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Porta-voz do Comitê
Revolucionário Operário e
Juvenil pela Autoorganização
(CROJA)
Aderente da FLTI Coletivo
pela IV Internacional
Setembro / Outubro de 2015
BOLETIM N°8 - Preço: R$4,00
Facebook: CROJA.FLTI / E-mail: comitepelarefundacaoiv@yahoo.com.br
Blog: comitepelarefundacaoiv.blogspot.com
Abaixo a Agenda Brasil“ ”
Abaixo o plano patronal de saque da nação e ataque aos
trabalhadores!
Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o
saque da nação, levaram o Brasil a bancarrota...
Nueva
Época
N°11Fração Leninista Trotskista Internacional
Coletivo pela Refundação da IV Internacional
e-mail: fltinternational@ymail.com • www.flti-ci.org
Nova
Época
Nº 13
Aylan Kurdy, a imagem que demonstrou o massacre das petroleiras,
os bandidos imperialistas e seus governos sicários contra as massas
de Síria, Egito, Afeganistão, Iêmen, Líbia, Pales na...
Os refugiados
fogem para Europa
para salvar suas vidas
Uma mesma classe, uma mesma luta de
ambos os lados do Mediterrâneo!
Desde os sindicatos e organizações operárias enviemos destacamentos
de luta, apetrechos e medicinas para lutar junto com a resistência!
Para frear a catástrofe e a barbárie:
É PRECISO ESMAGAR A
CONTRARREVOLUÇÃO DO
IMPERIALISMO!
É preciso derrotar o cão Bashar na Síria, a Al Sisi no
Egito, a invasão saudita no Iêmen e o estado sionista na
Palestina ocupada!
É hora que a classe operária europeia
e mundial ganhe as ruas e marche a
combater junto aos seus irmãos do Magreb e Oriente Médio
(Página 10)
(Página 02)
BRASIL:
MOÇÃO À CSP-CONLUTAS:
Frente de LUTA para unificar todas as demandas dos
trabalhadores em uma Pauta Única, e derrotar o
ataque do governo, da patronal e do imperialismo!
(Página 5)
CUBA
A bandeira ianque não está para ser
hasteada, mas está para ser queimada, como
fazem todos os povos oprimidos do mundo
que se levantam contra a besta imperialista
(Pagina 7)
Setembro / Outubro
2015
Brasil entrou em recessão. A crise econômica
Omundial, que estourou em Wall Street em 2008,
deu um novo salto hoje com a nova ronda do crack
mundial, que atinge a China e o conjunto dos BRICS. O
Mercosul, como plataforma das transnacionais para
exportar, centralmente a Europa, China e o resto do
mercado mundial, sofre as consequências da desaceleração
docrescimentodaeconomiachinesaedarecessãoeuropeia.
No Brasil o ciclo econômico começa a se paralisar,
a produção na indústria está semiparalisada com a queda
da taxa de lucro. Durante estes anos enormes massas de
capitais que ingressaram ao país foram centralmente à
especulação financeira. É que a banca de Wall Street
tomava créditos da reserva federal dos EUAa uma taxa de
juros em média de 1%, e depois emprestava ao governo
nacional e aos estados e municípios brasileiros a uma taxa
superior aos 12%, o que gerou uma dívida externa que
agora deve ser paga.Assim, enquanto levavam superlucros
para a banca imperialista com a especulação financeira,
para as massas ficavam somente algumas migalhas e
miséria. Não somente está chegado ao fim um ciclo
econômico, mas, além disso, o Brasil se desloca da
divisão mundial do trabalho.
O Produto Interno Bruto do país cairá 2,26% em
2015. Já são mais de 1,3 milhão de trabalhadores
despedidos. Centenas de milhares estão suspensos. Rege
o rebaixamento salarial generalizado. Aumentam os ritmos
de produção para os operários que ficam nas fábricas. E se
liquidam milhares de conquistas operárias, ao mesmo
tempoemquesemultiplicaaprecarização laboral.
A economia está se afundando, as arcas públicas
estão quebradas. O governo pró-imperialista de Dilma tem
um orçamento para 2016 com um déficit de 8 bilhões de
dólares (0,5% do PIB), o que significa um imediato e
redobrado ataque contra as massas para liquidar os
gastos sociais como os programas “Bolsa Família”; o
seguro desemprego; o FIES – para 2 milhões de
estudantes – e o plano “Minha Casa Minha Vida” de
créditos baratos para a compra de habitações, e um
aumento nos impostos. Enquanto com a desvalorização
do real a inflação come os já magros salários.
É que o imperialismo para sair de sua crise redobra
o saque das colônias e semicolônias, e a burguesia
escravista no governo com o PT-PMDB joga a crise às
massas atacando todas suas conquistas.
Em meio destas condições de enormes padecimentos
das massas e das camadas mais exploradas do
proletariado, se cozinharam a fogo baixo os
levantamentos dos explorados, que com a juventude a
cabeça saíam às ruas para lutar por suas demandas em
junho de 2013 contra o aumento das tarifas de transporte e
contra o saque da nação, quando a nova ronda da crise já
revelava seus primeiros sintomas. Com essa irrupção
independentedasmassasexploradasnasruasde80cidades
mais importantes do país, contra o governo de Dilma e do PT,
enfrentando e chocando com as direções de esquerda e,
literalmente, expulsando elas de suas marchas. Enquanto
issoaconteciaoproletariadoindustrialfoiatadopelasmãosda
burocraciaefoiseparado deste combate.
Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o saque da nação, levaram o Brasil a
bancarrota...
O governo de Dilma do PT é quem encabeça o ataque, com o apoio de todos os
políticos patronais, a serviço do imperialismo, do FMI e de Wall Street!
Enquanto que a burocracia da CUT, em sua defesa chantageia os operários com que “vem
o golpe da direita”, quando é o governo do PT quem aprofunda o ataque!
Com desvalorização, inflação, demissões, suspensões, rebaixamento salarial, querem arrecadar
milhões de dólares para pagar a fraudulenta dívida externa e garantir os superlucros das
transnacionais...
Abaixo o plano patronal de saque da nação e ataque aos
trabalhadores!
Abaixo a “Agenda Brasil”!
A classe operária deve colocar-se de pé para pesar na cena
política e preparar a contraofensiva
FRENTE DE LUTA PARA PREPARAR A GREVE GERAL!
POR UM PLANO OPERÁRIO DE EMERGÊNCIA PARA SAIR DA CRISE!
Editorial:
BRASIL
2 | BRASIL
27/09/15
O papel da burocracia pelega da CUT, CTB, MST,
etc., foi impedir que a classe operária interviesse com
suas organizações junto às massas exploradas que
tomavam as ruas, dividindo-as setor por setor, e inclusive
fábrica por fábrica. Assim, mantiveram a classe operária
em uma luta de pressão e exigência do governo do PT-
PMDB de Dilma-Temer.
Não foi somente a burocracia pelega da CUT e
seus aliados que impulsionaram esta política. Nesse
mesmo caminho atuaram, tanto a direção da
Intersindical/PSOL como também a direção da Conlutas-
PSTU, atando o proletariado industrial com pactos de
submissão e entrega de conquistas, com a desculpa de
que era o “possível” e “não havia condições”. Como
exemplo disso, a direção da Conlutas/PSTU impôs o
acordo de suspensões, demissões e rebaixamento
salarial na GM de São José dos Campos, acordo este
generalizado ao conjunto dos trabalhadores
metalomecânicos, não só no Brasil como também na
Argentina.
Assim, de conjunto as direções das centrais
sindicais desorganizaram o movimento operário
industrial, mediante acordos por setor e o dividiram das
massas que irrompiam nas ruas, para que não
respondessem à altura do ataque da patronal e do
imperialismo.
Essas foram as condições que permitiram
assentar as mais de 1,3 milhão de demissões, e o cínico e
atroz “Plano de Proteção ao Emprego” da burocracia da
CUT e do governo, que não é outra coisa que a garantia
dos superlucros das transnacionais e da patronal
escravista às custas do salário operário.
O governo de Dilma, o PT-PMDB em acordo com
a “oposição” patronal do PSDB, DEM, etc., sob
o comando de Obama, ataca a classe operária e
as massas pobres, e paga até o último centavo
o imperialismo e Wall Street
Desde o PT no governo com o coro das correntes
da esquerda reformista e dos renegados do trotskismo
agitam que está em marcha um “golpe da direita contra
Dilma”. Alguns com o PSOL e PSTU remarcaram que
Dilma e o PT são “inconsequentes” em seu enfrentamento
com a “direita”. Querem colocar a classe operária e os
explorados como uma força de pressão para que Dilma
enfrente a direita, e chegam a dizer que Dilma “capitula” à
direita. Assim envenenam a consciência da classe
operária mundial e atam as mãos do proletariado
brasileiro para que não lute por suas demandas, e para
que exija leis que protejam o trabalhador, e vete as leis
antioperárias. E faz isso, ao mesmo governo que passa os
ataques.
Hoje a burocracia pelega – uma vez mais – leva os
trabalhadores a sustentar o governo de Dilma-Temer,
desde a CUT, o MST, a CTB, a UNE, etc. Estes são
apoiados em suas marchas “criticamente” pela ala dos
velhos mandelistas da “nova esquerda”, o
PSOL/Intersindical, que chamam a defender “a
democracia, os direitos, contra o ajuste” contra a direita
golpista, e juntos organizaram a marcha do dia 20-08 em
várias cidades do Brasil, submetendo os trabalhadores e
explorados ao bloco burguês “progressivo” e
“democrático”, sendo este o ponto central do sustento do
governo antioperário de Dilma-Temer. Desta forma das
organizações operárias oficialistas contém uma enorme
faixa dos trabalhadores e explorados, impedindo uma
resposta generalizada do conjunto dos explorados, como
a que já aconteceu – em sua espontaneidade – em junho
de 2013 em 80 cidades do país, contra o aumento das
tarifas do transporte e o saque da nação, e que desta vez
pode varrer Dilma e o PT, abrindo uma situação
revolucionário no Brasil, no Cone Sul do quintal norte-
americano.
É por isso que estão impulsionando a mesma
política perversa do stalinismo, de apoio a um suposto
“campo burguês progressivo”, contra outro “campo
burguês reacionário”. Enquanto o governo aplica os
planos do imperialismo no Brasil. Isto é o que fizeram na
Venezuela, onde agitando o fantasma de um suposto
“golpe da direita” todos se subordinaram ao governo
bolivariano de Maduro e aos chavistas, que é quem aplica
o plano de Wall Street, sustentado por Obama e o opositor
Capriles. Este último fica como alternativa burguesa ante
qualquer fracasso do governo de Maduro para impor o
plano atacando as massas.
No Brasil é, entre outros, Aécio (do PSDB e seus
aliados do DEM) quem joga o papel de papel de Capriles
que já mobilizaram milhares nas ruas.
Hoje, com somente 7% de aprovação, o governo
de Dilma-Temer (PT-PMDB) passa por uma enorme crise
política depois de ter perdido grande parte de sua base
social devido os sucessivos ataques massivos que
descarregaram sobre os trabalhadores com o “ajuste
fiscal” e o corte dos direitos trabalhistas para garantir o
pagamento da fraudulenta dívida externa e dos lucros das
transnacionais.
As mobilizações de protesto do domingo 16/08,
organizadas pela “oposição” foram para pressionar um
acordo com o PT para assegurar o aprofundamento dos
ataques já lançados pelo governo Dilma, para que vá até o
final, e para assegurar os negócios dos exploradores,
aproveitando-se das classes médias descontentes que
romperam com o PT e levá-las as ruas para impor suas
condições.
Assim, nos primeiros dias de setembro Dilma-
Temer (PT-PMDB) chegaram a um acordo com a oposição
de Aécio Neves (PSDB), o DEM, etc., comandados por
Obama e Wall Street, para fechar fileiras e impedir que
diante da brecha nas alturas a classe operária e os
explorados possam irromper.
| 3BRASIL
Dilma e Obama
4 | BRASIL
A “Agenda Brasil” é o plano de ataque que Dilma
e Temer comandam, selado no senado nacional, onde se
colocaram de acordo para avançar nas demissões,
aprofundar a terceirização, as novas privatizações, os
novos impostos, etc., e garantir juntar bilhões de dólares
necessários para pagar a enorme dívida externa que
cresce a mais de 600 bilhões de dólares.
O PT e a “oposição” têm o mesmo programa
contra as massas, que é o que juntos votaram no
senado, porque ambos jogam para a mesma equipe:
para os banqueiros de Wall Street o FMI, contra os
explorados.
Este é o pacto continental de Obama, Castro, os
bolivarianos e as burguesias nativas lacaias, que na
Cúpula das Américas 2015 reafirmaram “América Latina
para o imperialismo ianque e Wall Street”. Assim o PT,
fundador do FSM, uma vez mais mostra sua verdadeira
cara junto aos governos bolivarianos como são, agentes
diretos para redobrar o ataque contra as massas a conta
das transnacionais, Wall Street e as potências
imperialistas, depois de garantir a expropriação da
revolução latino-americana, o submetimento da classe
operária ao imperialismo, a entrega da resistência
colombiana e o salto para terminar de restaurar o
capitalismo em Cuba.
Faz tempo que se acabaram as verborragias “anti-
imperialistas” dos governos bolivarianos, todos se
alinharam e se disciplinaram, como ontem na CELAC, ao
imperialismo e Obama. Juraram acatar seus desígnios e
garantir a “paz social” em todo o continente para que as
transnacionais sigam fazendo negócios e aprofundem o
saque de todas as nações. Só assim o imperialismo
garante as migalhas para os patrões lacaios na divisão
dos negócios.
CROJA-FLTI
Sublevação de Junho de 2013
É preciso colocar de pé uma Rede Internacional para unir em
uma mesma luta todos os perseguidos, torturados e
encarcerados pelos opressores e os governos de Wall Street!
Liberdade de Mumia Abu Jamal, preso nos cárceres do açougueiro Obama nos EUA.
Liberdade a Shereen, Samer, Tariq e Medhat Issawi e os 7000 presos palestinos nos cárceres
do sionismo! Liberdade a Dom Mohamoud Khaled al-Shekhi na Líbia! Liberdade de George
Abdallah e dos presos bascos nos cárceres da França! Absolvição dos operários condenados
de Las Heras em Argentina! Desprocessamento dos lutadores operários e populares
processados em Astúries e toda Espanha! Liberdade aos presos de Guantánamo! Liberdade
a todos os lutadores operários e populares presos no Brasil! Julgamento e castigo para todos
os repressores e assassinos dos 34 mineiros de Marikana, de Michael Brown e todos os
jovens negros assassinados pela polícia de Obama e de todos dos trabalhadores e
explorados massacrados por lutar! Aparecimento com vida dos 43 normalistas de Ayotzinapa!
LIBERDADE IMEDIATA E INCONDICIONAL DE EVI STARITI (em greve de fome),
DE NIKOS ROMANOS E TODOS OS PRESOS POLÍTICOS GREGOS!
Todas as organizações operárias e estudantis combativas devem convocar e encabeçar
mobilizações e ações internacionais pela liberdade dos presos políticos e contra a perseguição
aos lutadores operários e populares.
A rebelião dos escravos e escravas não é delito,
É JUSTIÇA!
| 5BRASIL
MOÇÃO À CSP-CONLUTAS
FRENTE DE LUTA PARA UNIFICAR TODAS AS DEMANDAS DOS
TRABAHADORES EM UMA PAUTA ÚNICA, E DERROTAR O
ATAQUE DO GOVERNO, DA PATRONAL E DO IMPERIALISMO!
Os capitalistas levaram o Brasil à bancarrota e à
recessão! Com o governo Dilma-Temer à cabeça
de um brutal ataque ao movimento operário, em
acordo com a “oposição” burguesa, retirando suas
conquistas históricas e aplicando os planos do
imperialismo, impõe que sejam os trabalhadores
que paguem por sua crise...
A burocracia da CUT, FS, CTB, e toda a
burocracia pelega, junto com o stalinismo e
setores dos renegados do trotskismo submetem
as forças dos trabalhadores
ao governo do PT-PMDB e à patronal...
É hora que desde as assembleias de base se
rompa o submetimento dos
trabalhadores ao governo e a patronal!
Abaixo a burocracia colaboracionista!
O chamado da CSP-Conlutas à CUT, à Força
Sindical, etc., a romper com a burguesia e a se
unificar para construir a Greve Geral é um passo
adiante para construir uma verdadeira alternativa
dos trabalhadores!
Este deve ser um chamado a todas as centrais
sindicais, e todas as organizações do movimento
operário para unificar os trabalhadores em luta!
Agora para a classe operária avançar na
construção da Greve Geral, a CSP-Conlutas deve
romper com a política de levar as forças da classe
operária e dos trabalhadores em luta aos pés do
governo com exigências de leis a favor dos
trabalhadores e de vetos de leis antioperárias.
É preciso colocar de pé assembleias de fábricas e
coordena-las a nível regional, estadual e nacional!
O governo e a patronal concentraram suas forças
para atacar os trabalhadores e impor seu plano
fábrica por fábrica
BASTA DE LUTAR DIVIVIDOS!
Em meio a crise que o saque imperialista
levou o país, 46 mil metalúrgicos organizados no
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT)
estraram em greve por tempo indeterminado!
Sua luta por salário e condições dignas de
trabalho é a luta de todos.
Ao mesmo tempo, os bancários anunciam
para o dia 6/10 uma greve nacional por tempo
indeterminado; os petroleiros organizados na
FNP(Federação Nacional de Petroleiros)
seguem em mobilização e anunciam para o próximo
dia 8/10 a intensificação e unificação dos atos por
salário, direitos e contra a privatização da
Petrobras, e os metalúrgicos de São José dos
Campos, Santos, Campinas e Limeira seguem em
campanha salarial, com paralizações por fábrica
como na EATON (fábrica de armamentos).
CHEGA DE DIVISÃO DAS FILEIRAS
OPERÁRIAS! UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ
LUTA!
Estamos lutando contra o mesmo ataque de
entrega da nação, diminuição salarial, fim de
direitos, demissões em massa, contra a inflação e
carestia da vida...
É hora de UNIFICAR o combate, colocando
de pé um COMANDO NACIONAL DE LUTA de
todos os trabalhadores metalomecânicos, que são
o coração da classe operária brasileira, junto aos
petroleiros, trabalhadores da construção,
funcionários públicos, professores, bancários, etc.,
para enfrentar o ataque dos exploradores! Aí estão
as forças para construirAGREVE GERAL!
Para fazer realidade a Greve Geral e a
unificação de todas as centrais, a CSP-Conlutas
deve encabeçar o chamado e pôr todas suas
forças, começando pelos mais de 45 mil
metalúrgicos que dirige em SJC, a colocar de pé
u m C o m a n d o N a c i o n a l d e t o d o s o s
trabalhadores em luta! Se o ataque de demissões,
rebaixamento salarial e aumento dos ritmos de
produção se impõe ao conjunto dos trabalhadores
metalomecânicos nesta campanha salarial, se
define em grande medida a sorte da classe operária
brasileira e de todo cone sul.
Petroleiros da Petrobras em luta
Assim como, se este batalhão ocupar o centro da
cena política na guerra declarada pelos exploradores,
rompendo o pacto social e se unificando a todos os
setoresemluta,garantiráasmelhorescondições,nãosó
aos metalúrgicos e setores em luta, como também para
reverter os acordos assinados por fábrica, impostos por
todas as montadoras imperialistas com milhares de
demissões, suspensões e arrocho salarial; e para que
voltem à luta todos os setores que foram derrotados por
lutarem divididos, como os professores estaduais, os
trabalhadoresdoCOMPERJ,eumlongoetc.;etambém
para que volte a se colocar de pé a juventude explorada
que em 2013, combateu pelo passe livre e alavancou a
luta por saúde, educação e vida digna, deixando
inclusivedezenasmortos.
COMANDO NACIONAL DE LUTA JÁ, PARA
UNIFICAR OS TRABALHADORES EM LUTA E
POR EM PÉ UM PLANO OPERÁRIO DE
EMERGÊNCIA QUE ENFRENTE O PLANO DA
PATRONAL ESCRAVISTA E DO IMPERIALISMO,
QUE O GOVERNO ESTÁ APLICANDO!
ABAIXO A “AGENDA BRASIL”!
O governo, a “oposição” e as transnacionais
imperialistas não têm vacilado em aprofundar os
ataques sobre os trabalhadores, com mais de 1
milhão de demissões nos últimos 12 meses, cortes
no orçamento e aumento de impostos, têm levado
adiante um plano nefasto para que sejam os
trabalhadores que paguem a crise desse sistema que
já não pode sequer garantir trabalho aos seus
escravos, e pretende impor um Brasil maquila. Isso é
a “Agenda Brasil”.
Pela unidade dos trabalhadores em luta e pela
construção de uma verdadeira alternativa
independente e dos trabalhadores contra o ataque
centralizado do governo e da patronal, é preciso que:
-Todas a centrais sindicais rompam todos os acordos
assinados com a patronal escravista, que só
garantiram demissões, suspensões, rebaixamento
salarial e aumento dos ritmos de trabalho, como o
acordo assinado na GM de SJC, e o PPE imposto nas
montadoras do ABC. Fora as mãos do estado de
nossos sindicatos e organizações de luta. Abaixo o
pacto social!Abaixo a burocracia
colaboracionista!
-Todas as centrais sindicais organizem
Comitês de Terceirizados para lutar contra a terrível
superexploração dos terceirizados; por igual
trabalho, igual salário; passagem de todos os
terceirizados à planta sob o mesmo convenio.
-Todas as centrais sindicais organizem
Comitês de Desempregados, para organizar todos
os demitidos e desempregados numa só luta por
trabalho digno para todos e impedir que a patronal
escravista nos chantageie com o rebaixamento dos
salários, assentado numa enorme massa de
desempregados. Escala móvel de salário e horas
de trabalho, abertura de um turno a mais em
todas as fábricas para colocar todas as mãos
para trabalhar, com salário ao nível do custo de
vida, medido pelas organizações operárias.
-Todas as centrais sindicais levantem a
demanda de Renacionalização, sem indenização e a
formação de um Diretório Operário da Petrobrás,
formado por delegados de base dos petroleiros e
com mandato revogável a qualquer momento, para
varrer os corruptos e impedir que entreguem nossas
riquezas de bandeja para o imperialismo!
Anulamento dos contratos assinados com as
petroleiras imperialistas que saqueiam nossas
riquezas, começando por anular a venda do campo
de Libra, expulsando a Shell, a Total e todas as
transnacionais petroleiras!
- Os setores em luta, de forma unificada,
levantem a demanda de expropriação sem
pagamento e sob o controle operário de toda fábrica
que feche, suspenda, ou demita, a começar pelas
montadoras imperialistas. E que ponham de pé
Comitês de Autodefesa para se defender da
repressão do estado, que demonstrou que não
vacilará em reprimir duramente os trabalhadores em
luta por suas justas demandas.
A CSP-Conlutas encabeça a luta por uma
alternativa dos trabalhadores contra o governo e a
“oposição” burguesa, e chama a unidade das
centrais sindicais para conquistar a greve geral. Por
isso, deve encabeçar o chamado a todos os setores
em luta por um Comando Nacional de Lutas,
tomando como ponto de partida suas reivindicações,
que são de todo o movimento operário. Essa é a
alternativa colocada para avançar em derrotar o
ataque, pois não se poderá romper com o
submetimento ao governo e à patronal, imposto pela
burocracia colaboracionista, se os trabalhadores em
luta acabam sendo levados aos pés do governo para
exigir leis em favor dos trabalhadores e os vetos das
leis antioperárias, como vem sendo a política da
direção da CSP-Conlutas. Por isso desde o CROJA-
FLTI, propomos à CSP-Conlutas estes pontos
programáticos, que consideramos um grande ponto
de apoio para romper o submetimento dos
trabalhadores ao governo e a patronal e avançar em
conquistarAGreve Geral.
CROJA-FLTI
6 | BRASIL
Operários da Malhe de SBC preparam plano de luta
A bandeira ianque não está para
ser hasteada, mas está para ser
queimada, como fazem todos os povos
oprimidos do mundo que se levantam
contra a besta imperialista
A classe operária norte-americana, com
seus operários negros e imigrantes
sublevados e combatendo por salários de 15 dólares a hora contra o governo
de Obama não permitirá que se assente uma nova república de Batista em
Cuba aberta ao imperialismo pelos irmãos Castro
D
esde a luta antiimperialista do mundo colonial e semicolonial enfrenta-se os exploradores e os
opressores, colocando fogo na bandeira ianque, a insígnia dos piratas contrarrevolucionários que
comandam o ataque e o saqueio contra a classe operária mundial e os povos oprimidos do mundo.
A bandeira norte-americana na Havana é a dos vermes de
Miami. Na Bahia dos Porcos se predispõem novos hotéis de luxo. O
imperialismo invadiu Cuba com dólares, com seu sócio a nova
burguesia castrista, e abrindo 5000 maquiladoras no Porto Mariel
para escravizar aos operários cubanos por 18 dólares de salário
mensal.
