SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
10 - LEIS DE KIRCHHOFF
10.1- DEFINIÇÃO DE NÓ, RAMO E MALHA
Quando em um circuito elétrico existe mais do que uma fonte de tensão e mais do que
um resistor, geralmente são necessárias outras leis, além da lei de Ohm, para sua resolução.
Estas leis adicionais são as leis de Kirchhoff, as quais propiciam uma maneira geral e
sistemática de análise de circuitos. Elas são duas, a saber:
• Primeira lei de Kirchhoff ou lei das Correntes
• Segunda lei de Kirchhoff ou lei das Tensões
Para o uso destas leis são necessárias algumas definições:
Nó: é um ponto do circuito onde se conectam no mínimo três elementos.
Ramo ou braço: é um trecho de um circuito compreendido entre dois nós consecutivos.
Malha: é um trecho de circuito que forma uma trajetória eletricamente fechada.
Na figura 10.1, por exemplo, identifica-se:
a) dois nós: B e F
b) três ramos: BAEF, BDF e BCGF
c) três malhas: ABDFEA, BCGFDB e ABCGFEA
E1 R3
R1
R4
R2
E4
E3
E2
A B C
GFE
D
Figura 10.1 - Circuito elétrico com dois nós.
10.2 - PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF
Uma boa introdução à Primeira Lei de Kirchhoff já foi vista no circuito paralelo. Num
dado nó entrava a corrente total do circuito e do mesmo nó partiam as correntes parciais para
cada resistor. Como no nó não há possibilidade de armazenamento de cargas ou vazamento das
mesmas, tem-se que a quantidade de cargas que chegam ao nó é exatamente igual à quantidade
de cargas que saem do nó.
Desta constatação surge o enunciado da primeira lei de Kirchhoff:
"A soma algébrica das correntes em um nó é sempre igual a zero."
1
0
n
i
i
I
=
=
(10.1)
Por convenção, consideram-se as correntes que entram em um nó como positivas e as
que saem como negativas. Desta forma, a lei das correntes de Kirchhoff pode ser interpretada
da seguinte forma:
X - 2 Eletricidade Básica
"A soma das correntes que chegam em um nó é sempre igual à soma das corren-
tes que saem deste nó."
1 1
chegam saem
n m
i j
i j
I I
= =
=
(10.2)
Por exemplo, no circuito mostrado na fig. 10.2, ao se aplicar a lei das correntes de
Kirchhoff aos nós B e F, obtém-se:
Nó B: 1 2 3I I I+ =
Nó F: 3 1 2I I I= +
E1
R3
R1
R4
R2
E4
E3
E2
A B C
GFE
D
I1
I2
I3
Figura 10.2 Circuito para a aplicação da lei das correntes de Kirchhoff.
Observa-se que as equações dos nós B e F são na realidade as mesmas, ou seja, a apli-
cação da lei das correntes de Kirchhoff ao nó F não aumenta a informação sobre o circuito. As-
sim, o número de equações independentes que se pode obter com a aplicação da lei das corren-
tes de Kirchhoff em um circuito elétrico é igual ao número de nós menos um.
Ne1 = n -1 (10.3)
Onde:
Ne1 = número de equações independentes obtidas com a aplicação da lei das correntes;
n = número de nós do circuito.
10.3 - SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF
A lei de Kirchhoff das tensões é aplicada nas malhas. Ela já foi usada no estudo dos
circuitos de resistores em série, onde a soma das quedas de tensão nos resistores é igual à f.e.m.
da fonte.
Se no circuito existe mais de uma fonte de f.e.m. deve-se determinar a resultante das
mesmas, ou seja, somá-las considerando os seus sentidos relativos.
Figura 10.3 - Circuito série para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff.
A B D
E
+
+ −
R2R1
− +
R3C
E1 E2
I
+ +
E1> E2
Et = VAB + VBC + VCD;
E1- E2 = I.R1 + I.R2 + I.R3;
+E2 - E1 + I.R1 + I.R2 + I.R3 = 0;
Leis de Kirchhoff X - 3
Entenda-se que, na fonte de f.e.m., uma forma de energia não-elétrica é convertida pa-
ra elétrica cedendo energia para as cargas, ou seja, colocando as cargas em um potencial mais
elevado. Nas quedas de tensão as cargas se dirigem para um potencial mais baixo havendo o
consumo da energia das cargas convertendo-a para uma forma de energia não-elétrica, por e-
xemplo, calor, luz etc. Assim, ao percorrer uma malha fechada, percebe-se que toda a energia
entregue às cargas num trecho do circuito elétrico é dissipada num outro trecho.
A tensão, por definição, está associada à energia cedida às cargas ou retirada das
mesmas durante o seu movimento. Daí é obtido o enunciado da Segunda Lei de Kirchhoff:
"A soma algébrica das tensões ( f.e.m.s e quedas de tensão ) ao longo de uma
malha elétrica é igual a zero."
1
0
n
i
i
V
=
=
(10.4)
Para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff, faz-se necessário adotar alguns pro-
cedimentos que são descritos a seguir:
1. Atribuir sentidos arbitrários para as correntes em todos os ramos;
2. Polarizar as fontes de f.e.m. com positivo sempre na placa maior da fonte;
+ −
E
3. Polarizar as quedas de tensão nos resistores usando a convenção de elemento passivo e sen-
tido convencional de corrente elétrica. Isto equivale a colocar a polaridade positiva da queda de
tensão no resistor no terminal por onde a corrente entra no mesmo;
R
I
+ −
V
4. Montar a equação percorrendo a malha e somando algebricamente as tensões. O sinal da
tensão corresponde ao sinal da polaridade pela qual se ingressa no componente, indepen-
dentemente do sentido da corrente elétrica.
De acordo com o circuito apresentado na fig. 10.3, ao se aplicar a lei das tensões de
Kirchhoff às malhas ABDFEA e BCGFDB, no sentido horário, obtém-se:
Malha ABDFEA: 1 1 2 2 2 4 1 1 0R I E R I R I E+ − + + =
Malha BCGFDB: 3 3 3 4 2 2 2 0E R I E R I E− + + + − =
Fig. 10.3 - Circuito para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff.
E1 R3
R1
R4
R2
E4
E3
E2
A B C
