SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
O DEUS QUE 
INTERVÉM NA 
HISTÓRIA 
4º Trimestre de 2014 
Lição 3 
Pr. Moisés Sampaio de Paula
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
2 
Pr. Moisés Sampaio de Paula
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
3
OBJETIVOS 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
4 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
• Conhecer o sonho perturbador de 
Nabucodonosor. 
• Analisar a atitude sábia de Daniel perante o 
rei. 
• Compreender a interpretação do sonho de 
Nabucodonosor.
Palavra chave 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
5
Esboço da Lição 
I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 
2.1-15) 
1. O tempo do sonho (v.1). 
2. A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (2.2). 
3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). 
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) 
1. A cautela de Daniel (vv.16-18). 
2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27). 
3. O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (vv.28,29). 
III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 
1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). 
2. A interpretação dos elementos materiais da grande estátua 
(2.34-45). 
3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" (2.45). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
6
INTRODUÇÃO 
• O segundo capítulo do livro de Daniel revela 
o plano divino para o povo judeu e o 
gentílico. Deus revelou o seu projeto 
soberano para os governos mundiais e mais 
uma vez confirmou o reino messiânico. 
• Ao estudarmos este capítulo, veremos o 
reino da Babilônia atuando como o “dono do 
mundo” e Nabucodonosor, como o seu 
executor. Porém, por volta de 604 a.C., no 
período do apogeu da Babilônia, o rei teve 
um sonho perturbador que o deixou insone. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
7
INTRODUÇÃO 
• Por providência divina, Nabucodonosor 
esqueceu o sonho e, através do Espírito 
Santo, Daniel o desvendou. 
• Na terceira seção do capítulo dois (vv.17-22) 
veremos Deus intervindo na vida do profeta 
e na dos seus amigos. O desenvolvimento 
deste capítulo mostrará como Deus trabalha 
nas circunstâncias mais adversas. O nosso 
Pai atua na história humana para cumprir os 
seus desígnios! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
8
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
• 1. O tempo do sonho (v.1). 
• 2. A habilidade dos sábios é desafiada 
no palácio (2.2). 
• 3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
9
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
• O primeiro versículo 
demonstra um aparente 
conflito de datas. 
• A expressão "segundo 
ano do reinado de 
Nabucodonosor" 
contrasta com os três 
anos de treinamento 
de Daniel e de seus 
companheiros 
descritos no primeiro 
capítulo. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
10 
1. O tempo do sonho (v.1). 
• Segundo estudiosos do Antigo 
Testamento, tanto os judeus 
quanto os babilônios contavam as 
frações de um ano como ano 
inteiro. 
• Por isso, a vigência do terceiro ano 
para a cultura do reino de Judá era 
o segundo ano do reinado de 
Nabucodonosor.
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
11 
1. O tempo do sonho (v.1).
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
2. A habilidade dos sábios é desafiada no 
palácio (2.2). 
• Ao esquecer-se do sonho, 
Nabucodonosor desafiou as 
habilidades dos sábios 
palacianos em revelar e 
interpretar o que ele havia 
sonhado. 
• O sonho perturbou o rei, pois 
Nabucodonosor suspeitava que 
a simbologia do que sonhara 
tinha relação com o reino e com 
o futuro do império. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
Naqueles tempos, os reis tinham a 
pretensão de ser privilegiados com 
sonhos divinamente inspirados (1 
Rs 3.5-15; Gn 20.3). 
12
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
2. A habilidade dos sábios é desafiada no 
palácio (2.2). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
13 
• Quando sonhavam, 
requeriam então o trabalho 
dos sacerdotes adivinhos. 
Estes serviam à corte e 
interpretavam os sonhos de 
seus senhores. 
• Os sacerdotes adivinhos 
eram também chamados 
de magos, astrólogos, 
encantadores ou apenas 
"caldeus" (Dn 1.4).
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). 
• Conforme descrito no capítulo 
dois, percebemos que 
Nabucodonosor suspeitava da 
lisura e honestidade dos seus 
magos conselheiros. 
• Será que estes magos se 
aproveitavam de estrategias 
para enganar e ameaçar as 
pessoas com palavras vãs? Esta 
dúvida deveria ser passada a 
limpo. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
14
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). 
• Então o imperador desafiou-os a 
não somente advinhar o sonho, 
mas interpretá-lo. 
• O rei decretou ainda a pena 
capital para todos os sábios do 
palácio caso não desvendassem 
o sonho. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
15
I. O SONHO PERTURBADOR DE 
NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 
3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). 
• Diante do desafio, os magos 
revelaram-se incapazes de 
decifrar o sonho do rei 
Nabucodonosor, bem como 
saberem o seu conteúdo. 
• O problema era que, por serem 
nobres, Daniel e os seus amigos 
poderiam ser igualmente 
atingidos por esse decreto. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
16
SINOPSE DO TÓPICO (1) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
17 
O rei desafiou a habilidade 
de seus sabios, não 
revelando o conteúdo do 
seu sonho. Os sábios 
tentaram, mas não 
conseguiram revelar o 
sonho do monarca e seu 
significado
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
1. O que revela o segundo capítulo do 
livro de Daniel? 
18 
R. O segundo capítulo do livro de Daniel revela 
