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JB NEWS
Informativo Nr. 423
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 26 de outubro de 2011
Índice desta quarta-feira*
1. Almanaque
2. Símbolo, Alegoria e Emblema (Ir. Robson Rodrigues da
Silva)
3. As origens da Maçonaria (Ir. Lucas Francisco Galdeano)
4. A Importância da Ética na Maçonaria (Ir. José Castellani)
5. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
Livros Indicados
conheça O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
Avenida dos Búzios 470, Loja 03, Jurerê, Florianópolis, SC
55 48 3266 4913 - advocaciaimobiliaria@gmail.com
http://advocaciaimobiliaria.googlepages.com
Ir Everton – Loja Templários da Nova Era
1 – Almanaque
Hoje, 26 de outubro de 2011,
é o 299º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 66 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1606 - Fundação da Companhia de Londres pelo rei James I da Inglaterra.
 1751 - Criação do distrito de Santo Antônio de Lisboa em Florianópolis.
 1769 - Alvará português que proíbe as devassas sobre os concubinatos.
 1795 - Tabela cronológica da Revolução Francesa: Convenção Nacional é
dissolvida; início do Directório.
 1860 - Termina a luta de Garibaldi pela conquista da Sicília.
 1863 - Reunião da The Football Association que tratará, dentre os tantos
assuntos, da universalização das regras do futebol.
 1886 - Inauguração da Estátua da Liberdade.
 1905 - Reconhecimento da independência da Noruega pela Suécia.
 1917 - Criação da Mercadorias de São Paulo (BMSP), que em 1991 funde suas
atividades com a Bolsa Mercantil & de Futuros (BM&F).
 1917 - Primeira Guerra Mundial: Brasil declara estado de guerra com a
Alemanha.
 1956 - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Hungria.
 1958 - Pan Am começa a operar com Boeings 707 no trajeto Nova Iorque-Paris.
 1985 - Termina o Festival dos festivais, da Globo. A vitória é da música "Escrito
nas estrelas", interpretada por Tetê Espíndola.
 1994 - Acordo de paz entre Israel e a Jordânia é assinado.
 1997 - A crise chega ao Brasil: A Bovespa fecha com queda de 14,9%, a maior
desde 1990.
 1998 - Equador conclui acordo de paz com o Peru em torno da questão das
fronteira dos dois países (veja História do Equador).
 1998 - Netscape declara que a base de código antiga do Communicator será
descartada no suíte Mozilla.
 2000 - Lançada a versão americana do videogame PlayStation 2.
 2001 - Lançado o Windows XP, da Microsoft.
 2002 - João Braga começa a escrever no semanário "Euronotícias" sua coluna
regular de opinião.
 2004
o Conclusão da venda da empresa AT&T Wireless à Cingular, criando a
maior operadora de telefone celular dos Estados Unidos.
o Segunda passagem da sonda Cassini por Titã.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia do Músico
 Dia do Trabalhador da Construção Civil
 Dia de Santo Evaristo, papa do século I
 Dia Nacional da Áustria
 Dia da Cruz Vermelha
 Dia nacional pelo passe livre (Brasil)[1]
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1957:
Fundação do Grande Oriente do estado de Goiás – Às 19h30 comemoração
do 55º. aniversário do GOEG com apresentação do Quarteto de Cordas
“Compasso” e sexteto "Charanga Jazz"
2 – Símbolo, Alegoria e Emblema
Ir Robson Rodrigues da Silva
Em linhas gerais, o ensino maçônico abrange História da
Maçonaria, Ritos, Ritualística e Liturgia, Simbolismo, Direito e
Legislação Maçônica, Administração Maçônica, Ética e Moral
Maçônica, Filosofia.
Todavia, a Maçonaria transmite a maior parte das suas ideias e
seus ensinamentos através de símbolos, alegorias e emblemas. Daí
a importância do estudo do simbolismo.
Os símbolos, na Maçonaria, são uma forma de transmissão velada,
exatamente para que seus ensinamentos e ideias sejam acessíveis
somente aos Iniciados. Os não Iniciados, por maior esforço e livros
que leiam sobre Maçonaria, jamais chegarão ao conhecimento dos
augustos mistérios maçônicos. Esta sé uma prática comum adotada
por várias escolas iniciáticas do passado.
Em muitos estudos maçônicos, escritos ou orais, são feitas
referências ora a símbolos, ora a alegorias e emblemas. No
entanto, nem sempre fica claro para o estudioso maçom o que vem
a ser símbolo, alegoria e emblema.
Quando citamos, por exemplo, isoladamente, o Compasso, ou o
Esquadro, sob o ponto de vista do simbolismo maçônico, estamos
nos referindo a eles como símbolos. Todavia, quando juntos,
Esquadro e Compasso formam um emblema. Assim, quando temos
juntos Compasso, Esquadro e Livro da Lei, temos as Três Grandes
Luzes Emblemáticas da Maçonaria. São Luzes porque levam ao
esclarecimento, à sabedoria, ao conhecimento. Essas Luzes,
isoladamente, podem ser vistas como símbolos, mas quando
reunidas, formam um Emblema na Maçonaria.
Mas vamos, passo a passo, fazer a distinção necessária entre
Símbolo, Alegoria e Emblema.
Símbolo, segundo o Irm. Joaquim Gervásio de Figueiredo é a
representação gráfica ou pictórica de uma ideia ou princípio. Assim,
quando nos deparamos em um texto maçônico com uma escada
podemos interpretá-la como um símbolo, ou seja, como uma
representação pictórica que exprime a ideia de ascenção.
No dizer do Irm. José Castellani os Símbolos Maçônicos
representam a maneira velada através da qual a instituição
maçônica dá, aos seus Iniciados, as lições de moral e ética, que
fazem parte de sua doutrina. E eles são, de maneira geral, os
instrumentos ou figuras, ligados à arte da construção, e tanto
podem ter uma interpretação alegórica, ou mística.
Embora haja uma certa liberdade quanto à interpretação dos
símbolos é bom que se diga que eles têm uma origem definida e
têm significados específicos. Assim, não é lícito em nome de um
pretenso esoterismo ou ocultismo sair por aí dando interpretações
completamente descabidas. A Loja Maçônica não é um lugar de
psicanálise, onde cada qual interpreta os Símbolos como lhe
aprouver, diz o Irm. Theobaldo Varoli Filho. Isto ele fala em resposta
àqueles que afirmam que as Colunas Vestibulares são os órgãos
masculino e feminino, que o Esquadro e o Compasso unidos
representam o coito, que a letra "C" alude ao órgão gerador
masculino. Ora, tudo isso não só é pura licenciosidade, como tolice
e irresponsabilidade, pois não atenta para um mínimo de lógica,
coerência e bom senso.
Portanto, a liberdade na interpretação dos símbolos, deve vir
acompanhada da necessária responsabilidade.
Alegoria é a exposição de um pensamento sob forma figurada.
Alegoria é palavra de origem grega que significa "falar de outra
maneira". No dizer do mesmo Irm. Castellani, representa uma
imagem literária, que, além do siginificado literal, possui um sentido
oculto, sendo, as abstrações, ou coisas inanimadas, representadas
por personagens, situações, ou enredos e, sempre, através de uma
contínua linguagem figurada. Em geral, as alegorias envolvem
ensinamentos de ordem moral. Na Maçonaria, muitas lendas
utilizadas em seus vários graus, são puras alegorias.
Um exemplo típico de uma alegoria é o quadro de um Aprendiz
desbastando uma pedra bruta. Por isso se diz "Painel Alegórico do
Aprendiz". Ao observarmos esse quadro extraímos imediatamente
vários ensinamentos ocultos relativos ao aprendizado do primeiro
grau. Já o Painel do Grau de Aprendiz está repleto de símbolos
relativos à arte da construção. Devido a isso, ele é chamado de
Painel Simbólico do Grau de Aprendiz. Mas também existe um
Painel no Grau de Aprendiz contendo alegorias. É chamado de
Painel Alegórico do Grau de Aprendiz.
Emblema é o distintivo ou insígnia de uma dada instituição,
sociedade ou associação. É a mais simples representação de uma
ideia. Em geral o emblema não requer grandes interpretações, pois
o seu significado é fixo e de rápida percepção, o que o deferencia
bastante de um símbolo ou uma alegoria. Assim, quando vemos
uma âncora, de imediato, a ideia que nos vem à mente é a Marinha.
Uma mulher com os olhos vendados, segurando em uma das mãos
uma balança e na outra uma espada, nos leva à associação, de
pronto, com a Justiça. Um Esquadro e um Compasso com a letra
"G" ao centro, lembra a qualquer um, maçom ou não, a Maçonaria.
Uma pomba, a paz.
É importante, ainda, ressaltar que, embora os símbolos maçônicos
sejam praticamente os mesmos nos vários Ritos, no que diz
respeito ao Rito Moderno eles devem ser interpretados sob os
aspectos ético e ideológico, excluindo-se interpretações de ordem
metafísica, mística ou religiosa. Isto porque o Rito Moderno, embora
deísta em sua origem, evoluiu sob a influência do iluminismo.
Assim, a interpretação dos símbolos no Rito Moderno deve ser feita
basicamente sob a ótica do racionalismo, entendendo-se este como
a posição filosófica que afirma a primazia da razão humana. Nesse
sentido, o Delta Radiante, nos Ritos teístas simboliza a divindade,
enquanto no Rito Moderno (Triângulo Luminoso) representa a
ciência que ilumina e há de iluminar sempre e cada vez mais a
humanidade. O olho aberto, no interior do Delta, simboliza a
sabedoria que observa e prevê a vitória do bem sobre o mal.