GFE
D
I1
I2
I3
+ −
− +
+
−
−
+
X - 4 Eletricidade Básica
No circuito da fig. 10.3, existe ainda mais uma malha (a malha externa ABCGFEA).
Nesta malha poderia ser aplicada também a lei das tensões de Kirchhoff. Entretanto, como no
caso da lei das correntes, a equação resultante seria dependente das duas já obtidas. Portanto,
esta equação seria inútil.
Supondo-se que, no circuito da fig. 10.3, fossem conhecidos os valores de todas as
f.e.m.s das fontes de tensão e todas as resistências, restariam como incógnitas as três correntes.
Para resolver um sistema de equações lineares com três incógnitas são necessárias três equa-
ções. Uma equação já foi obtida com a aplicação da lei da correntes de Kirchhoff. Portanto, são
necessárias mais duas, que podem ser obtidas pela aplicação da lei das tensões de Kirchhoff.
Em síntese, pode-se concluir que, em um circuito elétrico com r ramos e n nós, tem-se
r correntes, uma em cada ramo. A lei das correntes de Kirchhoff fornece Ne1 = n − 1 equações
e, portanto, a lei das tensões de Kirchhoff deve fornecer Ne2 = r − n + 1 equações para que o
problema possa ser resolvido.
Por exemplo, no circuito da fig. 10.3, tem-se r = 3, n = 2. Se r = 3, o número de cor-
rentes é 3. O número de equações fornecidas pela lei das correntes é Ne1= 2 − 1 = 1 e o número
de equações fornecidas pela lei das tensões é Ne2 = 3 − 1 = 2, conforme discutido anteriormen-
te.
A seguir, apresenta-se um resumo para aplicação da LCK e LTK.
Resumo para aplicação das Leis de Kirchhoff
1o
) Identificar os nós, ramos e malhas do circuito elétrico;
2o
) Atribuir para cada ramo do circuito um sentido para a corrente elétrica;
3o
) Polarizar as fontes de tensão;
4o
) Polarizar as quedas de tensão nos resistores de acordo com o sentido adotado para a
corrente;
5o
) Havendo nós, aplicar a 1a
Lei de Kirchhoff, obtendo-se Ne1 = n – 1;
6o
) Se o número de equações ainda não for suficiente para resolver o circuito, aplicar a 2a
Lei
de Kirchhoff, onde o número de equações é dado por Ne2 = (r − n + 1);
7o
) Escolher um ponto de partida e adotar um sentido de percurso para analisar a(s) malha (s).
Exemplo resolvido 10.1: Calcule o sentido e o módulo da corrente elétrica no circuito da fig.
10.4.
1 Ω 4,7 Ω 3,3 Ω
6 V 15 V
Fig. 10.4 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.1.
Resolução:
a) Arbitra-se (escolhe-se) um sentido para a corrente elétrica no circuito. Por exemplo,
no sentido indicado na figura 10.5.
b) Polarizam-se as quedas de tensão nos resistores (polaridade positiva no terminal
por onde a corrente entra) e as f.e.m.s das fontes (o terminal maior é o positivo).
c) Percorre-se a malha, somando algebricamente as tensões (o sinal da tensão corres-
ponde ao sinal da polaridade da tensão encontrada na entrada do componente).
Estas etapas estão mostradas na figura 10.5 e na equação abaixo.
Leis de Kirchhoff X - 5
I
1 Ω 4,7 Ω 3,3 Ω
6 V 15 V
+ − + − + −
+−+ −
Figura 10.5 Esquema de solução para o Exemplo 10.4.
1 4,7 3,3 15 6 0I I I+ + + − = 9 9I = − 1 AI = −
O sinal negativo que aparece para o valor da corrente I significa que o sentido esco-
lhido para ela está invertido. Neste exemplo, o sentido correto da corrente elétrica I é para bai-
xo na fig. 10.5 e não para cima como foi arbitrado no início da resolução.
Exemplo resolvido 10.2: Calcule os valores da I1, I2 e I3 a partir dos valores das f.e.m.s e das
resistências elétricas usando obrigatoriamente as leis de Kirchhoff.
Fig.10.6 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.2.
Solução:
a) O circuito possui 2 nós, 3 ramos e 3 malhas.
b) Os sentidos de corrente e polaridades foram arbitrados conforme fig.10.7.
Fig.10.7 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.2 com sentidos de corrente e polarizações.
c) Aplicando-se a lei das correntes de Kirchhoff tem-se apenas uma equação obtida em rela-
ção aos nós, pois (Ne1 = n - 1)
I3 = I1 + I2;
d) Aplicando-se a lei das tensões de Kirchhoff, tem-se duas equações obtidas pelas malhas,
pois [NE2 = (r − n + 1) = 3-2+1 = 2]
1ª) Malha ACDA: Começando pelo nó A, percorrendo a malha no sentido horário e chegan-
do novamente ao no A tem-se: + I1.R1 + E2 - E1 = 0
2ª) Malha ABCA: Começando pelo nó A, percorrendo a malha no sentido horário e chegan-
do novamente ao no A tem-se: + I2.R2 + I2 .R3 - I1 .R1 = 0
A
R1
R3
BC
R2E1
E2
D
R1 = 4 Ω; R2 = 3,3 Ω; R3 = 2,7 Ω;
E1 = 36 V; E2 = 12 V;
I3
I1 I2
A
+
R1
-
- R3 + BC
+
R2
-
+
E1
-
- E2 +D
R1 = 4 Ω; R2 = 3,3 Ω; R3 = 2,7 Ω;
E1 = 36 V; E2 = 12 V;
X - 6 Eletricidade Básica
e) Substituindo os valores numéricos disponíveis tem-se:
I3 = I1 + I2;
+ I1.4Ω + 12 V – 36 V = 0
+ I2.3,3 Ω + I2 . 2,7 Ω - I1 .4Ω = 0
f) Colocando em forma de sistema de equações tem-se:
(1): I1 + I2 - I3 = 0;
(2): I1.4 = 24;
(3): - I1 .4 + I2.6 = 0 ;
g) Usando um método de resolução de sistema de equação chega-se na resposta. Nesse caso
foi usado o método da substituição.
De (2) obtém-se: I1 = 24V/4Ω (4) I1 = 6 A;
Substituindo I1 em (3) chega-se a - 24 + I2.6 = 0; I2 = 24/6 e (5) I2 = 4 A;
Substituindo (4) e (5) em (1) chega-se a 6 + 4 - I3 = 0; I3 = 10 A
Com os resultados foram todos positivos significa que os sentidos de corrente arbitrados es-
tavam corretos. Estes mesmos resultados poderiam ser obtidos, neste caso mais simples, usan-
do a teoria dos circuitos em paralelo.
Exemplo resolvido 10.3: Calcule os valores da E2 e da resistência elétrica do resistor R2 no
