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É sexta – feira Lana! Nem acredito já tenho tantos planos farei esses três dias serem
inesquecíveis! – Savanna dizia toda empolgada enquanto eu dirigia de volta para
Bolsover e tentava acompanhar o que a louca falava.
- É Sav só mais uma semana de aula, esse ano passou rápido.
- Repito nem acredito! Mas vem cá já tem planos pro final de semana? Não quero te
ver trancada naquela casa, já não bastam todos esses anos, estamos na faculdade o
nosso tempo livre é só pra se divertir. – Ela jogou a cabeça pra fora da janela e ficou
cantarolando enquanto o vento surrava o rosto dela me fazendo rir. Savanna sempre
foi assim, nunca entendi como nos tornamos amigas, eu tímida e ela sempre causando
por todos os lados. Não tive tempo de responder a sua pergunta, pois tínhamos
acabado de chegar em Bolsover e ela queria que a deixasse na pousada de seus pais
que era logo na entrada da cidade.
- Te ligo daqui algumas horas, espero que não recuse meu convite como sempre.
Sorri como resposta e assim que ela desceu parti rumo a minha casa. Bastou chegar à
rua de casa pra tristeza bater. Joe não estaria em casa disso eu tinha certeza, meu pai
sempre dava um jeito de sair quando avisavam que voltaria no final de semana, e
quando ele estava agíamos como estranhos e aquilo acabava comigo.
Acontece que já faz 18 anos que eu vivia assim. Já passou da hora de reverter a
situação, se meu pai não me aceitava não tinha porque continuar com aquele
sofrimento besta toda vez que chegava em casa. Estacionei o carro em cima da grama
do jardim, eu estava decidida eu iria mudar e seria hoje. Empurrei as portas da mansão
as fazendo entrar em atrito com as paredes e o eco soar pela sala gigante. É depois
dessa nem precisei dizer que havia chegado.
Subi as escadas correndo e contando os segundos que eu levava pra chegar ao
segundo andar, era uma mania que eu tinha desde pequena e me desafiava toda vez a
bater meu recorde.
- MERDA 18 SEGUNDOS! – Gritei comigo mesma ao lembrar que o mais rápido que eu
tinha conseguido era 15 segundos.
- Mas que susto menina! Um dia você vai acabar tropeçando nessa escada de tanto
que corre.
- Diva que saudades – Nem esperei com que ela se livrasse das toalhas que estava
segurando e já fui dando um abraço que ela mesma já havia apelidado de “abraço de
sucuri”. Diva era a empregada mais velha de casa, estava ali desde que nasci então
meu carinho por ela vem de longa data.
Ela se recompôs me jogando um olhar de reprovação, mas logo desfez aquela cara e
pronto eu já sabia o que ela ia dizer.
- Chega de gracinhas Lana – Pronunciei junto com ela a fazendo rir.
Diva desceu as escadas ainda arrumando os cabelos enquanto eu segui pro meu
quarto indo direto para o closet pensar no que vestiria hoje à noite. Nunca havia saído
com Savanna aqui em Bolsover pra falar a verdade as poucas vezes que decidi sair com
Savfoi nas festinhas da faculdade, vasculhei todo o território do meu closet mas era
como procurar uma agulha no palheiro. Olhei pra minha cama e vi o celular, resolvi
ligar pra ela, aliás, era muito mais fácil escolher roupa quando se sabe pra onde está
indo.
- Lana já está com saudades? – Riu histérica me fazendo tirar o celular do ouvido por
alguns instantes.
- Você não imagina o quanto – zombei – Ei pra onde vamos essa noite? Tô enjoada das
minhas roupas e caso de tempo vou as compras.
- O QUE? ALANA ORION FINALMENTE RESOLVER SAIR DA TOCA? AI MEUS DEUS! – ela
disse com a voz mais dramática do mundo - Lana é simples, use uma roupa sem muitas
frescuras não é nenhum evento importante, apenas valorize esse seu corpo e não vai
se arrepender.
