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ENCARNAÇÃO E
REENCARNAÇÃO
EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO – CAP. IV, ITENS DE 1 A
25.
• Do latim Incarnare, o verbo Encarnar significa
tornar-se carne, fazer-se humano. A
encarnação é, portanto, a ação do espírito em
tornar-se material numa vida terrena.
• Quando tentamos compreender o significado
dos termos “encarnação” e “reencarnação”,
logo concluímos que ENCARNAR é entrar em
corpo carnal e REENCARNAR é retornar à vida
em outro corpo, sucessivas vezes, o que para
a Igreja Católica significa a ressurreição dos
corpos no dia do juízo final.
• Em síntese popular, acredita-se que a
encarnação é o ato de entrar pela primeira
vez na carne e, reencarnação, a ação de
reentrar novamente – a partir da segunda.
• As ideias dos judeus sobre reencarnação e
ressurreição eram bastante confusas. Eles tinham
apenas noções incompletas e vagas sobre a alma e
sua ligação com o corpo. Acreditavam que um
homem que viveu podia reviver, sem entender
entretanto, de que modo isso podia acontecer.
Fenômeno que designavam como ressurreição. Com
efeito, a ressurreição dá ideia de voltar à vida o
corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra
ser materialmente impossível, sobretudo quando os
elementos desse corpo já se acham desde muito
tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a
volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em
outro corpo especialmente formado para ele e que
nada tem de comum com o antigo.
• A REENCARNAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO:
• SÃO MATHEUS: “ELE MESMO (João Batista) é o Elias que
há de vir”. Não há aí figura, nem alegoria: é uma
afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até
o presente o reino dos céus é tomado pela violência."
Que significam essas palavras, uma vez que João Batista
ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo:
"Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o
Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias,
Jesus alude à época em que João vivia com o nome de
Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela
violência": outra alusão à violência da lei mosaica, que
ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais
ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao
passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela
caridade e pela brandura.
• Considera-se assim a conceituação espírita de Allan Kardec:
– Espíritos imperfeitos reencarnam (estão submetidos às provas
e às expiações). A matéria predomina sobre o espírito. Sofrem as
boas e as más paixões;
– Espíritos bons também reencarnam (estão submetidos apenas
às provas). Sofrem a influência da matéria, mas predominam
sobre ela. Sofrem apenas as boas paixões;
– Espíritos puros não reencarnam, só encarnam (não mais estão
submetidos às provas, nem às expiações). Não sofrem a
influência da matéria. Nunca sofrem paixões.
Um bom exemplo dessas diferenciações é pensarmos que quando
JESUS voltou à Terra ele ENCARNOU e não reencarnou, pois
encontrava-se na condição de espírito puro em seu inesquecível
retorno.
• No espaço, os Espíritos formam grupos ou
famílias entrelaçados pela afeição, pela
simpatia e pela semelhança das inclinações.
Ditosos por se encontrarem juntos, esses
Espíritos se buscam uns aos outros. A
encarnação apenas momentaneamente os
separa, porquanto, ao regressarem à
erraticidade, novamente se reúnem como
amigos que voltam de uma viagem. Muitas
vezes, até, uns seguem a outros na
encarnação, vindo aqui reunir-se numa
mesma família, ou num mesmo círculo, a
fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo
adiantamento. Se uns encarnam e outros
não, nem por isso deixam de estar unidos
pelo pensamento. Os que se conservam
livres velam pelos que se acham em
cativeiro.
• Deus permite que, nas famílias,
ocorram encarnações de Espíritos
antipáticos ou estranhos, com o duplo
objetivo de servir de prova para uns e,
para outros, de meio de progresso.
Assim, os maus se melhoram pouco a
pouco, ao contacto dos bons e por
efeito dos cuidados que se lhes
dispensam. O caráter deles se
abranda, seus costumes se apuram, as
antipatias se esvaem. E desse modo
que se opera a fusão das diferentes
categorias de Espíritos, como se dá na
Terra com as raças e os povos.
• Quais os limites da encarnação?