Vejam, portanto, como varia a interpretação de um mesmo símbolo
de um Rito para outro. Isto contudo não significa que a
interpretação desse ou daquele Rito é a mais correta. Significa
apenas que, em Maçonaria, a interpretação de um determinado
símbolo deve levar em conta os princípios e diretrizes estabelecidos
pelo Rito.
Bibliografia consultada:
CASTELLANI, José. Consultório Maçônico. nº 1, Londrina, Editora "A Trolha",
1990.
Dicionário Etimológico Maçônico - vol. P. Q. R. S. Editora "A Trolha", 2002.
COSTA, Frederico Guilherme e CASTELLANI, José. O Rito Moderno -- a
Verdade Revelada, Londrina, Editora "A Trolha", 2005.
FILHO, Theobaldo Varoli. Simbologia e Simbolismo da Maçonaria. Londrina,
Editora "A Trolha",2000.
RODRIGUES, Raimundo. A Filosofia da Maçonaria Simbólica. Londrina, Editora
"A Trolha", 1999.
SILVA, Robson Rodrigues da. Reflexos da Senda Maçônica. São Paulo, Editora
Madras, 2004.
3 – As Origens da Maçonaria
Ir Lucas Francisco Galdeano
I - INTRODUÇÃO
A História da Maçonaria penetra nos mais ínfimos recônditos da
História da Humanidade e, as vezes, confunde-se com
acontecimentos que nada tem a ver com ela, principalmente quando
se trata de buscar suas origens.
O estudo é de tamanha complexidade que não só maçons,
estudiosos da Arte Real, mas também duros adversários têm
manifestado a dificuldade de encontrar o intransponível caminho
que leva ao seu início, à sua origem.
II - DESENVOLVIMENTO
“Escrever uma história da Maçonaria é uma obra tremenda, por ser
o estudo de sua história confuso, difícil e fastidioso, tudo ajudando
para o seu obscurecimento: a ausência de documentos, a discórdia
quanto às suas origens e a paixão dos seus fiéis como a de seus
detratores”.
Eis um depoimento do ferrenho, incansável inimigo da Maçonaria J.
Marques Riviere - Transcrito da obra História da Maçonaria, de
Nicola Aslan - que demonstra a dificuldade de se entendê-la. São
muitas as fábulas e lendas que trazem esta enorme confusão.
Infelizmente, foram muitos os historiadores maçônicos que,
baseados nessas narrativas lendárias, criaram maior confusão entre
os maçons. As antigas constituições e os rituais serviram para os
falsos-historiadores desfigurarem a história da Maçonaria, eivando-
a de inverdades.
Há de se notar que uma das causas indutoras dos desacertos
históricos foi a má interpretação da Constituição de Anderson, pois
nela, não obstante se encontre a base dos "Landmarks", foi que se
criou a maior confusão.
Anderson e Dasaguiliers, ao serem encarregados de redigir uma
constituição, tendo em vista sua formação religiosa e oficio, de
imediato buscaram nas Antigas Obrigações (Old Charges) e,
principalmente, na Bíblia os principais elementos para redigi-la.
Dando asas a sua imaginação, consideram maçons todos os
homens importantes que a Bíblia menciona.
Esta confusão pode ser atribuída, também, a Oliver, que, como
Anderson, era Pastor e estudioso da Arte Real. Em sua obra The
Antiquities of Freemasonry, citada no livro História da Maçonaria, de
Nicola Aslan, (pag, 2) diz;
“As antigas tradições maçônicas dizem, e penso que elas têm
razão, que nossa ciência existia já antes da criação de nosso globo,
e estava espalhada entre os sistemas mais variados do espaço.
A Instituição Maçônica era Coeva da criação do mundo, tal a
semelhança de seus princípios com os da primitiva constituição que
vigorava no Paraíso.”
Sobre essas trapalhadas, respeitada a época em que foi escrita a
obra, os confiáveis historiadores maçônicos atuais têm "frouxos de
risos", pois a fertilidade da mente de tão digno homem compromete
a seriedade da análise.
Nicola Aslan e Adelino de Figueredo Lima sobre tamanha façanha,
dizem que é deliciosa a opinião de Oliver, com tão disparatada
patranha e fantasia e leva-os ao desprezo por sua obra.
Em outro livro publicado em Liege, em 1773, sob o nome de Enoch
e com o título de "Le vrai Franc-Maçon" afirma-se candidamente
que Deus e o Arcanjo São Miguel foram os primeiros Grão-Mestres
da Primeira Loja de Maçons estabelecida pelos filhos de Seth,
depois do fratricídio de Cairo.
A afirmação seria por demais forte e atrevida, não há dúvida
nenhuma, se não fosse o - Ir: Valguime, na introdução que fez na
obra de Ragon 'De La Maçonnerie Occulte et de L'Initiation
Hermetique', dizer-nos que devemos compreender essa declaração
de maneira simbólica, porque astrologicamente Deus e São Miguel
são ambos os símbolos do sol - Trecho extraído da História da
Maçonaria, do já citado Ir: Aslan.
São afirmações dessa natureza que levaram os maçons da época a
crer em histórias tão fantásticas. Deviam prever os mencionados
autores que muitos maçons, pelo seu pequeno conhecimento da
história e pouca cultura, acolheriam ao "pé da letra" esses erros
históricos como a verdadeira origem da Maçonaria.
Repetindo J. Marques - Riviere, já mencionado anteriormente, nas
suas teorias sobre as origens da Maçonaria no livro publicado em
1941, Histoire de La Franc-Maçonniere Francaise:
“Os autores do século XVIII tem contribuído a tomar obscuras,
longínquas e inacessíveis a origem da Maçonaria isto compreende-
se pertencendo a uma ordem desacreditada e exposta às
zombarias dos "profanos", esses autores maçons procuravam obter
as cartas de nobreza que impusessem aos incrédulos, e a
antigüidade, mãe do respeito, com que aureolavam a Maçonaria
ainda bem nova historicamente, refletia-se sobre eles” .
É lamentável que tanta confusão tenha se criado em torno de tão
importante acontecimento. A liberdade, um dos preceitos básicos da
Maçonaria, é que possibilitou o surgimento de tantas divagações
sobre a origem, em cuja busca, de acordo com sua formação
cultural ou profissional, os historiadores e pseudo-historiadores
deram vazão a sua criatividade. Disso resultou que até hoje ainda
se pergunta: Qual a origem verdadeira da Maçonaria?
O Padre Maurice Colinom sintetiza as diversas teorias formuladas
sobre a origem da Maçonaria, assim escrevendo:
“Os maçons, desde séculos, esforçam-se por descobrirem seus
antepassados dos quais pudessem ter orgulho. Encheríamos uma
vasta biblioteca se reuníssemos somente as obras que pretendem
demonstrar a filiação legítima da Maçonaria com os Rosacruzes, o
Hermeticismo, o Cabalismo, Alquimia, as Sociedades Iniciáticas
Egípcias, Gregas, Judias, a Triade Secreta da Antiga China, os
Colegia Fabrorum Romanos, a Cavalaria das Cruzadas ou a Ordem
destruída dos Templários (...)”
Uma tal abundância de antepassados dá vertigem... É justo
reconhecer que estas imaginações delirantes fazem sorrir os
maçons de hoje.
Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes
dentro da Maçonaria. Há as que buscam nas primeiras civilizações
a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas
crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário.
Estas correntes chamadas de “Corrente-mística” e “Corrente
autêntica”, segundo o Irm.·.Theobaldo Varoli, são apenas
tendências e não escolas. Este mesmo autor, no livro "Curso de
Maçonaria Simbólica", escreve: “A verdade final é que a Maçonaria
é o resultado de civilização mais avançada e não um credo que
nasceu entre antropólogos ou do bolor dos sarcófagos e suas
respectivas múmias.” A corrente mística não se confunde com a dos
mistificadores, que não faltam nas lojas maçônicas mesmo neste
século de energia atômica e viagens espaciais. Os mistificadores,
entre os quais estavam os próprios fundadores da Grande Loja, em
Londres, inclusive o próprio Anderson, podiam encontrar adeptos
em maior quantidade, até o século XIX época de menor divulgação
da cultura e da investigação histórica.
“Os maçons místicos de hoje, como idealistas ou espiritualistas,
aceitam as lendas do passado como inspiração filosófica e
simbólica e como manifestações pretéritas da humanidade em
evolução. Assim é, por exemplo, o Rito Escocês Antigo e Aceito que
revela, em cada grau, uma ou várias reminiscências, chamando-as
expressamente de lendas.”
Do outro lado, os “autênticos” não se curvam aos dogmas e
combatem incessantemente os místicos pelas diversas derivações
introduzidas na Maçonaria. Condenam todas as versões de que a
Instituição Maçônica é originária do antigo Egito, da Mesopotâmia,
dos Essênios, cujas lendas são atribuídas a antigos escritos
maçônicos contidos na Constituição de Anderson.
Nos dias atuais, ambas as correntes convivem sem maiores
atropelos, pois a busca da verdadeira Fraternidade Universal é
comum. Os místicos baseiam-se nos antigos rituais, por julgá-los
íntegros e seguidores da postura dogmática preconizada. Adotam
velhos usos e costumes, como a contagem do tempo. Os autênticos
vêm ocupando maior espaço no âmbito maçônico, em particular os
maçons estudiosos que surgiram no século passado e que hoje tem
em seus adeptos uma grande quantidade de intelectuais que se
esforçam para desmistificar os charlatões e mistificadores. Da
dialética entre os defensores da Instituição e os escritores
antimaçônicos surgiu uma terceira corrente, a dos “conciliadores”, a
qual definiu a Maçonaria como tendo muito em comum com as
antigas organizações, em especial com as ligadas à Arquitetura.