Os EUA avança massacrando e saqueando no México,
estendendo suas fronteiras para além do Rio Bravo até o Caribe.
Porto Mariel é zona Franca cheia de maquilas como é o Haiti,
República Dominicana, Honduras, El Salvador e a Nicarágua dos
impostores do sandinismo devindo em novos yuppies de Wall
Street.
Nosso grande aliado nos EUA é a classe operária que se
coloca de pé com seus operários negros e os trabalhadores que lutam por um salário de 15 dólares a hora.
As coisas ficaram claras para a classe operária mundial. O stalinismo, os maiores entregadores das
conquistas da classe operária incluindo a mais importante delas, os estados onde se tomou o poder, levantam
a bandeira ianque. Eles vêm de entregar a revolução latino-americana. Ontem fizeram na década de 70
predicando a “via pacífica ao socialismo”, que levou ao massacre a classe operária chilena e do cone sul.
Depois, pactuaram na década de 80 em Esquipulas e Contadoras para entregar a heroica revolução
nicaraguense e salvadorenha. Agora, sustentam o governo Maduro, que mata de fome ao povo faminto
enquanto paga milhões de dólares ao FMI. Foram os maiores sustentadores de Obama e EUA.
Nós trotskistas que lutamos por refundar a IV Internacional chamamos a queimar a bandeira ianque
em todas as lutas dos explorados do mundo, até que acabe triangulando em Washington a bandeira vermelha
da revolução socialista.
Pelos Estados Unidos Socialistas da América do Norte!
Cuba voltará a ser socialista, ou será uma nova colônia e prostíbulo dos ianques
Batista nunca mais!
Lugar à revolução latino-americana!
Por dois, três, Vietnam!
Pela refundação do trotskismo internacionalista em
Cuba
Grupo Comuneros de Colômbia
LCT de Venezuela
Aderentes da FLTI - Coletivo Pela Refundação da IV Internacional
| 7CUBA
Obama junto com Raúl Castro
CUBA
A bandeira ianque é incendiada na Palestina
8 |O Nefasto Papel das Burguesias Na vas
O nefasto papel das burguesias nativas
O nefasto papel das burguesias nativas:
Pousam de antiimperialistas e acabam sempre sendo os carrascos da classe operária e dos
povos nativos sublevados contra o imperialismo
A propósito da estafa da “Revolução Bolivariana” e a impostura do caráter “antiimperialista” das
burguesias islâmicas
E
m d e t e r m i n a d o s
momentos, perante a
c r i s e o u d i s p u t a s
interimperialistas, as burguesias
nativas se apoiam nas massas
(controlando elas ferrenhamente)
para disputar a maior fatia da renda e
d a m a i s - v a l i a n a c i o n a l a o
i m p e r i a l i s m o . M a s n a l u t a
antiimperialista, essas frações das
burguesias nativas acabam sempre
no bando do imperialismo, pois as
massas, em sua luta revolucionária,
arrasariam não só com a propriedade
e o saqueio dos piratas imperialistas,
mas também com a de seus sócios
menores, que são as próprias
burguesias nativas.
Essa é a base da teoria e do
programa do marxismo revolucionário
nos países semicoloniais. A vida
continua demonstrando com uma
enorme agudeza.
Para além dos exemplos
históricos clássicos, como no pós-
guerra, também podemos ver hoje na
América Latina, onde foi expropriada
u m a e n o r m e o n d a d e l u t a
revolucionária e antiimperialista da
classe operária e do povo explorado.
O kirchnerismo na Argentina, o
chavismo na Venezuela, Correa no
Equador, Morales na Bolívia, o lulismo
no Brasil, são um símbolo da estafa
da “Revolução Bolivariana”, são os
que prometiam o socialismo do século
XXI e acabaram associados ao
imperialismo atacaram duramente às
massas, uma vez que estas foram
levadas a duras derrotas parciais.
O paradoxo é que as massas
que resgataram Chávez do golpe de
Estado de 2002 – quando esse já
tinha se rendido perante os generais
da oligarquia golpista – são as
mesmas às que hoje o chavismo
enche de balas e chumbo quando se
sublevam pela fome, enquanto a
boliburguesia entrega a maioria da
renda petroleira ao FMI.
Assim também aconteceu no
Magreb e no Oriente Médio. Khadafy
e A l A s s a d p o u s a v a m d e
“antiimperialistas”. Mas quando os
ianques arrasaram com as invasões
no Iraque e no Afeganistão, não
duvidaram em colocar-se de seu lado.
Durante anos proclamavam o
“socialismo árabe”, o livro verde e “as
verdades socialistas” de Khadafy;
mas acabaram junto à burguesia
iraniana, saudita e de toda a região
esfomeando e massacrando aos
trabalhadores e o povo pobre.
Desde o ano 2000 Al Assad
estava levando adiante um enorme
processo de privatizações, na
i n d ú s t r i a p e t r o l e i r a , n a s
telecomunicações, na computação.
Khadafy tinha todos os fundos que
tinha roubado da renda petroleira na
FIAT, na City de Londres.
O castrismo acabou de
acompanhar a
entrega da luta
antiimperialista
das massas da
América Latina e,
depois que as
massas sofreram
duras derrotas,
a c a b o u
entregando Cuba
ao imperialismo
i a n q u e
definitivamente.
O stalinismo foi o garantidor
do estrangulamento de todas as
revoluções da América Latina. O
mesmo fez na década de 70 no Chile
e em todo o Cone Sul, e na década de
80 na América Central. Sua última
obra foi entregar a resistência
colombiana e assinar um pacto com
Obama de bons negócios em Cuba.
Este é o tiro pelas costas mais
duro contra a classe operária norte-
americana, que pugna a cada passo
por levantar-se contra os capitalistas
ianques.
Achamada “Nova Esquerda” e
os renegados do trotskismo são os
grandes encobridores desta enorme
manipulação e expropriação da luta
das massas, posto que a legitimam
desde o Fórum Social Mundial, junto
ao stalinismo e a socialdemocracia.
Essa “Nova Esquerda” é hoje a
e n c a r r e g a d a d e s u s t e n t a r o
capitalismo falido uma vez que eles o
salvaram da ofensiva das massas.
Ontem, choravam o “atraso”
das massas sírias, líbias e de todo
Oriente Médio em seu levantamento.
D e n u n c i a v a m q u e “ t i n h a m
p r e c o n c e i t o s r e l i g i o s o s e
burgueses”... Mas, como vão ter
consciência socialista, se em nome
do socialismo Khadafy e Al Assad,
sustentados pelo stalinismo, mataram
de fome ao povo e esmagaram a
sangue e fogo os levantamentos dos
explorados?
Depois falaram de “atraso”
dos operários cubanos, quando é a
nova burguesia castrista a que lhes
impôs salários de 18 dólares e lhes
depara condições de vida como as de
Haiti.
O castrismo tem dito “nem
tudo do socialismo é bom e nem tudo
do capitalismo é mau”. Isso significa
que “é má” a expropriação da
burguesia, e “é bom” que eles se
façam burgueses sócios da Coca-
Cola e da Cargill.
Chávez, Castro e Morales
Obama e Raúl Castro
A s r e v o l u ç õ e s l a t i n o -
americanas e do Magreb e Oriente
Médio novamente voltam a ser o teste
histórico no qual se provam as teorias
e os programas. Porque a classe
operária, acaudilhando às massas
camponesas e às classes médias
arruinadas para a tomada do poder, é
a única que pode libertar às nações
oprimidas do imperialismo e resolver
o problema da terra.
Assim coloca a teoria-
programa da revolução permanente:
"Para os países de desenvolvimento
atrasado e, em particular, para os
países coloniais e semi-coloniais, a
teoria da revolução permanente
significa que a verdadeira e completa
s o l u ç ã o d a s s u a s t a r e f a s
democráticas e de libertação nacional
não pode ser outra que não seja a
ditadura do proletariado, que se
coloca à cabeça da nação oprimida e,
primeiro de tudo, das suas massas
camponesas.»
Faz muito tempo que os
renegados do trotskismo romperam
com esse programa. Eles estão longe
de lutar pelos soviets, o armamento
generalizado das massas e a
revolução socialista. Na realidade são
parte da esquerda reformista
mundial, que manipulou o brutal
engano às massas que fizeram os
Khadafy, os Al Assad, o aiatolás
iranianos, até do mesmo Obama, que
se vestiu de “democrático” quando
não é mais do que um Bush negro.
Assim, eles conseguiram cercar as
massas revolucionárias.
Mas na América Latina, hoje o
véu dos “antiimperialistas” cai. Os
irmãos Castro, que tem na Havana
um monumento a Mercader, o
assassino de Trotsky, e agora
triangulam a bandeira ianque,
consumam até o
final a entrega
d e C u b a a o
imperialismo.
Enquanto que
os renegados do
t r o t s k i s m o
o l h a m p a r a
o u t r o l a d o
calando isso.
Agora poderão
falar em nome
do stalinismo,
mas nunca mais
do trotskismo!
H o j e ,
p e r a n t e o
crepúsculo dos
Bolivarianos,
dizem estar preocupados de “não
fazer o jogo à direita”. Mas são os
bolivarianos os que estão aplicando
os planos de Obama e Bush, do TLC e
ALCA, do pagamento da dívida
externa, enchendo América Latina de
maquilas e entregando todas as
riquezas naturais do petróleo e dos
minerais. Assim o fizeram também
todas as burguesias africanas e da
Ásia.
E s t a m o s p r e s e n c i a n d o
n o v a m e n t e u m e n o r m e
desmascaramento do reformismo.
Mas desta vez, para essa “nova
esquerda” os tempos são curtos.
Porque, desde o crash de 2008, como
o demonstra hoje a crise chinesa e a
bancarrota europeia, infartos
recorrentes golpeiam o capitalismo
mundial falido. Os encarregados de
colocar o cateter para que circule o
sangue dura pouco tempo. Syriza é
uma prova disso.
As massas latino-americanas,
antes que Cargill e a Coca-Cola
fiquem com Havana, unirão seu
combate com a classe operária norte-
americana, que se encontra em um
novo estado de
r e v o l t a e
m o b i l i z a ç ã o ,
como também no
México bronco.
As tarefas
de reagrupar as
f o r ç a s
revolucionárias e
internacionalista
s d a c l a s s e
operária mundial
s e v o l t a u m a
necessidade de
vida ou morte para os processos
revolucionários atuais e os que virão
no futuro. Mas desta vez, deve ficar
claro, e voltamos a dizer, que são os
reformistas os que têm que explicar
como, em nome do marxismo, podem
submeter à classe operária a seus
c a r r a s c o s . A s m a r g e n s d e
concessões do sistema capitalista
mundial se encolheram, e chegam
cada vez mais no limite do absoluto.A
luta dos revolucionários conscientes
por reagrupar suas forças é a tarefa
do momento. Mas essa continua
sendo “contra a corrente” na medida
em que, durante os processos
prévios, os aparatos reformistas do
passado conseguiram sustentar-se
na burguesia e no imperialismo
mundial para estrangular às massas.
O stalinismo, o grande entregador
das conquistas dos estados
operários, continua hoje, novamente
sustentado pelos renegados do
trotskismo, em abertos ou encobertos
frentes de colaboração de classes,
sustentando à burguesia e o
imperialismo.
O imperialismo conseguiu
cooptar a II e a III Internacionais e
esvaziar de forças militantes à única
internacional revolucionária vivente, a
IV Internacional, colocando a quem
fala em seu nome nas fileiras dos que
sustentam esse podre sistema em
bancarrota.
Mas, sem dúvidas, que nas
condições de crise, guerras,
revolução e contrarrevolução, os
operários buscarão um caminho à
revolução. Nisso estão baseadas
todas as possibilidades do trotskismo
de refundar seu partido mundial, a IV
Internacional, cujo programa é o
ú n i c o q u e d á r e s p o s t a à s
necessidades das amplas massas
que entram ao combate.
Al Assad e Maduro
10 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Dezenas de milhares morrem há anos
tentadocruzaroMediterrâneo...
Fogem da guerra, da barbárie e dos
massacres do cão Bashar e dos guardas
iranianos, que atuam como verdadeiras
“tropas terrestres da OTAN”, que já
cobraram a vida de 400.000 operários e
camponeses na Síria e confinaram 10
milhões de explorados a viver em tendas
nomeiododeserto...
Escapam do ISIS, enviados pela Arábia
Saudita e Londres para massacrar às
massas nas zonas rebeldes que
derrotaram o criminoso de guerra Al
Assad e as tropas de ocupação
imperialistasnoIraque...
Vêm do Egito, da Praça Tahrir
massacrada pela ditadura militar de Al
Sisi, sustentada por Obama e todas as
potenciasimperialistas...
Fogem desesperados das guerras
contrarrevolucionarias dos EUA,
Alemanha e toda a Europa imperialista
que invadiram o Afeganistão; e das
invasões da Arábia Saudita cumprindo
ordens de Washington, contra as
massasexploradasdoIêmen...
No Magreb e Oriente Médio foi
esmagada a sangue e fogo uma
cadeia de revoluções que
protagonizaram as massas, de
Túnis a Damasco desde 2011
lutando por pão e liberdade e
contra o saque de suas enormes
riquezaspetrolíferas.
Osgovernosagentesdasgrandes
petroleiras transnacionais e seus
banqueiros na região, são os que
fizeram o “trabalho sujo” de
escarmentar os explorados a
conta de todas as potencias
imperialistas
Já não podem ocultar mais tanto
silencio e cerco às
castigadas massas
Oriente Médio e
nortedaÁfrica.
Durante anos, do
Fórum Social Mundial,
d a e s q u e r d a d e
Obama e seus partidos
social imperialistas,
ocultou-se e protegeu-
se este massacre
contrarrevolucionário
e g e n o c í d i o ,
enganando as massas
d e t o d o m u n d o
dizendo que o inimigo
na região era um
suposto “terrorismo”, e
não o imperialismo e
seus seguidores que
massacram a sangue
e f o g o h e r o i c a s
revoluções de massas.
Eles devem explicar o
silencio e o cerco que
impuseram sobres
e s t a s h e r o i c a s
revoluções.
Os milhares de refugiados
políticos que recorrem as
ruas da Europa, na Hungria,
Checoslováquia, Polônia,
Grécia, Alemanha, Áustria e
que tentam chegar a
Londres, são a prova de
que tanto sangue e
massacre já não podem
nem poderão ser nunca
mais ocultados
Eles marcham e contam
sua verdade no coração
mesmo das potencias
imperialistas
Uma enorme solidariedade na classe
operária da Alemanha, Espanha,
Áustria, Inglaterra com os refugiados
políticos recorre toda Europa. Eles
comoveram milhões de trabalhadores
de todo o mundo...
Hoje somos todos
“refugiados”!
Hoje somos todos combatentes
da heroica resistência das
massas do Magreb e Oriente
Médio!
Uma mesma classe operária
mundial, uma só luta contra os
capitalistas e seus governos e
regimes assassinos!
Marcha dos refugiados Sírios de Hungria
para Alemanha
DECLARAÇÃO DO COLETIVO PELA REFUNDAÇÃO DA QUARTA
INTERNACIOAL (FLTI)
Centenas de milhares de trabalhadores e
explorados chegam a Europa como
consequência do massacre as potencias
imperialistas e seus assassinos em todo
o Magreb e Oriente Médio!
A
foto de Aylan Kurdi, uma criança
síria de apenas 3 anos de idade,
flutuando sem vinda na costa
turca comoveu o mundo. A família do
pequeno Aylan era parte das centenas
de milhares de operários refugiados que
tentam chegar a Europa. Nas balsas,
caminhando, nadando... como podem
deixam seus países para se salvarem
do massacre, da fome, da destruição.
Os refugiados sírios e de todo o
Magreb e Oriente Médio que hoje
chegam a Europa são parte das massas
que em 2011 se sublevaram em uma
cadeia de revoluções pelo pão e a
liberdade que sacudiu a Tunísia, Líbia,
Egito, Síria e toda a região, fazendo
rodar a cabeça de ditadores. Mas esta
revolução sofreu de enganos, desvios,
cercos e golpes contrarrevolucionários.
Não se tomou o poder.
O imperialismo concentrou sua
força para esmaga-la, lançando uma
contraofensiva com centenas de
milhares de mortos na Síria, com
dezenas de milhares de presos no
Egito, uma invasão militar saudita ao
Bahrein e Iêmen, blindando o regime
tunisino pondo no governo o partido do
ex-ditador Ben Alí, hoje travestido sob o
nome de “NiidaTúnis”.
Agora, com milhares e milhares
de refugiados lutando para entrar na
Europa, o imperialismo quer que veja
apenas o resultado dos golpes
contrarrevolucionáriosquedescarregou
sobrearevoluçãodosexplorados.
Querem que fique na memória
da classe operária as crianças
afogadas no mar, os milhares de
exploradosmorrendonoMediterrâneo,
paraescarmentaraclasseoperáriaeas
massasdomundo.
Querem mostrar aos trabalhadores o
que acontecerá se
ousam se levantar e
a m e a ç a r o s
i n t e r e s s e s d o s
g r a n d e s
capitalistas.
B u s c a m
escarmentar os
t r a b a l h a d o r e s
europeus para não
responderem com
o s m é t o d o s d a
revolução, como
fizeram as massas
d o M a g r e b e
Oriente Médio em
2011, contra o feroz ataque de seus
governos imperialistas para lhes
fazer pagar a crise.
Mas, a pesar das travas que
impuseram os imperialistas europeus
militarizando as fronteiras e lançando
uma enorme repressão, os “refugiados”
conseguiram abrir caminho manchando
pelas autopistas europeias com o método
da mobilização operária, despertando uma
enorme solidariedade de classe dos
trabalhadoresdovelhocontinente.
Temendo que as ações de
solidariedade alcancem uma escala
superior, com lutas políticas nas ruas, o
governo fascista da Hungria mandou
coletivos e meios de transporte para
que o refugiados chegasse na
Alemanha, e também Merkel e
Cameron anunciaram publicamente
que se responsabilizariam do
alojamento, ainda que de um tanto
limitado, de “refugiados de guerra”.
Esta é uma vil e demagógica mentira,
que rapidamente se apagara nem bem
possam voltar a ocultar os refugiados
n o s v e r d a d e i r o s c a m p o s d e
concentração que estão nas fronteiras
da Europa. O governo da Hungria já
enviou o exército. Disso se trata a
Europa imperialista e a de seus
sequazes, como o governo fascista da
Hungria, inimigo e repressor declarado
dos trabalhadores.
Foi o sacrifício das centenas de
milhares de refugiados o que mobilizou
camadas da classe operaria europeia,
que acudiam sua passagem lhes
levando comida e medicamentos.
Milhares e milhares de trabalhadores
alemães marcharam em Dresden, em
defesa aos refugiados dos ataques de
Pegida, o partido de ultradireita fascista.
Outras dezenas de milhares o fizeram
em Viena, capital da Áustria, e também
em outros países europeus. Isto
demonstra que a classe operária é
nobre e solidária com seus irmãos.
E n q u a n t o , o s g o v e r n o s
imperialistas seguem cercando e
reprimindo violentamente a centenas de
milhares que seguem chegando a
Europa, fugindo dos massacres e
tormentos que os mesmos piratas
europeus e os ianques impuseram na
região.
S ã o u n s c í n i c o s . O
Mediterrâneo é o mar mais patrulhado
pelas armadas imperialistas de todas as
potencias europeias e dos EUA. Eles
permitem que o Mediterrâneo se encha
de mortos, enquanto os traficantes de
escravos fazem grandes negócios à
custa do desespero das massas.
Até ontem, o massacre dos
levantamentos das massas do
Magreb e Oriente Médio e seus
inauditos padecimentos, estavam
ocultos ante os olhos de milhões de
explorados do mundo.
Disso se encarregaram os
lacaios de Obama e da esquerda
reformista mundial que sustentaram os
agentes do imperialismo como o cão
Bashar e os aiatolás iranianos, armados
pelo carniceiro Putin, e o assassino
Kadafi, dizendo que eles eram os que
“enfrentavam o imperialismo na região”,
quando o único que faziam e fazem,
como já fica claro, é massacrar seus
próprios povos, atuando como
verdadeiros guardiães das petroleiras
imperialistas na região.
O feroz ataque de Maduro a seu
próprio povo na América Latina, a
bandeira ianque em Havana, o pacto do
Irã com Obama, são provas do que aqui
d i s s e m o s . D u r a n t e a n o s e l e s
preanunciaram que os EUA iam intervir
na Síria... Mentira. Depois de 4 anos,
ficou demonstrado que foi Al Assad
quem massacrou as massas a conta de
todas as potencias imperialistas.
A vida já deu seu veredito. Todos
eles desde o FSM foram os que lhe
liberaram o território para que os governos
sicários das petroleiras imperialistas
massacrem as massas. Eles são os
responsáveis de separar essas heroicas
revoluções pelo pão e a liberdade e
deixa-las isoladas da classe operária
mundial.
| 11MAGREB E ORIENTE MÉDIO
12 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Enquanto, o imperialismo em
suas conferencias realizadas nos
últimos nãos, como em Genebra e
Viena, sentava também Turquia, a
burguesia saudita e seus demais
agentes na região, para partir e
“libanizar” a Síria, Iraque, Líbia e enviar
outros “cavalos de Troia” para esmagar
as insurreições e levantamentos de
massas, como o ISIS ou a Peshmerga,
para controlar as massas curdas.
Hoje, tanto silêncio e cerco
foram rompidos, mas ao custo de uma
enorme tragédia e padecimentos
inauditos das massas. As centenas de
milhares de trabalhadores e jovens
europeus que dão boas-vindas e
anseiam dar sua solidariedade a
centenas de milhares de refugiados
políticos, demonstram o que dizemos
aqui. É o sangue e o massacre que hoje
saem a luz, e que começa a unir os
explorados do Magreb e Oriente Médio
com seus irmãos de classe, os
trabalhadores europeus.
Basta ver o desemprego crônico,
a juventude sem trabalho, os brutais
planos de ataque por parte dos
banqueiros imperialistas e seus estados e
governos contra trabalhadores e
explorados da Europa para compreender
p o r q u e e l e s s e i d e n t i fi c a r a m
imediatamente com os refugiados que
marchamporsuasestradas.
Já ficou claro que se esta
enorme solidariedade despertada
nas massas do mundo, se tivesse
sido concretada como luta e ações
nas ruas nos cinco continentes a
partir 2012-2013 e se houvessem
desenvolvido a atual solidariedade
da classe operária europeia e norte-
americana em particular, o massacre
do cão Bashar, de Khadafy, dos
generais de Mubarak no Egito e o
terror do sionismo sobre a nação
palestina, não teriam durado um dia.
Os que ocultaram... os que fizeram
passar os maiores inimigos e
assassinos das massas do Magreb e
Oriente Médio como seus aliados, são e
serão para sempre corresponsáveis
deste genocídio.
O que fazia Aylan Kurdi
afogado em uma costa da
Turquia?
As “lágrimas de crocodilo” da
burguesia imperialista e da
esquerda reformista
Aylan Kurdi, afogado na
costa da Turquia, foi a foto que
desvelou a trama da tragédia dos
explorados. Essa foto desgarradora
contou e narrou em si própria, tanto
massacre e barbárie imposta pelas
transnacionais, seus banqueiros e seus
regimes pró-imperialistas às massas do
Magreb e Oriente Médio, para roubar
seu petróleo e suas riquezas e matar de
fome o povo.
Essa foto mostrou que as
massas tiveram a vitória em suas mãos
contra os assassinos e os verdadeiros
terroristas, que são o imperialismo e
seus governos contrarrevolucionários,
e que foram mil vezes traídas, cercadas
e deixadas isoladas pelas direções
traidoras que expropriaram seus
heroicos combates.
As burocracias sindicais de
todo o mundo, os partidos social-
imperialistas e os autoproclamados
“anticapitalistas” em geral, e lacaios do
capitalismo em particular, fizeram as
massas sublevadas da Tunísia a Síria,
do Bahrein ao Iêmen, da Líbia à
Palestina martirizada, acreditar que
com “Assembleias Constituintes” e
“eleições” se conquistava suas ânsias
de pão, justiça e liberdade, pelas que se
sublevaram em 2011. Eles cinicamente
fizeram os explorados do mundo
acreditar que Obama repartia “justiça” e
“democracia”, porque assim era que
supostamente o imperialismo se
expandia dominado o planeta.
Agora estas direções devem
dar a cara. Que expliquem que faziam
Aylan Kurdi ali. Porque estas correntes
prometeram “democracia” as massas
do Magreb e Oriente Médio para
conquistar o pão e a independência
nacional, e isso não foi mais que uma
armadilha e um circo para tirar os
explorados da conquista do poder, para
que voltem Mubarak e seus generais
assassinos, para que regresse Ben Alí,
p a r a i m p o r i n v a s õ e s
contrarrevolucionarias no Iêmen,
descarregar golpes fascistas como o de
Heftar na Líbia e lançar os massacres
da Guarda Republicana iraniana e do
Hezbollah junto ao cão Bashar contra
as heroicas massas sírias.
O pranto dos capitalistas,
seus governos e demais pacifistas
não são mais que “lágrimas de
crocodilo”!
