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JB NEWS
Informativo Nr. 399
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 04 de outubro de 2011
Índice desta terça-feira*
1. Almanaque
2. Vida Maçônica de um sábio (Ir. Valdemar Sansão)
3. Bethel Fênix (Ir. Marco Antonio Nunes)
4. Xico Trolha (Ir. Hercule Spoladore)
5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
livros indicados
y
giustu@hotmail.com
VISITE O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
RÁDIO SINTONIA 33 E jb news
UMA DOBRADINHA INCRÍVEL
ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
Hoje, 04 de outubro de 2011,
é o 277º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 88 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1836 - Bento Gonçalves é preso na Batalha do Fanfa, episódio da Guerra dos
Farrapos
 1887- Fundação da cidade de Monte Azul
 1897 - Sepultamento de Santa Teresinha
 1908 - Fundação do Sport Club São Paulo
 1910 - Início da revolução republicana em Portugal depõe o rei D. Manuel II.
 1924 - Fundação da cidade de Garça.
 1942 - O Cruzeiro é instituído por Getúlio Vargas como a moeda oficial do
Brasil.
 1957 - É lançado ao espaço, o primeiro Satélite artificial, o Sputnik I.
 1966 - Independência do Lesoto.
 1970
o Uma overdose de heroína mata a cantora Janis Joplin, aos 27 anos.
o Emerson Fittipaldi, correndo pela Lotus, vence sua primeira corrida
como piloto de Fórmula 1, no circuito de Watkins Glen, nos Estados
Unidos. Foi a primeira vitória brasileira na categoria.
 1982 - Geraldo Majella Agnelo é designado arcebispo de Londrina.
 1985 - Laranjeiro é elevado a freguesia portuguesa.
 1992 - Assinado em Roma o Acordo Geral de Paz, entre o governo de
Moçambique e a RENAMO, que pôs fim a 16 anos de guerra.
 2001 - Tupolev Tu-154 operando como Siberia Airlines (RA-85693) em rota de
Tel Aviv para Novosibirsk caiu no Mar Negro depois de ser atingido por um
míssil S-200 Angara. Todas as 78 pessoas a bordo morreram.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia Mundial da Arquitectura
 Dia Mundial dos Animais
 Dia do Barman
 Dia do Trabalho - Austrália
 Dia da Independência do Lesoto (1966)
 Dia da Paz e Reconciliação - Moçambique (aniversário da assinatura do Acordo
Geral de Paz, em 1992)
Brasil
 Feriado em Paulo Afonso, Bahia - Dia de São Francisco de Assis, padroeiro da
cidade.
Religioso
 Dia de São Francisco de Assis (Católico)
 Festival de Baco, deus do vinho e da alegria - Roma antiga
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1822:
Ata da 17ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por
Gonçalves Ledo. Juramento e posse de D. Pedro como Grão-Mestre do
Grande Oriente Brasileiro. Domingos Alves Branco sugere e a
Assembléia aclama D. Pedro como Imperador do Brasil, título mais
liberal do que o do rei.
1879:
Falece o Ir Manuel Luiz Osório, 33º. Marquês do Herval, patrono da
Arma de Cavalaria
1934:
Nasce Francisco de Assis Carvalho, escritor maçônico de renome e editor
de A Trolha. Xico Trolha foi o grande disseminador da autêntica
historiografia da Ordem.
Ir Valdemar Sansão – Venerável Mestre
A.’.R.’.L.’. S.’. Prof. Raimundo Rodrigues, nº. 726 (GLESP)
VISÃO MAÇÔNICA DE UM SÁBIO - (Nº. 01)
A Luz que nunca se apaga - Há um ano, no dia 03 de
Outubro de 2010, sofremos um duro golpe. Deixou o seu
corpo físico, vergado ante seus 90 anos de idade, nosso
caríssimo Professor RAIMUNDO RODRIGUES, depois de um
longo período extremamente difícil em que esteve
hospitalizado e dominado por dores físicas.
A perda que tivemos foi grande, porém, a semente
plantada por ele continuará dando frutos de caráter e
dignidade.
Raimundo Acreano Rodrigues de Albuquerque, era tudo,
exceto um homem comum. A memória afiada desfiando o
imenso conhecimento de sua maior paixão: a Maçonaria.
Muito simples pelos seus títulos e diplomas de
Professor, escritor, jornalista, poeta, romancista. No exercício
da literatura filosófica maçônica desempenhou o papel do
filósofo mais respeitado do País.
Era reconhecido pelo seu invejável conhecimento sobre
Maçonaria, em seu estilo muito franco e sincero de ensinar e
incutir os atributos maçônicos que buscamos e sua invulgar
dedicação aos ideais da Ordem.
Cada vez que abrimos um dos seus livros ou lemos seus textos, encontramos
ensinamentos que nos mostram ter sido ele, realmente, dono de uma cultura raramente
encontrada em uma só cabeça.
Sobre ele muito mais merece ser dito. Mas basta, a ele e a nós, a invocação de seu nome,
na galeria dos “Maçons Imortais”, pelo simples e dignificante epíteto: “Prof. Raimundo
Rodrigues – Mestre Maçom”.
Hoje, falamos aos Neófitos que não o conheceram pessoalmente; não apenas do Professor
Raimundo Rodrigues, austero, sisudo, porém, do Mestre determinado, corajoso, fiel e breve
em esquecer e esquecendo, não guardava mágoa e nele se podia confiar sem duvidar. Era
capaz de coisas próprias daqueles que alcançaram a idade da experiência, mas, sobretudo,
dos que permaneceram com missão a cumprir. Missão árdua, espinhosa, trabalhosa e
gloriosa: manter a Sublime Ordem em sua essência espiritual, carregando sempre a certeza de
não ser condescendente, com nódoas, máculas nocivas das “invencionices” e coisas
“imaginadas” e “achadas” por aqueles que aprenderam errado e continuam “achando” que o
certo é aquilo que lhes foi ensinado.
Ensinando a pensar – Em visitas à sua residência e quando nos encontrávamos ou
juntos viajávamos, sempre procuramos recolher seus ensinamentos que atraiam nossa
atenção. Anotamos tudo e agora pretendemos, amparados em seus livros e artigos sobre a
Ordem, repassar gota a gota aos nossos Irmãos.
Assim é que, propomos dentro das possibilidades, selecionar e repassar ao povo
maçônico, o seu acervo, recordando seus muitos leitores e dando a conhecer aos novos,
muito da obra maçônica desse iluminado mestre.
O que se pretende, antes de tudo, é mostrar, em linguagem simples, que estudar maçonaria
deve ser o empenho de todos aqueles que pretendem obedecer a tudo aquilo que julgam
matéria correspondente ao que, do maçom, exige a Sublime Instituição.
Todos nós sabemos que a Maçonaria não se prende a uma escola ou a um determinado
sistema porque isso seria tirar a liberdade de interpretação de seus membros, obrigando-os a
seguirem um caminho pré-estabelecido, o que seria negar a sua própria pregação.
Filosoficamente, a Maçonaria mostra ao homem-maçom que ele tem um compromisso
consigo mesmo, com o seu pensar e o que fazer de sua própria existência. Pois, quando o
homem prescinde de si mesmo, de seus deveres, quando o homem abre mão da sua liberdade,
da quantificação do seu próprio “Eu”, quando o homem se esquece de si próprio, está a negar-
se como ser, ele nega como ente.
É perguntamos se o maçom que não estuda, que não se dedica a buscar aqueles
conhecimentos que a Mac.’.lhe proporciona não se estaria negando a si mesmo como maçom?
O Estudo - Em Maçonaria, o estudo é trabalho do Companheiro; o Aprendiz, na realidade,
não estuda, apenas observa; mas tarde, aplica o que observou ao estudo, que é a aplicação do
seu conhecimento incipiente, para enriquecê-lo.
Atingindo o mestrado, o maçom aprofunda o seu estudo para descobrir o que está oculto,
para atualizar-se e tornar-se sábio.
O saber significa conhecer, sobre um determinado ponto, a doutrina maçônica. Assim o
maçom pode ser um sábio quanto a um único aspecto científico ou filosófico. O maçom deve
instruir-se para compreender, e só alcançará a meta desejada por meio do estudo, que exige
constância, dedicação e, sobretudo, força de vontade.
O mais triste em uma Loja é constatar a mediocridade de seus membros, que não dão ao
estudo a importância necessária. Estudar conduz ao aprendizado, e este à realização. Estude a
si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível
ser feliz.
A Amizade – Por que a verdadeira amizade deve estabelecer-se entre nós maçons,
apesar de sermos tão diferentes uns dos outros?
- Sabemos que temos de ser bons e, obrigatoriamente, justos. Sabemos que só a virtude
nos interessa como maçons. Buscando ser virtuosos estamos mostrando que amamos a nós
mesmos, porque o homem virtuoso é capaz de amar os outros como a si mesmo. Por isso é
que o maçom é capaz de amar o seu próximo como a si mesmo.
A técnica de instruir – É correta a maneira como as Instruções são ministradas?
A leitura de uma Instrução, no seu total, em uma única Sessão, só terá validade se a Loja
possuir Obreiros instruídos maçonicamente e que tenham capacidade didática para explicar
os pontos mais dificies da Instrução, esclarecendo pontos que possam trazer dificuldade de
compreensão. Fora disto, é mera perda de tempo.
Loja com Obreiros mal preparados, com um ou dois que têm o hábito de querer explicar o
que não sabem é, realmente, de assustar. Aí moram as “invenções” e os “achismos”.