o plano divino para o povo judeu e o gentílico.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
19 
2. Como também eram chamados os 
sacerdotes adivinhos? 
R. Os sacerdotes adivinhos eram também 
chamados de magos, astrólogos, encantadores 
ou apenas "caldeus" (Dn 1.4).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• 1. A cautela de Daniel (vv.16-18). 
• 2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27). 
• 3. O caráter profético do sonho de 
Nabucodonosor (vv.28,29). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
20
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• Daniel entrou na presença do 
rei e pediu-lhe um tempo para 
desvendar o sonho. O objetivo 
era receber a resposta de Deus 
acerca do conteúdo do sonho 
de Nabucodonosor. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
21 
1. A cautela de Daniel (vv.16-18).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• O profeta Daniel não agiu 
isoladamente. Antes, procurou 
os seus amigos Hananias, 
Misael e Azarias para juntos 
orarem a Deus pedindo-lhe 
orientação espiritual sobre o 
assunto, a fim de que eles não 
perecessem com os sábios da 
Babilônia. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
22 
1. A cautela de Daniel (vv.16-18).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• A ousadia da fé do profeta, 
demonstrada neste episódio, 
ilustra-nos quão essencial é 
para o crente viver uma vida de 
confiança e inteira 
dependência de Deus. Há 
coisas na vida do crente que 
demandam oração 
perseverante. Para obtermos 
resposta do Senhor, a oração 
ainda é o canal mais eficaz (Mt 
6.6). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
23 
1. A cautela de Daniel (vv.16-18).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• Depois de Daniel e os seus 
companheiros terem 
buscado a Deus em oração, 
o Senhor revelou o que o rei 
havia sonhado e também o 
que o sonho significava. 
• Daniel exaltou e alegrou-se 
em Deus porque o Altíssimo 
interveio na história 
humana. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
24 
2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• Ninguém poderia perscrutar o 
pensamento e a consciência de 
um homem poderoso como o 
rei da Babilônia. Mas o Senhor 
dos Exércitos não só podia 
como o fez. Ele é o Criador; o 
homem, criatura! 
• O mundo está sob a 
providência de Deus, pois Ele 
tem poder de mudar os tempos 
e as estações do ano, de 
remover e estabelecer reis. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
25 
2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
26 
3. O caráter profético do sonho de 
Nabucodonosor (vv.28,29). 
• O que foi revelado ao 
profeta Daniel? 
• Em síntese, Deus mostrou que 
o sonho do rei dizia respeito a 
Babilônia, bem como aos 
acontecimentos futuros 
envolvendo outros reinos.
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• A expressão "fim dos dias" merece ser destacada. Segundo a 
escatologia judaica, essa é uma expressão do Antigo Testamento 
que significa o espaço de tempo, desde o início do cumprimento 
da profecia no império babilônico até o estabelecimento do 
reinado de Cristo na terra. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
27 
3. O caráter profético do sonho de 
Nabucodonosor (vv.28,29).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL 
(2.16-30) 
• Outro ponto digno de nota é que 
Daniel não expressa nenhum 
interesse de ter os créditos da 
revelação. 
• Para o profeta, a revelação do 
mistério é mérito somente de 
Deus. A glória pertence ao 
Todo-Poderoso que, pela sua 
imensurável graça, desvenda os 
mistérios terrenos e espirituais 
aos pequeninos deste mundo. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
28 
3. O caráter profético do sonho de 
Nabucodonosor (vv.28,29).
SINOPSE DO TÓPICO (2) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
29 
Daniel foi sábio e humilde 
ao pedir a ajuda do Todo- 
Poderoso, pois somente Ele 
tem poder para revelar o 
futuro
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
30 
3. Qual era o objetivo de Daniel ao 
pedir um tempo ao rei? 
R. O objetivo era receber a resposta de Deus 
acerca do conteúdo do sonho de 
Nabucodonosor.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
31 
4. O que a ousadia da fé de Daniel 
demonstra no episódio do sonho do 
rei? 
R. A ousadia da fé de Daniel, demonstrada 
neste episódio, ilustra-nos quão essencial é 
para o crente viver uma vida de confiança e 
inteira dependência de Deus.
III. DANIEL CONTA O SONHO E 
INTERPRETA-O (2.31-45) 
• 1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). 
• 2. A interpretação dos elementos materiais 
da grande estátua (2.34-45). 
• 3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" 
(2.45). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
32
III. DANIEL CONTA O SONHO E 
INTERPRETA-O (2.31-45) 
1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). 
• O sonho do imperador babilônico 
era profético. 
• Nabucodonosor viu uma estátua 
(v.32) constituída por uma cabeça 
de ouro; peito e braços de prata; 
ventre e coxas de cobre; pernas 
de ferro (v.33); e pés de ferro e 
de barro (v.33). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
33
III. DANIEL CONTA O SONHO E 
INTERPRETA-O (2.31-45) 
1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). 
• O versículo 34 relata "uma 
pedra que foi cortada, sem 
mãos" a qual feriu os pés da 
estátua, destruindo-a 
completamente. 
• Os quatro impérios pagãos, 
mencionados 
simbolicamente na profecia 
já existiram, comprovando a 
veracidade da visão 
profética. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
34
III. DANIEL CONTA O SONHO E 
INTERPRETA-O (2.31-45) 
1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). 
• Todavia, a visão da 
"pedra que foi cortada, 
sem mãos" ainda não se 
cumpriu, pois trata-se do 
reino universal de Jesus 
Cristo que ainda não foi 