circuito da figura 10.8. Sabe-se que as correntes que percorrem R1 e R2 valem, respectivamente,
I1 = 8 A e I2 = 5 A.
60 V
1 Ω
I1
4 Ω
I2
2 Ω
E2
R2
Figura 10.8 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.3.
Resolução:
a) Observa-se que o circuito possui 2 nós, 3 ramos e 3 malhas.
b) Os sentidos de corrente e polaridades foram arbitrados conforme fig.10.9.
60 V
1 Ω
I1
4 Ω
I2
2 Ω
E2
R2
A
B
CD
E I3
+
−
+
−
+
−
+−
+
−
−
+
Fig. 10.9 - Esquema de solução para o Exemplo 10.3.
c) Aplicando-se a lei das correntes de Kirchhoff tem-se apenas uma equação obtida em rela-
ção aos nós, pois (Ne1 = n-1)
Nó A: 1 2 3I I I= + , como I1 = 8 A e I2 = 5 A, tem-se: 38 5 I= + 3 3 AI = ;
d) Aplicando-se a lei das tensões de Kirchhoff, tem-se duas equações obtidas pelas malhas,
pois [Ne2 = (r − n + 1) = 3-2+1 = 2]
Leis de Kirchhoff X - 7
1ª) Malha ACDEA:
2 2 1 14 1 60 0R I I I+ + − = , como I1 = 8 A e I2 = 5 A, tem-se:
25 4 8 1 8 60 0R + × + × − = 25 20R = 2 4R = Ω
2ª) Malha ABCA:
2 3 2 22 0E I R I+ − = 2 2 3 4 5 0E + × − × = 2 14 VE =
Exemplo resolvido 10.4: Calcule o valor e o sentido correto das correntes em cada ramo do
circuito da fig.10.10.
12 Ω 51 V
3 Ω
20 V
2 Ω50 V
40 V 3 Ω
Fig. 10.10 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.4.
12 Ω 51 V
3 Ω
20 V
2 Ω50 V
40 V 3 Ω
I1
I2
I3
+
−
+
−
+−
+ −
A B F
GD
C
E
Fig. 10.11 - Esquema de solução para o Exemplo 10.4
Arbitrando-se os sentidos das correntes nos ramos como mostrado na fig.10.11, apli-
cando-se a lei das correntes de Kirchhoff ao nó B e a lei das tensões de Kirchhoff às malhas
ABCDEA e BFGDCB, obtém-se:
1 2 3
2 1
3 3 2
0 Lei das correntes de Kirchhoff no nó
40 3 20 50 12 0 Lei das tensões de Kirchhoff na malha
3 51 2 20 3 0 Lei das tensões de Kirchhoff na malha
I I I B
I I ABCDEA
I I I BFGDCB
+ + = →
− − − + = →
− − − + + = →
Substituindo-se os valores numéricos dos resistores e das fontes de tensão e rearran-
jando-se as correntes (incógnitas), obtém-se o seguinte sistema de equações lineares:
1 2 3
1 2
2 3
0
12 3 30
3 5 31
I I I
I I
I I
+ + =
− =
− =
Este sistema pode ser resolvido pelo método de Cramer, como mostrado a seguir.
• Cálculo do determinante principal:
1 1 1 1 1
12 3 0 12 3
0 3 5 0 3
∆ = − −
−
[1 ( 3) ( 5) 1 0 0 1 12 3] [1 ( 3) 0 1 0 3 1 12 ( 5)]∆ = × − × − + × × + × × − × − × + × × + × × −
15 0 36 [0 0 60] 111∆ = + + − + − =
X - 8 Eletricidade Básica
•Cálculo do determinante para a corrente I1:
1
0 1 1 0 1
30 3 0 30 3
31 3 5 31 3
I∆ = − −
−
1 [0 ( 3) ( 5) 1 0 31 1 30 3] [1 ( 3) 31 0 0 3 1 30 ( 5)]I∆ = × − × − + × × + × × − × − × + × × + × × −
1 0 0 90 [ 93 0 150] 333I∆ = + + − − + − =
• Cálculo do determinante para a corrente I2:
2
1 0 1 1 0
12 30 0 12 30
0 31 5 0 31
I∆ =
−
2 [1 30 ( 5) 0 0 0 1 12 31] [1 30 0 1 0 31 0 12 ( 5)]I∆ = × × − + × × + × × − × × + × × + × × −
2 150 0 372 [0 0 0] 222I∆ = − + + − + − =
• Cálculo da corrente I1:
1
1
333
111
I
I
∆
= =
∆
1 3 AI =
• Cálculo da corrente I2:
2
2
222
111
I
I
∆
= =
∆
2 2 AI =
• Cálculo da corrente I3:
1 2 3 0I I I+ + =
3 1 2 3 2I I I= − − = − − 3 5 AI = −
12 Ω 51 V
3 Ω
20 V
2 Ω50 V
40 V 3 Ω
3 A
2 A
5 A
Fig.10.12- Sentidos corretos para as correntes nos ramos no circuito do Exemplo 10.4.
Leis de Kirchhoff X - 9
Questões propostas:
10.1- Determine os valores das correntes desconhecidas no circuito da figura 10.13.
X1
X2
X3
X4 X5 X6
10 A
8 A
9 A
I1
I2
I3
Figura 10.13
X2 X3
X4
X5 X6
X1
+
−
− + + −
− +
− + − +
10 V V2
8 V
9 VV3
V1
Figura 10.14
Rta.
: I1=1A; I2=18A; I3=9A.
10.2- Determine os valores das tensões desconhecidas no circuito da figura 10.14.
Rta.
: V1=11V; V2=2V; V3= -1V.
10.3 - Calcule o valor da corrente I no circuito da figura 10.15. Rta.
: I = 0,3A.
10 Ω 15 Ω
8 Ω8 V
12 V
11 Ω
5 V
6 Ω
I
Figura 10.15
30 V 0,5 Ω
40 VR3
1 Ω4 A
Figura 10.16
10.4- Calcule o valor da resistência do resistor R3 no circuito da fig. 10.16. Rta.
: R3=1 .
10.5- Sabendo que a corrente através do resistor R3 no circuito da fig. 10.17 vale 4 A, calcule
os valores e os sentidos corretos das outras correntes e o valor do resistor R3.
Rta.
: I1=4A; I2=0; R3= 1,5 .
Figura 10.17 Figura 10.18
R3 1 Ω
0,3 Ω
0,5 Ω 12 V
10 V
4 A
3 V 5 V
5 Ω
5 Ω
I1 R2
I2
I3
X - 10 Eletricidade Básica
10.6- Calcule os valores das correntes I2 e I3 e do resistor R2, no circuito da figura 10.18, sa-
bendo que a intensidade da corrente I1 vale 0,2 A. Rta.
: I2=0,8A; I3=0,6A; R2= 2,5 .
10.7- Calcule o valor e o sentido correto das correntes nos ramos no circuito da figura 10.19.
Rta.
: I1=6A; I2=4A; I3= 10A.
Figura 10.19 Figura 10.20
10.8- Calcule os valores das correntes I1 e I2 no circuito da figura 10.20. Rta.
: I1=9A; I2=1,5A.
10.9- No circuito da figura 10.21, calcule o valor da corrente I. Rta.
: I=3A para cima.
Figura 10.21 Figura 10.22
10.10- No circuito da figura 10.22, calcule os valores da tensão Vs e da resistência R.
Rta.
: Vs=14V; R=4 .
10.11- Determine a potência dissipada em R1 e R2 do circuito da figura 10.23.
Rta.
: P1=20mW; P2=22,5mW.
Figura 10.23 Figura 10.24
10.12- Qual deve ser o valor do resistor R para que a corrente no ramo AB da figura 10.24 seja
nula? Rta.
: R=26k .
100 V 200 V
20 Ω 25 Ω
I
60 V Vs
4
2
5A
1
Ω
Ω
Ω
8A
R
20 kΩ
10 kΩ
R1
R2
25 V
20 V
5 V
3V
12V
3V
B 3 kΩ1 k Ω
6 kΩ
5 k Ω
R
12 Ω 102 V
2 Ω
3 Ω
3 Ω
40 V
80 V
100 V
30 V90 V
25 Ω
10 Ω
15 Ω
I1
I2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cálculos de resistências
Cálculos de resistênciasCálculos de resistências
Cálculos de resistênciasBranco Branco
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolDanieli Franco Mota
 
Corrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitosCorrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitosOi S.A
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Amália Ribeiro
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
Gabarito cap. 8, 9 e 10 fundamentos de fisíca halliday
Gabarito cap. 8, 9 e 10   fundamentos de fisíca hallidayGabarito cap. 8, 9 e 10   fundamentos de fisíca halliday
Gabarito cap. 8, 9 e 10 fundamentos de fisíca hallidayFernando Barbosa
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicGerson Justino
 
Princípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância MagnéticaPrincípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância MagnéticaAlex Eduardo Ribeiro
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RCSabrina Fermano
 
Interpolação - Parte II - @professorenan
Interpolação - Parte II - @professorenanInterpolação - Parte II - @professorenan
Interpolação - Parte II - @professorenanRenan Gustavo
 
Fórmulas de Indução magnética
Fórmulas de Indução magnéticaFórmulas de Indução magnética
Fórmulas de Indução magnéticaO mundo da FÍSICA
 
Distribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidos
Distribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidosDistribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidos
Distribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidosnumerosnamente
 
Leis de Kirchhoff e teorema da substituição
Leis de Kirchhoff e teorema da substituiçãoLeis de Kirchhoff e teorema da substituição
Leis de Kirchhoff e teorema da substituiçãoAdilson Nakamura
 
Teorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e nortonTeorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e nortonClaudio Arkan
 

Mais procurados (20)

Cálculos de resistências
Cálculos de resistênciasCálculos de resistências
Cálculos de resistências
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
MHS Completo
MHS CompletoMHS Completo
MHS Completo
 
Corrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitosCorrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitos
 
Leis de Kirchhoff - Nós
Leis de Kirchhoff - NósLeis de Kirchhoff - Nós
Leis de Kirchhoff - Nós
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Gabarito cap. 8, 9 e 10 fundamentos de fisíca halliday
Gabarito cap. 8, 9 e 10   fundamentos de fisíca hallidayGabarito cap. 8, 9 e 10   fundamentos de fisíca halliday
Gabarito cap. 8, 9 e 10 fundamentos de fisíca halliday
 
Aula 2 sequencias de pulsos
Aula 2 sequencias de pulsosAula 2 sequencias de pulsos
Aula 2 sequencias de pulsos
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 
Princípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância MagnéticaPrincípios Físicos Ressonância Magnética
Princípios Físicos Ressonância Magnética
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
 
Interpolação - Parte II - @professorenan
Interpolação - Parte II - @professorenanInterpolação - Parte II - @professorenan
Interpolação - Parte II - @professorenan
 
Fórmulas de Indução magnética
Fórmulas de Indução magnéticaFórmulas de Indução magnética
Fórmulas de Indução magnética
 
Conservação de energia
Conservação de energiaConservação de energia
Conservação de energia
 
