4. OBJETIVOS
Pr. Moisés Sampaio de Paula
4
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Fazer uma retrospectiva da situação moral e
política de Israel.
• Explicar a força do caráter de Daniel.
• Analisar as atitudes de Daniel e seus
amigos na corte babilônica.
6. Esboço da Lição
I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
1. A situação moral e política de Judá.
2. A situação espiritual de Judá.
3. O império babilônico arrasa o reino de Judá.
II. A FORÇA DO CARÁTER
1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).
2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8).
2. Daniel, um modelo de excelência.
3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
6
7. INTRODUÇÃO
• A lição de hoje retrata a história de
quatro jovens judeus levados cativos
para a Babilônia. Dos quatro rapazes -
Daniel, Hananias, Misael e Azarias - a
pessoa de Daniel é quem tem maior
ênfase nessa narrativa.
• A sua fidelidade a Deus e integridade
moral são demonstradas em meio a uma
cultura pagã. Fruto da formação moral e
espiritual recebida de seus pais, as
atitudes de Daniel fizeram-no desafiar a
ordem do rei da Babilônia, a maior
autoridade do mundo de outrora.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
7
8. INTRODUÇÃO
• Estamos no século 21, um tempo
marcado pelo paganismo. Ao lermos a
história de Daniel e a de seus amigos,
somos desafiados a ter firmeza de caráter.
Adotando uma postura moral que jamais
negue a fé e a ética cristãs no mundo. A
integridade moral de Daniel tem muito a
nos ensinar.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
8
9. Uma pergunta
Como preservar um caráter
puro em meio a uma sociedade
corrompida?
Pr. Moisés Sampaio de Paula
9
10. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
• 1. A situação moral e política de Judá.
• 2. A situação espiritual de Judá.
• 3. O império babilônico arrasa o reino
de Judá.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
10
11. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
• Após a deposição do seu
irmão Jeoacaz, Jeoaquim
(Dn 1.1) ascendeu ao trono
de Judá por intermédio de
Neco, o faraó do Egito (2 Rs
23.34).
• Perversidades e rebeliões
contra Deus fizeram parte do
antecedente histórico do rei
de Judá.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
11
1. A situação moral e política de Judá.
12. Faraó Neco
• Necho II (também Neco ou
Nekaw) (660 a.C. - 593 a.C.) faraó
do Egito.
• Assistiu ao fim do Império Assírio
e à ascensão do Império
Babilônico sob Nabopolassar (632
a.C. - [[]]).
• Tentou impedir o avanço caldeu
aliando-se à Assíria para deter
Nabucodonosor II (605 a.C. - 562
a.C.), filho e herdeiro de
Nabopolassar.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
12
Em Israel foi detido por Josias, Rei de Judá, em Megido,
cidade no centro norte de Israel. Derrotou e matou o rei
Josias, em 631a.C. na Batalha de Megido. O próprio Rei de
Judá entrou em batalha para deter o exército egípcio do
Faraó Neco II, mas acabou por ser morto.
13. Faraó Neco
• A batalha decisiva ocorreu em
Carquêmis, no norte da Síria,
em 605 a.C., entre Necho II e
Nabucodonosor II. Graças ao
atraso e danos provocados
pelo rei judaico Josias, Necho
foi derrotado e a Babilônia
pôde consolidar seu domínio
sobre a região. Com a derrota
definitiva do exército de Neco
II, a Babilônia conquistou tudo
que pertencia ao Rei do Egito,
entre o Rio Nilo e o rio
Eufrates.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
13
14. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
Pr. Moisés Sampaio de Paula
14
1. A situação moral e política de Judá.
• No ano 606 a.C., Nabucodonosor
invadiu e dominou a cidade de
Jerusalém levando para a Babilônia
os tesouros do Templo.
• Mas as pretensões de
Nabucodonosor não eram somente
de cunho material, e sim igualmente
cultural, pois ele levou os nobres
da casa real versados no
conhecimento, dentre os quais
estavam Daniel, Hananias, Misael e
Azarias.
15. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
• Depois da grande reforma política e religiosa
em Judá, promovida pelo rei Josias, os filhos
deste se desviaram do Deus de Israel. Os
sacerdotes, a casa real e todo o povo
perverteram-se espiritualmente.
• O rei Zedequias, por exemplo, "endureceu a
sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração,
que se não converteu ao Senhor, Deus de
Israel" (2 Cr 36.13).
• Judá permitiu que a casa de Deus fosse
profanada pelas abominações gentílicas. O
reino do Sul conseguiu entristecer o coração
do Senhor!
