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PROPOSTA CURRICULAR 1º e 5º ano - Prof. Magda Mazini
Coordenação Pedagógica
2010
1º Ano - Ensino Fundamental
ARTES VISUAIS
Os conteúdos da faixa etária anterior deverão ser aprofundados, ao mesmo tempo em
que outros serão acrescentados em todos os eixos de trabalho na série inicial.
- Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar,
etc.
- Apreciação de produções, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos da
língua plástica.
- Produção, exploração e registro de elementos dos espaços bidimensionais e
tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.
- Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais,
instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico.
- Apreciação das suas produções e das dos outros, por meio da observação e leitura de
alguns dos elementos da linguagem plástica.
- Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição, questionamentos e
interpretação de imagens.
IDENTIDADE E AUTONOMIA
- Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e
sentimentos em situações cotidianas, respeitando as mesmas manifestações das pessoas
com as quais convive.
- Iniciativa e autonomia para resolver problemas do cotidiano.
- Valorização e incorporação do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos.
- Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as
quais convive no seu cotidiano em situações de interação.
- Participação em atividades que envolvam a existência de regras e o respeito ao outro.
MATEMÁTICA
- Utilização de quantificadores básicos (muito, pouco, nada, etc.).
- Comunicação de quantidades utilizando: oralidade, notação numérica, registros não-
convencionais registros convencionais.
- Resolução de situações-problema relacionadas ao aumento, à redução e à divisão
(distribuição) de quantidades.
- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de
referência.
- Identificação e registro convencional dos números de 1 a 50.
- Experiências com dinheiro em brincadeiras e situações de interesse das crianças.
- Resolução de situações-problema envolvendo o sistema monetário.
-Introdução às noções de medida de comprimento, peso e volume pela utilização de
unidades convencionais e não-convencionais.
- Leitura e utilização de tabelas e gráficos.
- Utilização da contagem oral em situações nas quais as crianças reconheçam sua
necessidade (brincadeiras, situações do cotidiano, etc.).
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram.
- Identificação da posição do número numa série, explicitando a noção de sucessor e
antecessor.
- Relação entre um número e a sua respectiva quantidade.
- Exploração de algumas regularidades e regras presentes na seqüência dos números
naturais.
- Marcação do tempo por meio de calendários.
MOVIMENTO
- Percepção, identificação e expressão das sensações, limites, potencialidades, sinais
vitais e integridade do próprio corpo.
- Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar,
pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc., para ampliar gradualmente o conhecimento e
controle sobre o corpo e o movimento.
- Utilização expressiva intencional do movimento como forma de comunicação, nas
situações cotidianas ou em brincadeiras.
- Valorização de suas conquistas corporais e das do outro, identificando e respeitando as
limitações de ambos.
MÚSICA
- Escuta de obras musicais de diferentes gêneros.
- Participação em situações que integram músicas, canções e movimentos corporais.
- Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus
conhecimentos sobre a produção musical.
- Reconhecimento de elementos musicais básicos.
NATUREZA E SOCIEDADE
- Observação da paisagem local (construções, espaços urbanos).
- Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio
ambiente.
- Cuidados no uso dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e preservação de
acidentes e à sua conservação.
- Participação em atividades envolvendo a observação sobre força e movimento.
- Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente.
- Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo.
- Utilização, com a ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações,
como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc.
- Utilização da observação direta e com o uso de instrumentos, como binóculos, lupas,
lunetas, etc., para obtenção de dados e informações.
- Registro das informações, utilizando diferentes linguagens: desenhos, textos,
comunicação oral.
- Formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema que está
sendo trabalhado.
- Identificação e valorização do papel que desempenha nos grupos sociais onde interage.
- Reconhecimento da necessidade do outro para a ampliação de seus relacionamentos.
- Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza relacionados à
astronomia (céu, Lua, planetas, etc.).
- Interpretação, expressão e representação de fatos, conceitos e processos do ambiente
socionatural mediante diferentes códigos (cartográficos, técnicos, etc.).
- Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa sobre a
ação do movimento, da luz e força.
