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AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an 18 outubro_2016.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 594 – ANO XIII Nº 13 – 18 de outubro de 2016
CONTROLAR O SISTEMA FINANCEIRO
PARA EVITAR A DÉBÂCLE ECONÔMICA NO BRASIL
Fernando Alcoforado
O Dr. Alcoforado, neste artigo, contraria a
estratégia atual do governo que foca na
redução de gastos públicos. Quem estaria
com a razão?
Leiam o que ele diz:
Qualquer pessoa entendida em economia
sabe que em um quadro de estagnação
econômica que afeta o Brasil no momento, o
crescimento econômico só se realiza desde
que o governo eleve seus gastos para
compensar a queda do consumo e do
investimento. Quem formulou este
ensinamento foi o grande economista John
Maynard Keynes em meados do século XX. A
tese defendida pelo governo de que precisa
primeiro reduzir o gasto do governo para
depois promover o crescimento econômico é
totalmente irracional sob a ótica Keynesiana.
Além disso, faz chantagem com a população
ao afirmar que a alternativa é o corte de
gastos do governo ou o aumento de
impostos. Trata-se de um fato lamentável o
governo Michel Temer pretender solucionar a
crise econômica do Brasil que se agrava a
cada dia com a adoção do ajuste fiscal que
reduz o gasto público e tende a aprofundar o
processo de estagnação econômica do País.
Para combater a estagnação econômica, o
governo federal deveria: 1) elevar o gasto
público renegociando com o sistema
financeiro a redução dos encargos com o
pagamento dos juros da dívida pública
visando seu alongamento no tempo; 2) reduzir
drasticamente as taxas de juros Selic e
aquelas praticadas pelos bancos para
incentivar o investimento privado; 3) incentivar
a atividade produtiva para combater a inflação
e, quando não for possível, promover a
importação de produtos para baixar os preços
internamente; e, 4) incentivar as exportações
para promover o crescimento econômico
instituindo o câmbio fixo em substituição ao
câmbio flutuante.
Todo este conjunto de medidas só terá êxito
se houver, entre outras medidas, o efetivo
controle pelo governo dos movimentos de
capital no Brasil cuja liberalização aconteceu
desde 1990 durante o governo Fernando
Collor quando foi introduzido o modelo
neoliberal na economia brasileira. A
liberalização do fluxo de capitais na economia
brasileira está no cerne da grave crise que
afeta o Brasil no momento. Encarado como
dogma pelos adoradores do deus-mercado, o
livre fluxo de capitais compõe o tripé da
política macroeconômica neoliberal adotada
no Brasil junto com os juros estratosféricos e
o elevado superávit primário. Através deste
mecanismo, o Brasil foi colonizado e se
transformou em uma máquina de
transferência de riqueza do setor produtivo
para a oligarquia financeira nacional e
internacional como vem acontecendo desde a
década de 1990.
Pode-se afirmar que a livre de circulação de
capitais é o nó que une o crescimento
2. desmesurado da dívida pública, a expansão
vertiginosa das taxas de juros e a
transferência da riqueza nacional com o
superávit primário no Brasil. Pressionado pela
brutal dívida pública que alcança R$ 4,5
trilhões, o governo brasileiro é forçado a
manter os juros extremamente elevados
(14,5% ao ano) para atrair novos capitais que
permitam o precário funcionamento da
economia. Ao mesmo tempo, ela ajuda a
entender a existência do superávit primário
que tem como principal objetivo assegurar o
pagamento dos juros aos credores da dívida
pública. Este arrocho fiscal é exigido pelos
credores para dar tranquilidade ao deus-
mercado e para atrair novos capitais externos.
O resultado deste modelo nefasto é
conhecido pelos brasileiros: a economia fica
estagnada, o desemprego bate recorde, a
renda despenca e o Estado tem fragilizada a
sua capacidade de investimentos na
infraestrutura econômica e social. Na outra
ponta, o dinheiro flui livremente para os ricos
banqueiros.
Esse mecanismo, tão idolatrado pelos
neoliberais, ainda tem outros efeitos
perversos. Faz com que o risco de abruptas
crises cambiais se torne permanente, já que a
qualquer momento os investidores externos
podem deixar o país – e este perigo é
instantâneo, on-line. Esta ameaça reforça
ainda mais o poder do capital financeiro, que
a usa como forma de chantagem contra o
governo brasileiro. O Estado brasileiro vira
refém, sendo forçado a fazer sempre mais
concessões – reformas liberalizantes,
autonomia do BC, etc. como veem ocorrendo
no Brasil desde a década de 1990. O modelo
econômico neoliberal que impera no Brasil,
ancorado no superávit primário, na meta de
inflação e no câmbio flutuante, restringe o raio
de manobra das políticas domésticas voltadas
para o desenvolvimento do País. É este
mecanismo que precisa ser barrado para
evitar um futuro catastrófico para o Brasil.
