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JB NEWS
Informativo Nr. 374
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 06 de setembro de 2011
Índice desta terça-feira:
1. Almanaque
2. Renascimento - Reserva Mental - Retidão (Ir. José Aparecido
dos Santos)
3. Por que estamos aqui? (Ir. E. Figueiredo)
4. Afinal, qual é a verdadeira História da Maçonaria na
Independência do Brasil? (Ir. Sergio Quirino Guimarães)
5. Questões Sobre Maçonaria - Perguntas e Respostas (Ir. Pedro
Juk)
6. Destaques JB
WWW. RADIOSINTONIA33.COM.BR
 3761 a.C. - Primeiro dia do calendário judeu.
 394 - Teodósio I derrota o usurpador Eugénio na Batalha do Rio Frigidus.
 1522 - Juan Sebastián Elcano chega a Sanlúcar de Barrameda (Cádiz) com apenas
um navio e 18 homens, depois de dar a primeira volta ao mundo.
 1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Elba na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.
 1901 - O presidente estado-unidense William McKinley é assassinado.
 1915 - Criado o primeiro tanque de guerra, construído para o exército inglês.
 1922 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Joaquim Osório
Duque Estrada.
 1944 - Libertação da cidade de Bruxelas pelos aliados durante a Segunda Guerra
Mundial.
 1965 - Um artigo do jornalista Michael Fellon usou a palavra Hippie pela primeira
vez.
 1968 - A Suazilândia torna-se independente.
 1972 - Massacre de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de
1972, em Munique (Alemanha), 11 membros da equipe olímpica de Israel foram
tomados de reféns e assassinados pelo grupo terrorista palestino denominado
Setembro Negro.
 1975 - Martina Navratilova, campeã tcheca de Tênis, deserta e pede asilo aos
Estados Unidos.
 1977 - Polícia sul-africana prende Steve Biko.
 1990 - Entra em serviço do Boeing VC-25.
 1991 - A cidade de Leningrado volta a chamar-se São Petesburgo, e a União
Soviética reconhece a independência da Letônia, da Estônia e da Lituânia.
 1997 - O funeral de Diana, Princesa de Gales, é assistido pela TV por 2,5 bilhões de
pessoas.
 Dia do Hino Nacional
 Dia do Alfaiate
 Aniversário dos municípios:
o Boituva - SP - 1937
o Muriaé - MG - 1855
 Santos do dia
o São Zacarias, profeta do Antigo testamento.
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1757:
Nasce Marie-Joseph Du Motier, Marquês de Lafayette, nobre Maçom
francês, herói da Independência dos Estados Unidos.
1875:
Reunem-se em Lausanne, Suiça, 11 dos 22 Supremos Conselhos do REAA
então existentes para organizar o Rito
Ir José Aparecido dos Santos
A.´.R.´.G.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – Rito R.´.E.´.A.´.A.´. – Or de Maringá
A.´.R.´.L.´.S.´. Frederico Chalbaud Biscaia nº 119 – Rito Francês – Or de Maringá
Nascer de novo é o significado do termo, maçonicamente, para
um renascimento é necessária uma morte; o candidato à Iniciação
morre previamente na Câmara das Reflexões para durante o
cerimonial apropriado – “tornar à vida”.
Jesus foi o primeiro “filósofo” que disse a Nicodemos que,
para ele poder entrar no Reino dos Céus, cumpria-lhe nascer de
novo, Nicodemos não entendeu a mensagem e retorquiu: “Como
posso retornar eu retornar ao ventre de minha mãe?”, Jesus
referia-se ao “renascimento espiritual”; Nicodemos devia renascer
dentro de si mesmo e descobrir o mundo universalmente interior.
O Renascimento Maçônico é semelhante ao preconizado por
Jesus. O candidato, para absorver a Filosofia Maçônica e tornar-se
um elemento capas de confraternizar com os maçons, deve tornar-se
“criança”, alimentar-se como criança com alimento leve e
apropriado; freqüentar o “jardim da infância”, o “aprendizado” e
obter – cumprido o período regulamentar – a habilitação suficiente
para iniciar a “construção” de Templos, sobretudo o seu próprio
Templo Interior.
De criança, caminhar como Pedreiro Livre, no desempenho
da Construção Interior.
Tendo uma reserva mental suficiente diante de seus
Juramentos feitos na Maçonaria, na realidade são “compromissos”
e devem ser prestados com a máxima transparência, não somente
para estar entrando na Ordem Maçônica e sim de sua mente e
coração.
Na Idade Média é que surgiu a “Reserva Mental”, quando os
hereges eram obrigados a abjurar a sua crença; faziam-no usando a
Reserva Mental, isto é, o ato de abjurar era ato mecânico do sentido
da fala; em sua mente, era desmentido de imediato.
Quando um candidato, durante o cerimonial iniciático, presta
os seus juramentos, o Venerável Mestre solicita que eles devem ser
prestados “sem Reserva Mental”, isto é, espontaneamente,
livremente e com sinceridade.
O juramento, todavia, é feito exclusivamente durante o ato
místico inicático e não mais repetido.
Os juramentos dizem respeito à fidelidade grupal quanto aos
“sigilos recebidos” que devem ser mantidos reservados com o fito
de a Maçonaria não se tornar vulgar.
O maçom “tem palavra”; o seu sim será sim; o seu não, não.
Isso é uma questão de bom caráter e honra. O maçom é uma pessoa
“aberta, franca, pura”.
Mas, após todas estas passagens, o maçom tem a obrigação de
demonstrar que é possuidor da virtude da Retidão.
Esse vocábulo significa que as ações dos maçons devem ser
retilíneas, sem contornos, subterfúgios e desvios.
O comportamento social e ético, esotérico e espiritual, deve
para o maçom ser “transparente”.
Simbolicamente, o maçom “transita” a sua jornada sobre a
Régua das Vinte e Quatro Polegadas, significando que durante
todo dia deve manter-se correto.
Nós maçons, devemos e sempre, ser uma rocha viva, para nós
ampararmos e também aos demais de nosso Grupo e Ordem
Maçônica, devemos sempre conhecer e nos aprimorar nos
movimentos esotéricos, e vindo a fortalecer a convicção da Arte
Real e sempre nos mantendo como “homens livres, de bons
costumes, dentro e fora de nossos Templos, devemos ser sempre o
Templo Humano.
Que o G.´.A.´.D.´.U.´. nos ilumine e nos guarde em todos os
momentos de nossas vidas.
E. Figueiredo(*)
A parte é algo diferente do todo; mas é
também o mesmo que o todo é; a substância
é o todo e a parte.
Heráclito de Éfeso (540 a.C.-470 a.C.)
Por que estamos aqui ?
A Maçonaria é uma instituição estável e permanente, fundamentada
essencialmente na tradição, sem deixar, contudo, a evolução que os
tempos exigem. É tida como uma organização não-dogmática,
tolerante, fraternalista, que combate todos os extremismos e
injustiças, preconizando a liberdade de pensamento e de expressão,
alem de combater a ignorância, o fanatismo, superstição e a tirania.
Almeja o aperfeiçoamento espiritual do ser humano, os bons
costumes e o enobrecimento da família. Condena todos os
preconceitos como de raça, religião, etnia. Busca a harmonia e a
fraternidade entre os Homens e destes com a natureza. Há uma
seriedade com que se encara a origem e finalidade dessa secular
instituição; dela adquiri-se uma forma muito especial de aprendizado
humano construído sobre a noção do encontro de seres aglutinados e
focados nos conceitos e objetivos ditados pela Ordem. Sua bandeira
política e social está estribada no tripé Liberdade, Igualdade e
Fraternidade, que simboliza o ideal Maçônico.
Nem todo Maçom, no primeiro momento, sabe porque somos
Maçons. Não é demérito nenhum não saber e nem, tampouco,
pecado para ser crucificado. É uma questão pragmática, apenas, que
o tempo se incumbirá de esclarecer. Entretanto, uma coisa não fica
despercebida: Todo Maçom sincero, idealista, cônscio como tal,
sente em si algo inexplicável que não sabe dizer o que é; é a
fraternidade que verdadeiramente impera na Maçonaria, porém ele
ainda não sabe. É o seu segredo.