Como disse também outra
criança síria, enquanto marchavam
com sua família na Europa: “deixem de
nos massacrar, de destruir nossas
cidades e nossas casas, e voltaremos
rapidamente a nossos países”.
Esta é a verdade. Os que falam
em nome do socialismo e demonstram
ser lacaios do imperialismo devem
explicar e render contas.
O capital não tem fronteiras para
fazer negócios e saquear os
povos oprimidos do mundo
Na Europa, no Magreb e Oriente
Médio e em todo o mundo, uma
só classe operária!
As transnacionais e a oligarquia
financeira mundial, que se apropriaram
de 50% das riquezas do planeta, os que
têm livre transito em todos os povos
oprimidos para esfomear as massas e
saquear o mundo semicolonial, os
governos do capital financeiro da
Europa, Japão e EUA, que tratam sua
classe operária igual ou pior que os
trabalhadores dos povos que oprimem,
não têm nem legitimidade, nem
autoridade para fechar nenhuma
fronteira aos explorados massacrados
do Magreb e Oriente Médio.Conferência de Genebra
Os refugiados que chegam a
Europa são apenas uma parte de
milhões que não podem sair de seus
países e que continuam suportando o
massacre e o confinamento, sendo
verdadeiros párias em sua própria
terra. Eles são os verdadeiros
“credores”, “donos” e “proprietários”,
junto à classe operária europeia, de
t o d a s a s r i q u e z a s q u e a s
transnacionais e os banqueiros
imperialistas roubaram.
A classe operária da Europa
não tem empo a perder. Cada dia que
passa, os capitalistas e seus governos
utilizarão os refugiados como desculpa
para afundar ainda mais o salário dos
trabalhadores europeus; para assim
separar os refugiados dos sindicatos e
das organizações operárias e de luta
dos explorados da Europa.
Não podemos permitir!
Uma só classe, uma só
luta!
Os refugiados de guerra,
massacrados pelas potências
imperialistas europeias, e os imigrantes
que realizam os piores trabalhos na
Europa imperialista, devem ter o direito
a documentos, a nacionalidade que
desejem, a transitar livremente por toda
Europa. Este deve ser uma demanda,
uma exigência e uma bandeira de luta
de toda a classe operária mundial.
Documentos, iguais direitos
sindicais e civis, moradia e salário
digno para todos, para os
refugiados políticos, os imigrantes
e toda a classe operária europeia!
Por estas demandas mínimas
deve-seganharasruas.Ostrabalhadores
têm as forças para paralisar a Europa
imperialista e fazer sentir seu peso contra
a s a tr o c i d a d e s e
genocídios cometidos
contra seus irmãos de
classe do Magreb e
OrienteMédio.
Greve geral na
Europa! Devemos
ganhar as ruas! Rodear
as embaixadas sírias!
RodearWallStreet!
Deve-se levantar as fronteiras da
Europa do Maastricht!
Deve-se expropriar sem
pagamento as transnacionais, as
petroleiraseosbanqueirosimperialistas,de
Portugalatéasestepesrussas,daTunísiae
MarrocosatéaPalestinamartirizada!
To d o s o s t r a b a l h a d o r e s
imigrantes e refugiaos devem ser
afiliados a todas as organizações
operárias da Europa! Basta de
burocracias e aristocracias operárias
que vivem das migalhas do saque
imperialistaaospovosoprimidos!
Para acabar com o martírio
dos refugiados:
Deve-se esmagar a
contrarrevolução imperialista
e de seus sicários no
Magreb e Oriente Médio!
Os refugiados da Síria, Iêmen,
Iraque, Afeganistão, etc. não estão de
passeio na Europa, nem estão onde
querem estar. Fogem para salvar sua
vida dos massacres das petroleiras
imperialistas. Seu lugar é nas suas
casas, que precisam ser reconstruídas.
Eles devem voltar a seus países em paz.
Eles devem recuperar suas vidas. E isso
só poderá ser conquistado derrotando os
governosassassinosdaregião.
A classe operária europeia que
hoje se solidariza com os refugiados,
tem em suas mãos a possibilidade de
parar estes massacres, se ganha as
ruas e enfrenta seus governos
imperialistas que são os que realmente
armam e sustentam o chacal assassino
Al Assad, o governo militar de Al Sisi, a
invasão saudita no Iêmen, dos ianques
noAfeganistão e dos franceses no Mali,
e os massacres do sionismo contra as
massas palestinas, entre outros.
Deve-se romper o cerco à
heroica resistência das massas da Síria,
do Iêmen, do Iraque, do Afeganistão, do
martirizadopovopalestino...
A classe operária europeia e
norte americana deve paralisar a
maquinaria de guerra imperialista que
sustenta, arma e alimenta todos os
governos contrarrevolucionários da
região. Que se paralisem todos os
portos! Deve-se impedir a saída de
barcos com armamentos e apetrechos
que saem para armar o genocida Al
Assad, o sionismo e todos os governos
contrarrevolucionários sicários do
imperialismo na região!
Deve-se ganhara as ruas
c o n t r a o s b a n q u e i r o s e a s
transnacionais que realizaram enormes
superlucros saqueando o Magreb,
O r i e n t e M é d i o e t o d o m u n d o
semicolonial, e que esfomeiam e
arrancam as conquistas da classe
operária europeia! Abaixo o Maastricht
e a UE, que escravizam todos os
trabalhadores europeus!
Na Europa, somos todos refugiados
sírios! Senão, o que são as condições
de extremo desemprego em países
como a Grécia, Espanha, Itália... a
perda de conquistas da classe operária
alemã e francesa... a perda de suas
casas da classe operária norte-
americana? Devemos organizar
juntos uma grande luta unificada
contra o imperialismo, por trabalho
digno para todos, com salário igual
para trabalho igual! Divisão das horas
de trabalho! Redução da jornada
laboral e um turno a mais em todas as
fábricas!
| 13MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Crianças massacradas por Al Assad na Síria
Homs depois dos bombardeios de Al Assad
14 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Deve-se garantir trabalho para
todos os desempregados, todos os
imigrantes e todos os refugiados que
chegam a Europa! Que paguem os
capitalistas, as transnacionais, os
banqueiros e demais ladrões do povo!
Os operários norte-americanos devem
ganhar as ruas. Seu grito de guerra não
pode ser outro que: Fora ianques do
Iraque e Afeganistão! Que nos EUA
volta a marcha do um milhão contra a
guerra!
Abaixo as Conferência de
Genebra, de Viena e todos os pactos
contrarrevolucionários, com os que
Obama, o chefe dos carniceiros
imperialistas, organiza atrás dos
bastidores seus agentes e sicários para
esmagar as massas de todo o Magreb e
Oriente Médio!
O verdadeiro terrorista é o
imperialismo e seus sicários!
De pé junto à heroica luta e
resistência das massas operárias
camponesas do Iêmen! Que morra o clã
saudita, sócio do sionismo e agente do
imperialismo anglo-ianque!
Viva a heroica resistência síria!
Deve-se derrotar o cão Bashar! Fora a
guarda republicana iraniana e o
Hezbollah da Síria, a guarda pretoriana
do assassinoAlAssad!
Deve-se expropriar sem
pagamentos os “homens de negócios”
do ISIS no Iraque e na Síria! Deve-se
expropriar sem pagamento os generais
do ELS, os velhos burgueses
a s s a d i s t a s , t r a v e s t i d o s d e
“democratas” para defender seus
negócios!
Deve-se paralisar os oleodutos.
Deve-se voltar a controlar as petroleiras
imperialistas na Líbia. Deve-se fechar
os portos, A classe operária do Magreb
e oriente Médio têm esse poder! Esse é
o caminho para marchar a Damasco,
combater junto às massas palestinas
em Jerusalém e voltar a ascender a
faísca da revolução, que ontem se
ascendeu com Mohamed Bouazizi,
imolando-se naTunísia.
Uma só luta e um só combate
para conquistar Damasco e expulsar o
estado sionista de ocupação da nação
palestina!
Abaixo o governo assassino da
OTAN de Erdogan daTurquia!
Paremos o massacre do povo
kurdo!
Abaixo os pactos da burguesia
kurda com o cão Bashar e com o
imperialismo iaque no Iraque, que
prepara as condições para o massacre
de seu próprio povo!
L i b e r d a d e a t o d o s o s
refugiados palestinos e dos lutadores
da revolução síria, torturados nos
cárceres deAlAssad!
Liberdade aos mais de 7.000
presos palestinos!
Liberdade aos mais de 40.000
jovens, operários e explorados, presos
nos cárceres do Egito! Abaixo as
condenaçõesàmorteparaosexplorados,
ditadaspelosjuízesmubarakistas!
Liberdade aos 4.000 presos,
processados e condenados naTunísa!
Liberdade a todos os refugiados
políticos e os imigrantes encarcerados
como reféns dos regimes europeus!
Fora o imperialismo! Deve-se
expropriar sem pagamento e sob o
controle operário das petroleiras, dos
banqueiros e das transnacionais no
MagrebeOrienteMédioedetodaEuropa!
Basta de “lágrimas de crocodilo”!
Ainda ficam 8 milhões de
refugiados sírios perambulando no
deserto. Gaza segue cercada e os
colonos sionistas queimando crianças,
que morrem como Aylan Kurdi. A
ditadura assassina de Al Sisi garante a
ampliação do canal de Suez aos
armadores gregos e franceses, que
manejam a logística do comércio
mundial, enquanto massacra seu
próprio povo, e encheu de sangue a
Praça Tahrir. Com armamento anglo-
ianque de última geração, o exército
saudita tenta tomar o Iêmen enquanto
as massas resistem heroicamente.
Uma “santa
aliança” dos
p a í s e s
imperialistas
e d o s
g o v e r n o s
lacaios está
massacrando
e esmagando
as heroicas
revoluções
p e l o p ã o ,
contra a fome
e o s a q u e
imperialista,
que começaram no Magreb e Oriente
Médio em 2011. Não podemos permitir!
Retomando a experiência da
Guerra Civil Espanhola contra o
franquismo nos anos 30, deve-se
recuperar o internacionalismo militante
no movimento operário mundial!
Temos que seguir o caminho de
julho e agosto de 2014, quando as
massas do mundo se mobilizaram aos
milhões para deter o massacre sionista
em sua operação “margem protetora”
contra a Palestina martirizada.
Ganhemos as ruas de todo o mundo
para frear o massacre às massas
sírias e do Magreb e Oriente Médio!
Deve-se rodear já as embaixadas
sírias, egípcias, sauditas e sionistas
para tirar estes criminosos de guerra
de todos os países do mundo!
Dos sindicatos e organizações
operárias, das correntes que se
reivindicam do socialismo, devem
colocar em pé comitês de solidariedade
na Europa e em todo o mundo, com os
combates das massas do Magreb e
Oriente Médio.
Os refugiados do Magreb e
Oriente Médio chegam a Europa e ao
mundo... agora a classe operária do
mundo deve marchar a combater no
Magreb e Oriente Médio.
Que todas as organizações
operárias do mundo enviem armas,
medicamentos e brigadas operárias
internacionais para combater junto à
resistência das massas sírias,
iemenitas, palestinas e de todo o
Magreb e Oriente Médio! Por
alimentos e fundos para parar a fome
e as pestes que já se desenvolvem
nos acampamentos de refugiados
no deserto.
Marcha de jovens e trabalhadores na Alemanha em defesa
dos refugiados contra o ataque das bandas fascistas
O imperialismo declarou guerra
total aos trabalhadores do mundo.
Querem que paguemos o parasitismo e
o roubo da oligarquia financeira
mundial de Wall Street, do Bundesbank
e da City de Londres, e também o crack
chinês. Lançaram um brutal ataque
contra as conquistas operárias e todo o
mundo.
Nós trabalhadores não podemos
permitir!Queacrisepaguemeles!
Para frear a cadeia de
contrarrevoluções do imperialismo:
Deve-se derrotar o assassino Al
Assad na Síria e a seus
seguidores da Guarda
Republicana iraniana que o
sustenta, sob o comando de
Obama!
Os refugiados sírios que hoje
chegam a Europa são uma minoria,
porque é uma minoria a que pode
conseguir os 2.000 ou 2.500 euros que
a burguesia de traficantes de escravos
cobra para cruzar o Mediterrâneo. É
uma ínfima minoria a que pode
“escolher” não morrer a Síria e arriscar
sua vida tentando chegar a Europa.
Mas a ampla maioria dos
explorados sírios continua aos milhões
amontoando-se nos campos de
refugiados que estão nas fronteiras e
sofrendo os incessantes bombardeios
do cão BasharAlAssad. São milhões os
que padecem o massacre, o cárcere, o
saque de suas riquezas e a destruição
de suas habitações. Devemos lutar
junto deles!
De pé junto à resistência síria
em Alepo, Idlib, Deraa e nas
redondezas de Damasco!
D o s a c a m p a m e n t o s d e
refugiados e as “zonas liberadas” deve-
se voltar a colocar de pé os Comitês
de Coordenação! Deve-se tirar de
cima o ISIS, para pôr de pé os
Comitês de Coordenação! Deve-se
derrotar o genocida Al Assad,
sustentado pelos aiatolás iranianos
e o carniceiro Putin!
Fora os generais burgueses
do ELS e a Jabhat Al Nusra, que
v i e r a m a e x p r o p r i a r a l u t a
revolucionária das massas! Deve-se
expropriar a burguesia nas “zonas
liberadas” para pôr todos os
recursos disponíveis para chegar a
Damasco e ter pão!
Fora todas as frações burguesas que
partiram a Síria e o Iraque, a conta do
imperialismo! Abaixo o plano de
partição!
Fora a burguesia kurda, que
pactuou com Bashar Al Assad e com
os ianques invasores do Iraque! As
massas kurdas devem atar a sorte da
luta por sua libertação a das massas
exploradas sírias e da revolução do
Magreb e Oriente Médio! Deve-se
derrotar Erdogan, repressor e
assassino das massas kurdas!
As massas palestinas devem
ganhar as ruas! Elas já lutam para sair
em apoio a seus irmãos de classe
sírios. Suas direções disseram que
“não tinham que se meter nos conflitos
de outros países, porque isso lhes
tiraria o apoio”. E o resultado foi que o
sionismo se fortaleceu e redobrou o
massacre, os encarceramentos e a
ocupação de terras palestinas. Mas,
como os lutadores palestinos Hebrón já
começaram a denunciar, na primeira
linha de combate contra os colonos
sionistas a sorte das massas sírias e
palestinas é uma só! Pela destruição
doEstadosionista-fascistadeIsrael!
Hoje as massas do Líbano se levantam
contra esse governo infame de
milionários de Hezbollah, a burguesia
sunita e maronita. Eles fizeram enormes
negócios e nem sequer deixaram fundos
para recolher o lixo do povo. Viva a
sublevaçãodasmassasdoLíbano!
Ali estão as forças para que se
fortaleça a resistência palestina e os
combates da Síria. Viva a heroica
resistência das massas do Magreb e
Oriente Médio!
Sua faísca hoje chega a Europa. Se
combate na Ucrânia contra os planos
do FMI e da UE.
Pese as enormes traições da
esquerda social-imperialista dos
banqueiros do Maastricht, a classe
operária grega não se rendeu.
Contra a farsa do PODEMOS,
deve voltar a luta dos verdadeiros
“indignados” do Estado Espanhol,
daqueles que lutavam pela “República”,
que proclamavam “Imigrantes, vocês
são o mar de Madri”, e que com sua
vanguarda , os mineiros da Astúrias,
levantavam o grito de guerra de “Se
nossos filhos passam fome, o seus
verterão sangue”. Hoje, continuam
sendo os filhos dos explorados os que
r e g a m c o m s e u s a g u e o M a r
Mediterrâneo, Europa e todo o Magreb
e Oriente Médio... Chegou a hora de
que quem corra essa sorte sejam os
exploradores e os banqueiros.
A faísca do Magreb e Oriente
Médio deve voltar a ser acesa em
Atenas para afundar o Maastricht
imperialista!
Abaixo o assassino Obama e
a oligarquia financeira de Londres e
Wall Street!
Para frear o massacre e os
padecimentos das massas, o
imperialismo deve morrer!
Pelos Estados Unidos Socialistas do
Magreb e Oriente Médio!
Pelos Estados Unidos Socialistas da
Europa!
Coletivo pela Refundação da IV
Internacional - FLTI
Setembro de 2015
| 15MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Marcha dos mineiros de Astúrias em 2012
16 |MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Os trabalhadores europeus devem enfrentar seus próprios governos!
É que grande parte de seu des no hoje está colocado no futuro dos explorados sírios e de todas as
revoluções do Magreb e Oriente Médio.
Os sindicatos e todas as organizações operárias da Europa devem adotar como próprios
e filiar todos os refugiados!
Uma mesma classe operária mundial, uma só luta contra os capitalistas
e seus governos e regimes assassinos!
Devemos ganhar as ruas!
Devemos por de pé um comitê de todas as organizações operárias e an -
imperialistas da Europa em defesa dos refugiados polí cos!
Os governos das grandes potências imperialistas da Alemanha, Áustria, França...buscam nova mão de
obra escrava para afundar o salário dos trabalhadores, enquanto seus sócios menores moem a paus os
novos refugiados polí cos. Não podemos permi r!
Direito à cidadania já para todos os refugiados!
Moradia e abrigos dignos! Atenção médica de qualidade!
Igual trabalho, igual salário! Trabalho digno para todos!
Por uma jornada de luta de toda classe operária europeia
com assembleias, marchas nas ruas e greve geral!
Devemos golpear o Maastricht imperialista que golpeia os refugiados polí cos e a
classe operária de todo o con nente!
18/09/2015
Diante do fechamento das fronteiras da Hungria, as massas sírias buscam abrir o caminho
enfrentando uma feroz repressão da polícia assassina do governo Ader e da UE
No Maastricht imperialista tratam os refugiados sírios desesperados do mesmo modo que
o cão Bashar e demais pistoleiros das potências imperialistas no Magreb e Oriente Médio os
tratam
As lutas mil vezes cercadas e o genocídio mil vezes ocultado da revolução síria e de todo
o Oriente Médio chega a Europa e já não podem ocultá-lo mais
A classe operária europeia deu mostras de solidariedade com mobilizações, recebendo os
refugiados polí cos, levando alimentos, medicamentos, albergues, etc.
Agora, a solidariedade é lutar!
Refugiados sírios entram na Hungria
A chama de Bouazizi, que se imolou na Tunísia em 2011, deve incendiar a faísca
de Atenas, para que se generalize o fogo da revolução dos dois lados do
Mediterrâneo.
Deve-se esmagar a contrarrevolução do imperialista e seus sicários no Magreb e
Oriente Médio!
Pela derrota militar de Al Assad-Pu n, do estado sionista-fascista de Israel e da
invasão saudita no Iêmen!
A classe operária europeia e norte-americana deve paralisar a maquinaria de guerra
imperialista que os sustenta, arma e financia!
Que se paralisem todos os portos e se impeça a saída dos barcos com armamentos e apetrechos
para o genocida Al Assad, o sionismo e todos os governos contrarrevolucionários!
Devemos ganhar as ruas de todas as cidades das metrópoles em apoio às massas sírias e do
Magreb e Oriente Médio! Deve-se parar a invasão ao Iêmen da burguesia da Arábia Saudita, sócia
menor da Bri sh Petroleum e da Exxon! Deve-se parar o massacre sionista sobre as massas
pales nas!
Deve-se expropriar sem pagamento as petroleiras e os banqueiros imperialistas que saqueiam
o ouro negro do Magreb e Oriente Médio, e que com seus governos, declararam uma feroz guerra de
classes aos trabalhadores europeus!
A resistência síria deve vencer contra o assassino Al Assad e a quintacolumna
enviada pelos yankees do ISIS, sob o comando de seus homens de negócios,
também sócios das petroleiras imperialistas!
Milhões de explorados sobrevivem e morrem nos campos de refugiados no deserto e dentro da
Síria, como párias em sua própria terra.
Não podemos permi r!
- Todas as forças da classe operária europeia e mundial para enviar medicamentos, médicos e
instrumentos médicos!
- Todas as forças da classe operária mundial para enviar, desde suas organizações,
destacamentos de luta e apetrechos para que a resistência vença em esmagar o assassino Al Assad
em Damasco e marchar à Jerusalém!
Abaixo a UE do Maastricht, e todos seus regimes e
governos inimigos dos trabalhadores!
Pelos Estados Unidos Socialistas da Europa!
| 17MAGREB E ORIENTE MÉDIO
“Bem vindos refugiados”: Manifestação na Alemanha em apoio aos regfugiados sírios
18 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
04/09/2015
A
foto deAylan Kurdi, a criança síria de 3 anos
que foi encontrada afogada na praia da
Turquia. Isso encheu de indignação e ódio a
todos os explorados e jovens do mundo.
Não é para menos. Quando olhei a foto só pensei
no meu filho. Fui abraça-lo. Mas desgraçadamente veio na
minha cabeça que essa criança não viajava sozinha
senão com uma família e que todos haviam terminado
como Aylan. Pensei na balsa, também com explorados
sírios, que seguiam ao bote onde estava Aylan e que
também afundou e pensei nos milhares de refugiados
sírios que arriscam as suas vidas para chegar na Europa.
E o primeiro que se pergunta é porque uma mãe
vai colocar em perigo o seu filho; porque um pai vai nadar
de uma praia a outra carregando os seus filhos; porque
dezenas de jovens se escondem em um caminhão
sabendo que podem morrer asfixiados... Acho que a
resposta já é evidente... Sabem que na Síria a morte os
espera e que sair da Síria é a única possibilidade de vida
que têm. Não morrer, e sobreviver como podem no centro
de refugiados, que são verdadeiros cárceres, e a
esperança de vida.
Porque os refugiados de hoje... os que chegam na
Europa... já viram os bombardeios de Al Assad contra as
suas cidades. Já viram que enquanto faziam marchas
pacíficas por pão, trabalho e liberdade, o exército de
Bashar os reprimiam, os assassinavam.... Al Assad atuou
sob o mando de Obama, Merkel e de todos os governos
imperialistas que pretendiam calar essa gloriosa
revolução que sacudiam toda a região.
Na Síria houve destruição de cidades inteiras,
como aconteceu em Gaza. Houve um genocídio. Os
responsáveis são os que financiaram, encobriram e
apoiaram o cão Bashar como Putin, Hezbollah e os
Aiatolás iranianos.
Este genocídio ainda não se deteve. O cão e
outras forças, como o ISIS, cuidando dos lucros das
transnacionais imperialistas, continuam massacrando os
explorados Sírios que se levantaram no ano de 2011 em
uma revolução, cansados de tanto sofrimento e fome.
Infelizmente, não houve nenhuma organização de
esquerda ou sindicato da Europa ou dos EUA que
denunciou o que estava acontecendo na Síria e nem
chamou por brigadas internacionais para irmos à ajuda
dos nossos irmãos de classe sírios que estavam sendo
massacrados. Hoje os que estão com vida pugnam por
chegar na Europa.
Hoje, todos nós temos uma nova oportunidade. Os
jovens e trabalhadores de muitos países da Europa já
começaram a rodear de solidariedade os refugiados que
chegam na Alemanha, Áustria, Hungria... Não podemos
permitir que este genocídio continue! As massas sírias
necessitam que nos coloquemos de pé em todas as
capitais do mundo!
Necessitam que os seus principais aliados- as
massas palestinas – que se coloquem de pé! Muitas
mentiras foram ditas para dividir as massas da região.Aos
explorados palestinos lhe disseram que não entrassem
nos conflitos árabes porque isso poderia ser pior para a
sua própria causa. Todos nós sabemos que o sionismo só
foi barrado quando a juventude e os explorados do mundo
falaram: Basta! E lotamos as ruas.
Assim que termine de afogar a revolução síria;
assim que termine de esmagar as forças armadas da
Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos o Iêmen
sublevado; assim que termine de parar o Líbano em
estado de revolta; o sionismo e Obama retomaram sua
operação “Margem Protetora” em Gaza e Cisjordânia. As
massas palestinas jamais poderão se libertar da
ocupação do estado sionista fascista de Israel em um
Oriente Médio cheio de guetos e massacre.
Desta vez sim são as massas palestinas quem têm
a chave, por ser a vanguarda na região, para barrar o
genocídio fazendo milhares de ações nas cidades de
Gaza e Cisjordânia e chamar a juventude e os explorados
das metrópoles a continuar com o seu exemplo de luta.
Qual a diferença entre Al Assad que matou
centenas de crianças e cuida muito bem as Colinas do
Golão para o estado sionista fascista de Israel, com os
colonos fascistas que mataram e até queimaram vivo a
bebês com menos de 2 anos de idade? A luta contra o
genocídio sírio é a mesma luta contra a ocupação sionista.
Porque Al Assad e o sionismo estão todos financiados e
apoiados por Obama, Merkel e demais governos
imperialistas.
Temos as forças para bater com um só punho para
barrar este massacre e libertar a nação palestina!
Na Síria e na Palestina uma mesma luta!
É preciso ganhar já as ruas de Gaza e
Cisjordânia em apoio das massas sírias!