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
- Escuta e compreensão de textos lidos pelo professor.
- Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira
convencional.
- Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.
- Reconhecimento de letras e palavras.
- Interpretação de textos com auxílio de imagens, desenhos e figuras.
- Reconhecimento do nome próprio e outros nomes.
- Reconhecimento das letras do alfabeto.
- Escrita do próprio nome e outros nomes.
- Escrita das letras do alfabeto.
- Escrita de palavras contextualizadas nos textos do material didático.
- Produção de textos individuais e coletivos ditados oralmente ao professor para
diversos fins.
- Reconto de histórias com a aproximação às características da história original no que
se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do
professor.
- Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como poemas e canções.
- Associação das letras a palavras de igual inicial, tendo imagens e outras palavras como
referência.
- Identificação das letras do alfabeto em palavras, associando-as aos valores sonoros
convencionais.
- Elaboração de perguntas e respostas que dêem conta de explicitar suas dúvidas,
compreensão e curiosidade diante das diferentes situações com as quais contata.
- Participação em situações que envolvam a necessidade de argumentar suas idéias e
pontos de vista e de questionar as idéias e pontos de vista do outro.
- Conhecimento, reprodução e criação de jogos verbais, como rimas, adivinhas,
quadrinhas, poemas e canções.
- Produção de textos orais de diferentes gêneros, selecionando e utilizando recursos
lingüísticos e discursivos em função dos objetivos da situação de interlocução e das
características dos interlocutores.
- Valorização da linguagem oral, reconhecendo seu uso em diferentes funções.
- Participação nas situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, como
poemas, informativos, receitas, curiosidades, bilhetes, listas, palavras cruzadas,
convites, etc., explorando de forma contextualizada o sistema alfabético e as
características de cada gênero textual.
- Observação, manuseio, e leitura hipotética de materiais impressos, como livros,
revistas, gibis, etc., previamente apresentados ao grupo.
- Participação em debates relacionados ao tema, ao autor e ao gênero textual.
- Estabelecimento de relações entre o texto e outros textos e entre o texto e ilustrações
ou fotos que o acompanham.
- Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita,
apresentando hipóteses a respeito do sistema alfabético.
- Identificação e reconhecimento dos processos de formação de palavras e seus
significados.
- Produção de textos individuais e/ou coletivos, no qual o professor-escriba organiza o
texto que vai sendo construído oralmente pela turma.
- Produção de textos de acordo com as condições de produção: função da escrita, gênero
do texto, objetivos na produção do texto e interlocutores visados.
- Valorização da linguagem escrita, reconhecendo o seu uso em diferentes funções.
- Respeito pela sua própria produção e pela produção alheia.
Introdução
A educação brasileira está delineada em diferentes documentos legais – Constituição
Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Referenciais curriculares da
Educação Infantil, Parâmetros Curriculares Nacionais, que traçam princípios básicos da
nossa fundamentação pedagógica.
Fundamentamos nossa proposta pedagógica nas concepções que acreditam na
construção do conhecimento integrado e global, estabelecendo uma relação de interação
entre professor e aluno.
Dentro desta concepção é preciso que o currículo desenvolvido esteja em permanente
sintonia com o mundo, considerando a interdisciplinaridade como principio de
desenvolvimento da aprendizagem significativa, com as mais variadas fontes de
conhecimento.
O trabalho do professor é de fundamental importância para o desenvolvimento e
implementação da prática pedagógica, onde aluno e professor devem ser considerados
pesquisadores em interação.
Adotamos a metodologia de projetos de trabalho com embasamento de vários
pesquisadores, como (Emilia Ferreiro, Freinet, Paulo Freire, Gardner, Piaget,
Vygostsky, Wallon), pois compreendemos que a educação é um processo construtivo e
permanente delineada por filosofias, linha de pensamento, valores que passaram a exigir
da escola uma participação cada vez mais efetiva no processo ensino – aprendizagem.
Não há aprendizagem sem conteúdos. Propomos que os conteúdos sejam visto como
meio para que os alunos desenvolvam capacidades que lhes permitam construir seu
conhecimento.