- Savanna pra onde vamos? – perguntei sem dar ouvidos ao que ela tinha acabado de
me falar.
- É surpresa, tenho que desligar minha mãe ta me fazendo de servente aqui. Te busco
as 21:30.
Vadia, desligou na minha cara e claro se eu não sabia o que vestir antes, depois dessa
eu sabia menos ainda! Até pensei em desistir, mas quando passei pelo corredor e
avistei ao fim aquelas duas portas de madeira onde ficava o escritório de Joe, eu
afastei qualquer pensamento que me fizesse desistir daquela noite, eu iria curtir, era
isso mesmo seja lá onde for que a doida da Savanna quisesse me levar, eu iria
aproveitar.
Como eu estava cansada por ter dirigido durante duas horas e ansiosa com a noite
resolvi dormir no restante da tarde, só acordei faltando uma hora pra Savanna passar
aqui, o que foi uma péssima ideia pois eu ainda não tinha decidido o que vestir. Foi
uma batalha contra o tempo e contra o espelho mas consegui um look “sem muitas
frescuras”. Desci pra sala e Savanna tinha acabado de passar pela porta.
- Rápido! Se dermos sorte ainda pegamos o primeiro round. – disse ela assim que me
viu já voltando a por os pés pra fora.
Então era isso? Savanna me levaria pra ver uma luta? Ah pelo amor de Deus não
acredito que estava saindo de casa pra isso.
Não disse nada, apenas fiquei observando o movimento pela janela até que o carro
começou a deixar as luzes da cidade e eu não pude deixar de perguntar.
- Sav pra onde estamos indo? – disse impaciente
- Relaxa Lana estamos na divisa da cidade, se prepara porque chegamos – ela disse
fitando o que ia surgindo a frente, já dava pra ouvir a música alta tocar e aquilo não
parecia nem um pouco com uma luta.
- Mas onde eles vão lutar? – perguntei procurando por algum palco.
- Lana acorda! A única luta aqui é contra o velocímetro! Bem vinda a maior temporada
de rachas – ela disse batendo a porta do carro e se aproximando da galera como se
tivesse chegado ao paraíso.
Show! Nunca tinha visto aquilo, era tudo diferente pra mim, era contagiante o som era
bem alto e o pessoal com quem estávamos enturmando pareciam ser gente boa, eu
estava bem perdida confesso, não sabia se parava pra observar aqueles carros todos
equipados ou cumprimentava aquelas pessoas que não paravam de surgir, coisa de
Savanna!
Um carinha que nos acompanhava desde que tínhamos chegados que se eu não me
engano se chamava Ruy começou a me explicar o que aconteceria hoje, aposto que
minha cara de ‘sos alguém me explica isso aqui’ era bem visível.
- Bom hoje os primeiros a correr vão fazer a arrancada, o que é bem legal também mas
eu prefiro ver ponto a ponto. – Ele disse me apontado uma linha onde alguns carros já
estavam se posicionando.
- Ponto a ponto? – perguntei querendo entender mais sobre o assunto, pô aquilo era
de despertar a curiosidade de qualquer um.
- É uma corrida diferente, só os mais experientes tem competência de fazer o trajeto
todo, diferente da arrancada que é apenas linha reta, no ponto a ponto tem curvas e o
objetivo é voltar pro ponto de partida.
Já estava começando a entender, mas o que ele quis dizer sobre “só os mais
experientes”? Velhos também corriam?
- E do ponto a ponto, quantos anos tem o mais velho? – tive que perguntar.
- 24 ou 25 não me lembro – ele disse me olhando confuso.
Ruy era um pouco mais alto que eu, seus cabelos tinham um tom de cobre quase
ruivo, ele parecia ter estilo pelas roupas que estava vestindo, que por ser um menino
me espantou ver tamanha combinação com os trajes.