literalmente estabelecido. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
35
A cabeça de OURO 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
36 
a ) "A cabeça de ouro " 
(vv.32,36-38). 
Exemplificava o reino da 
Babilônia. Nabucodonosor 
a governou por 41 anos e 
a transformou no império 
mais poderoso da época.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
37 
O peito e os braços de prata 
b) "O peito e os braços de 
prata" (vv.32,39). Trata-se 
do império Medo-Persa. 
Os dois braços ligados 
pelo peito representam a 
união dos Medos e dos 
Persas.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
38 
Ventre e os quadris 
c) " Ventre e os quadris" 
(vv.32,39). Retrata o 
império Grego. Foi 
Alexandre Magno que 
dominou o mundo inteiro 
constituindo assim um dos 
impérios mais extensos na 
história da humanidade até 
a sua morte prematura.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
39 
Pernas de Ferro 
d) "Pernas de ferro" 
(v.33,40-43). Refere-se ao 
último império da história, 
o romano. Os pés de ferro 
e barro indicam a 
fragilidade deste império. A 
mistura entre ferro e barro 
não ocorre. O império 
romano, por um lado era 
poderoso (ferro), mas por 
outro, frágil e decadente 
(barro).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
40 
Pés de Barro e Ferro 
a ) “Os pés de barro e 
ferro " (vv.32,36-38). Os 
pés de ferro e barro 
indicam a fragilidade deste 
governo. A mistura entre 
ferro e barro não ocorre. 
Por um lado será poderoso 
(ferro), mas por outro, 
frágil e decadente (barro).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
41
III. DANIEL CONTA O SONHO E 
INTERPRETA-O (2.31-45) 
3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" 
(2.45). 
• Esta "pedra" representa o 
reino de Cristo intervindo 
nos reinos do mundo. 
Cristo é a pedra cortada 
que desfará o poder 
mundial do Anticristo (Dn 
2.45; Sl 118.22; Zc 12.3). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
42
III. DANIEL CONTA O SONHO E 
INTERPRETA-O (2.31-45) 
3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" 
(2.45). 
• A pedra cortada vinda do 
monte significa, 
figuradamente, a vinda do 
Rei esmiuçando o domínio 
imperial e pagão deste 
século (Dn 2.44,45). Cristo 
é quem regerá as nações 
para sempre! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
43
SINOPSE DO TÓPICO (3) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
44 
Com a ajuda do Altíssimo, 
Daniel pôde revelar o sonho 
ao rei e a sua interpretação.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
45 
5. Qual é a interpretação dos 
elementos materiais da grande 
estátua? 
R. "a) A cabeça de ouro" (vv.32,36-3 8 ) 
exemplificava o reino da Babilônia; b) "O peito 
e os braços de prata" (vv.32,39) império Medo- 
Persa; c) "Ventre e os quadris" (vv.32,39) 
retrata o império Grego. d) "Pernas de ferro" 
(v.33,40-43) refere-se ao último império da 
história, o romano
Conclusão 
• A revelação da estátua provou ao 
rei Nabucodonosor a soberania do 
Deus de Israel. Nação a qual o rei 
havia levado em cativeiro, 
destruído a Cidade Santa e o seu 
Templo (2 Cr 36.11-23). 
• O Deus desta nação revelou a 
Daniel e aos seus companheiros o 
futuro dos impérios ao longo da 
existência humana (Dn 2.46-49). 
Nabucodonosor compreendeu isto. 
E nós? O quanto valorizamos e 
amamos o Deus soberano? 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
46
Subsídio Bibliológico 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
47 
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I 
Subsídio Teológico 
"Nabucodonosor sonha com uma estátua 
A primeira profecia de Daniel foi acerca de Nabucodonosor. Tratava dos 
detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Era um sonho sobre 
os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os 
braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze 
representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, 
em seu auge e declínio. Por fim, surge uma 'pedra'. A pedra representava o 
Messias de Israel, que feriria 'a estátua nos pés de ferro e de barro', esmiuçando-os 
(2.34). Deus então estabeleceria o seu reino, 'que não será jamais destruído', 
referindo-se ao futuro reino messiânico de Cristo (2.44). 
Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características 
em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. Com o sonho de 
Nabucodonosor, Deus revelou o propósito de toda a história através de Daniel. 
Nenhum outro profeta recebeu revelação tão completa e precisa" (LAHAYE, Tim. 
Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, 
pp.175-76.).
Subsídio Bibliológico 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
48 
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I 
Subsídio Teológico 
"A pedra bateu violentamente nos pés da estátua e esmiuçou-a 
(2.45) 
Quatro vezes está dito que a pedra esmiuçou a imagem (vv. 
34,40,44,45). Portanto, o mundo não findará convertido pela pregação do 
Evangelho, mas destruído com violência sobrenatural na vinda de Jesus. 
Isso ocorrerá em Amargedom, durante o domínio mundial das dez nações 
confederadas sob o Anticristo (Ap 17.11-13 com 19.11-21). 
No versículo 34, vemos que a pedra feriu a estátua nos pés, e em 
seguida destruiu a cabeça, o peito, o ventre, e as pernas. Isto indica que 
todas as formas de governo representadas por essas partes da estátua 
existirão sob a Besta, no futuro! 
O Mercado Comum Europeu já é uma realidade. Para a organização 
dos Estados Unidos da Europa basta apenas um passo" (GILBERTO, 
Antonio. Daniel & Apocalipse: Como entender o plano de Deus para os 
últimos dias. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1984, p. 21)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
49 
Pr. Moisés Sampaio 
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia 
de Deus em Rio Branco, AC, Brasil. 
• Palestrante de seminários e 
pregador no Brasil e exterior. 
• Contato