Pamela Parson
Correspondente da Editora Socialista Rudolph
Klement
CARTA AOS LUTADORES PALESTINOS DE HEBRÓN
CORRESPONDÊNCIA INTERNACIONALISTA
LUGAR À RESISTÊNCIA PALESTINA
Yarmouk: campo de refugiados palestinos
bombardeado por Al Assad
Lhes escrevo, meus companheiros, prata vocês
pois revolucionários. Lhes escrevo estas
palavras desde a terra da Palestina, que foi
roubada pelos sionistas enquanto o mundo assistia, e desde
então temos vivido sob a humilhação em cada detalhe de nossa
vida. Eles ocuparam a terra Palestina que era habitada por
nossosancestrais,osCanaanitas,faz6.000anos.Essaforçade
ocupação esteve convertendo assassinatos diariamente;
isolaram as comunidades entre si; puseram barreiras nas
cidades, como é o caso da cidade deAl-khalil (Hebrón), onde há
60 postos de controle no centro da cidade; além de que 1.500
palestinosforamobrigadosairembora,alémde1.800negócios
que foram fechados, de fato isolaram a parte norte da cidade da
parte leste; o estabelecimento de 4 assentamentos judaicos se
somarem aos que foram estabelecidos fora da cidade; e a
divisão da mesquita Ibrahimi pela primeira vez na história,
depoisdomassacredestamesquitaem1994.
E mais, fecharam a maior rua da cidade que conecta
seis extremos, como uma medida a mais realizada para isolar o
que já havia sido isolado, e dividir o que já havia sido dividido,
para dar um escarmento coletivo e individual contra os
residentes palestinos na cidade de Khalil (Hebrón) que se
transformouemummuseudoapartheideumacidadefantasma
depoisdaimposiçãodeumgrupodepolíticasdeocupação,que
foi um deslocamento silencioso para promover o assentamento
judeuascustasdosdonosdaterra,osnativospalestinos;euma
políticadelimpezaétnica.
TomeideHebrónummodeloparailustraraimagemdav
ocupação em toda a história da Palestina, onde as casas foram
demolidas em Jerusalém e na parte ocupada desde 1948, a
ocupaçãorechaçadarlicençasparaconstruireexpandiromapa
estruturaldascidadesebairrospalestinos,alémdasáreasquea
ocupação se nega a reconhecer e a prover os serviços mais
básicos como água e eletricidade; e o injusto cerco a Faixa de
Gaza, e os massacres e genocídios recorrentes, além de que
Israel usa armas pesadas, inclusive as proibidas
internacionalmente;
como também a falta
d e p o r t o s e
aeroportos para os
palestinos. Como
resultado o povo
p a l e s t i n o s e
transformou em
r e f é m d e s t a
ocupaçãocriminosa.
E mais, há
m a i s d e 6 . 0 0 0
prisioneirosnoscárceresdaocupação,entreelesestãoquemjá
passou mais de 30 anos, como o irmão Karim Younes, que é
prisioneiro a 35 anos, e sem dúvida, sempre devemos lembrar
da família Issawi, cujos filhos passaram o total de 60 anos na
prisão e foram muitas vezes detidos,e agora há um prisioneiro
lendário que fez 377 dias de greve de fonte, além de Medhat e a
advogadaShireenAl-Issawi,quefoiapoiadaporumacampanha
realizada pelo Human Rights Defenders (HRD) que é o grupo
coordenado por mim, e temos companheiros de diferentes
países do mundo: da Inglaterra, Argentina, Barcelona, Líbano,
Espanha, Itália, França e outros. Todos nós acreditamos que à
injustiça global devemos opor a globalização da luta, mantendo
as especificidades de cada povo. Por isso, todos os
levantamentos. Então nos da HRD com nossos companheiros
doComitêdeLasHerasdaArgentinaecomoapoiodeumgrupo
internacional de ativistas especialmente de Londres, lançamos
um dia pelos presos políticos, e foi pela primeira vez o
12/12/2015,eestamoslutandoparaqueessediasejacelebrado
em todos os países do mundo, e dos povos oprimidos, e neste
sentido, queremos fazer o dia 17/04 que é o dia do Prisioneiro
Palestino, um dia internacional dos prisioneiros. Tive um sonho
dequesejapossívelqueosprisioneirospolíticostenhamumdia
especial,semimportarsuareligião,etnia,intelectoouidentidade
sexual.
Muitos refugiados sírios estão tratando de ir a Europa e
escapar da Síria. Nós, como palestinos, necessitamos levantar por
eles. Assad, nos últimos quatro anos, esteve bombardeando e
reprimindoasmassassíriasquequeremsualiberdade.
Chamamos a ações pela liberdade dos presos
palestinoseatamosnossodestinoadenossosirmãosdaSíriae
de outros conflitos no Oriente Médio. Existem as forças para
libertarmosnósmesmos.
Se há centenas de refugiados chegando a Europa, é
porque Assad com os forças como o ISIS estão atacando e
matando as massas sírias. Desde a Palestina não pudemos
permitirqueissosigaacontecendo.
Paraterminar,saúdoatodosvocês,esperoqueapóiem
a causa Palestina, que é uma das causas mais justas que
continuará, e os chamamos a apoiar nosso Grupo HRD que
apesar de suas modestas disponibilidades está tratando de
fazeromelhorquepode.
EaRevoluçãoatéavitória;justiçaeliberdade!
VivaaPalestina!
Glóriaaosmártires!
Teu irmão na humanidade,
Badee Dwick, Coordenador do Human Rights Defenders
na Palestina, e da
Campanha "Free Shireen Issawi".
| 19MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Resposta de Badee Dwick, Coordenador de Human Rights Defenders na Palestina e da
Campanha “Free Shireen Issawi”
A globalização e a luta por uma vida melhor
“Chamamos a ações pela liberdade dos presos palestinos e atamos
nosso destino a de nossos irmãos da Síria”
Shereen, Samer e Shadi Issawi
Solicite junto a este jornal o
Chamado em português
-----------------
Contato do Comitê Por Siria, SP,
Brasil:
sp.comiteporsiria@yahoo.com.br
Milhares de massacrados... milhões de refugiados...
Depois de tanto sangue, já ninguém pode ocultar o genocídio sírio!
Com a benção do Papa Francisco e sob o manto da ONU...
Obama, o chefe dos açougueiros imperialistas ianques, o massacrador
das massas iraquianas e afegãs, deu a ordem de terminar de esmagar a
revolução síria
Chamado do Comitê por Síria
É preciso terminar já com o genocídio de Bashar Al Assad contra as
massas da Síria!
Ele fez o trabalho sujo para todas as potências imperialistas que, com suas
transnacionais e petroleiras, saqueiam todo o Magreb e Oriente Médio
erante as crianças mortas nas
Pcostas do Mediterrâneo,
milhões de trabalhadores da
Europa e todo o mundo já não aceitam mais
que continue o cerco e o massacre contra o
povosírio...
Com 400.000 massacrados e com
10 milhões de refugiados, na ONU ainda
discutem se tem que fazer a transição
políticacomosemAlAssad.
Obama se faz de distraído e diz
“sem Bashar”, enquanto Putim e Teerã
dizem que é “com Al Assad”. Uma grande
mentiraeumcínicoengano!
Faz4anosque,nasconferênciasde
Genebra 1 e Genebra 2, se discute se “com
Al Assad ou sem ele”, e enquanto isso ele
faz o trabalho sujo para todas as potências
imperialistasmassacrandoopovosíro.
Não mintam mais! As bombas ianques e
francesas não caem sobre o ISIS, senão
sobre as massas que não se disciplinam
a ele nas zonas que controla
Com o ISIS, as petroleiras
imperialistas fazem negócios. Compram a
US$7 o barril, que esse, com seus homens
de negócios, entregam na Turquia e em
Basora (sul do Iraque)
Basta de enganos!
O ISIS garante o petróleo e seus
negócios às petroleiras imperialistas!
É preciso derrotar a nova agressão
militar contra as martirizadas massas
da Síria da “santa aliança” de Obama, o
sionismo, Putin, os aiatolás iranianos e
os açougueiros da V República francesa!
VOCÊS: IMPERIALISTAS,
SIONISTAS E O CÃO BASHAR SÃO
OS TERRORISTAS!
Obama e as petroleiras armaram o ISIS
para que esmague às massas ai onde não o
conseguiu fazer Al Assad!
Já ficou claro que Al Assad, Putin e os
aiatolás são as tropas terrestres da OTAN e
das petroleiras imperialistas para
massacrar o povo
A classe operária e os povos oprimidos
do mundo devem rodear de
solidariedade aos refugiados e colocar-se
de pé junto com a resistência síria!
Para parar a guerra, é preciso
ganhar!
É preciso ganhar as ruas e marchar
sobre as embaixadas dos representantes
do cão Bashar em todo o mundo!
É preciso paralisar a maquinaria militar
das potências imperialistas, que hoje
reforça diretamente a ofensiva
contrarrevolucionária de Al Assad!
As martirizadas massas da Síria
resistem...
Que viva a resistência!
É preciso marchar sobre Damasco e
junto com as massas palestinas triunfar
em Jerusalém!
Com o apoio dos oprimidos do mundo, é
preciso expulsar o imperialismo de todo
Oriente Médio e o Magreb!
É preciso terminar com o
massacre e a ocupação da nação palestina
e destruir o estado sionista-fascista de
Israel!
Pela derrota militar da invasão saudita,
sob o mando dos ianques, a Iêmen!
Fora os açougueiros da V
República francesadeMali!
Abaixo os reizinhos fascistas da
Arábia Saudita, Bahrein, EAU, Qatar e
da junta militar contrarrevolucionária
dos fantoches do imperialismono Egito!
Abaixo a teocracia iraniana,
servente dos ianques e aliada de Obama
no governo do protetorado norte-
americano de Iraque! Que volte a
revolução iraniana dos shoras de
operários e soldados! Que o fogo de
BouaziziincendeieTeerã!
Fora a base militar de Tartus do
exército contrarrevolucionário de Putin, o
sicáriodoimperialismoemtodoOriente!
Somos todos refugiados! Somos todos a
intifada palestina! Somos todos a
resistência síria!
Desde as organizações operárias e
antiimperialistas, e desde os comitês de
solidariedade com o povo sírio: Enviemos
alimentos, medicamentos, armas e
voluntários para lutar junto com a
resistênciaparaderrotarao cãoBashar!
Coordenemos já uma ação unificada de
todos os comitês e organizações de
massas que apoiamos às massas sírias!
Comitê por Síria
ComiteXSiria
28/09/20 Desde o coração dos bairros
operários de Aleppo que
resistem contra o cão Bashar
Chamado da Brigada
León Sedov
‫اﻟﻠﯾث‬ ‫ﺳﻔﯾﺎن‬ ‫ﻣﺟﻣوﻋﺔ‬ ‫ﻣن‬ ‫رﺳﺎﻟﺔ‬
‫اﻟﺗﻲ‬ ‫ﺣﻠب‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﻌﺎﻣﻠﮫ‬ ‫اﻟطﺑﻘﺔ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﺗﺳﻛن‬ ‫اﻟﻠﻲ‬ ‫اﻟﻣﻧﺎطق‬ ‫اﻟﻘﻠب‬ ‫ﻣن‬
‫اﻟﻛﻠب‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫ﺿد‬ ‫ﺗﻘوم‬
‫ﻟﻠﻧﻔﺎق‬ ‫ﺑﻠﺗﻌﺑﮫ...ﻻ‬ ‫ﻧﻌﻠن‬ ‫ﻧﺣن‬
‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ‬ ‫ﺳﺑﯾل‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﯾﻘﺗﻠﻧﺎ‬ ‫اﻟﻛﻠب‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫اﺳﻧﯾن‬ ‫ارﺑﻌﺔ‬ ‫ﻓﺗرة‬ ‫ﻣن‬
‫اﻟذي‬ ‫اﻟﺷﻌب‬ ‫ﻟﺳﯾطرة‬ ‫اﻟداﻋش‬ ‫ﺳورﯾﺎ...ﺑﻌﺎﺛﻠت‬ ‫ﻗﺎﺻﻣت‬ ‫اﻣرﯾﻛﺎ‬
‫اﻟﻔﺷﯾﺔ‬ ‫اﻟﺑﺷﺎر‬ ‫ﻗوات‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﻓﺎز‬
‫ﻣن‬ ‫اﻟروﺳﯾﺔ‬ ‫واﺳﻠﺣﺔ‬ ‫وﺣزﺑﺎﻟﺷﯾطﺎن‬ ‫اﻻﯾراﻧﯾﺔ‬ ‫اﻟﻘوات‬ ‫ﺑﻌﺎﺛﻠت‬
‫ﻓﯾﮫ‬ ‫اﻟﺛورة‬ ‫ﻣﻧﻊ‬ ‫وﺑﮭذي‬ ‫اﻟﻧظﺎم‬ ‫وﻟﻠدﻋم‬ ‫دﯾﻣﺷق‬ ‫ﻟﻠدﻓﺎع‬ ‫ﺑوﺗﯾن‬
‫اﻟﺷﻌب‬ ‫واﺳﺗﺎﺳﻠﻣت‬ ‫اﻟﻘﺎﺗل‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﺗﺎﻓﻘت‬ ‫اﻟﻛردﯾﺔ‬ ‫اﻟﺑرﺟوازﯾﺔ‬
‫اﻟذﯾن‬ ‫ﻟﺑﺷﺎر‬ ‫وﺣﺗﻰ‬ ‫وﻟﻠداﻋش‬ ‫اﻟﺗرﻛﯾﺔ‬ ‫ﻟﻠﺣﻛوﻣﺔ‬ ‫اﻟﻣظﻠوم‬ ‫اﻟﻛردي‬
‫ﻓﯾﮭم‬ ‫ﯾﻘﺗﻠو‬
‫اﻟﺟﺎﺋﻌﻧﯾن‬ ‫ﺛورة‬ ‫ﺛورﺗﻧﺎ‬ ‫ﻻﻧﮫ‬ ‫ﯾذﺑﺣوﻧﺎ‬ ‫ﺳورﯾﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ھﻧﺎ‬
‫ﻛوﯾﺳﺔ‬ ‫وﻣﻌﯾﺳﺔ‬ ‫ﻛراﻣﺔ‬ ‫ﺑﺣﯾﺎة‬ ‫وﯾطﻠب‬ ‫ﯾﻘوم‬ ‫واﺣد‬ ‫اي‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﯾﻌﺎﻗﺑو‬
‫اوﺑﺎﻣﺎ‬ ‫اﺻدﻗﺎء‬ ‫وﻟﻛن‬ ‫اﻟﺛورة‬ ‫ﺑﺄﺳم‬ ‫ﺗﺗﻛﻠم‬ ‫اﻟﺗﻲ‬ ‫اﻟﯾﺳﺎرﯾﮫ‬ ‫اﻟﻣﻧﺎظﻣﺎت‬
‫ﻧﺣن‬ ‫اﻧﮫ‬ ‫ﻗﺎﻟوﻛم‬ ‫ﻟﻣﺎ‬ ‫ﻛﺎذﺑوﻛم‬ ‫ﯾﻌﻧﻲ‬ ‫اﻟﻛﯾس‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ھواء‬ ‫ﺑﺎﻋوﻛم‬ ‫اﻟﻘﺎﺗل‬
‫اﻣرﯾﻛﺎ‬ ‫ﻣﺻﻠﺣﺎت‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﺛوراﺗﻧﺎ‬ ‫واﻧﮫ‬ ‫اﻻﻣرﯾﻛﺎن‬ ‫ﻛﻼب‬
!!!!‫ﻛذﺑﮫ‬
‫اﻟﺗﻲ‬ ‫ﻣروﺣﯾﺔ‬ ‫اﻟطﯾران‬ ‫ﻟﺗواﻗف‬ ‫ﺟو‬ ‫ارض‬ ‫ﺻﺎروخ‬ ‫ﺣﺗﻰ‬ ‫ﻋﻧدﻧﺎ‬ ‫ﻻ‬
‫ﺑﯾوﺗﻧﺎ‬ ‫وﯾﻛﺳرو‬ ‫وﯾطﺎﯾﺣو‬ ‫ﻣﺗﻔﺟرة‬ ‫اﻟﺑرﻣﯾل‬ ‫ﺑﻧﺎ‬ ‫ﺗﺿرب‬
‫ﻣﺎ‬ ‫زي‬ ‫ﯾداﻧﻧﺎ‬ ‫ﺑﯾن‬ ‫ﯾﻣوﺗو‬ ‫اﻟذﯾن‬ ‫اطﻔل‬ ‫اﻻﻓﺎة‬ ‫ﯾﻘﺎﺗل‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫ﯾوم‬ ‫ﻛل‬
‫اﻟطﻔل‬ ‫ﻣﺣروق‬ ‫ﻣﺎت‬ ‫ﻛﻣﺎ‬ ‫وﺣﺗﻰ‬ ‫اﻟﺗرﻛﻲ‬ ‫ﺑﺣر‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟطﻔل‬ ‫ﻣﺎت‬
‫اﻟﺻﮭﯾوﻧﯾﮫ‬ ‫ﺑﺎﻟﻘوة‬ ‫ﻣﻘﺗول‬ ‫اﻟذي‬ ‫اﻟﻔﻠﺳطﯾﻧﻲ‬
‫اﻧﻔﺳﻧﺎ‬ ‫ﻟدﻓﺎع‬ ‫ﻛﻼﺷﻧﻛوف‬ ‫اﻻ‬ ‫ﻋﻧدﻧﺎ‬ ‫ﻻ‬ ‫وﻧﺣن‬
‫اطﻔﻠﻧﺎ‬ ‫ﻣن‬ ‫واﺣد‬ ‫ﻻﻧﮫ‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ؟ھل‬ ‫اﻟﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻧﻔﺎق‬ ‫ﻟﻣﺎذا‬
‫ﻗرﯾﺑﻛم؟‬ ‫ﻣﺎت‬
‫ﺑﻠﻣرة‬ ‫وﻧﻔوز‬ ‫ﻣﻘوﻣﺗﻧﺎ‬ ‫ﻧﻛﺎﻣل‬ ‫ﻋﺷﺎن‬ ‫اﺳﻠﺣﺔ‬ ‫اﻟﺣﺎل؟ﻟزﻣﻧﺎ‬ ‫ھو‬ ‫ﻣﺎذا‬
‫ﻛل‬ ‫اﻟﺷوارع..ﻗوﻣو!!اﺣﺻرو‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اطﻠﻌو‬ ‫دوﻟﯾﺔ‬ ‫اﻟﻌﺎﻣﻠﺔ‬ ‫طﺑﻘﺔ‬
‫ﺑﻠدﻛم‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺣرب‬ ‫اﻻت‬ ‫ﺳورﯾﺎ..واﻗﻔو‬ ‫ﺳﻔﺎرة‬
‫ﻣن‬ ‫ﺗرواﺗﻧﺎ‬ ‫ﯾﺳرﻗون‬ ‫اﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ..ھﻧﺎ‬ ‫اﻟﻧﻔطﯾﺔ‬ ‫اﻟﺷرﻛﺎت‬ ‫ﻧﮭﺟم‬
‫اﻟﻼﺟﺋﯾن‬ ‫ﻟﺧوﺗﻧﺎ‬ ‫واﻟﺷرب‬ ‫اﻻﻛل‬ ‫ﯾدﻓﻌو‬ ‫ﻻزﻣون‬ ‫ھﻧﺎ‬ ‫ﻓذﻟك‬ ‫ارﺿﻧﺎ‬
‫اوروﺑﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬
‫ﺑﯾد‬ ‫ﯾد‬ ‫ﺑﻌﺷﻧﺎ‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫وﻧﺟﺎھد‬ ‫ﻧﻘﺎﺗل‬ ‫ﻣﻔروض‬ ‫ھﻲ‬
‫اﻟﺣﻘﯾﻘﯾﺔ‬ ‫اﻟﻣﺳﺎﻋدة‬ ‫ﯾﺟﻲ‬ ‫ﺳوف‬ ‫ﻣﻧﻛم‬ ‫اﻻوروﺑﯾﯾن‬ ‫اﻟﻣﺎظﻠوﻣﯾن‬ ‫اﻧﺗم‬
‫وﺗﺣرﯾرﻛم‬ ‫ﻟﺗﺣرﯾرﻧﺎ‬ ‫ﻧﺣﺗﺎج‬ ‫اﻟﺗﻲ‬
‫اﻟﺗﻲ‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ‬ ‫ﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻻ‬ ‫اﻟﻧﺎﺗو‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻻ‬ ‫اوﻧروه‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻻ‬
‫ﻻ‬ ‫ﻣﻧﮭﺎن‬ ‫وﯾﺳرﻗوﻧﺎ..ﻻ‬ ‫ﯾﺣﺗﻠوﻧﺎ‬
‫ﻓﻲ‬ ‫واﻣرﯾﻛﯾﺔ‬ ‫اﻟﺳﻌودﯾﺔ‬ ‫اﻻﺣﺗﻼل‬ ‫ﻟﻧواﻗف‬ ‫ﻧﻘوم‬ ‫ﻣﻔروض‬
‫اﻟﻣﺳﺗوطن‬ ‫ﻣﺻر..ﻟﻧواﻗف‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺳﯾﺳﻲ‬ ‫اﻟدﻛﺗﺎﺗور‬ ‫اﻟﯾﻣن..ﻟﻧواﻗف‬
‫اﻟﻔﻠﺳطﯾن‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺻﮭﯾوﻧﻲ‬
‫ﺣﺗﻰ‬ ‫ﺑﻠﻘﺗﺎل..ﻣﻔروض‬ ‫ﻋﻠﯾﻧﺎ‬ ‫اﻋﻼﻧو‬ ‫اﻟﺳﻠطﮫ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﯾﻣﻠﻛو‬ ‫اﻟذي‬ ‫ھم‬
‫ﺑﻠﻘﺗﺎل‬ ‫ﻋﻠﯾﮭم‬ ‫ﻧﺎﻋﻼن‬ ‫ﻧﺣن‬
‫ﻣﺳﯾرﺗﮭم‬ ‫ﯾﺟرﺑو‬ ‫ﻋﻧدﻣﺎ‬ ‫اﻟﺑﺣر‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﯾﻣوﺗو‬ ‫اﻟﯾوم‬ ‫اطﻔﻠﻧﺎ‬
‫اﻟﺟوع..ﻗﺎﺑل‬ ‫ﻣن‬ ‫ﯾﻣوﺗو‬ ‫ﻛﺎﻧو‬ ‫اﻟﻣﺳﯾره‬ ‫ھذي‬ ‫ﻗﺎﺑل‬ ‫ﻻوروﺑﺎ...ﻟﻛن‬
‫ﻓﻲ‬ ‫ھون‬ ‫ﻣﻘﺗوﻟﯾن‬ ‫ﻣﻘﺗوﻟﯾن..وﺧوﺗﮭم‬ ‫اﺑوھم‬ ‫اﻟﻣﺳﯾره‬ ‫ھذي‬ ‫ﺗﺑدا‬
‫ارﺿﻧﺎ‬
‫اﻟﻘدس‬ ‫دﻣﺷق..اﻟﻰ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﺳﺗﻧﺗﺻر..ﺳﻧﻧﺗﺻر‬ ‫ﻣﻘوﻣﺗﻧﺎ‬ ‫وﻟﻛن‬
..‫روﺣﯾن‬
‫ﻣن‬ ‫اﻟﻣﺎظﻠوﻣﯾن‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫اﻟﯾوﻧﺎن‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﺗﯾﻧﺎس‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻌﺎﻣل‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﺳﻧواﺣدو‬
‫ﺧوﺗﻧﺎ‬ ‫اﺳﺑﺎﻧﯾﺎ...ھﻧﺎك‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﺷرﻓﺎء‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫اﯾطﺎﻟﯾﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫روﻣﺎ‬
‫ﻣن‬ ‫اﻟﻼﺟﺋﯾن‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﯾﻧﺿﻣو‬ ‫اوروﺑﯾﯾن‬ ‫اﻟﻣﺎظﻠوﻣﯾن‬ ‫ﻣوﺟودﯾن...ھﻧﺎك‬
‫ﺑﮭم‬ ‫ﺗﺿرب‬ ‫اوروﺑﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫ﻟﻛن‬ ‫اﻟﻌرق‬ ‫اي‬
‫اﻻﺣدود‬ ‫ﻧﺣرق‬ ‫ﻣﻔروض‬ ‫ﺑﻌﺿﻧﺎ‬ ‫ﻣﻊ‬
‫ﻛل‬ ‫ﺗوﺿﺢ‬ ‫اﻵن‬ ‫اﻟﺑرﺑرﯾﺔ...ﻟﻛن‬ ‫ارھﺎﺑﯾون..ﺷﻌوب‬ ‫ﻗﺎﻟوﻧﺎ‬ ‫ان‬
‫ھم‬ ‫وﺟﯾوﺷﮭﺎ‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ‬ ‫اﻟﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫اﻟﻧﻔطﯾﮫ‬ ‫اﻟﺷرﻛﺎت‬ ‫ﺷﻲء‬
‫اﻟﺑرﺑرﯾون‬ ‫وھم‬ ‫ارھﺎﺑﯾون‬
‫ﻧﺳﯾﺎن‬ ‫اﻟﺛورة...ﻻ‬ ‫اﻟﺗﻧﺳﯾﻘﯾﺔ...ﻋﺎﺷت‬ ‫ﻟﻠﻠﺟﺎن‬ ‫ﻟﻠﻣﻘوم...ﻧﻌم‬ ‫ﻧﻌم‬
‫اﻟﻛﻼب‬ ‫ﻛﻣﺎ‬ ‫ﻛﺑوﺗﯾن‬ ‫ﻛﺑﺷﺎر‬ ‫اﻟﺣرب‬ ‫اﻟﻣﺟرﻣﯾن‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﺗﺳﺎﻣﺢ‬ ‫وﻻ‬
‫واوﺑﺎﻣﺎ‬ ‫ﻣرﻛل‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻣدﻋوﻣﯾن‬ ‫اﻻﯾراﻧﯾﯾن‬
‫ﻟﺷﮭداﺋﻧﺎ‬ ‫ﺗﺎﺣﯾﺔ‬
‫ﻟﻼﺣﺗﻼل‬ ‫واﺣدة...ﻻ‬ ‫اﻟﺛورة‬ ‫اﻟﻘدس‬ ‫اﻟﻰ‬ ‫دﻣﺷق‬ ‫ﻣن‬
‫ﺗﻣوت‬ ‫ﻟزم‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺎ‬ ‫ﺑﻌﯾﺷون‬ ‫اﻟﺷﻌوب‬ ‫اﻟﺻﮭﯾوﻧﯾﮫ...ﻟﻌﺷﺎن‬
..‫اﻟﻧظﺎم‬ ‫ﺳﻘﺎط‬ ‫ﯾرﯾد‬ ‫اﻟﺷﻌب‬
‫اﻛل..ﺣﯾﺎة...وﺣرﯾﺔ‬ ‫ﺑدﻧﺎ‬ ‫اﻟﺳورﯾﯾن‬
‫اﻟﻧﺻر‬ ‫اﻟﻰ‬
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  • 1. Porta-voz do Comitê Revolucionário Operário e Juvenil pela Autoorganização (CROJA) Aderente da FLTI Coletivo pela IV Internacional Setembro / Outubro de 2015 BOLETIM N°8 - Preço: R$4,00 Facebook: CROJA.FLTI / E-mail: comitepelarefundacaoiv@yahoo.com.br Blog: comitepelarefundacaoiv.blogspot.com Abaixo a Agenda Brasil“ ” Abaixo o plano patronal de saque da nação e ataque aos trabalhadores! Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o saque da nação, levaram o Brasil a bancarrota... Nueva Época N°11Fração Leninista Trotskista Internacional Coletivo pela Refundação da IV Internacional e-mail: fltinternational@ymail.com • www.flti-ci.org Nova Época Nº 13 Aylan Kurdy, a imagem que demonstrou o massacre das petroleiras, os bandidos imperialistas e seus governos sicários contra as massas de Síria, Egito, Afeganistão, Iêmen, Líbia, Pales na... Os refugiados fogem para Europa para salvar suas vidas Uma mesma classe, uma mesma luta de ambos os lados do Mediterrâneo! Desde os sindicatos e organizações operárias enviemos destacamentos de luta, apetrechos e medicinas para lutar junto com a resistência! Para frear a catástrofe e a barbárie: É PRECISO ESMAGAR A CONTRARREVOLUÇÃO DO IMPERIALISMO! É preciso derrotar o cão Bashar na Síria, a Al Sisi no Egito, a invasão saudita no Iêmen e o estado sionista na Palestina ocupada! É hora que a classe operária europeia e mundial ganhe as ruas e marche a combater junto aos seus irmãos do Magreb e Oriente Médio (Página 10) (Página 02) BRASIL: MOÇÃO À CSP-CONLUTAS: Frente de LUTA para unificar todas as demandas dos trabalhadores em uma Pauta Única, e derrotar o ataque do governo, da patronal e do imperialismo! (Página 5) CUBA A bandeira ianque não está para ser hasteada, mas está para ser queimada, como fazem todos os povos oprimidos do mundo que se levantam contra a besta imperialista (Pagina 7) Setembro / Outubro 2015
  • 2. Brasil entrou em recessão. A crise econômica Omundial, que estourou em Wall Street em 2008, deu um novo salto hoje com a nova ronda do crack mundial, que atinge a China e o conjunto dos BRICS. O Mercosul, como plataforma das transnacionais para exportar, centralmente a Europa, China e o resto do mercado mundial, sofre as consequências da desaceleração docrescimentodaeconomiachinesaedarecessãoeuropeia. No Brasil o ciclo econômico começa a se paralisar, a produção na indústria está semiparalisada com a queda da taxa de lucro. Durante estes anos enormes massas de capitais que ingressaram ao país foram centralmente à especulação financeira. É que a banca de Wall Street tomava créditos da reserva federal dos EUAa uma taxa de juros em média de 1%, e depois emprestava ao governo nacional e aos estados e municípios brasileiros a uma taxa superior aos 12%, o que gerou uma dívida externa que agora deve ser paga.Assim, enquanto levavam superlucros para a banca imperialista com a especulação financeira, para as massas ficavam somente algumas migalhas e miséria. Não somente está chegado ao fim um ciclo econômico, mas, além disso, o Brasil se desloca da divisão mundial do trabalho. O Produto Interno Bruto do país cairá 2,26% em 2015. Já são mais de 1,3 milhão de trabalhadores despedidos. Centenas de milhares estão suspensos. Rege o rebaixamento salarial generalizado. Aumentam os ritmos de produção para os operários que ficam nas fábricas. E se liquidam milhares de conquistas operárias, ao mesmo tempoemquesemultiplicaaprecarização laboral. A economia está se afundando, as arcas públicas estão quebradas. O governo pró-imperialista de Dilma tem um orçamento para 2016 com um déficit de 8 bilhões de dólares (0,5% do PIB), o que significa um imediato e redobrado ataque contra as massas para liquidar os gastos sociais como os programas “Bolsa Família”; o seguro desemprego; o FIES – para 2 milhões de estudantes – e o plano “Minha Casa Minha Vida” de créditos baratos para a compra de habitações, e um aumento nos impostos. Enquanto com a desvalorização do real a inflação come os já magros salários. É que o imperialismo para sair de sua crise redobra o saque das colônias e semicolônias, e a burguesia escravista no governo com o PT-PMDB joga a crise às massas atacando todas suas conquistas. Em meio destas condições de enormes padecimentos das massas e das camadas mais exploradas do proletariado, se cozinharam a fogo baixo os levantamentos dos explorados, que com a juventude a cabeça saíam às ruas para lutar por suas demandas em junho de 2013 contra o aumento das tarifas de transporte e contra o saque da nação, quando a nova ronda da crise já revelava seus primeiros sintomas. Com essa irrupção independentedasmassasexploradasnasruasde80cidades mais importantes do país, contra o governo de Dilma e do PT, enfrentando e chocando com as direções de esquerda e, literalmente, expulsando elas de suas marchas. Enquanto issoaconteciaoproletariadoindustrialfoiatadopelasmãosda burocraciaefoiseparado deste combate. Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o saque da nação, levaram o Brasil a bancarrota... O governo de Dilma do PT é quem encabeça o ataque, com o apoio de todos os políticos patronais, a serviço do imperialismo, do FMI e de Wall Street! Enquanto que a burocracia da CUT, em sua defesa chantageia os operários com que “vem o golpe da direita”, quando é o governo do PT quem aprofunda o ataque! Com desvalorização, inflação, demissões, suspensões, rebaixamento salarial, querem arrecadar milhões de dólares para pagar a fraudulenta dívida externa e garantir os superlucros das transnacionais... Abaixo o plano patronal de saque da nação e ataque aos trabalhadores! Abaixo a “Agenda Brasil”! A classe operária deve colocar-se de pé para pesar na cena política e preparar a contraofensiva FRENTE DE LUTA PARA PREPARAR A GREVE GERAL! POR UM PLANO OPERÁRIO DE EMERGÊNCIA PARA SAIR DA CRISE! Editorial: BRASIL 2 | BRASIL 27/09/15