Dentre os maçons mais autênticos, há que destacar Jorge Frederico
Findel, que procurou demonstrar a falsidade das derivações que
pretendiam afirmar que a Ordem é antiqüíssima, vinda do mais
remoto dos tempos. Contudo, antes deste, Inácio Aurélio Fessler,
por volta 1802, fundou, com outros maçons intelectuais, uma
academia voltada aos estudos sistematizados e aprofundados
sobre a verdadeira origem da Maçonaria. No Brasil, o mais
dinâmico e incansável pesquisador, entre os "autênticos" é José
Castellani (*1937 +2004), cujas obras têm servido de arrimo aos
novos estudiosos e defensores da doutrina e da ação maçônica
mais compatível com a atualidade.
Repetimos, novamente, T. Varoli Filho em seu livro Curso de
Maçonaria Simbólica (fl.44):
"Seja observado, à luz da psicologia moderna, que um dos maiores
males da Maçonaria foi a admissão de pessoas complexadas de
inferioridade e necessitadas de agrupamentos onde pudessem
encontrar a afirmação pessoal. Tais pessoas comprometem a
Ordem, a qual enaltecem para apenas enaltecerem a si mesmos."
Queiram ou não os saudosistas inoperantes e os renitentes, a
Maçonaria tem alcançado o prestígio que possui graças ao
concurso de intelectuais do quilate dos mestres Nicola Aslan,
Theobaldo Varoli Filho, José Castellani e outros maçons de igual
importância. A esse tipo de homens é que se deve creditar a
participação da Instituição nos processos de sua transformação e
nos processos de transformação política, de independência das
nações, da democracia e de justiça social.
A carência de homens de ação e autênticos tem ensejado a
dispersão dos maçons, ficando os quadros das lojas mais vazios e
devendo à Sociedade profana maior participação na luta contra os
tiranos, os corruptos, os déspotas que hoje dominam nossa Pátria.
A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a
Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e
catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade
Média, não invalidando, contudo, a tese de que outras agremiações
também ajudaram a compor a sua estrutura filosófica e simbólica,
tais como: Corporação dos Franc-Maçons; as Guildas; os
Carbonários; Corporação dos Steinmetzen, Rosa-cruzes, etc...
CONCLUSÃO
Sabemos que a origem da Maçonaria é um tema que suscita uma
série de controvérsias e de posicionamentos discordantes.
Admitimos, contudo, que a Maçonaria, em certo sentido, é
preexistente a todos os tempos. É evidente que tal afirmação exige
um esclarecimento.
Ao fazê-la, não estamos admitindo a existência de uma Loja
Maçônica nos Jardins do Éden e sendo freqüentada por Adão e
alguns Querubins de bons costumes. Tampouco vislumbramos
práticas maçônicas nos antigos cultos egípcios, mitríacos, órficos e
salomônicos. Tais cultos eram certamente iniciáticos e, em alguns
aspectos, lembram a doutrina maçônica. Mas seria incorreto ver
neles uma espécie de Maçonaria preexistente, até porque nenhum
deles se orientava por aquilo que é a marca registrada da
Maçonaria moderna: O Livre Pensamento.
Tais suposições partem de profanos mal informados ou até de
maçons imaginosos, pois é fato historicamente comprovado, que a
Maçonaria, como instituição organizada, surgiu m 1717 com a
criação da Grande Loja de Londres. Entretanto, concordamos com
o Irm.·.Sérgio Luiz Alagemovits quando ele se refere à Maçonaria-
Idéia, aquela que extrapola a riqueza dos Rituais, o dourado dos
aventais e a pomposidade dos títulos.
Falamos do espírito que move a grande engrenagem da Ordem,
falamos da Maçonaria corrente de influxos energéticos que objetiva
o aperfeiçoamento da matéria e o desenvolvimento espiritual do
Homem.Falamos da Maçonaria doutrina interna, que não está
escrita em parte alguma e é imperceptível aos olhos dos que não
sabem ver.
Esta Maçonaria, transcendente e imanente, esta Maçonaria de que
falamos, esta, sempre existiu. Dentro deste enfoque, falar que a
Maçonaria não existia antes de 1717, é o mesmo que dizer que os
astros orbitavam desordenadamente antes de Laplace, que os
fenômenos fisicos e químicos não se processavam antes dos
estudos de laboratórios e que as maçãs não caiam das macieiras,
antes de Newton.
4 – Estudos Filosóficos –
A importância da Ética na Maçonaria
ESTUDOS FILOSÓFICOS – A ÉTICA
A Importância da Ética na Maçonaria – (IrJosé Castellani)
A abordagem de um assunto complexo exige algumas premissas,
que, embora verdades inconcussas, podem ser, muitas vezes,
esquecidas, em benefício de interesses pessoais de momento.
A primeira premissa esclarece que a Maçonaria é uma
Fraternidade. Ora, o substantivo feminino fraternidade designa o
parentesco de irmãos, o amor ao próximo, a harmonia, a boa
amizade, a união ou convivência como de irmãos. Isso leva à
conclusão de que, na organização designada, genericamente, como
Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, definida como uma Fraternidade,
deve prevalecer a harmonia e reinar a união ou convivência como
de irmãos.
A segunda premissa afirma que a Maçonaria, como uma
Fraternidade, deve ser uma instituição fundamentalmente ética. O
substantivo feminino ética designa a reflexão filosófica sobre a
moralidade, ou seja, sobre as regras e códigos morais que orientam
a conduta humana; refere-se, também, à parte da Filosofia que tem
por objetivo a elaboração de um sistema de valores e o
estabelecimento dos princípios normativos da conduta humana,
segundo esse sistema de valores. Sendo, a Maçonaria, até pela sua
definição, uma organização ética, devem ser rígidos os códigos de
moral e alto o sistema de valores, que orientam a conduta entre
maçons.
Todos os códigos maçônicos ressaltam a importância dos valores
éticos entre maçons, ou seja, entre Irmãos. Isso está bem evidente
em disposições inseridas em textos constitucionais, as quais, com
pequenas variações de Obediência para Obediência, afirmam que,
entre outros, são deveres do maçom:
"Reconhecer como Irmão todo maçom e prestar-lhe, em quaisquer
circunstâncias, a proteção e ajuda de que necessitar,
principalmente contra as injustiças de que for alvo, havendo-se
sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância e a
fraternidade humana".
E completam, destacando que:
"Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem ataques
prejudiciais à reputação de Irmãos, nem se admite o anonimato".
A par, entretanto, dessa ética de caráter interno, há aquela
reconhecida em todos os meios sociais e que considera atentatórias
às regras e códigos morais das sociedades ditas civilizadas,
atitudes como:
1. Divulgar denúncia de fatos, sem a necessária comprovação, o
que envolve difamação e calúnia;
2. Difamar e atacar pessoas, em conversas e em reuniões, sem a
presença dos atingidos pelos ataques;
3. Divulgar, por qualquer veículo, o texto de cartas particulares e,
portanto, confidenciais;
4. Atacar pessoas e instituições, sem lhes dar o direito de resposta
no mesmo veículo e no mesmo local em que foi publicado o ataque
(e esse é um direito garantido por lei);
5. Ter conhecimento de que alguém está incorrendo em atitudes
antiéticas, como as citadas, e nada fazer, ou, o que é pior, ajudar a
incrementá-las;
6. Aproveitar uma situação de inimputabilidade penal --- por
qualquer motivo, inclusive senilidade --- para produzir ataques,
difamações e injúrias contra pessoas e/ou instituições.
Atitudes antiéticas, como essas citadas, ocorrem todos os dias, na
sociedade atual, principalmente em épocas de campanha eleitoral,
de crises econômicas, de tumulto social; ocorrem, também, nos
meios onde a intriga e os mexericos fazem parte do ofício e trazem
dividendos financeiros, como é o caso das "colunas sociais" e da
mídia especializada em futricas de rádio, televisão e teatro. É claro
que ocorrem! A sociedade atual, graças ao esgarçamento de sua
estrutura familiar e ao avanço avassalador da amoralidade, é, hoje,
altamente antiética: a solidariedade é moeda em baixa; o respeito
às demais pessoas é praticamente inexistente; o acatamento da lei
e da ordem vai escorrendo pelo ralo; a deslealdade, no sentido de
auferir vantagens, vai de vento em popa; quem está por cima, pisa
na cara de quem está por baixo; e quem está por baixo tenta puxar
o tapete de quem está por cima.
A Maçonaria, contudo, deveria dar o exemplo de moral e de ética.
Afinal de contas, ela afirma, em todas as suas Cartas Magnas, que:
"Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da
humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da
prática desinteressada da beneficência e da investigação constante
da verdade. (...) Proclama que os homens são livres e iguais em
direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações
humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade
de cada um".
Nem sempre, porém, isso acontece. A Instituição maçônica,
doutrinariamente, é perfeita, mas os homens são apenas
perfectíveis. Procuram se aperfeiçoar, mas muitos nem sempre
conseguem o seu intento, mesmo depois de muitos e muitos anos
de vida templária, persistindo nas atitudes aéticas e antiéticas, que
lhes embotam o espírito e assolam o ideal de solidariedade, de
moral e de respeito à dignidade humana.
