A bulimia é um transtorno alimentar caracterizado por episódios de compulsão alimentar seguidos de tentativas de compensação, como vômitos. Embora suas causas exatas sejam desconhecidas, fatores como a influência da mídia e a busca por um corpo perfeito são comumente associados. Sua consequências são graves e podem incluir danos renais, cardíacos e dentários. O tratamento envolve terapia cognitivo-comportamental, apoio psicológico e, em alguns casos, medicamentos.
3. Não é possível afirmar suas causas exatas
Fatores mais comumente encontrados
Influência da Indústria de Beleza
Busca pelo corpo perfeito torna-se algo
compulsivo
Consequências graves,lesões de difícil tratamento
4. Problemas da memória
Dificuldade em tomar decisões
Realidade distorcida sobre alimentação e forma corporal
Mau funcionamento renal e cardíaco
Dificuldade na concentração, mudanças de humor
Glãndulas inchadas, derrames sanguíneos por baixo dos olhos;
Dores de garganta, dores no peito, cãibras musculares e fadiga;
A deterioração dos dentes, dores de dentes, gengivas inchadas, e
erosão do esmalte dentário
Inflamação ou lágrimas do esófago
Desmaio ou perda da consciência
Batimento cardíaco anormal (arritmia)
Pânico ou ataques de pânico
5. Diagnóstico
As diretrizes diagnósticas para a bulimia nervosa são:
Há uma preocupação persistente com o comer e um desejo irresistível de
comida. O paciente sucumbe a episódios de hiperfagia nos quais grande
quantidade de alimentos são consumidos em um curto período de tempo.
O paciente tenta neutralizar os "efeitos de engordar" dos alimentos através
de vômitos auto-induzidos, abuso de purgantes, períodos alternados de
inanição, uso de drogas como anorexígenos (para suprimir o apetite),
hormônios tireoidianos (procurando provocar o aumento do metabolismo)
ou diuréticos.
A alteração psíquica mais importante consiste em um pavor mórbido de
engordar. O paciente coloca para si mesmo um limiar de peso bem definido
e bem abaixo do seu peso pré-mórbido, que na opinião do médico seria o
peso ótimo e saudável.
6. Tratamento de Bulimia
O tratamento depende da gravidade da bulimia, assim como a
resposta da pessoa aos tratamentos. Em:
Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis,
que não têm nenhum problema de saúde;
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os
melhores tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio;
Antidepressivos geralmente são usados para bulimia;
Antes do início de um programa, deve-se esclarecer o seguinte;
Várias terapias provavelmente serão experimentadas até que o paciente
possa superar esse distúrbio grave
É comum a bulimia retornar (recaída), mas isso não é motivo para desespero
O processo é doloroso e exige um trabalho árduo da parte do paciente e de
sua família.
7. Conclusão:
Concluimos que a bulimia é um distúrbio que se
caracteriza por episódios incontroláveis de ingestão de
grandes quantidades de alimentos;
Tornando-se assim muito perigosa para a saúde de mulheres e
homem que sofrem desse transtorno;
Transtornos alimentares também atingem os homens;
Ao contrario da anorexia, na bulimia não há grande perda de peso;
O número de casos vem aumentando especialmente em adolescentes
do sexo feminino e com boa condição socioeconômica e cultural.
8. Recomendações:
1) Se você é portador/a de bulimia:
Não se acanhe, procure assistência médica; geralmente, os pacientes sabem que são
portadores do distúrbio, mas procuram esconder sua situação da família e dos amigos;
Saiba que a restrição alimentar rígida e continuada aumenta o risco de fases de
absoluto descontrole alimentar;
Informe-se sobre os riscos a que se expõem os portadores de bulimia sem tratamento
2) Se uma pessoa de suas relações é portadora de bulimia:
Lembre que críticas não ajudam a resolver o problema; aliás, só servem para
comprometer mais ainda a autoestima do paciente;
*Procure orientação para saber como lidar com o/a portador/a de distúrbios
alimentares;
Admita que, às vezes, a família inteira pode precisar de acompanhamento
terapêutico.