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

5. levítico
5. levítico5. levítico
5. levíticombrandao7
 
As Setenta Semanas de Daniel - lição 10
As Setenta Semanas de Daniel - lição 10As Setenta Semanas de Daniel - lição 10
As Setenta Semanas de Daniel - lição 10Ev Nelson Fernandes
 
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL - NEEMIAS
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL  - NEEMIASA RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL  - NEEMIAS
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL - NEEMIASSandra Dias
 
Panorama do AT - Levítico
Panorama do AT - LevíticoPanorama do AT - Levítico
Panorama do AT - LevíticoRespirando Deus
 
1 e 2 livro das Crônicas
1 e 2 livro das Crônicas1 e 2 livro das Crônicas
1 e 2 livro das CrônicasAmor pela EBD
 
Os livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e NeemiasOs livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e Neemiasmbrandao7
 
55 Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)
55   Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)55   Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)
55 Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)Robson Tavares Fernandes
 
Panorama do AT - Miqueias
Panorama do AT - MiqueiasPanorama do AT - Miqueias
Panorama do AT - MiqueiasRespirando Deus
 
51 Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)
51   Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)51   Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)
51 Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)Robson Tavares Fernandes
 

Mais procurados (20)

Estudiar jueces
Estudiar juecesEstudiar jueces
Estudiar jueces
 
PROFETAS MENORES (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)
PROFETAS MENORES (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)PROFETAS MENORES (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)
PROFETAS MENORES (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)
 
5. levítico
5. levítico5. levítico
5. levítico
 
As Setenta Semanas de Daniel - lição 10
As Setenta Semanas de Daniel - lição 10As Setenta Semanas de Daniel - lição 10
As Setenta Semanas de Daniel - lição 10
 
33. O profeta Daniel
33. O profeta Daniel33. O profeta Daniel
33. O profeta Daniel
 
35. O Profeta Joel
35. O Profeta Joel35. O Profeta Joel
35. O Profeta Joel
 
16. O Livro de II Reis
16. O Livro de II Reis16. O Livro de II Reis
16. O Livro de II Reis
 
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL - NEEMIAS
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL  - NEEMIASA RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL  - NEEMIAS
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL - NEEMIAS
 
Panorama do AT - Levítico
Panorama do AT - LevíticoPanorama do AT - Levítico
Panorama do AT - Levítico
 
Ezequiel
EzequielEzequiel
Ezequiel
 
1 e 2 livro das Crônicas
1 e 2 livro das Crônicas1 e 2 livro das Crônicas
1 e 2 livro das Crônicas
 
APOCALIPSE 1.pptx
APOCALIPSE 1.pptxAPOCALIPSE 1.pptx
APOCALIPSE 1.pptx
 
Os livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e NeemiasOs livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e Neemias
 
55 Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)
55   Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)55   Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)
55 Estudo Panorâmico da Bíblia (O Livro de Neemias)
 
Panorama do AT - Miqueias
Panorama do AT - MiqueiasPanorama do AT - Miqueias
Panorama do AT - Miqueias
 
51 Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)
51   Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)51   Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)
51 Estudo Panorâmico da Bíblia (II Reis)
 
Panorama do AT - Esdras
Panorama do AT - EsdrasPanorama do AT - Esdras
Panorama do AT - Esdras
 
42. O Profeta Sofonias
42. O Profeta Sofonias42. O Profeta Sofonias
42. O Profeta Sofonias
 
3 aula profetas menores
3 aula profetas menores3 aula profetas menores
3 aula profetas menores
 
LIVROS HISTÓRICOS (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)
LIVROS HISTÓRICOS (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)LIVROS HISTÓRICOS (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)
LIVROS HISTÓRICOS (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)
 

Destaque

Historia da igreja I aula 2
Historia da igreja I  aula 2Historia da igreja I  aula 2
Historia da igreja I aula 2Moisés Sampaio
 
O evangelho segundo Lucas
O evangelho segundo LucasO evangelho segundo Lucas
O evangelho segundo LucasMoisés Sampaio
 
Curso de teologia IBADEP
Curso de teologia IBADEPCurso de teologia IBADEP
Curso de teologia IBADEPMoisés Sampaio
 
As limitações dos discípulos
As limitações dos discípulosAs limitações dos discípulos
As limitações dos discípulosMoisés Sampaio
 
Livros históricos aula 3
Livros  históricos aula 3Livros  históricos aula 3
Livros históricos aula 3Moisés Sampaio
 
Historia da igreja i aula 3
Historia da igreja i  aula 3Historia da igreja i  aula 3
Historia da igreja i aula 3Moisés Sampaio
 
A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai
A peregrinação de Israel no deserto até o SinaiA peregrinação de Israel no deserto até o Sinai
A peregrinação de Israel no deserto até o SinaiMoisés Sampaio
 
Epístolas gerais aula 2
Epístolas gerais aula 2Epístolas gerais aula 2
Epístolas gerais aula 2Moisés Sampaio
 
Daniel nosso contemporaneo
Daniel nosso contemporaneoDaniel nosso contemporaneo
Daniel nosso contemporaneoMoisés Sampaio
 
O cuidado ao falar e a religião pura
O cuidado ao falar e a religião puraO cuidado ao falar e a religião pura
O cuidado ao falar e a religião puraMoisés Sampaio
 
Lança o teu pão sobre as águas
Lança o teu pão sobre as águasLança o teu pão sobre as águas
Lança o teu pão sobre as águasMoisés Sampaio
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1Moisés Sampaio
 
Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Moisés Sampaio
 
Tiago – fé que se mostra pelas obras
Tiago – fé que se mostra pelas obrasTiago – fé que se mostra pelas obras
Tiago – fé que se mostra pelas obrasMoisés Sampaio
 
Como baixar os estudo no slideshare
Como baixar os estudo no slideshareComo baixar os estudo no slideshare
Como baixar os estudo no slideshareMoisés Sampaio
 

Destaque (18)

Historia da igreja I aula 2
Historia da igreja I  aula 2Historia da igreja I  aula 2
Historia da igreja I aula 2
 
O evangelho segundo Lucas
O evangelho segundo LucasO evangelho segundo Lucas
O evangelho segundo Lucas
 
Curso de teologia IBADEP
Curso de teologia IBADEPCurso de teologia IBADEP
Curso de teologia IBADEP
 
As limitações dos discípulos
As limitações dos discípulosAs limitações dos discípulos
As limitações dos discípulos
 
Livros históricos aula 3
Livros  históricos aula 3Livros  históricos aula 3
Livros históricos aula 3
 
Historia da igreja i aula 3
Historia da igreja i  aula 3Historia da igreja i  aula 3
Historia da igreja i aula 3
 
A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai
A peregrinação de Israel no deserto até o SinaiA peregrinação de Israel no deserto até o Sinai
A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai
 
Epístolas gerais aula 2
Epístolas gerais aula 2Epístolas gerais aula 2
Epístolas gerais aula 2
 