  • 3. O papel da burocracia pelega da CUT, CTB, MST, etc., foi impedir que a classe operária interviesse com suas organizações junto às massas exploradas que tomavam as ruas, dividindo-as setor por setor, e inclusive fábrica por fábrica. Assim, mantiveram a classe operária em uma luta de pressão e exigência do governo do PT- PMDB de Dilma-Temer. Não foi somente a burocracia pelega da CUT e seus aliados que impulsionaram esta política. Nesse mesmo caminho atuaram, tanto a direção da Intersindical/PSOL como também a direção da Conlutas- PSTU, atando o proletariado industrial com pactos de submissão e entrega de conquistas, com a desculpa de que era o “possível” e “não havia condições”. Como exemplo disso, a direção da Conlutas/PSTU impôs o acordo de suspensões, demissões e rebaixamento salarial na GM de São José dos Campos, acordo este generalizado ao conjunto dos trabalhadores metalomecânicos, não só no Brasil como também na Argentina. Assim, de conjunto as direções das centrais sindicais desorganizaram o movimento operário industrial, mediante acordos por setor e o dividiram das massas que irrompiam nas ruas, para que não respondessem à altura do ataque da patronal e do imperialismo. Essas foram as condições que permitiram assentar as mais de 1,3 milhão de demissões, e o cínico e atroz “Plano de Proteção ao Emprego” da burocracia da CUT e do governo, que não é outra coisa que a garantia dos superlucros das transnacionais e da patronal escravista às custas do salário operário. O governo de Dilma, o PT-PMDB em acordo com a “oposição” patronal do PSDB, DEM, etc., sob o comando de Obama, ataca a classe operária e as massas pobres, e paga até o último centavo o imperialismo e Wall Street Desde o PT no governo com o coro das correntes da esquerda reformista e dos renegados do trotskismo agitam que está em marcha um “golpe da direita contra Dilma”. Alguns com o PSOL e PSTU remarcaram que Dilma e o PT são “inconsequentes” em seu enfrentamento com a “direita”. Querem colocar a classe operária e os explorados como uma força de pressão para que Dilma enfrente a direita, e chegam a dizer que Dilma “capitula” à direita. Assim envenenam a consciência da classe operária mundial e atam as mãos do proletariado brasileiro para que não lute por suas demandas, e para que exija leis que protejam o trabalhador, e vete as leis antioperárias. E faz isso, ao mesmo governo que passa os ataques. Hoje a burocracia pelega – uma vez mais – leva os trabalhadores a sustentar o governo de Dilma-Temer, desde a CUT, o MST, a CTB, a UNE, etc. Estes são apoiados em suas marchas “criticamente” pela ala dos velhos mandelistas da “nova esquerda”, o PSOL/Intersindical, que chamam a defender “a democracia, os direitos, contra o ajuste” contra a direita golpista, e juntos organizaram a marcha do dia 20-08 em várias cidades do Brasil, submetendo os trabalhadores e explorados ao bloco burguês “progressivo” e “democrático”, sendo este o ponto central do sustento do governo antioperário de Dilma-Temer. Desta forma das organizações operárias oficialistas contém uma enorme faixa dos trabalhadores e explorados, impedindo uma resposta generalizada do conjunto dos explorados, como a que já aconteceu – em sua espontaneidade – em junho de 2013 em 80 cidades do país, contra o aumento das tarifas do transporte e o saque da nação, e que desta vez pode varrer Dilma e o PT, abrindo uma situação revolucionário no Brasil, no Cone Sul do quintal norte- americano. É por isso que estão impulsionando a mesma política perversa do stalinismo, de apoio a um suposto “campo burguês progressivo”, contra outro “campo burguês reacionário”. Enquanto o governo aplica os planos do imperialismo no Brasil. Isto é o que fizeram na Venezuela, onde agitando o fantasma de um suposto “golpe da direita” todos se subordinaram ao governo bolivariano de Maduro e aos chavistas, que é quem aplica o plano de Wall Street, sustentado por Obama e o opositor Capriles. Este último fica como alternativa burguesa ante qualquer fracasso do governo de Maduro para impor o plano atacando as massas. No Brasil é, entre outros, Aécio (do PSDB e seus aliados do DEM) quem joga o papel de papel de Capriles que já mobilizaram milhares nas ruas. Hoje, com somente 7% de aprovação, o governo de Dilma-Temer (PT-PMDB) passa por uma enorme crise política depois de ter perdido grande parte de sua base social devido os sucessivos ataques massivos que descarregaram sobre os trabalhadores com o “ajuste fiscal” e o corte dos direitos trabalhistas para garantir o pagamento da fraudulenta dívida externa e dos lucros das transnacionais. As mobilizações de protesto do domingo 16/08, organizadas pela “oposição” foram para pressionar um acordo com o PT para assegurar o aprofundamento dos ataques já lançados pelo governo Dilma, para que vá até o final, e para assegurar os negócios dos exploradores, aproveitando-se das classes médias descontentes que romperam com o PT e levá-las as ruas para impor suas condições. Assim, nos primeiros dias de setembro Dilma- Temer (PT-PMDB) chegaram a um acordo com a oposição de Aécio Neves (PSDB), o DEM, etc., comandados por Obama e Wall Street, para fechar fileiras e impedir que diante da brecha nas alturas a classe operária e os explorados possam irromper. | 3BRASIL Dilma e Obama
  • 4. 4 | BRASIL A “Agenda Brasil” é o plano de ataque que Dilma e Temer comandam, selado no senado nacional, onde se colocaram de acordo para avançar nas demissões, aprofundar a terceirização, as novas privatizações, os novos impostos, etc., e garantir juntar bilhões de dólares necessários para pagar a enorme dívida externa que cresce a mais de 600 bilhões de dólares. O PT e a “oposição” têm o mesmo programa contra as massas, que é o que juntos votaram no senado, porque ambos jogam para a mesma equipe: para os banqueiros de Wall Street o FMI, contra os explorados. Este é o pacto continental de Obama, Castro, os bolivarianos e as burguesias nativas lacaias, que na Cúpula das Américas 2015 reafirmaram “América Latina para o imperialismo ianque e Wall Street”. Assim o PT, fundador do FSM, uma vez mais mostra sua verdadeira cara junto aos governos bolivarianos como são, agentes diretos para redobrar o ataque contra as massas a conta das transnacionais, Wall Street e as potências imperialistas, depois de garantir a expropriação da revolução latino-americana, o submetimento da classe operária ao imperialismo, a entrega da resistência colombiana e o salto para terminar de restaurar o capitalismo em Cuba. Faz tempo que se acabaram as verborragias “anti- imperialistas” dos governos bolivarianos, todos se alinharam e se disciplinaram, como ontem na CELAC, ao imperialismo e Obama. Juraram acatar seus desígnios e garantir a “paz social” em todo o continente para que as transnacionais sigam fazendo negócios e aprofundem o saque de todas as nações. Só assim o imperialismo garante as migalhas para os patrões lacaios na divisão dos negócios. CROJA-FLTI Sublevação de Junho de 2013 É preciso colocar de pé uma Rede Internacional para unir em uma mesma luta todos os perseguidos, torturados e encarcerados pelos opressores e os governos de Wall Street! Liberdade de Mumia Abu Jamal, preso nos cárceres do açougueiro Obama nos EUA. Liberdade a Shereen, Samer, Tariq e Medhat Issawi e os 7000 presos palestinos nos cárceres do sionismo! Liberdade a Dom Mohamoud Khaled al-Shekhi na Líbia! Liberdade de George Abdallah e dos presos bascos nos cárceres da França! Absolvição dos operários condenados de Las Heras em Argentina! Desprocessamento dos lutadores operários e populares processados em Astúries e toda Espanha! Liberdade aos presos de Guantánamo! Liberdade a todos os lutadores operários e populares presos no Brasil! Julgamento e castigo para todos os repressores e assassinos dos 34 mineiros de Marikana, de Michael Brown e todos os jovens negros assassinados pela polícia de Obama e de todos dos trabalhadores e explorados massacrados por lutar! Aparecimento com vida dos 43 normalistas de Ayotzinapa! LIBERDADE IMEDIATA E INCONDICIONAL DE EVI STARITI (em greve de fome), DE NIKOS ROMANOS E TODOS OS PRESOS POLÍTICOS GREGOS! Todas as organizações operárias e estudantis combativas devem convocar e encabeçar mobilizações e ações internacionais pela liberdade dos presos políticos e contra a perseguição aos lutadores operários e populares. A rebelião dos escravos e escravas não é delito, É JUSTIÇA!
  • 5. | 5BRASIL MOÇÃO À CSP-CONLUTAS FRENTE DE LUTA PARA UNIFICAR TODAS AS DEMANDAS DOS TRABAHADORES EM UMA PAUTA ÚNICA, E DERROTAR O ATAQUE DO GOVERNO, DA PATRONAL E DO IMPERIALISMO! Os capitalistas levaram o Brasil à bancarrota e à recessão! Com o governo Dilma-Temer à cabeça de um brutal ataque ao movimento operário, em acordo com a “oposição” burguesa, retirando suas conquistas históricas e aplicando os planos do imperialismo, impõe que sejam os trabalhadores que paguem por sua crise... A burocracia da CUT, FS, CTB, e toda a burocracia pelega, junto com o stalinismo e setores dos renegados do trotskismo submetem as forças dos trabalhadores ao governo do PT-PMDB e à patronal... É hora que desde as assembleias de base se rompa o submetimento dos trabalhadores ao governo e a patronal! Abaixo a burocracia colaboracionista! O chamado da CSP-Conlutas à CUT, à Força Sindical, etc., a romper com a burguesia e a se unificar para construir a Greve Geral é um passo adiante para construir uma verdadeira alternativa dos trabalhadores! Este deve ser um chamado a todas as centrais sindicais, e todas as organizações do movimento operário para unificar os trabalhadores em luta! Agora para a classe operária avançar na construção da Greve Geral, a CSP-Conlutas deve romper com a política de levar as forças da classe operária e dos trabalhadores em luta aos pés do governo com exigências de leis a favor dos trabalhadores e de vetos de leis antioperárias. É preciso colocar de pé assembleias de fábricas e coordena-las a nível regional, estadual e nacional! O governo e a patronal concentraram suas forças para atacar os trabalhadores e impor seu plano fábrica por fábrica BASTA DE LUTAR DIVIVIDOS! Em meio a crise que o saque imperialista levou o país, 46 mil metalúrgicos organizados no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT) estraram em greve por tempo indeterminado! Sua luta por salário e condições dignas de trabalho é a luta de todos. Ao mesmo tempo, os bancários anunciam para o dia 6/10 uma greve nacional por tempo indeterminado; os petroleiros organizados na FNP(Federação Nacional de Petroleiros) seguem em mobilização e anunciam para o próximo dia 8/10 a intensificação e unificação dos atos por salário, direitos e contra a privatização da Petrobras, e os metalúrgicos de São José dos Campos, Santos, Campinas e Limeira seguem em campanha salarial, com paralizações por fábrica como na EATON (fábrica de armamentos). CHEGA DE DIVISÃO DAS FILEIRAS OPERÁRIAS! UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ LUTA! Estamos lutando contra o mesmo ataque de entrega da nação, diminuição salarial, fim de direitos, demissões em massa, contra a inflação e carestia da vida... É hora de UNIFICAR o combate, colocando de pé um COMANDO NACIONAL DE LUTA de todos os trabalhadores metalomecânicos, que são o coração da classe operária brasileira, junto aos petroleiros, trabalhadores da construção, funcionários públicos, professores, bancários, etc., para enfrentar o ataque dos exploradores! Aí estão as forças para construirAGREVE GERAL! Para fazer realidade a Greve Geral e a unificação de todas as centrais, a CSP-Conlutas deve encabeçar o chamado e pôr todas suas forças, começando pelos mais de 45 mil metalúrgicos que dirige em SJC, a colocar de pé u m C o m a n d o N a c i o n a l d e t o d o s o s trabalhadores em luta! Se o ataque de demissões, rebaixamento salarial e aumento dos ritmos de produção se impõe ao conjunto dos trabalhadores metalomecânicos nesta campanha salarial, se define em grande medida a sorte da classe operária brasileira e de todo cone sul. Petroleiros da Petrobras em luta
  • 6. Assim como, se este batalhão ocupar o centro da cena política na guerra declarada pelos exploradores, rompendo o pacto social e se unificando a todos os setoresemluta,garantiráasmelhorescondições,nãosó aos metalúrgicos e setores em luta, como também para reverter os acordos assinados por fábrica, impostos por todas as montadoras imperialistas com milhares de demissões, suspensões e arrocho salarial; e para que voltem à luta todos os setores que foram derrotados por lutarem divididos, como os professores estaduais, os trabalhadoresdoCOMPERJ,eumlongoetc.;etambém para que volte a se colocar de pé a juventude explorada que em 2013, combateu pelo passe livre e alavancou a luta por saúde, educação e vida digna, deixando inclusivedezenasmortos. COMANDO NACIONAL DE LUTA JÁ, PARA UNIFICAR OS TRABALHADORES EM LUTA E POR EM PÉ UM PLANO OPERÁRIO DE EMERGÊNCIA QUE ENFRENTE O PLANO DA PATRONAL ESCRAVISTA E DO IMPERIALISMO, QUE O GOVERNO ESTÁ APLICANDO! ABAIXO A “AGENDA BRASIL”! O governo, a “oposição” e as transnacionais imperialistas não têm vacilado em aprofundar os ataques sobre os trabalhadores, com mais de 1 milhão de demissões nos últimos 12 meses, cortes no orçamento e aumento de impostos, têm levado adiante um plano nefasto para que sejam os trabalhadores que paguem a crise desse sistema que já não pode sequer garantir trabalho aos seus escravos, e pretende impor um Brasil maquila. Isso é a “Agenda Brasil”. Pela unidade dos trabalhadores em luta e pela construção de uma verdadeira alternativa independente e dos trabalhadores contra o ataque centralizado do governo e da patronal, é preciso que: -Todas a centrais sindicais rompam todos os acordos assinados com a patronal escravista, que só garantiram demissões, suspensões, rebaixamento salarial e aumento dos ritmos de trabalho, como o acordo assinado na GM de SJC, e o PPE imposto nas montadoras do ABC. Fora as mãos do estado de nossos sindicatos e organizações de luta. Abaixo o pacto social!Abaixo a burocracia colaboracionista! -Todas as centrais sindicais organizem Comitês de Terceirizados para lutar contra a terrível superexploração dos terceirizados; por igual trabalho, igual salário; passagem de todos os terceirizados à planta sob o mesmo convenio. -Todas as centrais sindicais organizem Comitês de Desempregados, para organizar todos os demitidos e desempregados numa só luta por trabalho digno para todos e impedir que a patronal escravista nos chantageie com o rebaixamento dos salários, assentado numa enorme massa de desempregados. Escala móvel de salário e horas de trabalho, abertura de um turno a mais em todas as fábricas para colocar todas as mãos para trabalhar, com salário ao nível do custo de vida, medido pelas organizações operárias. -Todas as centrais sindicais levantem a demanda de Renacionalização, sem indenização e a formação de um Diretório Operário da Petrobrás, formado por delegados de base dos petroleiros e com mandato revogável a qualquer momento, para varrer os corruptos e impedir que entreguem nossas riquezas de bandeja para o imperialismo! Anulamento dos contratos assinados com as petroleiras imperialistas que saqueiam nossas riquezas, começando por anular a venda do campo de Libra, expulsando a Shell, a Total e todas as transnacionais petroleiras! - Os setores em luta, de forma unificada, levantem a demanda de expropriação sem pagamento e sob o controle operário de toda fábrica que feche, suspenda, ou demita, a começar pelas montadoras imperialistas. E que ponham de pé Comitês de Autodefesa para se defender da repressão do estado, que demonstrou que não vacilará em reprimir duramente os trabalhadores em luta por suas justas demandas. A CSP-Conlutas encabeça a luta por uma alternativa dos trabalhadores contra o governo e a “oposição” burguesa, e chama a unidade das centrais sindicais para conquistar a greve geral. Por isso, deve encabeçar o chamado a todos os setores em luta por um Comando Nacional de Lutas, tomando como ponto de partida suas reivindicações, que são de todo o movimento operário. Essa é a alternativa colocada para avançar em derrotar o ataque, pois não se poderá romper com o submetimento ao governo e à patronal, imposto pela burocracia colaboracionista, se os trabalhadores em luta acabam sendo levados aos pés do governo para exigir leis em favor dos trabalhadores e os vetos das leis antioperárias, como vem sendo a política da direção da CSP-Conlutas. Por isso desde o CROJA- FLTI, propomos à CSP-Conlutas estes pontos programáticos, que consideramos um grande ponto de apoio para romper o submetimento dos trabalhadores ao governo e a patronal e avançar em conquistarAGreve Geral. CROJA-FLTI 6 | BRASIL Operários da Malhe de SBC preparam plano de luta
  • 7. A bandeira ianque não está para ser hasteada, mas está para ser queimada, como fazem todos os povos oprimidos do mundo que se levantam contra a besta imperialista A classe operária norte-americana, com seus operários negros e imigrantes sublevados e combatendo por salários de 15 dólares a hora contra o governo de Obama não permitirá que se assente uma nova república de Batista em Cuba aberta ao imperialismo pelos irmãos Castro D esde a luta antiimperialista do mundo colonial e semicolonial enfrenta-se os exploradores e os opressores, colocando fogo na bandeira ianque, a insígnia dos piratas contrarrevolucionários que comandam o ataque e o saqueio contra a classe operária mundial e os povos oprimidos do mundo. A bandeira norte-americana na Havana é a dos vermes de Miami. Na Bahia dos Porcos se predispõem novos hotéis de luxo. O imperialismo invadiu Cuba com dólares, com seu sócio a nova burguesia castrista, e abrindo 5000 maquiladoras no Porto Mariel para escravizar aos operários cubanos por 18 dólares de salário mensal. Os EUA avança massacrando e saqueando no México, estendendo suas fronteiras para além do Rio Bravo até o Caribe. Porto Mariel é zona Franca cheia de maquilas como é o Haiti, República Dominicana, Honduras, El Salvador e a Nicarágua dos impostores do sandinismo devindo em novos yuppies de Wall Street. Nosso grande aliado nos EUA é a classe operária que se coloca de pé com seus operários negros e os trabalhadores que lutam por um salário de 15 dólares a hora. As coisas ficaram claras para a classe operária mundial. O stalinismo, os maiores entregadores das conquistas da classe operária incluindo a mais importante delas, os estados onde se tomou o poder, levantam a bandeira ianque. Eles vêm de entregar a revolução latino-americana. Ontem fizeram na década de 70 predicando a “via pacífica ao socialismo”, que levou ao massacre a classe operária chilena e do cone sul. Depois, pactuaram na década de 80 em Esquipulas e Contadoras para entregar a heroica revolução nicaraguense e salvadorenha. Agora, sustentam o governo Maduro, que mata de fome ao povo faminto enquanto paga milhões de dólares ao FMI. Foram os maiores sustentadores de Obama e EUA. Nós trotskistas que lutamos por refundar a IV Internacional chamamos a queimar a bandeira ianque em todas as lutas dos explorados do mundo, até que acabe triangulando em Washington a bandeira vermelha da revolução socialista. Pelos Estados Unidos Socialistas da América do Norte! Cuba voltará a ser socialista, ou será uma nova colônia e prostíbulo dos ianques Batista nunca mais! Lugar à revolução latino-americana! Por dois, três, Vietnam! Pela refundação do trotskismo internacionalista em Cuba Grupo Comuneros de Colômbia LCT de Venezuela Aderentes da FLTI - Coletivo Pela Refundação da IV Internacional | 7CUBA Obama junto com Raúl Castro CUBA A bandeira ianque é incendiada na Palestina
