O documento discute as eleições municipais no Rio de Janeiro, onde Marcelo Crivella foi eleito prefeito com 34,71% dos votos totais, representando uma minoria. Também aborda a carreira do jurista e político Ruy Barbosa, considerado o maior brasileiro da história por seu papel na abolição da escravidão e na defesa da educação.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Análise das eleições municipais no Rio de Janeiro em 2016 e defesa da educação por Ruy Barbosa
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 597– ANO XIII Nº 16 – 09 de novembro de 2016
ECOS DAS ELEIÇÕES 2016
O Professo Nireu Cavalcanti com esse relato específico ao que aconteceu na Cidade
Maravilhosa, reflete a tantos outros casos idênticos por todo o território brasileiro.
Quadro das eleições no município do Rio de Janeiro – 2o
turno 2016
Colégio eleitoral = 4.898.045 eleitores aptos
Tipo Qualificação Votos % obtida
Candidato Marcelo Crivella 1.700.030 34,71
Candidato Marcelo Freixo 1.163.662 23,76
Ausência abstenção 1.314.951 26,85
Voto nulo 569.536 11,62
Voto branco 149.866 3,06
Total ................................................................ 4.898.045 100
Não entendo a razão de não ser apresentado
esse quadro com os votos dos candidatos no
conjunto da abstenção e dos votos nulos e
brancos? O eleitor tem o direito de conhecê-lo.
Pelo quadro verificamos que o candidato
eleito Marcelo Crivella representa apenas
34,71% dos eleitores do município do Rio de
Janeiro. Portanto, deveria ter a humildade de
saber que o seu pensamento, propostas e
postura política é minoria.
O mesmo deve entender o candidato Marcello
Freixo (23,76%), símbolo da dita “esquerda”,
que é representante de uma minoria, menor
do que a dos conservadores apoiadores do
Crivella.
Espero que a administração do prefeito eleito
cumpra com as promessas de campanha e
faça mais ainda pelo povo sofrido da cidade
do Rio de Janeiro.
BLOG DO MARCELO CÂMARA,
http://blogmcamara.blogspot.com.br/
Ele nos explica:
Já que não disponho de tempo e não me
fascina a participação em redes sociais,
durante anos fui incentivado a criar o meu
próprio sítio, onde pudesse publicar meus
artigos, meu pensamento e posições, minhas
críticas pontuais, diretas, circunstanciais, ao
invés de divulgá-los em espaços alheios.
Trata-se de um primeiro desenho gráfico,
prático e singelo, que irei aperfeiçoar,
enriquecer, tornando-o cada vez mais legível,
atraente e comunicativo.
No meu site profissional www.ilhaverde.net,
prossigo publicando textos mais temáticos e
gerais, relativos às minhas atividades como
2. Consultor Cultural, bem como artigos,
notícias, reportagens sobre temas e eventos
de meu interesse e dos quais participo nessa
condição.
Já no blog, pretendo editar textos
eminentemente jornalísticos, críticos,
circunstanciais, nas mais diversas áreas,
porém sempre sobre a nossa realidade
política, econômica e social, nas mais
variadas formas.
Agradeceria se fixasse o meu blog entre os
seus "Favoritos", ser distinguido em receber
sempre os seus comentários a cada
postagem dos meus textos. Aguardo a sua
honrosa visita.
Abraços do Marcelo Câmara
VIAGEM ESTELAR
Derval Magalhães e Selem Rachid Asmar se
foram antes do combinado. Ceplaqueanos,
respectivamente Jurista e Sociólogo,
prestaram seus serviços na região cacaueira
por várias décadas. Derval, também como
Assessor jurídico na CEPLAC - Amazônia.
É o time do tempo, imbatível. Dele, ninguém
escapa. Às famílias enlutadas, a solidariedade
do AN. e da Comunidade Ceplaqueana.
RUY BARBOSA, O MAIOR BRASILEIRO DA HISTÓRIA.
Fernando Alcoforado
Em 5 de novembro de 1849 nasceu Ruy
Barbosa em Salvador na Bahia. Ruy se
notabilizou como jurista, político, diplomata e
escritor. Ele foi um dos intelectuais mais
brilhantes do seu tempo, foi um dos
organizadores da República no Brasil e
coautor da Constituição da Primeira República
brasileira juntamente com Prudente de
Morais. A Segunda Conferência de Paz, em
1907, na Holanda foi o auge da carreira de
Ruy Barbosa quando ele se destacou com
sua atuação em defesa da igualdade entre os
países. Sua atuação nessa conferência lhe
rendeu o epíteto “O Águia de Haia”.Além de
sua imensa capacidade de jurista, Ruy se
destacava por sua inteligência privilegiada.