Daniel nosso contemporaneo
Daniel nosso contemporaneoDaniel nosso contemporaneo
Daniel nosso contemporaneo
 
Jesus e o dinheiro
Jesus e o dinheiroJesus e o dinheiro
Jesus e o dinheiro
 
O cuidado ao falar e a religião pura
O cuidado ao falar e a religião puraO cuidado ao falar e a religião pura
O cuidado ao falar e a religião pura
 
1. introducao
1. introducao1. introducao
1. introducao
 
Lança o teu pão sobre as águas
Lança o teu pão sobre as águasLança o teu pão sobre as águas
Lança o teu pão sobre as águas
 
O divórcio
O divórcioO divórcio
O divórcio
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1
 
Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1
 
Tiago – fé que se mostra pelas obras
Tiago – fé que se mostra pelas obrasTiago – fé que se mostra pelas obras
Tiago – fé que se mostra pelas obras
 
Como baixar os estudo no slideshare
Como baixar os estudo no slideshareComo baixar os estudo no slideshare
Como baixar os estudo no slideshare
 

Semelhante a O Deus que intervém na história

LIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
LIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIALIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
LIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIALourinaldo Serafim
 
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBALIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBALourinaldo Serafim
 
O Deus que intervém na história
O Deus que intervém na históriaO Deus que intervém na história
O Deus que intervém na históriaAilton da Silva
 
Livro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundo
Livro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundoLivro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundo
Livro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundoFrancisco Sousa
 
Daniel 2 a história do mundo em 49 versos
Daniel 2   a história do mundo em 49 versosDaniel 2   a história do mundo em 49 versos
Daniel 2 a história do mundo em 49 versosDiego Fortunatto
 
06 a imagem do sonho de nabucodonosor
06 a imagem do sonho de nabucodonosor06 a imagem do sonho de nabucodonosor
06 a imagem do sonho de nabucodonosorDiego Fortunatto
 
A queda do império babilônico
A queda do império babilônicoA queda do império babilônico
A queda do império babilônicoMoisés Sampaio
 
Livro de Daniel.
Livro de Daniel.Livro de Daniel.
Livro de Daniel.Karla Maria
 
5db88f55f1ef1.pptx
5db88f55f1ef1.pptx5db88f55f1ef1.pptx
5db88f55f1ef1.pptxssuserb11e07
 
08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosor08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosorDiego Fortunatto
 
A queda do império da Babilônia - lição 6
A queda do império da Babilônia  -  lição 6A queda do império da Babilônia  -  lição 6
A queda do império da Babilônia - lição 6L O Pinheiro
 
Livro de Daniel - Cap. 02 parte 01
Livro de Daniel - Cap. 02   parte 01Livro de Daniel - Cap. 02   parte 01
Livro de Daniel - Cap. 02 parte 01Daniel M Junior
 
As setentas semanas
As setentas semanasAs setentas semanas
As setentas semanasVilma Erbe
 
O homem vestido de linho
O homem vestido de linhoO homem vestido de linho
O homem vestido de linhoMoisés Sampaio
 
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptxJosias da Silva Pinheiro
 

Semelhante a O Deus que intervém na história (20)

Deus abomina a soberba
Deus abomina a soberbaDeus abomina a soberba
Deus abomina a soberba
 
Aula 03
Aula 03Aula 03
Aula 03
 
LIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
LIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIALIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
LIÇÃO 03 – O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA
 
Capítulo 2 de daniel
Capítulo 2 de danielCapítulo 2 de daniel
Capítulo 2 de daniel
 
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBALIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
 
Daniel 2
Daniel 2 Daniel 2
Daniel 2
 
O Deus que intervém na história
O Deus que intervém na históriaO Deus que intervém na história
O Deus que intervém na história
 
Livro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundo
Livro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundoLivro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundo
Livro de daniel cap 2 - Os impérios que surgiriam no mundo
 
Daniel 2 a história do mundo em 49 versos
Daniel 2   a história do mundo em 49 versosDaniel 2   a história do mundo em 49 versos
Daniel 2 a história do mundo em 49 versos
 
06 a imagem do sonho de nabucodonosor
06 a imagem do sonho de nabucodonosor06 a imagem do sonho de nabucodonosor
06 a imagem do sonho de nabucodonosor
 
A queda do império babilônico
A queda do império babilônicoA queda do império babilônico
A queda do império babilônico
 
Livro de daniel
Livro de danielLivro de daniel
Livro de daniel
 
Livro de Daniel.
Livro de Daniel.Livro de Daniel.
Livro de Daniel.
 
5db88f55f1ef1.pptx
5db88f55f1ef1.pptx5db88f55f1ef1.pptx
5db88f55f1ef1.pptx
 
08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosor08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosor
 
A queda do império da Babilônia - lição 6
A queda do império da Babilônia  -  lição 6A queda do império da Babilônia  -  lição 6
A queda do império da Babilônia - lição 6
 
Livro de Daniel - Cap. 02 parte 01
Livro de Daniel - Cap. 02   parte 01Livro de Daniel - Cap. 02   parte 01
Livro de Daniel - Cap. 02 parte 01
 
As setentas semanas
As setentas semanasAs setentas semanas
As setentas semanas
 
O homem vestido de linho
O homem vestido de linhoO homem vestido de linho
O homem vestido de linho
 
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
 

Mais de Moisés Sampaio (20)

O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
O poder de Jesus sobre a natureza e os demôniosO poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
 
Poder sobre as doenças e morte
Poder sobre as doenças e mortePoder sobre as doenças e morte
Poder sobre as doenças e morte
 
Mulheres que ajudaram Jesus
Mulheres que ajudaram JesusMulheres que ajudaram Jesus
Mulheres que ajudaram Jesus
 
Jesus escolhe seus discípulos
Jesus escolhe seus discípulosJesus escolhe seus discípulos
Jesus escolhe seus discípulos
 