  • 8. 8 |O Nefasto Papel das Burguesias Na vas O nefasto papel das burguesias nativas O nefasto papel das burguesias nativas: Pousam de antiimperialistas e acabam sempre sendo os carrascos da classe operária e dos povos nativos sublevados contra o imperialismo A propósito da estafa da “Revolução Bolivariana” e a impostura do caráter “antiimperialista” das burguesias islâmicas E m d e t e r m i n a d o s momentos, perante a c r i s e o u d i s p u t a s interimperialistas, as burguesias nativas se apoiam nas massas (controlando elas ferrenhamente) para disputar a maior fatia da renda e d a m a i s - v a l i a n a c i o n a l a o i m p e r i a l i s m o . M a s n a l u t a antiimperialista, essas frações das burguesias nativas acabam sempre no bando do imperialismo, pois as massas, em sua luta revolucionária, arrasariam não só com a propriedade e o saqueio dos piratas imperialistas, mas também com a de seus sócios menores, que são as próprias burguesias nativas. Essa é a base da teoria e do programa do marxismo revolucionário nos países semicoloniais. A vida continua demonstrando com uma enorme agudeza. Para além dos exemplos históricos clássicos, como no pós- guerra, também podemos ver hoje na América Latina, onde foi expropriada u m a e n o r m e o n d a d e l u t a revolucionária e antiimperialista da classe operária e do povo explorado. O kirchnerismo na Argentina, o chavismo na Venezuela, Correa no Equador, Morales na Bolívia, o lulismo no Brasil, são um símbolo da estafa da “Revolução Bolivariana”, são os que prometiam o socialismo do século XXI e acabaram associados ao imperialismo atacaram duramente às massas, uma vez que estas foram levadas a duras derrotas parciais. O paradoxo é que as massas que resgataram Chávez do golpe de Estado de 2002 – quando esse já tinha se rendido perante os generais da oligarquia golpista – são as mesmas às que hoje o chavismo enche de balas e chumbo quando se sublevam pela fome, enquanto a boliburguesia entrega a maioria da renda petroleira ao FMI. Assim também aconteceu no Magreb e no Oriente Médio. Khadafy e A l A s s a d p o u s a v a m d e “antiimperialistas”. Mas quando os ianques arrasaram com as invasões no Iraque e no Afeganistão, não duvidaram em colocar-se de seu lado. Durante anos proclamavam o “socialismo árabe”, o livro verde e “as verdades socialistas” de Khadafy; mas acabaram junto à burguesia iraniana, saudita e de toda a região esfomeando e massacrando aos trabalhadores e o povo pobre. Desde o ano 2000 Al Assad estava levando adiante um enorme processo de privatizações, na i n d ú s t r i a p e t r o l e i r a , n a s telecomunicações, na computação. Khadafy tinha todos os fundos que tinha roubado da renda petroleira na FIAT, na City de Londres. O castrismo acabou de acompanhar a entrega da luta antiimperialista das massas da América Latina e, depois que as massas sofreram duras derrotas, a c a b o u entregando Cuba ao imperialismo i a n q u e definitivamente. O stalinismo foi o garantidor do estrangulamento de todas as revoluções da América Latina. O mesmo fez na década de 70 no Chile e em todo o Cone Sul, e na década de 80 na América Central. Sua última obra foi entregar a resistência colombiana e assinar um pacto com Obama de bons negócios em Cuba. Este é o tiro pelas costas mais duro contra a classe operária norte- americana, que pugna a cada passo por levantar-se contra os capitalistas ianques. Achamada “Nova Esquerda” e os renegados do trotskismo são os grandes encobridores desta enorme manipulação e expropriação da luta das massas, posto que a legitimam desde o Fórum Social Mundial, junto ao stalinismo e a socialdemocracia. Essa “Nova Esquerda” é hoje a e n c a r r e g a d a d e s u s t e n t a r o capitalismo falido uma vez que eles o salvaram da ofensiva das massas. Ontem, choravam o “atraso” das massas sírias, líbias e de todo Oriente Médio em seu levantamento. D e n u n c i a v a m q u e “ t i n h a m p r e c o n c e i t o s r e l i g i o s o s e burgueses”... Mas, como vão ter consciência socialista, se em nome do socialismo Khadafy e Al Assad, sustentados pelo stalinismo, mataram de fome ao povo e esmagaram a sangue e fogo os levantamentos dos explorados? Depois falaram de “atraso” dos operários cubanos, quando é a nova burguesia castrista a que lhes impôs salários de 18 dólares e lhes depara condições de vida como as de Haiti. O castrismo tem dito “nem tudo do socialismo é bom e nem tudo do capitalismo é mau”. Isso significa que “é má” a expropriação da burguesia, e “é bom” que eles se façam burgueses sócios da Coca- Cola e da Cargill. Chávez, Castro e Morales
  • 9. Obama e Raúl Castro A s r e v o l u ç õ e s l a t i n o - americanas e do Magreb e Oriente Médio novamente voltam a ser o teste histórico no qual se provam as teorias e os programas. Porque a classe operária, acaudilhando às massas camponesas e às classes médias arruinadas para a tomada do poder, é a única que pode libertar às nações oprimidas do imperialismo e resolver o problema da terra. Assim coloca a teoria- programa da revolução permanente: "Para os países de desenvolvimento atrasado e, em particular, para os países coloniais e semi-coloniais, a teoria da revolução permanente significa que a verdadeira e completa s o l u ç ã o d a s s u a s t a r e f a s democráticas e de libertação nacional não pode ser outra que não seja a ditadura do proletariado, que se coloca à cabeça da nação oprimida e, primeiro de tudo, das suas massas camponesas.» Faz muito tempo que os renegados do trotskismo romperam com esse programa. Eles estão longe de lutar pelos soviets, o armamento generalizado das massas e a revolução socialista. Na realidade são parte da esquerda reformista mundial, que manipulou o brutal engano às massas que fizeram os Khadafy, os Al Assad, o aiatolás iranianos, até do mesmo Obama, que se vestiu de “democrático” quando não é mais do que um Bush negro. Assim, eles conseguiram cercar as massas revolucionárias. Mas na América Latina, hoje o véu dos “antiimperialistas” cai. Os irmãos Castro, que tem na Havana um monumento a Mercader, o assassino de Trotsky, e agora triangulam a bandeira ianque, consumam até o final a entrega d e C u b a a o imperialismo. Enquanto que os renegados do t r o t s k i s m o o l h a m p a r a o u t r o l a d o calando isso. Agora poderão falar em nome do stalinismo, mas nunca mais do trotskismo! H o j e , p e r a n t e o crepúsculo dos Bolivarianos, dizem estar preocupados de “não fazer o jogo à direita”. Mas são os bolivarianos os que estão aplicando os planos de Obama e Bush, do TLC e ALCA, do pagamento da dívida externa, enchendo América Latina de maquilas e entregando todas as riquezas naturais do petróleo e dos minerais. Assim o fizeram também todas as burguesias africanas e da Ásia. E s t a m o s p r e s e n c i a n d o n o v a m e n t e u m e n o r m e desmascaramento do reformismo. Mas desta vez, para essa “nova esquerda” os tempos são curtos. Porque, desde o crash de 2008, como o demonstra hoje a crise chinesa e a bancarrota europeia, infartos recorrentes golpeiam o capitalismo mundial falido. Os encarregados de colocar o cateter para que circule o sangue dura pouco tempo. Syriza é uma prova disso. As massas latino-americanas, antes que Cargill e a Coca-Cola fiquem com Havana, unirão seu combate com a classe operária norte- americana, que se encontra em um novo estado de r e v o l t a e m o b i l i z a ç ã o , como também no México bronco. As tarefas de reagrupar as f o r ç a s revolucionárias e internacionalista s d a c l a s s e operária mundial s e v o l t a u m a necessidade de vida ou morte para os processos revolucionários atuais e os que virão no futuro. Mas desta vez, deve ficar claro, e voltamos a dizer, que são os reformistas os que têm que explicar como, em nome do marxismo, podem submeter à classe operária a seus c a r r a s c o s . A s m a r g e n s d e concessões do sistema capitalista mundial se encolheram, e chegam cada vez mais no limite do absoluto.A luta dos revolucionários conscientes por reagrupar suas forças é a tarefa do momento. Mas essa continua sendo “contra a corrente” na medida em que, durante os processos prévios, os aparatos reformistas do passado conseguiram sustentar-se na burguesia e no imperialismo mundial para estrangular às massas. O stalinismo, o grande entregador das conquistas dos estados operários, continua hoje, novamente sustentado pelos renegados do trotskismo, em abertos ou encobertos frentes de colaboração de classes, sustentando à burguesia e o imperialismo. O imperialismo conseguiu cooptar a II e a III Internacionais e esvaziar de forças militantes à única internacional revolucionária vivente, a IV Internacional, colocando a quem fala em seu nome nas fileiras dos que sustentam esse podre sistema em bancarrota. Mas, sem dúvidas, que nas condições de crise, guerras, revolução e contrarrevolução, os operários buscarão um caminho à revolução. Nisso estão baseadas todas as possibilidades do trotskismo de refundar seu partido mundial, a IV Internacional, cujo programa é o ú n i c o q u e d á r e s p o s t a à s necessidades das amplas massas que entram ao combate. Al Assad e Maduro
  • 10. 10 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO Dezenas de milhares morrem há anos tentadocruzaroMediterrâneo... Fogem da guerra, da barbárie e dos massacres do cão Bashar e dos guardas iranianos, que atuam como verdadeiras “tropas terrestres da OTAN”, que já cobraram a vida de 400.000 operários e camponeses na Síria e confinaram 10 milhões de explorados a viver em tendas nomeiododeserto... Escapam do ISIS, enviados pela Arábia Saudita e Londres para massacrar às massas nas zonas rebeldes que derrotaram o criminoso de guerra Al Assad e as tropas de ocupação imperialistasnoIraque... Vêm do Egito, da Praça Tahrir massacrada pela ditadura militar de Al Sisi, sustentada por Obama e todas as potenciasimperialistas... Fogem desesperados das guerras contrarrevolucionarias dos EUA, Alemanha e toda a Europa imperialista que invadiram o Afeganistão; e das invasões da Arábia Saudita cumprindo ordens de Washington, contra as massasexploradasdoIêmen... No Magreb e Oriente Médio foi esmagada a sangue e fogo uma cadeia de revoluções que protagonizaram as massas, de Túnis a Damasco desde 2011 lutando por pão e liberdade e contra o saque de suas enormes riquezaspetrolíferas. Osgovernosagentesdasgrandes petroleiras transnacionais e seus banqueiros na região, são os que fizeram o “trabalho sujo” de escarmentar os explorados a conta de todas as potencias imperialistas Já não podem ocultar mais tanto silencio e cerco às castigadas massas Oriente Médio e nortedaÁfrica. Durante anos, do Fórum Social Mundial, d a e s q u e r d a d e Obama e seus partidos social imperialistas, ocultou-se e protegeu- se este massacre contrarrevolucionário e g e n o c í d i o , enganando as massas d e t o d o m u n d o dizendo que o inimigo na região era um suposto “terrorismo”, e não o imperialismo e seus seguidores que massacram a sangue e f o g o h e r o i c a s revoluções de massas. Eles devem explicar o silencio e o cerco que impuseram sobres e s t a s h e r o i c a s revoluções. Os milhares de refugiados políticos que recorrem as ruas da Europa, na Hungria, Checoslováquia, Polônia, Grécia, Alemanha, Áustria e que tentam chegar a Londres, são a prova de que tanto sangue e massacre já não podem nem poderão ser nunca mais ocultados Eles marcham e contam sua verdade no coração mesmo das potencias imperialistas Uma enorme solidariedade na classe operária da Alemanha, Espanha, Áustria, Inglaterra com os refugiados políticos recorre toda Europa. Eles comoveram milhões de trabalhadores de todo o mundo... Hoje somos todos “refugiados”! Hoje somos todos combatentes da heroica resistência das massas do Magreb e Oriente Médio! Uma mesma classe operária mundial, uma só luta contra os capitalistas e seus governos e regimes assassinos! Marcha dos refugiados Sírios de Hungria para Alemanha DECLARAÇÃO DO COLETIVO PELA REFUNDAÇÃO DA QUARTA INTERNACIOAL (FLTI) Centenas de milhares de trabalhadores e explorados chegam a Europa como consequência do massacre as potencias imperialistas e seus assassinos em todo o Magreb e Oriente Médio!
  • 11. A foto de Aylan Kurdi, uma criança síria de apenas 3 anos de idade, flutuando sem vinda na costa turca comoveu o mundo. A família do pequeno Aylan era parte das centenas de milhares de operários refugiados que tentam chegar a Europa. Nas balsas, caminhando, nadando... como podem deixam seus países para se salvarem do massacre, da fome, da destruição. Os refugiados sírios e de todo o Magreb e Oriente Médio que hoje chegam a Europa são parte das massas que em 2011 se sublevaram em uma cadeia de revoluções pelo pão e a liberdade que sacudiu a Tunísia, Líbia, Egito, Síria e toda a região, fazendo rodar a cabeça de ditadores. Mas esta revolução sofreu de enganos, desvios, cercos e golpes contrarrevolucionários. Não se tomou o poder. O imperialismo concentrou sua força para esmaga-la, lançando uma contraofensiva com centenas de milhares de mortos na Síria, com dezenas de milhares de presos no Egito, uma invasão militar saudita ao Bahrein e Iêmen, blindando o regime tunisino pondo no governo o partido do ex-ditador Ben Alí, hoje travestido sob o nome de “NiidaTúnis”. Agora, com milhares e milhares de refugiados lutando para entrar na Europa, o imperialismo quer que veja apenas o resultado dos golpes contrarrevolucionáriosquedescarregou sobrearevoluçãodosexplorados. Querem que fique na memória da classe operária as crianças afogadas no mar, os milhares de exploradosmorrendonoMediterrâneo, paraescarmentaraclasseoperáriaeas massasdomundo. Querem mostrar aos trabalhadores o que acontecerá se ousam se levantar e a m e a ç a r o s i n t e r e s s e s d o s g r a n d e s capitalistas. B u s c a m escarmentar os t r a b a l h a d o r e s europeus para não responderem com o s m é t o d o s d a revolução, como fizeram as massas d o M a g r e b e Oriente Médio em 2011, contra o feroz ataque de seus governos imperialistas para lhes fazer pagar a crise. Mas, a pesar das travas que impuseram os imperialistas europeus militarizando as fronteiras e lançando uma enorme repressão, os “refugiados” conseguiram abrir caminho manchando pelas autopistas europeias com o método da mobilização operária, despertando uma enorme solidariedade de classe dos trabalhadoresdovelhocontinente. Temendo que as ações de solidariedade alcancem uma escala superior, com lutas políticas nas ruas, o governo fascista da Hungria mandou coletivos e meios de transporte para que o refugiados chegasse na Alemanha, e também Merkel e Cameron anunciaram publicamente que se responsabilizariam do alojamento, ainda que de um tanto limitado, de “refugiados de guerra”. Esta é uma vil e demagógica mentira, que rapidamente se apagara nem bem possam voltar a ocultar os refugiados n o s v e r d a d e i r o s c a m p o s d e concentração que estão nas fronteiras da Europa. O governo da Hungria já enviou o exército. Disso se trata a Europa imperialista e a de seus sequazes, como o governo fascista da Hungria, inimigo e repressor declarado dos trabalhadores. Foi o sacrifício das centenas de milhares de refugiados o que mobilizou camadas da classe operaria europeia, que acudiam sua passagem lhes levando comida e medicamentos. Milhares e milhares de trabalhadores alemães marcharam em Dresden, em defesa aos refugiados dos ataques de Pegida, o partido de ultradireita fascista. Outras dezenas de milhares o fizeram em Viena, capital da Áustria, e também em outros países europeus. Isto demonstra que a classe operária é nobre e solidária com seus irmãos. E n q u a n t o , o s g o v e r n o s imperialistas seguem cercando e reprimindo violentamente a centenas de milhares que seguem chegando a Europa, fugindo dos massacres e tormentos que os mesmos piratas europeus e os ianques impuseram na região. S ã o u n s c í n i c o s . O Mediterrâneo é o mar mais patrulhado pelas armadas imperialistas de todas as potencias europeias e dos EUA. Eles permitem que o Mediterrâneo se encha de mortos, enquanto os traficantes de escravos fazem grandes negócios à custa do desespero das massas. Até ontem, o massacre dos levantamentos das massas do Magreb e Oriente Médio e seus inauditos padecimentos, estavam ocultos ante os olhos de milhões de explorados do mundo. Disso se encarregaram os lacaios de Obama e da esquerda reformista mundial que sustentaram os agentes do imperialismo como o cão Bashar e os aiatolás iranianos, armados pelo carniceiro Putin, e o assassino Kadafi, dizendo que eles eram os que “enfrentavam o imperialismo na região”, quando o único que faziam e fazem, como já fica claro, é massacrar seus próprios povos, atuando como verdadeiros guardiães das petroleiras imperialistas na região. O feroz ataque de Maduro a seu próprio povo na América Latina, a bandeira ianque em Havana, o pacto do Irã com Obama, são provas do que aqui d i s s e m o s . D u r a n t e a n o s e l e s preanunciaram que os EUA iam intervir na Síria... Mentira. Depois de 4 anos, ficou demonstrado que foi Al Assad quem massacrou as massas a conta de todas as potencias imperialistas. A vida já deu seu veredito. Todos eles desde o FSM foram os que lhe liberaram o território para que os governos sicários das petroleiras imperialistas massacrem as massas. Eles são os responsáveis de separar essas heroicas revoluções pelo pão e a liberdade e deixa-las isoladas da classe operária mundial. | 11MAGREB E ORIENTE MÉDIO
