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PSICOLOGIA HOSPITALAR:
ACOMPANHAMENTO
PSICOLÓGICO A PACIENTES
TERMINAIS
Autores: Bruno Rodrigues de Laerte Costa, Caio Proite,
Danilo Felicetti Vilela, Gustavo Távora Palmeira,
Jaques Araújo, Mateus Cardoso Neves, Philippe
Nathan Maciel Martins, Stella Carolina Salomão
Manica, Thaize Rodrigues Martins
Orientadora: Merie Bitar Moukachar
Introdução
O estudo é constituído por uma temática complexa,
terminalidade e morte, assunto permeado de “preconceitos
e estigmas” (OLIVEIRA, 2010), porém de suma
importância, afinal todos são vulneráveis ao tema proposto.
O objetivo geral deste trabalho é
descrever a atuação do psicólogo
no acompanhamento de
pacientes terminais,
apresentando como é
desenvolvido este trabalho.
Objetivo geral Objetivos específicos
Compreender a psicologia
hospitalar através de sua
contextualização histórica,
descrevendo também como este
profissional foi inserido e qual é
o seu papel neste campo de
atuação
Justificativa
O trabalho se justifica devido à importância do tema
abordado, a finitude da vida, processo ao qual todos são
vulneráveis. E também de esclarecer a importância da
psicologia hospitalar junto a equipe médica em um caso de
terminalidade, em que em um certo nível todos envolvidos
podem ser afetados psicologicamente por este processo.
Metodologia
• Revisão bibliográfica da literatura referente ao
acompanhamento psicológico a pacientes terminais.
• Pesquisa em banco de dados reconhecido cientificamente
(scielo e bvs-psi)
• Procurou-se nas bases de artigos científicos o tema da
pesquisa por meio de temas-descritores relacionados a
ele: psicologia hospitalar, pacientes terminais e
terminalidade.
• Os artigos foram então selecionados a partir da sua
relação com os objetivos do trabalho.
Psicologia Hospitalar no
Brasil
• A partir da segunda metade do século XIX, a Psicologia
inicia sua história como Ciência e Profissão.
• Inicialmente a atuação do psicólogo na área de saúde era
tradicionalmente exercida em clínicas privadas.
(SANTOS, JACÓ-VILELA, 2009).
• Na décade de 1980 as funções iniciais do Psicólogo
Hospitalar envolvia o funcionamento da instituição,
analisando e criando novos objetivos. (FOSSI e
GUARESCHI, 2004 ).
• Equipes de saúde relatam que em certos casos somente o
tratamento médico não é o suficiente para um
tratamento eficiente. (FOSSI, GUARESCHI, 2004).
As contribuições da
Psicologia Hospitalar
• Na Psicologia Hospitalar o Brasil tem sido identificado
como um dos pioneiros mundiais na formação desta
especialidade, que agrega conhecimentos para aplicar na
complexa relação entre o paciente, família e a equipe
médica. (SEBASTIANI, MAIA, 2005).
• “Uma das características do trabalho do psicólogo
hospitalar refere-se ao atendimento aos usuários e a seus
familiares, especialmente em casos de terminalidade e
morte”. (SCHMIDT, GABARRA, GONÇALVES, 2011)
• No ambiente hospitalar o foco da equipe médica em
favor da vida, acaba deixando de lado práticas
humanistas. (CASTRO, 2001)
Terminalidade e Morte
Terminalidade é “[...] quando se esgotam as possibilidades
de resgate das condições de saúde do paciente e a
possibilidade de morte próxima parece inevitável e
previsível. O paciente se torna “irrecuperável” e caminha
para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.
(GUTIERREZ, 2001, p. 92)
• O paciente diagnosticado em fase terminal passa por
cinco fases: negação, raiva, tentativa de viver, depressão
e aceitação.
• A família também precisa da intervenção do(a)
psicólogo(a), para não desenvolver problemas
psicopatológicos devido a lutos e perdas não elaborados.
• Antes a morte era considerada solene e circunstanciada,
Hoje em dia, a morte pode ser definida como
institucionalizada.
• O(a) psicólogo(a), como qualquer outro profissional da
área da saúde, tem que enfrentar o impacto do processo
de morte, para que isso não afete no seu trabalho.