É preciso preparar corretamente os Instrutores, mormente para aqueles que querem
dedicar-se ao ensino em Loja, que desejam escrever artigos, ensaios ou livros.
Tudo aquilo que ensinamos ou escrevemos pode ser aceito por alguns e não aceito por
outros, daí por que podemos argumentar que, neste caso, não há e não pode haver qualquer
verdade absoluta, qualquer verdade universalmente válida.
Exemplifiquemos. Em Loja cujo Rito seja o Escocês Antigo e Aceito, alguém ensina que os
Vigilantes e os Oficiais sentam-se em mesas e não em altares. Muitos daqueles que ouviram
tal afirmativa não a aceitam. Estamos diante de uma verdade relativa.
A boa didática maçônica – Que outros fatores influem, também, na boa didática
maçônica?
Aprendemos que a aprendizagem depende, também, de fatores externos, como a Loja, isto
é, o meio maçônico onde se busca o Conhecimento.
Uma reunião de Maçons, dotados do verdadeiro espírito que a Maçonaria lhes imprimir na
alma, onde reside a fraternidade, o espírito de união e a responsabilidade de cumprir tudo
aquilo que a Ordem lhes pede, será campo aberto para a melhor aprendizagem e o maior
progresso espiritual.
Loja onde reina o dissídio, onde impera a vaidade e a vontade de aparecer e mandar, nada
se aprende, porque nada se ensina.
Arrogantes autoritários – Como administrar os que são autoritários e querem sempre
estar em evidência?
O Maçom não é e não pode ser autoritário uma vez que os seus postulados mais sagrados
são a liberdade de consciência e a liberdade de pensamento. Sempre que em uma Loja surge
alguém autoritário, querendo mandar, querendo impor sua vontade e sua opinião, então já se
sabe que ali não mais existe Loja, mas um conglomerado de pessoas que usam o título de
maçons.
Infelizmente, vez por outra, isto acontece tanto nas bases como nas cúpulas. Entretanto,
não pensemos que tal modo de agir vai acabar com a Ordem. Tal coisa não acontecerá jamais.
A verdade é que nós passaremos, mas a Maçonaria não!
Artigo escrito pelo Ir Marco Antônio Nunes,
Past- Guardião Associado do Bethel Fênix,
quando da fundação do Bethel Fênix em 1998.
BethelFênix
DA ORDEM INTERNACIONAL DAS FILHAS DE JÓ
Fênix
Derivada da palavra grega "phôinix", significando
"vermelho" ou "fogo" a Fênix da lenda que nos é transmitida pelos diversos
escritos dedicados a ela, nos dá a dimensão fantástica do renascimento e da
imortalidade.
Das chamas purificadoras, alça vôo a grande ave que nos lembra
uma garça rumo ao infinito espaço da vida eterna, a Fênix, como tal,
ultrapassa as barreiras das limitadas dimensões que atribuímos ao
imponderável mundo universal sem limites de tempo ou espaço. Assim é
que no antigo Egito um pássaro sagrado chamado Benu (Bennu ou Benhu)
era venerado sob a forma de uma garça pescadora que teria sido o único ser
a pousar na colina primordial originária da lama, personificando o deus Sol,
sendo venerado em Heliópolis e dizia-se, que aparecia uma vez a cada
quinhentos anos. A lenda teria sido ampliada com outros motivos, dos
quais um que diz que a fénix alimentava-se de orvalho e voava para longe
onde recolhia ervas perfumadas indo depositá-las no altar de Heliópolis,
ateando fogo nelas, pousando sobre o mesmo até virar cinzas. Depois de
três dias ressurgia para uma nova vida.
Chamada "Milcham" nas sagas dos judeus, a fénix é assim retratada
(J.Bin Gorion, 1980. Bibi.24): “...quando a mãe primordial Eva sentiu-se
culpada por ter provado o fruto da árvore do conhecimento, passou a ter inveja
das criaturas que permaneceram puras e também as instigou a comer o "fruto
proibido". Apenas a ave Milcham não lhe deu ouvidos e como recompensa o
Anjo da Morte recebeu a ordem divina de nunca deixar que a obediente ave
experimentasse a morte. Milcham recebeu uma cidade segura, na qual morou
por mil anos sem ser perturbada. Mil anos é o período de sua vida e quando
esses mil anos terminam, seu ninho pega fogo e o pássaro se queima. Apenas
um ovo se salva e torna-se um filhote que tornará a viver mil anos. Dizem,
também, que passados mil anos, seu corpo encolhe, perde as asas e as penas,
tornando a parecer um filhotinho. Sua plumagem se renova e ela voa para o
alto como uma águia, tornando-se imortal”.
Essa transcrição do significado da Fênix serve para dar a
dimensão da denominação do Bethel 08 de Florianópolis. Dela
podemos deixar nossa imaginação alçar vôo, que nem a ave, e
experimentar variados sentimentos sobre a imortalidade e a beleza.
Jó e suas belas filhas foram imortalizados na Bíblia que passou a
ser o significado primordial da Ordem Internacional das Filhas de
Jó. Bethel é o ninho onde nasce e se torna bela a Filha de Jó que
irá voar para o mundo da vida levando a bagagem do aprendizado e
da vivência com suas irmãs.
Filhas de Jó do Bethel Fênix. Aproveitem a experiência no
nascimento e da vida, pois o renascimento ocorre a cada instante
da nossa existência. À todo o instante estamos renascendo sob a
forma de novos conhecimentos e experiências. À todo instante
estamos alçando vôo para novas etapas das nossas vidas numa
perpétua mutação espiritual rumo à perfeição. E como seres
imortais, já que somos feitos à imagem e semelhança do Pai
Celestial, façamos do fel o néctar da nossa alimentação, ou seja,
que os nossos erros sejam a inspiração para o nosso
aperfeiçoamento e que a chama renovadora inspire a aqueça os
nossos corações para que o Bethel Fênix seja a própria ave fénix,
imortal na busca da perfeição.
4 de outubro, data de nascimento do
Ir Xico Trolha. Vamos festejar
o aniversário da vinda do Xico para este mundo
com algo escrito pelo Ir. Hercule Spoladore.
.
XICO TROLHA (Hercule Spoladore)
Sempre foi a própria imagem do Amigo dos Livros, quer os admirando,
colecionando, lendo, ou quando escrevendo semeava palavras, frases,
idéias, conceitos formando opiniões, trazendo esclarecimentos.
Seu nome, FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO, Nobre Cavalheiro,
Paladino da Cultura Maçônica do Brasil.
Evidentemente, um Maçom bem adiante de seu tempo.
Nasceu no dia 04.10.1934 no interior, na Fazenda do Banco, na
Água do Macuco, situada no Município de Cândido Mota, próximo
com a divisa do Município de Assis – Estado de São Paulo –
Seu Pai, Antônio de Amador Bueno de Carvalho e sua Mãe Maria
Aparecida de Jesus.
Nascido dentro de uma família simples teve uma infância
semelhante à todo brasileiro que vive na roça, morando em “casas
cobertas de sapé, piso de chão batido e paredes de pau a pique as
vezes barreadas, as vezes não”.
Cursou o primeiro ano do curso primário em 1943 em Pântano,
que seria depois Florínea cidade localizada próxima a Assis e
também do Rio Paranapanema. Refere que como era tempo de
guerra, neste ano só aprendeu marchar e cantar hinos.
Em Abril de 1944 sua família mudou-se para o Norte do Paraná
indo morar em Jaguapitã. Ficaram neste local por um ano. Em 1945
seu Pai comprou uma posse de um mineiro, que não se adaptara
no Paraná e quis voltar para a sua Minas Gerais.
Ainda menino, XICO trabalhou de sol a sol, ajudando o pai a abrir
as suas terras derribando as matas, capinando o mato e plantando
as sementes de cereais e mudas de café.
Quando houve o corte das terras pelos Agrônomos do Governo,
coube legalmente à Família, trinta e três alqueires de chão da
melhor qualidade das terras paranaenses.
Mesmo trabalhando na lavoura, ele tentou estudar, mas depois de
seis meses de aula, a sua professorinha mudou-se do local e XICO
involuntariamente ficou afastado da escola, que ele haveria sempre
de sonhar com ela, pois sempre foi curioso, e pautava nas dúvidas
a alavanca do saber e por isso sempre desejou se instruir a
estudar, a desvendar os mistérios e as alegrias do conhecimento
humano, e os “porquês” das coisas como ele mesmo dizia.
Seu progenitor adoecera em 1950, mudando-se com a família
novamente para a cidade de Jaguapitã. O sitio foi vendido a preço
baixo, para que se pudesse conseguir dinheiro para realizar um
tratamento decente para seu velho Pai.
XICO aprendeu o ofício e foi trabalhar como oficial de alfaiate, já
que esta profissão não exigia um grau de escolaridade maior. E lá
se passaram 15 anos neste trabalho.
Em 1961, casou-se em Rolândia com a Sra. Maria Aparecida
Bianco. Teve duas filhas Evelise (Trolhinha) e Maria da Glória
(adotiva).
Em 1964 fez o curso de Admissão, conseguindo entrar no curso
ginasial.
Neste mesmo ano foi preso em Rolândia, onde morava por
participar de comando de uma greve de estudantes.
Sempre se confessou esquerdista, dizia sempre até com certo
orgulho, que era ateu e que tinha uma inclinação muito grande para
o comunismo.