Análise Nodal
Análise NodalAnálise Nodal
Análise Nodal
 
Distribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidos
Distribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidosDistribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidos
Distribuição normal (curva de gauss) - exercícios resolvidos
 
Leis de Kirchhoff e teorema da substituição
Leis de Kirchhoff e teorema da substituiçãoLeis de Kirchhoff e teorema da substituição
Leis de Kirchhoff e teorema da substituição
 
Teorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e nortonTeorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e norton
 

Semelhante a Lei de kirchoff

Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfAnthonyLima19
 
Analise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-misto
Analise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-mistoAnalise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-misto
Analise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-mistoSidésio Martins
 
Equipamentos elétricos e telecomunicações - 5 Receptores
Equipamentos elétricos e telecomunicações -  5 ReceptoresEquipamentos elétricos e telecomunicações -  5 Receptores
Equipamentos elétricos e telecomunicações - 5 Receptoresprofelder
 
Circuitos elétricos 2
Circuitos elétricos 2Circuitos elétricos 2
Circuitos elétricos 2msmarquinhos
 
Aula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energiaAula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energiaee
 
Aula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticosAula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticosRuy Lazaro
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)FIPA
 
exercicios de resistores
exercicios de resistoresexercicios de resistores
exercicios de resistoresAbmael Silva
 
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdfIPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdfMussageVirgilioSaide
 
Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores
Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores
Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores zeu1507
 
exercicios thevenin e norton
exercicios thevenin e nortonexercicios thevenin e norton
exercicios thevenin e nortonMarina Sartori
 

Semelhante a Lei de kirchoff (20)

Lista ponte
Lista ponteLista ponte
Lista ponte
 
LEI DE HIRCHHOFF.pptx
LEI DE HIRCHHOFF.pptxLEI DE HIRCHHOFF.pptx
LEI DE HIRCHHOFF.pptx
 
Analise nodal
Analise nodal Analise nodal
Analise nodal
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
 
Circuitos Resistivos
Circuitos ResistivosCircuitos Resistivos
Circuitos Resistivos
 
fisca
fiscafisca
fisca
 
Eletrotécnica - Básico
Eletrotécnica - BásicoEletrotécnica - Básico
Eletrotécnica - Básico
 
Analise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-misto
Analise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-mistoAnalise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-misto
Analise de-circuitos-eletricos-basicos-em-serie,-em-paralelo-e-misto
 
Equipamentos elétricos e telecomunicações - 5 Receptores
Equipamentos elétricos e telecomunicações -  5 ReceptoresEquipamentos elétricos e telecomunicações -  5 Receptores
Equipamentos elétricos e telecomunicações - 5 Receptores
 
Resumo kirchhoff
Resumo kirchhoffResumo kirchhoff
Resumo kirchhoff
 
Circuitos elétricos 2
Circuitos elétricos 2Circuitos elétricos 2
Circuitos elétricos 2
 
Lista de exercício 1 circuitos elétricos I
Lista de exercício 1   circuitos elétricos ILista de exercício 1   circuitos elétricos I
Lista de exercício 1 circuitos elétricos I
 
Aula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energiaAula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energia
 
Aula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticosAula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticos
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
 
Apostila ete
Apostila eteApostila ete
Apostila ete
 
exercicios de resistores
exercicios de resistoresexercicios de resistores
exercicios de resistores
 
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdfIPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
 
Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores
Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores
Lista de exercicios eletricidade capacitores e resistores
 
exercicios thevenin e norton
exercicios thevenin e nortonexercicios thevenin e norton
exercicios thevenin e norton
 

Último

Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (6)

Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Lei de kirchoff

  • 1. 10 - LEIS DE KIRCHHOFF 10.1- DEFINIÇÃO DE NÓ, RAMO E MALHA Quando em um circuito elétrico existe mais do que uma fonte de tensão e mais do que um resistor, geralmente são necessárias outras leis, além da lei de Ohm, para sua resolução. Estas leis adicionais são as leis de Kirchhoff, as quais propiciam uma maneira geral e sistemática de análise de circuitos. Elas são duas, a saber: • Primeira lei de Kirchhoff ou lei das Correntes • Segunda lei de Kirchhoff ou lei das Tensões Para o uso destas leis são necessárias algumas definições: Nó: é um ponto do circuito onde se conectam no mínimo três elementos. Ramo ou braço: é um trecho de um circuito compreendido entre dois nós consecutivos. Malha: é um trecho de circuito que forma uma trajetória eletricamente fechada. Na figura 10.1, por exemplo, identifica-se: a) dois nós: B e F b) três ramos: BAEF, BDF e BCGF c) três malhas: ABDFEA, BCGFDB e ABCGFEA E1 R3 R1 R4 R2 E4 E3 E2 A B C GFE D Figura 10.1 - Circuito elétrico com dois nós. 10.2 - PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF Uma boa introdução à Primeira Lei de Kirchhoff já foi vista no circuito paralelo. Num dado nó entrava a corrente total do circuito e do mesmo nó partiam as correntes parciais para cada resistor. Como no nó não há possibilidade de armazenamento de cargas ou vazamento das mesmas, tem-se que a quantidade de cargas que chegam ao nó é exatamente igual à quantidade de cargas que saem do nó. Desta constatação surge o enunciado da primeira lei de Kirchhoff: "A soma algébrica das correntes em um nó é sempre igual a zero." 1 0 n i i I = = (10.1) Por convenção, consideram-se as correntes que entram em um nó como positivas e as que saem como negativas. Desta forma, a lei das correntes de Kirchhoff pode ser interpretada da seguinte forma:
  • 2. X - 2 Eletricidade Básica "A soma das correntes que chegam em um nó é sempre igual à soma das corren- tes que saem deste nó." 1 1 chegam saem n m i j i j I I = = = (10.2) Por exemplo, no circuito mostrado na fig. 10.2, ao se aplicar a lei das correntes de Kirchhoff aos nós B e F, obtém-se: Nó B: 1 2 3I I I+ = Nó F: 3 1 2I I I= + E1 R3 R1 R4 R2 E4 E3 E2 A B C GFE D I1 I2 I3 Figura 10.2 Circuito para a aplicação da lei das correntes de Kirchhoff. Observa-se que as equações dos nós B e F são na realidade as mesmas, ou seja, a apli- cação da lei das correntes de Kirchhoff ao nó F não aumenta a informação sobre o circuito. As- sim, o número de equações independentes que se pode obter com a aplicação da lei das corren- tes de Kirchhoff em um circuito elétrico é igual ao número de nós menos um. Ne1 = n -1 (10.3) Onde: Ne1 = número de equações independentes obtidas com a aplicação da lei das correntes; n = número de nós do circuito. 10.3 - SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF A lei de Kirchhoff das tensões é aplicada nas malhas. Ela já foi usada no estudo dos circuitos de resistores em série, onde a soma das quedas de tensão nos resistores é igual à f.e.m. da fonte. Se no circuito existe mais de uma fonte de f.e.m. deve-se determinar a resultante das mesmas, ou seja, somá-las considerando os seus sentidos relativos. Figura 10.3 - Circuito série para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff. A B D E + + − R2R1 − + R3C E1 E2 I + + E1> E2 Et = VAB + VBC + VCD; E1- E2 = I.R1 + I.R2 + I.R3; +E2 - E1 + I.R1 + I.R2 + I.R3 = 0;
  • 3. Leis de Kirchhoff X - 3 Entenda-se que, na fonte de f.e.m., uma forma de energia não-elétrica é convertida pa- ra elétrica cedendo energia para as cargas, ou seja, colocando as cargas em um potencial mais elevado. Nas quedas de tensão as cargas se dirigem para um potencial mais baixo havendo o consumo da energia das cargas convertendo-a para uma forma de energia não-elétrica, por e- xemplo, calor, luz etc. Assim, ao percorrer uma malha fechada, percebe-se que toda a energia entregue às cargas num trecho do circuito elétrico é dissipada num outro trecho. A tensão, por definição, está associada à energia cedida às cargas ou retirada das mesmas durante o seu movimento. Daí é obtido o enunciado da Segunda Lei de Kirchhoff: "A soma algébrica das tensões ( f.e.m.s e quedas de tensão ) ao longo de uma malha elétrica é igual a zero." 1 0 n i i V = = (10.4) Para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff, faz-se necessário adotar alguns pro- cedimentos que são descritos a seguir: 1. Atribuir sentidos arbitrários para as correntes em todos os ramos; 2. Polarizar as fontes de f.e.m. com positivo sempre na placa maior da fonte; + − E 3. Polarizar as quedas de tensão nos resistores usando a convenção de elemento passivo e sen- tido convencional de corrente elétrica. Isto equivale a colocar a polaridade positiva da queda de tensão no resistor no terminal por onde a corrente entra no mesmo; R I + − V 4. Montar a equação percorrendo a malha e somando algebricamente as tensões. O sinal da tensão corresponde ao sinal da polaridade pela qual se ingressa no componente, indepen- dentemente do sentido da corrente elétrica. De acordo com o circuito apresentado na fig. 10.3, ao se aplicar a lei das tensões de Kirchhoff às malhas ABDFEA e BCGFDB, no sentido horário, obtém-se: Malha ABDFEA: 1 1 2 2 2 4 1 1 0R I E R I R I E+ − + + = Malha BCGFDB: 3 3 3 4 2 2 2 0E R I E R I E− + + + − = Fig. 10.3 - Circuito para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff. E1 R3 R1 R4 R2 E4 E3 E2 A B C GFE D I1 I2 I3 + − − + + − − +