Um dos baluartes para a formação de um bom Maçom é o seu
“padrinho”, aquele que o trouxe para o seio da Maçonaria. Não
raro, o afilhado segue os seus mesmos passos. Quando o Maçom foi
convidado, aquele que o indicou, viu nele em seu perfil algo que se
encaixa em algum dos conceitos da Sublime Ordem. Foi escolhido
no meio de milhões de profanos para tornar-se um diferenciado,
conciliar uma verdadeira irmandade, com mútua compreensão e
proteção entre pessoas que, de outro modo, teriam ficado
eternamente distantes. Irá associar-se a homens de origens diversas,
ao longo de vários séculos, e, será um ser humano especial,
predestinado a auxiliar no soerguimento da Humanidade. A
iniciação Maçônica confere ao profano o caráter indelével de
Maçom, marca que o acompanhará pelo resto da vida, mesmo se
abandonar as práticas rituais. Costuma-se dizer que para o ingresso
na Ordem Maçônica há duas condições necessárias: ser livre e de
bons costumes. O vocábulo “livre” não tem, hoje, o mesmo sentido
como na Idade Média, na vigência do regime feudal, quando se
distinguia grupos de escravos e dos homens livres. No mundo atual,
todos somos livres.
Onde buscar o referencial básico para o conhecimento Maçônico ?
A Ordem Maçônica tem como objetivo principal preparar Maçons
para a vida pública, procurando atingir todos os segmentos da
sociedade. A preparação é para que se tornem líderes e pessoas bem
sucedidas, acumulando o cabedal de conhecimento necessário para
servir a Humanidade. O novo Maçom assimilará essa preparação
em cada reunião que participar, na medida exata em que se dedica,
amadurecendo nas posturas morais, dilatando o nível de sua
consciência, e, com o decorrer do aprendizado, estará integrado à
Maçonaria e cônscio de sua tarefa.
Obviamente, dependendo do interesse de
cada um, isso pode dar-se logo e/ou tardar
em tempo longo. E tem aquele que jamais
alcançará o real conhecimento e dos
significados do porquê estarmos aqui. O
Maçom, quando no período de integração,
abraçará o segmento cujas características
se coadunam com o seu perfil,
conhecimento e da possibilidade de desenvolvê-lo. Na realidade,
não é a Loja que melhora o novo Maçom, mas sim, é este que se
aperfeiçoa no confronto com seus pares, com os princípios morais
com que mais assiduamente se depara. É oportuno dizer que a
Maçonaria se recusa a toda afirmação dogmática. Isto é, sendo ela
fiel a seus princípios, as crenças religiosas ou filosóficas, opiniões
políticas ou sociais, são todas igualmente respeitadas, quaisquer que
sejam, com a única condição de serem sinceras. É, dessa forma, que
a Ordem vem se mantendo firme e coesa ao longo dos tempos,
tornando-se atuante, robustecendo a sua vitalidade como sociedade
iniciática, filantrópica e progressista de grande influência no mundo.
É uma escola prática: as noções teóricas que nela se podem adquirir
só produzem frutos na medida em que inspiram, de maneira fecunda,
a conduta dos seus adeptos, contribuindo para torná-los homens
melhores. Muitos ingressam nela em virtude das ideias filosóficas ou
sociais e, uma vez de avental, limitam-se a interessar-se apenas
pelos assuntos que lá se tratam. Nenhum Maçom realizará qualquer
trabalho Maçônico se não desenvolver suas faculdades e virtudes
Há de se frisar que, para conseguir realizar sua missão, o Maçom
tem de se policiar a respeito de determinados comportamentos
contrários às regras da Sublime Ordem. Deverá evitar os vícios e as
situações imorais mantendo-se fiel à disciplina e aos bons costumes,
aos preceitos éticos, à abnegação, à tolerância e a irmandade
propriamente dita. Assim, o Maçom estará servindo de exemplo,
não só à comunidade que participa, mas à sua própria família, não se
esquecendo que a Humanidade é uma grande família, pois todos os
homens e mulheres são Irmãos. A Maçonaria admite, portanto, que
o Homem e a sociedade são susceptíveis de melhoria e passíveis de
aperfeiçoamento.
Entenda-se, pois, que a Maçonaria é uma Ordem Universal e
constituída por homens de todas as nacionalidades, seja qual for a
opção política e religiosa, acolhidos por iniciação e congregados em
Lojas. Nas Lojas, auxiliados por símbolos, figuras e alegorias,
estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da sociedade humana.
A Sublime Ordem está calcada no amor fraternal e na esperança de
que, com amor ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, à
pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a
constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do
conhecimento humano através da filosofia, as ciências e as artes, sob
a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e, dentro dos
Princípios da Moral e da Razão e da Justiça, o mundo alcance a
felicidade geral e a paz universal. A Maçonaria é a única
organização na qual um homem pode entrar em um local repleto de
estranhos, em qualquer lugar do mundo e incontinenti, ser recebido e
honrado como um amigo e um Irmão.
Como é a vivência dentro da Maçonaria ?
Em sua nova vida, o Maçom acaba visualizando habilidades latentes
que nem sabia possuí-las, graças ao aprendizado e desenvolvimento
do seu trabalho. Alguns descobrem o prazer da leitura e escrita,
motivados pelas interpretações das instruções que lhes são
ministradas para as quais são exigidas através de redações: esses
trabalhos escritos são enriquecidos com outras
informações que requerem pesquisas em
livros que tratam de Maçonaria. Esses
estudos acabam despertando interesse por
abordarem várias ciências que podem abrir
novos horizontes de críticas, daquilo que
estamos habituados a fazer. Não são poucos os Maçons que se
tornam grandes autores de temas de cunho Maçônico.
Há, também, aquele que adentra à Ordem com espírito de
benemerência, um dos objetivos da Sublime Ordem. Inúmeras
Lojas se dedicam avidamente ao suporte aos necessitados, mantendo
creches, asilos e escolas e outras entidades sociais. São inúmeros os
Maçons que abraçam campanhas humanitárias elevando o nome da
Maçonaria.
Muitos políticos são Maçons. Estes têm grandes chances de ajudar
as comunidades através das tribunas parlamentares. Defendem os
interesses da população sem precisar de celebração de resultados. É
comum encontrar manifestos desses Maçons demonstrando desprezo
à práticas anti-éticas, adotadas para tomada de poder e corrupção.
Manifestando an passant, infelizmente há a burla com que alguns
oportunistas conseguem adentrar à Ordem, contando com a boa fé
do Maçom, apesar de toda cautela exercida, através da seleção.
Lamentavelmente, aparecem pessoas parasitárias, que objetivam
vantagens comercias ou sociais através das relações dentro da
Ordem. São o joio que tentam contaminar as boas sementes.
Sempre se introduzirá um ou outro indigno. Concretamente, não é o
caso de fazer “caça ao joio”, mesmo porque não seria tão simples
identificá-los. E, sempre que se excluiu um Obreiro, algo de bom
também se perde.
O enfoque sistêmico exige do Obreiro Maçom, após seu ingresso na
Ordem, u´a nova forma de pensar, agir e executar: o conjunto não é
mera soma de todos os aspectos segmentares, mas sim, essas partes
compõem o todo e é o todo que determina o porquê de nós, Maçons,
estarmos aqui. A integração, de um novo elemento numa Loja,
processa-se através da aprendizagem, sem ser impositivo. Cada
Maçom, abraçado àquilo que se identifica, vai procurar desenvolver
o que lhe compete fazer. Dessa forma, a Maçonaria tem Obreiros
cobrindo todos os seus segmentos que estão sob sua égide.
Entretanto, qualquer que seja o caminho, dentro da Ordem, um
Maçom para ser completo deve ser educado, ativo, estudioso,
verdadeiro, sincero, justo, leal, firme, de bons costumes, bom
caráter, livre de vícios e preconceitos e possuir espírito público e
praticar os sagrados deveres da moral. Deve ser aquele que preserva
o virtuoso caminho que protege a justiça, a retidão, a integridade e a
lisura. E, para tanto, não há necessidade de se propagar que é
Maçom, pois a própria Instituição recomenda discrição.
Como agem as Lojas Maçônicas ?
A Loja Maçônica não é uma agremiação social. A
Maçonaria está estruturada em células autônomas;
todas iguais em direitos e honras e independentes
entre si, as quais são designadas por Oficinas, que são as chamadas
Lojas. O novo Maçom estará bem servido se tiver ingressado numa
Loja que se preocupa, realmente, com a formação de um verdadeiro
Maçom, seguindo à risca o que reza os regulamentos da Maçonaria.