Ruy Barbosa demonstrou sua fertilidade
intelectual ao reunir pareceres jurídicos,
ensaios literários, artigos jornalísticos,
projetos legislativos, minutas de tratados
territoriais e discursos, como sua célebre
Oração aos Moços.Ruy Barbosa atuou na
defesa do federalismo, do abolicionismo e na
promoção dos direitos e garantias individuais.
Ele foi 4 vezes candidato à Presidência da
República, deputado, senador, ministro de
Estado e sucessor de Machado de Assis
como presidente da Academia Brasileira de
Letras entre 1908 e 1919.
Ruy Barbosa teve forte participação política
no parlamento brasileiro. Após a Proclamação
da República trabalhou na organização do
estado federativo brasileiro e, no Governo
Provisório de Deodoro da Fonseca, foi
ministro das finanças. Ruy Barbosa envolveu-
se com questões importantíssimas para a
organização da sociedade brasileira. Através
de sua biografia pode-se verificar o seu
envolvimento com a vida, com as lutas que os
homens estavam travando para que
mudanças políticas e sociais acontecessem
no Brasil no final do século XIX. Ruy Barbosa
se insere totalmente nas lutas pelo fim do
trabalho escravo, pela mudança do regime
monárquico para o republicano e pela
mudança de uma economia
hegemonicamente agrária para a organização
de uma indústria ainda embrionária. Ruy
Barbosa era um homem informado sobre a
dinâmica do mundo porque estava em
permanente contato com a Europa. Ele era
conhecedor da realidade brasileira.
Ruy Barbosa mostra-se favorável à sua
modernização. Seus olhos estavam sempre
voltados para a modernização das relações
sociais. A primeira reforma que Ruy Barbosa
defendeu foi a da eleição direta. Para Ruy
Barbosa o sufrágio universal deveria ser
acatado, porém pedia uma era de inteligência
e educação popular para que o país pudesse
alcançar esse ideal da democracia
representativa. O projeto estabelecia assim,
duas exigências para o eleitorado de que para
votar era preciso a pessoa saber ler e
escrever e possuir renda mínima de
quatrocentos mil réis de rendimento anual.
3. Esta renda mínima era necessária, segundo
Ruy, não pelo dinheiro em si, mas para que o
homem não precisando se sujeitar a
interesses alheios e influências estranhas,
esta renda garantiria certa independência do
eleitor. A falta de acesso à escola não poderia
ser desculpa para a soberania da ignorância,
era necessário que a escola fosse algo
cobiçável pelas vantagens a serem
alcançadas através dela.
Ruy insistiu várias vezes sobre a questão da
dificuldade do analfabeto em se politizar,
considerando que a grande escola da
educação cívica era a imprensa. Somente a
leitura podia formar o cidadão, o homem
civilizado. Segundo Ruy, a reforma por ele
proposta procurava copiar democracias como
nos Estados Unidos onde o número de
analfabetos era mínimo e eles estavam
proibidos de votar porque seu voto
representaria um mal. No Brasil os
analfabetos eram a maioria e decidiriam os
pleitos eleitorais como acontece até os
tempos atuais. Era fundamental, então,
investir na educação do cidadão. Ruy
Barbosa deixou claro sua concepção de
educação ao escrever o parecer sobre a
Reforma do Ensino Primário e Secundário. A
partir do estudo feito sobre a realidade
educacional, Ruy concluiu que havia
indolência do progresso escolar e era notória
sua inferioridade em relação aos outros
países. Ele estudou minuciosamente a forma
como a educação era encaminhada em
diversos locais do mundo. No Brasil era
urgente estimular a necessidade de
reabilitação pela escola. Para isso era
necessário que se adotasse a obrigatoriedade
do ensino no país.
Em termos do ensino elementar, Ruy afirmava
que era preciso uma reestruturação completa
desde os métodos de ensino até a construção
de prédios. Para a boa qualidade do ensino,
Ruy também se preocupou com a adequação
das carteiras aos corpos dos alunos, a
ventilação das salas, a iluminação e com a
higiene, entre outros fatores. Para organizar a
ação do Estado brasileiro na área da
educação, Ruy considerava necessário criar o
Ministério da Instrução Pública porque sua
ausência era responsável pelo atraso do país
que deveria ser vencido. O Brasil, porém,
investia muito pouco na educação porque
destinava a esse serviço apenas 1,99% do
orçamento geral, enquanto estavam
destinados 20,86% às despesas militares.
