2. Introdução
O estudo é constituído por uma temática complexa,
terminalidade e morte, assunto permeado de “preconceitos
e estigmas” (OLIVEIRA, 2010), porém de suma
importância, afinal todos são vulneráveis ao tema proposto.
O objetivo geral deste trabalho é
descrever a atuação do psicólogo
no acompanhamento de
pacientes terminais,
apresentando como é
desenvolvido este trabalho.
Objetivo geral Objetivos específicos
Compreender a psicologia
hospitalar através de sua
contextualização histórica,
descrevendo também como este
profissional foi inserido e qual é
o seu papel neste campo de
atuação
3. Justificativa
O trabalho se justifica devido à importância do tema
abordado, a finitude da vida, processo ao qual todos são
vulneráveis. E também de esclarecer a importância da
psicologia hospitalar junto a equipe médica em um caso de
terminalidade, em que em um certo nível todos envolvidos
podem ser afetados psicologicamente por este processo.
4. Metodologia
• Revisão bibliográfica da literatura referente ao
acompanhamento psicológico a pacientes terminais.
• Pesquisa em banco de dados reconhecido cientificamente
(scielo e bvs-psi)
• Procurou-se nas bases de artigos científicos o tema da
pesquisa por meio de temas-descritores relacionados a
ele: psicologia hospitalar, pacientes terminais e
terminalidade.
• Os artigos foram então selecionados a partir da sua
relação com os objetivos do trabalho.
5. Psicologia Hospitalar no
Brasil
• A partir da segunda metade do século XIX, a Psicologia
inicia sua história como Ciência e Profissão.
• Inicialmente a atuação do psicólogo na área de saúde era
tradicionalmente exercida em clínicas privadas.
(SANTOS, JACÓ-VILELA, 2009).
• Na décade de 1980 as funções iniciais do Psicólogo
Hospitalar envolvia o funcionamento da instituição,
analisando e criando novos objetivos. (FOSSI e
GUARESCHI, 2004 ).
• Equipes de saúde relatam que em certos casos somente o
tratamento médico não é o suficiente para um
tratamento eficiente. (FOSSI, GUARESCHI, 2004).
6. As contribuições da
Psicologia Hospitalar
• Na Psicologia Hospitalar o Brasil tem sido identificado
como um dos pioneiros mundiais na formação desta
especialidade, que agrega conhecimentos para aplicar na
complexa relação entre o paciente, família e a equipe
médica. (SEBASTIANI, MAIA, 2005).
• “Uma das características do trabalho do psicólogo
hospitalar refere-se ao atendimento aos usuários e a seus
familiares, especialmente em casos de terminalidade e
morte”. (SCHMIDT, GABARRA, GONÇALVES, 2011)
• No ambiente hospitalar o foco da equipe médica em
favor da vida, acaba deixando de lado práticas
humanistas. (CASTRO, 2001)
7. Terminalidade e Morte
Terminalidade é “[...] quando se esgotam as possibilidades
de resgate das condições de saúde do paciente e a
possibilidade de morte próxima parece inevitável e
previsível. O paciente se torna “irrecuperável” e caminha
para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.
(GUTIERREZ, 2001, p. 92)
8. • O paciente diagnosticado em fase terminal passa por
cinco fases: negação, raiva, tentativa de viver, depressão
e aceitação.
• A família também precisa da intervenção do(a)
psicólogo(a), para não desenvolver problemas
psicopatológicos devido a lutos e perdas não elaborados.
• Antes a morte era considerada solene e circunstanciada,
Hoje em dia, a morte pode ser definida como
institucionalizada.
• O(a) psicólogo(a), como qualquer outro profissional da
área da saúde, tem que enfrentar o impacto do processo
de morte, para que isso não afete no seu trabalho.
Terminalidade e Morte
9. Profissionais de Psicologia e
a Interdiciplinaridade
• A equipe multidisciplinar é composta por profissionais
que possam atender diretamente ao indivíduo, incluindo
médico enfermeiros e psicólogos, e essa equipe terá de
atender à demanda e satisfazer as necessidades gerais do
paciente (FOSSI e GUARESCHI, 2004).
• “A postura médica é consequência da formação
profissional, que pouco enfoca as relações humanas e
que tem uma visão de ser humano como objeto de
estudo, não considerando as emoções subjacentes ao
manejo médico (FOSSI e GUARESCHI, 2004)”.
10. • Manejar situações de abalo da equipe médica, pois um
desequilíbrio entre estes profissionais acaba sendo
transferido para o paciente.