Se isso aconteceu, ele trilhará o árduo caminho com maior
facilidade, e, tornar-se-á exemplo de conduta para com a sociedade
na qual participa. Todavia, quando se trata de Loja sem um escopo
maior, com simples reuniões somente tratando do trivial,
desestimulará o Obreiro que tenderá a procurar outra Loja ou
abandonar a própria Ordem, fatos que não são raros e que provocam
perda de grandes e proeminentes valores.
O que a Maçonaria precisa ?
A Maçonaria precisa, tão somente, de homens de espíritos ousados,
honestos, fiéis a seus ideais, dispostos a muito mais que a mera
repetição mecânica de fórmulas rituais em sessões Maçônicas. O
genuíno Maçom deverá estar sempre em evolução e questionar-se
para saber como está atuando hoje e como deverá atuar amanhã, isto
é, repensando o papel de Maçom e o porquê de estar integrado à
Instituição. O Maçom de bons propósitos procura, a cada dia,
eliminar seus defeitos e aperfeiçoar suas qualidades e tem o dever de
lutar por uma Humanidade mais justa e feliz. Estar consciente de
que tem de aprender, reaprender e retransmitir o que aprende. É
assim que deve funcionar.
Quem somos nós ?
Na verdade, somente após iniciado o Maçom começará a entender
quem somos nós. Igualmente, para tanto, tem de haver o interesse,
caso contrário pensará que a Maçonaria é apenas um encontro
semanal para que se tratem, reciprocamente, de Irmãos, para leitura
repetitiva do ritual e, logo em seguida, dirigir-se ao restaurante para
saborear pizza e poder apor os três pontinhos na assinatura.
Muitas pessoas não iniciadas na Maçonaria, denominados profanos,
veem os Maçons como homens que vivem com grande prosperidade,
num sentido de enriquecimento pessoal. A prosperidade, benefício
de que todos os Maçons partilham, assenta sobre quatro pilares:
Energia, para combater; Lucidez, para compreender; Força, para
resistir; e, Conformidade,
para suportar suas tarefas. São essas as riquezas do genuíno Maçom
! Todavia, de nada valerá esse tesouro se não colocar em prática os
ensinamentos. O Maçom não deve esperar o que a Maçonaria pode
fazer por ele, mas o que ele, Maçom, pode fazer pela Maçonaria.
Qual o olhar do Maçom ?
É necessário que o Maçom entenda que passou a
fazer parte de uma instituição que comunga
conceitos Maçônicos ditados e que foram explícitos
quando da sua Iniciação, reforçados com as
instruções ministradas, para que fique inteirado de todos os aspectos
que compõem a Maçonaria; estar imbuído para agir como executor,
apesar de não haver um padrão comportamental. Entretanto, com
esse olhar, sua trajetória Maçônica estará assegurada e, com isso
auxiliando, sobremaneira, não só no seu engrandecimento como da
própria Maçonaria.
A Maçonaria faz seus iniciados pensarem e os transforma em
apóstolos da Verdade. Isentos de preconceitos, de fraquezas e de
leviandades de espírito, os Maçons fazem estudo sereno e sério dos
fenômenos históricos da religião e da política; trabalham para o
advento de novas ideias, sem temeridade nem intolerância, mas com
energia e coragem. Muita coragem !
O Maçom é o constante construtor (a trolha !) de seu próprio
Templo Humano, que destruído, sucessivamente, necessita de
permanente reconstrução. Para o Maçom, sair do cativeiro e buscar
a Grande Libertação, deve inaugurar o seu Templo !...
.... E é por isso que estamos aqui !
Peça de architectura inspirada e baseada na palestra POR QUE
ESTAMOS AQUI, da MHCpnsult.
Bibliografia:
Bédarride, Armand – Desbastando a Pedra Bruta
Cocuzza, Felippe – A Maçonaria na Evolução da Humanidade
Couto, Sérgio Pereira – Sociedades Secretas - Maçonaria
Guénon, René – Estudos Sobre Franco-Maçonaria e o Companheirismo
Ramos, Jorge – O que é a Maçonaria
Trautwein, Breno – Dogmas e Preconceitos Maçônicos
Rituais do Grande Oriente do Brasil e da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo
.
(*) E. Figueiredo - pertence ao CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo /
Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas /
Membro da Confraternidade Mesa 22, e é
Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 (GLESP)
Oh ! Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum !”
Ir Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Belo Horizonte - Minas Gerais
Contato quirino@roosevelt.org.br
Ano 05 - artigo 36 - número sequencial 318
Saudações estimado Irmão, afinal qual é a verdadeira história da
MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL?
(Atenção às datas sublinhadas) Que Irmãos Maçons circulavam
pelas “Terras Brasillis” desde Século XVIII é sem dúvida uma
possibilidade. Mas a partir do dia 15 de novembro de 1815 tornou-se
uma realidade inquestionável. Pois nesta data foi fundada a Loja
Maçônica Comércio e Artes, sob o manto do Grande Oriente
Lusitano (Grande Oriente de Portugal). Porém está Loja teve suas
Colunas abatidas até 24 de junho de 1821. Em 09 de janeiro de
1822, o Irmão José Clemente Pereira, presidente do Senado da
Câmara, pronunciou inflamado e contundente discurso pedindo para
que Dom Pedro I permanecesse no Brasil, ao que o Príncipe
responde: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação,
estou pronto, diga ao povo que fico” (Dia do Fico). Em 13 de maio
de 1822 Maçons fluminenses, tendo a frente o Irmão Joaquim
Gonçalves Ledo resolvem outorgar ao Príncipe Regente o título de
“Príncipe Regente Constitucional e Defensor Perpétuo do Reino
Unido do Brasil”, oferecido pela Maçonaria e pelo Senado. Também
em maio de 1822, influenciado pelo Irmão José Bonifácio de
Andrada e Silva, D. Pedro assina o Decreto do “Cumpra-se”,
segundo o qual só vigorariam no Brasil as Leis das Cortes
portuguesas que recebessem o cumpra-se do príncipe regente. Até
em Portugal havia Maçons que visualizavam a Independência do
Brasil, pois a história relata que em 21 de maio de 1822, em sessão
das Cortes Portuguesas, o Irmão Monsenhor Muniz Tavares teria
defendido: “-Talvez os brasileiros se vissem obrigados a declarar
sua independência de uma vez.” Em 02 de junho de 1822, o Irmão
José Clemente Pereira leu o discurso redigido pelos Irmãos Joaquim
Gonçalves Ledo e Januário Barbosa, que explanavam da
necessidade de uma Constituinte. Dom Pedro I comunica a Dom
João VI que o Brasil deveria ter suas Cortes e convoca uma
Assembléia Constituinte para elaborar uma Constituição para Brasil.
Também em 02 de junho, José Bonifácio, com outros maçons, funda
a sociedade secreta "Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz",
melhor conhecida com o nome de "Apostolado", da qual fez parte D.
Pedro, com o título de Arconte-Rei. (Esta sim! Era uma Sociedade
realmente secreta). A Loja Comércio e Artes devido ao seu grande
número de Obreiros e com certeza, também por conta de interesses
políticos, resolveu dividir seu Quadro em três grupos, nascendo
assim as Lojas “Esperança de Niterói” e “União e Tranqüilidade”.
Havendo três Lojas decidiram criar o “Grande Oriente Brasílico ou
Brasiliano” em 17 de junho de 1822. José Bonifácio de Andrada e
Silva é eleito o primeiro Grão-Mestre, tendo Joaquim Gonçalves
Ledo como 1º Grande Vigilante e o Padre Januário da Cunha
Barbosa como Grande Orador. No dia 02 de agosto de 1822, o Irmão
José Bonifácio propôs e realizou a Iniciação de Dom Pedro I, (Irmão
Guatimozim). No dia 05 de agosto, o Irmão Joaquim Gonçalves
Ledo, que ocupava a presidência dos trabalhos, dispensou o
interstício e Dom Pedro I foi exaltado ao Grau de Mestre. Ainda em
agosto de 1822 o Irmão Dom Pedro I, tomou a medida mais dura em
relação a Portugal, declarou inimigas as tropas portuguesas que
desembarcassem no Brasil sem sua autorização. Em viagem para
apaziguar os ânimos dos interioranos desde 14 de agosto, na
madrugada de 07 de setembro, Dom Pedro I encontrando-se com
emissários do Ministro e Irmão José Bonifácio. As notícias que lhe
trouxeram o fizeram bradar: “As Cortes me perseguem, chamam-me
com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Verão agora quanto vale
o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações;
nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para
sempre separado de Portugal. Independência ou Morte!”. Em 04 de
outubro de 1822, numa jogada política de Ledo, Dom Pedro I foi
eleito e empossado no cargo de Grão-Mestre, do GOB. No dia do
seu aniversário, 12 de outubro, o Irmão Dom Pedro I foi aclamado
Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Tudo muito bonito e
emocionante para nós Maçons e brasileiros. PORÉM, a história tem
seus segredos, veja que cronologia sui generis:
17/06/1822 = Fundação do Grande Oriente Brasiliano.