Entretanto, eu, que o conhecia bem, acho que comunista que lê a
Bíblia Sagrada, está mais para “padre frustrado” ou “pastor
evangélico enrustido”, que propriamente para adepto de Marx,
Engels e Lenin. Ele era possivelmente um deísta, que procurava
obstinadamente as explicações para si, através das dúvidas
existenciais que todos nós livres pensadores temos. Talvez apenas
se julgasse comunista como protesto contra esta humanidade cheia
de desigualdade social, de egoísmo, de infâmia, de inveja, de
ganância do poder, e de corrupção. Mas tenho certeza de que ele
tinha o seu Deus dentro de sua consciência, bem dentro de seu
coração. Ele era de qualquer forma irreligioso, mas respeitava as
religiões.
Na cadeia conheceu um Maçom, José Barreto dos Santos que
como ele também era da esquerda e que começou ali mesmo atrás
das grades, a lhe falar sobre Maçonaria, sendo convidado para
entrar na Ordem. XICO ficou impressionado e ao mesmo tempo
entusiasmado. Iria pensar no assunto. Acabou sendo iniciado em
1965 tendo como Padrinho, o companheiro de prisão.
Em 1965 muda-se com a esposa e as filhas para Jandaia do Sul.
Sempre foi um Pai que adorava suas filhas e um marido
carinhoso. Sua esposa o chamava carinhosamente de “Fran” e ele
a chamava de „Doca” e “Minha Cida”.
E quanto à Evelise, a chamava de “Preta” ou “Bagulho”. Esta
forma irreverente de tratar as pessoas que ele mais amava era a
sua maneira de mostrar o quanto ele as queria. Mesmo apelidando,
brincando ele o fazia com carinho e amor e ternura.
E ninguém achava ruim...
Esse era o nosso Xico.
Em 1968 ele recomeçou a estudar, agora já com 34 anos de
idade. Fez o Miniginásio, o Minicientífico e por fim a Faculdade de
Ciências e Letras de Jandaia do Sul. Formou-se em Dezembro de
1973 como Professor de Português-Inglês.
Em Jandaia do Sul começou a explodir o seu gênio literário. Muito
embora, teve uma vida difícil nesta cidade, trabalhando na
SANBRA, Companhia ligada a compra e venda de café, trabalhou
numa lotérica, montou uma fábrica de baterias, que não deu certo.
Entretanto, em meio a estas dificuldades foi aí que começou a
despertar o seu lado cultural maçônico, sempre apoiado por
verdadeiros Irmãos os quais sempre os agradeceu. Fundou em
1971 juntamente com o Irmão Luciano Caetano de Souza, o Centro
de Estudos Maçônicos Alécio José Gomes”.
Em 1976 mudou-se de cidade, foi trabalhar numa Usina de Cana
de Açúcar em São Pedro do Ivaí nos Recursos Humanos da firma.
Fez concurso para professor e foi aprovado. Dava aulas em João
Pedro do Ivai e na cidade vizinha de São João do Ivaí. Ficou pouco
tempo nesta cidade.
Em 1984 muda-se para Londrina, e cheio de sonhos, pretende
levar avante a agora, Revista “A Trolha” em substituição a outonal
“A Trolha” que era ainda mais um jornal que ao lê-lo, suas folhas
caiam tal qual no outono caem às folhas das arvores. Expressão
inventada pelo maçom e escritor José Castellani que viria a ser um
dos seus maiores amigos. A "Trolha" teve seu primeiro número
editado em 10.04.1971. ainda em Jandaia do Sul. Em 04.10.1984 é
fundada em Londrina a Editora “A Trolha”, juntamente com mais
dois sócios.
Logo que chegou a Londrina, foi convidado por mim para
pertencer à Loja de Pesquisas Maçônica “Brasil”, aceitou e chegou
a ser seu Venerável por duas gestões (1987/88 e 1994/1995). Ele
foi o criador e grande estimulador dos 08 Encontros de Membros
Correspondentes da Loja, sendo estes encontros, o ponto inicial da
união e identificação cultural de todos os escritores maçônicos do
Brasil, nas duas últimas décadas.
Em Londrina, continuou com magistério, mas os afazeres com a
Editora e a Revista, lhe tomavam todo o tempo e em 1986, deixa de
dar aulas.
Sua vida maçônica foi frondosa e abrangente e podemos dizer
que ele foi um verdadeiro Benfeitor da Maçonaria brasileira. Um dos
maiores maçons da segunda metade do século XX e parte do XXI.
Sem sombra de duvidas, o maior divulgador da cultura maçônica no
Brasil até a presente data.
Era dotado de um fino humor crítico para as situações erradas
que existem na Maçonaria atual. E não perdoava em suas palestras
estes erros. Desmistificava lendas, procedimentos, invenções,
“achismos” e costumes errados da Ordem. Não mandava dizer,
dizia.
Usou uma editora e uma revista maçônicas, como meio de
comunicação para unir todos os escritores e pensadores maçônicos
das últimas décadas e os publicou. A Editora “A Trolha” conta
atualmente com mais de 50 escritores publicados.
Iniciado em Rolândia no dia 27.11.1965 na Loja “Ciência e
Trabalho” na cidade de Rolândia.
Foi elevado ao grau 2 em 04.04.1966 na Loja “Estrela do Norte II”
de Mandaguarí e a o grau 3 na mesma Loja em 25.11.1966. Tinha o
grau 33 nos ritos REAA e Brasileiro.
Pertenceu a 36 Entidades Maçônicas, incluindo 14 Lojas como
membro efetivo e 07 Academias Maçônicas de Letras.
Ocupou 20 cargos em Lojas e Corpos Filosóficos.
Ajudou a fundar 18 Entidades Maçônicas.
Participou em cerca de 160 vezes de Congressos Seminários,
Encontros, Medalhas, Diplomas, lançamento de seus livros.
Incontáveis números de palestras foram proferidas em todo o Brasil.
Não temos estatísticas a respeito de quantas palestras proferiu.
Foi Padrinho de 65 Irmãos na Maçonaria. Participou de 12
Comissões de Instalação de Mestre, e também de 12 Comissões de
Sagração de Templos.
Foi membro de 21 Entidades culturais, entre maçônicas e não
maçônicas sendo a que ele mais se orgulhava era ser Membro
Correspondente da Loja Quatuor Coronati de Londres, n° 2076.
Publicou em vida 30 livros sobre Maçonaria e existe material que
ele deixou pronto para mais 23 livros, que sua filha Evelise
(Trolhinha), também iniciada na Maçonaria Mista está organizando
e editando aos poucos. Já foram vendidos 185.000 livros de sua
autoria.
Existem três Bibliotecas Maçônicas com seu nome. A mais antiga
é a do Grande Oriente Independente de Pernambuco, nome que foi
dado pelo seu Grande Amigo e Irmão Antônio do Carmo Ferreira.
Existe uma Loja em Ponta-Porã com o nome Loja Maçônica
“Francisco de Assis Carvalho”.
Pertenceu ao Rotary Club de Jandaia do Sul e ao Rotary Club de
Londrina Sudeste. Referiu em uma entrevista ao redator do Boletim
do Rotary de Londrina, que em 1968 a 1971 foi redator do Boletim
do Rotary de Jandaia do Sul e que começou a escrever e desde
então não conseguiu mais parar.
Era um tremendo crítico dos costumes e hipocrisias mundanas, da
política, enfim da sociedade de um modo geral. Citava
especialmente a todo o momento, para os seus amigos mais
íntimos os conceitos cínicos de deboche nada convencionais de
Pitigrilli (Dino Segre, escritor e jornalista italiano) aplicados à estas
situações relacionadas com nossa sociedade supérflua. E ria
gostosamente.
Era um grande contador de piadas. Espírito alegre, brincalhão, e
“gozador”.
Conservou seu jeito brejeiro de intelectual fortemente apegado às
raízes.
Xico gostava muito das crianças. Nos últimos anos, seu
aniversário que era no
dia 04 de Outubro sem que as crianças do imenso condomínio onde
morava soubessem que ele estava aniversariando, ele comemorava
o Dia das Crianças patrocinando uma linda festa reunindo 80 a
100 crianças, neste dia ele dizia ser um dos seus dias mais felizes
da sua vida.
Sua grande paixão literária foi a poesia de um modo geral, mas
em especial a de Castro Alves. Possuía em sua biblioteca profana
cerca de 130 títulos de livros de diferentes autores, a respeito do
grande vate patrício. Conhecia a fundo a vida e obra de um dos
nossos maiores poetas. Declamava muitas das suas poesias com
vibração, com perfeição, e com a alma. Xico, apesar de amar a
poesia, nunca foi flagrado cometendo versos.
Grande declamador, tinha até o seu lado de ator quando
declamava especialmente a pedidos de Irmãos, a “Sob a Luz do
Lampião” poesia gaúchesca” de autoria do Irmão José Paim Brites
que faz alusão simbólica a uma sessão maçônica transcorrendo
num templo.
Entretanto, onde ele colocava o maior sentimento chegando
mesmo a ser teatral era quando fazia a saudação à Bandeira
Nacional, aliás, o lindo texto era de sua autoria.
Vinha há algum tempo, decorando por sugestão minha, outra
poesia “ A última rinha” escrita por um poeta riograndense que
contava a história de um “galo prateado que peleou na rinha contra
um galo colorado”. Ele a declamou em várias Lojas.
Sua Biblioteca entre livros sobre a Maçonaria e sobre cultura geral
chegava aos 3.000 títulos em sua casa, e mais 1.000 livros
maçônicos na Editora ”A Trolha”.
Gostava muito de criar passarinhos chegando a ter 28 gaiolas em
seu apartamento. As aves preferidas eram periquitos, jandaias e
calapsitas.