A tentação de Jesus
A tentação de JesusA tentação de Jesus
A tentação de Jesus
 
A infância de Jesus
A infância de JesusA infância de Jesus
A infância de Jesus
 
O nascimento de Jesus
O nascimento de JesusO nascimento de Jesus
O nascimento de Jesus
 
A igreja e a lei de Deus
A igreja e a lei de DeusA igreja e a lei de Deus
A igreja e a lei de Deus
 
9 - Cafarnaum
9 - Cafarnaum9 - Cafarnaum
9 - Cafarnaum
 
8 - Mar da Galiléia
8 - Mar da Galiléia8 - Mar da Galiléia
8 - Mar da Galiléia
 
Não cobiçarás
Não cobiçarásNão cobiçarás
Não cobiçarás
 
7- Tiberíades
7- Tiberíades7- Tiberíades
7- Tiberíades
 
6 meggido
6   meggido6   meggido
6 meggido
 
Não darás falso testemunho
Não darás falso testemunhoNão darás falso testemunho
Não darás falso testemunho
 
5 - Monte Carmelo
5 - Monte Carmelo5 - Monte Carmelo
5 - Monte Carmelo
 
4 - Haifa
4 - Haifa4 - Haifa
4 - Haifa
 
3 - Cesaréia Marítima
3 - Cesaréia Marítima3 - Cesaréia Marítima
3 - Cesaréia Marítima
 
2-Jaffa
2-Jaffa2-Jaffa
2-Jaffa
 
1 - Tel Aviv
1 - Tel Aviv1 - Tel Aviv
1 - Tel Aviv
 
Não furtarás
Não furtarásNão furtarás
Não furtarás
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 