Avaliação:
O aluno será avaliado ao longo do processo de construção do conhecimento, através de
atividades diversificadas, avaliações escritas, as quais serão atribuídos num total de 100
pontos por bimestre, sendo no mínimo 3 testes escritos por disciplinas.
Recuperação:
Contínua e paralela durante o ano letivo, ao longo do processo ensino aprendizagem, no
momento em que se constatarem as dificuldades e deficiências apresentadas pelo aluno.
Proposta Curricular Municipal - Matemática
2º ano – Ensino Fundamental
Objetivo Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico
da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
Conteúdos Específicos:
I - Espaço e forma
* Sólidos geométricos
*Forma dos objetos
*Localização dos objetos no espaço ( acima de /abaixo de /
dentro/fora/horizontal/vertical/centro)
*Comparação de objetos do espaço físico e objetos
geométricos(menor/maior/igual/inferior/superior/,etc)
*Linhas curvas e retas
*Observação, construção e comparação de figuras geométricas planificadas.
*Construção de figuras geométricas
(triângulo/retângulo/quadrado/cone/cilindro/círculo)
*Observação e comparação das figuras (tangran)
II – Tratamento da informação
• Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos(imagens, placas
de ônibus, listas telefônicas, registros de identidade, bulas de remédio,etc)
• Coleta de dados
• Elaboração de listas
• Leitura , interpretação e construção de gráficos
• Leitura e interpretação e construção de tabelas
• Produção de textos coletivos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas
III – Números e operações
Sistema de numeração decimal
• Algarismos ( coleções/agrupamento e desagrupamento/seqüência numérica até 100 no
mínimo
• Leitura e escrita dos numerais
• Representação dos números na reta numérica
• Pares e ímpares
• Antecessor e sucessor
• Ordem progressiva e regressiva
• Dúzia
• Números fracionários: inteiros e metade
Adição e Subtração
• Idéia da adição( juntar e acrescentar)
• Idéia da subtração( tirar, comparar e completar)
• Fatos básicos da adição e da subtração
• Algoritmo da adição e subtração
• Situação problema( Oral e escrito)
• Adição e subtração na reta numérica
Multiplicação e divisão
• Idéia da multiplicação: adição de parcelas iguais, proporção, raciocínio combinatório,
dobro, triplo.
• Idéia da divisão: medir e repartir, metade.
IV – Grandezas e medidas
• Tamanho das coisas ( observar/ comparar/medir/estimativa)
• Medidas
• Comprimento (metro)
• Massa(quilo)
• Capacidade(litro)
• Tempo(hora/dia/semana/mês/bimestre/semestre/calendário)
• Valor real
• Situação problema envolvendo medidas
Proposta Curricular Municipal – Língua Portuguesa
2º ano Ensino Fundamental
Objetivo : Valorizar a leitura como fonte de informação, compreendendo textos orais e
escritos com os quais se defrontam em diferentes situações sociais, interpretando-os a
fim de melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus
sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e
considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário.
Conteúdos Específicos
I - Linguagem Oral – Usos e formas
a) Conversas informais e dirigidas desenvolvidas a partir da utilização de;
Histórias
Poesias
Rimas
Parlendas
Lendas
Entrevistas
Avisos/comunicados
Ordenações
Pantomimas
Análise de desenhos
Diálogos
Recados
Provérbios
Quadrinhas
Músicas
Versos
Descrições
Interpretações
Relato de experiências
Obs:O desenvolvimento da oralidade inclui não apenas a capacidade de falar, mas
também de ouvir com compreensão . Essa capacidade é crucial para a plena participação
do cidadão na sociedade.