Outro efeito pernicioso do livre fluxo de capital
diz respeito ao incentivo às atividades ilícitas.
Aproveitando-se da liberalização financeira,
da ausência de regulamentação e controle,
grande parte das atividades ilegais que
degradam o planeta, como a corrupção, o
tráfico de drogas, armas, e órgãos do corpo
humano e o crime organizado, encontram o
ambiente ideal para a sua valorização e
legalização. Um fato é evidente: vivemos sob
a ditadura das finanças. A fração hegemônica
do capital, a oligarquia financeira, manda e
desmanda no Brasil e no mundo, manipula
governos, arruína as economias nacionais e
legaliza operações ilícitas. A movimentação
financeira é frenética, sem qualquer controle.
A ditadura das finanças reina absoluta. A
oligarquia financeira torna-se a fração
hegemônica da burguesia.
Diante do risco de ter que se submeterem à
ditadura do capital financeiro, várias nações
passaram a procurar caminhos alternativos.
Os chamados “países em desenvolvimento”
da Ásia, após o vendaval financeiro e cambial
de 1997, buscaram superar sua
vulnerabilidade externa. Através de diversos
mecanismos, muitos países voltaram a adotar
medidas para disciplinar a entrada e a saída
de capitais. No geral, eles hoje obtêm maior
sucesso econômico e maior estabilidade do
que os que aplicam o modelo neoliberal como
o Brasil. Este é o caso da China, onde as
transações de capitais dependem de
autorização do Estado, as operações
financeiras com o exterior, de entrada ou de
saída, são autorizadas pelo governo. Outro
exemplo é o da Índia, onde predomina o uso
de restrições de natureza quantitativa e
administrativa às transações de capitais.
China e Índia, que nunca abandonaram o
controle sobre os capitais, são hoje sinônimos
de crescimento econômico continuado.
Diferentemente da China e da Índia, o Brasil é
um país altamente vulnerável. Para manter o
frágil funcionamento da economia, o governo
brasileiro depende do ingresso anual de
capitais do mercado externo ampliando sua
dependência. Essa situação de dependência,
uma triste marca da história nacional, chegou
às raias do absurdo durante o governo FHC
que escancarou a orgia financeira no Brasil.
Os governos de Lula e de Dilma Rousseff
mantiveram intacta esta dependência do
Brasil dela acarretando taxas reais de juros
extremamente elevadas que prejudicam o
setor produtivo nacional, o superávit fiscal
continua extremamente elevado que
beneficiam os credores da dívida pública e o
livre fluxo de capitais que continua a gerar
3. alegria aos banqueiros. Esta situação é
mantida, também, pelo governo Michel Temer
com sua política econômica recessiva que
ameaça levar o Brasil à bancarrota.
É importante observar que a entrada de
capital estrangeiro acarreta inúmeros
malefícios colaterais. Um deles é a
valorização cambial que prejudica a
competitividade dos exportadores nacionais.
É exatamente esta preocupação que fez com
que a China adotasse uma cautelosa gestão
cambial optando pelo câmbio fixo ao invés do
câmbio flutuante em vigor no Brasil. Diante
dos males proporcionados pela liberalização
do fluxo de capitais, torna-se uma exigência o
controle de capitais que pode ser realizado
com a tributação sobre a entrada de capital
estrangeiro. Pode também limitar a
volatilidade dos fluxos exigindo que
determinada porcentagem do investimento
estrangeiro fique retida em reserva por
determinado número de dias junto ao Banco
Central. Este tipo de controle, denominado
política “lock-in”, evita a saída repentina de
capital.
Pode-se afirmar que o controle de capitais
pode ser peça importante para uma estratégia
de crescimento e desenvolvimento econômico
sustentado, principalmente em economias
marcadas pela instabilidade macroeconômica
como a do Brasil. Tais controles selecionam
os fluxos de capital, confinando os capitais
especulativos a volumes administráveis e
isolando a economia, em algum grau, dos
choques externos. Assim, os controles de
capitais atuam no sentido de reduzir a
volatilidade das taxas de câmbio e de juros,
ajudando a estimular as decisões de
investimento na economia.
NOVA OBRA LITERÁRIA DO AMAURI,
O VON STEISLOFF
Assim, assina os seus livros, o colega Amauri Rodrigues (UFRRJ/ENA-1957). Leio sempre
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.
O QUE ACONTECERIA NO BRASIL?