02/08/1822 = Iniciação de Dom Pedro I.
05/08/1822 = Exaltação de Dom Pedro I.
07/09/1822 = Proclamação da Independência do Brasil.
04/10/1822 = Dom Pedro I empossado como Grão-Mestre do GOB.
21/10/1822 = O Grão-Mestre (Imperador) manda que se suspendam
os trabalhos do GOB
25/10/1822 = O Imperador (Grão-Mestre) decreta o encerramento
das atividades maçônicas no Brasil. Vários maçons são presos, o
Irmão Ledo foge para a Argentina.
25/03/1823 = O Apostolado consegue aprovar a nova Constituição
Brasileira.
23/07/1823 = O Apostolado é violentamente fechado.
20/10/1823 = Dom Pedro I proíbe as sociedades secretas do Brasil,
sob pena de morte ou de exílio.
07/04/1831 = Dom Pedro I abdica do Trono e retorna a Portugal.
23/11/1831 = O GOB restabelece suas atividades, José Bonifácio
retorna ao cargo de Grão-Mestre.
As grandes perguntas são: - O que teria acontecido? E o Irmão Dom
Pedro I como foi recebido pela Maçonaria Lusitana?
JB NEWS - jbnews@floripa.com.br
O Irmão Sérgio Luciano Ávila, Companheiro Maçom da Loja
Templários da Nova Era, 91, Rito Escocês Antigo e Aceito, Grande
Loja de Santa Catarina, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa
Catarina, apresenta a seguinte questão:
slavila@gmail.com
“Uma duvida (que imagino que possas me responder, senão
aguardarei o tempo) - Por que a Palavra vai da Coluna do Sul para a
Coluna do Norte e após ao Oriente, sem a possibilidade de retorno?
Isto não limita o debate? Isto não é tolher a discussão?”
CONSIDERAÇÕES:
Alguns ritos, como é o caso do Rito Escocês Antigo e Aceito (origem
francesa) que possuem sua estrutura doutrinária, cujas lições de moral
e ética estão associadas à Marcha da Luz, isto é, a relação mística da
transformação cíclica da Natureza, levando em consideração o
Homem como elemento integrante desse sistema, obedece em muito
na sua liturgia e ritualística o movimento dos ponteiros do relógio, daí
o formato de se andar em Loja Aberta no sentido horário no Ocidente.
Isso ocorre, por exemplo, com o giro da palavra que partindo do Sul,
passando pelo Norte e tendo destino final o Oriente, sugere esse
movimento (dextrogiro).
A palavra quanto ao seu retorno - Essa questão não é laudatória, pois
é consuetudinário em Maçonaria que, se por um justo algum Irmão
necessite realmente de usar novamente a palavra após ter ela
cumprido o seu giro, este pode solicitar o uso novamente ao Vigilante
da sua Coluna, cabendo ao Venerável à decisão de dar ou não
novamente oportunidade do Obreiro fazer uso desta. Todavia, existe
regra para tal, pois se o Venerável autorizar novamente o
pronunciamento solicitado o giro deverá ser completo, isso é, a
palavra retorna para o Sul e cumpre novamente o seu ciclo.
Quanto o limitar do debate ou tolher a discussão, devo salientar que a
Maçonaria prima pela organização, daí assuntos que merecem
discussões amplas e muitas vezes polêmicas, salutarmente deveriam
ocorrer em sessões administrativas (na Sala dos Passos Perdidos, por
exemplo) previamente agendadas pelo Venerável. Assim, em torno da
mesa o assunto pode ser tratado com mais descontração, sem o
cumprimento específico da ritualística determinada pelo ritual. Todavia
essa altercação deve ser no mínimo ordeira sem bate-boca e
demonstrações de falta de educação. O assunto amplamente debatido
e esmiuçado poderá então entrar na Ordem do Dia da sessão
ritualística (econômica ou ordinária, dependendo da Obediência)
seguinte quando, na forma de costume, será aprovado ou não o
assunto, entretanto já bem mais orientado e organizado. Dessa forma,
evitam-se os parlatórios rançosos e muitas vezes alheios ao próprio
assunto que por ventura possam acontecer. É sempre bom lembrar
que assuntos que merecem debate e votação em Loja ocupam a
Ordem do Dia da Sessão e para tanto, também carecem de análise
legal do Orador na verificação de se ele está realmente de acordo com
as leis maçônicas.
Assuntos que não fizerem parte desse diploma devem ser coibidos
pelo Guarda da Lei.
Por outro lado se faz imperioso compreender que uma Sessão
Ritualística maçônica cumpre os planos da Obra, daí ser útil primeiro
executar o projeto para depois coloca-lo em prática. Afinal desde
tempos dos canteiros medievais operativos (nossos predecessores) se
tem conhecimento acadêmico que, primeiro se aprovavam os planos
da construção para em segundo lugar elevar o edifício - antes de
assentar a pedra, era preciso primeira transformá-la em Pedra Cúbica.
Finalizando, remeto ao Irmão a uma consulta nos regulamentos e
ritual de vossa Respeitável Obediência, pois se deles exararem a
concepção de que a palavra, por exemplo, não pode voltar; primeiro –
Lei é Lei e deve indistintamente ser cumprida, daí cumpre-se o que
está escrito. Segundo, se assim estiver exarado, cabe então perguntar
a quem ela escreveu, e aos que ela aprovaram.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - SET/2011.
EXPEDIÇÃO MAÇÔNICA: Na quarta-feira, dia 07 de setembro o Ir.
Sergio Quirino Guimarães viaja para Portugal. Vai ao encontro dos
Irmãos do Grande Oriente Lusitano e da Grande Loja Regular de
Portugal, para tratar de detalhes sobre o Seminário Maçônico Brasil
Portugal.
É hora de resgatarmos a bandeira inequívoca da Maçonaria
contemporânea que é a de fortalecer um de seus mais caros valores:
a Universalidade.
No dia da Independência o Ir. Sergio Quirino viaja com a intenção de
ver nascer um Novo Reino Unido – Maçonaria Luso-brasileira.
LUTO - Faleceu no final da tarde de segunda-feira e foi sepultada
ontem em Blumenau a sra. Erna Reif, genitora da Cunhada Marisa
Reif Valsechi e sogra do Ir. Ademar Valsechi, um dos fundadores da
Loja Templários da Nova Era.
A Loja esteve representada pelo Venerável Mestre Ir. Valdemar
Krause, acompanhado por um considerável número de obreiros e
Cunhadas que para Blumenau se deslocaram.
VISITA – O Ir. Anderson Malgueiro esteve por Manaus visitando a
Grande e Benemérita Loja Simbólica Arkbal nr. 7 e Grande
Benemérita Loja Simbólica Esperança e Porvir nr. 1.
Na edição de amanhã, o JB News estará com melhores informações.
MAGO – A Loja Manoel Gomes (GLSC) não vai descansar nesta
quarta-feira, 7 de Setembro. Para dar conta de seu calendário
realizará Sessão com Instrução aos novos Aprendizes, Escrutínio e
Assuntos Gerais. A Loja Manoel Gomes faz suas sessões duas
vezes ao mês no Condomínio Itacorubí e o VM Ir. Bruno Mello, quer
cumprir o calendário programado para este semestre.
Lisboa
A Loja Maçônica União Constante completou foi fundada em 13.06.1840 no Oriente de Rio Grande
- RS. Alguns fatos curiosos, dignos de registro:
- Em seu interior podemos encontrar estátuas em mármore, vindas de Portuga; espelhos
vene4zianos; consoles em mármore; diversos bustos de filósofos e pensadores Macônicos;
mobiliário antigo; bem como, poutros pertences da maçonaria, destacando-se o estandarte da
União Constante, bordado em ouro.
,A Bíblia utilizada na Loja é de uma edição de 1848, ofertada à Loja pelo escritor francês Victor
Hugo, também maçom.