Para aqueles que pretendem, realmente, se aperfeiçoar, valem os
conselhos contidos numa mensagem encontrada na antiga igreja de
Saint Paul, em Baltimore, datada de 1692 :
"Vá plácido entre o barulho e a pressa lembre-se da paz que pode
haver no silêncio. Tanto quanto possível, sem capitular, esteja de
bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade, clara e
calmamente; e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes,
pois também eles têm a sua história. Evite pessoas barulhentas e
agressivas. Elas são tormento para o espírito. Se você se comparar
a outros, pode se tornar vaidoso e amargo, porque sempre haverá
pessoas superiores e inferiores a você. Desfrute suas conquistas,
assim como seus planos. Mantenha-se interessado em sua própria
carreira, ainda que humilde; é o que realmente se possui, na sorte
incerta dos tempos.
Exercite a cautela nos negócios, porque o mundo é cheio de
artifícios. Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe;
muitas pessoas lutam por altos ideais e, por toda parte, a vida é
cheia de heroísmo. Seja você mesmo. Principalmente, não finja
afeição, nem seja cínico sobre o amor, porque, em face de toda
aridez e desencanto, ele é perene como a grama. Aceite,
gentilmente, o conselho dos anos, renunciando, com benevolência,
às coisas da juventude. Cultive a força do espírito, para proteger-se,
num infortúnio inesperado.
Mas não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos
nascem da fadiga e da solidão. Acima de uma benéfica disciplina,
seja bondoso consigo mesmo. Você é filho do Universo; não menos
que as árvores e as estrelas, você tem o direito de estar aqui. E que
seja claro, ou não, para você, sem dúvida o Universo se desenrola
como deveria. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer que
seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem sua lida e
suas aspirações, na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em
paz com sua alma. Com todos os enganos, penas e sonhos
desfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. Esteja atento"!
Do livro "Fragmentos da Pedra Bruta", de José Castellani
5 – Destaques JB
Ausência temporária
O Ir Pedro Juk encontra-se em viagem proferindo palestras
especialmente no Estado de Goiás, razão pela qual estamos sem a sua
“Perguntas e Respostas”. Breve estará retornando às suas atividades
normais.
O GOEG está em festas.
O Grande Oriente do Estado de Goiás está em festas pela
comemoração por mais um ano de existência, de bons
serviços prestados à Maçonaria Universal.
O JB News cumprimenta a todos os irmãos jurisdicionados ao
GOEG, através de seu Grão-Mestre, Ir. Barbosa Nunes, um dos
colaboradores do JB News, com seus artigos dominicais.
5º Encontro de Confraternização e 1º
Encontro Internacional de Cultura
Maçônica das Lojas Alferes Tiradentes
e Unión y Progreso, de Encarnación
Paraguai
Programação
5º Encontro de Confraternização e 1º encontro de Cultura
Maçonica das Lojas Alferes Tiradentes nº 20 e Unión y Progreso nº
9, do Oriente de Encarnación/PY.
Dia 27/10/2011 - Quinta-feira: Recepção dos Irmãos Paraguaios no
Posto da BR-282, em Santo Amaro da Imperatriz e levar até o Hotel
Marina's Palace. A partir das 13h30min.
Às 20h00 - Jantar de confraternização (Tomat's Mix de Canasvieiras)
Recepção: Aldo, Ivan, Adolar, Luiz Antonio, Eleutério, Juarez e Leo.
Dia 28/10/2011 (Sexta-feira): Programação Social
Passeio à Ilha de Anhatomitim (barco exclusivo para a Loja Alferes
Tiradentes);
08h00 - saída do trapiche de Canasvieiras;
12h00 - almoço em Governador Celso Ramos;
15h00 - chegada de retorno do passeio;
Dia 28/10.2011 (Sexta-feira): Programação Especial
Das 20h00 às 21h30min. :
Palestra com o tema: "Jerusalém, minha viagem, minha visão"
Palestrante: Ir.·. Almir El Haje.
Das 21h30min. às 24h00:
Jantar de confraternização.
Local: Associação da CIDASC, Rodovia Admar Gonzaga, 1588,
Itacorubi;
Traje: esporte chic.
Dia 29/10/2011 (Sábado):
Das 08h00 às 12h00 - livre;
Das 12h00 às 14h00 - almoço no Tomat’s Mix de Canasvieiras.
1º Encontro Internacional de Cultura Maçônica –
ACADEPOOL (Canasvieiras)
Das 14h00 às 15h00:
Palestra: "História da Maçonaria em Santa Catarina":
Palestrante: Ir.·. Sigfrido Maus (ARLS.·. Alferes Tiradentes nº 20);
Das 15h00 às 16h00:
Palestra: "História da Maçonaria no Paraguai";
Palestrante: Ir.·...................................(ARLS.·. Unión y Progreso nº 9);
Das 16h00 às 16h30min.:
Intervalo para o café;
Das 16h30min. às 17h30min.:
Palestra: "Rito Escocês Antigo e Aceito";
Palestrante: Ir.·. Eleutério Nicolau da Conceição (ARLS.·. Alferes
Tiradentes nº 20);
Das 17h30min às 18h30min.:
Palestra: "Rito Escocês Antigo e Aceito";
Palestrante: Ir.·. ..................................... (ARLS.·. Unión y Progreso nº 9);
Das 18h30min. às 19h00 - Debates.
A partir das 20h00 - jantar de confraternização na Associação dos
Funcionários do DEINFRA, em Cacupé: Churrasco (picanha, contra filé,
maminha, sobrecoxa de frango e linguiça).
Encerramento: às 23h00.
Traje: Esporte chic.
Dia 30/10/2011 (Domingo):
Despedida dos Irmãos Paraguaios. Os Irmãos da ARLS.·. Alferes
Tiradentes nº 20 estarão no Posto Ferrari, na via Expressa, esperando
os Irmãos para a despedida (será comunicado o horário).
Loja Manoel Gomes e a sua
Sessão Magna de Iniciação
Foi realizada no último final de semana (22) mais outra
Sessão Magna de Iniciação neste semestre, tendo sido
iniciados os novos irmãos Evandro Sandi, Marcelo Luiz
Barreto e Patrick Galli de Bona. Seguem alguns dos
registros:
Agora, silêncio, por favor, eu estou ouvindo a
www.radiosintonia33.com.br
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Uma dobradinha incrível.
Rede Catarinense de Informações Maçônicas
RÁDIOS MAÇÔNICAS
Rádio
Cultura
Maçônica
Somos uma Web Rádio criada a partir de um projeto da Grande
Secretaria de Cultura e Educação Maçônicas do Grande Oriente de São
Paulo, com o objetivo de difundir as atividades culturais e educacionais
destinadas aos públicos maçônico e não maçônico.
Rádio
GORGS
A Rádio GORGS nasceu de um projeto do Ministério de Cultura e
Propaganda e do Grão-Mestrado do Grande Oriente do Rio Grande do
Sul, com o objetivo de aproximar a família maçônica através de
atividades jornalísticas, do entretenimento e da cultura. Com
informação, entrevista, opinião, interatividade, participação dos
Irmãos, a Rádio GORGS é mais uma ferramenta da Maçonaria Gaúcha
para integração da nossa Ordem com a sociedade da qual fazemos
parte.
Rádio
Sintonia
33
Rádio Sintonia 33 e JB NEWS – formam a Rede Catarinense de
Comunicação Maçônica. Com uma programação com músicas
selecionadas para agradar ao mais requintado bom gosto. São músicas
orquestradas, instrumentais diversas, clássicas, intercaladas com uma
gostosa seleção de intérpretes da atualidade e de gerações passadas,
visando agradar a todos os gostos.
Rádio
Maçônica
do Brasil
A RMB - Rádio Maçônica do Brasil está vinculada a Grande Loja
Brasileira.
Rádio do
GOB
O Grande Oriente do Brasil oferece à família maçônica, amigos e
colaboradores mais um veículo de comunicação: A Rádio GOB.
Conheça nossa rádio acessando o link
http://app.digitalnet.tv/sites/gob/radiogob.html e participe. Divulgue sua
loja, promova seus trabalhos e envie-nos notícias.
Rádio
Masonic
Gathering
Esta rádio faz parte dos "Amateur Radio Masons Masonic
Gathering Net of the Word Wide Web" dos Estados Unidos
Fachada da Loja Maçônica Vale das Antas nº 3138, da cidade de Anápolis
GO, e jurisdicionada ao Grande Oriente do Estado de Goiás . Esta Loja
Maçônica foi fundada em 09/03/1998, no Rito Adonhiramita, e atualmente
adota o Rito Escocês Antigo e Aceito.
O nome da Loja Maçônica Vale das Antas nº 3138, é de razão histórica,
vez que a cidade de Anápolis (aonde fica localizada a base área dos
miragens), foi formada na antiga fazenda das Antas, aonde passava o riacho
das Antas.
Neste mesmo templo funciona a Loja Maçônica Universitária, Filosofia e
Cultura nº 3814, também jurisdicionada ao GOEG. . (Ir. Abel Tolentino Jr.)
(homenagem ao ex-Grão-Mestre da GLSC
Ir. José Domingos Rodrigues)
Aprendi tanto com os teus exemplos,
que até a tua dor senti.
Creio que o Grande Arquiteto do Universo,
desta vez, se enganou,
mas resignação não te faltou.
Tua voz forte bradou, no momento em que mais
se precisou.