  • 4. X - 4 Eletricidade Básica No circuito da fig. 10.3, existe ainda mais uma malha (a malha externa ABCGFEA). Nesta malha poderia ser aplicada também a lei das tensões de Kirchhoff. Entretanto, como no caso da lei das correntes, a equação resultante seria dependente das duas já obtidas. Portanto, esta equação seria inútil. Supondo-se que, no circuito da fig. 10.3, fossem conhecidos os valores de todas as f.e.m.s das fontes de tensão e todas as resistências, restariam como incógnitas as três correntes. Para resolver um sistema de equações lineares com três incógnitas são necessárias três equa- ções. Uma equação já foi obtida com a aplicação da lei da correntes de Kirchhoff. Portanto, são necessárias mais duas, que podem ser obtidas pela aplicação da lei das tensões de Kirchhoff. Em síntese, pode-se concluir que, em um circuito elétrico com r ramos e n nós, tem-se r correntes, uma em cada ramo. A lei das correntes de Kirchhoff fornece Ne1 = n − 1 equações e, portanto, a lei das tensões de Kirchhoff deve fornecer Ne2 = r − n + 1 equações para que o problema possa ser resolvido. Por exemplo, no circuito da fig. 10.3, tem-se r = 3, n = 2. Se r = 3, o número de cor- rentes é 3. O número de equações fornecidas pela lei das correntes é Ne1= 2 − 1 = 1 e o número de equações fornecidas pela lei das tensões é Ne2 = 3 − 1 = 2, conforme discutido anteriormen- te. A seguir, apresenta-se um resumo para aplicação da LCK e LTK. Resumo para aplicação das Leis de Kirchhoff 1o ) Identificar os nós, ramos e malhas do circuito elétrico; 2o ) Atribuir para cada ramo do circuito um sentido para a corrente elétrica; 3o ) Polarizar as fontes de tensão; 4o ) Polarizar as quedas de tensão nos resistores de acordo com o sentido adotado para a corrente; 5o ) Havendo nós, aplicar a 1a Lei de Kirchhoff, obtendo-se Ne1 = n – 1; 6o ) Se o número de equações ainda não for suficiente para resolver o circuito, aplicar a 2a Lei de Kirchhoff, onde o número de equações é dado por Ne2 = (r − n + 1); 7o ) Escolher um ponto de partida e adotar um sentido de percurso para analisar a(s) malha (s). Exemplo resolvido 10.1: Calcule o sentido e o módulo da corrente elétrica no circuito da fig. 10.4. 1 Ω 4,7 Ω 3,3 Ω 6 V 15 V Fig. 10.4 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.1. Resolução: a) Arbitra-se (escolhe-se) um sentido para a corrente elétrica no circuito. Por exemplo, no sentido indicado na figura 10.5. b) Polarizam-se as quedas de tensão nos resistores (polaridade positiva no terminal por onde a corrente entra) e as f.e.m.s das fontes (o terminal maior é o positivo). c) Percorre-se a malha, somando algebricamente as tensões (o sinal da tensão corres- ponde ao sinal da polaridade da tensão encontrada na entrada do componente). Estas etapas estão mostradas na figura 10.5 e na equação abaixo.
  • 5. Leis de Kirchhoff X - 5 I 1 Ω 4,7 Ω 3,3 Ω 6 V 15 V + − + − + − +−+ − Figura 10.5 Esquema de solução para o Exemplo 10.4. 1 4,7 3,3 15 6 0I I I+ + + − = 9 9I = − 1 AI = − O sinal negativo que aparece para o valor da corrente I significa que o sentido esco- lhido para ela está invertido. Neste exemplo, o sentido correto da corrente elétrica I é para bai- xo na fig. 10.5 e não para cima como foi arbitrado no início da resolução. Exemplo resolvido 10.2: Calcule os valores da I1, I2 e I3 a partir dos valores das f.e.m.s e das resistências elétricas usando obrigatoriamente as leis de Kirchhoff. Fig.10.6 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.2. Solução: a) O circuito possui 2 nós, 3 ramos e 3 malhas. b) Os sentidos de corrente e polaridades foram arbitrados conforme fig.10.7. Fig.10.7 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.2 com sentidos de corrente e polarizações. c) Aplicando-se a lei das correntes de Kirchhoff tem-se apenas uma equação obtida em rela- ção aos nós, pois (Ne1 = n - 1) I3 = I1 + I2; d) Aplicando-se a lei das tensões de Kirchhoff, tem-se duas equações obtidas pelas malhas, pois [NE2 = (r − n + 1) = 3-2+1 = 2] 1ª) Malha ACDA: Começando pelo nó A, percorrendo a malha no sentido horário e chegan- do novamente ao no A tem-se: + I1.R1 + E2 - E1 = 0 2ª) Malha ABCA: Começando pelo nó A, percorrendo a malha no sentido horário e chegan- do novamente ao no A tem-se: + I2.R2 + I2 .R3 - I1 .R1 = 0 A R1 R3 BC R2E1 E2 D R1 = 4 Ω; R2 = 3,3 Ω; R3 = 2,7 Ω; E1 = 36 V; E2 = 12 V; I3 I1 I2 A + R1 - - R3 + BC + R2 - + E1 - - E2 +D R1 = 4 Ω; R2 = 3,3 Ω; R3 = 2,7 Ω; E1 = 36 V; E2 = 12 V;
