2. É um conceito utilizado na obra de Thomas Kuhn, e define
o período durante o qual se desenvolve uma atividade
científica baseada num paradigma.
Esta fase da evolução da ciência começa a desenhar-se
quando a acumulação de anomalias especialmente difíceis
de resolver e que abalam as bases do paradigma pode
provocar uma diminuição da confiança neste.
Esta é a condição necessária para haver crise paradigmática
– crise do paradigma vigente.
Fase em que a discórdia e a divergência reinam, mas há um
paradigma que resiste à mudança e que só será substituído
se houver boas razões para o fazer.
O novo paradigma ou modelo explicativo só tem
possibilidades de ser adotado se conseguir explicar factos
que o modelo anterior não conseguia explicar
3.
4. Epistemologia significa ciência, conhecimento, é
o estudo científico que trata dos problemas
relacionados com a crença e o conhecimento, sua
natureza e limitações.
A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os
métodos e a validade do conhecimento, e também
é conhecida como teoria do conhecimento e
relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia
da ciência.
5. Ontologia significa “estudo do ser” e
consiste em uma parte da filosofia que
estuda a natureza do ser, a existência e a
realidade.
Engloba algumas questões abstratas como a
existência de determinadas entidades, o que
se pode dizer que existe, qual o significado
do ser, etc.
6. Metodologia é uma palavra derivada de
“método”, do Latim “methodus” cujo
significado é “caminho ou a via para a
realização de algo”. Método é o processo
para se atingir um determinado fim ou para
se chegar ao conhecimento. Metodologia é o
campo em que se estuda os melhores
métodos praticados em determinada área
para a produção do conhecimento.
7. São exatamente as transações e os custos de
se recorrer ao mercado os principais
determinantes da forma de organização das
empresas produtoras de bens ou serviços.
Isto porque, os autores acreditam que as
empresas buscam encontrar mecanismos de
governança que levem à minimização dos
custos de transação entre as partes
envolvidas.
Este mecanismo reflete o meio pelo qual a
empresa administra as trocas econômicas
que ela realiza.
8. Coase explica que as "firmas" são organizadas para
atuarem nos mercados, com o objetivo de diminuir os
custos de transação que são os incorporados por
terceiros nas negociações econômicas do mercado
(custos de informações, custos contratuais etc.).
Rachel Sztajn registra que: "Diferentes técnicas são
empregadas pelos agentes econômicos para exercer
domínio sobre a informação e o conhecimento
disseminados em ambiente social que muda
rapidamente. Por isso, para superar essas
dificuldades, reduzir riscos e custos inerentes à
produção de bens e serviços destinados a mercados,
os agentes optam por criar uma outra estrutura,
destinada a facilitar o tráfico negocial, organização
essa que é a empresa, estrutura hierárquica em que
se procura harmonizar esses diversos interesses, ao
mesmo tempo em que se diminuem custo de
transação."
9. "[...] firmas, como instituição de aprovisionamento para
facilitar o fornecimento de bens e serviços nos
mercados, são resultado da procura de mecanismos de
redução dos custos de transação, custos estes
incorridos para ir ao mercado oferecer ou procurar bens
e serviços, afirmando que as firmas, empresas "Talvez
sejam a mais importante adaptação à existência de
custos de transação".
De acordo com a Teoria da Firma, a organização de
sociedades empresárias é necessária para diminuir os
custos de transação que recaem sobre o empreendedor,
em razão das instabilidades e imperfeições do mercado.
10. Ela descreve o processo de inovação, que tem
lugar numa economia de mercado em que
novos produtos destroem empresas velhas e
antigos modelos de negócios.
Para Schumpeter, as inovações dos
empresários são a força motriz do crescimento
econômico sustentado a longo prazo, apesar de
que poderia destruir empresas bem
estabelecidas, reduzindo desta forma o
monopólio do poder.
"O processo de destruição criadora", escreveu
Schumpeter, "é o fato essencial do
capitalismo", com o seu protagonista central
do empresário inovador.
11.
12. São estruturas ou mecanismos de
ordem social, que regulam o
comportamento de um conjunto de
indivíduos dentro de uma
determinada comunidade.
Instituições são identificadas com
uma função social, que transcende
os indivíduos e as intenções
mediando as regras que governam o
comportamento vivo.
A permanência delas decorre:
1) satisfação das necessidades humanas;
2) conjunto de fatores e fenômenos sociais que
nascem da coletividade.
13. INSTITUCIONALIZAÇÃO: envolve os
processos pelos quais os processos
sociais, obrigações ou realidades venham
a assumir uma condição de regra em
pensamento social e ação.
ESTRUTURA FORMAL: projeto de
atividades que são relacionadas pelas
metas específicas e pelas políticas que
compõem uma teoria racional de como, e
para que fim, as atividades são ajustadas
em conjunto (MEYER E ROWAN, 1977).
14. As diferentes organizações de um
mesmo ramo de negócios tendem a
tornar-se similares umas às outras à
medida que vão se estruturando
(DIMAGGIO e POWELL, 2005).
É o “processo de restrição que força
uma unidade em uma população a se
assemelhar a outras unidades que
enfrentam o mesmo conjunto de
condições ambientais” (HAWLEY, 1968,
apud DIMAGGIO e POWELL, 2005,
p.76).
15. Coercitivo - Resulta da influência política e do
problema de legitimidade.
Mimético - Resulta de padrões de resposta à
incerteza que encorajam imitação.
Normativo - Está associado principalmente com a
profissionalização.