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MÉTODOS DE
ALFABETIZAÇÃO
Professora: Natalia Duarte
História dos métodos de ensino da
leitura e da escrita
Os métodos de ensino foram sendo criados a fim de
superar os problemas enfrentados nas ações dentro das
salas de aula e facilitar a aprendizagem.
Eles estão organizados em dois grandes grupos:
métodos sintéticos
métodos analíticos
Ambos determinaram por muito tempo o sistema de ensino
da leitura e escrita.
Métodos Sintéticos
Os métodos sintéticos foram desenvolvidos e aplicados
num momento em que a escola, uma instituição que estava
sendo inicialmente organizada, apresentava precárias
condições de funcionamento, e em virtude de diversos
aspectos, entre eles as dificuldades de utilização e de
manutenção e do alto custo do material para escrita,
priorizava o ensino da leitura.
Para o desenvolvimento de tal atividade, eram utilizados
os métodos:
Alfabético
Fônico
Silábico
Método Sintético Alfabético
O método alfabético ou de soletração é considerado o
método mais antigo, empregado desde a Grécia. Tem
como unidade principal a letra. A seqüência de ensino é:
1) ordem crescente de dificuldade, iniciando pela decoração
oral das letras do alfabeto;
2) seu reconhecimento posterior em pequenas seqüências;
3) a seqüência de todo o alfabeto;
4) letras isoladas;
5) decoração de todos os casos possíveis de combinações
silábicas;
6) memorização sem que se estabelecesse a relação
letra/som.
Método Sintético Fônico
O método fônico tem como unidade central o fonema e
passou a ser adotado no lugar do alfabético na tentativa de
superar a grande dificuldade existente naquele por causa
da diferença entre o nome som da letra. Parte do principio
de que é necessário ensinar as relações entre sons e letras,
para que seja possível estabelecer relação entre a palavra
escrita e a falada, sendo esse o principal objetivo do
método fônico.
Seu ensino parte do mais simples para o mais complexo,
ensinando:
1)vogais, suas formas e som;
2)consoantes e a relação delas com as vogais;
3)o alfabeto através de sons, que unidos a outros sons vão
formando as palavras.
Método Sintético Silábico
Do método fônico, seguindo a marcha sintética,
desenvolveu-se o método silábico que utiliza a sílaba
como unidade principal para o ensino da leitura e escrita.
O método possui a vantagem de trabalhar com a sílaba,
isso possibilita uma melhor relação dos segmentos da fala
com os da escrita. Porém isso não foi suficiente para
superar os problemas decorrentes, entre eles a
artificialidade dos textos criados para o ensino.
Foi o método mais utilizado no Brasil e ainda muito
presente na escola brasileira.
Apesar de suas vantagens esse método está superado em
função de trabalhar na perspectiva de ensino e
aprendizagem da língua escrita, em que se priorizam o
treino e a repetição, bem como a leitura mecânica que se
dá por meio da decodificação do código escrito.
Métodos Analíticos
Os métodos analíticos, ao romperem com o processo de
decifração, propõem formas de trabalho que priorizam a
análise e compreensão, defendendo a inteireza do
fenômeno da língua e do processo de percepção infantil.
Seu ensino tem como unidade de análise a palavra, a frase
e o texto tendo como estratégia inicial a compreensão
global para posterior analise das unidades menores.
Os principais métodos analíticos são:
Palavração
Sentenciação
Global
Método Analítico da Palavração
O método de palavração conforme foi introduzido por
Comênio em meados do século XVII, as palavras são
apresentadas de forma agrupada, e geralmente seu ensino
parte do pressuposto de que os alunos aprendem a
reconhecê-los através da memorização de sua
configuração gráfica.
As atividades são desenvolvidas tendo como
procedimentos o uso de cartões de fixação, em que
relacionam palavras e gravuras, também são utilizados
exercícios sinestésicos para o movimento da escrita de
cada palavra.
Método Analítico da Sentenciação
O método de sentenciação tem como unidade central a
sentença, que após
ser trabalhada e reconhecida globalmente passa a ser
decomposta em palavras e
posteriormente em sílabas.