Pr. Moisés Sampaio de Paula
15
2. A situação espiritual de Judá.
16. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
3. O império babilônico arrasa o reino de
Judá.
• Houve três incursões do rei da Babilônia contra Judá.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
16
• Na primeira, o império
babilônico levou os
tesouros da casa do
Senhor. Isto ocorreu no
terceiro ano do reinado
de Jeoaquim (ano 606
a.C.).
17. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
3. O império babilônico arrasa o reino de
Judá.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
17
• Na segunda incursão, no
oitavo ano do reinado de
Jeoaquim,
Nabucodonosor deportou
os nobres da casa real
(ano 597 a.C.).
18. I. UMA RESTROSPECTIVA
HISTÓRICA
3. O império babilônico arrasa o reino de
Judá.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
18
• A última incursão deu-se no ano 586
a.C., quando o templo de Jerusalém
foi saqueado, destruído e queimado,
bem como os muros da cidade
santa, derrubados (2 Rs 25.8-21).
• Nabucodonosor levou os utensílios
da Casa de Deus para o santuário
da divindade babilônica, Marduque,
chamado também de Bel, a quem o
rei babilônico atribuía todas as
conquistas imperiais.
20. SINOPSE DO TÓPICO (1)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
20
Judá se encontrava
espiritual e politicamente
em uma situação
desfavorável, o que facilitou
a invasão e o domínio de
Nabucodonosor.
21. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
21
1. Quem subiu ao trono de Judá
depois da deposição de Jeoacaz?
R. O rei Jeoaquim.
22. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
22
2. Faça um breve comentário da
situação espiritual em que se
encontrava Judá.
R. Depois da grande reforma política e
religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias,
os filhos deste se desviaram do Deus de Israel.
Os sacerdotes, a casa real e todo o povo
perverteram-se espiritualmente.
23. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
23
3. Quantas incursões Nabucodonosor
fez a Jerusalém?
R. Houve três incursões do rei da Babilônia
contra Judá.
26. • Reinou 3 meses em Jerusalém - Reis 23.31- II Crônicas 36.2-
• Filho de Jozias- II Reis 23:30 II Crônicas 36.1 –
• E fez o que era mal aos olhos do Senhor, conforme tudo o
que fizeram seus pais – II Reis 23.32 –
• Porém Rafaó-Neco o mandou prender em Ribla, em terra de
Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e à terra
impôs a pena de cem talentos de prata e um talento de ouro
– II Reis 23.33 –
• Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de
Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em
Jeoaquim; Porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e
morreu ali – II Reis 23.34 –
• Joacaz é levado cativo para o Egito- II Crônicas 36:1-4
26
17- Joacaz- (609)
28. • Reinou 11 anos – II Crônicas 36:5 - II Reis 23:36 –
• Filho de Josias - II Reis 23:34 –
• Irmão de Joacaz II Crônicas 36:4 –
• Seu 1º nome foi Eliaquim – II Reis 23: 34- II Crônicas
36.4 –
• E fez o que era mal aos olhos do Senhor,conforme tudo
quanto fizeram seus pais – II Reis 24.37-
• Nabucodonosor o amarrou em cadeias e o levou cativo
para Babilônia, também alguns utensílios da casa do
Senhor, levou Nabucodonosor. II Crônicas 36:6-7 II Reis
24:1-5-
• Final do reinado de Jeoaquim- II Crônicas 36.8-
• Morte de Jeoaquim – II Reis 24.6
28
18-Jeoaquim (609-597)
30. • Reinou 3 meses – II Reis 24:8 - II Crônicas 36.9 –
• Filho de Jeoaquim – II Reis 24:6 – II Crônicas 36.8
• Durante o reinado de Joaquim, o rei de Babilônia o levou
cativo, transportou os utensílios da Casa do Senhor, os
príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros
e ferreiros;ninguém ficou, senão o povo pobre da terra. -
Ler II Reis 24:8-17 - E, no decurso de um ano, o rei
Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia,
como também os mais preciosos utensílios da Casa do
Senhor, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e
Jerusalém II Crônicas 36.10. E o rei de Babilônia
estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste,
Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias. II Reis
24.17.
30
19- Joaquim(597)
32. • Reinou 11 anos em Jerusalém – II Reis 24.18 – II Crônicas 36.11 – -
• Último rei de Judá -Seu 1º nome foi Matanias –
• Último rei de Judá - O rei de Babilônia mudou o seu nome para
Zedequias- era tio de de Joaquim II Reis 24.17 –
• E fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus; nem se
humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor
– II Crônicas 36.12 –
• Zedequias reina e é levado, com o seu povo,cativo para babilônia -
II Reis 25:1-22 II Crônicas 36:10-21.