Um homem de verdade. Um gigante em dignidade,
austeridade e, também, bondade
Alguém já disse que tornarás ao pó, porque do
pó vieste.
Creio, que foste muito mais obra de Deus, do que
do homem. Então, tua volta será a Deus.
Semeaste o que há de melhor, e a colheita
não poderia ser diferente, pois os frutos já estão presentes.
Dos teus fartos exemplos, me abasteci, e toda a
irmandade já faz o mesmo.
Sei que és um homem sereno, ou muito mais do que
isto. És um sereníssimo, portador da paz, da justiça e
do amor !
Na tua derradeira morada, tres gigantescas pedras vigiam
o teu sono, como a simbolizar os tres pontos, que tantas
vezes me ensinaste...
*O autor, Ir. Sinval Santos da Silveira, é Grande Orador da Grande Loja de
Santa Catarina e tem seus versos publicados todos os domingos no JB
News.
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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 423 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 26 de outubro de 2011 Índice desta quarta-feira* 1. Almanaque 2. Símbolo, Alegoria e Emblema (Ir. Robson Rodrigues da Silva) 3. As origens da Maçonaria (Ir. Lucas Francisco Galdeano) 4. A Importância da Ética na Maçonaria (Ir. José Castellani) 5. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. Livros Indicados conheça O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com Avenida dos Búzios 470, Loja 03, Jurerê, Florianópolis, SC 55 48 3266 4913 - advocaciaimobiliaria@gmail.com http://advocaciaimobiliaria.googlepages.com Ir Everton – Loja Templários da Nova Era
  • 3. 1 – Almanaque Hoje, 26 de outubro de 2011, é o 299º. dia do calendário gregoriano. Faltam 66 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1606 - Fundação da Companhia de Londres pelo rei James I da Inglaterra.  1751 - Criação do distrito de Santo Antônio de Lisboa em Florianópolis.  1769 - Alvará português que proíbe as devassas sobre os concubinatos.  1795 - Tabela cronológica da Revolução Francesa: Convenção Nacional é dissolvida; início do Directório.  1860 - Termina a luta de Garibaldi pela conquista da Sicília.  1863 - Reunião da The Football Association que tratará, dentre os tantos assuntos, da universalização das regras do futebol.  1886 - Inauguração da Estátua da Liberdade.  1905 - Reconhecimento da independência da Noruega pela Suécia.  1917 - Criação da Mercadorias de São Paulo (BMSP), que em 1991 funde suas atividades com a Bolsa Mercantil & de Futuros (BM&F).  1917 - Primeira Guerra Mundial: Brasil declara estado de guerra com a Alemanha.  1956 - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Hungria.  1958 - Pan Am começa a operar com Boeings 707 no trajeto Nova Iorque-Paris.  1985 - Termina o Festival dos festivais, da Globo. A vitória é da música "Escrito nas estrelas", interpretada por Tetê Espíndola.  1994 - Acordo de paz entre Israel e a Jordânia é assinado.  1997 - A crise chega ao Brasil: A Bovespa fecha com queda de 14,9%, a maior desde 1990.  1998 - Equador conclui acordo de paz com o Peru em torno da questão das fronteira dos dois países (veja História do Equador).  1998 - Netscape declara que a base de código antiga do Communicator será descartada no suíte Mozilla.  2000 - Lançada a versão americana do videogame PlayStation 2.  2001 - Lançado o Windows XP, da Microsoft.  2002 - João Braga começa a escrever no semanário "Euronotícias" sua coluna regular de opinião.  2004 o Conclusão da venda da empresa AT&T Wireless à Cingular, criando a maior operadora de telefone celular dos Estados Unidos. o Segunda passagem da sonda Cassini por Titã.
  • 4. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia do Músico  Dia do Trabalhador da Construção Civil  Dia de Santo Evaristo, papa do século I  Dia Nacional da Áustria  Dia da Cruz Vermelha  Dia nacional pelo passe livre (Brasil)[1] Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1957: Fundação do Grande Oriente do estado de Goiás – Às 19h30 comemoração do 55º. aniversário do GOEG com apresentação do Quarteto de Cordas “Compasso” e sexteto "Charanga Jazz"
  • 5. 2 – Símbolo, Alegoria e Emblema Ir Robson Rodrigues da Silva Em linhas gerais, o ensino maçônico abrange História da Maçonaria, Ritos, Ritualística e Liturgia, Simbolismo, Direito e Legislação Maçônica, Administração Maçônica, Ética e Moral Maçônica, Filosofia. Todavia, a Maçonaria transmite a maior parte das suas ideias e seus ensinamentos através de símbolos, alegorias e emblemas. Daí a importância do estudo do simbolismo. Os símbolos, na Maçonaria, são uma forma de transmissão velada, exatamente para que seus ensinamentos e ideias sejam acessíveis somente aos Iniciados. Os não Iniciados, por maior esforço e livros que leiam sobre Maçonaria, jamais chegarão ao conhecimento dos augustos mistérios maçônicos. Esta sé uma prática comum adotada por várias escolas iniciáticas do passado. Em muitos estudos maçônicos, escritos ou orais, são feitas referências ora a símbolos, ora a alegorias e emblemas. No entanto, nem sempre fica claro para o estudioso maçom o que vem a ser símbolo, alegoria e emblema. Quando citamos, por exemplo, isoladamente, o Compasso, ou o Esquadro, sob o ponto de vista do simbolismo maçônico, estamos nos referindo a eles como símbolos. Todavia, quando juntos, Esquadro e Compasso formam um emblema. Assim, quando temos juntos Compasso, Esquadro e Livro da Lei, temos as Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria. São Luzes porque levam ao esclarecimento, à sabedoria, ao conhecimento. Essas Luzes, isoladamente, podem ser vistas como símbolos, mas quando reunidas, formam um Emblema na Maçonaria. Mas vamos, passo a passo, fazer a distinção necessária entre Símbolo, Alegoria e Emblema. Símbolo, segundo o Irm. Joaquim Gervásio de Figueiredo é a representação gráfica ou pictórica de uma ideia ou princípio. Assim, quando nos deparamos em um texto maçônico com uma escada
  • 6. podemos interpretá-la como um símbolo, ou seja, como uma representação pictórica que exprime a ideia de ascenção. No dizer do Irm. José Castellani os Símbolos Maçônicos representam a maneira velada através da qual a instituição maçônica dá, aos seus Iniciados, as lições de moral e ética, que fazem parte de sua doutrina. E eles são, de maneira geral, os instrumentos ou figuras, ligados à arte da construção, e tanto podem ter uma interpretação alegórica, ou mística. Embora haja uma certa liberdade quanto à interpretação dos símbolos é bom que se diga que eles têm uma origem definida e têm significados específicos. Assim, não é lícito em nome de um pretenso esoterismo ou ocultismo sair por aí dando interpretações completamente descabidas. A Loja Maçônica não é um lugar de psicanálise, onde cada qual interpreta os Símbolos como lhe aprouver, diz o Irm. Theobaldo Varoli Filho. Isto ele fala em resposta àqueles que afirmam que as Colunas Vestibulares são os órgãos masculino e feminino, que o Esquadro e o Compasso unidos representam o coito, que a letra "C" alude ao órgão gerador masculino. Ora, tudo isso não só é pura licenciosidade, como tolice e irresponsabilidade, pois não atenta para um mínimo de lógica, coerência e bom senso. Portanto, a liberdade na interpretação dos símbolos, deve vir acompanhada da necessária responsabilidade. Alegoria é a exposição de um pensamento sob forma figurada. Alegoria é palavra de origem grega que significa "falar de outra maneira". No dizer do mesmo Irm. Castellani, representa uma imagem literária, que, além do siginificado literal, possui um sentido oculto, sendo, as abstrações, ou coisas inanimadas, representadas por personagens, situações, ou enredos e, sempre, através de uma contínua linguagem figurada. Em geral, as alegorias envolvem ensinamentos de ordem moral. Na Maçonaria, muitas lendas utilizadas em seus vários graus, são puras alegorias. Um exemplo típico de uma alegoria é o quadro de um Aprendiz desbastando uma pedra bruta. Por isso se diz "Painel Alegórico do Aprendiz". Ao observarmos esse quadro extraímos imediatamente vários ensinamentos ocultos relativos ao aprendizado do primeiro grau. Já o Painel do Grau de Aprendiz está repleto de símbolos relativos à arte da construção. Devido a isso, ele é chamado de
  • 7. Painel Simbólico do Grau de Aprendiz. Mas também existe um Painel no Grau de Aprendiz contendo alegorias. É chamado de Painel Alegórico do Grau de Aprendiz. Emblema é o distintivo ou insígnia de uma dada instituição, sociedade ou associação. É a mais simples representação de uma ideia. Em geral o emblema não requer grandes interpretações, pois o seu significado é fixo e de rápida percepção, o que o deferencia bastante de um símbolo ou uma alegoria. Assim, quando vemos uma âncora, de imediato, a ideia que nos vem à mente é a Marinha. Uma mulher com os olhos vendados, segurando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada, nos leva à associação, de pronto, com a Justiça. Um Esquadro e um Compasso com a letra "G" ao centro, lembra a qualquer um, maçom ou não, a Maçonaria. Uma pomba, a paz. É importante, ainda, ressaltar que, embora os símbolos maçônicos sejam praticamente os mesmos nos vários Ritos, no que diz respeito ao Rito Moderno eles devem ser interpretados sob os aspectos ético e ideológico, excluindo-se interpretações de ordem metafísica, mística ou religiosa. Isto porque o Rito Moderno, embora deísta em sua origem, evoluiu sob a influência do iluminismo. Assim, a interpretação dos símbolos no Rito Moderno deve ser feita basicamente sob a ótica do racionalismo, entendendo-se este como a posição filosófica que afirma a primazia da razão humana. Nesse sentido, o Delta Radiante, nos Ritos teístas simboliza a divindade, enquanto no Rito Moderno (Triângulo Luminoso) representa a ciência que ilumina e há de iluminar sempre e cada vez mais a humanidade. O olho aberto, no interior do Delta, simboliza a sabedoria que observa e prevê a vitória do bem sobre o mal. Vejam, portanto, como varia a interpretação de um mesmo símbolo de um Rito para outro. Isto contudo não significa que a interpretação desse ou daquele Rito é a mais correta. Significa apenas que, em Maçonaria, a interpretação de um determinado símbolo deve levar em conta os princípios e diretrizes estabelecidos pelo Rito. Bibliografia consultada: CASTELLANI, José. Consultório Maçônico. nº 1, Londrina, Editora "A Trolha", 1990. Dicionário Etimológico Maçônico - vol. P. Q. R. S. Editora "A Trolha", 2002.