Terminalidade e Morte
Profissionais de Psicologia e
a Interdiciplinaridade
• A equipe multidisciplinar é composta por profissionais
que possam atender diretamente ao indivíduo, incluindo
médico enfermeiros e psicólogos, e essa equipe terá de
atender à demanda e satisfazer as necessidades gerais do
paciente (FOSSI e GUARESCHI, 2004).
• “A postura médica é consequência da formação
profissional, que pouco enfoca as relações humanas e
que tem uma visão de ser humano como objeto de
estudo, não considerando as emoções subjacentes ao
manejo médico (FOSSI e GUARESCHI, 2004)”.
• Manejar situações de abalo da equipe médica, pois um
desequilíbrio entre estes profissionais acaba sendo
transferido para o paciente.
• A participação da equipe multidisciplinar é
imprescindível, para que a jornada do paciente seja
acompanhada até sua reabilitação, ou em casos de
pacientes terminais, até a morte.
• “A importância de uma equipe multidisciplinar apoia-se
no desejo de que a pessoa tenha uma morte natural e
humanizada, sem que o paciente fique sozinho ou, ainda,
ligado a uma parafernália de equipamentos que
atrapalhem a sua morte” (Soavinsky, 2009).
Profissionais de Psicologia e
a Interdiciplinaridade
Políticas de Saúde na
Terminalidade
• Políticas públicas são ações destinadas ao coletivo, ou
seja, como o próprio nome sugere, ao público. Elas
ocorrem em todas as áreas da gestão pública, como
saúde, educação, moradia, transporte, assistência social,
cultura etc. (Jornal do CRP-RJ, 2010)
• A admissão do psicólogo nos serviços públicos aconteceu
no término da década de 1970, com a intenção de
estabelecer padrões alternativos ao hospital psiquiátrico
com vistas à diminuição de gastos e maior eficácia dos
atendimentos por meio do desenvolvimento de equipes
multiprofissionais.(CARVALHO, YAMAMOTO,2002 )
Considerações Finais
• A psicologia de acordo com todo seu contesto histórico
vem passando por uma ampliação em sua área de
atuação, se afirmando cada vez mais no âmbito
hospitalar e nas suas abordagens específicas para sua
atuação nesse ambiente.
• Concluímos com esse trabalho que o paciente terminal
passa por cinco fases, sendo elas negação, raiva, tentativa
de viver, depressão e aceitação, no qual o psicólogo (a)
atua fazendo com que o paciente tenha chance de
expressar seus sentimentos, tenha melhor qualidade de
vida e facilidade com a comunicação com familiares e até
mesmo médicos
• O profissional de psicologia leva em consideração
também a angustia da família para que diminua a
probabilidade de sintomas psicopatológicos futuros,
como a depressão e ansiedade da perda ou do luto mal
elaborado.
• Para melhor atender o indivíduo, o psicólogo (a) atua
dentro de uma equipe multidisciplinar de forma
interdisciplinar.
• Com os médicos, o psicólogo (a) tenta lidar com possíveis
abalos da equipe medica diante do processo de
terminalidade, pois um desequilíbrio entre estes
profissionais acaba sendo transferido para o paciente em
questão.
Considerações Finais
Referências
ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.) (1988). A psicologia no hospital. São Paulo: Traço
ARAÚJO, Laiana M., SANTOS Anita C., (2013) Inserção do Psicólogo nas Políticas Públicas de
Saúde e Assistência Social na Microrregião de Gurupi, estado do Tocantins
Bifulco, V. A.; Iochida, L. C. (2009). A formação na graduação dos profissionais de saúde e a
educação para o cuidado de pacientes fora de recursos terapêuticos de cura. Revista
Brasileira de Educação Médica (online). São Paulo, v. 33, n. 1, p. 92-200.
CHIATONNE, Heloísa B. (1996). A criança e a morte. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E
a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira
FONGARO, Maria Lúcia. SEBASTIANI, Ricardo W. (1996). Roteiro de avaliação psicológica
aplicada ao hospital geral. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E a psicologia entrou
no hospital. São Paulo: Pioneira
FOSSI, Luciana Barcellos; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. A psicologia hospitalar e as
equipes multidisciplinares. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 7, n. 1, p. 29-43, jun. 2004 .