- O herói farroupilha Giuseppe Garibaldi, de nacionalidade italiana, foi iniciado em 1836 na Loja
Asylo da Virtude, antecessora da União Constante.
- Em 1847 o líder farrapo, Irmão Bento Gonçalves da Silva, foi o portador da Carta Constitutiva da
Loja União Constante.
- Nos idos de 1873 veio a falecer em Rio Grande, em decorrência de grave enfermidade, um jovem
tripulante de um navio alemão, cujo nome era Friedrich Christian Koch. Da Alemanha chegou à
Loja um pedido da família para que fosse dado um repouso cristão ao marinheiro falecido.
Atendendo à solicitação, a Loja União Constante mandou construir um túmulo digno no então
Cemitério Protestante, onde ainda repousam os restos mortais do estrangeiro. Desde então o
túmulo tem sido mantido e conservado com zelo por todas as administrações da Loja.
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O que realmente significa ser um Maçom

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 374 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quintas-feiras 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 06 de setembro de 2011 Índice desta terça-feira: 1. Almanaque 2. Renascimento - Reserva Mental - Retidão (Ir. José Aparecido dos Santos) 3. Por que estamos aqui? (Ir. E. Figueiredo) 4. Afinal, qual é a verdadeira História da Maçonaria na Independência do Brasil? (Ir. Sergio Quirino Guimarães) 5. Questões Sobre Maçonaria - Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk) 6. Destaques JB
  • 3.  3761 a.C. - Primeiro dia do calendário judeu.  394 - Teodósio I derrota o usurpador Eugénio na Batalha do Rio Frigidus.  1522 - Juan Sebastián Elcano chega a Sanlúcar de Barrameda (Cádiz) com apenas um navio e 18 homens, depois de dar a primeira volta ao mundo.  1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Elba na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.  1901 - O presidente estado-unidense William McKinley é assassinado.  1915 - Criado o primeiro tanque de guerra, construído para o exército inglês.  1922 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Joaquim Osório Duque Estrada.  1944 - Libertação da cidade de Bruxelas pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.  1965 - Um artigo do jornalista Michael Fellon usou a palavra Hippie pela primeira vez.  1968 - A Suazilândia torna-se independente.  1972 - Massacre de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique (Alemanha), 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns e assassinados pelo grupo terrorista palestino denominado Setembro Negro.  1975 - Martina Navratilova, campeã tcheca de Tênis, deserta e pede asilo aos Estados Unidos.  1977 - Polícia sul-africana prende Steve Biko.  1990 - Entra em serviço do Boeing VC-25.  1991 - A cidade de Leningrado volta a chamar-se São Petesburgo, e a União Soviética reconhece a independência da Letônia, da Estônia e da Lituânia.  1997 - O funeral de Diana, Princesa de Gales, é assistido pela TV por 2,5 bilhões de pessoas.
  • 4.  Dia do Hino Nacional  Dia do Alfaiate  Aniversário dos municípios: o Boituva - SP - 1937 o Muriaé - MG - 1855  Santos do dia o São Zacarias, profeta do Antigo testamento. (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1757: Nasce Marie-Joseph Du Motier, Marquês de Lafayette, nobre Maçom francês, herói da Independência dos Estados Unidos. 1875: Reunem-se em Lausanne, Suiça, 11 dos 22 Supremos Conselhos do REAA então existentes para organizar o Rito
  • 5. Ir José Aparecido dos Santos A.´.R.´.G.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – Rito R.´.E.´.A.´.A.´. – Or de Maringá A.´.R.´.L.´.S.´. Frederico Chalbaud Biscaia nº 119 – Rito Francês – Or de Maringá Nascer de novo é o significado do termo, maçonicamente, para um renascimento é necessária uma morte; o candidato à Iniciação morre previamente na Câmara das Reflexões para durante o cerimonial apropriado – “tornar à vida”. Jesus foi o primeiro “filósofo” que disse a Nicodemos que, para ele poder entrar no Reino dos Céus, cumpria-lhe nascer de novo, Nicodemos não entendeu a mensagem e retorquiu: “Como posso retornar eu retornar ao ventre de minha mãe?”, Jesus referia-se ao “renascimento espiritual”; Nicodemos devia renascer dentro de si mesmo e descobrir o mundo universalmente interior. O Renascimento Maçônico é semelhante ao preconizado por Jesus. O candidato, para absorver a Filosofia Maçônica e tornar-se um elemento capas de confraternizar com os maçons, deve tornar-se “criança”, alimentar-se como criança com alimento leve e apropriado; freqüentar o “jardim da infância”, o “aprendizado” e obter – cumprido o período regulamentar – a habilitação suficiente para iniciar a “construção” de Templos, sobretudo o seu próprio Templo Interior.
  • 6. De criança, caminhar como Pedreiro Livre, no desempenho da Construção Interior. Tendo uma reserva mental suficiente diante de seus Juramentos feitos na Maçonaria, na realidade são “compromissos” e devem ser prestados com a máxima transparência, não somente para estar entrando na Ordem Maçônica e sim de sua mente e coração. Na Idade Média é que surgiu a “Reserva Mental”, quando os hereges eram obrigados a abjurar a sua crença; faziam-no usando a Reserva Mental, isto é, o ato de abjurar era ato mecânico do sentido da fala; em sua mente, era desmentido de imediato. Quando um candidato, durante o cerimonial iniciático, presta os seus juramentos, o Venerável Mestre solicita que eles devem ser prestados “sem Reserva Mental”, isto é, espontaneamente, livremente e com sinceridade. O juramento, todavia, é feito exclusivamente durante o ato místico inicático e não mais repetido. Os juramentos dizem respeito à fidelidade grupal quanto aos “sigilos recebidos” que devem ser mantidos reservados com o fito de a Maçonaria não se tornar vulgar. O maçom “tem palavra”; o seu sim será sim; o seu não, não. Isso é uma questão de bom caráter e honra. O maçom é uma pessoa “aberta, franca, pura”. Mas, após todas estas passagens, o maçom tem a obrigação de demonstrar que é possuidor da virtude da Retidão. Esse vocábulo significa que as ações dos maçons devem ser retilíneas, sem contornos, subterfúgios e desvios. O comportamento social e ético, esotérico e espiritual, deve para o maçom ser “transparente”. Simbolicamente, o maçom “transita” a sua jornada sobre a Régua das Vinte e Quatro Polegadas, significando que durante todo dia deve manter-se correto. Nós maçons, devemos e sempre, ser uma rocha viva, para nós ampararmos e também aos demais de nosso Grupo e Ordem Maçônica, devemos sempre conhecer e nos aprimorar nos
  • 7. movimentos esotéricos, e vindo a fortalecer a convicção da Arte Real e sempre nos mantendo como “homens livres, de bons costumes, dentro e fora de nossos Templos, devemos ser sempre o Templo Humano. Que o G.´.A.´.D.´.U.´. nos ilumine e nos guarde em todos os momentos de nossas vidas. E. Figueiredo(*) A parte é algo diferente do todo; mas é também o mesmo que o todo é; a substância é o todo e a parte. Heráclito de Éfeso (540 a.C.-470 a.C.)