  • 8. COSTA, Frederico Guilherme e CASTELLANI, José. O Rito Moderno -- a Verdade Revelada, Londrina, Editora "A Trolha", 2005. FILHO, Theobaldo Varoli. Simbologia e Simbolismo da Maçonaria. Londrina, Editora "A Trolha",2000. RODRIGUES, Raimundo. A Filosofia da Maçonaria Simbólica. Londrina, Editora "A Trolha", 1999. SILVA, Robson Rodrigues da. Reflexos da Senda Maçônica. São Paulo, Editora Madras, 2004.
  • 9. 3 – As Origens da Maçonaria Ir Lucas Francisco Galdeano I - INTRODUÇÃO A História da Maçonaria penetra nos mais ínfimos recônditos da História da Humanidade e, as vezes, confunde-se com acontecimentos que nada tem a ver com ela, principalmente quando se trata de buscar suas origens. O estudo é de tamanha complexidade que não só maçons, estudiosos da Arte Real, mas também duros adversários têm manifestado a dificuldade de encontrar o intransponível caminho que leva ao seu início, à sua origem. II - DESENVOLVIMENTO “Escrever uma história da Maçonaria é uma obra tremenda, por ser o estudo de sua história confuso, difícil e fastidioso, tudo ajudando para o seu obscurecimento: a ausência de documentos, a discórdia quanto às suas origens e a paixão dos seus fiéis como a de seus detratores”. Eis um depoimento do ferrenho, incansável inimigo da Maçonaria J. Marques Riviere - Transcrito da obra História da Maçonaria, de Nicola Aslan - que demonstra a dificuldade de se entendê-la. São muitas as fábulas e lendas que trazem esta enorme confusão. Infelizmente, foram muitos os historiadores maçônicos que, baseados nessas narrativas lendárias, criaram maior confusão entre os maçons. As antigas constituições e os rituais serviram para os falsos-historiadores desfigurarem a história da Maçonaria, eivando- a de inverdades. Há de se notar que uma das causas indutoras dos desacertos históricos foi a má interpretação da Constituição de Anderson, pois nela, não obstante se encontre a base dos "Landmarks", foi que se criou a maior confusão. Anderson e Dasaguiliers, ao serem encarregados de redigir uma constituição, tendo em vista sua formação religiosa e oficio, de imediato buscaram nas Antigas Obrigações (Old Charges) e,
  • 10. principalmente, na Bíblia os principais elementos para redigi-la. Dando asas a sua imaginação, consideram maçons todos os homens importantes que a Bíblia menciona. Esta confusão pode ser atribuída, também, a Oliver, que, como Anderson, era Pastor e estudioso da Arte Real. Em sua obra The Antiquities of Freemasonry, citada no livro História da Maçonaria, de Nicola Aslan, (pag, 2) diz; “As antigas tradições maçônicas dizem, e penso que elas têm razão, que nossa ciência existia já antes da criação de nosso globo, e estava espalhada entre os sistemas mais variados do espaço. A Instituição Maçônica era Coeva da criação do mundo, tal a semelhança de seus princípios com os da primitiva constituição que vigorava no Paraíso.” Sobre essas trapalhadas, respeitada a época em que foi escrita a obra, os confiáveis historiadores maçônicos atuais têm "frouxos de risos", pois a fertilidade da mente de tão digno homem compromete a seriedade da análise. Nicola Aslan e Adelino de Figueredo Lima sobre tamanha façanha, dizem que é deliciosa a opinião de Oliver, com tão disparatada patranha e fantasia e leva-os ao desprezo por sua obra. Em outro livro publicado em Liege, em 1773, sob o nome de Enoch e com o título de "Le vrai Franc-Maçon" afirma-se candidamente que Deus e o Arcanjo São Miguel foram os primeiros Grão-Mestres da Primeira Loja de Maçons estabelecida pelos filhos de Seth, depois do fratricídio de Cairo. A afirmação seria por demais forte e atrevida, não há dúvida nenhuma, se não fosse o - Ir: Valguime, na introdução que fez na obra de Ragon 'De La Maçonnerie Occulte et de L'Initiation Hermetique', dizer-nos que devemos compreender essa declaração de maneira simbólica, porque astrologicamente Deus e São Miguel são ambos os símbolos do sol - Trecho extraído da História da Maçonaria, do já citado Ir: Aslan. São afirmações dessa natureza que levaram os maçons da época a crer em histórias tão fantásticas. Deviam prever os mencionados autores que muitos maçons, pelo seu pequeno conhecimento da
  • 11. história e pouca cultura, acolheriam ao "pé da letra" esses erros históricos como a verdadeira origem da Maçonaria. Repetindo J. Marques - Riviere, já mencionado anteriormente, nas suas teorias sobre as origens da Maçonaria no livro publicado em 1941, Histoire de La Franc-Maçonniere Francaise: “Os autores do século XVIII tem contribuído a tomar obscuras, longínquas e inacessíveis a origem da Maçonaria isto compreende- se pertencendo a uma ordem desacreditada e exposta às zombarias dos "profanos", esses autores maçons procuravam obter as cartas de nobreza que impusessem aos incrédulos, e a antigüidade, mãe do respeito, com que aureolavam a Maçonaria ainda bem nova historicamente, refletia-se sobre eles” . É lamentável que tanta confusão tenha se criado em torno de tão importante acontecimento. A liberdade, um dos preceitos básicos da Maçonaria, é que possibilitou o surgimento de tantas divagações sobre a origem, em cuja busca, de acordo com sua formação cultural ou profissional, os historiadores e pseudo-historiadores deram vazão a sua criatividade. Disso resultou que até hoje ainda se pergunta: Qual a origem verdadeira da Maçonaria? O Padre Maurice Colinom sintetiza as diversas teorias formuladas sobre a origem da Maçonaria, assim escrevendo: “Os maçons, desde séculos, esforçam-se por descobrirem seus antepassados dos quais pudessem ter orgulho. Encheríamos uma vasta biblioteca se reuníssemos somente as obras que pretendem demonstrar a filiação legítima da Maçonaria com os Rosacruzes, o Hermeticismo, o Cabalismo, Alquimia, as Sociedades Iniciáticas Egípcias, Gregas, Judias, a Triade Secreta da Antiga China, os Colegia Fabrorum Romanos, a Cavalaria das Cruzadas ou a Ordem destruída dos Templários (...)” Uma tal abundância de antepassados dá vertigem... É justo reconhecer que estas imaginações delirantes fazem sorrir os maçons de hoje. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da Maçonaria. Há as que buscam nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário.