• A bem dizer, à encarnação carece de
limites precisamente traçados, se tivermos
em vista apenas o envoltório que constitui
o corpo do Espírito, dado que a
materialidade desse envoltório diminui à
proporção que o Espírito se purifica. Em
certos mundos mais adiantados do que a
Terra, já ele é menos compacto, menos
pesado e menos grosseiro e, por
conseguinte, menos sujeito a vicissitudes.
• Em grau mais elevado, é diáfano e quase
fluídico. Vai desmaterializando-se de grau
em grau e acaba por se confundir com o
perispírito. Conforme o mundo em que é
levado a viver, o Espírito reveste o invólucro
apropriado à natureza desse mundo.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
• É um castigo à encarnação e somente
os Espíritos culpados estão sujeitos a
sofrê-la?
• A passagem dos Espíritos pela vida
corporal é necessária para que eles
possam cumprir, por meio de uma ação
material, os desígnios cuja execução Deus
lhes confia. É-lhes necessária, a bem
deles, visto que à atividade que são
obrigados a exercer lhes auxilia o
desenvolvimento da inteligência. Sendo
soberanamente justo, Deus tem de
distribuir tudo igualmente por todos os
seus filhos; assim é que estabeleceu para
todos o mesmo ponto de partida, a
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zelo essa tarefa transpõem
rapidamente e menos penosamente os
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A Encarnação e Reencarnação segundo o Espiritismo

  • 1. ENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP. IV, ITENS DE 1 A 25.
  • 2. • Do latim Incarnare, o verbo Encarnar significa tornar-se carne, fazer-se humano. A encarnação é, portanto, a ação do espírito em tornar-se material numa vida terrena. • Quando tentamos compreender o significado dos termos “encarnação” e “reencarnação”, logo concluímos que ENCARNAR é entrar em corpo carnal e REENCARNAR é retornar à vida em outro corpo, sucessivas vezes, o que para a Igreja Católica significa a ressurreição dos corpos no dia do juízo final. • Em síntese popular, acredita-se que a encarnação é o ato de entrar pela primeira vez na carne e, reencarnação, a ação de reentrar novamente – a partir da segunda.
  • 3. • As ideias dos judeus sobre reencarnação e ressurreição eram bastante confusas. Eles tinham apenas noções incompletas e vagas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem entender entretanto, de que modo isso podia acontecer. Fenômeno que designavam como ressurreição. Com efeito, a ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.
  • 4. • A REENCARNAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO: • SÃO MATHEUS: “ELE MESMO (João Batista) é o Elias que há de vir”. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência." Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: "Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência": outra alusão à violência da lei mosaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.
  • 5. • Considera-se assim a conceituação espírita de Allan Kardec: – Espíritos imperfeitos reencarnam (estão submetidos às provas e às expiações). A matéria predomina sobre o espírito. Sofrem as boas e as más paixões; – Espíritos bons também reencarnam (estão submetidos apenas às provas). Sofrem a influência da matéria, mas predominam sobre ela. Sofrem apenas as boas paixões; – Espíritos puros não reencarnam, só encarnam (não mais estão submetidos às provas, nem às expiações). Não sofrem a influência da matéria. Nunca sofrem paixões. Um bom exemplo dessas diferenciações é pensarmos que quando JESUS voltou à Terra ele ENCARNOU e não reencarnou, pois encontrava-se na condição de espírito puro em seu inesquecível retorno.
  • 6. • No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem. Muitas vezes, até, uns seguem a outros na encarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma família, ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo adiantamento. Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que se conservam livres velam pelos que se acham em cativeiro.
  • 7. • Deus permite que, nas famílias, ocorram encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus costumes se apuram, as antipatias se esvaem. E desse modo que se opera a fusão das diferentes categorias de Espíritos, como se dá na Terra com as raças e os povos.
  • 8. • Quais os limites da encarnação? • A bem dizer, à encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes. • Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
  • 9. • É um castigo à encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la? • A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que à atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder.
  • 10. • A encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo.