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INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO
FÍSICO EM UNIDADES DE
ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO (UAN)
UNIDADE 1
• Trabalho de natureza abrangente e complexa, pois inclui
o dimensionamento e planejamento dos diferentes
setores, planejamento da ambiência e das instalações
hidráulicas e de energia, dimensionamento e aquisição
de equipamentos, móveis e utensílios, elaboração do
projeto arquitetônico
• Deve ser realizado por uma equipe multiprofissional,
incluindo o nutricionista e outros profissionais da área
de alimentação e nutrição, o engenheiro civil, o
arquiteto, o engenheiro eletricista, entre outros.
CONCEITOS GERAIS
A participação do nutricionista no planejamento
físico-funcional das UAN está prevista na
legislação:
• “participar do planejamento, implantação e
execução de projetos de estrutura física de
UAN; planejar e supervisionar a execução da
adequação de instalações físicas,
equipamentos e utensílios de acordo com as
inovações tecnológicas e planejar e
supervisionar o dimensionamento, a seleção,
a compra e a manutenção de equipamentos e
utensílios.”
Dentro do contexto da qualidade total, um
planejamento físico adequado visa proporcionar:
• Aos funcionários: conforto, bem-estar, satisfação
e segurança no trabalho.
• Aos clientes: melhores produtos e serviços, um
ambiente saudável, aconchegante e confortável.
OBJETIVOS DE UM PLANEJAMENTO
FÍSICO ADEQUADO
• Às operações: fluxo de trabalho mais racional, menor
tempo de produção, diminuição dos custos com recursos
materiais e humanos, aumento dos níveis de eficiência
administrativa e operacional.
• Ao espaço físico: flexibilidade na disposição dos
equipamentos, móveis e áreas físicas, além da
possibilidade de ampliação dessas áreas e
aproveitamento do espaço da melhor maneira possível.
• À empresa: integração dos processos e elementos
envolvidos em sua execução, com resultados no
aumento dos níveis de qualidade, produtividade e
eliminação dos desperdícios.
No Brasil, o setor de alimentação coletiva compreende
seis macrossegmentos:
1. Alimentação em empresas: indústria, comércio e
serviço.
2. Alimentação em serviços de saúde ou refeições
dietoterápicas: hospitais e spas.
3. Catering de bordo: refeições servidas em aviões,
navios, trens, plataformas marítimas, e outros.
TIPOS DE UNIDADES E A INTERFERÊNCIA
NO PLANEJAMENTO FÍSICO
4. Alimentação em instituições de educação ou
alimentação escolar: creches, ensino infantil e até
universidades.
5. Alimentação das Forças Armadas: Exército,
Marinha, Aeronáutica e polícias militares.
6. Alimentação comercial: restaurantes, bares, fast-
foods, hotéis, buffets, resorts
INTERFERÊNCIA NO PLANEJAMENTO
FÍSICO
• Garantir a existência contínua de um estoque
organizado, de modo a nunca faltar nenhum dos
itens que o compõe, sem excessos.
• Suprir de materiais na quantidade necessária,
qualidade requerida, tempo oportuno e menor
custo.
• Garante a produção de refeições dentro de padrões de
qualidade previstos pela legislação sanitária.
• Permite a implementação e utilização das boas práticas. A
legislação brasileira dispões de uma série de recomendações
visando ao atendimento de boas práticas. O atendimento a
essas recomendações só poderá ser obtido caso as UAN
apresentem condições físico-estruturais, organizacionais e de
pessoal adequadas.
• Garante redução de agravos à saúde. Aspectos ambientais,
como iluminação, ventilação, cores e materiais de
revestimento adequados, por exemplo, garantem segurança à
equipe responsável pela produção das refeições e aos
clientes.
RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL
E A SEGURANÇA DO ALIMENTO E DO CONSUMIDOR
Referências Bibliográficas
• SANT’ ANA, H.M.P. Planejamento Físico-Funcional de unidades de
alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2012.