  • 12. Estas correntes chamadas de “Corrente-mística” e “Corrente autêntica”, segundo o Irm.·.Theobaldo Varoli, são apenas tendências e não escolas. Este mesmo autor, no livro "Curso de Maçonaria Simbólica", escreve: “A verdade final é que a Maçonaria é o resultado de civilização mais avançada e não um credo que nasceu entre antropólogos ou do bolor dos sarcófagos e suas respectivas múmias.” A corrente mística não se confunde com a dos mistificadores, que não faltam nas lojas maçônicas mesmo neste século de energia atômica e viagens espaciais. Os mistificadores, entre os quais estavam os próprios fundadores da Grande Loja, em Londres, inclusive o próprio Anderson, podiam encontrar adeptos em maior quantidade, até o século XIX época de menor divulgação da cultura e da investigação histórica. “Os maçons místicos de hoje, como idealistas ou espiritualistas, aceitam as lendas do passado como inspiração filosófica e simbólica e como manifestações pretéritas da humanidade em evolução. Assim é, por exemplo, o Rito Escocês Antigo e Aceito que revela, em cada grau, uma ou várias reminiscências, chamando-as expressamente de lendas.” Do outro lado, os “autênticos” não se curvam aos dogmas e combatem incessantemente os místicos pelas diversas derivações introduzidas na Maçonaria. Condenam todas as versões de que a Instituição Maçônica é originária do antigo Egito, da Mesopotâmia, dos Essênios, cujas lendas são atribuídas a antigos escritos maçônicos contidos na Constituição de Anderson. Nos dias atuais, ambas as correntes convivem sem maiores atropelos, pois a busca da verdadeira Fraternidade Universal é comum. Os místicos baseiam-se nos antigos rituais, por julgá-los íntegros e seguidores da postura dogmática preconizada. Adotam velhos usos e costumes, como a contagem do tempo. Os autênticos vêm ocupando maior espaço no âmbito maçônico, em particular os maçons estudiosos que surgiram no século passado e que hoje tem em seus adeptos uma grande quantidade de intelectuais que se esforçam para desmistificar os charlatões e mistificadores. Da dialética entre os defensores da Instituição e os escritores antimaçônicos surgiu uma terceira corrente, a dos “conciliadores”, a qual definiu a Maçonaria como tendo muito em comum com as antigas organizações, em especial com as ligadas à Arquitetura. Dentre os maçons mais autênticos, há que destacar Jorge Frederico Findel, que procurou demonstrar a falsidade das derivações que
  • 13. pretendiam afirmar que a Ordem é antiqüíssima, vinda do mais remoto dos tempos. Contudo, antes deste, Inácio Aurélio Fessler, por volta 1802, fundou, com outros maçons intelectuais, uma academia voltada aos estudos sistematizados e aprofundados sobre a verdadeira origem da Maçonaria. No Brasil, o mais dinâmico e incansável pesquisador, entre os "autênticos" é José Castellani (*1937 +2004), cujas obras têm servido de arrimo aos novos estudiosos e defensores da doutrina e da ação maçônica mais compatível com a atualidade. Repetimos, novamente, T. Varoli Filho em seu livro Curso de Maçonaria Simbólica (fl.44): "Seja observado, à luz da psicologia moderna, que um dos maiores males da Maçonaria foi a admissão de pessoas complexadas de inferioridade e necessitadas de agrupamentos onde pudessem encontrar a afirmação pessoal. Tais pessoas comprometem a Ordem, a qual enaltecem para apenas enaltecerem a si mesmos." Queiram ou não os saudosistas inoperantes e os renitentes, a Maçonaria tem alcançado o prestígio que possui graças ao concurso de intelectuais do quilate dos mestres Nicola Aslan, Theobaldo Varoli Filho, José Castellani e outros maçons de igual importância. A esse tipo de homens é que se deve creditar a participação da Instituição nos processos de sua transformação e nos processos de transformação política, de independência das nações, da democracia e de justiça social. A carência de homens de ação e autênticos tem ensejado a dispersão dos maçons, ficando os quadros das lojas mais vazios e devendo à Sociedade profana maior participação na luta contra os tiranos, os corruptos, os déspotas que hoje dominam nossa Pátria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média, não invalidando, contudo, a tese de que outras agremiações também ajudaram a compor a sua estrutura filosófica e simbólica, tais como: Corporação dos Franc-Maçons; as Guildas; os Carbonários; Corporação dos Steinmetzen, Rosa-cruzes, etc...
  • 14. CONCLUSÃO Sabemos que a origem da Maçonaria é um tema que suscita uma série de controvérsias e de posicionamentos discordantes. Admitimos, contudo, que a Maçonaria, em certo sentido, é preexistente a todos os tempos. É evidente que tal afirmação exige um esclarecimento. Ao fazê-la, não estamos admitindo a existência de uma Loja Maçônica nos Jardins do Éden e sendo freqüentada por Adão e alguns Querubins de bons costumes. Tampouco vislumbramos práticas maçônicas nos antigos cultos egípcios, mitríacos, órficos e salomônicos. Tais cultos eram certamente iniciáticos e, em alguns aspectos, lembram a doutrina maçônica. Mas seria incorreto ver neles uma espécie de Maçonaria preexistente, até porque nenhum deles se orientava por aquilo que é a marca registrada da Maçonaria moderna: O Livre Pensamento. Tais suposições partem de profanos mal informados ou até de maçons imaginosos, pois é fato historicamente comprovado, que a Maçonaria, como instituição organizada, surgiu m 1717 com a criação da Grande Loja de Londres. Entretanto, concordamos com o Irm.·.Sérgio Luiz Alagemovits quando ele se refere à Maçonaria- Idéia, aquela que extrapola a riqueza dos Rituais, o dourado dos aventais e a pomposidade dos títulos. Falamos do espírito que move a grande engrenagem da Ordem, falamos da Maçonaria corrente de influxos energéticos que objetiva o aperfeiçoamento da matéria e o desenvolvimento espiritual do Homem.Falamos da Maçonaria doutrina interna, que não está escrita em parte alguma e é imperceptível aos olhos dos que não sabem ver. Esta Maçonaria, transcendente e imanente, esta Maçonaria de que falamos, esta, sempre existiu. Dentro deste enfoque, falar que a Maçonaria não existia antes de 1717, é o mesmo que dizer que os astros orbitavam desordenadamente antes de Laplace, que os fenômenos fisicos e químicos não se processavam antes dos estudos de laboratórios e que as maçãs não caiam das macieiras, antes de Newton.
  • 15. 4 – Estudos Filosóficos – A importância da Ética na Maçonaria ESTUDOS FILOSÓFICOS – A ÉTICA A Importância da Ética na Maçonaria – (IrJosé Castellani) A abordagem de um assunto complexo exige algumas premissas, que, embora verdades inconcussas, podem ser, muitas vezes, esquecidas, em benefício de interesses pessoais de momento. A primeira premissa esclarece que a Maçonaria é uma Fraternidade. Ora, o substantivo feminino fraternidade designa o parentesco de irmãos, o amor ao próximo, a harmonia, a boa amizade, a união ou convivência como de irmãos. Isso leva à conclusão de que, na organização designada, genericamente, como Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, definida como uma Fraternidade, deve prevalecer a harmonia e reinar a união ou convivência como de irmãos. A segunda premissa afirma que a Maçonaria, como uma Fraternidade, deve ser uma instituição fundamentalmente ética. O substantivo feminino ética designa a reflexão filosófica sobre a moralidade, ou seja, sobre as regras e códigos morais que orientam a conduta humana; refere-se, também, à parte da Filosofia que tem por objetivo a elaboração de um sistema de valores e o estabelecimento dos princípios normativos da conduta humana, segundo esse sistema de valores. Sendo, a Maçonaria, até pela sua definição, uma organização ética, devem ser rígidos os códigos de moral e alto o sistema de valores, que orientam a conduta entre maçons. Todos os códigos maçônicos ressaltam a importância dos valores éticos entre maçons, ou seja, entre Irmãos. Isso está bem evidente em disposições inseridas em textos constitucionais, as quais, com pequenas variações de Obediência para Obediência, afirmam que, entre outros, são deveres do maçom: "Reconhecer como Irmão todo maçom e prestar-lhe, em quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda de que necessitar, principalmente contra as injustiças de que for alvo, havendo-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância e a fraternidade humana".
  • 16. E completam, destacando que: "Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem ataques prejudiciais à reputação de Irmãos, nem se admite o anonimato". A par, entretanto, dessa ética de caráter interno, há aquela reconhecida em todos os meios sociais e que considera atentatórias às regras e códigos morais das sociedades ditas civilizadas, atitudes como: 1. Divulgar denúncia de fatos, sem a necessária comprovação, o que envolve difamação e calúnia; 2. Difamar e atacar pessoas, em conversas e em reuniões, sem a presença dos atingidos pelos ataques; 3. Divulgar, por qualquer veículo, o texto de cartas particulares e, portanto, confidenciais; 4. Atacar pessoas e instituições, sem lhes dar o direito de resposta no mesmo veículo e no mesmo local em que foi publicado o ataque (e esse é um direito garantido por lei); 5. Ter conhecimento de que alguém está incorrendo em atitudes antiéticas, como as citadas, e nada fazer, ou, o que é pior, ajudar a incrementá-las; 6. Aproveitar uma situação de inimputabilidade penal --- por qualquer motivo, inclusive senilidade --- para produzir ataques, difamações e injúrias contra pessoas e/ou instituições. Atitudes antiéticas, como essas citadas, ocorrem todos os dias, na sociedade atual, principalmente em épocas de campanha eleitoral, de crises econômicas, de tumulto social; ocorrem, também, nos meios onde a intriga e os mexericos fazem parte do ofício e trazem dividendos financeiros, como é o caso das "colunas sociais" e da mídia especializada em futricas de rádio, televisão e teatro. É claro que ocorrem! A sociedade atual, graças ao esgarçamento de sua estrutura familiar e ao avanço avassalador da amoralidade, é, hoje, altamente antiética: a solidariedade é moeda em baixa; o respeito às demais pessoas é praticamente inexistente; o acatamento da lei e da ordem vai escorrendo pelo ralo; a deslealdade, no sentido de auferir vantagens, vai de vento em popa; quem está por cima, pisa
  • 17. na cara de quem está por baixo; e quem está por baixo tenta puxar o tapete de quem está por cima. A Maçonaria, contudo, deveria dar o exemplo de moral e de ética. Afinal de contas, ela afirma, em todas as suas Cartas Magnas, que: "Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. (...) Proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um". Nem sempre, porém, isso acontece. A Instituição maçônica, doutrinariamente, é perfeita, mas os homens são apenas perfectíveis. Procuram se aperfeiçoar, mas muitos nem sempre conseguem o seu intento, mesmo depois de muitos e muitos anos de vida templária, persistindo nas atitudes aéticas e antiéticas, que lhes embotam o espírito e assolam o ideal de solidariedade, de moral e de respeito à dignidade humana. Para aqueles que pretendem, realmente, se aperfeiçoar, valem os conselhos contidos numa mensagem encontrada na antiga igreja de Saint Paul, em Baltimore, datada de 1692 : "Vá plácido entre o barulho e a pressa lembre-se da paz que pode haver no silêncio. Tanto quanto possível, sem capitular, esteja de bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade, clara e calmamente; e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois também eles têm a sua história. Evite pessoas barulhentas e agressivas. Elas são tormento para o espírito. Se você se comparar a outros, pode se tornar vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você. Desfrute suas conquistas, assim como seus planos. Mantenha-se interessado em sua própria carreira, ainda que humilde; é o que realmente se possui, na sorte incerta dos tempos. Exercite a cautela nos negócios, porque o mundo é cheio de artifícios. Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe; muitas pessoas lutam por altos ideais e, por toda parte, a vida é cheia de heroísmo. Seja você mesmo. Principalmente, não finja afeição, nem seja cínico sobre o amor, porque, em face de toda aridez e desencanto, ele é perene como a grama. Aceite,
  • 18. gentilmente, o conselho dos anos, renunciando, com benevolência, às coisas da juventude. Cultive a força do espírito, para proteger-se, num infortúnio inesperado. Mas não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos nascem da fadiga e da solidão. Acima de uma benéfica disciplina, seja bondoso consigo mesmo. Você é filho do Universo; não menos que as árvores e as estrelas, você tem o direito de estar aqui. E que seja claro, ou não, para você, sem dúvida o Universo se desenrola como deveria. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer que seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem sua lida e suas aspirações, na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma. Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. Esteja atento"! Do livro "Fragmentos da Pedra Bruta", de José Castellani
  • 19. 5 – Destaques JB Ausência temporária O Ir Pedro Juk encontra-se em viagem proferindo palestras especialmente no Estado de Goiás, razão pela qual estamos sem a sua “Perguntas e Respostas”. Breve estará retornando às suas atividades normais. O GOEG está em festas. O Grande Oriente do Estado de Goiás está em festas pela comemoração por mais um ano de existência, de bons serviços prestados à Maçonaria Universal. O JB News cumprimenta a todos os irmãos jurisdicionados ao GOEG, através de seu Grão-Mestre, Ir. Barbosa Nunes, um dos colaboradores do JB News, com seus artigos dominicais. 5º Encontro de Confraternização e 1º Encontro Internacional de Cultura Maçônica das Lojas Alferes Tiradentes e Unión y Progreso, de Encarnación Paraguai Programação 5º Encontro de Confraternização e 1º encontro de Cultura Maçonica das Lojas Alferes Tiradentes nº 20 e Unión y Progreso nº 9, do Oriente de Encarnación/PY. Dia 27/10/2011 - Quinta-feira: Recepção dos Irmãos Paraguaios no Posto da BR-282, em Santo Amaro da Imperatriz e levar até o Hotel Marina's Palace. A partir das 13h30min. Às 20h00 - Jantar de confraternização (Tomat's Mix de Canasvieiras) Recepção: Aldo, Ivan, Adolar, Luiz Antonio, Eleutério, Juarez e Leo.
