4. Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha frente,
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente
5.
6. Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as águas brilham como prata
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baías de piratas
7.
8. Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou
novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
9.
10. A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
Á volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no
braseiro
11.
12. Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo
13.
14. Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha
frente,
Ouvindo um rouxinol nas
redondezas,
No calmo improviso do poente
Em baixo fogos trémulos nas
tendas
Ao largo as águas brilham como
prata
E a brisa vai contando velhas
lendas
De portos e baías de piratas
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou
novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
Á volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no braseiro
Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo
Porto Côvo
Eugénio de Sá
Sintra – Portugal
15.
16. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Eugénio de Sá
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Rui Veloso Porto Côvo Vocal
https://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskj
l4zkow
Data: 12 de Abril de 2024
Fortaleza-Ceará-Brasil