Aconteceu que sua Biblioteca foi aumentando de tal forma que
começou a faltar espaço no apartamento onde morava. Quando
teve que decidir entre os pássaros e os livros, prevaleceu o pendor
para os livros, pois ele era o maior Amigo dos livros que Londrina
conheceu. Deu de presente, com o coração partido, todas as
pequenas aves.
Gostava de música caipira, e ia verdadeiramente até as raízes.
Conhecia tudo a respeito. Sabia como foram compostas as mais
famosas músicas deste gênero e as suas motivações. Fazia
palestras sobre o assunto.
Sua curiosidade e devoção na área era tal que foi até a cidade de
Coromandel em Minas Gerais onde está enterrado o compositor
Goiá, para visitar o seu túmulo. Esteve em Coxim MS para visitar a
campa de Zacarias Mourão, debaixo de um pé de cedro. E esteve
também em Itápolis-SP para ter o prazer de caminhar na Avenida
José Fortuna. Estes foram compositores de músicas caipiras
famosas.
Possuiu em sua discoteca, 1500 CDs,1000 discos de vinil, e cerca
de 300 fitas gravadas das músicas que mais gostava. Quem
viajasse de carro com ele por este Brasil afora, onde ia proferir suas
palestras, estava intimado a ouvir música caipira durante todo o
trajeto da viagem. O Moura que era seu anjo da guarda nas viagens
que o diga.
Foi Presidente da Confraria da Viola de Londrina, que se reúne
todas segundas-feiras, sem jamais ter sido músico. Mas adorava a
música. A mais preciosa homenagem que esta Confraria lhe
prestou foi ao invés de orações e rezas, sem pastores, sem padres,
sem crucifixos quando seu corpo estava sendo velado no templo da
Loja “Regeneração 3ª” de Londrina, cerca de 20 violeiros tocando
suas violas, cantaram com o maior sentimento, tristeza e respeito a
“Cabocla Teresa” e “Porta do Tempo”, como despedida.
Os jovens De Molay, nos quais sempre acreditou e incentivou, lhe
prestaram também uma homenagem. Foi linda e triste
.
Na sua doença, sabedor desde 1991 ano da sua cirurgia cardíaca,
pois não lhe foi omitido nada a respeito, que não lhe restavam
muitos anos de vida, ainda viveu mais 10 anos, tomou uma decisão
heróica, própria de sua grandeza como Homem e como Maçom.
Viveria maçonicamente cada minuto como se fosse uma hora
inteira. E assim se suplantando, teve a fase mais prolífera de sua
vida como escritor e palestrante. Modelo e parâmetro de vontade,
dignidade e de autosuperação a ser seguido pelas gerações
vindouras e também por nós.
Este é o exemplo que um Grande Maçom deixa para a
posteridade, para todos os Irmãos, especialmente para os jovens
que são a esperança da Maçonaria. Ele acreditava nesta verdade.
Tchau XICO, até qualquer dia, AMIGÃO
a) O CARCAMANO MAFIOSO (ele só me chamava assim, que é que posso
fazer?)
HERCULE SPOLADORE
Questão apresentada pelo Respeitável
Irmão Otávio Foss Neto, Mestre Maçom da
Loja Estrela de Morretes, 3.159, Rito
Escocês Antigo e Aceito – GOB/PR, Oriente
de Morretes, Estado do Paraná.
Irmão Pedro Juk, 1 – Qual procedimento adotado por
um Irmão atrasado para entrar em Loja?
CONSIDERAÇÕES:
Antes das questões propriamente ditas eu diria que o primeiro
procedimento é não chegar atrasado para os Trabalhos. Agora,
como a boca entorta conforme o hábito do cachimbo, vamos lá:
Estando a Loja aberta no Rito em questão e não sendo visitante
que aguarda o momento propício para entrada conforme exara o
Ritual este, se chegar atrasado e tiver acesso ao Átrio e ainda, não
estiver presente o Guarda Externo, então ele dá na porta da Sala da
Loja (Templo) a bateria maçônica universal que é a de Aprendiz.
Se no momento ele não puder ser atendido por um processo em
andamento, por exemplo, o Cobridor Interno, sem qualquer anúncio
(para também não atrapalhar o procedimento em andamento)
responde pelo lado de dentro com bateria universal maçônica.
O que estiver pedindo ingresso então aguarda o momento propício
sem repetir bateria, ou pior, proceder à bateria de outro Grau.
Em sendo possível dar o andamento para o processo de entrada do
Obreiro que aguarda, o Cobridor, na forma de costume anuncia ao
1° Vigilante que por sua vez comunica o Venerável.
Este então fala diretamente para o Cobridor fazer a verificação de
quem bate, salientando que se for um Irmão do Quadro que lhe seja
dada a entrada na forma de costume.
Obviamente o que pede entrada já estará devidamente
paramentado e sendo conhecido o próprio Cobridor observa se ele
tem qualidade suficiente para participar dos Trabalhos caso a Loja
esteja trabalhando em outro Grau.
Se ele por ventura não possuir a qualidade necessária, o Cobridor
comunica ao Venerável que toma providência para que seja
informado àquele que pede ingresso.
Normalmente quem vai ao Átrio para fazer tal comunicação é o
Segundo Experto, já que o Cobridor deve sempre permanecer no
seu lugar (guardando a porta).
No caso de ser um Irmão desconhecido, o ato carece do telhamento
na forma de costume (Sinal, Toque e Palavra). Esse procedimento
é realizado no Átrio, normalmente pelo Segundo Experto que
inclusive após o reconhecimento da qualidade maçônica, solicita se
necessário documentos para análise que serão direcionados ao
Orador para verificar a autenticidade e os exames de praxe.
Estando tudo nos conformes, o Venerável autoriza o ingresso do
visitante que executará a Marcha do Grau de acordo com os
trabalhos abertos e ainda se submete ao telhamento a que se
referem às questões emanadas do Venerável (De onde vindes?
Etc.).
O que não é permitido é que quando o visitante ouve a resposta do
Cobridor pela bateria universal para aguardar, imediatamente
retruca com a bateria do Grau subsequente. Isso é um
procedimento equivocado de interpretação, pois a resposta do
Cobridor é para que o solicitante aguarde e não informando que a
Oficina está trabalhando em Grau acima do de Aprendiz.
An passant, isso normalmente não está formalizado nos rituais para
que se evite e não se institucionalize o atraso.
Enfim, pedido de ingresso em Loja aberta, não importando o Grau
que ela esteja trabalhando, só se faz pela bateria universal – a de
Aprendiz. Da mesma forma, responde o Cobridor.
Além dessa bateria, para esse momento, não existem quaisquer
outras. As baterias dos outros dois Graus somente serão
executadas na porta de entrada do Templo quando o ritual assim
determinar.
E ainda, a única bateria profana dada na porta é aquela que está
presente na cerimônia de Iniciação quando o Candidato (profano)
pede ingresso nos augustos mistérios da Maçonaria.
T.F.A.
Ir Pedro Juk
jukirm@hotmail.com - Set/2011.
NA DÚVIDA,
envie suas perguntas para
jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta
diretamente do Ir Pedro Juk,
e através do JB News.
. A Rua mais bonita
A Rua Gonçalo de Carvalho é a mais bonita do mundo e fica em Porto
Alegre. É totalmente arborizada. O túnel verde e a pavimentação estão
protegidos por lei. Que beleza!
Membro Honorário
(do Ir. Abel Tolentino Jr.
Aconteceu no Palácio do Lavradio, Patrimônio Histórico do Estado do
Rio de Janeiro e no seu templo principal, a sessão de entrega de Título
de Membro Honorário ao Grão Mestre Barbosa Nunes, do Grande
Oriente do Estado de Goiás, proposta aprovada por unanimidade, de
autoria do maçom e médico cirurgião Robinson Botelho, também
Coordenador Estadual do Programa Maçonaria Contra as Drogas, no
dia 26 de setembro, segunda feira.
Momento cercado por um ambiente emocionante e profundamente
simbolizado em peças, documentos e estátuas representativas das
mais diversas fases do Grande Oriente do Brasil e da maçonaria
mundial.
Loja Fraternidade Alcantarense
faz seu Jantar Ritualístico
A Loja Fraternidade Alcantarense nr. 3.393 (GOB/SC) realizou
jantar Ritualístico (Jantar de Mesa) em cerimônia concorrida e com a
presença de inúmeros Irmãos. A Loja trabalha no Rito Adonhiramita e
o comando dos trabalhos esteve a cargo do Venerável Mestre Adilson
Joceli de Souza. As imagens estão disponíveis na página principal do
site:
www.fraternidadealcantarense.com.br
Puro Saudosismo
A edição de hoje do JB News reverencia duas memórias vivas da
Maçonaria brasileira. O Acreano Raimundo Rodrigues e o irreverente
Xico Trolha. O primeiro, em artigo escrito pelo Ir. Valdemar Sansão.
No segundo, o Ir Hercule Spoladore revive um pouco da salutar
convivência entre ambos, em artigo que fomos buscar lá no fundo de
nossos arquivos.
Sózias
As comparações entre Luciano Huck e Rogério Ceni já são famosas. O
apresentador global, apesar de ser corintiano, chegou a entrar em campo
com a camisa do goleiro do São Paulo. E enganou muita gente! (Está no UOL)
CANTANDO PELA PAZ NO MUNDO
(clique no link a participe desta mensagem de paz)
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D_
WHWavOSp-
I%26feature%3Dshare&h=5AQBDA0QeAQCm6wKuqfZp7j_oZGhq1B3idjsgPUIWDboVyA
O aconchegante Templo da Loja Fraternidade Catarinense nr.