  • 20. Dia 28/10/2011 (Sexta-feira): Programação Social Passeio à Ilha de Anhatomitim (barco exclusivo para a Loja Alferes Tiradentes); 08h00 - saída do trapiche de Canasvieiras; 12h00 - almoço em Governador Celso Ramos; 15h00 - chegada de retorno do passeio; Dia 28/10.2011 (Sexta-feira): Programação Especial Das 20h00 às 21h30min. : Palestra com o tema: "Jerusalém, minha viagem, minha visão" Palestrante: Ir.·. Almir El Haje. Das 21h30min. às 24h00: Jantar de confraternização. Local: Associação da CIDASC, Rodovia Admar Gonzaga, 1588, Itacorubi; Traje: esporte chic. Dia 29/10/2011 (Sábado): Das 08h00 às 12h00 - livre; Das 12h00 às 14h00 - almoço no Tomat’s Mix de Canasvieiras. 1º Encontro Internacional de Cultura Maçônica – ACADEPOOL (Canasvieiras) Das 14h00 às 15h00: Palestra: "História da Maçonaria em Santa Catarina": Palestrante: Ir.·. Sigfrido Maus (ARLS.·. Alferes Tiradentes nº 20); Das 15h00 às 16h00: Palestra: "História da Maçonaria no Paraguai"; Palestrante: Ir.·...................................(ARLS.·. Unión y Progreso nº 9); Das 16h00 às 16h30min.: Intervalo para o café; Das 16h30min. às 17h30min.: Palestra: "Rito Escocês Antigo e Aceito"; Palestrante: Ir.·. Eleutério Nicolau da Conceição (ARLS.·. Alferes Tiradentes nº 20); Das 17h30min às 18h30min.: Palestra: "Rito Escocês Antigo e Aceito"; Palestrante: Ir.·. ..................................... (ARLS.·. Unión y Progreso nº 9); Das 18h30min. às 19h00 - Debates. A partir das 20h00 - jantar de confraternização na Associação dos Funcionários do DEINFRA, em Cacupé: Churrasco (picanha, contra filé, maminha, sobrecoxa de frango e linguiça).
  • 21. Encerramento: às 23h00. Traje: Esporte chic. Dia 30/10/2011 (Domingo): Despedida dos Irmãos Paraguaios. Os Irmãos da ARLS.·. Alferes Tiradentes nº 20 estarão no Posto Ferrari, na via Expressa, esperando os Irmãos para a despedida (será comunicado o horário). Loja Manoel Gomes e a sua Sessão Magna de Iniciação Foi realizada no último final de semana (22) mais outra Sessão Magna de Iniciação neste semestre, tendo sido iniciados os novos irmãos Evandro Sandi, Marcelo Luiz Barreto e Patrick Galli de Bona. Seguem alguns dos registros:
  • 22.
  • 23.
  • 24. Agora, silêncio, por favor, eu estou ouvindo a www.radiosintonia33.com.br Rádio Sintonia 33 e JB News. Uma dobradinha incrível. Rede Catarinense de Informações Maçônicas
  • 25. RÁDIOS MAÇÔNICAS Rádio Cultura Maçônica Somos uma Web Rádio criada a partir de um projeto da Grande Secretaria de Cultura e Educação Maçônicas do Grande Oriente de São Paulo, com o objetivo de difundir as atividades culturais e educacionais destinadas aos públicos maçônico e não maçônico. Rádio GORGS A Rádio GORGS nasceu de um projeto do Ministério de Cultura e Propaganda e do Grão-Mestrado do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, com o objetivo de aproximar a família maçônica através de atividades jornalísticas, do entretenimento e da cultura. Com informação, entrevista, opinião, interatividade, participação dos Irmãos, a Rádio GORGS é mais uma ferramenta da Maçonaria Gaúcha para integração da nossa Ordem com a sociedade da qual fazemos parte. Rádio Sintonia 33 Rádio Sintonia 33 e JB NEWS – formam a Rede Catarinense de Comunicação Maçônica. Com uma programação com músicas selecionadas para agradar ao mais requintado bom gosto. São músicas orquestradas, instrumentais diversas, clássicas, intercaladas com uma gostosa seleção de intérpretes da atualidade e de gerações passadas, visando agradar a todos os gostos. Rádio Maçônica do Brasil A RMB - Rádio Maçônica do Brasil está vinculada a Grande Loja Brasileira. Rádio do GOB O Grande Oriente do Brasil oferece à família maçônica, amigos e colaboradores mais um veículo de comunicação: A Rádio GOB. Conheça nossa rádio acessando o link http://app.digitalnet.tv/sites/gob/radiogob.html e participe. Divulgue sua loja, promova seus trabalhos e envie-nos notícias. Rádio Masonic Gathering Esta rádio faz parte dos "Amateur Radio Masons Masonic Gathering Net of the Word Wide Web" dos Estados Unidos
  • 26. Fachada da Loja Maçônica Vale das Antas nº 3138, da cidade de Anápolis GO, e jurisdicionada ao Grande Oriente do Estado de Goiás . Esta Loja Maçônica foi fundada em 09/03/1998, no Rito Adonhiramita, e atualmente adota o Rito Escocês Antigo e Aceito. O nome da Loja Maçônica Vale das Antas nº 3138, é de razão histórica, vez que a cidade de Anápolis (aonde fica localizada a base área dos miragens), foi formada na antiga fazenda das Antas, aonde passava o riacho das Antas. Neste mesmo templo funciona a Loja Maçônica Universitária, Filosofia e Cultura nº 3814, também jurisdicionada ao GOEG. . (Ir. Abel Tolentino Jr.)
  • 27. (homenagem ao ex-Grão-Mestre da GLSC Ir. José Domingos Rodrigues) Aprendi tanto com os teus exemplos, que até a tua dor senti. Creio que o Grande Arquiteto do Universo, desta vez, se enganou, mas resignação não te faltou. Tua voz forte bradou, no momento em que mais se precisou. Um homem de verdade. Um gigante em dignidade, austeridade e, também, bondade Alguém já disse que tornarás ao pó, porque do pó vieste. Creio, que foste muito mais obra de Deus, do que do homem. Então, tua volta será a Deus. Semeaste o que há de melhor, e a colheita não poderia ser diferente, pois os frutos já estão presentes. Dos teus fartos exemplos, me abasteci, e toda a irmandade já faz o mesmo. Sei que és um homem sereno, ou muito mais do que isto. És um sereníssimo, portador da paz, da justiça e do amor ! Na tua derradeira morada, tres gigantescas pedras vigiam o teu sono, como a simbolizar os tres pontos, que tantas vezes me ensinaste... *O autor, Ir. Sinval Santos da Silveira, é Grande Orador da Grande Loja de Santa Catarina e tem seus versos publicados todos os domingos no JB News.