O Deus que intervém na história

  • 1. O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA 4º Trimestre de 2014 Lição 3 Pr. Moisés Sampaio de Paula
  • 2. Pr. Moisés Sampaio de Paula 2 Pr. Moisés Sampaio de Paula
  • 3. Pr. Moisés Sampaio de Paula 3
  • 4. OBJETIVOS Pr. Moisés Sampaio de Paula 4 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: • Conhecer o sonho perturbador de Nabucodonosor. • Analisar a atitude sábia de Daniel perante o rei. • Compreender a interpretação do sonho de Nabucodonosor.
  • 5. Palavra chave Pr. Moisés Sampaio de Paula 5
  • 6. Esboço da Lição I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 1. O tempo do sonho (v.1). 2. A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (2.2). 3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) 1. A cautela de Daniel (vv.16-18). 2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27). 3. O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (vv.28,29). III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). 2. A interpretação dos elementos materiais da grande estátua (2.34-45). 3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" (2.45). Pr. Moisés Sampaio de Paula 6
  • 7. INTRODUÇÃO • O segundo capítulo do livro de Daniel revela o plano divino para o povo judeu e o gentílico. Deus revelou o seu projeto soberano para os governos mundiais e mais uma vez confirmou o reino messiânico. • Ao estudarmos este capítulo, veremos o reino da Babilônia atuando como o “dono do mundo” e Nabucodonosor, como o seu executor. Porém, por volta de 604 a.C., no período do apogeu da Babilônia, o rei teve um sonho perturbador que o deixou insone. Pr. Moisés Sampaio de Paula 7
  • 8. INTRODUÇÃO • Por providência divina, Nabucodonosor esqueceu o sonho e, através do Espírito Santo, Daniel o desvendou. • Na terceira seção do capítulo dois (vv.17-22) veremos Deus intervindo na vida do profeta e na dos seus amigos. O desenvolvimento deste capítulo mostrará como Deus trabalha nas circunstâncias mais adversas. O nosso Pai atua na história humana para cumprir os seus desígnios! Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
  • 9. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) • 1. O tempo do sonho (v.1). • 2. A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (2.2). • 3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). Pr. Moisés Sampaio de Paula 9
  • 10. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) • O primeiro versículo demonstra um aparente conflito de datas. • A expressão "segundo ano do reinado de Nabucodonosor" contrasta com os três anos de treinamento de Daniel e de seus companheiros descritos no primeiro capítulo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 10 1. O tempo do sonho (v.1). • Segundo estudiosos do Antigo Testamento, tanto os judeus quanto os babilônios contavam as frações de um ano como ano inteiro. • Por isso, a vigência do terceiro ano para a cultura do reino de Judá era o segundo ano do reinado de Nabucodonosor.
  • 11. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) Pr. Moisés Sampaio de Paula 11 1. O tempo do sonho (v.1).
  • 12. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 2. A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (2.2). • Ao esquecer-se do sonho, Nabucodonosor desafiou as habilidades dos sábios palacianos em revelar e interpretar o que ele havia sonhado. • O sonho perturbou o rei, pois Nabucodonosor suspeitava que a simbologia do que sonhara tinha relação com o reino e com o futuro do império. Pr. Moisés Sampaio de Paula Naqueles tempos, os reis tinham a pretensão de ser privilegiados com sonhos divinamente inspirados (1 Rs 3.5-15; Gn 20.3). 12
  • 13. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 2. A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (2.2). Pr. Moisés Sampaio de Paula 13 • Quando sonhavam, requeriam então o trabalho dos sacerdotes adivinhos. Estes serviam à corte e interpretavam os sonhos de seus senhores. • Os sacerdotes adivinhos eram também chamados de magos, astrólogos, encantadores ou apenas "caldeus" (Dn 1.4).
  • 14. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). • Conforme descrito no capítulo dois, percebemos que Nabucodonosor suspeitava da lisura e honestidade dos seus magos conselheiros. • Será que estes magos se aproveitavam de estrategias para enganar e ameaçar as pessoas com palavras vãs? Esta dúvida deveria ser passada a limpo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 14
  • 15. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). • Então o imperador desafiou-os a não somente advinhar o sonho, mas interpretá-lo. • O rei decretou ainda a pena capital para todos os sábios do palácio caso não desvendassem o sonho. Pr. Moisés Sampaio de Paula 15
  • 16. I. O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2.1-15) 3. O fracasso da sabedoria pagã (2.3-13). • Diante do desafio, os magos revelaram-se incapazes de decifrar o sonho do rei Nabucodonosor, bem como saberem o seu conteúdo. • O problema era que, por serem nobres, Daniel e os seus amigos poderiam ser igualmente atingidos por esse decreto. Pr. Moisés Sampaio de Paula 16
  • 17. SINOPSE DO TÓPICO (1) Pr. Moisés Sampaio de Paula 17 O rei desafiou a habilidade de seus sabios, não revelando o conteúdo do seu sonho. Os sábios tentaram, mas não conseguiram revelar o sonho do monarca e seu significado
  • 18. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 1. O que revela o segundo capítulo do livro de Daniel? 18 R. O segundo capítulo do livro de Daniel revela o plano divino para o povo judeu e o gentílico.
  • 19. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 19 2. Como também eram chamados os sacerdotes adivinhos? R. Os sacerdotes adivinhos eram também chamados de magos, astrólogos, encantadores ou apenas "caldeus" (Dn 1.4).
  • 20. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • 1. A cautela de Daniel (vv.16-18). • 2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27). • 3. O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (vv.28,29). Pr. Moisés Sampaio de Paula 20
  • 21. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • Daniel entrou na presença do rei e pediu-lhe um tempo para desvendar o sonho. O objetivo era receber a resposta de Deus acerca do conteúdo do sonho de Nabucodonosor. Pr. Moisés Sampaio de Paula 21 1. A cautela de Daniel (vv.16-18).
  • 22. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • O profeta Daniel não agiu isoladamente. Antes, procurou os seus amigos Hananias, Misael e Azarias para juntos orarem a Deus pedindo-lhe orientação espiritual sobre o assunto, a fim de que eles não perecessem com os sábios da Babilônia. Pr. Moisés Sampaio de Paula 22 1. A cautela de Daniel (vv.16-18).
  • 23. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • A ousadia da fé do profeta, demonstrada neste episódio, ilustra-nos quão essencial é para o crente viver uma vida de confiança e inteira dependência de Deus. Há coisas na vida do crente que demandam oração perseverante. Para obtermos resposta do Senhor, a oração ainda é o canal mais eficaz (Mt 6.6). Pr. Moisés Sampaio de Paula 23 1. A cautela de Daniel (vv.16-18).
  • 24. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • Depois de Daniel e os seus companheiros terem buscado a Deus em oração, o Senhor revelou o que o rei havia sonhado e também o que o sonho significava. • Daniel exaltou e alegrou-se em Deus porque o Altíssimo interveio na história humana. Pr. Moisés Sampaio de Paula 24 2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27).
  • 25. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • Ninguém poderia perscrutar o pensamento e a consciência de um homem poderoso como o rei da Babilônia. Mas o Senhor dos Exércitos não só podia como o fez. Ele é o Criador; o homem, criatura! • O mundo está sob a providência de Deus, pois Ele tem poder de mudar os tempos e as estações do ano, de remover e estabelecer reis. Pr. Moisés Sampaio de Paula 25 2. Deus ainda revela mistérios (vv.19 -27).