Ruy considerava que era preciso estimular a
curiosidade e não apenas a memorização,
como se estava fazendo. A criança nem
procurava entender o significado das palavras
que apenas repetia mecanicamente.No Brasil
essa educação mecânica era encontrada da
escola ao Liceu, deste às faculdades. Para
derrotar o ensino mecânico, Ruy Barbosa
considerava necessária a adoção de um novo
método, baseado na intuição, de forma a
proporcionar o desenvolvimento geral do
espírito humano. Ruy destacou ainda a
necessidade do ensino de educação física, a
importância do ensino de desenho e de
cálculo que deveriam ser ensinados a partir
de aplicações concretas. Ruy procurou
demonstrar que o ensino de desenho
contribuía para o desenvolvimento do País.
Segundo Ruy, o ensino de desenho devia
estar voltado para o desenho industrial, pois
era urgente criar a indústria nacional. Faltava
ao Brasil a educação do homem, a inspiração
do gosto, o ensino da arte. A fórmula racional
da única proteção eficaz à produção industrial
do país era educar o trabalhador. No parecer
sobre a Reforma do Ensino Secundário e
Superior, ao tratar das mudanças do Imperial
Liceu Pedro II, Ruy destacou a importância do
ensino científico, de música, ginástica e
desenho. O desenho novamente foi colocado
como fundamental para o desenvolvimento da
indústria que só através dele o Brasil deixaria
de ser fundamentalmente agrícola. Ruy
demonstrou que a indústria estava se
tornando a principal fonte de riqueza dos
Estados Unidos e que o lucro auferido com
ela era muito superior ao da agricultura. Este
modelo deveria ser copiado pelo Brasil.
A passagem do século XIX para o século XX
conheceu a maior transformação no mundo
do trabalho que ocorreu em escala mundial. O
que o centro capitalista determinava refletia-
se simultaneamente na periferia e o trabalho
escravo devia definitivamente dar lugar ao
trabalho livre em todo o mundo. Ruy Barbosa
conhecia o relatório de Tocqueville sobre a
Escravidão nas colônias apresentado à
Assembleia Francesa em 1839. Nesse
relatório, com o objetivo de não repetir os
erros do passado e evitar o máximo de
conflito, Tocqueville expôs minuciosamente as
formas adotadas pela Inglaterra para a
4. abolição da escravatura. Tocqueville
demonstrava aí que o trabalho livre não podia
crescer ao lado do trabalho escravo. O mundo
mostrava repulsa pela escravidão.
Ruy Barbosa participou ativamente da
campanha abolicionista a favor da libertação
dos escravos no Brasil que foi um dos últimos
países a realizar a abolição. As classes
dominantes brasileiras temiam que uma
abolição imediata pudesse levar a uma
desorganização do trabalho optando por uma
abolição gradual. A escravidão era peça
fundamental na atividade produtiva brasileira
porque todo o trabalho era realizado por mãos
negras. A polêmica era intensa. Somavam-se
diversos opositores e muitas acusações foram
feitas aos abolicionistas. Estes eram
acusados de comunistas, ladrões, inimigos
públicos, principalmente porque o projeto de
Ruy Barbosa não previa a indenização dos
escravos sexagenários a serem libertados e
não considerava que ela pudesse trazer
prejuízos ao ritmo da produção.
Por tudo que realizou em sua vida, Ruy
Barbosa é considerado o maior brasileiro da
história por um júri convidado pela revista
Época e, em 2013, foi escolhido por um júri de
214 personalidades de diversas áreas
constituído pelo jornal A Tarde como o maior
baiano de todos os tempos. O Dia Nacional
da Cultura foi instituído no Brasil através da
Lei Federal nº 5.579, de 19 de maio de 1970
que celebra o nascimento de Ruy Barbosa,
um dos mais importantes personagens da
História do Brasil.