II - Linguagem Escrita – Usos e forma
b) Ortografia:
* Traçar as letras maiúsculas e minúsculas
*Completar frases substituindo figuras por palavras
* Escrita das palavras em estudo
* Completar e ampliar frases
* Formar pequenas histórias sugeridas por seqüências de figuras
* Responder e completar orações relativas à compreensão de textos
* Produção de textos
c) Conhecimentos Lingüísticos
* Distinguir a língua escrita da falada
* Alfabeto (maiúsculo/minúsculo)
* Consoantes/Vogais
* Escrita do nome
* Escrita de palavras
* Ordem alfabética
* Separação silábica
* Classificação silábica quanto ao número de sílabas
* Sinônimo/Antônimo
* Formação e ordenação de frases
* Tipos de Frases (Afirmativa/Negativa/Exclamativa/Interrogativa)
* Pontuação ( . ! ? - : , )
* Artigo
* Substantivo ( próprio – comum)
* Singular/Plural
* Feminino/Masculino
* Aumentativo/Diminutivo
* Acentuação e sinais gráficos ( ~ ‘ ^ )
* Noção de Presente/Passado/Futuro
Leitura
A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são
mobilizados pelo leitor, tanto ao ato de leitura propriamente dito, como no que antecede
a leitura e no que decorre dela.
Proposta Curricular Municipal – Literatura
1º ao 5º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos :
b) Formar leitores críticos.
c) Resgatar histórias clássicas.
d) Oportunizar à criança o contato com uma maior diversidade de livros.
e) Dinamizar a leitura na escola através dos Cantinhos de Leitura na sala de aula,
mantendo um convívio maior entre a criança e o livro.
II – Sugestões de atividades
f) Contar histórias de formas variadas (recontos, fantoches, história muda com fatos,
com livros (textos ou imagens), livros antigos e modernos (discos e fitas).
g) Pedir às crianças para pesquisarem junto à comunidade histórias “antigas”.
h) Produzir histórias, mudando as personagens.
i) Entrevistar alguém caracterizado (príncipe, princesa, bruxa...).
j) Montagem de mural.
k) Estudar a história, passando textos clássicos para tempos modernos.
l) Escrita da história e ilustração ( elaboração do livro).
m) Trabalhar outras versões de determinada história.
n) Dramatizar.
o) Criar cenários relativos às histórias.
p) Criação de maquetes.
q) Musicar a história
r) Elaboração de cartas às personagens.
s) Confecção de roupas/recorte e colagem/máscaras.
t) Modelagem/pintura
u) Gravar a fala das crianças imitando os personagens e contando histórias.
v) Contar a história nas outras salas.
w) Baile com personagens.
x) Listar os personagens, caracterizando-as.
y) Dobraduras.
z) Quebra-cabeças.
aa) Tipos de moradias das personagens.
Proposta Curricular Municipal – Ciências
2º ano Ensino Fundamental
I - Objetivos:
Desenvolver competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como
indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e
tecnológica.
Formular questões,diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar
II - Conteúdos Específicos
* Corpo Humano: partes do corpo
* Órgãos dos sentidos: aspectos externos e suas funções
* Saúde: higiene corporal, hábitos saudáveis
* Alimentação
* Cuidados com alimentação
* Modificações da natureza
* Os seres vivos e o ambiente
* Cuidando do ambiente em que vivemos
* Animais: Tipos de animais
* Animais em extinção
* metamorfose
* Vegetais: partes de um vegetal
* Água
* Ar
* Solo
* Fenômenos do movimento da terra: Dia e noite, Estações do ano
Proposta Curricular Municipal - História
2º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos:
Ler, compreender sua realidade, posicionar-se, tornar-se instigante aos conhecimentos
históricos , utilizando-os de forma crítica, emitindo opiniões, formulando problemas e
elaborando idéias próprias no tempo e no espaço.
Identificar e valorizar diferentes formas de convívio social e cultural
Desenvolver noções de lugar, naturalidade ,nacionalidade, patrimônio, cultura, como
elementos de identidade cultural.
Reconhecer a relação existente entre herança cultural e patrimônio turístico com vistas à
sua preservação.
II – Conteúdos Específicos
EU E MINHAS RELAÇÕES
Quem sou eu
Características
Identidade
Hábitos diários
Eu E minha FAMÍLIA
Concepção da família atual
Árvore genealógica
Como e onde vive a família
Como é a minha casa
Lazer em família
É HORA DE ESTUDAR
Onde? Só na escola?