Ana Paula Araújo
anapaulamarquesaraujo@gmail.com

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PLANEJAMENTO FISICO DE UMA UAN

  • 1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO FÍSICO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) UNIDADE 1
  • 2. • Trabalho de natureza abrangente e complexa, pois inclui o dimensionamento e planejamento dos diferentes setores, planejamento da ambiência e das instalações hidráulicas e de energia, dimensionamento e aquisição de equipamentos, móveis e utensílios, elaboração do projeto arquitetônico • Deve ser realizado por uma equipe multiprofissional, incluindo o nutricionista e outros profissionais da área de alimentação e nutrição, o engenheiro civil, o arquiteto, o engenheiro eletricista, entre outros. CONCEITOS GERAIS
  • 3. A participação do nutricionista no planejamento físico-funcional das UAN está prevista na legislação: • “participar do planejamento, implantação e execução de projetos de estrutura física de UAN; planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios de acordo com as inovações tecnológicas e planejar e supervisionar o dimensionamento, a seleção, a compra e a manutenção de equipamentos e utensílios.”
  • 4. Dentro do contexto da qualidade total, um planejamento físico adequado visa proporcionar: • Aos funcionários: conforto, bem-estar, satisfação e segurança no trabalho. • Aos clientes: melhores produtos e serviços, um ambiente saudável, aconchegante e confortável. OBJETIVOS DE UM PLANEJAMENTO FÍSICO ADEQUADO
  • 5. • Às operações: fluxo de trabalho mais racional, menor tempo de produção, diminuição dos custos com recursos materiais e humanos, aumento dos níveis de eficiência administrativa e operacional. • Ao espaço físico: flexibilidade na disposição dos equipamentos, móveis e áreas físicas, além da possibilidade de ampliação dessas áreas e aproveitamento do espaço da melhor maneira possível. • À empresa: integração dos processos e elementos envolvidos em sua execução, com resultados no aumento dos níveis de qualidade, produtividade e eliminação dos desperdícios.
  • 6. No Brasil, o setor de alimentação coletiva compreende seis macrossegmentos: 1. Alimentação em empresas: indústria, comércio e serviço. 2. Alimentação em serviços de saúde ou refeições dietoterápicas: hospitais e spas. 3. Catering de bordo: refeições servidas em aviões, navios, trens, plataformas marítimas, e outros. TIPOS DE UNIDADES E A INTERFERÊNCIA NO PLANEJAMENTO FÍSICO
  • 7. 4. Alimentação em instituições de educação ou alimentação escolar: creches, ensino infantil e até universidades. 5. Alimentação das Forças Armadas: Exército, Marinha, Aeronáutica e polícias militares. 6. Alimentação comercial: restaurantes, bares, fast- foods, hotéis, buffets, resorts
  • 8. INTERFERÊNCIA NO PLANEJAMENTO FÍSICO • Garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compõe, sem excessos. • Suprir de materiais na quantidade necessária, qualidade requerida, tempo oportuno e menor custo.
  • 9. • Garante a produção de refeições dentro de padrões de qualidade previstos pela legislação sanitária. • Permite a implementação e utilização das boas práticas. A legislação brasileira dispões de uma série de recomendações visando ao atendimento de boas práticas. O atendimento a essas recomendações só poderá ser obtido caso as UAN apresentem condições físico-estruturais, organizacionais e de pessoal adequadas. • Garante redução de agravos à saúde. Aspectos ambientais, como iluminação, ventilação, cores e materiais de revestimento adequados, por exemplo, garantem segurança à equipe responsável pela produção das refeições e aos clientes. RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL E A SEGURANÇA DO ALIMENTO E DO CONSUMIDOR
  • 10. Referências Bibliográficas • SANT’ ANA, H.M.P. Planejamento Físico-Funcional de unidades de alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2012.