  • 12. 12 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO Enquanto, o imperialismo em suas conferencias realizadas nos últimos nãos, como em Genebra e Viena, sentava também Turquia, a burguesia saudita e seus demais agentes na região, para partir e “libanizar” a Síria, Iraque, Líbia e enviar outros “cavalos de Troia” para esmagar as insurreições e levantamentos de massas, como o ISIS ou a Peshmerga, para controlar as massas curdas. Hoje, tanto silêncio e cerco foram rompidos, mas ao custo de uma enorme tragédia e padecimentos inauditos das massas. As centenas de milhares de trabalhadores e jovens europeus que dão boas-vindas e anseiam dar sua solidariedade a centenas de milhares de refugiados políticos, demonstram o que dizemos aqui. É o sangue e o massacre que hoje saem a luz, e que começa a unir os explorados do Magreb e Oriente Médio com seus irmãos de classe, os trabalhadores europeus. Basta ver o desemprego crônico, a juventude sem trabalho, os brutais planos de ataque por parte dos banqueiros imperialistas e seus estados e governos contra trabalhadores e explorados da Europa para compreender p o r q u e e l e s s e i d e n t i fi c a r a m imediatamente com os refugiados que marchamporsuasestradas. Já ficou claro que se esta enorme solidariedade despertada nas massas do mundo, se tivesse sido concretada como luta e ações nas ruas nos cinco continentes a partir 2012-2013 e se houvessem desenvolvido a atual solidariedade da classe operária europeia e norte- americana em particular, o massacre do cão Bashar, de Khadafy, dos generais de Mubarak no Egito e o terror do sionismo sobre a nação palestina, não teriam durado um dia. Os que ocultaram... os que fizeram passar os maiores inimigos e assassinos das massas do Magreb e Oriente Médio como seus aliados, são e serão para sempre corresponsáveis deste genocídio. O que fazia Aylan Kurdi afogado em uma costa da Turquia? As “lágrimas de crocodilo” da burguesia imperialista e da esquerda reformista Aylan Kurdi, afogado na costa da Turquia, foi a foto que desvelou a trama da tragédia dos explorados. Essa foto desgarradora contou e narrou em si própria, tanto massacre e barbárie imposta pelas transnacionais, seus banqueiros e seus regimes pró-imperialistas às massas do Magreb e Oriente Médio, para roubar seu petróleo e suas riquezas e matar de fome o povo. Essa foto mostrou que as massas tiveram a vitória em suas mãos contra os assassinos e os verdadeiros terroristas, que são o imperialismo e seus governos contrarrevolucionários, e que foram mil vezes traídas, cercadas e deixadas isoladas pelas direções traidoras que expropriaram seus heroicos combates. As burocracias sindicais de todo o mundo, os partidos social- imperialistas e os autoproclamados “anticapitalistas” em geral, e lacaios do capitalismo em particular, fizeram as massas sublevadas da Tunísia a Síria, do Bahrein ao Iêmen, da Líbia à Palestina martirizada, acreditar que com “Assembleias Constituintes” e “eleições” se conquistava suas ânsias de pão, justiça e liberdade, pelas que se sublevaram em 2011. Eles cinicamente fizeram os explorados do mundo acreditar que Obama repartia “justiça” e “democracia”, porque assim era que supostamente o imperialismo se expandia dominado o planeta. Agora estas direções devem dar a cara. Que expliquem que faziam Aylan Kurdi ali. Porque estas correntes prometeram “democracia” as massas do Magreb e Oriente Médio para conquistar o pão e a independência nacional, e isso não foi mais que uma armadilha e um circo para tirar os explorados da conquista do poder, para que voltem Mubarak e seus generais assassinos, para que regresse Ben Alí, p a r a i m p o r i n v a s õ e s contrarrevolucionarias no Iêmen, descarregar golpes fascistas como o de Heftar na Líbia e lançar os massacres da Guarda Republicana iraniana e do Hezbollah junto ao cão Bashar contra as heroicas massas sírias. O pranto dos capitalistas, seus governos e demais pacifistas não são mais que “lágrimas de crocodilo”! Como disse também outra criança síria, enquanto marchavam com sua família na Europa: “deixem de nos massacrar, de destruir nossas cidades e nossas casas, e voltaremos rapidamente a nossos países”. Esta é a verdade. Os que falam em nome do socialismo e demonstram ser lacaios do imperialismo devem explicar e render contas. O capital não tem fronteiras para fazer negócios e saquear os povos oprimidos do mundo Na Europa, no Magreb e Oriente Médio e em todo o mundo, uma só classe operária! As transnacionais e a oligarquia financeira mundial, que se apropriaram de 50% das riquezas do planeta, os que têm livre transito em todos os povos oprimidos para esfomear as massas e saquear o mundo semicolonial, os governos do capital financeiro da Europa, Japão e EUA, que tratam sua classe operária igual ou pior que os trabalhadores dos povos que oprimem, não têm nem legitimidade, nem autoridade para fechar nenhuma fronteira aos explorados massacrados do Magreb e Oriente Médio.Conferência de Genebra
  • 13. Os refugiados que chegam a Europa são apenas uma parte de milhões que não podem sair de seus países e que continuam suportando o massacre e o confinamento, sendo verdadeiros párias em sua própria terra. Eles são os verdadeiros “credores”, “donos” e “proprietários”, junto à classe operária europeia, de t o d a s a s r i q u e z a s q u e a s transnacionais e os banqueiros imperialistas roubaram. A classe operária da Europa não tem empo a perder. Cada dia que passa, os capitalistas e seus governos utilizarão os refugiados como desculpa para afundar ainda mais o salário dos trabalhadores europeus; para assim separar os refugiados dos sindicatos e das organizações operárias e de luta dos explorados da Europa. Não podemos permitir! Uma só classe, uma só luta! Os refugiados de guerra, massacrados pelas potências imperialistas europeias, e os imigrantes que realizam os piores trabalhos na Europa imperialista, devem ter o direito a documentos, a nacionalidade que desejem, a transitar livremente por toda Europa. Este deve ser uma demanda, uma exigência e uma bandeira de luta de toda a classe operária mundial. Documentos, iguais direitos sindicais e civis, moradia e salário digno para todos, para os refugiados políticos, os imigrantes e toda a classe operária europeia! Por estas demandas mínimas deve-seganharasruas.Ostrabalhadores têm as forças para paralisar a Europa imperialista e fazer sentir seu peso contra a s a tr o c i d a d e s e genocídios cometidos contra seus irmãos de classe do Magreb e OrienteMédio. Greve geral na Europa! Devemos ganhar as ruas! Rodear as embaixadas sírias! RodearWallStreet! Deve-se levantar as fronteiras da Europa do Maastricht! Deve-se expropriar sem pagamento as transnacionais, as petroleiraseosbanqueirosimperialistas,de Portugalatéasestepesrussas,daTunísiae MarrocosatéaPalestinamartirizada! To d o s o s t r a b a l h a d o r e s imigrantes e refugiaos devem ser afiliados a todas as organizações operárias da Europa! Basta de burocracias e aristocracias operárias que vivem das migalhas do saque imperialistaaospovosoprimidos! Para acabar com o martírio dos refugiados: Deve-se esmagar a contrarrevolução imperialista e de seus sicários no Magreb e Oriente Médio! Os refugiados da Síria, Iêmen, Iraque, Afeganistão, etc. não estão de passeio na Europa, nem estão onde querem estar. Fogem para salvar sua vida dos massacres das petroleiras imperialistas. Seu lugar é nas suas casas, que precisam ser reconstruídas. Eles devem voltar a seus países em paz. Eles devem recuperar suas vidas. E isso só poderá ser conquistado derrotando os governosassassinosdaregião. A classe operária europeia que hoje se solidariza com os refugiados, tem em suas mãos a possibilidade de parar estes massacres, se ganha as ruas e enfrenta seus governos imperialistas que são os que realmente armam e sustentam o chacal assassino Al Assad, o governo militar de Al Sisi, a invasão saudita no Iêmen, dos ianques noAfeganistão e dos franceses no Mali, e os massacres do sionismo contra as massas palestinas, entre outros. Deve-se romper o cerco à heroica resistência das massas da Síria, do Iêmen, do Iraque, do Afeganistão, do martirizadopovopalestino... A classe operária europeia e norte americana deve paralisar a maquinaria de guerra imperialista que sustenta, arma e alimenta todos os governos contrarrevolucionários da região. Que se paralisem todos os portos! Deve-se impedir a saída de barcos com armamentos e apetrechos que saem para armar o genocida Al Assad, o sionismo e todos os governos contrarrevolucionários sicários do imperialismo na região! Deve-se ganhara as ruas c o n t r a o s b a n q u e i r o s e a s transnacionais que realizaram enormes superlucros saqueando o Magreb, O r i e n t e M é d i o e t o d o m u n d o semicolonial, e que esfomeiam e arrancam as conquistas da classe operária europeia! Abaixo o Maastricht e a UE, que escravizam todos os trabalhadores europeus! Na Europa, somos todos refugiados sírios! Senão, o que são as condições de extremo desemprego em países como a Grécia, Espanha, Itália... a perda de conquistas da classe operária alemã e francesa... a perda de suas casas da classe operária norte- americana? Devemos organizar juntos uma grande luta unificada contra o imperialismo, por trabalho digno para todos, com salário igual para trabalho igual! Divisão das horas de trabalho! Redução da jornada laboral e um turno a mais em todas as fábricas! | 13MAGREB E ORIENTE MÉDIO Crianças massacradas por Al Assad na Síria Homs depois dos bombardeios de Al Assad
  • 14. 14 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO Deve-se garantir trabalho para todos os desempregados, todos os imigrantes e todos os refugiados que chegam a Europa! Que paguem os capitalistas, as transnacionais, os banqueiros e demais ladrões do povo! Os operários norte-americanos devem ganhar as ruas. Seu grito de guerra não pode ser outro que: Fora ianques do Iraque e Afeganistão! Que nos EUA volta a marcha do um milhão contra a guerra! Abaixo as Conferência de Genebra, de Viena e todos os pactos contrarrevolucionários, com os que Obama, o chefe dos carniceiros imperialistas, organiza atrás dos bastidores seus agentes e sicários para esmagar as massas de todo o Magreb e Oriente Médio! O verdadeiro terrorista é o imperialismo e seus sicários! De pé junto à heroica luta e resistência das massas operárias camponesas do Iêmen! Que morra o clã saudita, sócio do sionismo e agente do imperialismo anglo-ianque! Viva a heroica resistência síria! Deve-se derrotar o cão Bashar! Fora a guarda republicana iraniana e o Hezbollah da Síria, a guarda pretoriana do assassinoAlAssad! Deve-se expropriar sem pagamentos os “homens de negócios” do ISIS no Iraque e na Síria! Deve-se expropriar sem pagamento os generais do ELS, os velhos burgueses a s s a d i s t a s , t r a v e s t i d o s d e “democratas” para defender seus negócios! Deve-se paralisar os oleodutos. Deve-se voltar a controlar as petroleiras imperialistas na Líbia. Deve-se fechar os portos, A classe operária do Magreb e oriente Médio têm esse poder! Esse é o caminho para marchar a Damasco, combater junto às massas palestinas em Jerusalém e voltar a ascender a faísca da revolução, que ontem se ascendeu com Mohamed Bouazizi, imolando-se naTunísia. Uma só luta e um só combate para conquistar Damasco e expulsar o estado sionista de ocupação da nação palestina! Abaixo o governo assassino da OTAN de Erdogan daTurquia! Paremos o massacre do povo kurdo! Abaixo os pactos da burguesia kurda com o cão Bashar e com o imperialismo iaque no Iraque, que prepara as condições para o massacre de seu próprio povo! L i b e r d a d e a t o d o s o s refugiados palestinos e dos lutadores da revolução síria, torturados nos cárceres deAlAssad! Liberdade aos mais de 7.000 presos palestinos! Liberdade aos mais de 40.000 jovens, operários e explorados, presos nos cárceres do Egito! Abaixo as condenaçõesàmorteparaosexplorados, ditadaspelosjuízesmubarakistas! Liberdade aos 4.000 presos, processados e condenados naTunísa! Liberdade a todos os refugiados políticos e os imigrantes encarcerados como reféns dos regimes europeus! Fora o imperialismo! Deve-se expropriar sem pagamento e sob o controle operário das petroleiras, dos banqueiros e das transnacionais no MagrebeOrienteMédioedetodaEuropa! Basta de “lágrimas de crocodilo”! Ainda ficam 8 milhões de refugiados sírios perambulando no deserto. Gaza segue cercada e os colonos sionistas queimando crianças, que morrem como Aylan Kurdi. A ditadura assassina de Al Sisi garante a ampliação do canal de Suez aos armadores gregos e franceses, que manejam a logística do comércio mundial, enquanto massacra seu próprio povo, e encheu de sangue a Praça Tahrir. Com armamento anglo- ianque de última geração, o exército saudita tenta tomar o Iêmen enquanto as massas resistem heroicamente. Uma “santa aliança” dos p a í s e s imperialistas e d o s g o v e r n o s lacaios está massacrando e esmagando as heroicas revoluções p e l o p ã o , contra a fome e o s a q u e imperialista, que começaram no Magreb e Oriente Médio em 2011. Não podemos permitir! Retomando a experiência da Guerra Civil Espanhola contra o franquismo nos anos 30, deve-se recuperar o internacionalismo militante no movimento operário mundial! Temos que seguir o caminho de julho e agosto de 2014, quando as massas do mundo se mobilizaram aos milhões para deter o massacre sionista em sua operação “margem protetora” contra a Palestina martirizada. Ganhemos as ruas de todo o mundo para frear o massacre às massas sírias e do Magreb e Oriente Médio! Deve-se rodear já as embaixadas sírias, egípcias, sauditas e sionistas para tirar estes criminosos de guerra de todos os países do mundo! Dos sindicatos e organizações operárias, das correntes que se reivindicam do socialismo, devem colocar em pé comitês de solidariedade na Europa e em todo o mundo, com os combates das massas do Magreb e Oriente Médio. Os refugiados do Magreb e Oriente Médio chegam a Europa e ao mundo... agora a classe operária do mundo deve marchar a combater no Magreb e Oriente Médio. Que todas as organizações operárias do mundo enviem armas, medicamentos e brigadas operárias internacionais para combater junto à resistência das massas sírias, iemenitas, palestinas e de todo o Magreb e Oriente Médio! Por alimentos e fundos para parar a fome e as pestes que já se desenvolvem nos acampamentos de refugiados no deserto. Marcha de jovens e trabalhadores na Alemanha em defesa dos refugiados contra o ataque das bandas fascistas
  • 15. O imperialismo declarou guerra total aos trabalhadores do mundo. Querem que paguemos o parasitismo e o roubo da oligarquia financeira mundial de Wall Street, do Bundesbank e da City de Londres, e também o crack chinês. Lançaram um brutal ataque contra as conquistas operárias e todo o mundo. Nós trabalhadores não podemos permitir!Queacrisepaguemeles! Para frear a cadeia de contrarrevoluções do imperialismo: Deve-se derrotar o assassino Al Assad na Síria e a seus seguidores da Guarda Republicana iraniana que o sustenta, sob o comando de Obama! Os refugiados sírios que hoje chegam a Europa são uma minoria, porque é uma minoria a que pode conseguir os 2.000 ou 2.500 euros que a burguesia de traficantes de escravos cobra para cruzar o Mediterrâneo. É uma ínfima minoria a que pode “escolher” não morrer a Síria e arriscar sua vida tentando chegar a Europa. Mas a ampla maioria dos explorados sírios continua aos milhões amontoando-se nos campos de refugiados que estão nas fronteiras e sofrendo os incessantes bombardeios do cão BasharAlAssad. São milhões os que padecem o massacre, o cárcere, o saque de suas riquezas e a destruição de suas habitações. Devemos lutar junto deles! De pé junto à resistência síria em Alepo, Idlib, Deraa e nas redondezas de Damasco! D o s a c a m p a m e n t o s d e refugiados e as “zonas liberadas” deve- se voltar a colocar de pé os Comitês de Coordenação! Deve-se tirar de cima o ISIS, para pôr de pé os Comitês de Coordenação! Deve-se derrotar o genocida Al Assad, sustentado pelos aiatolás iranianos e o carniceiro Putin! Fora os generais burgueses do ELS e a Jabhat Al Nusra, que v i e r a m a e x p r o p r i a r a l u t a revolucionária das massas! Deve-se expropriar a burguesia nas “zonas liberadas” para pôr todos os recursos disponíveis para chegar a Damasco e ter pão! Fora todas as frações burguesas que partiram a Síria e o Iraque, a conta do imperialismo! Abaixo o plano de partição! Fora a burguesia kurda, que pactuou com Bashar Al Assad e com os ianques invasores do Iraque! As massas kurdas devem atar a sorte da luta por sua libertação a das massas exploradas sírias e da revolução do Magreb e Oriente Médio! Deve-se derrotar Erdogan, repressor e assassino das massas kurdas! As massas palestinas devem ganhar as ruas! Elas já lutam para sair em apoio a seus irmãos de classe sírios. Suas direções disseram que “não tinham que se meter nos conflitos de outros países, porque isso lhes tiraria o apoio”. E o resultado foi que o sionismo se fortaleceu e redobrou o massacre, os encarceramentos e a ocupação de terras palestinas. Mas, como os lutadores palestinos Hebrón já começaram a denunciar, na primeira linha de combate contra os colonos sionistas a sorte das massas sírias e palestinas é uma só! Pela destruição doEstadosionista-fascistadeIsrael! Hoje as massas do Líbano se levantam contra esse governo infame de milionários de Hezbollah, a burguesia sunita e maronita. Eles fizeram enormes negócios e nem sequer deixaram fundos para recolher o lixo do povo. Viva a sublevaçãodasmassasdoLíbano! Ali estão as forças para que se fortaleça a resistência palestina e os combates da Síria. Viva a heroica resistência das massas do Magreb e Oriente Médio! Sua faísca hoje chega a Europa. Se combate na Ucrânia contra os planos do FMI e da UE. Pese as enormes traições da esquerda social-imperialista dos banqueiros do Maastricht, a classe operária grega não se rendeu. Contra a farsa do PODEMOS, deve voltar a luta dos verdadeiros “indignados” do Estado Espanhol, daqueles que lutavam pela “República”, que proclamavam “Imigrantes, vocês são o mar de Madri”, e que com sua vanguarda , os mineiros da Astúrias, levantavam o grito de guerra de “Se nossos filhos passam fome, o seus verterão sangue”. Hoje, continuam sendo os filhos dos explorados os que r e g a m c o m s e u s a g u e o M a r Mediterrâneo, Europa e todo o Magreb e Oriente Médio... Chegou a hora de que quem corra essa sorte sejam os exploradores e os banqueiros. A faísca do Magreb e Oriente Médio deve voltar a ser acesa em Atenas para afundar o Maastricht imperialista! Abaixo o assassino Obama e a oligarquia financeira de Londres e Wall Street! Para frear o massacre e os padecimentos das massas, o imperialismo deve morrer! Pelos Estados Unidos Socialistas do Magreb e Oriente Médio! Pelos Estados Unidos Socialistas da Europa! Coletivo pela Refundação da IV Internacional - FLTI Setembro de 2015 | 15MAGREB E ORIENTE MÉDIO Marcha dos mineiros de Astúrias em 2012
  • 16. 16 |MAGREB E ORIENTE MÉDIO Os trabalhadores europeus devem enfrentar seus próprios governos! É que grande parte de seu des no hoje está colocado no futuro dos explorados sírios e de todas as revoluções do Magreb e Oriente Médio. Os sindicatos e todas as organizações operárias da Europa devem adotar como próprios e filiar todos os refugiados! Uma mesma classe operária mundial, uma só luta contra os capitalistas e seus governos e regimes assassinos! Devemos ganhar as ruas! Devemos por de pé um comitê de todas as organizações operárias e an - imperialistas da Europa em defesa dos refugiados polí cos! Os governos das grandes potências imperialistas da Alemanha, Áustria, França...buscam nova mão de obra escrava para afundar o salário dos trabalhadores, enquanto seus sócios menores moem a paus os novos refugiados polí cos. Não podemos permi r! Direito à cidadania já para todos os refugiados! Moradia e abrigos dignos! Atenção médica de qualidade! Igual trabalho, igual salário! Trabalho digno para todos! Por uma jornada de luta de toda classe operária europeia com assembleias, marchas nas ruas e greve geral! Devemos golpear o Maastricht imperialista que golpeia os refugiados polí cos e a classe operária de todo o con nente! 18/09/2015 Diante do fechamento das fronteiras da Hungria, as massas sírias buscam abrir o caminho enfrentando uma feroz repressão da polícia assassina do governo Ader e da UE No Maastricht imperialista tratam os refugiados sírios desesperados do mesmo modo que o cão Bashar e demais pistoleiros das potências imperialistas no Magreb e Oriente Médio os tratam As lutas mil vezes cercadas e o genocídio mil vezes ocultado da revolução síria e de todo o Oriente Médio chega a Europa e já não podem ocultá-lo mais A classe operária europeia deu mostras de solidariedade com mobilizações, recebendo os refugiados polí cos, levando alimentos, medicamentos, albergues, etc. Agora, a solidariedade é lutar! Refugiados sírios entram na Hungria
  • 17. A chama de Bouazizi, que se imolou na Tunísia em 2011, deve incendiar a faísca de Atenas, para que se generalize o fogo da revolução dos dois lados do Mediterrâneo. Deve-se esmagar a contrarrevolução do imperialista e seus sicários no Magreb e Oriente Médio! Pela derrota militar de Al Assad-Pu n, do estado sionista-fascista de Israel e da invasão saudita no Iêmen! A classe operária europeia e norte-americana deve paralisar a maquinaria de guerra imperialista que os sustenta, arma e financia! Que se paralisem todos os portos e se impeça a saída dos barcos com armamentos e apetrechos para o genocida Al Assad, o sionismo e todos os governos contrarrevolucionários! Devemos ganhar as ruas de todas as cidades das metrópoles em apoio às massas sírias e do Magreb e Oriente Médio! Deve-se parar a invasão ao Iêmen da burguesia da Arábia Saudita, sócia menor da Bri sh Petroleum e da Exxon! Deve-se parar o massacre sionista sobre as massas pales nas! Deve-se expropriar sem pagamento as petroleiras e os banqueiros imperialistas que saqueiam o ouro negro do Magreb e Oriente Médio, e que com seus governos, declararam uma feroz guerra de classes aos trabalhadores europeus! A resistência síria deve vencer contra o assassino Al Assad e a quintacolumna enviada pelos yankees do ISIS, sob o comando de seus homens de negócios, também sócios das petroleiras imperialistas! Milhões de explorados sobrevivem e morrem nos campos de refugiados no deserto e dentro da Síria, como párias em sua própria terra. Não podemos permi r! - Todas as forças da classe operária europeia e mundial para enviar medicamentos, médicos e instrumentos médicos! - Todas as forças da classe operária mundial para enviar, desde suas organizações, destacamentos de luta e apetrechos para que a resistência vença em esmagar o assassino Al Assad em Damasco e marchar à Jerusalém! Abaixo a UE do Maastricht, e todos seus regimes e governos inimigos dos trabalhadores! Pelos Estados Unidos Socialistas da Europa! | 17MAGREB E ORIENTE MÉDIO “Bem vindos refugiados”: Manifestação na Alemanha em apoio aos regfugiados sírios
