4. Em vão ostentais, em vão,
A vossa graça suprema;
De pouco vale; é o diadema
Da ilusão.
5. Em vão encheis de aroma o ar
da tarde;
Em vão abris o seio úmido e
fresco
Do sol nascente aos beijos
amorosos;
6. Em vão ornais a fronte à
meiga virgem;
Em vão, como penhor de
puro afeto,
Como um elo das almas,
7.
8. Rosas que sois então? – Restos
perdidos,
Folhas mortas que o tempo esquece,
e espalha
Brisa do inverno ou mão
indiferente.
9. Tal é o vosso destino,
Ó filhas da natureza;
Em que vos pese à beleza,
Pereceis;
10. Mas, não... Se a mão de
um poeta
Vos cultiva agora, ó
rosas,
Mais vivas, mais
jubilosas,
Floresceis.
xxx
11. Escreveu em praticamente todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista, cronista,
dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista,
e crítico literário. Testemunhou a mudança
política no país quando a República substituiu
o Império e foi um grande comentador e relator
dos eventos político-sociais de sua época.
Sobre o Autor
12. Nascido no Morro do Livramento Rio
de Janeiro, de uma família pobre, mal
estudou em escolas públicas e nunca
frequentou universidade. Os biógrafos
notam que, interessado pela boemia e
pela corte, lutou para subir socialmente
abastecendo-se de superioridade
intelectual.
13.
14. Depois, querida, ganharemos o
mundo, porque só é verdadeiramente
senhor do mundo quem está acima
das suas glórias fofas e das suas
ambições estéreis." Suas cartas
endereçadas a Carolina são todas
assinadas como
"Machadinho".
15.
16.
17. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
FONTE: WIKIPÉDIA
POETA: MACHADO DE ASSIS - AS ROSAS
COLABORAÇÃO: ZÉLIA BAUER
COLABORAÇÃO: GILENO BEZERRA
FOTOS: INTERNET
MÚSICA: VIOLINOS DE SÃO PAULO TEMA DE LARA
DATA : 05 DE DEZEMBRO DE 2015