Poesia

4. Olhar cravado no infinito
vazio da parede nua
vivo o silêncio de você.
Nesse parto de solidão,
não há dor ou lágrima.

6. Tomo sua mão
envelhecida,
afago seu cabelo
grisalho,
beijo sua boca ardente,
abraço seu abraço

8. Não há queixa na voz
que chama seu nome no
escuro.
Há apenas esse ardor amante
de ser agora e sempre,

10. de ser a primeira
novamente:
de ser a marca de seu
traço,
o passo do seu caminho;
de ser o desejo forte
que afoga meu peito

12. Olhar cravado no imponderável
silêncio da parede nua,
meu peito seu apoio,
meu braço seu amparo,
seu abandono
minha esperança

14. Não exatamente perdida
mas desgarrada
de razões,
motivos,
alentos...
vivo o silêncio de você!

16. de ser a marca de seu traço,
o passo do seu caminho;
de ser o desejo forte
que afoga meu peito
Olhar cravado no imponderável
silêncio da parede nua,
meu peito seu apoio,
meu braço seu amparo,
seu abandono
minha esperança
Não exatamente perdida
mas desgarrada
de razões, motivos, alentos...
vivo o silêncio de você!
Olhar cravado no infinito
vazio da parede nua
vivo o silêncio de você.
Nesse parto de solidão,
não há dor ou lágrima.
Tomo sua mão envelhecida,
afago seu cabelo grisalho,
beijo sua boca ardente,
abraço seu abraço terno.
Não há queixa na voz
que chama seu nome no escuro.
Há apenas esse ardor amante
de ser agora e sempre,
de ser a primeira novamente:
Vivo O Silêncio de
Você...
Ciducha Seefelder
Santos – SP
Brasil

17. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Ciducha
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Paintings: Richard S. Johnson
Música: Ray Canniff Lembranças
http://www.slideshare.Net/Luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQs
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Data: 07 Abril de 2024
Fortaleza - Ce - Brasil