Pessoas que convivem na escola
Direitos e deveres dos alunos
PROFISSÕES
Direitos e deveres do cidadão
EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA
Nossa origem :Cultura e costumes
Características físicas (cor da pele, tipo de cabelo)
Proposta Curricular Municipal – Geografia
2º ano Ensino Fundamental
I - Objetivos: Descrever diferentes lugares com utilização de pontos de referência,
demonstrando as primeiras noções de localização e orientação.
Representar, desenhando e mapeando informações
Identificar e nomear os lugares do dia-a-dia
Reconhecer o espaço urbano, representado pelo entorno da escola, identificando
traçados de ruas, praças, casas,etc.
II – Conteúdos Específicos
• Minha rua
• Endereço e localização
• Mapeamento da rua
• Comércio
• Transporte
• Lazer
• Paisagem
• Trânsito
• Tipo de transporte
• Sinalização da rua
• Moradia
• Tipos de moradia
• Memórias de minha rua
Proposta Curricular Municipal– Ciências
3º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Perceber o ser humano como agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, utilizando diferentes fontes de
informações e recursos tecnológicos na construção de seu conhecimento.
Compreender que a natureza é um todo dinâmico,sendo o ser humano parte integrante e
agente de transformação do mundo em que vive.
II – Conteúdos específicos:
Conhecendo o corpo humano
*Fases da vida e principais características de cada um
* Cuidados com o nosso corpo
* Necessidades do corpo humano
Alimentação saudável
* De onde vem os alimentos
* Higiene e saúde
O homem como agente de mudança no Meio Ambiente
*Saneamento básico
*Abastecimento e tratamento de água
* Coleta de lixo
Estudando os seres vivos
• Classificando os seres vivos
• * Os animais no ambiente
Plantas
• Estrutura e desenvolvimento das plantas
Recursos Naturais
• Solo, água, ar
• Recursos naturais renováveis e não renováveis
O mundo a nossa volta
* Luz, calor
*Fases da lua
* Movimentos da Terra
* Pontos Cardeais
* Calendário
Proposta Curricular Municipal – História
3º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Valorizar a herança cultural das diferentes comunidades que formam
sociedade, aprendendo a conviver com as múltiplas culturas que compõem o espaço
onde vive.
Relacionar os patrimônios culturais como lugares de lazer e turismo.
Desenvolver a capacidade de ler e compreender sua realidade, posicionar-se, fazer
escolhas e agir de maneira responsável.
II – Conteúdos Específicos:
Espaço de vivência
*Comunidade
*Importância do relacionamento
* Vizinhos
*Limpeza e conservação
*Serviços públicos no Bairro
* Lixo
* Rede de Esgoto
*Transporte coletivo
* Telefone público
* Escola
* Creches
* Histórico da escola
*Patrono
* Profissionais funções
* Direitos e deveres do aluno
* Conservação do prédio como patrimônio
* Educação Patrimonial : Bens Culturais do espaço em que vive
* Preservação e conservação dos bens patrimoniais
* Memórias da escola
* Memórias do bairro
* órgãos de preservação
*Discriminação racial
* Respeito e valorização das pessoas negras
*Cultura e Costumes
Proposta Curricular Municipal – Geografia
3º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da
natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel da sociedade na
construção da paisagem do lugar onde vive.
Identificar, na espacialidade das ruas, avenidas, praças, a territorialidade dos que usam
esses espaços.
Localizar e orientar-se por meio de pontos de referências construídos a partir das
relações espaciais.