  • 6. X - 6 Eletricidade Básica e) Substituindo os valores numéricos disponíveis tem-se: I3 = I1 + I2; + I1.4Ω + 12 V – 36 V = 0 + I2.3,3 Ω + I2 . 2,7 Ω - I1 .4Ω = 0 f) Colocando em forma de sistema de equações tem-se: (1): I1 + I2 - I3 = 0; (2): I1.4 = 24; (3): - I1 .4 + I2.6 = 0 ; g) Usando um método de resolução de sistema de equação chega-se na resposta. Nesse caso foi usado o método da substituição. De (2) obtém-se: I1 = 24V/4Ω (4) I1 = 6 A; Substituindo I1 em (3) chega-se a - 24 + I2.6 = 0; I2 = 24/6 e (5) I2 = 4 A; Substituindo (4) e (5) em (1) chega-se a 6 + 4 - I3 = 0; I3 = 10 A Com os resultados foram todos positivos significa que os sentidos de corrente arbitrados es- tavam corretos. Estes mesmos resultados poderiam ser obtidos, neste caso mais simples, usan- do a teoria dos circuitos em paralelo. Exemplo resolvido 10.3: Calcule os valores da E2 e da resistência elétrica do resistor R2 no circuito da figura 10.8. Sabe-se que as correntes que percorrem R1 e R2 valem, respectivamente, I1 = 8 A e I2 = 5 A. 60 V 1 Ω I1 4 Ω I2 2 Ω E2 R2 Figura 10.8 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.3. Resolução: a) Observa-se que o circuito possui 2 nós, 3 ramos e 3 malhas. b) Os sentidos de corrente e polaridades foram arbitrados conforme fig.10.9. 60 V 1 Ω I1 4 Ω I2 2 Ω E2 R2 A B CD E I3 + − + − + − +− + − − + Fig. 10.9 - Esquema de solução para o Exemplo 10.3. c) Aplicando-se a lei das correntes de Kirchhoff tem-se apenas uma equação obtida em rela- ção aos nós, pois (Ne1 = n-1) Nó A: 1 2 3I I I= + , como I1 = 8 A e I2 = 5 A, tem-se: 38 5 I= + 3 3 AI = ; d) Aplicando-se a lei das tensões de Kirchhoff, tem-se duas equações obtidas pelas malhas, pois [Ne2 = (r − n + 1) = 3-2+1 = 2]
  • 7. Leis de Kirchhoff X - 7 1ª) Malha ACDEA: 2 2 1 14 1 60 0R I I I+ + − = , como I1 = 8 A e I2 = 5 A, tem-se: 25 4 8 1 8 60 0R + × + × − = 25 20R = 2 4R = Ω 2ª) Malha ABCA: 2 3 2 22 0E I R I+ − = 2 2 3 4 5 0E + × − × = 2 14 VE = Exemplo resolvido 10.4: Calcule o valor e o sentido correto das correntes em cada ramo do circuito da fig.10.10. 12 Ω 51 V 3 Ω 20 V 2 Ω50 V 40 V 3 Ω Fig. 10.10 - Circuito elétrico para o Exemplo 10.4. 12 Ω 51 V 3 Ω 20 V 2 Ω50 V 40 V 3 Ω I1 I2 I3 + − + − +− + − A B F GD C E Fig. 10.11 - Esquema de solução para o Exemplo 10.4 Arbitrando-se os sentidos das correntes nos ramos como mostrado na fig.10.11, apli- cando-se a lei das correntes de Kirchhoff ao nó B e a lei das tensões de Kirchhoff às malhas ABCDEA e BFGDCB, obtém-se: 1 2 3 2 1 3 3 2 0 Lei das correntes de Kirchhoff no nó 40 3 20 50 12 0 Lei das tensões de Kirchhoff na malha 3 51 2 20 3 0 Lei das tensões de Kirchhoff na malha I I I B I I ABCDEA I I I BFGDCB + + = → − − − + = → − − − + + = → Substituindo-se os valores numéricos dos resistores e das fontes de tensão e rearran- jando-se as correntes (incógnitas), obtém-se o seguinte sistema de equações lineares: 1 2 3 1 2 2 3 0 12 3 30 3 5 31 I I I I I I I + + = − = − = Este sistema pode ser resolvido pelo método de Cramer, como mostrado a seguir. • Cálculo do determinante principal: 1 1 1 1 1 12 3 0 12 3 0 3 5 0 3 ∆ = − − − [1 ( 3) ( 5) 1 0 0 1 12 3] [1 ( 3) 0 1 0 3 1 12 ( 5)]∆ = × − × − + × × + × × − × − × + × × + × × − 15 0 36 [0 0 60] 111∆ = + + − + − =
  • 8. X - 8 Eletricidade Básica •Cálculo do determinante para a corrente I1: 1 0 1 1 0 1 30 3 0 30 3 31 3 5 31 3 I∆ = − − − 1 [0 ( 3) ( 5) 1 0 31 1 30 3] [1 ( 3) 31 0 0 3 1 30 ( 5)]I∆ = × − × − + × × + × × − × − × + × × + × × − 1 0 0 90 [ 93 0 150] 333I∆ = + + − − + − = • Cálculo do determinante para a corrente I2: 2 1 0 1 1 0 12 30 0 12 30 0 31 5 0 31 I∆ = − 2 [1 30 ( 5) 0 0 0 1 12 31] [1 30 0 1 0 31 0 12 ( 5)]I∆ = × × − + × × + × × − × × + × × + × × − 2 150 0 372 [0 0 0] 222I∆ = − + + − + − = • Cálculo da corrente I1: 1 1 333 111 I I ∆ = = ∆ 1 3 AI = • Cálculo da corrente I2: 2 2 222 111 I I ∆ = = ∆ 2 2 AI = • Cálculo da corrente I3: 1 2 3 0I I I+ + = 3 1 2 3 2I I I= − − = − − 3 5 AI = − 12 Ω 51 V 3 Ω 20 V 2 Ω50 V 40 V 3 Ω 3 A 2 A 5 A Fig.10.12- Sentidos corretos para as correntes nos ramos no circuito do Exemplo 10.4.
  • 9. Leis de Kirchhoff X - 9 Questões propostas: 10.1- Determine os valores das correntes desconhecidas no circuito da figura 10.13. X1 X2 X3 X4 X5 X6 10 A 8 A 9 A I1 I2 I3 Figura 10.13 X2 X3 X4 X5 X6 X1 + − − + + − − + − + − + 10 V V2 8 V 9 VV3 V1 Figura 10.14 Rta. : I1=1A; I2=18A; I3=9A. 10.2- Determine os valores das tensões desconhecidas no circuito da figura 10.14. Rta. : V1=11V; V2=2V; V3= -1V. 10.3 - Calcule o valor da corrente I no circuito da figura 10.15. Rta. : I = 0,3A. 10 Ω 15 Ω 8 Ω8 V 12 V 11 Ω 5 V 6 Ω I Figura 10.15 30 V 0,5 Ω 40 VR3 1 Ω4 A Figura 10.16 10.4- Calcule o valor da resistência do resistor R3 no circuito da fig. 10.16. Rta. : R3=1 . 10.5- Sabendo que a corrente através do resistor R3 no circuito da fig. 10.17 vale 4 A, calcule os valores e os sentidos corretos das outras correntes e o valor do resistor R3. Rta. : I1=4A; I2=0; R3= 1,5 . Figura 10.17 Figura 10.18 R3 1 Ω 0,3 Ω 0,5 Ω 12 V 10 V 4 A 3 V 5 V 5 Ω 5 Ω I1 R2 I2 I3
  • 10. X - 10 Eletricidade Básica 10.6- Calcule os valores das correntes I2 e I3 e do resistor R2, no circuito da figura 10.18, sa- bendo que a intensidade da corrente I1 vale 0,2 A. Rta. : I2=0,8A; I3=0,6A; R2= 2,5 . 10.7- Calcule o valor e o sentido correto das correntes nos ramos no circuito da figura 10.19. Rta. : I1=6A; I2=4A; I3= 10A. Figura 10.19 Figura 10.20 10.8- Calcule os valores das correntes I1 e I2 no circuito da figura 10.20. Rta. : I1=9A; I2=1,5A. 10.9- No circuito da figura 10.21, calcule o valor da corrente I. Rta. : I=3A para cima. Figura 10.21 Figura 10.22 10.10- No circuito da figura 10.22, calcule os valores da tensão Vs e da resistência R. Rta. : Vs=14V; R=4 . 10.11- Determine a potência dissipada em R1 e R2 do circuito da figura 10.23. Rta. : P1=20mW; P2=22,5mW. Figura 10.23 Figura 10.24 10.12- Qual deve ser o valor do resistor R para que a corrente no ramo AB da figura 10.24 seja nula? Rta. : R=26k . 100 V 200 V 20 Ω 25 Ω I 60 V Vs 4 2 5A 1 Ω Ω Ω 8A R 20 kΩ 10 kΩ R1 R2 25 V 20 V 5 V 3V 12V 3V B 3 kΩ1 k Ω 6 kΩ 5 k Ω R 12 Ω 102 V 2 Ω 3 Ω 3 Ω 40 V 80 V 100 V 30 V90 V 25 Ω 10 Ω 15 Ω I1 I2