  • 18. 18 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO 04/09/2015 A foto deAylan Kurdi, a criança síria de 3 anos que foi encontrada afogada na praia da Turquia. Isso encheu de indignação e ódio a todos os explorados e jovens do mundo. Não é para menos. Quando olhei a foto só pensei no meu filho. Fui abraça-lo. Mas desgraçadamente veio na minha cabeça que essa criança não viajava sozinha senão com uma família e que todos haviam terminado como Aylan. Pensei na balsa, também com explorados sírios, que seguiam ao bote onde estava Aylan e que também afundou e pensei nos milhares de refugiados sírios que arriscam as suas vidas para chegar na Europa. E o primeiro que se pergunta é porque uma mãe vai colocar em perigo o seu filho; porque um pai vai nadar de uma praia a outra carregando os seus filhos; porque dezenas de jovens se escondem em um caminhão sabendo que podem morrer asfixiados... Acho que a resposta já é evidente... Sabem que na Síria a morte os espera e que sair da Síria é a única possibilidade de vida que têm. Não morrer, e sobreviver como podem no centro de refugiados, que são verdadeiros cárceres, e a esperança de vida. Porque os refugiados de hoje... os que chegam na Europa... já viram os bombardeios de Al Assad contra as suas cidades. Já viram que enquanto faziam marchas pacíficas por pão, trabalho e liberdade, o exército de Bashar os reprimiam, os assassinavam.... Al Assad atuou sob o mando de Obama, Merkel e de todos os governos imperialistas que pretendiam calar essa gloriosa revolução que sacudiam toda a região. Na Síria houve destruição de cidades inteiras, como aconteceu em Gaza. Houve um genocídio. Os responsáveis são os que financiaram, encobriram e apoiaram o cão Bashar como Putin, Hezbollah e os Aiatolás iranianos. Este genocídio ainda não se deteve. O cão e outras forças, como o ISIS, cuidando dos lucros das transnacionais imperialistas, continuam massacrando os explorados Sírios que se levantaram no ano de 2011 em uma revolução, cansados de tanto sofrimento e fome. Infelizmente, não houve nenhuma organização de esquerda ou sindicato da Europa ou dos EUA que denunciou o que estava acontecendo na Síria e nem chamou por brigadas internacionais para irmos à ajuda dos nossos irmãos de classe sírios que estavam sendo massacrados. Hoje os que estão com vida pugnam por chegar na Europa. Hoje, todos nós temos uma nova oportunidade. Os jovens e trabalhadores de muitos países da Europa já começaram a rodear de solidariedade os refugiados que chegam na Alemanha, Áustria, Hungria... Não podemos permitir que este genocídio continue! As massas sírias necessitam que nos coloquemos de pé em todas as capitais do mundo! Necessitam que os seus principais aliados- as massas palestinas – que se coloquem de pé! Muitas mentiras foram ditas para dividir as massas da região.Aos explorados palestinos lhe disseram que não entrassem nos conflitos árabes porque isso poderia ser pior para a sua própria causa. Todos nós sabemos que o sionismo só foi barrado quando a juventude e os explorados do mundo falaram: Basta! E lotamos as ruas. Assim que termine de afogar a revolução síria; assim que termine de esmagar as forças armadas da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos o Iêmen sublevado; assim que termine de parar o Líbano em estado de revolta; o sionismo e Obama retomaram sua operação “Margem Protetora” em Gaza e Cisjordânia. As massas palestinas jamais poderão se libertar da ocupação do estado sionista fascista de Israel em um Oriente Médio cheio de guetos e massacre. Desta vez sim são as massas palestinas quem têm a chave, por ser a vanguarda na região, para barrar o genocídio fazendo milhares de ações nas cidades de Gaza e Cisjordânia e chamar a juventude e os explorados das metrópoles a continuar com o seu exemplo de luta. Qual a diferença entre Al Assad que matou centenas de crianças e cuida muito bem as Colinas do Golão para o estado sionista fascista de Israel, com os colonos fascistas que mataram e até queimaram vivo a bebês com menos de 2 anos de idade? A luta contra o genocídio sírio é a mesma luta contra a ocupação sionista. Porque Al Assad e o sionismo estão todos financiados e apoiados por Obama, Merkel e demais governos imperialistas. Temos as forças para bater com um só punho para barrar este massacre e libertar a nação palestina! Na Síria e na Palestina uma mesma luta! É preciso ganhar já as ruas de Gaza e Cisjordânia em apoio das massas sírias! Pamela Parson Correspondente da Editora Socialista Rudolph Klement CARTA AOS LUTADORES PALESTINOS DE HEBRÓN CORRESPONDÊNCIA INTERNACIONALISTA LUGAR À RESISTÊNCIA PALESTINA Yarmouk: campo de refugiados palestinos bombardeado por Al Assad
  • 19. Lhes escrevo, meus companheiros, prata vocês pois revolucionários. Lhes escrevo estas palavras desde a terra da Palestina, que foi roubada pelos sionistas enquanto o mundo assistia, e desde então temos vivido sob a humilhação em cada detalhe de nossa vida. Eles ocuparam a terra Palestina que era habitada por nossosancestrais,osCanaanitas,faz6.000anos.Essaforçade ocupação esteve convertendo assassinatos diariamente; isolaram as comunidades entre si; puseram barreiras nas cidades, como é o caso da cidade deAl-khalil (Hebrón), onde há 60 postos de controle no centro da cidade; além de que 1.500 palestinosforamobrigadosairembora,alémde1.800negócios que foram fechados, de fato isolaram a parte norte da cidade da parte leste; o estabelecimento de 4 assentamentos judaicos se somarem aos que foram estabelecidos fora da cidade; e a divisão da mesquita Ibrahimi pela primeira vez na história, depoisdomassacredestamesquitaem1994. E mais, fecharam a maior rua da cidade que conecta seis extremos, como uma medida a mais realizada para isolar o que já havia sido isolado, e dividir o que já havia sido dividido, para dar um escarmento coletivo e individual contra os residentes palestinos na cidade de Khalil (Hebrón) que se transformouemummuseudoapartheideumacidadefantasma depoisdaimposiçãodeumgrupodepolíticasdeocupação,que foi um deslocamento silencioso para promover o assentamento judeuascustasdosdonosdaterra,osnativospalestinos;euma políticadelimpezaétnica. TomeideHebrónummodeloparailustraraimagemdav ocupação em toda a história da Palestina, onde as casas foram demolidas em Jerusalém e na parte ocupada desde 1948, a ocupaçãorechaçadarlicençasparaconstruireexpandiromapa estruturaldascidadesebairrospalestinos,alémdasáreasquea ocupação se nega a reconhecer e a prover os serviços mais básicos como água e eletricidade; e o injusto cerco a Faixa de Gaza, e os massacres e genocídios recorrentes, além de que Israel usa armas pesadas, inclusive as proibidas internacionalmente; como também a falta d e p o r t o s e aeroportos para os palestinos. Como resultado o povo p a l e s t i n o s e transformou em r e f é m d e s t a ocupaçãocriminosa. E mais, há m a i s d e 6 . 0 0 0 prisioneirosnoscárceresdaocupação,entreelesestãoquemjá passou mais de 30 anos, como o irmão Karim Younes, que é prisioneiro a 35 anos, e sem dúvida, sempre devemos lembrar da família Issawi, cujos filhos passaram o total de 60 anos na prisão e foram muitas vezes detidos,e agora há um prisioneiro lendário que fez 377 dias de greve de fonte, além de Medhat e a advogadaShireenAl-Issawi,quefoiapoiadaporumacampanha realizada pelo Human Rights Defenders (HRD) que é o grupo coordenado por mim, e temos companheiros de diferentes países do mundo: da Inglaterra, Argentina, Barcelona, Líbano, Espanha, Itália, França e outros. Todos nós acreditamos que à injustiça global devemos opor a globalização da luta, mantendo as especificidades de cada povo. Por isso, todos os levantamentos. Então nos da HRD com nossos companheiros doComitêdeLasHerasdaArgentinaecomoapoiodeumgrupo internacional de ativistas especialmente de Londres, lançamos um dia pelos presos políticos, e foi pela primeira vez o 12/12/2015,eestamoslutandoparaqueessediasejacelebrado em todos os países do mundo, e dos povos oprimidos, e neste sentido, queremos fazer o dia 17/04 que é o dia do Prisioneiro Palestino, um dia internacional dos prisioneiros. Tive um sonho dequesejapossívelqueosprisioneirospolíticostenhamumdia especial,semimportarsuareligião,etnia,intelectoouidentidade sexual. Muitos refugiados sírios estão tratando de ir a Europa e escapar da Síria. Nós, como palestinos, necessitamos levantar por eles. Assad, nos últimos quatro anos, esteve bombardeando e reprimindoasmassassíriasquequeremsualiberdade. Chamamos a ações pela liberdade dos presos palestinoseatamosnossodestinoadenossosirmãosdaSíriae de outros conflitos no Oriente Médio. Existem as forças para libertarmosnósmesmos. Se há centenas de refugiados chegando a Europa, é porque Assad com os forças como o ISIS estão atacando e matando as massas sírias. Desde a Palestina não pudemos permitirqueissosigaacontecendo. Paraterminar,saúdoatodosvocês,esperoqueapóiem a causa Palestina, que é uma das causas mais justas que continuará, e os chamamos a apoiar nosso Grupo HRD que apesar de suas modestas disponibilidades está tratando de fazeromelhorquepode. EaRevoluçãoatéavitória;justiçaeliberdade! VivaaPalestina! Glóriaaosmártires! Teu irmão na humanidade, Badee Dwick, Coordenador do Human Rights Defenders na Palestina, e da Campanha "Free Shireen Issawi". | 19MAGREB E ORIENTE MÉDIO Resposta de Badee Dwick, Coordenador de Human Rights Defenders na Palestina e da Campanha “Free Shireen Issawi” A globalização e a luta por uma vida melhor “Chamamos a ações pela liberdade dos presos palestinos e atamos nosso destino a de nossos irmãos da Síria” Shereen, Samer e Shadi Issawi
  • 20. Solicite junto a este jornal o Chamado em português ----------------- Contato do Comitê Por Siria, SP, Brasil: sp.comiteporsiria@yahoo.com.br Milhares de massacrados... milhões de refugiados... Depois de tanto sangue, já ninguém pode ocultar o genocídio sírio! Com a benção do Papa Francisco e sob o manto da ONU... Obama, o chefe dos açougueiros imperialistas ianques, o massacrador das massas iraquianas e afegãs, deu a ordem de terminar de esmagar a revolução síria Chamado do Comitê por Síria É preciso terminar já com o genocídio de Bashar Al Assad contra as massas da Síria! Ele fez o trabalho sujo para todas as potências imperialistas que, com suas transnacionais e petroleiras, saqueiam todo o Magreb e Oriente Médio erante as crianças mortas nas Pcostas do Mediterrâneo, milhões de trabalhadores da Europa e todo o mundo já não aceitam mais que continue o cerco e o massacre contra o povosírio... Com 400.000 massacrados e com 10 milhões de refugiados, na ONU ainda discutem se tem que fazer a transição políticacomosemAlAssad. Obama se faz de distraído e diz “sem Bashar”, enquanto Putim e Teerã dizem que é “com Al Assad”. Uma grande mentiraeumcínicoengano! Faz4anosque,nasconferênciasde Genebra 1 e Genebra 2, se discute se “com Al Assad ou sem ele”, e enquanto isso ele faz o trabalho sujo para todas as potências imperialistasmassacrandoopovosíro. Não mintam mais! As bombas ianques e francesas não caem sobre o ISIS, senão sobre as massas que não se disciplinam a ele nas zonas que controla Com o ISIS, as petroleiras imperialistas fazem negócios. Compram a US$7 o barril, que esse, com seus homens de negócios, entregam na Turquia e em Basora (sul do Iraque) Basta de enganos! O ISIS garante o petróleo e seus negócios às petroleiras imperialistas! É preciso derrotar a nova agressão militar contra as martirizadas massas da Síria da “santa aliança” de Obama, o sionismo, Putin, os aiatolás iranianos e os açougueiros da V República francesa! VOCÊS: IMPERIALISTAS, SIONISTAS E O CÃO BASHAR SÃO OS TERRORISTAS! Obama e as petroleiras armaram o ISIS para que esmague às massas ai onde não o conseguiu fazer Al Assad! Já ficou claro que Al Assad, Putin e os aiatolás são as tropas terrestres da OTAN e das petroleiras imperialistas para massacrar o povo A classe operária e os povos oprimidos do mundo devem rodear de solidariedade aos refugiados e colocar-se de pé junto com a resistência síria! Para parar a guerra, é preciso ganhar! É preciso ganhar as ruas e marchar sobre as embaixadas dos representantes do cão Bashar em todo o mundo! É preciso paralisar a maquinaria militar das potências imperialistas, que hoje reforça diretamente a ofensiva contrarrevolucionária de Al Assad! As martirizadas massas da Síria resistem... Que viva a resistência! É preciso marchar sobre Damasco e junto com as massas palestinas triunfar em Jerusalém! Com o apoio dos oprimidos do mundo, é preciso expulsar o imperialismo de todo Oriente Médio e o Magreb! É preciso terminar com o massacre e a ocupação da nação palestina e destruir o estado sionista-fascista de Israel! Pela derrota militar da invasão saudita, sob o mando dos ianques, a Iêmen! Fora os açougueiros da V República francesadeMali! Abaixo os reizinhos fascistas da Arábia Saudita, Bahrein, EAU, Qatar e da junta militar contrarrevolucionária dos fantoches do imperialismono Egito! Abaixo a teocracia iraniana, servente dos ianques e aliada de Obama no governo do protetorado norte- americano de Iraque! Que volte a revolução iraniana dos shoras de operários e soldados! Que o fogo de BouaziziincendeieTeerã! Fora a base militar de Tartus do exército contrarrevolucionário de Putin, o sicáriodoimperialismoemtodoOriente! Somos todos refugiados! Somos todos a intifada palestina! Somos todos a resistência síria! Desde as organizações operárias e antiimperialistas, e desde os comitês de solidariedade com o povo sírio: Enviemos alimentos, medicamentos, armas e voluntários para lutar junto com a resistênciaparaderrotarao cãoBashar! Coordenemos já uma ação unificada de todos os comitês e organizações de massas que apoiamos às massas sírias! Comitê por Síria ComiteXSiria 28/09/20 Desde o coração dos bairros operários de Aleppo que resistem contra o cão Bashar Chamado da Brigada León Sedov ‫اﻟﻠﯾث‬ ‫ﺳﻔﯾﺎن‬ ‫ﻣﺟﻣوﻋﺔ‬ ‫ﻣن‬ ‫رﺳﺎﻟﺔ‬ ‫اﻟﺗﻲ‬ ‫ﺣﻠب‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﻌﺎﻣﻠﮫ‬ ‫اﻟطﺑﻘﺔ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﺗﺳﻛن‬ ‫اﻟﻠﻲ‬ ‫اﻟﻣﻧﺎطق‬ ‫اﻟﻘﻠب‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻛﻠب‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫ﺿد‬ ‫ﺗﻘوم‬ ‫ﻟﻠﻧﻔﺎق‬ ‫ﺑﻠﺗﻌﺑﮫ...ﻻ‬ ‫ﻧﻌﻠن‬ ‫ﻧﺣن‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ‬ ‫ﺳﺑﯾل‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﯾﻘﺗﻠﻧﺎ‬ ‫اﻟﻛﻠب‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫اﺳﻧﯾن‬ ‫ارﺑﻌﺔ‬ ‫ﻓﺗرة‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟذي‬ ‫اﻟﺷﻌب‬ ‫ﻟﺳﯾطرة‬ ‫اﻟداﻋش‬ ‫ﺳورﯾﺎ...ﺑﻌﺎﺛﻠت‬ ‫ﻗﺎﺻﻣت‬ ‫اﻣرﯾﻛﺎ‬ ‫اﻟﻔﺷﯾﺔ‬ ‫اﻟﺑﺷﺎر‬ ‫ﻗوات‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﻓﺎز‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟروﺳﯾﺔ‬ ‫واﺳﻠﺣﺔ‬ ‫وﺣزﺑﺎﻟﺷﯾطﺎن‬ ‫اﻻﯾراﻧﯾﺔ‬ ‫اﻟﻘوات‬ ‫ﺑﻌﺎﺛﻠت‬ ‫ﻓﯾﮫ‬ ‫اﻟﺛورة‬ ‫ﻣﻧﻊ‬ ‫وﺑﮭذي‬ ‫اﻟﻧظﺎم‬ ‫وﻟﻠدﻋم‬ ‫دﯾﻣﺷق‬ ‫ﻟﻠدﻓﺎع‬ ‫ﺑوﺗﯾن‬ ‫اﻟﺷﻌب‬ ‫واﺳﺗﺎﺳﻠﻣت‬ ‫اﻟﻘﺎﺗل‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﺗﺎﻓﻘت‬ ‫اﻟﻛردﯾﺔ‬ ‫اﻟﺑرﺟوازﯾﺔ‬ ‫اﻟذﯾن‬ ‫ﻟﺑﺷﺎر‬ ‫وﺣﺗﻰ‬ ‫وﻟﻠداﻋش‬ ‫اﻟﺗرﻛﯾﺔ‬ ‫ﻟﻠﺣﻛوﻣﺔ‬ ‫اﻟﻣظﻠوم‬ ‫اﻟﻛردي‬ ‫ﻓﯾﮭم‬ ‫ﯾﻘﺗﻠو‬ ‫اﻟﺟﺎﺋﻌﻧﯾن‬ ‫ﺛورة‬ ‫ﺛورﺗﻧﺎ‬ ‫ﻻﻧﮫ‬ ‫ﯾذﺑﺣوﻧﺎ‬ ‫ﺳورﯾﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ھﻧﺎ‬ ‫ﻛوﯾﺳﺔ‬ ‫وﻣﻌﯾﺳﺔ‬ ‫ﻛراﻣﺔ‬ ‫ﺑﺣﯾﺎة‬ ‫وﯾطﻠب‬ ‫ﯾﻘوم‬ ‫واﺣد‬ ‫اي‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﯾﻌﺎﻗﺑو‬ ‫اوﺑﺎﻣﺎ‬ ‫اﺻدﻗﺎء‬ ‫وﻟﻛن‬ ‫اﻟﺛورة‬ ‫ﺑﺄﺳم‬ ‫ﺗﺗﻛﻠم‬ ‫اﻟﺗﻲ‬ ‫اﻟﯾﺳﺎرﯾﮫ‬ ‫اﻟﻣﻧﺎظﻣﺎت‬ ‫ﻧﺣن‬ ‫اﻧﮫ‬ ‫ﻗﺎﻟوﻛم‬ ‫ﻟﻣﺎ‬ ‫ﻛﺎذﺑوﻛم‬ ‫ﯾﻌﻧﻲ‬ ‫اﻟﻛﯾس‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ھواء‬ ‫ﺑﺎﻋوﻛم‬ ‫اﻟﻘﺎﺗل‬ ‫اﻣرﯾﻛﺎ‬ ‫ﻣﺻﻠﺣﺎت‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﺛوراﺗﻧﺎ‬ ‫واﻧﮫ‬ ‫اﻻﻣرﯾﻛﺎن‬ ‫ﻛﻼب‬ !!!!‫ﻛذﺑﮫ‬ ‫اﻟﺗﻲ‬ ‫ﻣروﺣﯾﺔ‬ ‫اﻟطﯾران‬ ‫ﻟﺗواﻗف‬ ‫ﺟو‬ ‫ارض‬ ‫ﺻﺎروخ‬ ‫ﺣﺗﻰ‬ ‫ﻋﻧدﻧﺎ‬ ‫ﻻ‬ ‫ﺑﯾوﺗﻧﺎ‬ ‫وﯾﻛﺳرو‬ ‫وﯾطﺎﯾﺣو‬ ‫ﻣﺗﻔﺟرة‬ ‫اﻟﺑرﻣﯾل‬ ‫ﺑﻧﺎ‬ ‫ﺗﺿرب‬ ‫ﻣﺎ‬ ‫زي‬ ‫ﯾداﻧﻧﺎ‬ ‫ﺑﯾن‬ ‫ﯾﻣوﺗو‬ ‫اﻟذﯾن‬ ‫اطﻔل‬ ‫اﻻﻓﺎة‬ ‫ﯾﻘﺎﺗل‬ ‫ﺑﺷﺎر‬ ‫ﯾوم‬ ‫ﻛل‬ ‫اﻟطﻔل‬ ‫ﻣﺣروق‬ ‫ﻣﺎت‬ ‫ﻛﻣﺎ‬ ‫وﺣﺗﻰ‬ ‫اﻟﺗرﻛﻲ‬ ‫ﺑﺣر‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟطﻔل‬ ‫ﻣﺎت‬ ‫اﻟﺻﮭﯾوﻧﯾﮫ‬ ‫ﺑﺎﻟﻘوة‬ ‫ﻣﻘﺗول‬ ‫اﻟذي‬ ‫اﻟﻔﻠﺳطﯾﻧﻲ‬ ‫اﻧﻔﺳﻧﺎ‬ ‫ﻟدﻓﺎع‬ ‫ﻛﻼﺷﻧﻛوف‬ ‫اﻻ‬ ‫ﻋﻧدﻧﺎ‬ ‫ﻻ‬ ‫وﻧﺣن‬ ‫اطﻔﻠﻧﺎ‬ ‫ﻣن‬ ‫واﺣد‬ ‫ﻻﻧﮫ‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ؟ھل‬ ‫اﻟﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻧﻔﺎق‬ ‫ﻟﻣﺎذا‬ ‫ﻗرﯾﺑﻛم؟‬ ‫ﻣﺎت‬ ‫ﺑﻠﻣرة‬ ‫وﻧﻔوز‬ ‫ﻣﻘوﻣﺗﻧﺎ‬ ‫ﻧﻛﺎﻣل‬ ‫ﻋﺷﺎن‬ ‫اﺳﻠﺣﺔ‬ ‫اﻟﺣﺎل؟ﻟزﻣﻧﺎ‬ ‫ھو‬ ‫ﻣﺎذا‬ ‫ﻛل‬ ‫اﻟﺷوارع..ﻗوﻣو!!اﺣﺻرو‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اطﻠﻌو‬ ‫دوﻟﯾﺔ‬ ‫اﻟﻌﺎﻣﻠﺔ‬ ‫طﺑﻘﺔ‬ ‫ﺑﻠدﻛم‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺣرب‬ ‫اﻻت‬ ‫ﺳورﯾﺎ..واﻗﻔو‬ ‫ﺳﻔﺎرة‬ ‫ﻣن‬ ‫ﺗرواﺗﻧﺎ‬ ‫ﯾﺳرﻗون‬ ‫اﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ..ھﻧﺎ‬ ‫اﻟﻧﻔطﯾﺔ‬ ‫اﻟﺷرﻛﺎت‬ ‫ﻧﮭﺟم‬ ‫اﻟﻼﺟﺋﯾن‬ ‫ﻟﺧوﺗﻧﺎ‬ ‫واﻟﺷرب‬ ‫اﻻﻛل‬ ‫ﯾدﻓﻌو‬ ‫ﻻزﻣون‬ ‫ھﻧﺎ‬ ‫ﻓذﻟك‬ ‫ارﺿﻧﺎ‬ ‫اوروﺑﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﺑﯾد‬ ‫ﯾد‬ ‫ﺑﻌﺷﻧﺎ‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫وﻧﺟﺎھد‬ ‫ﻧﻘﺎﺗل‬ ‫ﻣﻔروض‬ ‫ھﻲ‬ ‫اﻟﺣﻘﯾﻘﯾﺔ‬ ‫اﻟﻣﺳﺎﻋدة‬ ‫ﯾﺟﻲ‬ ‫ﺳوف‬ ‫ﻣﻧﻛم‬ ‫اﻻوروﺑﯾﯾن‬ ‫اﻟﻣﺎظﻠوﻣﯾن‬ ‫اﻧﺗم‬ ‫وﺗﺣرﯾرﻛم‬ ‫ﻟﺗﺣرﯾرﻧﺎ‬ ‫ﻧﺣﺗﺎج‬ ‫اﻟﺗﻲ‬ ‫اﻟﺗﻲ‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ‬ ‫ﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻻ‬ ‫اﻟﻧﺎﺗو‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻻ‬ ‫اوﻧروه‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻻ‬ ‫ﻻ‬ ‫ﻣﻧﮭﺎن‬ ‫وﯾﺳرﻗوﻧﺎ..ﻻ‬ ‫ﯾﺣﺗﻠوﻧﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫واﻣرﯾﻛﯾﺔ‬ ‫اﻟﺳﻌودﯾﺔ‬ ‫اﻻﺣﺗﻼل‬ ‫ﻟﻧواﻗف‬ ‫ﻧﻘوم‬ ‫ﻣﻔروض‬ ‫اﻟﻣﺳﺗوطن‬ ‫ﻣﺻر..ﻟﻧواﻗف‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺳﯾﺳﻲ‬ ‫اﻟدﻛﺗﺎﺗور‬ ‫اﻟﯾﻣن..ﻟﻧواﻗف‬ ‫اﻟﻔﻠﺳطﯾن‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺻﮭﯾوﻧﻲ‬ ‫ﺣﺗﻰ‬ ‫ﺑﻠﻘﺗﺎل..ﻣﻔروض‬ ‫ﻋﻠﯾﻧﺎ‬ ‫اﻋﻼﻧو‬ ‫اﻟﺳﻠطﮫ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﯾﻣﻠﻛو‬ ‫اﻟذي‬ ‫ھم‬ ‫ﺑﻠﻘﺗﺎل‬ ‫ﻋﻠﯾﮭم‬ ‫ﻧﺎﻋﻼن‬ ‫ﻧﺣن‬ ‫ﻣﺳﯾرﺗﮭم‬ ‫ﯾﺟرﺑو‬ ‫ﻋﻧدﻣﺎ‬ ‫اﻟﺑﺣر‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﯾﻣوﺗو‬ ‫اﻟﯾوم‬ ‫اطﻔﻠﻧﺎ‬ ‫اﻟﺟوع..ﻗﺎﺑل‬ ‫ﻣن‬ ‫ﯾﻣوﺗو‬ ‫ﻛﺎﻧو‬ ‫اﻟﻣﺳﯾره‬ ‫ھذي‬ ‫ﻗﺎﺑل‬ ‫ﻻوروﺑﺎ...ﻟﻛن‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ھون‬ ‫ﻣﻘﺗوﻟﯾن‬ ‫ﻣﻘﺗوﻟﯾن..وﺧوﺗﮭم‬ ‫اﺑوھم‬ ‫اﻟﻣﺳﯾره‬ ‫ھذي‬ ‫ﺗﺑدا‬ ‫ارﺿﻧﺎ‬ ‫اﻟﻘدس‬ ‫دﻣﺷق..اﻟﻰ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫ﺳﺗﻧﺗﺻر..ﺳﻧﻧﺗﺻر‬ ‫ﻣﻘوﻣﺗﻧﺎ‬ ‫وﻟﻛن‬ ..‫روﺣﯾن‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻣﺎظﻠوﻣﯾن‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫اﻟﯾوﻧﺎن‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﺗﯾﻧﺎس‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻌﺎﻣل‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﺳﻧواﺣدو‬ ‫ﺧوﺗﻧﺎ‬ ‫اﺳﺑﺎﻧﯾﺎ...ھﻧﺎك‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﺷرﻓﺎء‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫اﯾطﺎﻟﯾﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫روﻣﺎ‬ ‫ﻣن‬ ‫اﻟﻼﺟﺋﯾن‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﯾﻧﺿﻣو‬ ‫اوروﺑﯾﯾن‬ ‫اﻟﻣﺎظﻠوﻣﯾن‬ ‫ﻣوﺟودﯾن...ھﻧﺎك‬ ‫ﺑﮭم‬ ‫ﺗﺿرب‬ ‫اوروﺑﺎ‬ ‫ﻓﻲ‬ ‫اﻟﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫ﻟﻛن‬ ‫اﻟﻌرق‬ ‫اي‬ ‫اﻻﺣدود‬ ‫ﻧﺣرق‬ ‫ﻣﻔروض‬ ‫ﺑﻌﺿﻧﺎ‬ ‫ﻣﻊ‬ ‫ﻛل‬ ‫ﺗوﺿﺢ‬ ‫اﻵن‬ ‫اﻟﺑرﺑرﯾﺔ...ﻟﻛن‬ ‫ارھﺎﺑﯾون..ﺷﻌوب‬ ‫ﻗﺎﻟوﻧﺎ‬ ‫ان‬ ‫ھم‬ ‫وﺟﯾوﺷﮭﺎ‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺔ‬ ‫اﻟﺣﻛوﻣﺎت‬ ‫اﻟﻧﻔطﯾﮫ‬ ‫اﻟﺷرﻛﺎت‬ ‫ﺷﻲء‬ ‫اﻟﺑرﺑرﯾون‬ ‫وھم‬ ‫ارھﺎﺑﯾون‬ ‫ﻧﺳﯾﺎن‬ ‫اﻟﺛورة...ﻻ‬ ‫اﻟﺗﻧﺳﯾﻘﯾﺔ...ﻋﺎﺷت‬ ‫ﻟﻠﻠﺟﺎن‬ ‫ﻟﻠﻣﻘوم...ﻧﻌم‬ ‫ﻧﻌم‬ ‫اﻟﻛﻼب‬ ‫ﻛﻣﺎ‬ ‫ﻛﺑوﺗﯾن‬ ‫ﻛﺑﺷﺎر‬ ‫اﻟﺣرب‬ ‫اﻟﻣﺟرﻣﯾن‬ ‫ﻋﻠﻰ‬ ‫ﺗﺳﺎﻣﺢ‬ ‫وﻻ‬ ‫واوﺑﺎﻣﺎ‬ ‫ﻣرﻛل‬ ‫ﻣن‬ ‫ﻣدﻋوﻣﯾن‬ ‫اﻻﯾراﻧﯾﯾن‬ ‫ﻟﺷﮭداﺋﻧﺎ‬ ‫ﺗﺎﺣﯾﺔ‬ ‫ﻟﻼﺣﺗﻼل‬ ‫واﺣدة...ﻻ‬ ‫اﻟﺛورة‬ ‫اﻟﻘدس‬ ‫اﻟﻰ‬ ‫دﻣﺷق‬ ‫ﻣن‬ ‫ﺗﻣوت‬ ‫ﻟزم‬ ‫اﻻﻣﺑرﯾﺎﻟﯾﺎ‬ ‫ﺑﻌﯾﺷون‬ ‫اﻟﺷﻌوب‬ ‫اﻟﺻﮭﯾوﻧﯾﮫ...ﻟﻌﺷﺎن‬ ..‫اﻟﻧظﺎم‬ ‫ﺳﻘﺎط‬ ‫ﯾرﯾد‬ ‫اﻟﺷﻌب‬ ‫اﻛل..ﺣﯾﺎة...وﺣرﯾﺔ‬ ‫ﺑدﻧﺎ‬ ‫اﻟﺳورﯾﯾن‬ ‫اﻟﻧﺻر‬ ‫اﻟﻰ‬ ‫اﻟﻠﯾث‬ ‫ﺳﻔﯾﺎن‬ ‫ﻣﺟﻣوﻋﺔ‬ ‫ﺣﻠب‬ ‫ﻣن‬