9 (GOSC) localizado na Rodovia SC-401, em Florianópolis
O ESPELHO DE GANDHI
(a colaboração é do Ir. Paulo Seizho, de Florianópolis)
O Espelho de Gandhi
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres
humanos.
Ele respondeu:
A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem
trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem
humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de
volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai
tomar perante mim.
"Quem quer ser amado, ame"

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Jb news informativo nr. 0399

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 399 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 04 de outubro de 2011 Índice desta terça-feira* 1. Almanaque 2. Vida Maçônica de um sábio (Ir. Valdemar Sansão) 3. Bethel Fênix (Ir. Marco Antonio Nunes) 4. Xico Trolha (Ir. Hercule Spoladore) 5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk) 6. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. livros indicados y giustu@hotmail.com VISITE O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com RÁDIO SINTONIA 33 E jb news UMA DOBRADINHA INCRÍVEL ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
  • 3. Hoje, 04 de outubro de 2011, é o 277º. dia do calendário gregoriano. Faltam 88 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1836 - Bento Gonçalves é preso na Batalha do Fanfa, episódio da Guerra dos Farrapos  1887- Fundação da cidade de Monte Azul  1897 - Sepultamento de Santa Teresinha  1908 - Fundação do Sport Club São Paulo  1910 - Início da revolução republicana em Portugal depõe o rei D. Manuel II.  1924 - Fundação da cidade de Garça.  1942 - O Cruzeiro é instituído por Getúlio Vargas como a moeda oficial do Brasil.  1957 - É lançado ao espaço, o primeiro Satélite artificial, o Sputnik I.  1966 - Independência do Lesoto.  1970 o Uma overdose de heroína mata a cantora Janis Joplin, aos 27 anos. o Emerson Fittipaldi, correndo pela Lotus, vence sua primeira corrida como piloto de Fórmula 1, no circuito de Watkins Glen, nos Estados Unidos. Foi a primeira vitória brasileira na categoria.  1982 - Geraldo Majella Agnelo é designado arcebispo de Londrina.  1985 - Laranjeiro é elevado a freguesia portuguesa.  1992 - Assinado em Roma o Acordo Geral de Paz, entre o governo de Moçambique e a RENAMO, que pôs fim a 16 anos de guerra.  2001 - Tupolev Tu-154 operando como Siberia Airlines (RA-85693) em rota de Tel Aviv para Novosibirsk caiu no Mar Negro depois de ser atingido por um míssil S-200 Angara. Todas as 78 pessoas a bordo morreram. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia Mundial da Arquitectura  Dia Mundial dos Animais  Dia do Barman  Dia do Trabalho - Austrália  Dia da Independência do Lesoto (1966)
  • 4.  Dia da Paz e Reconciliação - Moçambique (aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz, em 1992) Brasil  Feriado em Paulo Afonso, Bahia - Dia de São Francisco de Assis, padroeiro da cidade. Religioso  Dia de São Francisco de Assis (Católico)  Festival de Baco, deus do vinho e da alegria - Roma antiga Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1822: Ata da 17ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Juramento e posse de D. Pedro como Grão-Mestre do Grande Oriente Brasileiro. Domingos Alves Branco sugere e a Assembléia aclama D. Pedro como Imperador do Brasil, título mais liberal do que o do rei. 1879: Falece o Ir Manuel Luiz Osório, 33º. Marquês do Herval, patrono da Arma de Cavalaria 1934: Nasce Francisco de Assis Carvalho, escritor maçônico de renome e editor de A Trolha. Xico Trolha foi o grande disseminador da autêntica historiografia da Ordem.
  • 5. Ir Valdemar Sansão – Venerável Mestre A.’.R.’.L.’. S.’. Prof. Raimundo Rodrigues, nº. 726 (GLESP) VISÃO MAÇÔNICA DE UM SÁBIO - (Nº. 01) A Luz que nunca se apaga - Há um ano, no dia 03 de Outubro de 2010, sofremos um duro golpe. Deixou o seu corpo físico, vergado ante seus 90 anos de idade, nosso caríssimo Professor RAIMUNDO RODRIGUES, depois de um longo período extremamente difícil em que esteve hospitalizado e dominado por dores físicas. A perda que tivemos foi grande, porém, a semente plantada por ele continuará dando frutos de caráter e dignidade. Raimundo Acreano Rodrigues de Albuquerque, era tudo, exceto um homem comum. A memória afiada desfiando o imenso conhecimento de sua maior paixão: a Maçonaria. Muito simples pelos seus títulos e diplomas de Professor, escritor, jornalista, poeta, romancista. No exercício da literatura filosófica maçônica desempenhou o papel do filósofo mais respeitado do País. Era reconhecido pelo seu invejável conhecimento sobre Maçonaria, em seu estilo muito franco e sincero de ensinar e incutir os atributos maçônicos que buscamos e sua invulgar dedicação aos ideais da Ordem. Cada vez que abrimos um dos seus livros ou lemos seus textos, encontramos ensinamentos que nos mostram ter sido ele, realmente, dono de uma cultura raramente encontrada em uma só cabeça. Sobre ele muito mais merece ser dito. Mas basta, a ele e a nós, a invocação de seu nome, na galeria dos “Maçons Imortais”, pelo simples e dignificante epíteto: “Prof. Raimundo Rodrigues – Mestre Maçom”. Hoje, falamos aos Neófitos que não o conheceram pessoalmente; não apenas do Professor Raimundo Rodrigues, austero, sisudo, porém, do Mestre determinado, corajoso, fiel e breve em esquecer e esquecendo, não guardava mágoa e nele se podia confiar sem duvidar. Era capaz de coisas próprias daqueles que alcançaram a idade da experiência, mas, sobretudo, dos que permaneceram com missão a cumprir. Missão árdua, espinhosa, trabalhosa e gloriosa: manter a Sublime Ordem em sua essência espiritual, carregando sempre a certeza de não ser condescendente, com nódoas, máculas nocivas das “invencionices” e coisas “imaginadas” e “achadas” por aqueles que aprenderam errado e continuam “achando” que o certo é aquilo que lhes foi ensinado. Ensinando a pensar – Em visitas à sua residência e quando nos encontrávamos ou juntos viajávamos, sempre procuramos recolher seus ensinamentos que atraiam nossa
  • 6. atenção. Anotamos tudo e agora pretendemos, amparados em seus livros e artigos sobre a Ordem, repassar gota a gota aos nossos Irmãos. Assim é que, propomos dentro das possibilidades, selecionar e repassar ao povo maçônico, o seu acervo, recordando seus muitos leitores e dando a conhecer aos novos, muito da obra maçônica desse iluminado mestre. O que se pretende, antes de tudo, é mostrar, em linguagem simples, que estudar maçonaria deve ser o empenho de todos aqueles que pretendem obedecer a tudo aquilo que julgam matéria correspondente ao que, do maçom, exige a Sublime Instituição. Todos nós sabemos que a Maçonaria não se prende a uma escola ou a um determinado sistema porque isso seria tirar a liberdade de interpretação de seus membros, obrigando-os a seguirem um caminho pré-estabelecido, o que seria negar a sua própria pregação. Filosoficamente, a Maçonaria mostra ao homem-maçom que ele tem um compromisso consigo mesmo, com o seu pensar e o que fazer de sua própria existência. Pois, quando o homem prescinde de si mesmo, de seus deveres, quando o homem abre mão da sua liberdade, da quantificação do seu próprio “Eu”, quando o homem se esquece de si próprio, está a negar- se como ser, ele nega como ente. É perguntamos se o maçom que não estuda, que não se dedica a buscar aqueles conhecimentos que a Mac.’.lhe proporciona não se estaria negando a si mesmo como maçom? O Estudo - Em Maçonaria, o estudo é trabalho do Companheiro; o Aprendiz, na realidade, não estuda, apenas observa; mas tarde, aplica o que observou ao estudo, que é a aplicação do seu conhecimento incipiente, para enriquecê-lo. Atingindo o mestrado, o maçom aprofunda o seu estudo para descobrir o que está oculto, para atualizar-se e tornar-se sábio. O saber significa conhecer, sobre um determinado ponto, a doutrina maçônica. Assim o maçom pode ser um sábio quanto a um único aspecto científico ou filosófico. O maçom deve instruir-se para compreender, e só alcançará a meta desejada por meio do estudo, que exige constância, dedicação e, sobretudo, força de vontade. O mais triste em uma Loja é constatar a mediocridade de seus membros, que não dão ao estudo a importância necessária. Estudar conduz ao aprendizado, e este à realização. Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz. A Amizade – Por que a verdadeira amizade deve estabelecer-se entre nós maçons, apesar de sermos tão diferentes uns dos outros? - Sabemos que temos de ser bons e, obrigatoriamente, justos. Sabemos que só a virtude nos interessa como maçons. Buscando ser virtuosos estamos mostrando que amamos a nós mesmos, porque o homem virtuoso é capaz de amar os outros como a si mesmo. Por isso é que o maçom é capaz de amar o seu próximo como a si mesmo. A técnica de instruir – É correta a maneira como as Instruções são ministradas? A leitura de uma Instrução, no seu total, em uma única Sessão, só terá validade se a Loja possuir Obreiros instruídos maçonicamente e que tenham capacidade didática para explicar os pontos mais dificies da Instrução, esclarecendo pontos que possam trazer dificuldade de compreensão. Fora disto, é mera perda de tempo. Loja com Obreiros mal preparados, com um ou dois que têm o hábito de querer explicar o que não sabem é, realmente, de assustar. Aí moram as “invenções” e os “achismos”. É preciso preparar corretamente os Instrutores, mormente para aqueles que querem dedicar-se ao ensino em Loja, que desejam escrever artigos, ensaios ou livros. Tudo aquilo que ensinamos ou escrevemos pode ser aceito por alguns e não aceito por outros, daí por que podemos argumentar que, neste caso, não há e não pode haver qualquer verdade absoluta, qualquer verdade universalmente válida.