- Lana! Lana!! Vem vai começar. – disse a doida da Savanna pegando no meu braço e
me arrastando pela multidão até chegarmos em um lugar mais perto da pista. O
barulho do motor dos carros era ensurdecedor mas não demorou muito pra eles irem
pra longe. Aquilo era demais. Tive vontade de procurar por Ruy pois perguntava a toda
hora e Savanna não dizia nada com nada, quando pensei em sair ela me puxou pelo
braço dizendo que eu iria perder o melhor da noite.
Todo mundo olhava pra direita fiz o mesmo e avistei 5 carros chegando, eles pareciam
bem mais potentes que os anteriores e eram muito mais bonitos. Deveria ser a hora do
ponto a ponto que o Ruy tinha falado. Esse “round” como Savanna se reveria era bem
diferente, um cara no microfone anunciava o nome dos pilotos.
- Ele sempre começa da esquerda pra direita com os nomes. – Savanna disse me
deixando atenta.
- Ponta 1, Ben Mekhi – pude ouvir várias pessoas gritando, o que me deixava concluir
que o cara era bom. Chaz Somers, Will Sanz, Ryan Butler. Ponta 2, Justin Bieber – e
assim como o primeiro corredor o último fez com que o publico se levantasse.
Antes de começar pude ver uma garota indo pro meio da pista com trajes que ao me
ver me faria a julgar de oferecida. Ela apontou um revolver pra cima e atirou, era o
sinal de inicio e eu mal pude ver quem largou na frente.
- Vai Somers! – Savanna gritava como se o cara pudesse ouvir o que ela estava falando.
Não sei porque estava sentindo que o corredor da ponta 2 ganharia, o carro dele era
impressionante e aquela cor azul chumbo deixava um tom de suspense sobre quem
estava lá dentro, fiquei curiosa pra saber como era o dono e mantive minha torcida em
segredo a ele.
Não demorou muito e os carros estavam de volta, dessa vez mais a frente só havia dois
carros, meus olhos não conseguiam distinguir primeiro e segundo quando retornaram,
só puder saber quem era o vencedor depois que o cara que anunciou os nomes gritou
revelou o vencedor.
- JUUUUUUUUUUUUUSTIN! POR 0,3 MILESSIMOS A MCLAREN FICA PRA TRAZ!
Ual se eu tivesse apostado teria ganhado, pensei comigo antes da Savanna me puxar
pela blusa me levando até os competidores.
- Chaz terceiro denovo? Poxa quarta vez seguida – Savanna era mesmo uma chata ri
comigo, e continuei cumprindo meu papel de vela até que ouvi alguém conversar atrás
de mim e me virei descaradamente pra ver quem era e acabei descobrindo o
vencedor.
- É Bieber sua sorte ta virada, se eu não tivesse errado a marcha...
- Até que pra um humorista você serve Mekhi, sempre querendo justificar suas falhas.
Você falhou pela terceira vez no mês e advinha pra quem? – o tal do Bieber disse rindo
se virando e me pegando prestando atenção na cara dura, ele apenas me olhou e
ergueu a cabeça na forma de um comprimento. Eu sorri de leve e voltei a prestar
atenção no que Savanna dizia pro Chaz.
- Ok Savanna, se acha que é fácil pega a merda do carro e corre!
- Chaz, calma. Não quis te cobrar mas é que... Amanhã, amanhã você vai na festa? –
disse ela mudando de assunto.
- Claro que eu vou, e você que não pense em me encher com essa história de novo.
Eu realmente não tinha mais nada pra fazer ali, pelo o que eu percebi a corrida já tinha
terminado e a comemoração seria amanhã, ou melhor, hoje daqui algumas horas. O
local já estava ficando vazio e Savanna não largava aquele Chaz, eu queria ir embora
não via mais Ruy por lá e estava ficando um tédio ficar sentada naquela pedra.