Genezini, D. (2009). Assistência ao luto. In: Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Manual de
cuidados paliativos, Rio de Janeiro: Diagraphic, p. 321.
GUARESCHI, Neuza. (2003). Interfaces entre psicologia e direitos humanos. In: GUERRA, A.
, KIND, L., AFONSO, L., PRADO, M. (Orgs.). Psicologia social e direitos humanos. Belo Horizonte:
Edições do campo social
GUTIERREZ, Pilar L.. O que é o paciente terminal ?. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 47, n.
2, p. 92, Jun. 2001.
Jornal do CRP-RJ, 27aEdição, p.3, 2010
KLUBLER-ROSS, E. (1999). Sobre a morte e o morrer. Martins Fontes
MEDEIROS, Luciana Antonieta; LUSTOSA, Maria Alice. A difícil tarefa de falar sobre morte no
hospital. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, p. 203-227, dez. 2011
MENDES, Juliana Alcaires; LUSTOSA, Maria Alice; ANDRADE, Maria Clara Mello. Paciente
terminal, família e equipe de saúde. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, Jun. 2009.
OLIVEIRA, Érika Arantes de; SANTOS, Manoel Antônio dos; MASTROPIETRO, Ana Paula. Apoio
psicológico na terminalidade: ensinamentos para a vida. Psicol. estud., Maringá , v. 15, n. 2,
p. 235-244, Julho 2010
Referências
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em: <htpp://www.portaleducação.com.br>. Acesso em 10 mar. 2016
SANTOS, Cláudia T. SEBASTIANI, Ricardo W. (1996). Acompanhamento psicológico à pessoa
portadora de doença crônica. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E a psicologia entrou
no hospital. São Paulo: Pioneira
SANTOS, Fabia Monica Souza dos; JACO-VILELA, Ana Maria. O psicólogo no hospital geral:
estilos e coletivos de pensamento. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto , v. 19, n. 43, p. 189-
197, Aug. 2009 .
SCHMIDT, Beatriz; GABARRA, Letícia Macedo; GONCALVES, Jadete Rodrigues. Intervenção
psicológica em terminalidade e morte: relato de experiência. Paidéia (Ribeirão Preto),
Ribeirão Preto , v. 21, n. 50, p. 423-430, dez. 2011 .
SEBASTIANI, Ricardo Werner; MAIA, Eulália Maria Chaves. Contribuições da psicologia da
saúde-hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta Cir. Bras., São Paulo , v. 20, supl. 1,
p. 50-55, 2005 .
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Psicologia hospitalar-tidir

  • 1. PSICOLOGIA HOSPITALAR: ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO A PACIENTES TERMINAIS Autores: Bruno Rodrigues de Laerte Costa, Caio Proite, Danilo Felicetti Vilela, Gustavo Távora Palmeira, Jaques Araújo, Mateus Cardoso Neves, Philippe Nathan Maciel Martins, Stella Carolina Salomão Manica, Thaize Rodrigues Martins Orientadora: Merie Bitar Moukachar
  • 2. Introdução O estudo é constituído por uma temática complexa, terminalidade e morte, assunto permeado de “preconceitos e estigmas” (OLIVEIRA, 2010), porém de suma importância, afinal todos são vulneráveis ao tema proposto. O objetivo geral deste trabalho é descrever a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais, apresentando como é desenvolvido este trabalho. Objetivo geral Objetivos específicos Compreender a psicologia hospitalar através de sua contextualização histórica, descrevendo também como este profissional foi inserido e qual é o seu papel neste campo de atuação
  • 3. Justificativa O trabalho se justifica devido à importância do tema abordado, a finitude da vida, processo ao qual todos são vulneráveis. E também de esclarecer a importância da psicologia hospitalar junto a equipe médica em um caso de terminalidade, em que em um certo nível todos envolvidos podem ser afetados psicologicamente por este processo.
  • 4. Metodologia • Revisão bibliográfica da literatura referente ao acompanhamento psicológico a pacientes terminais. • Pesquisa em banco de dados reconhecido cientificamente (scielo e bvs-psi) • Procurou-se nas bases de artigos científicos o tema da pesquisa por meio de temas-descritores relacionados a ele: psicologia hospitalar, pacientes terminais e terminalidade. • Os artigos foram então selecionados a partir da sua relação com os objetivos do trabalho.