II – Conteúdos Específicos
• Bairro
• Endereço e localização
• Mapeamento
• Tipos de construção
• Planta, maquete, croqui
• População
• Vegetação
• Relevo
• Localização do município em Minas Gerais
• Trânsito
• Meios de transportes
• Meios de comunicação
• Serviços públicos
• Patrimônio Cultural
• Tombamento
• Bens culturais da cidade
• Obras de Artes ( prédio, monumentos,etc)
Proposta Curricular Municipal - de Língua Portuguesa
3º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivo: Comunicar-se por meio da fala em diferentes situações de interlocuções
em que sejam manifestados sentimentos, idéias, opiniões, relatadas experiências,
formulados convites e elaboradas conclusões sobre questões levantadas
II – Conteúdos Específicos
Linguagem Oral – Usos e formas
a)Conversas informais e dirigidas desenvolvidas a partir da utilização de :
Histórias
Poesias
Rimas
Parlendas
Lendas
Entrevistas
Avisos/comunicados
Ordenações
Pantomimas
Análise de desenhos
Diálogos
Recados
Provérbios
Quadrinhas
Músicas
Versos
Descrições
Interpretações
Relato de experiências
OBs: O desenvolvimento da oralidade inclui não apenas a capacidade de falar, mas
também a de ouvir com compreensão. Essa capacidade é crucial para a plena
participação do cidadão na sociedade.
Linguagem Escrita – Usos e formas
b) Ortografia
Traçar as letras maiúsculas e minúsculas
Ampliar e reduzir frases
Escrever bilhetes
Dramatizar histórias
Elaboração de diálogo
Reescrita de pequenos textos
Identificar diferentes tipos e portadores de textos
Traduzir textos enigmáticos
Produzir textos coletivos, individuais
c) Conhecimentos Lingüísticos
Distinguir a língua escrita da falada
Alfabeto (maiúsculo/minúsculo)
Consoantes/Vogais
Encontro vocálico/consonantal
Ordem alfabética
Uso do dicionário
Escrita de palavras/frases
Separação e classificação silábica quanto ao número de sílaba
Sílaba Tônica (identificação)
Acentuação (Sinais gráficos)
Pontuação ( . ! ? - : , ...)
Tipos de frases
Artigos (masculino/feminino)
Adjetivos
Numeral
Substantivo (próprio, comum, coletivo)
Plural/singular
Aumentativo/diminutivo
Pronome pessoal do caso reto
Verbo (presente, passado, futuro)
Concordância verbal e nominal
Leitura
A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são
mobilizados pelo leitor, tanto no ato de leitura propriamente dito, como no que antecede
a leitura e no que decorre dela.
Proposta Curricular Municipal - Matemática
3º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender
e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico
da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
II – Conteúdos Específicos
Espaço e forma
• Localização dos objetos no espaço (visto de cima/de frente/de lado)
• Linhas curvas e retas: fechadas e abertas
• Sólidos geométricos
• Polígonos(tangran)
• Simetria
Tratamento de informação
*Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos ( imagens,
placas de ônibus, listas telefônicas, registros de identidade, bulas de remédio, etc.)
* Coleta de dados
*Elaboração de listas
*Leitura, interpretação e construção de gráficos
* Leitura, interpretação e construção de tabelas
* Estatísticas
* Probabilidade
* Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.
Números e Operações
Sistema de numeração decimal
*Algarismos : (Coleções/agrupamento e desagrupamento/seqüência numérica até 100,
no mínimo.
* Leitura e escrita dos numerais
* Números pares e ímpares
* Antecessor e sucessor
* Ordinais e cardinais até 100
* Dúzia
* Reta numérica
* Números fracionários: inteiro, metade, terça-parte e quarta-parte.
Adição e subtração
• Idéia da adição: juntar e acrescentar
• Idéia de subtração: tirar, comparar e completar
• Algoritmo da adição e subtração
• Situações problemas orais e escritos
• Adição e subtração na reta numérica
Multiplicação e divisão
• Idéia da multiplicação: adição de parcelas, organização retangular, proporção.
