1. Trabalho de Ciências
Anorexia e Bulimia
Nome: Hellen Cristina do Nascimento
Nº 16
Série: 8º B
Data de entrega: 19/03
Professor: Marcelo
2. Anorexia Nervosa
O que é?
A anorexia nervosa é um distúrbio alimentar que provoca mais perda de peso nas pessoas
do que é considerado saudável para a idade e altura.
Pessoas com anorexia podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão
abaixo do peso normal. Elas podem abusar de dietas ou exercícios, ou usar outros
métodos para perder peso.
Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20
anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
É mais comum em mulheres, mas também pode ser vista em homens. O distúrbio é
observado principalmente em mulheres brancas com escolaridade alta e que têm família
ou personalidade focada em objetivos.
Quais são as causas?
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa
síndrome é considerada multideterminada por uma mescla de fatores biológicos,
psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema
3. valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria
fortemente associada à ocorrência desses quadros.
Sintomas:
Para ser diagnosticada com anorexia, uma pessoa deve:
Ter medo enorme de ganhar peso ou ficar gorda, mesmo quando estiver abaixo do peso
normal.
Recusar-se a manter o peso no que é considerado normal ou aceitável para sua idade e altura
(15% ou mais abaixo do peso normal)
Ter uma imagem corporal muito distorcida, ser muito focada no peso ou na forma corporal e se
recusar a admitir a gravidade da perda de peso.
Não ter menstruado por três ou mais ciclos (em mulheres)
As pessoas com anorexia podem limitar gravemente a quantidade de comida que ingerem e
depois provocar vômitos. Outros comportamentos incluem:
Cortar a comida em pequenos pedaços ou movê-los no prato em vez de comê-los
Exercitar-se o tempo todo, mesmo quando o tempo estiver ruim, quando estiver machucada ou
ocupada.
Ir ao banheiro imediatamente após as refeições
Recusar-se a comer perto de outras pessoas
Usar comprimidos para urinar (diuréticos), evacuar (enemas e laxantes) ou reduzir o apetite
(comprimidos para perda de peso)
Outros sintomas de anorexia podem incluir:
Pele manchada ou amarelada, seca e coberta por pelos finos.
Pensamento confuso ou lento, junto com memória ou julgamento deficiente.
Depressão
Boca seca
Extrema sensibilidade ao frio (vestir várias camadas de roupas para ficar aquecido)
Perda de resistência óssea
Desgaste dos músculos e perda de gordura corporal
4. Tratamento de Anorexia
O maior desafio no tratamento da anorexia nervosa é fazer a pessoa reconhecer que tem
uma doença. A maioria das pessoas com anorexia nervosa nega que tem um distúrbio
alimentar. Em geral, as pessoas somente começam um tratamento quando a doença é
grave.
Os objetivos do tratamento para a anorexia são recuperar o peso corporal e os hábitos
alimentares normais. Um ganho de peso de 0,5 a 1,4 kg por semana é considerado um
objetivo seguro.
O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra,
psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas
emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
6. Quais são as causas?
A bulimia afeta muito mais mulheres do que homens. O distúrbio é mais comum em
mulheres adolescentes e em jovens adultas. A pessoa com bulimia geralmente está
consciente de que seu padrão de alimentação é anormal e pode sentir medo ou ter
sentimento de culpa associado aos episódios de comportamento da bulimia.
A causa exata da bulimia é desconhecida. Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos,
familiares, sociais ou culturais podem contribuir para seu desenvolvimento. A bulimia
provavelmente ocorre devido a mais de um fator.
Sintomas:
Na bulimia, excessos na alimentação podem ocorrer até várias vezes por dia durante
vários meses.
Em geral, pessoas com bulimia comem grandes quantidades de alimentos altamente
calóricos, normalmente em segredo. Elas podem sentir falta de controle sobre sua
alimentação durante esses episódios.
Esses excessos levam a uma sensação de desgosto por si mesmo, o que causa a
purgação para evitar ganho de peso. A purgação pode incluir:
Vômito autoinduzido
Exercício em excesso
Uso de laxantes, enemas ou diuréticos.
A purgação da bulimia frequentemente traz uma sensação de alívio.
Pessoas com bulimia geralmente têm peso normal, mas se veem com excesso de peso.
Como o peso da pessoa geralmente está normal, outras pessoas podem não notar esse
distúrbio alimentar.
Os sintomas de bulimia podem incluir:
Fazer exercícios de forma compulsiva
Descartar embalagens de laxantes, comprimidos para perda de peso, eméticos
(medicamentos que provocam vômito) ou diuréticos.
Ir regularmente ao banheiro logo após as refeições
Comer rapidamente grandes quantidades de alimentos que desaparecem imediatamente
7. Tratamento de Bulimia
Pessoas com bulimia raramente vão para o hospital, exceto:
Quando os ciclos de comportamento bulímico levaram à anorexia
Quando forem necessários medicamentos para ajudar a interromper a purgação
Quando uma depressão profunda estiver presente
Com mais frequência, uma abordagem passo a passo é usada para pacientes com
bulimia. A abordagem de tratamento depende da gravidade da bulimia, assim como a
resposta da pessoa aos tratamentos:
Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis, que não têm
nenhum problema de saúde.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os melhores
tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio.
Antidepressivos conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina
(ISRSs) geralmente são usados para bulimia. Uma combinação de TCC e ISRSs é muito
eficiente se a TCC não for eficaz sozinha.
Os pacientes com bulimia podem desistir dos programas se tiverem esperanças não
realistas de serem "curados" somente com terapia. Antes do início de um programa, deve-
se esclarecer o seguinte:
Várias terapias provavelmente serão experimentadas até que o paciente possa superar
esse distúrbio grave.
É comum a bulimia retornar (recaída), mas isso não é motivo para desespero.
O processo é doloroso e exige um trabalho árduo da parte do paciente e de sua família.
8. Tanto a anorexia como a bulimia precisa de acompanhamento de uma equipe composta
de psiquiatra, nutricionista, psicólogo e, às vezes, pediatra ou clínico – dependendo da
idade do paciente. As estratégias mais comuns utilizam antidepressivos, psicoterapia e
orientação nutricional.
Amy Winehouse, bulimia e anorexia.
Como se previne?
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode
eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a
respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles
desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Quais são as diferenças entre anorexia e bulimia?
As principais diferenças são os sintomas. Na anorexia nervosa, a perda de peso é
acentuada e, geralmente, deixa a pessoa desnutrida a ponto de correr o risco de morte.
9. Isso acontece porque quem sofre desse distúrbio come muito pouco (ou nada!) para
conseguir emagrecer.
Já na bulimia, o peso corporal do paciente é normal ou com sobrepeso, mas ele sofre de
compulsão alimentar, com frequentes ataques à comida, seguidos de arrependimentos.
Ambos os transtornos estão ligados ao medo de engordar e atingem, principalmente, as
mulheres. A anorexia é mais recorrente em garotas de 12 a 18 anos, enquanto a bulimia é
mais comum entre os 16 e 25 anos.
Pesquisas recentes apontam que a preocupação com o corpo também atinge os homens –
quase 10% do total de casos são do sexo masculino, seguindo a mesma faixa etária
feminina.
Bibliografia:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?139
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/bulimia
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-as-diferencas-entre-
anorexia-e-bulimia
http://www.novidadediaria.com.br/saude/doencas/bulimia-e-anorexia
Conclusão:
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