  • 7. Exemplifiquemos. Em Loja cujo Rito seja o Escocês Antigo e Aceito, alguém ensina que os Vigilantes e os Oficiais sentam-se em mesas e não em altares. Muitos daqueles que ouviram tal afirmativa não a aceitam. Estamos diante de uma verdade relativa. A boa didática maçônica – Que outros fatores influem, também, na boa didática maçônica? Aprendemos que a aprendizagem depende, também, de fatores externos, como a Loja, isto é, o meio maçônico onde se busca o Conhecimento. Uma reunião de Maçons, dotados do verdadeiro espírito que a Maçonaria lhes imprimir na alma, onde reside a fraternidade, o espírito de união e a responsabilidade de cumprir tudo aquilo que a Ordem lhes pede, será campo aberto para a melhor aprendizagem e o maior progresso espiritual. Loja onde reina o dissídio, onde impera a vaidade e a vontade de aparecer e mandar, nada se aprende, porque nada se ensina. Arrogantes autoritários – Como administrar os que são autoritários e querem sempre estar em evidência? O Maçom não é e não pode ser autoritário uma vez que os seus postulados mais sagrados são a liberdade de consciência e a liberdade de pensamento. Sempre que em uma Loja surge alguém autoritário, querendo mandar, querendo impor sua vontade e sua opinião, então já se sabe que ali não mais existe Loja, mas um conglomerado de pessoas que usam o título de maçons. Infelizmente, vez por outra, isto acontece tanto nas bases como nas cúpulas. Entretanto, não pensemos que tal modo de agir vai acabar com a Ordem. Tal coisa não acontecerá jamais. A verdade é que nós passaremos, mas a Maçonaria não!
  • 8. Artigo escrito pelo Ir Marco Antônio Nunes, Past- Guardião Associado do Bethel Fênix, quando da fundação do Bethel Fênix em 1998. BethelFênix DA ORDEM INTERNACIONAL DAS FILHAS DE JÓ Fênix Derivada da palavra grega "phôinix", significando "vermelho" ou "fogo" a Fênix da lenda que nos é transmitida pelos diversos escritos dedicados a ela, nos dá a dimensão fantástica do renascimento e da imortalidade. Das chamas purificadoras, alça vôo a grande ave que nos lembra uma garça rumo ao infinito espaço da vida eterna, a Fênix, como tal, ultrapassa as barreiras das limitadas dimensões que atribuímos ao imponderável mundo universal sem limites de tempo ou espaço. Assim é que no antigo Egito um pássaro sagrado chamado Benu (Bennu ou Benhu) era venerado sob a forma de uma garça pescadora que teria sido o único ser a pousar na colina primordial originária da lama, personificando o deus Sol, sendo venerado em Heliópolis e dizia-se, que aparecia uma vez a cada quinhentos anos. A lenda teria sido ampliada com outros motivos, dos quais um que diz que a fénix alimentava-se de orvalho e voava para longe onde recolhia ervas perfumadas indo depositá-las no altar de Heliópolis, ateando fogo nelas, pousando sobre o mesmo até virar cinzas. Depois de três dias ressurgia para uma nova vida. Chamada "Milcham" nas sagas dos judeus, a fénix é assim retratada (J.Bin Gorion, 1980. Bibi.24): “...quando a mãe primordial Eva sentiu-se culpada por ter provado o fruto da árvore do conhecimento, passou a ter inveja das criaturas que permaneceram puras e também as instigou a comer o "fruto proibido". Apenas a ave Milcham não lhe deu ouvidos e como recompensa o Anjo da Morte recebeu a ordem divina de nunca deixar que a obediente ave experimentasse a morte. Milcham recebeu uma cidade segura, na qual morou por mil anos sem ser perturbada. Mil anos é o período de sua vida e quando esses mil anos terminam, seu ninho pega fogo e o pássaro se queima. Apenas um ovo se salva e torna-se um filhote que tornará a viver mil anos. Dizem, também, que passados mil anos, seu corpo encolhe, perde as asas e as penas, tornando a parecer um filhotinho. Sua plumagem se renova e ela voa para o alto como uma águia, tornando-se imortal”.
  • 9. Essa transcrição do significado da Fênix serve para dar a dimensão da denominação do Bethel 08 de Florianópolis. Dela podemos deixar nossa imaginação alçar vôo, que nem a ave, e experimentar variados sentimentos sobre a imortalidade e a beleza. Jó e suas belas filhas foram imortalizados na Bíblia que passou a ser o significado primordial da Ordem Internacional das Filhas de Jó. Bethel é o ninho onde nasce e se torna bela a Filha de Jó que irá voar para o mundo da vida levando a bagagem do aprendizado e da vivência com suas irmãs. Filhas de Jó do Bethel Fênix. Aproveitem a experiência no nascimento e da vida, pois o renascimento ocorre a cada instante da nossa existência. À todo o instante estamos renascendo sob a forma de novos conhecimentos e experiências. À todo instante estamos alçando vôo para novas etapas das nossas vidas numa perpétua mutação espiritual rumo à perfeição. E como seres imortais, já que somos feitos à imagem e semelhança do Pai Celestial, façamos do fel o néctar da nossa alimentação, ou seja, que os nossos erros sejam a inspiração para o nosso aperfeiçoamento e que a chama renovadora inspire a aqueça os nossos corações para que o Bethel Fênix seja a própria ave fénix, imortal na busca da perfeição.
  • 10. 4 de outubro, data de nascimento do Ir Xico Trolha. Vamos festejar o aniversário da vinda do Xico para este mundo com algo escrito pelo Ir. Hercule Spoladore. . XICO TROLHA (Hercule Spoladore) Sempre foi a própria imagem do Amigo dos Livros, quer os admirando, colecionando, lendo, ou quando escrevendo semeava palavras, frases, idéias, conceitos formando opiniões, trazendo esclarecimentos. Seu nome, FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO, Nobre Cavalheiro, Paladino da Cultura Maçônica do Brasil. Evidentemente, um Maçom bem adiante de seu tempo. Nasceu no dia 04.10.1934 no interior, na Fazenda do Banco, na Água do Macuco, situada no Município de Cândido Mota, próximo com a divisa do Município de Assis – Estado de São Paulo – Seu Pai, Antônio de Amador Bueno de Carvalho e sua Mãe Maria Aparecida de Jesus. Nascido dentro de uma família simples teve uma infância semelhante à todo brasileiro que vive na roça, morando em “casas
  • 11. cobertas de sapé, piso de chão batido e paredes de pau a pique as vezes barreadas, as vezes não”. Cursou o primeiro ano do curso primário em 1943 em Pântano, que seria depois Florínea cidade localizada próxima a Assis e também do Rio Paranapanema. Refere que como era tempo de guerra, neste ano só aprendeu marchar e cantar hinos. Em Abril de 1944 sua família mudou-se para o Norte do Paraná indo morar em Jaguapitã. Ficaram neste local por um ano. Em 1945 seu Pai comprou uma posse de um mineiro, que não se adaptara no Paraná e quis voltar para a sua Minas Gerais. Ainda menino, XICO trabalhou de sol a sol, ajudando o pai a abrir as suas terras derribando as matas, capinando o mato e plantando as sementes de cereais e mudas de café. Quando houve o corte das terras pelos Agrônomos do Governo, coube legalmente à Família, trinta e três alqueires de chão da melhor qualidade das terras paranaenses. Mesmo trabalhando na lavoura, ele tentou estudar, mas depois de seis meses de aula, a sua professorinha mudou-se do local e XICO involuntariamente ficou afastado da escola, que ele haveria sempre de sonhar com ela, pois sempre foi curioso, e pautava nas dúvidas a alavanca do saber e por isso sempre desejou se instruir a estudar, a desvendar os mistérios e as alegrias do conhecimento humano, e os “porquês” das coisas como ele mesmo dizia. Seu progenitor adoecera em 1950, mudando-se com a família novamente para a cidade de Jaguapitã. O sitio foi vendido a preço baixo, para que se pudesse conseguir dinheiro para realizar um tratamento decente para seu velho Pai. XICO aprendeu o ofício e foi trabalhar como oficial de alfaiate, já que esta profissão não exigia um grau de escolaridade maior. E lá se passaram 15 anos neste trabalho. Em 1961, casou-se em Rolândia com a Sra. Maria Aparecida Bianco. Teve duas filhas Evelise (Trolhinha) e Maria da Glória (adotiva). Em 1964 fez o curso de Admissão, conseguindo entrar no curso ginasial. Neste mesmo ano foi preso em Rolândia, onde morava por participar de comando de uma greve de estudantes.