Raciocínio combinatório, dobro, triplo e quádruplo( no mínimo)
• Idéia da divisão: medir e repartir
• Fatos básicos: multiplicação e divisão
• Algoritmo da multiplicação e divisão
• Situações problemas orais e escritos, envolvendo as quatro operações
• Multiplicação e divisão na reta numérica
Grandezas e Medidas
Medidas
*Comprimento
*Metro ( Múltiplo –quilômetro – submúltiplo – centímetro)
* Massa
* Grama ( múltiplo – quilograma)
* Capacidade
* Litro ( submúltiplo – mililitro)
* Tempo ( hora/dia/semana/mês ano/bimestre/semestre/calendário)
* Valor monetário /real
*Situações problemas envolvendo as medidas
Proposta Curricular Municipal – Matemática
4º ano– Ensino Fundamental
I – Objetivos: Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender
e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico
da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
II – Conteúdos Específicos
Espaço e forma
*Localização dos objetos no espaço( visto de cima/de frente/ de lado)
* Poliedros e corpos redondos(não poliedros)
* Prisma e pirâmide
*Segmento de retas
* Semi reta
* retas paralelas e concorrentes
* Retas perpendiculares
* Polígonos
* Triângulos e quadriláteros
* Perímetro
Tratamento da informação
* Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos(imagens,placas,
listas telefônicas, registro de identidade, bulas de remédio,etc)
*Coleta de dados
* Elaboração de listas
*Leitura, interpretação e construção de gráficos
* Leitura, interpretação e construção de tabelas
* produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas
Números e operações
Sistema de numeração decimal
• Algarismos (sequência numérica até 100)
• Leitura e escrita dos números
• Antecessor e sucessor
• Números romanos
• Ordem progressiva e regressiva
• Decomposição e composição de numerais
• Valor posicional (absoluto e relativo)
• Números decimais(décimos, centésimos e milésimos)
• Sistema monetário
• Adição e subtração com números decimais
• Números fracionários( representação e leitura, comparação e termos da fração)
• Representação de fração na reta numérica
Adição e subtração
• Revendo idéias da adição e subtração
• Propriedade da adição
• Algoritmo da adição e subtração
• Situações problemas orais e escritas
Multiplicação e divisão
• Idéias da multiplicação
• Multiplicação por 10, 100, 1000
• Propriedades da multiplicação
• Algoritmo da multiplicação( com e sem reagrupamento)
• Multiplicação com fatores com dois ou mais algarismos)
• Idéias da divisão
• Divisão por 10, 100, e 1000
• Múltiplos e divisores
Grandezas e medidas
• Medidas Comprimento
• Situações problemas orais e escritos
• Metro- múltiplo – quilômetro
• Submúltiplo – centímetro –decímetro – milímetro
• Massa
• Grama – múltiplo – quilograma
• Capacidade
• Litro - submúltiplo – mililitro
• Tempo
• Segundo/minuto/hora/dia/semana/mês/ano/bimestre/semestre/calendário/ década/
século.
Proposta Curricular Municipal - Língua Portuguesa
4º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Adquirir atitude crítica diante de diversos portadores de textos, utilizando
a linguagem oral e escrita, desenvolvendo a sensibilidade para a interpretação,
reconhecendo a intencionalidade implícita a fim de buscar e praticar seus
conhecimentos no seu dia-a-dia.
II – Conteúdos Específicos
Linguagem Oral – Usos e formas
a) Conversas informais e dirigidas desenvolvidas a partir da utilização de:
Histórias
Poesias
Rimas
Parlendas
Lendas
Fábulas
Entrevistas
Avisos/comunicados
Análise de desenhos
Diálogos
Recados
Provérbios
Quadrinhas
Músicas
Versos
Descrições
Interpretações
Relato de experiências
Linguagem Escrita – Usos e formas
b) Ortografia
Ampliar e reduzir frases
Escrever bilhetes/cartas (postais-cartões-convites-diários)
Dramatizar histórias diversificadas
Elaboração de diálogos
Relatar experiências por escrito
Criar histórias em quadrinhos
Recontar histórias, mitos, lendas, fábulas
Produzir textos, poemas, músicas,etc.