- Oi – uma voz masculina interrompeu meus pensamentos.
Me virei e pronto! Sério que aquela cara que tinha ganhado a corrida estava falando
comigo?
- Oi – disse meio perdida.
- Não quero atrapalhar mas acho que ficar sentada em cima de um formigueiro não é
uma boa ideia. – ele quase não conseguia segurar a vontade de rir.
Ótimo, era tudo o que eu precisava sentar em um formigueiro. Me levantei depressa
me afastando daquilo e por sorte só precisei passar a mão pra tirar algumas formigas.
E me dei conta que o palhaço me olhava como se eu não batesse bem das ideias, afinal
motivos eu já tinha dado não é? Primeiro fico prestando atenção na conversa alheia e
depois me sento em um formigueiro. Lindo Alana, noite perfeita!
- Obrigada por avisar – disse sendo grossa, a situação podia até ser engraçada mas fala
sério!
- Ei! – ele disse chamando minha atenção – Da próxima vez vê onde vai sentando não é
todo dia que eu apareço pra alertar.
Ri debochando do que tinha ouvido e sai indo em direção ao carro da Savanna e logo
depois pude ver o carro do “vencedor convencido” passando. Savanna só demorou um
pouco o que me deu tempo de sobra pra contar quantas estrelas tinha no céu.
Quando chegamos em casa mal vimos por onde andávamos eu tava caindo de sono e
Savtava até pior que eu, mas me lembro que antes de apagarmos perguntei algo a ela
- Sav você conhece o tal do Bieber?
- É amigo do Chaz. Ele é irresistível eu sei todas sabem, mas se eu fosse você não
fantasiaria nada sobre ele, aquele ali pode ter todas a disposição mas ao que parece
ele é difícil, faz o tipo que não gosta de figurinha repetida sabe? – ela bocejou – Mas se
tiver afim fique a vontade.
Na verdade eu não estava afim de nada, ou até podia pensar que estava mas naquele
momento eu não raciocinava mais nada, só sei que acordamos jogadas sobre o tapete
da sala com minha cachorra Prada fazendo cama sobre meus cabelos.

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Noite de rachas traz novas experiências para Lana

  • 1. É sexta – feira Lana! Nem acredito já tenho tantos planos farei esses três dias serem inesquecíveis! – Savanna dizia toda empolgada enquanto eu dirigia de volta para Bolsover e tentava acompanhar o que a louca falava. - É Sav só mais uma semana de aula, esse ano passou rápido. - Repito nem acredito! Mas vem cá já tem planos pro final de semana? Não quero te ver trancada naquela casa, já não bastam todos esses anos, estamos na faculdade o nosso tempo livre é só pra se divertir. – Ela jogou a cabeça pra fora da janela e ficou cantarolando enquanto o vento surrava o rosto dela me fazendo rir. Savanna sempre foi assim, nunca entendi como nos tornamos amigas, eu tímida e ela sempre causando por todos os lados. Não tive tempo de responder a sua pergunta, pois tínhamos acabado de chegar em Bolsover e ela queria que a deixasse na pousada de seus pais que era logo na entrada da cidade. - Te ligo daqui algumas horas, espero que não recuse meu convite como sempre. Sorri como resposta e assim que ela desceu parti rumo a minha casa. Bastou chegar à rua de casa pra tristeza bater. Joe não estaria em casa disso eu tinha certeza, meu pai sempre dava um jeito de sair quando avisavam que voltaria no final de semana, e quando ele estava agíamos como estranhos e aquilo acabava comigo. Acontece que já faz 18 anos que eu vivia assim. Já passou da hora de reverter a situação, se meu pai não me aceitava não tinha porque continuar com aquele sofrimento besta toda vez que chegava em casa. Estacionei o carro em cima da grama do jardim, eu estava decidida eu iria mudar e seria hoje. Empurrei as portas da mansão as fazendo entrar em atrito com as paredes e o eco soar pela sala gigante. É depois dessa nem precisei dizer que havia chegado. Subi as escadas correndo e contando os segundos que eu levava pra chegar ao segundo andar, era uma mania que eu tinha desde pequena e me desafiava toda vez a bater meu recorde. - MERDA 18 SEGUNDOS! – Gritei comigo mesma ao lembrar que o mais rápido que eu tinha conseguido era 15 segundos. - Mas que susto menina! Um dia você vai acabar tropeçando nessa escada de tanto que corre. - Diva que saudades – Nem esperei com que ela se livrasse das toalhas que estava segurando e já fui dando um abraço que ela mesma já havia apelidado de “abraço de sucuri”. Diva era a empregada mais velha de casa, estava ali desde que nasci então meu carinho por ela vem de longa data.