  • 8. Por que estamos aqui ? A Maçonaria é uma instituição estável e permanente, fundamentada essencialmente na tradição, sem deixar, contudo, a evolução que os tempos exigem. É tida como uma organização não-dogmática, tolerante, fraternalista, que combate todos os extremismos e injustiças, preconizando a liberdade de pensamento e de expressão, alem de combater a ignorância, o fanatismo, superstição e a tirania. Almeja o aperfeiçoamento espiritual do ser humano, os bons costumes e o enobrecimento da família. Condena todos os preconceitos como de raça, religião, etnia. Busca a harmonia e a fraternidade entre os Homens e destes com a natureza. Há uma seriedade com que se encara a origem e finalidade dessa secular instituição; dela adquiri-se uma forma muito especial de aprendizado humano construído sobre a noção do encontro de seres aglutinados e focados nos conceitos e objetivos ditados pela Ordem. Sua bandeira política e social está estribada no tripé Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que simboliza o ideal Maçônico. Nem todo Maçom, no primeiro momento, sabe porque somos Maçons. Não é demérito nenhum não saber e nem, tampouco, pecado para ser crucificado. É uma questão pragmática, apenas, que o tempo se incumbirá de esclarecer. Entretanto, uma coisa não fica despercebida: Todo Maçom sincero, idealista, cônscio como tal, sente em si algo inexplicável que não sabe dizer o que é; é a fraternidade que verdadeiramente impera na Maçonaria, porém ele ainda não sabe. É o seu segredo. Um dos baluartes para a formação de um bom Maçom é o seu “padrinho”, aquele que o trouxe para o seio da Maçonaria. Não raro, o afilhado segue os seus mesmos passos. Quando o Maçom foi convidado, aquele que o indicou, viu nele em seu perfil algo que se encaixa em algum dos conceitos da Sublime Ordem. Foi escolhido no meio de milhões de profanos para tornar-se um diferenciado, conciliar uma verdadeira irmandade, com mútua compreensão e proteção entre pessoas que, de outro modo, teriam ficado eternamente distantes. Irá associar-se a homens de origens diversas,
  • 9. ao longo de vários séculos, e, será um ser humano especial, predestinado a auxiliar no soerguimento da Humanidade. A iniciação Maçônica confere ao profano o caráter indelével de Maçom, marca que o acompanhará pelo resto da vida, mesmo se abandonar as práticas rituais. Costuma-se dizer que para o ingresso na Ordem Maçônica há duas condições necessárias: ser livre e de bons costumes. O vocábulo “livre” não tem, hoje, o mesmo sentido como na Idade Média, na vigência do regime feudal, quando se distinguia grupos de escravos e dos homens livres. No mundo atual, todos somos livres. Onde buscar o referencial básico para o conhecimento Maçônico ? A Ordem Maçônica tem como objetivo principal preparar Maçons para a vida pública, procurando atingir todos os segmentos da sociedade. A preparação é para que se tornem líderes e pessoas bem sucedidas, acumulando o cabedal de conhecimento necessário para servir a Humanidade. O novo Maçom assimilará essa preparação em cada reunião que participar, na medida exata em que se dedica, amadurecendo nas posturas morais, dilatando o nível de sua consciência, e, com o decorrer do aprendizado, estará integrado à Maçonaria e cônscio de sua tarefa. Obviamente, dependendo do interesse de cada um, isso pode dar-se logo e/ou tardar em tempo longo. E tem aquele que jamais alcançará o real conhecimento e dos significados do porquê estarmos aqui. O Maçom, quando no período de integração, abraçará o segmento cujas características se coadunam com o seu perfil, conhecimento e da possibilidade de desenvolvê-lo. Na realidade, não é a Loja que melhora o novo Maçom, mas sim, é este que se aperfeiçoa no confronto com seus pares, com os princípios morais com que mais assiduamente se depara. É oportuno dizer que a Maçonaria se recusa a toda afirmação dogmática. Isto é, sendo ela fiel a seus princípios, as crenças religiosas ou filosóficas, opiniões
  • 10. políticas ou sociais, são todas igualmente respeitadas, quaisquer que sejam, com a única condição de serem sinceras. É, dessa forma, que a Ordem vem se mantendo firme e coesa ao longo dos tempos, tornando-se atuante, robustecendo a sua vitalidade como sociedade iniciática, filantrópica e progressista de grande influência no mundo. É uma escola prática: as noções teóricas que nela se podem adquirir só produzem frutos na medida em que inspiram, de maneira fecunda, a conduta dos seus adeptos, contribuindo para torná-los homens melhores. Muitos ingressam nela em virtude das ideias filosóficas ou sociais e, uma vez de avental, limitam-se a interessar-se apenas pelos assuntos que lá se tratam. Nenhum Maçom realizará qualquer trabalho Maçônico se não desenvolver suas faculdades e virtudes Há de se frisar que, para conseguir realizar sua missão, o Maçom tem de se policiar a respeito de determinados comportamentos contrários às regras da Sublime Ordem. Deverá evitar os vícios e as situações imorais mantendo-se fiel à disciplina e aos bons costumes, aos preceitos éticos, à abnegação, à tolerância e a irmandade propriamente dita. Assim, o Maçom estará servindo de exemplo, não só à comunidade que participa, mas à sua própria família, não se esquecendo que a Humanidade é uma grande família, pois todos os homens e mulheres são Irmãos. A Maçonaria admite, portanto, que o Homem e a sociedade são susceptíveis de melhoria e passíveis de aperfeiçoamento. Entenda-se, pois, que a Maçonaria é uma Ordem Universal e constituída por homens de todas as nacionalidades, seja qual for a opção política e religiosa, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas. Nas Lojas, auxiliados por símbolos, figuras e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da sociedade humana. A Sublime Ordem está calcada no amor fraternal e na esperança de que, com amor ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano através da filosofia, as ciências e as artes, sob
  • 11. a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e, dentro dos Princípios da Moral e da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. A Maçonaria é a única organização na qual um homem pode entrar em um local repleto de estranhos, em qualquer lugar do mundo e incontinenti, ser recebido e honrado como um amigo e um Irmão. Como é a vivência dentro da Maçonaria ? Em sua nova vida, o Maçom acaba visualizando habilidades latentes que nem sabia possuí-las, graças ao aprendizado e desenvolvimento do seu trabalho. Alguns descobrem o prazer da leitura e escrita, motivados pelas interpretações das instruções que lhes são ministradas para as quais são exigidas através de redações: esses trabalhos escritos são enriquecidos com outras informações que requerem pesquisas em livros que tratam de Maçonaria. Esses estudos acabam despertando interesse por abordarem várias ciências que podem abrir novos horizontes de críticas, daquilo que estamos habituados a fazer. Não são poucos os Maçons que se tornam grandes autores de temas de cunho Maçônico. Há, também, aquele que adentra à Ordem com espírito de benemerência, um dos objetivos da Sublime Ordem. Inúmeras Lojas se dedicam avidamente ao suporte aos necessitados, mantendo creches, asilos e escolas e outras entidades sociais. São inúmeros os Maçons que abraçam campanhas humanitárias elevando o nome da Maçonaria. Muitos políticos são Maçons. Estes têm grandes chances de ajudar as comunidades através das tribunas parlamentares. Defendem os interesses da população sem precisar de celebração de resultados. É comum encontrar manifestos desses Maçons demonstrando desprezo à práticas anti-éticas, adotadas para tomada de poder e corrupção.
  • 12. Manifestando an passant, infelizmente há a burla com que alguns oportunistas conseguem adentrar à Ordem, contando com a boa fé do Maçom, apesar de toda cautela exercida, através da seleção. Lamentavelmente, aparecem pessoas parasitárias, que objetivam vantagens comercias ou sociais através das relações dentro da Ordem. São o joio que tentam contaminar as boas sementes. Sempre se introduzirá um ou outro indigno. Concretamente, não é o caso de fazer “caça ao joio”, mesmo porque não seria tão simples identificá-los. E, sempre que se excluiu um Obreiro, algo de bom também se perde. O enfoque sistêmico exige do Obreiro Maçom, após seu ingresso na Ordem, u´a nova forma de pensar, agir e executar: o conjunto não é mera soma de todos os aspectos segmentares, mas sim, essas partes compõem o todo e é o todo que determina o porquê de nós, Maçons, estarmos aqui. A integração, de um novo elemento numa Loja, processa-se através da aprendizagem, sem ser impositivo. Cada Maçom, abraçado àquilo que se identifica, vai procurar desenvolver o que lhe compete fazer. Dessa forma, a Maçonaria tem Obreiros cobrindo todos os seus segmentos que estão sob sua égide. Entretanto, qualquer que seja o caminho, dentro da Ordem, um Maçom para ser completo deve ser educado, ativo, estudioso, verdadeiro, sincero, justo, leal, firme, de bons costumes, bom caráter, livre de vícios e preconceitos e possuir espírito público e praticar os sagrados deveres da moral. Deve ser aquele que preserva o virtuoso caminho que protege a justiça, a retidão, a integridade e a lisura. E, para tanto, não há necessidade de se propagar que é Maçom, pois a própria Instituição recomenda discrição. Como agem as Lojas Maçônicas ? A Loja Maçônica não é uma agremiação social. A Maçonaria está estruturada em células autônomas; todas iguais em direitos e honras e independentes
  • 13. entre si, as quais são designadas por Oficinas, que são as chamadas Lojas. O novo Maçom estará bem servido se tiver ingressado numa Loja que se preocupa, realmente, com a formação de um verdadeiro Maçom, seguindo à risca o que reza os regulamentos da Maçonaria. Se isso aconteceu, ele trilhará o árduo caminho com maior facilidade, e, tornar-se-á exemplo de conduta para com a sociedade na qual participa. Todavia, quando se trata de Loja sem um escopo maior, com simples reuniões somente tratando do trivial, desestimulará o Obreiro que tenderá a procurar outra Loja ou abandonar a própria Ordem, fatos que não são raros e que provocam perda de grandes e proeminentes valores. O que a Maçonaria precisa ? A Maçonaria precisa, tão somente, de homens de espíritos ousados, honestos, fiéis a seus ideais, dispostos a muito mais que a mera repetição mecânica de fórmulas rituais em sessões Maçônicas. O genuíno Maçom deverá estar sempre em evolução e questionar-se para saber como está atuando hoje e como deverá atuar amanhã, isto é, repensando o papel de Maçom e o porquê de estar integrado à Instituição. O Maçom de bons propósitos procura, a cada dia, eliminar seus defeitos e aperfeiçoar suas qualidades e tem o dever de lutar por uma Humanidade mais justa e feliz. Estar consciente de que tem de aprender, reaprender e retransmitir o que aprende. É assim que deve funcionar. Quem somos nós ? Na verdade, somente após iniciado o Maçom começará a entender quem somos nós. Igualmente, para tanto, tem de haver o interesse, caso contrário pensará que a Maçonaria é apenas um encontro semanal para que se tratem, reciprocamente, de Irmãos, para leitura repetitiva do ritual e, logo em seguida, dirigir-se ao restaurante para saborear pizza e poder apor os três pontinhos na assinatura.