  • 5. Psicologia Hospitalar no Brasil • A partir da segunda metade do século XIX, a Psicologia inicia sua história como Ciência e Profissão. • Inicialmente a atuação do psicólogo na área de saúde era tradicionalmente exercida em clínicas privadas. (SANTOS, JACÓ-VILELA, 2009). • Na décade de 1980 as funções iniciais do Psicólogo Hospitalar envolvia o funcionamento da instituição, analisando e criando novos objetivos. (FOSSI e GUARESCHI, 2004 ). • Equipes de saúde relatam que em certos casos somente o tratamento médico não é o suficiente para um tratamento eficiente. (FOSSI, GUARESCHI, 2004).
  • 6. As contribuições da Psicologia Hospitalar • Na Psicologia Hospitalar o Brasil tem sido identificado como um dos pioneiros mundiais na formação desta especialidade, que agrega conhecimentos para aplicar na complexa relação entre o paciente, família e a equipe médica. (SEBASTIANI, MAIA, 2005). • “Uma das características do trabalho do psicólogo hospitalar refere-se ao atendimento aos usuários e a seus familiares, especialmente em casos de terminalidade e morte”. (SCHMIDT, GABARRA, GONÇALVES, 2011) • No ambiente hospitalar o foco da equipe médica em favor da vida, acaba deixando de lado práticas humanistas. (CASTRO, 2001)
  • 7. Terminalidade e Morte Terminalidade é “[...] quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna “irrecuperável” e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar. (GUTIERREZ, 2001, p. 92)
  • 8. • O paciente diagnosticado em fase terminal passa por cinco fases: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação. • A família também precisa da intervenção do(a) psicólogo(a), para não desenvolver problemas psicopatológicos devido a lutos e perdas não elaborados. • Antes a morte era considerada solene e circunstanciada, Hoje em dia, a morte pode ser definida como institucionalizada. • O(a) psicólogo(a), como qualquer outro profissional da área da saúde, tem que enfrentar o impacto do processo de morte, para que isso não afete no seu trabalho. Terminalidade e Morte
  • 9. Profissionais de Psicologia e a Interdiciplinaridade • A equipe multidisciplinar é composta por profissionais que possam atender diretamente ao indivíduo, incluindo médico enfermeiros e psicólogos, e essa equipe terá de atender à demanda e satisfazer as necessidades gerais do paciente (FOSSI e GUARESCHI, 2004). • “A postura médica é consequência da formação profissional, que pouco enfoca as relações humanas e que tem uma visão de ser humano como objeto de estudo, não considerando as emoções subjacentes ao manejo médico (FOSSI e GUARESCHI, 2004)”.
  • 10. • Manejar situações de abalo da equipe médica, pois um desequilíbrio entre estes profissionais acaba sendo transferido para o paciente. • A participação da equipe multidisciplinar é imprescindível, para que a jornada do paciente seja acompanhada até sua reabilitação, ou em casos de pacientes terminais, até a morte. • “A importância de uma equipe multidisciplinar apoia-se no desejo de que a pessoa tenha uma morte natural e humanizada, sem que o paciente fique sozinho ou, ainda, ligado a uma parafernália de equipamentos que atrapalhem a sua morte” (Soavinsky, 2009). Profissionais de Psicologia e a Interdiciplinaridade
  • 11. Políticas de Saúde na Terminalidade • Políticas públicas são ações destinadas ao coletivo, ou seja, como o próprio nome sugere, ao público. Elas ocorrem em todas as áreas da gestão pública, como saúde, educação, moradia, transporte, assistência social, cultura etc. (Jornal do CRP-RJ, 2010) • A admissão do psicólogo nos serviços públicos aconteceu no término da década de 1970, com a intenção de estabelecer padrões alternativos ao hospital psiquiátrico com vistas à diminuição de gastos e maior eficácia dos atendimentos por meio do desenvolvimento de equipes multiprofissionais.(CARVALHO, YAMAMOTO,2002 )
  • 12. Considerações Finais • A psicologia de acordo com todo seu contesto histórico vem passando por uma ampliação em sua área de atuação, se afirmando cada vez mais no âmbito hospitalar e nas suas abordagens específicas para sua atuação nesse ambiente. • Concluímos com esse trabalho que o paciente terminal passa por cinco fases, sendo elas negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação, no qual o psicólogo (a) atua fazendo com que o paciente tenha chance de expressar seus sentimentos, tenha melhor qualidade de vida e facilidade com a comunicação com familiares e até mesmo médicos