MINHAS FÉRIAS
Luis Fernando Veríssimo
Eu, minha mãe, meu pai, minha irmã (Su) e
meu cachorro (Dogman) fomos fazer
camping. Meu pai decidiu fazer camping este
ano porque disse que estava na hora de a
gente conhecer a natureza de perto, já que
eu, a minha irmã (Su) e o meu cachorro
(Dogman) nascemos em apartamento, e, até
cinco anos de idade, sempre que via um
passarinho numa árvore, eu gritava “aquele
fugiu!” e corria para avisar um guarda; mas eu
acho que meu pai decidiu fazer camping
depois que viu os preços dos hotéis, apesar
da minha mãe avisar que, na primeira vez que
aparecesse uma cobra, ela voltaria para casa
correndo, e minha irmã (Su) insistir em levar o
toca-disco e toda a coleção de discos dela,
mesmo o meu pai dizendo que aonde nós
íamos não teria corrente elétrica, o que deixou
minha irmã (Su) muito irritada, porque, se não
tinha corrente elétrica, como ela ia usar o
secador de cabelo? Mas eu e o meu cachorro
(Dogman) gostamos porque o meu pai disse
que nós íamos pescar, e cozinhar nós
mesmos o peixe pescado no fogo, e comer o
peixe com as mãos, e se há uma coisa que eu
gosto é confusão. Foi muito engraçado o dia
em que minha mãe abriu a porta do carro bem
devagar, espiando embaixo do banco com
cuidado e perguntando “será que não tem
cobra?”, e o meu pai perdeu a paciência e
disse “entra no carro e vamos embora”,,
porque nós ainda nem tínhamos saído da
garagem do edifício. Na estrada tinha tanto
buraco que o carro quase quebrou, e nós
atrasamos, e quando chegamos no lugar do
camping já era noite, e o meu pai disse “este
parece ser um bom lugar, com bastante
grama e perto da água”, e decidimos deixar
para armar a barraca no dia seguinte e dormir
dentro do carro mesmo; só que não
conseguimos dormir, porque o meu cachorro
(Dogman) passou a noite inteira querendo sair
do carro, mas a minha mãe não deixava
abrirem a porta, com o medo de cobra; e no
dia seguinte tinha a cara feia de um homem
nos espiando pela janela, porque nós
tínhamos estacionado o carro no quintal da
casa dele, e a água que o meu pai viu era a
piscina dele e tivemos que sair correndo. No
fim conseguimos um bom lugar para armar a
barraca, perto de um rio. Levamos dois dias
para armar a barraca, porque a minha mãe
tinha usado o manual de instruções para
limpar umas porcarias que meu cachorro
(Dogman) fez dentro do carro, mas ficou bem
legal, mesmo que o zíper da porta não
funcionasse e para entrar ou sair da barraca a
gente tivesse que desmanchar tudo e depois
armar de novo. O rio tinha um cheiro ruim, e o
primeiro peixe que nós pescamos já saiu da
água cozinhando, mas não deu para comer, e
o melhor de tudo é que choveu muito, e a
água do rio subiu, e nós voltamos pra casa
flutuando, o que foi muito melhor que voltar
pela estrada esburacada; quer dizer que no
fim tudo deu certo
5. COISAS QUE VOCÊ NEM IMAGINAVA QUE TINHAM UM PROPÓSITO
Para que serve esse pequeno bolso na
calça jeans?
O objetivo inicial desse pequeno bolso era
para os caubóis do Velho Oeste ou
garimpeiros do século 19 guardarem o seu
relógio de bolso. Hoje essencialmente serve
para guardar qualquer coisa pequena.
Ok, mas e esses rebites?
Quando Levi Strauss fez o seu primeiro par
de jeans, era um problema muito comum as
costuras das calças rasgarem, pois quem as
usavam eram operários e mineiros.
Os rebites existem apenas para fortalecer as
calças em pontos mais frágeis.
A POESIA DA SEMANA
AUTOPSICOGRAFIA
Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
A PIADA DA SEMANA
O Motociclista Machão
Vinha pela estrada uma caravana de
motociclistas fortes, bigodudos em suas
poderosas motos, quando de repente eles
veem uma garota a ponto de saltar de uma
ponte a um rio.
Eles param e o líder deles particularmente
corpulento *TRAINING* e de aspecto rude,
salta, se dirige a ela e pergunta:
- Que diabos você está fazendo??
- Vou me suicidar – Responde suavemente a
delicada garota com a voz cadenciada e
ameaçando pular.
O motociclista pensa por alguns segundos e
finalmente diz:
- Bom, antes de saltar por que não me dá um beijo?
Ela acena com a cabeça, bota de lado os
cabelos compridos encaracolados e dá um
beijo longo e apaixonado na boca do
motociclista parrudão.
Depois desta intensa experiência, a gangue
de motoqueiros aplaude, o líder recupera o
fôlego, alisa a barba e admite:
- Este foi o melhor beijo que me deram na
vida. É um talento que se perderá caso você
se suicide.
Por que quer morrer?
- Meus pais não gostam que eu me vista de
mulher!!!…
oOo
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