• No 9º ano do reinado de Zedequias, Nabucodonosor rei de
Babilônia, veio contra Jerusalém, e a cidade foi sitiada, arrombada,
e Zedequias foi levado cativo para Babilônia. Seus filhos foram
degolados, os olhos de Zedequias vazados, e ele foi atado com
duas cadeias de bronze. Leia tudo isto e mais, em II Reis 25- II
Crônicas 36.13-21 - QUEDA DE JERUSALÉM – (587-586)
32
20-Zedequias (597-587)
33. II. A FORÇA DO CARÁTER
• 1. A tentativa de aculturamento dos
jovens hebreus (1.3,4).
• 2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
33
34. II. A FORÇA DO CARÁTER
• Os teóricos da psicologia
definem caráter como "a
parte enrijecida da
personalidade de uma
pessoa".
• Os jovens hebreus tinham um
caráter ilibado, mediante a
educação e o testemunho
observado em seus pais.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
34
1. A tentativa de aculturamento dos
jovens hebreus (1.3,4).
35. II. A FORÇA DO CARÁTER
• Para obter apoio daqueles
jovens e usar a inteligência
deles ao seu favor,
Nabucodonosor sabia que,
obrigatoriamente, teria de
moldá-los, aculturando-os
nas ciências dos caldeus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
35
1. A tentativa de aculturamento dos
jovens hebreus (1.3,4).
Porém, muito cedo os babilônios perceberam que a
formação cultural e, sobretudo, religiosa dos jovens
hebreus, era forte. Não seria fácil fazê-los esquecer de
suas convicções de fé.
36. II. A FORÇA DO CARÁTER
• Por isso, Nabucodonosor os
submeteu a processo de
aculturamento.
• Para esta finalidade, o
imperador caldeu elaborou um
programa cultural que fosse
eficaz na extinção da cultura
judaica: Os jovens hebreus
participariam da mesa do rei
(1.5).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
36
1. A tentativa de aculturamento dos
jovens hebreus (1.3,4).
37. II. A FORÇA DO CARÁTER
• Daniel e os seus amigos foram
colocados à prova em uma
cultura diferente de uma terra
igualmente estranha.
• A formação desses jovens
chocava-se com a cultura
babilônica. Em outras
palavras, eles eram firmes em
seu caráter! Em especial, no
caso de Daniel, o seu caráter
íntegro tinha a ver com a sua
personalidade.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
37
2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
38. II. A FORÇA DO CARÁTER
• Ele assentara em seu coração
não se contaminar com as
iguarias do rei que, como se
sabe, eram oferecidas aos
deuses de Babilônia.
• Daniel e os seus companheiros,
apesar de serem bem jovens,
demonstraram maturidade
suficiente para reconhecer que
o exílio babilônico era fruto do
pecado cometido pelo povo de
Judá e seus governantes.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
38
2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
39. II. A FORÇA DO CARÁTER
• O mundo hoje oferece um
banquete vistoso para
contaminar os discípulos de
Cristo.
• Entretanto, devemos nos ater
ao exemplo de Daniel e dos
seus amigos. Aprendamos com
eles, pois as suas vidas não
consistiam em meras tradições
religiosas, mas em uma
profunda comunhão com Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
39
2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
Eles eram fiéis ao Deus de Israel e
guardavam a sua Palavra no
coração para não pecar contra Ele
(Sl 119.11).
40. SINOPSE DO TÓPICO (2)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
40
Daniel e seus amigos
tinham um caráter
imaculado e não se
deixaram seduzir pelas
ofertas malignas de
Nabucodonosor.
41. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
41
4. Como os teóricos da psicologia
definem caráter?
R. Os teóricos da psicologia definem caráter
como "a parte enrijecida da personalidade de
uma pessoa".
42. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• 1. Uma firme resolução: não se
contaminar (Dn 1.8).
• 2. Daniel, um modelo de excelência.
• 3. Daniel: modelo de integridade x
sociedade corrupta.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
42
43. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• Quando Aspenaz, chefe dos
eunucos, recebeu ordens de
Nabucodonosor para preparar os
jovens hebreus, ele os reuniu e deu-lhes
ordens quanto à dieta diária
(1.5).
• Em seguida, trocou-lhes os nomes
hebreus por outros babilônicos:
Daniel foi chamado "Beltessazar";
Hananias, "Sadraque"; Misael,
"Mesaque" e Azarias, "Abede- Nego".