  • 13. • O profissional de psicologia leva em consideração também a angustia da família para que diminua a probabilidade de sintomas psicopatológicos futuros, como a depressão e ansiedade da perda ou do luto mal elaborado. • Para melhor atender o indivíduo, o psicólogo (a) atua dentro de uma equipe multidisciplinar de forma interdisciplinar. • Com os médicos, o psicólogo (a) tenta lidar com possíveis abalos da equipe medica diante do processo de terminalidade, pois um desequilíbrio entre estes profissionais acaba sendo transferido para o paciente em questão. Considerações Finais
  • 14. Referências ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.) (1988). A psicologia no hospital. São Paulo: Traço ARAÚJO, Laiana M., SANTOS Anita C., (2013) Inserção do Psicólogo nas Políticas Públicas de Saúde e Assistência Social na Microrregião de Gurupi, estado do Tocantins Bifulco, V. A.; Iochida, L. C. (2009). A formação na graduação dos profissionais de saúde e a educação para o cuidado de pacientes fora de recursos terapêuticos de cura. Revista Brasileira de Educação Médica (online). São Paulo, v. 33, n. 1, p. 92-200. CHIATONNE, Heloísa B. (1996). A criança e a morte. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira FONGARO, Maria Lúcia. SEBASTIANI, Ricardo W. (1996). Roteiro de avaliação psicológica aplicada ao hospital geral. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira FOSSI, Luciana Barcellos; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. A psicologia hospitalar e as equipes multidisciplinares. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 7, n. 1, p. 29-43, jun. 2004 . Genezini, D. (2009). Assistência ao luto. In: Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Manual de cuidados paliativos, Rio de Janeiro: Diagraphic, p. 321.
  • 15. GUARESCHI, Neuza. (2003). Interfaces entre psicologia e direitos humanos. In: GUERRA, A. , KIND, L., AFONSO, L., PRADO, M. (Orgs.). Psicologia social e direitos humanos. Belo Horizonte: Edições do campo social GUTIERREZ, Pilar L.. O que é o paciente terminal ?. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 47, n. 2, p. 92, Jun. 2001. Jornal do CRP-RJ, 27aEdição, p.3, 2010 KLUBLER-ROSS, E. (1999). Sobre a morte e o morrer. Martins Fontes MEDEIROS, Luciana Antonieta; LUSTOSA, Maria Alice. A difícil tarefa de falar sobre morte no hospital. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, p. 203-227, dez. 2011 MENDES, Juliana Alcaires; LUSTOSA, Maria Alice; ANDRADE, Maria Clara Mello. Paciente terminal, família e equipe de saúde. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, Jun. 2009. OLIVEIRA, Érika Arantes de; SANTOS, Manoel Antônio dos; MASTROPIETRO, Ana Paula. Apoio psicológico na terminalidade: ensinamentos para a vida. Psicol. estud., Maringá , v. 15, n. 2, p. 235-244, Julho 2010 Referências
  • 16. PORTAL EDUCAÇÃO. Psicologia Hospitalar. Campo Grande: Portal Educação, 2012. Disponível em: <htpp://www.portaleducação.com.br>. Acesso em 10 mar. 2016 SANTOS, Cláudia T. SEBASTIANI, Ricardo W. (1996). Acompanhamento psicológico à pessoa portadora de doença crônica. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.). E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira SANTOS, Fabia Monica Souza dos; JACO-VILELA, Ana Maria. O psicólogo no hospital geral: estilos e coletivos de pensamento. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto , v. 19, n. 43, p. 189- 197, Aug. 2009 . SCHMIDT, Beatriz; GABARRA, Letícia Macedo; GONCALVES, Jadete Rodrigues. Intervenção psicológica em terminalidade e morte: relato de experiência. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto , v. 21, n. 50, p. 423-430, dez. 2011 . SEBASTIANI, Ricardo Werner; MAIA, Eulália Maria Chaves. Contribuições da psicologia da saúde-hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta Cir. Bras., São Paulo , v. 20, supl. 1, p. 50-55, 2005 . Referências