  • 2. Ela se recompôs me jogando um olhar de reprovação, mas logo desfez aquela cara e pronto eu já sabia o que ela ia dizer. - Chega de gracinhas Lana – Pronunciei junto com ela a fazendo rir. Diva desceu as escadas ainda arrumando os cabelos enquanto eu segui pro meu quarto indo direto para o closet pensar no que vestiria hoje à noite. Nunca havia saído com Savanna aqui em Bolsover pra falar a verdade as poucas vezes que decidi sair com Savfoi nas festinhas da faculdade, vasculhei todo o território do meu closet mas era como procurar uma agulha no palheiro. Olhei pra minha cama e vi o celular, resolvi ligar pra ela, aliás, era muito mais fácil escolher roupa quando se sabe pra onde está indo. - Lana já está com saudades? – Riu histérica me fazendo tirar o celular do ouvido por alguns instantes. - Você não imagina o quanto – zombei – Ei pra onde vamos essa noite? Tô enjoada das minhas roupas e caso de tempo vou as compras. - O QUE? ALANA ORION FINALMENTE RESOLVER SAIR DA TOCA? AI MEUS DEUS! – ela disse com a voz mais dramática do mundo - Lana é simples, use uma roupa sem muitas frescuras não é nenhum evento importante, apenas valorize esse seu corpo e não vai se arrepender. - Savanna pra onde vamos? – perguntei sem dar ouvidos ao que ela tinha acabado de me falar. - É surpresa, tenho que desligar minha mãe ta me fazendo de servente aqui. Te busco as 21:30. Vadia, desligou na minha cara e claro se eu não sabia o que vestir antes, depois dessa eu sabia menos ainda! Até pensei em desistir, mas quando passei pelo corredor e avistei ao fim aquelas duas portas de madeira onde ficava o escritório de Joe, eu afastei qualquer pensamento que me fizesse desistir daquela noite, eu iria curtir, era isso mesmo seja lá onde for que a doida da Savanna quisesse me levar, eu iria aproveitar. Como eu estava cansada por ter dirigido durante duas horas e ansiosa com a noite resolvi dormir no restante da tarde, só acordei faltando uma hora pra Savanna passar aqui, o que foi uma péssima ideia pois eu ainda não tinha decidido o que vestir. Foi uma batalha contra o tempo e contra o espelho mas consegui um look “sem muitas frescuras”. Desci pra sala e Savanna tinha acabado de passar pela porta. - Rápido! Se dermos sorte ainda pegamos o primeiro round. – disse ela assim que me viu já voltando a por os pés pra fora.