  • 12. Sempre se confessou esquerdista, dizia sempre até com certo orgulho, que era ateu e que tinha uma inclinação muito grande para o comunismo. Entretanto, eu, que o conhecia bem, acho que comunista que lê a Bíblia Sagrada, está mais para “padre frustrado” ou “pastor evangélico enrustido”, que propriamente para adepto de Marx, Engels e Lenin. Ele era possivelmente um deísta, que procurava obstinadamente as explicações para si, através das dúvidas existenciais que todos nós livres pensadores temos. Talvez apenas se julgasse comunista como protesto contra esta humanidade cheia de desigualdade social, de egoísmo, de infâmia, de inveja, de ganância do poder, e de corrupção. Mas tenho certeza de que ele tinha o seu Deus dentro de sua consciência, bem dentro de seu coração. Ele era de qualquer forma irreligioso, mas respeitava as religiões. Na cadeia conheceu um Maçom, José Barreto dos Santos que como ele também era da esquerda e que começou ali mesmo atrás das grades, a lhe falar sobre Maçonaria, sendo convidado para entrar na Ordem. XICO ficou impressionado e ao mesmo tempo entusiasmado. Iria pensar no assunto. Acabou sendo iniciado em 1965 tendo como Padrinho, o companheiro de prisão. Em 1965 muda-se com a esposa e as filhas para Jandaia do Sul. Sempre foi um Pai que adorava suas filhas e um marido carinhoso. Sua esposa o chamava carinhosamente de “Fran” e ele a chamava de „Doca” e “Minha Cida”. E quanto à Evelise, a chamava de “Preta” ou “Bagulho”. Esta forma irreverente de tratar as pessoas que ele mais amava era a sua maneira de mostrar o quanto ele as queria. Mesmo apelidando, brincando ele o fazia com carinho e amor e ternura. E ninguém achava ruim... Esse era o nosso Xico. Em 1968 ele recomeçou a estudar, agora já com 34 anos de idade. Fez o Miniginásio, o Minicientífico e por fim a Faculdade de Ciências e Letras de Jandaia do Sul. Formou-se em Dezembro de 1973 como Professor de Português-Inglês. Em Jandaia do Sul começou a explodir o seu gênio literário. Muito embora, teve uma vida difícil nesta cidade, trabalhando na SANBRA, Companhia ligada a compra e venda de café, trabalhou numa lotérica, montou uma fábrica de baterias, que não deu certo.
  • 13. Entretanto, em meio a estas dificuldades foi aí que começou a despertar o seu lado cultural maçônico, sempre apoiado por verdadeiros Irmãos os quais sempre os agradeceu. Fundou em 1971 juntamente com o Irmão Luciano Caetano de Souza, o Centro de Estudos Maçônicos Alécio José Gomes”. Em 1976 mudou-se de cidade, foi trabalhar numa Usina de Cana de Açúcar em São Pedro do Ivaí nos Recursos Humanos da firma. Fez concurso para professor e foi aprovado. Dava aulas em João Pedro do Ivai e na cidade vizinha de São João do Ivaí. Ficou pouco tempo nesta cidade. Em 1984 muda-se para Londrina, e cheio de sonhos, pretende levar avante a agora, Revista “A Trolha” em substituição a outonal “A Trolha” que era ainda mais um jornal que ao lê-lo, suas folhas caiam tal qual no outono caem às folhas das arvores. Expressão inventada pelo maçom e escritor José Castellani que viria a ser um dos seus maiores amigos. A "Trolha" teve seu primeiro número editado em 10.04.1971. ainda em Jandaia do Sul. Em 04.10.1984 é fundada em Londrina a Editora “A Trolha”, juntamente com mais dois sócios. Logo que chegou a Londrina, foi convidado por mim para pertencer à Loja de Pesquisas Maçônica “Brasil”, aceitou e chegou a ser seu Venerável por duas gestões (1987/88 e 1994/1995). Ele foi o criador e grande estimulador dos 08 Encontros de Membros Correspondentes da Loja, sendo estes encontros, o ponto inicial da união e identificação cultural de todos os escritores maçônicos do Brasil, nas duas últimas décadas. Em Londrina, continuou com magistério, mas os afazeres com a Editora e a Revista, lhe tomavam todo o tempo e em 1986, deixa de dar aulas. Sua vida maçônica foi frondosa e abrangente e podemos dizer que ele foi um verdadeiro Benfeitor da Maçonaria brasileira. Um dos maiores maçons da segunda metade do século XX e parte do XXI. Sem sombra de duvidas, o maior divulgador da cultura maçônica no Brasil até a presente data. Era dotado de um fino humor crítico para as situações erradas que existem na Maçonaria atual. E não perdoava em suas palestras estes erros. Desmistificava lendas, procedimentos, invenções, “achismos” e costumes errados da Ordem. Não mandava dizer, dizia.
  • 14. Usou uma editora e uma revista maçônicas, como meio de comunicação para unir todos os escritores e pensadores maçônicos das últimas décadas e os publicou. A Editora “A Trolha” conta atualmente com mais de 50 escritores publicados. Iniciado em Rolândia no dia 27.11.1965 na Loja “Ciência e Trabalho” na cidade de Rolândia. Foi elevado ao grau 2 em 04.04.1966 na Loja “Estrela do Norte II” de Mandaguarí e a o grau 3 na mesma Loja em 25.11.1966. Tinha o grau 33 nos ritos REAA e Brasileiro. Pertenceu a 36 Entidades Maçônicas, incluindo 14 Lojas como membro efetivo e 07 Academias Maçônicas de Letras. Ocupou 20 cargos em Lojas e Corpos Filosóficos. Ajudou a fundar 18 Entidades Maçônicas. Participou em cerca de 160 vezes de Congressos Seminários, Encontros, Medalhas, Diplomas, lançamento de seus livros. Incontáveis números de palestras foram proferidas em todo o Brasil. Não temos estatísticas a respeito de quantas palestras proferiu. Foi Padrinho de 65 Irmãos na Maçonaria. Participou de 12 Comissões de Instalação de Mestre, e também de 12 Comissões de Sagração de Templos. Foi membro de 21 Entidades culturais, entre maçônicas e não maçônicas sendo a que ele mais se orgulhava era ser Membro Correspondente da Loja Quatuor Coronati de Londres, n° 2076. Publicou em vida 30 livros sobre Maçonaria e existe material que ele deixou pronto para mais 23 livros, que sua filha Evelise (Trolhinha), também iniciada na Maçonaria Mista está organizando e editando aos poucos. Já foram vendidos 185.000 livros de sua autoria. Existem três Bibliotecas Maçônicas com seu nome. A mais antiga é a do Grande Oriente Independente de Pernambuco, nome que foi dado pelo seu Grande Amigo e Irmão Antônio do Carmo Ferreira. Existe uma Loja em Ponta-Porã com o nome Loja Maçônica “Francisco de Assis Carvalho”. Pertenceu ao Rotary Club de Jandaia do Sul e ao Rotary Club de Londrina Sudeste. Referiu em uma entrevista ao redator do Boletim do Rotary de Londrina, que em 1968 a 1971 foi redator do Boletim do Rotary de Jandaia do Sul e que começou a escrever e desde então não conseguiu mais parar.
  • 15. Era um tremendo crítico dos costumes e hipocrisias mundanas, da política, enfim da sociedade de um modo geral. Citava especialmente a todo o momento, para os seus amigos mais íntimos os conceitos cínicos de deboche nada convencionais de Pitigrilli (Dino Segre, escritor e jornalista italiano) aplicados à estas situações relacionadas com nossa sociedade supérflua. E ria gostosamente. Era um grande contador de piadas. Espírito alegre, brincalhão, e “gozador”. Conservou seu jeito brejeiro de intelectual fortemente apegado às raízes. Xico gostava muito das crianças. Nos últimos anos, seu aniversário que era no dia 04 de Outubro sem que as crianças do imenso condomínio onde morava soubessem que ele estava aniversariando, ele comemorava o Dia das Crianças patrocinando uma linda festa reunindo 80 a 100 crianças, neste dia ele dizia ser um dos seus dias mais felizes da sua vida. Sua grande paixão literária foi a poesia de um modo geral, mas em especial a de Castro Alves. Possuía em sua biblioteca profana cerca de 130 títulos de livros de diferentes autores, a respeito do grande vate patrício. Conhecia a fundo a vida e obra de um dos nossos maiores poetas. Declamava muitas das suas poesias com vibração, com perfeição, e com a alma. Xico, apesar de amar a poesia, nunca foi flagrado cometendo versos. Grande declamador, tinha até o seu lado de ator quando declamava especialmente a pedidos de Irmãos, a “Sob a Luz do Lampião” poesia gaúchesca” de autoria do Irmão José Paim Brites que faz alusão simbólica a uma sessão maçônica transcorrendo num templo. Entretanto, onde ele colocava o maior sentimento chegando mesmo a ser teatral era quando fazia a saudação à Bandeira Nacional, aliás, o lindo texto era de sua autoria. Vinha há algum tempo, decorando por sugestão minha, outra poesia “ A última rinha” escrita por um poeta riograndense que contava a história de um “galo prateado que peleou na rinha contra um galo colorado”. Ele a declamou em várias Lojas.