Pr. Moisés Sampaio de Paula
43
1. Uma firme resolução: não se
contaminar (Dn 1.8).
44. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• Daniel propôs outra dieta a
Aspenaz e o convenceu. Como as
iguarias do rei da Babilônia eram
oferecidas aos deuses, Daniel e
seus amigos não quiseram se
contaminar.
• Essa corajosa atitude representava
muito e tinha um profundo
significado na fé de Daniel e dos
seus amigos. Eles sabiam que
seriam protegidos do mal!
Pr. Moisés Sampaio de Paula
44
1. Uma firme resolução: não se
contaminar (Dn 1.8).
45. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• Mesmo sendo levado muito jovem
para o exílio babilônico, Daniel
conhecia verdadeiramente o
Deus do seu povo.
• Daniel tinha convicção de que
alimento algum, por melhor que
fosse, teria mais valor que o
relacionamento entre ele e Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
45
2. Daniel, um modelo de excelência.
46. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• A exemplo de outros jovens
descritos na Bíblia - Samuel (1
Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi
(1 Sm 16.12) e Timóteo (2 Tm
3.15) -,
• Daniel é um modelo de
excelência para a juventude que
busca uma vida de retidão e
compromisso com o Evangelho e
a sua ética.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
46
2. Daniel, um modelo de excelência.
47. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
A vida cultural,
em uma
sociedade sem
Deus
A devoção de
Daniel é
inspiradora para
todos que
desejam conciliar
uma vida de
oração e de
compromisso
com o
Evangelho (Dn
6.10).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
47
2. Daniel, um modelo de excelência.
48. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
1. A imponência dos templos
babilônicos,
2. O poder político do Estado
3. A classe sacerdotal dos
caldeus
Pr. Moisés Sampaio de Paula
48
3. Daniel: modelo de integridade x
sociedade corrupta.
• escondiam o processo de
corrupção sistemática que,
mais tarde, culminaria na
queda daquele império.
49. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• Em meio a toda aquela cultura
pagã, o jovem Daniel manteve-se
íntegro, crente, honrando a
Deus nas atividades políticas e
respeitando as autoridades
superiores.
• Ele cumpriu os deveres
esperados de um bom cidadão
babilônico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
49
3. Daniel: modelo de integridade x
sociedade corrupta.
50. III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE
SEUS AMIGOS
• Todavia, quando Daniel foi
desafiado pelos ministros do
império a abandonar a fé, o
profeta não se dobrou, antes,
continuou perseverante na fé uma
vez dada aos santos.
• Mesmo que isto custasse a sua
integridade física. Daniel
manteve-se fiel!
Pr. Moisés Sampaio de Paula
50
3. Daniel: modelo de integridade x
sociedade corrupta.
51. SINOPSE DO TÓPICO (3)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
51
Daniel estava no exílio, mas
seu relacionamento com
Deus não foi afetado. Ele
manteve-se fiel ao Senhor e
às suas leis.
52. Moisés Sampaio
52
O melhor de Israel
• Jovens em quem não houvesse defeito
algum
• de boa aparência,
• e instruídos em toda a sabedoria,
• e doutos em ciência,
• e entendidos no conhecimento,
• e que tivessem habilidade para assistirem
no palácio do rei
( Dn 1:4 )
53. Moisés Sampaio
53
Seriam submetidos a 3 situações
1. Deveriam aprender os ensinos e
a língua Babilônica.
2. Deveriam comer da porção do
rei.
3. Teriam seus nomes trocados
Objetivo:
para que pudessem estar diante do rei.
( Dn 1:4b-7 )
ESTAR / ASSISTIR / SERVIR
54. Moisés Sampaio
54
Ensinos Babilônicos.
9 Quando entrares na terra
que o SENHOR teu Deus te
der, não aprenderás a fazer
conforme as abominações
daquelas nações. 10 Entre ti
não se achará quem faça
passar pelo fogo a seu filho ou
a sua filha, nem adivinhador,
nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro; 11
Nem encantador, nem quem
consulte a um espírito
adivinhador, nem mágico, nem
quem consulte os mortos; 12
Pois todo aquele que faz tal
coisa é abominação ao
SENHOR; e por estas
abominações o SENHOR teu
Deus os lança fora de diante
• Agouros,
• Encantamentos mágicos,
• Hinos e orações,
• Lendas e mitos,
• Formulas cientificas de praticas como a fabricação de
vidro
• Matemática e astrologia.
