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Análise da obra cinco minutos
origem A obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, D..., relatando seu amor por uma jovem, Carlota, nome o qual só é revelado nos últimos capítulos do livro. É o primeiro romance de José de Alencar Publicado  em 1856.
enredo Rio de Janeiro Cinco minutos Narrador Lúcio Carlota “não me esqueça” Ópera  “latraviata” Baile
eNREDO A primeira carta "Julga mal de mim, meu amigo ; nenhuma mulher pode escarnecer de um nobre coração como o seu. "Se me oculto, se fujo, é porque há uma fatalidade que a isto me obriga. E só Deus sabe quanto me custa este sacrifício, porque o amo! "Mas não devo ser egoísta e trocar sua felicidade por um amor desgraçado. "Esqueça-me. Andaraí Tijuca
enredo A segunda carta (há 7 dias) "Meu amigo. "Sinto-me com coragem de sacrificar o meu amor à sua felicidade; mas ao menos deixe-me o consolo de amá-lo."Há dois dias que espero debalde vê-lo passar e acompanhá-lo de longe com um olhar! Não me queixo; não sabe nem deve saber em que ponto de seu caminho o som de seus passos faz palpitar um coração amigo. "Parto hoje para Petrópolis, donde voltarei breve; não lhe peço que me acompanhe, porque devo ser-lhe sempre uma desconhecida, uma sombra escura que passou um dia pelos sonhos dourados de sua vida. "Entretanto eu desejava vê-lo ainda uma vez, apertar a sua mão e dizer-lhe adeus para sempre. "C."
enredo Petrópolis
Enredo A terceira carta (...)  "Agora, meu amigo, peço-te por mim, pelo amor que me tens, que reflitas no que te vou dizer, mas que reflitas com  calma e tranqüilidade.                                                "Para isto parti hoje de  Petrópolis, sem prevenir-te, e coloquei entre nós o espaço de vinte e quatro horas e uma  distância de muitas léguas.                                            "Desejo que não procedas precipitadamente e que, antes de dizer-me uma palavra, tenhas medido todo o alcance que ela deve ter sobre o teu futuro. “Sabes o meu destino, sabes que sou uma vítima, cuja hora está marcada, e que todo o meu amor, imenso, profundo, não te pode dar talvez dentro em bem pouco senão o sorriso contraído pela tosse, o olhar desvairado pela febre e carícias roubadas aos sofrimentos.                                              (...)                                                 "Deixo-te, pois, meu retrato, meus cabelos e minha história; guarda-os como uma lembrança e pensa algumas vezes em mim: beija esta folha muda, onde os meus lábios deixaram-te o adeus extremo.                                             "Adeus para sempre, ou até amanhã!"
Enredo Balsa da Glória  De que havia  servido, pois, todo o meu arrebatamento, toda a minha impaciência? Tinha morto um animal, tinha incomodado um pobre velho, tinha atirado às mãos cheias dinheiro, que poderia melhor empregar socorrendo algum infortúnio e cobrindo esta obra de caridade com o nome e a lembrança dela.
enredo O pescador vai em busca de ajuda Um mês depois Carlota vai embora e deixa outra carta Viagem à Itália
enredo -- Meu amigo, disse ela com voz débil, vou pedir-te uma coisa, a última; tu me prometes cumprir?                               -- Juro, respondi-lhe eu, com a voz cortada pelos soluços.     -- Daqui a bem pouco tempo... daqui a algumas horas talvez... Sim! sinto faltar-me o ar!...                                -- Carlota!...                                                   -- Sofres, meu amigo! Ah! se não fosse isto eu morreria feliz.                                                                 -- Não fales em morrer!                                          -- Pobre amigo, em que deverei falar então? Na vida?...  Mas não vês que a minha vida é apenas um sopro... um instante que breve terá passado?                                          -- Tu te iludes, minha Carlota.
Enredo  Ela sorriu tristemente.                                         -- Escuta; quando sentires a minha mão gelada, quando as palpitações do meu coração cessarem, prometes receber nos lábios a minha alma?                                                -- Meu Deus!...                                                  -- Prometes? sim?...                                             -- Sim.                                                          Ela tornou-se lívida; sua voz suspirou apenas:                -- Agora!                                                        Apertei-a ao peito e colei os meus lábios aos seus. Era o primeiro beijo de nosso amor, beijo casto e puro, que a morte ia santificar.                                                       Sua fronte se tinha gelado, não sentia a sua respiração nem as pulsações de seu seio.                                       De repente ela ergueu a cabeça. Se visse, minha prima, que reflexo de felicidade e alegria iluminava nesse momento o seu rosto pálido!                                                 -- Oh! quero viver! exclamou ela.