  • 3. Então era isso? Savanna me levaria pra ver uma luta? Ah pelo amor de Deus não acredito que estava saindo de casa pra isso. Não disse nada, apenas fiquei observando o movimento pela janela até que o carro começou a deixar as luzes da cidade e eu não pude deixar de perguntar. - Sav pra onde estamos indo? – disse impaciente - Relaxa Lana estamos na divisa da cidade, se prepara porque chegamos – ela disse fitando o que ia surgindo a frente, já dava pra ouvir a música alta tocar e aquilo não parecia nem um pouco com uma luta. - Mas onde eles vão lutar? – perguntei procurando por algum palco. - Lana acorda! A única luta aqui é contra o velocímetro! Bem vinda a maior temporada de rachas – ela disse batendo a porta do carro e se aproximando da galera como se tivesse chegado ao paraíso. Show! Nunca tinha visto aquilo, era tudo diferente pra mim, era contagiante o som era bem alto e o pessoal com quem estávamos enturmando pareciam ser gente boa, eu estava bem perdida confesso, não sabia se parava pra observar aqueles carros todos equipados ou cumprimentava aquelas pessoas que não paravam de surgir, coisa de Savanna! Um carinha que nos acompanhava desde que tínhamos chegados que se eu não me engano se chamava Ruy começou a me explicar o que aconteceria hoje, aposto que minha cara de ‘sos alguém me explica isso aqui’ era bem visível. - Bom hoje os primeiros a correr vão fazer a arrancada, o que é bem legal também mas eu prefiro ver ponto a ponto. – Ele disse me apontado uma linha onde alguns carros já estavam se posicionando. - Ponto a ponto? – perguntei querendo entender mais sobre o assunto, pô aquilo era de despertar a curiosidade de qualquer um. - É uma corrida diferente, só os mais experientes tem competência de fazer o trajeto todo, diferente da arrancada que é apenas linha reta, no ponto a ponto tem curvas e o objetivo é voltar pro ponto de partida. Já estava começando a entender, mas o que ele quis dizer sobre “só os mais experientes”? Velhos também corriam? - E do ponto a ponto, quantos anos tem o mais velho? – tive que perguntar. - 24 ou 25 não me lembro – ele disse me olhando confuso.
  • 4. Ruy era um pouco mais alto que eu, seus cabelos tinham um tom de cobre quase ruivo, ele parecia ter estilo pelas roupas que estava vestindo, que por ser um menino me espantou ver tamanha combinação com os trajes. - Lana! Lana!! Vem vai começar. – disse a doida da Savanna pegando no meu braço e me arrastando pela multidão até chegarmos em um lugar mais perto da pista. O barulho do motor dos carros era ensurdecedor mas não demorou muito pra eles irem pra longe. Aquilo era demais. Tive vontade de procurar por Ruy pois perguntava a toda hora e Savanna não dizia nada com nada, quando pensei em sair ela me puxou pelo braço dizendo que eu iria perder o melhor da noite. Todo mundo olhava pra direita fiz o mesmo e avistei 5 carros chegando, eles pareciam bem mais potentes que os anteriores e eram muito mais bonitos. Deveria ser a hora do ponto a ponto que o Ruy tinha falado. Esse “round” como Savanna se reveria era bem diferente, um cara no microfone anunciava o nome dos pilotos. - Ele sempre começa da esquerda pra direita com os nomes. – Savanna disse me deixando atenta. - Ponta 1, Ben Mekhi – pude ouvir várias pessoas gritando, o que me deixava concluir que o cara era bom. Chaz Somers, Will Sanz, Ryan Butler. Ponta 2, Justin Bieber – e assim como o primeiro corredor o último fez com que o publico se levantasse. Antes de começar pude ver uma garota indo pro meio da pista com trajes que ao me ver me faria a julgar de oferecida. Ela apontou um revolver pra cima e atirou, era o sinal de inicio e eu mal pude ver quem largou na frente. - Vai Somers! – Savanna gritava como se o cara pudesse ouvir o que ela estava falando. Não sei porque estava sentindo que o corredor da ponta 2 ganharia, o carro dele era impressionante e aquela cor azul chumbo deixava um tom de suspense sobre quem estava lá dentro, fiquei curiosa pra saber como era o dono e mantive minha torcida em segredo a ele. Não demorou muito e os carros estavam de volta, dessa vez mais a frente só havia dois carros, meus olhos não conseguiam distinguir primeiro e segundo quando retornaram, só puder saber quem era o vencedor depois que o cara que anunciou os nomes gritou revelou o vencedor. - JUUUUUUUUUUUUUSTIN! POR 0,3 MILESSIMOS A MCLAREN FICA PRA TRAZ! Ual se eu tivesse apostado teria ganhado, pensei comigo antes da Savanna me puxar pela blusa me levando até os competidores. - Chaz terceiro denovo? Poxa quarta vez seguida – Savanna era mesmo uma chata ri comigo, e continuei cumprindo meu papel de vela até que ouvi alguém conversar atrás
  • 5. de mim e me virei descaradamente pra ver quem era e acabei descobrindo o vencedor. - É Bieber sua sorte ta virada, se eu não tivesse errado a marcha... - Até que pra um humorista você serve Mekhi, sempre querendo justificar suas falhas. Você falhou pela terceira vez no mês e advinha pra quem? – o tal do Bieber disse rindo se virando e me pegando prestando atenção na cara dura, ele apenas me olhou e ergueu a cabeça na forma de um comprimento. Eu sorri de leve e voltei a prestar atenção no que Savanna dizia pro Chaz. - Ok Savanna, se acha que é fácil pega a merda do carro e corre! - Chaz, calma. Não quis te cobrar mas é que... Amanhã, amanhã você vai na festa? – disse ela mudando de assunto. - Claro que eu vou, e você que não pense em me encher com essa história de novo. Eu realmente não tinha mais nada pra fazer ali, pelo o que eu percebi a corrida já tinha terminado e a comemoração seria amanhã, ou melhor, hoje daqui algumas horas. O local já estava ficando vazio e Savanna não largava aquele Chaz, eu queria ir embora não via mais Ruy por lá e estava ficando um tédio ficar sentada naquela pedra. - Oi – uma voz masculina interrompeu meus pensamentos. Me virei e pronto! Sério que aquela cara que tinha ganhado a corrida estava falando comigo? - Oi – disse meio perdida. - Não quero atrapalhar mas acho que ficar sentada em cima de um formigueiro não é uma boa ideia. – ele quase não conseguia segurar a vontade de rir. Ótimo, era tudo o que eu precisava sentar em um formigueiro. Me levantei depressa me afastando daquilo e por sorte só precisei passar a mão pra tirar algumas formigas. E me dei conta que o palhaço me olhava como se eu não batesse bem das ideias, afinal motivos eu já tinha dado não é? Primeiro fico prestando atenção na conversa alheia e depois me sento em um formigueiro. Lindo Alana, noite perfeita! - Obrigada por avisar – disse sendo grossa, a situação podia até ser engraçada mas fala sério! - Ei! – ele disse chamando minha atenção – Da próxima vez vê onde vai sentando não é todo dia que eu apareço pra alertar.
  • 6. Ri debochando do que tinha ouvido e sai indo em direção ao carro da Savanna e logo depois pude ver o carro do “vencedor convencido” passando. Savanna só demorou um pouco o que me deu tempo de sobra pra contar quantas estrelas tinha no céu. Quando chegamos em casa mal vimos por onde andávamos eu tava caindo de sono e Savtava até pior que eu, mas me lembro que antes de apagarmos perguntei algo a ela - Sav você conhece o tal do Bieber? - É amigo do Chaz. Ele é irresistível eu sei todas sabem, mas se eu fosse você não fantasiaria nada sobre ele, aquele ali pode ter todas a disposição mas ao que parece ele é difícil, faz o tipo que não gosta de figurinha repetida sabe? – ela bocejou – Mas se tiver afim fique a vontade. Na verdade eu não estava afim de nada, ou até podia pensar que estava mas naquele momento eu não raciocinava mais nada, só sei que acordamos jogadas sobre o tapete da sala com minha cachorra Prada fazendo cama sobre meus cabelos.