• A participação da equipe multidisciplinar é
imprescindível, para que a jornada do paciente seja
acompanhada até sua reabilitação, ou em casos de
pacientes terminais, até a morte.
• “A importância de uma equipe multidisciplinar apoia-se
no desejo de que a pessoa tenha uma morte natural e
humanizada, sem que o paciente fique sozinho ou, ainda,
ligado a uma parafernália de equipamentos que
atrapalhem a sua morte” (Soavinsky, 2009).
Profissionais de Psicologia e
a Interdiciplinaridade
11. Políticas de Saúde na
Terminalidade
• Políticas públicas são ações destinadas ao coletivo, ou
seja, como o próprio nome sugere, ao público. Elas
ocorrem em todas as áreas da gestão pública, como
saúde, educação, moradia, transporte, assistência social,
cultura etc. (Jornal do CRP-RJ, 2010)
• A admissão do psicólogo nos serviços públicos aconteceu
no término da década de 1970, com a intenção de
estabelecer padrões alternativos ao hospital psiquiátrico
com vistas à diminuição de gastos e maior eficácia dos
atendimentos por meio do desenvolvimento de equipes
multiprofissionais.(CARVALHO, YAMAMOTO,2002 )
12. Considerações Finais
• A psicologia de acordo com todo seu contesto histórico
vem passando por uma ampliação em sua área de
atuação, se afirmando cada vez mais no âmbito
hospitalar e nas suas abordagens específicas para sua
atuação nesse ambiente.
• Concluímos com esse trabalho que o paciente terminal
passa por cinco fases, sendo elas negação, raiva, tentativa
de viver, depressão e aceitação, no qual o psicólogo (a)
atua fazendo com que o paciente tenha chance de
expressar seus sentimentos, tenha melhor qualidade de
vida e facilidade com a comunicação com familiares e até
mesmo médicos
13. • O profissional de psicologia leva em consideração
também a angustia da família para que diminua a
probabilidade de sintomas psicopatológicos futuros,
como a depressão e ansiedade da perda ou do luto mal
elaborado.
• Para melhor atender o indivíduo, o psicólogo (a) atua
dentro de uma equipe multidisciplinar de forma
interdisciplinar.
• Com os médicos, o psicólogo (a) tenta lidar com possíveis
abalos da equipe medica diante do processo de
terminalidade, pois um desequilíbrio entre estes
profissionais acaba sendo transferido para o paciente em
questão.
Considerações Finais
14. Referências
ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.) (1988). A psicologia no hospital. São Paulo: Traço
ARAÚJO, Laiana M., SANTOS Anita C., (2013) Inserção do Psicólogo nas Políticas Públicas de
Saúde e Assistência Social na Microrregião de Gurupi, estado do Tocantins
Bifulco, V. A.; Iochida, L. C. (2009). A formação na graduação dos profissionais de saúde e a
educação para o cuidado de pacientes fora de recursos terapêuticos de cura. Revista
Brasileira de Educação Médica (online). São Paulo, v. 33, n. 1, p. 92-200.
CHIATONNE, Heloísa B. (1996). A criança e a morte. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E
a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira
FONGARO, Maria Lúcia. SEBASTIANI, Ricardo W. (1996). Roteiro de avaliação psicológica
aplicada ao hospital geral. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E a psicologia entrou
no hospital. São Paulo: Pioneira
FOSSI, Luciana Barcellos; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. A psicologia hospitalar e as
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cuidados paliativos, Rio de Janeiro: Diagraphic, p. 321.
15. GUARESCHI, Neuza. (2003). Interfaces entre psicologia e direitos humanos. In: GUERRA, A.
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2, p. 92, Jun. 2001.
Jornal do CRP-RJ, 27aEdição, p.3, 2010
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MEDEIROS, Luciana Antonieta; LUSTOSA, Maria Alice. A difícil tarefa de falar sobre morte no
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MENDES, Juliana Alcaires; LUSTOSA, Maria Alice; ANDRADE, Maria Clara Mello. Paciente
terminal, família e equipe de saúde. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, Jun. 2009.
OLIVEIRA, Érika Arantes de; SANTOS, Manoel Antônio dos; MASTROPIETRO, Ana Paula. Apoio
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Referências
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SCHMIDT, Beatriz; GABARRA, Letícia Macedo; GONCALVES, Jadete Rodrigues. Intervenção
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SEBASTIANI, Ricardo Werner; MAIA, Eulália Maria Chaves. Contribuições da psicologia da
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Referências