  • 14. Muitas pessoas não iniciadas na Maçonaria, denominados profanos, veem os Maçons como homens que vivem com grande prosperidade, num sentido de enriquecimento pessoal. A prosperidade, benefício de que todos os Maçons partilham, assenta sobre quatro pilares: Energia, para combater; Lucidez, para compreender; Força, para resistir; e, Conformidade, para suportar suas tarefas. São essas as riquezas do genuíno Maçom ! Todavia, de nada valerá esse tesouro se não colocar em prática os ensinamentos. O Maçom não deve esperar o que a Maçonaria pode fazer por ele, mas o que ele, Maçom, pode fazer pela Maçonaria. Qual o olhar do Maçom ? É necessário que o Maçom entenda que passou a fazer parte de uma instituição que comunga conceitos Maçônicos ditados e que foram explícitos quando da sua Iniciação, reforçados com as instruções ministradas, para que fique inteirado de todos os aspectos que compõem a Maçonaria; estar imbuído para agir como executor, apesar de não haver um padrão comportamental. Entretanto, com esse olhar, sua trajetória Maçônica estará assegurada e, com isso auxiliando, sobremaneira, não só no seu engrandecimento como da própria Maçonaria. A Maçonaria faz seus iniciados pensarem e os transforma em apóstolos da Verdade. Isentos de preconceitos, de fraquezas e de leviandades de espírito, os Maçons fazem estudo sereno e sério dos fenômenos históricos da religião e da política; trabalham para o advento de novas ideias, sem temeridade nem intolerância, mas com energia e coragem. Muita coragem ! O Maçom é o constante construtor (a trolha !) de seu próprio Templo Humano, que destruído, sucessivamente, necessita de permanente reconstrução. Para o Maçom, sair do cativeiro e buscar a Grande Libertação, deve inaugurar o seu Templo !...
  • 15. .... E é por isso que estamos aqui ! Peça de architectura inspirada e baseada na palestra POR QUE ESTAMOS AQUI, da MHCpnsult. Bibliografia: Bédarride, Armand – Desbastando a Pedra Bruta Cocuzza, Felippe – A Maçonaria na Evolução da Humanidade Couto, Sérgio Pereira – Sociedades Secretas - Maçonaria Guénon, René – Estudos Sobre Franco-Maçonaria e o Companheirismo Ramos, Jorge – O que é a Maçonaria Trautwein, Breno – Dogmas e Preconceitos Maçônicos Rituais do Grande Oriente do Brasil e da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo . (*) E. Figueiredo - pertence ao CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo / Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas / Membro da Confraternidade Mesa 22, e é Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 (GLESP) Oh ! Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum !”
  • 16. Ir Sérgio Quirino Guimarães ARLS Presidente Roosevelt 025 Belo Horizonte - Minas Gerais Contato quirino@roosevelt.org.br Ano 05 - artigo 36 - número sequencial 318 Saudações estimado Irmão, afinal qual é a verdadeira história da MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL? (Atenção às datas sublinhadas) Que Irmãos Maçons circulavam pelas “Terras Brasillis” desde Século XVIII é sem dúvida uma possibilidade. Mas a partir do dia 15 de novembro de 1815 tornou-se uma realidade inquestionável. Pois nesta data foi fundada a Loja Maçônica Comércio e Artes, sob o manto do Grande Oriente Lusitano (Grande Oriente de Portugal). Porém está Loja teve suas Colunas abatidas até 24 de junho de 1821. Em 09 de janeiro de 1822, o Irmão José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara, pronunciou inflamado e contundente discurso pedindo para que Dom Pedro I permanecesse no Brasil, ao que o Príncipe responde: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação,
  • 17. estou pronto, diga ao povo que fico” (Dia do Fico). Em 13 de maio de 1822 Maçons fluminenses, tendo a frente o Irmão Joaquim Gonçalves Ledo resolvem outorgar ao Príncipe Regente o título de “Príncipe Regente Constitucional e Defensor Perpétuo do Reino Unido do Brasil”, oferecido pela Maçonaria e pelo Senado. Também em maio de 1822, influenciado pelo Irmão José Bonifácio de Andrada e Silva, D. Pedro assina o Decreto do “Cumpra-se”, segundo o qual só vigorariam no Brasil as Leis das Cortes portuguesas que recebessem o cumpra-se do príncipe regente. Até em Portugal havia Maçons que visualizavam a Independência do Brasil, pois a história relata que em 21 de maio de 1822, em sessão das Cortes Portuguesas, o Irmão Monsenhor Muniz Tavares teria defendido: “-Talvez os brasileiros se vissem obrigados a declarar sua independência de uma vez.” Em 02 de junho de 1822, o Irmão José Clemente Pereira leu o discurso redigido pelos Irmãos Joaquim Gonçalves Ledo e Januário Barbosa, que explanavam da necessidade de uma Constituinte. Dom Pedro I comunica a Dom João VI que o Brasil deveria ter suas Cortes e convoca uma Assembléia Constituinte para elaborar uma Constituição para Brasil. Também em 02 de junho, José Bonifácio, com outros maçons, funda a sociedade secreta "Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz", melhor conhecida com o nome de "Apostolado", da qual fez parte D. Pedro, com o título de Arconte-Rei. (Esta sim! Era uma Sociedade realmente secreta). A Loja Comércio e Artes devido ao seu grande número de Obreiros e com certeza, também por conta de interesses políticos, resolveu dividir seu Quadro em três grupos, nascendo assim as Lojas “Esperança de Niterói” e “União e Tranqüilidade”. Havendo três Lojas decidiram criar o “Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano” em 17 de junho de 1822. José Bonifácio de Andrada e Silva é eleito o primeiro Grão-Mestre, tendo Joaquim Gonçalves Ledo como 1º Grande Vigilante e o Padre Januário da Cunha Barbosa como Grande Orador. No dia 02 de agosto de 1822, o Irmão José Bonifácio propôs e realizou a Iniciação de Dom Pedro I, (Irmão Guatimozim). No dia 05 de agosto, o Irmão Joaquim Gonçalves Ledo, que ocupava a presidência dos trabalhos, dispensou o
  • 18. interstício e Dom Pedro I foi exaltado ao Grau de Mestre. Ainda em agosto de 1822 o Irmão Dom Pedro I, tomou a medida mais dura em relação a Portugal, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil sem sua autorização. Em viagem para apaziguar os ânimos dos interioranos desde 14 de agosto, na madrugada de 07 de setembro, Dom Pedro I encontrando-se com emissários do Ministro e Irmão José Bonifácio. As notícias que lhe trouxeram o fizeram bradar: “As Cortes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal. Independência ou Morte!”. Em 04 de outubro de 1822, numa jogada política de Ledo, Dom Pedro I foi eleito e empossado no cargo de Grão-Mestre, do GOB. No dia do seu aniversário, 12 de outubro, o Irmão Dom Pedro I foi aclamado Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Tudo muito bonito e emocionante para nós Maçons e brasileiros. PORÉM, a história tem seus segredos, veja que cronologia sui generis: 17/06/1822 = Fundação do Grande Oriente Brasiliano. 02/08/1822 = Iniciação de Dom Pedro I. 05/08/1822 = Exaltação de Dom Pedro I. 07/09/1822 = Proclamação da Independência do Brasil. 04/10/1822 = Dom Pedro I empossado como Grão-Mestre do GOB. 21/10/1822 = O Grão-Mestre (Imperador) manda que se suspendam os trabalhos do GOB 25/10/1822 = O Imperador (Grão-Mestre) decreta o encerramento das atividades maçônicas no Brasil. Vários maçons são presos, o Irmão Ledo foge para a Argentina. 25/03/1823 = O Apostolado consegue aprovar a nova Constituição Brasileira. 23/07/1823 = O Apostolado é violentamente fechado. 20/10/1823 = Dom Pedro I proíbe as sociedades secretas do Brasil, sob pena de morte ou de exílio. 07/04/1831 = Dom Pedro I abdica do Trono e retorna a Portugal.