  • 26. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) Pr. Moisés Sampaio de Paula 26 3. O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (vv.28,29). • O que foi revelado ao profeta Daniel? • Em síntese, Deus mostrou que o sonho do rei dizia respeito a Babilônia, bem como aos acontecimentos futuros envolvendo outros reinos.
  • 27. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • A expressão "fim dos dias" merece ser destacada. Segundo a escatologia judaica, essa é uma expressão do Antigo Testamento que significa o espaço de tempo, desde o início do cumprimento da profecia no império babilônico até o estabelecimento do reinado de Cristo na terra. Pr. Moisés Sampaio de Paula 27 3. O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (vv.28,29).
  • 28. II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (2.16-30) • Outro ponto digno de nota é que Daniel não expressa nenhum interesse de ter os créditos da revelação. • Para o profeta, a revelação do mistério é mérito somente de Deus. A glória pertence ao Todo-Poderoso que, pela sua imensurável graça, desvenda os mistérios terrenos e espirituais aos pequeninos deste mundo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 28 3. O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (vv.28,29).
  • 29. SINOPSE DO TÓPICO (2) Pr. Moisés Sampaio de Paula 29 Daniel foi sábio e humilde ao pedir a ajuda do Todo- Poderoso, pois somente Ele tem poder para revelar o futuro
  • 30. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 30 3. Qual era o objetivo de Daniel ao pedir um tempo ao rei? R. O objetivo era receber a resposta de Deus acerca do conteúdo do sonho de Nabucodonosor.
  • 31. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 31 4. O que a ousadia da fé de Daniel demonstra no episódio do sonho do rei? R. A ousadia da fé de Daniel, demonstrada neste episódio, ilustra-nos quão essencial é para o crente viver uma vida de confiança e inteira dependência de Deus.
  • 32. III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) • 1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). • 2. A interpretação dos elementos materiais da grande estátua (2.34-45). • 3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" (2.45). Pr. Moisés Sampaio de Paula 32
  • 33. III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). • O sonho do imperador babilônico era profético. • Nabucodonosor viu uma estátua (v.32) constituída por uma cabeça de ouro; peito e braços de prata; ventre e coxas de cobre; pernas de ferro (v.33); e pés de ferro e de barro (v.33). Pr. Moisés Sampaio de Paula 33
  • 34. III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). • O versículo 34 relata "uma pedra que foi cortada, sem mãos" a qual feriu os pés da estátua, destruindo-a completamente. • Os quatro impérios pagãos, mencionados simbolicamente na profecia já existiram, comprovando a veracidade da visão profética. Pr. Moisés Sampaio de Paula 34
  • 35. III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 1. A correta descrição do sonho (vv. 31-35). • Todavia, a visão da "pedra que foi cortada, sem mãos" ainda não se cumpriu, pois trata-se do reino universal de Jesus Cristo que ainda não foi literalmente estabelecido. Pr. Moisés Sampaio de Paula 35
  • 36. A cabeça de OURO Pr. Moisés Sampaio de Paula 36 a ) "A cabeça de ouro " (vv.32,36-38). Exemplificava o reino da Babilônia. Nabucodonosor a governou por 41 anos e a transformou no império mais poderoso da época.
  • 37. Pr. Moisés Sampaio de Paula 37 O peito e os braços de prata b) "O peito e os braços de prata" (vv.32,39). Trata-se do império Medo-Persa. Os dois braços ligados pelo peito representam a união dos Medos e dos Persas.
  • 38. Pr. Moisés Sampaio de Paula 38 Ventre e os quadris c) " Ventre e os quadris" (vv.32,39). Retrata o império Grego. Foi Alexandre Magno que dominou o mundo inteiro constituindo assim um dos impérios mais extensos na história da humanidade até a sua morte prematura.
  • 39. Pr. Moisés Sampaio de Paula 39 Pernas de Ferro d) "Pernas de ferro" (v.33,40-43). Refere-se ao último império da história, o romano. Os pés de ferro e barro indicam a fragilidade deste império. A mistura entre ferro e barro não ocorre. O império romano, por um lado era poderoso (ferro), mas por outro, frágil e decadente (barro).
  • 40. Pr. Moisés Sampaio de Paula 40 Pés de Barro e Ferro a ) “Os pés de barro e ferro " (vv.32,36-38). Os pés de ferro e barro indicam a fragilidade deste governo. A mistura entre ferro e barro não ocorre. Por um lado será poderoso (ferro), mas por outro, frágil e decadente (barro).
  • 41. Pr. Moisés Sampaio de Paula 41
  • 42. III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" (2.45). • Esta "pedra" representa o reino de Cristo intervindo nos reinos do mundo. Cristo é a pedra cortada que desfará o poder mundial do Anticristo (Dn 2.45; Sl 118.22; Zc 12.3). Pr. Moisés Sampaio de Paula 42
  • 43. III. DANIEL CONTA O SONHO E INTERPRETA-O (2.31-45) 3. "A pedra cortada, sem ajuda de mãos" (2.45). • A pedra cortada vinda do monte significa, figuradamente, a vinda do Rei esmiuçando o domínio imperial e pagão deste século (Dn 2.44,45). Cristo é quem regerá as nações para sempre! Pr. Moisés Sampaio de Paula 43
  • 44. SINOPSE DO TÓPICO (3) Pr. Moisés Sampaio de Paula 44 Com a ajuda do Altíssimo, Daniel pôde revelar o sonho ao rei e a sua interpretação.
  • 45. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 45 5. Qual é a interpretação dos elementos materiais da grande estátua? R. "a) A cabeça de ouro" (vv.32,36-3 8 ) exemplificava o reino da Babilônia; b) "O peito e os braços de prata" (vv.32,39) império Medo- Persa; c) "Ventre e os quadris" (vv.32,39) retrata o império Grego. d) "Pernas de ferro" (v.33,40-43) refere-se ao último império da história, o romano
  • 46. Conclusão • A revelação da estátua provou ao rei Nabucodonosor a soberania do Deus de Israel. Nação a qual o rei havia levado em cativeiro, destruído a Cidade Santa e o seu Templo (2 Cr 36.11-23). • O Deus desta nação revelou a Daniel e aos seus companheiros o futuro dos impérios ao longo da existência humana (Dn 2.46-49). Nabucodonosor compreendeu isto. E nós? O quanto valorizamos e amamos o Deus soberano? Pr. Moisés Sampaio de Paula 46
  • 47. Subsídio Bibliológico Pr. Moisés Sampaio de Paula 47 A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I Subsídio Teológico "Nabucodonosor sonha com uma estátua A primeira profecia de Daniel foi acerca de Nabucodonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, em seu auge e declínio. Por fim, surge uma 'pedra'. A pedra representava o Messias de Israel, que feriria 'a estátua nos pés de ferro e de barro', esmiuçando-os (2.34). Deus então estabeleceria o seu reino, 'que não será jamais destruído', referindo-se ao futuro reino messiânico de Cristo (2.44). Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. Com o sonho de Nabucodonosor, Deus revelou o propósito de toda a história através de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu revelação tão completa e precisa" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.175-76.).
  • 48. Subsídio Bibliológico Pr. Moisés Sampaio de Paula 48 A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I Subsídio Teológico "A pedra bateu violentamente nos pés da estátua e esmiuçou-a (2.45) Quatro vezes está dito que a pedra esmiuçou a imagem (vv. 34,40,44,45). Portanto, o mundo não findará convertido pela pregação do Evangelho, mas destruído com violência sobrenatural na vinda de Jesus. Isso ocorrerá em Amargedom, durante o domínio mundial das dez nações confederadas sob o Anticristo (Ap 17.11-13 com 19.11-21). No versículo 34, vemos que a pedra feriu a estátua nos pés, e em seguida destruiu a cabeça, o peito, o ventre, e as pernas. Isto indica que todas as formas de governo representadas por essas partes da estátua existirão sob a Besta, no futuro! O Mercado Comum Europeu já é uma realidade. Para a organização dos Estados Unidos da Europa basta apenas um passo" (GILBERTO, Antonio. Daniel & Apocalipse: Como entender o plano de Deus para os últimos dias. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1984, p. 21)
  • 49. Pr. Moisés Sampaio de Paula 49 Pr. Moisés Sampaio • Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil. • Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior. • Contato