• Feitiçaria e politeísmo.
de ti. (Dt 18:9-12)
(Dt 18:9-12)
Reeducação
Reeducação
55. Moisés Sampaio
55
A Comida do rei
(Ezequiel 4:13) - E disse o SENHOR: Assim comerão os
filhos de Israel o seu pão imundo, entre os gentios para onde
os lançarei.
• Finas iguarias – dádivas honoríficas vindas
da mesa real. Sutil adulação.
• Os alimentos eram oferecidos aos deuses.
• Não era feita a distinção entre alimentos
limpos e impuros.(Lv 3:17;11:1-47).
• Participar de uma refeição tinha uma
significação pactual era se comprometer em
amizade.
• Aceitariam uma obrigação de ser leal ao rei.
Subsistência / Comprometimento
56. Nome Significado Novo nome Significado 1 Significado 2
Daniel Deus é juíz Beltessazar Guarda dos Tesouros de
Bel
Moisés Sampaio 56
Novos Nomes
• Trocaram nomes que faziam referência ao
Senhor “EL” pelos que fazem referência aos
deuses babilônicos.
Identificação
Belet (esposa de
marduk) proteja
tua vida
Hananias Deus é grandioso e
bondoso
Sadraque Inspirado pelo deus sol. Tenho temor a deus
Misael Ninguém é igual a Deus Mesaque Servo da deusa Sheba/Lua Tenho pouca
importância.
Azarias Deus é meu ajudador Abednego Servo de nebo Servo daquele que
brilha.
57. Moisés Sampaio
57
Conformar ou não
conformar?
• Estudar a literatura babilônica era entrar em um mundo
totalmente estranho.
• Comer a comida do rei era se comprometer em ser leal
ao rei.
• Mudar seus nomes era força a mente a aceitar uma
outra realidade.
Como viver em um ambiente que é
contrário à sua fé?
58. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
58
5. Qual foi a atitude de Daniel e seus
amigos diante das iguarias do rei?
R. Daniel e seus amigos não quiseram se
contaminar.
59. Conclusão
• Como preservar um caráter puro em
meio a uma sociedade corrompida?
Esta pergunta pode ser respondida à
luz da vida de Daniel e seus amigos.
Elas estimulam-nos a ver a vida com
o olhar de Deus, o nosso Pai.
• Fomos chamados por Deus a ser sal
da terra e luz deste mundo. Para isso,
precisamos guardar o nosso coração
e viver uma vida de comunhão com
Deus. Testemunhando o Evangelho
para todos quantos necessitam desta
verdade libertadora.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
59
60. Subsídio Bibliológico
Pr. Moisés Sampaio de Paula
60
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I
Subsídio Bibliológico
"Que tivessem habilidade para viver no palácio do rei
Quando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em
605 a.C., o monarca babilônico levou alguns vasos do templo e também
alguns escolhidos dentre os príncipes e nobres. Depois da destruição de
Nínive, sete anos antes, o império babilônico começou a crescer tão
rapidamente que não dispunha de números suficientes de babilônios
cultos para a cúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para
a Babilônia jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível cultural a
fim de ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e, assim, torná-los
úteis no serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos"
(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1244).
61. Subsídio Bibliológico
Pr. Moisés Sampaio de Paula
61
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I
Subsídio Bibliológico
"Jovens de Caráter (1.6-16)
Os quatro heróis de Daniel se sobressaíram entre todos os vencedores do
rigoroso exame. Esses pertenciam aos filhos de Judá e tinham a reputação de
serem da linhagem de Davi. Eles eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Esses
quatro jovens de Judá, por intermédio dos seus nomes, testemunhavam do único e
verdadeiro Deus. Quaisquer que tivessem sido as limitações do seu ambiente
religioso em Judá, seus pais lhe deram nomes que serviam de testemunho ao
Deus que serviam: Daniel significava: 'Deus é meu juiz'; Hananias significava: 'O
Senhor tem sido gracioso ou bondoso'; Misael significava: 'Ele é alguém que vem
de Deus' e Azarias declarava: 'O Senhor é meu Ajudador'. A continuação da história
claramente indica que, embora outros pais em Judá pudessem ter falhado em
relação à educação dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado a eles
uma base sólida em relação às convicções e responsabilidades dignas dos seus
nomes. Seu treinamento piedoso havia cultivado profundas raízes de caráter"
(Comentário Bíblico Beacon. Vol 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.503).
62. Pr. Moisés Sampaio de Paula
62
Pr. Moisés Sampaio
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia
de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e
pregador no Brasil e exterior.
• Contato