  • 19. 23/11/1831 = O GOB restabelece suas atividades, José Bonifácio retorna ao cargo de Grão-Mestre. As grandes perguntas são: - O que teria acontecido? E o Irmão Dom Pedro I como foi recebido pela Maçonaria Lusitana? JB NEWS - jbnews@floripa.com.br O Irmão Sérgio Luciano Ávila, Companheiro Maçom da Loja Templários da Nova Era, 91, Rito Escocês Antigo e Aceito, Grande Loja de Santa Catarina, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão: slavila@gmail.com
  • 20. “Uma duvida (que imagino que possas me responder, senão aguardarei o tempo) - Por que a Palavra vai da Coluna do Sul para a Coluna do Norte e após ao Oriente, sem a possibilidade de retorno? Isto não limita o debate? Isto não é tolher a discussão?” CONSIDERAÇÕES: Alguns ritos, como é o caso do Rito Escocês Antigo e Aceito (origem francesa) que possuem sua estrutura doutrinária, cujas lições de moral e ética estão associadas à Marcha da Luz, isto é, a relação mística da transformação cíclica da Natureza, levando em consideração o Homem como elemento integrante desse sistema, obedece em muito na sua liturgia e ritualística o movimento dos ponteiros do relógio, daí o formato de se andar em Loja Aberta no sentido horário no Ocidente. Isso ocorre, por exemplo, com o giro da palavra que partindo do Sul, passando pelo Norte e tendo destino final o Oriente, sugere esse movimento (dextrogiro). A palavra quanto ao seu retorno - Essa questão não é laudatória, pois é consuetudinário em Maçonaria que, se por um justo algum Irmão necessite realmente de usar novamente a palavra após ter ela cumprido o seu giro, este pode solicitar o uso novamente ao Vigilante da sua Coluna, cabendo ao Venerável à decisão de dar ou não novamente oportunidade do Obreiro fazer uso desta. Todavia, existe regra para tal, pois se o Venerável autorizar novamente o pronunciamento solicitado o giro deverá ser completo, isso é, a palavra retorna para o Sul e cumpre novamente o seu ciclo. Quanto o limitar do debate ou tolher a discussão, devo salientar que a Maçonaria prima pela organização, daí assuntos que merecem discussões amplas e muitas vezes polêmicas, salutarmente deveriam ocorrer em sessões administrativas (na Sala dos Passos Perdidos, por exemplo) previamente agendadas pelo Venerável. Assim, em torno da mesa o assunto pode ser tratado com mais descontração, sem o cumprimento específico da ritualística determinada pelo ritual. Todavia essa altercação deve ser no mínimo ordeira sem bate-boca e demonstrações de falta de educação. O assunto amplamente debatido e esmiuçado poderá então entrar na Ordem do Dia da sessão ritualística (econômica ou ordinária, dependendo da Obediência) seguinte quando, na forma de costume, será aprovado ou não o
  • 21. assunto, entretanto já bem mais orientado e organizado. Dessa forma, evitam-se os parlatórios rançosos e muitas vezes alheios ao próprio assunto que por ventura possam acontecer. É sempre bom lembrar que assuntos que merecem debate e votação em Loja ocupam a Ordem do Dia da Sessão e para tanto, também carecem de análise legal do Orador na verificação de se ele está realmente de acordo com as leis maçônicas. Assuntos que não fizerem parte desse diploma devem ser coibidos pelo Guarda da Lei. Por outro lado se faz imperioso compreender que uma Sessão Ritualística maçônica cumpre os planos da Obra, daí ser útil primeiro executar o projeto para depois coloca-lo em prática. Afinal desde tempos dos canteiros medievais operativos (nossos predecessores) se tem conhecimento acadêmico que, primeiro se aprovavam os planos da construção para em segundo lugar elevar o edifício - antes de assentar a pedra, era preciso primeira transformá-la em Pedra Cúbica. Finalizando, remeto ao Irmão a uma consulta nos regulamentos e ritual de vossa Respeitável Obediência, pois se deles exararem a concepção de que a palavra, por exemplo, não pode voltar; primeiro – Lei é Lei e deve indistintamente ser cumprida, daí cumpre-se o que está escrito. Segundo, se assim estiver exarado, cabe então perguntar a quem ela escreveu, e aos que ela aprovaram. T.F.A. PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - SET/2011.
  • 22. EXPEDIÇÃO MAÇÔNICA: Na quarta-feira, dia 07 de setembro o Ir. Sergio Quirino Guimarães viaja para Portugal. Vai ao encontro dos Irmãos do Grande Oriente Lusitano e da Grande Loja Regular de Portugal, para tratar de detalhes sobre o Seminário Maçônico Brasil Portugal. É hora de resgatarmos a bandeira inequívoca da Maçonaria contemporânea que é a de fortalecer um de seus mais caros valores: a Universalidade. No dia da Independência o Ir. Sergio Quirino viaja com a intenção de ver nascer um Novo Reino Unido – Maçonaria Luso-brasileira. LUTO - Faleceu no final da tarde de segunda-feira e foi sepultada ontem em Blumenau a sra. Erna Reif, genitora da Cunhada Marisa Reif Valsechi e sogra do Ir. Ademar Valsechi, um dos fundadores da Loja Templários da Nova Era. A Loja esteve representada pelo Venerável Mestre Ir. Valdemar Krause, acompanhado por um considerável número de obreiros e Cunhadas que para Blumenau se deslocaram. VISITA – O Ir. Anderson Malgueiro esteve por Manaus visitando a Grande e Benemérita Loja Simbólica Arkbal nr. 7 e Grande Benemérita Loja Simbólica Esperança e Porvir nr. 1. Na edição de amanhã, o JB News estará com melhores informações. MAGO – A Loja Manoel Gomes (GLSC) não vai descansar nesta quarta-feira, 7 de Setembro. Para dar conta de seu calendário realizará Sessão com Instrução aos novos Aprendizes, Escrutínio e Assuntos Gerais. A Loja Manoel Gomes faz suas sessões duas vezes ao mês no Condomínio Itacorubí e o VM Ir. Bruno Mello, quer cumprir o calendário programado para este semestre.
  • 24. A Loja Maçônica União Constante completou foi fundada em 13.06.1840 no Oriente de Rio Grande - RS. Alguns fatos curiosos, dignos de registro: - Em seu interior podemos encontrar estátuas em mármore, vindas de Portuga; espelhos vene4zianos; consoles em mármore; diversos bustos de filósofos e pensadores Macônicos; mobiliário antigo; bem como, poutros pertences da maçonaria, destacando-se o estandarte da União Constante, bordado em ouro. ,A Bíblia utilizada na Loja é de uma edição de 1848, ofertada à Loja pelo escritor francês Victor Hugo, também maçom. - O herói farroupilha Giuseppe Garibaldi, de nacionalidade italiana, foi iniciado em 1836 na Loja Asylo da Virtude, antecessora da União Constante. - Em 1847 o líder farrapo, Irmão Bento Gonçalves da Silva, foi o portador da Carta Constitutiva da Loja União Constante. - Nos idos de 1873 veio a falecer em Rio Grande, em decorrência de grave enfermidade, um jovem tripulante de um navio alemão, cujo nome era Friedrich Christian Koch. Da Alemanha chegou à Loja um pedido da família para que fosse dado um repouso cristão ao marinheiro falecido. Atendendo à solicitação, a Loja União Constante mandou construir um túmulo digno no então Cemitério Protestante, onde ainda repousam os restos mortais do estrangeiro. Desde então o túmulo tem sido mantido e conservado com zelo por todas as administrações da Loja.