  • 16. Sua Biblioteca entre livros sobre a Maçonaria e sobre cultura geral chegava aos 3.000 títulos em sua casa, e mais 1.000 livros maçônicos na Editora ”A Trolha”. Gostava muito de criar passarinhos chegando a ter 28 gaiolas em seu apartamento. As aves preferidas eram periquitos, jandaias e calapsitas. Aconteceu que sua Biblioteca foi aumentando de tal forma que começou a faltar espaço no apartamento onde morava. Quando teve que decidir entre os pássaros e os livros, prevaleceu o pendor para os livros, pois ele era o maior Amigo dos livros que Londrina conheceu. Deu de presente, com o coração partido, todas as pequenas aves. Gostava de música caipira, e ia verdadeiramente até as raízes. Conhecia tudo a respeito. Sabia como foram compostas as mais famosas músicas deste gênero e as suas motivações. Fazia palestras sobre o assunto. Sua curiosidade e devoção na área era tal que foi até a cidade de Coromandel em Minas Gerais onde está enterrado o compositor Goiá, para visitar o seu túmulo. Esteve em Coxim MS para visitar a campa de Zacarias Mourão, debaixo de um pé de cedro. E esteve também em Itápolis-SP para ter o prazer de caminhar na Avenida José Fortuna. Estes foram compositores de músicas caipiras famosas. Possuiu em sua discoteca, 1500 CDs,1000 discos de vinil, e cerca de 300 fitas gravadas das músicas que mais gostava. Quem viajasse de carro com ele por este Brasil afora, onde ia proferir suas palestras, estava intimado a ouvir música caipira durante todo o trajeto da viagem. O Moura que era seu anjo da guarda nas viagens que o diga. Foi Presidente da Confraria da Viola de Londrina, que se reúne todas segundas-feiras, sem jamais ter sido músico. Mas adorava a música. A mais preciosa homenagem que esta Confraria lhe prestou foi ao invés de orações e rezas, sem pastores, sem padres, sem crucifixos quando seu corpo estava sendo velado no templo da Loja “Regeneração 3ª” de Londrina, cerca de 20 violeiros tocando suas violas, cantaram com o maior sentimento, tristeza e respeito a “Cabocla Teresa” e “Porta do Tempo”, como despedida. Os jovens De Molay, nos quais sempre acreditou e incentivou, lhe prestaram também uma homenagem. Foi linda e triste .
  • 17. Na sua doença, sabedor desde 1991 ano da sua cirurgia cardíaca, pois não lhe foi omitido nada a respeito, que não lhe restavam muitos anos de vida, ainda viveu mais 10 anos, tomou uma decisão heróica, própria de sua grandeza como Homem e como Maçom. Viveria maçonicamente cada minuto como se fosse uma hora inteira. E assim se suplantando, teve a fase mais prolífera de sua vida como escritor e palestrante. Modelo e parâmetro de vontade, dignidade e de autosuperação a ser seguido pelas gerações vindouras e também por nós. Este é o exemplo que um Grande Maçom deixa para a posteridade, para todos os Irmãos, especialmente para os jovens que são a esperança da Maçonaria. Ele acreditava nesta verdade. Tchau XICO, até qualquer dia, AMIGÃO a) O CARCAMANO MAFIOSO (ele só me chamava assim, que é que posso fazer?) HERCULE SPOLADORE
  • 18. Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Otávio Foss Neto, Mestre Maçom da Loja Estrela de Morretes, 3.159, Rito Escocês Antigo e Aceito – GOB/PR, Oriente de Morretes, Estado do Paraná. Irmão Pedro Juk, 1 – Qual procedimento adotado por um Irmão atrasado para entrar em Loja? CONSIDERAÇÕES: Antes das questões propriamente ditas eu diria que o primeiro procedimento é não chegar atrasado para os Trabalhos. Agora, como a boca entorta conforme o hábito do cachimbo, vamos lá: Estando a Loja aberta no Rito em questão e não sendo visitante que aguarda o momento propício para entrada conforme exara o Ritual este, se chegar atrasado e tiver acesso ao Átrio e ainda, não estiver presente o Guarda Externo, então ele dá na porta da Sala da Loja (Templo) a bateria maçônica universal que é a de Aprendiz.
  • 19. Se no momento ele não puder ser atendido por um processo em andamento, por exemplo, o Cobridor Interno, sem qualquer anúncio (para também não atrapalhar o procedimento em andamento) responde pelo lado de dentro com bateria universal maçônica. O que estiver pedindo ingresso então aguarda o momento propício sem repetir bateria, ou pior, proceder à bateria de outro Grau. Em sendo possível dar o andamento para o processo de entrada do Obreiro que aguarda, o Cobridor, na forma de costume anuncia ao 1° Vigilante que por sua vez comunica o Venerável. Este então fala diretamente para o Cobridor fazer a verificação de quem bate, salientando que se for um Irmão do Quadro que lhe seja dada a entrada na forma de costume. Obviamente o que pede entrada já estará devidamente paramentado e sendo conhecido o próprio Cobridor observa se ele tem qualidade suficiente para participar dos Trabalhos caso a Loja esteja trabalhando em outro Grau. Se ele por ventura não possuir a qualidade necessária, o Cobridor comunica ao Venerável que toma providência para que seja informado àquele que pede ingresso. Normalmente quem vai ao Átrio para fazer tal comunicação é o Segundo Experto, já que o Cobridor deve sempre permanecer no seu lugar (guardando a porta). No caso de ser um Irmão desconhecido, o ato carece do telhamento na forma de costume (Sinal, Toque e Palavra). Esse procedimento é realizado no Átrio, normalmente pelo Segundo Experto que inclusive após o reconhecimento da qualidade maçônica, solicita se necessário documentos para análise que serão direcionados ao Orador para verificar a autenticidade e os exames de praxe. Estando tudo nos conformes, o Venerável autoriza o ingresso do visitante que executará a Marcha do Grau de acordo com os trabalhos abertos e ainda se submete ao telhamento a que se referem às questões emanadas do Venerável (De onde vindes? Etc.). O que não é permitido é que quando o visitante ouve a resposta do Cobridor pela bateria universal para aguardar, imediatamente retruca com a bateria do Grau subsequente. Isso é um procedimento equivocado de interpretação, pois a resposta do Cobridor é para que o solicitante aguarde e não informando que a Oficina está trabalhando em Grau acima do de Aprendiz. An passant, isso normalmente não está formalizado nos rituais para que se evite e não se institucionalize o atraso.
  • 20. Enfim, pedido de ingresso em Loja aberta, não importando o Grau que ela esteja trabalhando, só se faz pela bateria universal – a de Aprendiz. Da mesma forma, responde o Cobridor. Além dessa bateria, para esse momento, não existem quaisquer outras. As baterias dos outros dois Graus somente serão executadas na porta de entrada do Templo quando o ritual assim determinar. E ainda, a única bateria profana dada na porta é aquela que está presente na cerimônia de Iniciação quando o Candidato (profano) pede ingresso nos augustos mistérios da Maçonaria. T.F.A. Ir Pedro Juk jukirm@hotmail.com - Set/2011. NA DÚVIDA, envie suas perguntas para jbnews@floripa.com.br mencionando nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência. O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro Juk, e através do JB News.
  • 21. . A Rua mais bonita A Rua Gonçalo de Carvalho é a mais bonita do mundo e fica em Porto Alegre. É totalmente arborizada. O túnel verde e a pavimentação estão protegidos por lei. Que beleza! Membro Honorário (do Ir. Abel Tolentino Jr. Aconteceu no Palácio do Lavradio, Patrimônio Histórico do Estado do Rio de Janeiro e no seu templo principal, a sessão de entrega de Título de Membro Honorário ao Grão Mestre Barbosa Nunes, do Grande Oriente do Estado de Goiás, proposta aprovada por unanimidade, de autoria do maçom e médico cirurgião Robinson Botelho, também Coordenador Estadual do Programa Maçonaria Contra as Drogas, no dia 26 de setembro, segunda feira. Momento cercado por um ambiente emocionante e profundamente simbolizado em peças, documentos e estátuas representativas das
  • 22. mais diversas fases do Grande Oriente do Brasil e da maçonaria mundial.
  • 23. Loja Fraternidade Alcantarense faz seu Jantar Ritualístico A Loja Fraternidade Alcantarense nr. 3.393 (GOB/SC) realizou jantar Ritualístico (Jantar de Mesa) em cerimônia concorrida e com a presença de inúmeros Irmãos. A Loja trabalha no Rito Adonhiramita e o comando dos trabalhos esteve a cargo do Venerável Mestre Adilson Joceli de Souza. As imagens estão disponíveis na página principal do site: www.fraternidadealcantarense.com.br Puro Saudosismo A edição de hoje do JB News reverencia duas memórias vivas da Maçonaria brasileira. O Acreano Raimundo Rodrigues e o irreverente Xico Trolha. O primeiro, em artigo escrito pelo Ir. Valdemar Sansão. No segundo, o Ir Hercule Spoladore revive um pouco da salutar convivência entre ambos, em artigo que fomos buscar lá no fundo de nossos arquivos. Sózias As comparações entre Luciano Huck e Rogério Ceni já são famosas. O apresentador global, apesar de ser corintiano, chegou a entrar em campo com a camisa do goleiro do São Paulo. E enganou muita gente! (Está no UOL)
  • 24. CANTANDO PELA PAZ NO MUNDO (clique no link a participe desta mensagem de paz) http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D_ WHWavOSp- I%26feature%3Dshare&h=5AQBDA0QeAQCm6wKuqfZp7j_oZGhq1B3idjsgPUIWDboVyA
  • 25. O aconchegante Templo da Loja Fraternidade Catarinense nr. 9 (GOSC) localizado na Rodovia SC-401, em Florianópolis
  • 26. O ESPELHO DE GANDHI (a colaboração é do Ir. Paulo Seizho, de Florianópolis) O Espelho de Gandhi Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu: A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade. A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável, que as pessoas são tristes, se estou triste, que todos me querem, se eu os quero, que todos são ruins, se eu os odeio, que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio, que há faces amargas, se eu sou amargo, que o mundo está feliz, se eu estou feliz, que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva, que as pessoas são gratas, se eu sou grato. A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai
  • 27. tomar perante mim. "Quem quer ser amado, ame"