China aprova Lei que dá Pena de Morte para Políticos Corruptos.
O Tribunal Popular Supremo da China e os
Promotores Estaduais aprovaram uma lei que
dá Pena de Morte para os líderes corruptos
que paguem ou recebam subornos superiores
à de US$463.000 Dólares. Já para valores
inferiores as sanções serão outras.
Esta medida passou a ter efeitos a partir da
data da sua publicação, em Junho de 2016. E
faz parte de uma revisão do Código Penal de
2015, onde os valores exatos não eram
estipulados para justificar ou não a aplicação
da pena de morte.
Mas se os acusados confessarem os crimes
ou devolver o dinheiro desviado, a pena de
morte será suspensa, na verdade, isso
significa uma comutação à prisão perpétua, o
4. que é habitual para casos de corrupção no
país.
Além disso, os colegas ou subordinados
destes podem ser também julgados por
cumplicidade se não denunciar a corrupção
dos colegas próximos, mesmo se eles forem
parte de sua família. (Enviada por Odoaldo
Passos).
“FITOTELEPATIA”
Luiz Ferreira da Silva
Neste final de semana, a família comemorou,
em uma pousada em Japaratinga/Al, os 50
anos de nosso segundo rebento (Ana
Luiza).No ano anterior, fora do primogênito
(Luiz). Damos (Eu e Airma) muito valor a este
acontecimento, pois se ter um filho com 50
anos é uma dádiva; um objetivo alcançado.
Mas quero registrar outro acontecido. É sobre
os belos coqueirais da região. Da minha rede,
depois do café da manhã, me chamou a
atenção esses coqueiros de uns 30 metros
com uma copa de verde escuro e muitos
cachos de coco nos seus mais de 80 anos,
bem próximos ao belíssimo mar de
Japaratinga.
Não me contive, saí do meu conforto e fui até
lá e lhe fiz algumas perguntas respondidas
prontamente:
1. Eu resisto aos ventos e chuvas e não
CAIO, pois como não disponho de pivotante
emito um entrelaçado de raízes suberosas por
uma área muito grande. Também não
produzo galhos para não pesar o meu tronco
relativamente pouco espesso. A minha copa é
em forma de “X” com uma distribuição
epicêntrica que facilita o equilíbrio.
2. Continuo produzindo cachos porque
disponho minhas folhas de modo a que todas
elas recebam igual energia vinda do sol no
processo de maximizar o CHO.
3. Não tenho doenças e nem os insetos me
atacam pelo auxílio que recebo do vento
salitrado do mar que funciona como
inseticidas e fungicidas naturais.
4. As minhas folhas para baixo servem
também para segurar os cachos pesados. Os
ignorantes das cidades podam e os frutos
caem.
Agradeci a aula e retornei à minha
insignificância, usufruindo do conforto da
rede.
PENSAMENTOS DE RUBEM ALVES
“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da
música não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais
gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos
que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela
mesma me pediria que lhe ensinasse o
mistério daquelas bolinhas pretas escritas
sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas
e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A
experiência da beleza tem de vir antes....”
“A celebração de mais um ano de vida é a
celebração de um desfazer, um tempo que
deixou de ser, não mais existe. Fósforo que
foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a
profunda sabedoria do ritual de soprar as
velas em festa de aniversário. Se uma vela
acesa é símbolo de vida, uma vez apagada
ela se torna símbolo de morte..”
5. A POESIA DA SEMANA
A MORTE NÃO É NADA
Santo Agostinho
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me deem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.
A PIADA DA SEMANA
O MENINO E A MENINA - CURIOSIDADES DIFERENTES .
O MENINO
Um menino pergunta para o seu pai "Papai,
quantos tipos de peitos existem?".
O pai, surpreso, responde "Bem, filho, há três
tipos de peitos:
- Aos vinte anos os peitos de uma mulher são
como melões, redondos e firmes.
- Dos trinta aos quarenta eles são como
pêras, ainda agradáveis mas um pouco
caídos.
- Depois dos cinqüenta, eles ficam como
cebolas".
- "Cebolas?".
- "Sim, você olha para eles e chora..."
REVANCHE - A MENINA
Uma menina pergunta para a sua mãe " Mãe,
quantos tipos de pênis existem?".
A mãe, surpresa, responde " Bem, filha, um
homem, passa por três fases.
- Aos vinte anos, o pênis de um homem é
duro e ereto como um carvalho.
- Dos trinta aos quarenta é como um
salgueiro, flexível mas seguro.
- Aos cinqüenta ele fica como uma árvore de
Natal."
- "Uma árvore de Natal?"
- "Sim, seca e com umas bolas penduradas
para decoração".
oOo
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