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  • 2. origem A obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, D..., relatando seu amor por uma jovem, Carlota, nome o qual só é revelado nos últimos capítulos do livro. É o primeiro romance de José de Alencar Publicado em 1856.
  • 3. enredo Rio de Janeiro Cinco minutos Narrador Lúcio Carlota “não me esqueça” Ópera “latraviata” Baile
  • 4. eNREDO A primeira carta "Julga mal de mim, meu amigo ; nenhuma mulher pode escarnecer de um nobre coração como o seu. "Se me oculto, se fujo, é porque há uma fatalidade que a isto me obriga. E só Deus sabe quanto me custa este sacrifício, porque o amo! "Mas não devo ser egoísta e trocar sua felicidade por um amor desgraçado. "Esqueça-me. Andaraí Tijuca
  • 5. enredo A segunda carta (há 7 dias) "Meu amigo. "Sinto-me com coragem de sacrificar o meu amor à sua felicidade; mas ao menos deixe-me o consolo de amá-lo."Há dois dias que espero debalde vê-lo passar e acompanhá-lo de longe com um olhar! Não me queixo; não sabe nem deve saber em que ponto de seu caminho o som de seus passos faz palpitar um coração amigo. "Parto hoje para Petrópolis, donde voltarei breve; não lhe peço que me acompanhe, porque devo ser-lhe sempre uma desconhecida, uma sombra escura que passou um dia pelos sonhos dourados de sua vida. "Entretanto eu desejava vê-lo ainda uma vez, apertar a sua mão e dizer-lhe adeus para sempre. "C."
  • 7. Enredo A terceira carta (...) "Agora, meu amigo, peço-te por mim, pelo amor que me tens, que reflitas no que te vou dizer, mas que reflitas com calma e tranqüilidade. "Para isto parti hoje de Petrópolis, sem prevenir-te, e coloquei entre nós o espaço de vinte e quatro horas e uma distância de muitas léguas. "Desejo que não procedas precipitadamente e que, antes de dizer-me uma palavra, tenhas medido todo o alcance que ela deve ter sobre o teu futuro. “Sabes o meu destino, sabes que sou uma vítima, cuja hora está marcada, e que todo o meu amor, imenso, profundo, não te pode dar talvez dentro em bem pouco senão o sorriso contraído pela tosse, o olhar desvairado pela febre e carícias roubadas aos sofrimentos. (...) "Deixo-te, pois, meu retrato, meus cabelos e minha história; guarda-os como uma lembrança e pensa algumas vezes em mim: beija esta folha muda, onde os meus lábios deixaram-te o adeus extremo. "Adeus para sempre, ou até amanhã!"
  • 8. Enredo Balsa da Glória De que havia servido, pois, todo o meu arrebatamento, toda a minha impaciência? Tinha morto um animal, tinha incomodado um pobre velho, tinha atirado às mãos cheias dinheiro, que poderia melhor empregar socorrendo algum infortúnio e cobrindo esta obra de caridade com o nome e a lembrança dela.
  • 9. enredo O pescador vai em busca de ajuda Um mês depois Carlota vai embora e deixa outra carta Viagem à Itália
  • 10. enredo -- Meu amigo, disse ela com voz débil, vou pedir-te uma coisa, a última; tu me prometes cumprir? -- Juro, respondi-lhe eu, com a voz cortada pelos soluços. -- Daqui a bem pouco tempo... daqui a algumas horas talvez... Sim! sinto faltar-me o ar!... -- Carlota!... -- Sofres, meu amigo! Ah! se não fosse isto eu morreria feliz. -- Não fales em morrer! -- Pobre amigo, em que deverei falar então? Na vida?... Mas não vês que a minha vida é apenas um sopro... um instante que breve terá passado? -- Tu te iludes, minha Carlota.
  • 11. Enredo Ela sorriu tristemente. -- Escuta; quando sentires a minha mão gelada, quando as palpitações do meu coração cessarem, prometes receber nos lábios a minha alma? -- Meu Deus!... -- Prometes? sim?... -- Sim. Ela tornou-se lívida; sua voz suspirou apenas: -- Agora! Apertei-a ao peito e colei os meus lábios aos seus. Era o primeiro beijo de nosso amor, beijo casto e puro, que a morte ia santificar. Sua fronte se tinha gelado, não sentia a sua respiração nem as pulsações de seu seio. De repente ela ergueu a cabeça. Se visse, minha prima, que reflexo de felicidade e alegria iluminava nesse momento o seu rosto pálido! -- Oh! quero viver! exclamou ela.
  • 12. Enredo Casamo-nos em Florença na igreja de Santa Maria Novella. Acharam um retiro em Minas Gerais