No Brasil existem poucos estudos que explicam sua
utilização, mas Rizzo
(1986) apresenta algumas vantagens em sua utilização como
a de atender os
princípios mais avançados de aprendizagem da época, mas
também apresenta suas
desvantagens, como a ênfase na memorização ao invés da
análise.
Método Analítico Global de contos ou
historietas
Presente no Brasil desde o inicio do século XX. Ele possui
como unidade de análise o texto, e é considerado uma
extensão do método de sentenciação. Primeiramente é
realizada a leitura do texto, para posterior reconhecimento
das sentenças, das palavras e finalmente das sílabas.
É importante destacar que como o foco do trabalho era o
sentido, o professor priorizava um convívio significativo
com o texto para posteriormente introduzir o processo de
decomposição.
O Construtivismo e o Letramento:
contexto atual
Baseados nos estudos de Piaget, e considerado uma
abordagem de grande impacto conceitual no campo da
alfabetização, o construtivismo foi desenvolvido por
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1985), tem como
premisse a psicogênese da língua escrita. É uma teoria que
passa valorizar a forma como a criança desenvolve a
aprendizagem em relação a escrita, essa entendida como
um sistema de representação. O construtivismo, ao
contrário do que muitos pensam, não é um modelo
pedagógico, mas uma teoria do conhecimento, que pode
auxiliar na ação pedagógica.
Enfim, essa teoria lançou aos professores o desafio de
planejar e desenvolver a partir de uma nova compreensão
sobre o processo de leitura e escrita. Defende uma
alfabetização contextualizada e significativa através da
adaptação didática das práticas de leitura e escrita para sala
de aula, já que é possível realizar a descoberta do princípio
alfabético, quando as crianças são expostas a situações-
problema em que são desafiados a criar hipóteses no
sentido de refletir sobre a escrita.
Os defensores dessa proposta acreditam que é através da
imersão da criança nas práticas sociais de leitura e escrita
que a alfabetização ocorre, não sendo necessário o ensino
das correspondências fonema-grafema, ou da consciência
fonológica, pois isso são conseqüências da evolução
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O Construtivismo e o Letramento:
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Métodos de Alfabetização

  • 2. História dos métodos de ensino da leitura e da escrita Os métodos de ensino foram sendo criados a fim de superar os problemas enfrentados nas ações dentro das salas de aula e facilitar a aprendizagem. Eles estão organizados em dois grandes grupos: métodos sintéticos métodos analíticos Ambos determinaram por muito tempo o sistema de ensino da leitura e escrita.
  • 3. Métodos Sintéticos Os métodos sintéticos foram desenvolvidos e aplicados num momento em que a escola, uma instituição que estava sendo inicialmente organizada, apresentava precárias condições de funcionamento, e em virtude de diversos aspectos, entre eles as dificuldades de utilização e de manutenção e do alto custo do material para escrita, priorizava o ensino da leitura. Para o desenvolvimento de tal atividade, eram utilizados os métodos: Alfabético Fônico Silábico
  • 4. Método Sintético Alfabético O método alfabético ou de soletração é considerado o método mais antigo, empregado desde a Grécia. Tem como unidade principal a letra. A seqüência de ensino é: 1) ordem crescente de dificuldade, iniciando pela decoração oral das letras do alfabeto; 2) seu reconhecimento posterior em pequenas seqüências; 3) a seqüência de todo o alfabeto; 4) letras isoladas; 5) decoração de todos os casos possíveis de combinações silábicas; 6) memorização sem que se estabelecesse a relação letra/som.
  • 5. Método Sintético Fônico O método fônico tem como unidade central o fonema e passou a ser adotado no lugar do alfabético na tentativa de superar a grande dificuldade existente naquele por causa da diferença entre o nome som da letra. Parte do principio de que é necessário ensinar as relações entre sons e letras, para que seja possível estabelecer relação entre a palavra escrita e a falada, sendo esse o principal objetivo do método fônico. Seu ensino parte do mais simples para o mais complexo, ensinando: 1)vogais, suas formas e som; 2)consoantes e a relação delas com as vogais; 3)o alfabeto através de sons, que unidos a outros sons vão formando as palavras.
  • 6. Método Sintético Silábico Do método fônico, seguindo a marcha sintética, desenvolveu-se o método silábico que utiliza a sílaba como unidade principal para o ensino da leitura e escrita. O método possui a vantagem de trabalhar com a sílaba, isso possibilita uma melhor relação dos segmentos da fala com os da escrita. Porém isso não foi suficiente para superar os problemas decorrentes, entre eles a artificialidade dos textos criados para o ensino. Foi o método mais utilizado no Brasil e ainda muito presente na escola brasileira. Apesar de suas vantagens esse método está superado em função de trabalhar na perspectiva de ensino e aprendizagem da língua escrita, em que se priorizam o treino e a repetição, bem como a leitura mecânica que se dá por meio da decodificação do código escrito.
  • 7. Métodos Analíticos Os métodos analíticos, ao romperem com o processo de decifração, propõem formas de trabalho que priorizam a análise e compreensão, defendendo a inteireza do fenômeno da língua e do processo de percepção infantil. Seu ensino tem como unidade de análise a palavra, a frase e o texto tendo como estratégia inicial a compreensão global para posterior analise das unidades menores. Os principais métodos analíticos são: Palavração Sentenciação Global
  • 8. Método Analítico da Palavração O método de palavração conforme foi introduzido por Comênio em meados do século XVII, as palavras são apresentadas de forma agrupada, e geralmente seu ensino parte do pressuposto de que os alunos aprendem a reconhecê-los através da memorização de sua configuração gráfica. As atividades são desenvolvidas tendo como procedimentos o uso de cartões de fixação, em que relacionam palavras e gravuras, também são utilizados exercícios sinestésicos para o movimento da escrita de cada palavra.
  • 9. Método Analítico da Sentenciação O método de sentenciação tem como unidade central a sentença, que após ser trabalhada e reconhecida globalmente passa a ser decomposta em palavras e posteriormente em sílabas. No Brasil existem poucos estudos que explicam sua utilização, mas Rizzo (1986) apresenta algumas vantagens em sua utilização como a de atender os princípios mais avançados de aprendizagem da época, mas também apresenta suas desvantagens, como a ênfase na memorização ao invés da análise.
  • 10. Método Analítico Global de contos ou historietas Presente no Brasil desde o inicio do século XX. Ele possui como unidade de análise o texto, e é considerado uma extensão do método de sentenciação. Primeiramente é realizada a leitura do texto, para posterior reconhecimento das sentenças, das palavras e finalmente das sílabas. É importante destacar que como o foco do trabalho era o sentido, o professor priorizava um convívio significativo com o texto para posteriormente introduzir o processo de decomposição.
  • 11. O Construtivismo e o Letramento: contexto atual Baseados nos estudos de Piaget, e considerado uma abordagem de grande impacto conceitual no campo da alfabetização, o construtivismo foi desenvolvido por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1985), tem como premisse a psicogênese da língua escrita. É uma teoria que passa valorizar a forma como a criança desenvolve a aprendizagem em relação a escrita, essa entendida como um sistema de representação. O construtivismo, ao contrário do que muitos pensam, não é um modelo pedagógico, mas uma teoria do conhecimento, que pode auxiliar na ação pedagógica.
  • 12. Enfim, essa teoria lançou aos professores o desafio de planejar e desenvolver a partir de uma nova compreensão sobre o processo de leitura e escrita. Defende uma alfabetização contextualizada e significativa através da adaptação didática das práticas de leitura e escrita para sala de aula, já que é possível realizar a descoberta do princípio alfabético, quando as crianças são expostas a situações- problema em que são desafiados a criar hipóteses no sentido de refletir sobre a escrita. Os defensores dessa proposta acreditam que é através da imersão da criança nas práticas sociais de leitura e escrita que a alfabetização ocorre, não sendo necessário o ensino das correspondências fonema-grafema, ou da consciência fonológica, pois isso são conseqüências da evolução conceitual da criança em processo de aprendizagem. O Construtivismo e o Letramento: contexto atual