Elaboração de anúncios, slogans, cartazes, folhetos
Uso do dicionário
c)Conhecimentos Lingüístico
Encontro vocálico (ditongo, tritongo, hiato)
Encontro Consonantal
Dígrafo
Divisão silábica e classificação
Acentuação e sinais gráficos (til, cedilha)
Sílaba tônica e classificação
Plural
Aumentativo /diminutivo
Pontuação
Tipos de frases
Substantivo (comum, próprio, coletivo, primitivo, derivado, simples, composto)
Gênero e grau do substantivo
Artigo
Numeral
Adjetivo
Pronomes (reto, oblíquo, possessivo, tratamento)
Verbo
Sujeito e Predicado
Concordância verbal e nominal( Noções)
Proposta Curricular Municipal– História
4º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Desenvolver com a criança as habilidades de observar, interpretar e
analisar a realidade a partir de sua dimensão espacial e temporal, apropriando-se da
condição de pensar historicamente sua realidade, contribuindo para construção de
cidadãos participativos
Compreender, valorizar e respeitar os aspectos relativos à diversidade cultural
Valorizar e preservar o patrimônio histórico de sua localidade.
II – Conteúdos Específico
• Diferentes povos formando nosso país
• Descendentes afro-brasileira
• Conhecendo minha cidade
• População
• Minha cidade como Patrimônio
• Bens culturais
• Histórico da cidade
• Atividades econômicas
• Indústria
• Comércio
• Agricultura
• Governo Municipal
• Executivo
• Legislativo
• Judiciário
• Cidadania
• Direitos e Deveres
• Eleição
Proposta Curricular Municipal – Geografia
4º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Identificar os elementos da natureza em múltiplas linguagens: desenhos,
propagandas fotos, textos, representações cartográficas, etc.
Desenvolver noções de tempo, espaço e trabalho, observando as técnicas utilizadas pelo
homem para apropriar-se da natureza em diferentes lugares e momentos de sua história.
II – Conteúdos Específicos
• Município
• Histórico
• Localização Cartográfica
• Qualidade de vida
• População
• Paisagem Geográfica
• Paisagem urbana e patrimônio
• Paisagem Rural
• Vegetação
• Relevo
• Infra-estrutura
• Clima
• Hidrografia
• Serviços públicos
• Água/Luz/esgoto
• Trânsito
Proposta Curricular Municipal – Ciências
4º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Perceber o ser humano como agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, utilizando diferentes fontes de
informações e recursos tecnológicos na construção de seu conhecimento.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições
de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica.
II – Conteúdos Específicos:
Alimentação
*Alimentação equilibrada
* Os nutrientes
* Alimentos industrializados
* Conservação dos alimentos
Meio Ambiente
• Cuidados com o solo
• Uso do solo
• Superfície da Terra
• Vida no Planeta Terra
• Poluição
• Tratamento do lixo
• Água e saneamento básico
• O ar (qualidade do ar)
• Características da atmosfera terrestre
• Atmosfera
• O ar e suas propriedades
• Temperatura
• Pressão e altitude
• Energia Solar
• Fenômenos naturais
• Terremoto
• Vulcões
Funções vitais das plantas
• Os vegetais
• Reprodução dos vegetais
• Fotossíntese
• Transpiração
• Plantas parasitas
Animais
• Como vivem os animais
• Diferenças e semelhanças
• Vertebrados
• Invertebrados
Proposta Curricular Municipal – Ciências
5 º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Perceber o ser humano como agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, utilizando diferentes fontes de
informações e recursos tecnológicos na construção de seu conhecimento.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições
de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica.
II – Conteúdos Específicos
• Os seres vivos e suas relações com o meio ambiente
• Biodiversidade
• Aquecimento global
• Habitat
• Os diversos ecossistemas
• Extinção dos animais
• Representando o planeta terra
• Linhas imaginárias
• Pontos cardeais
Nosso Corpo
• Organização e funcionamento do corpo
• Ossos
• Células
• Tecidos
• Sistemas (Digestivo, Respiratório ,Reprodutor, Circulatório, Nervoso, Excretor)
• Glândulas endócrinas
• Fecundação
• Menstruação
• Doenças sexualmente transmissíveis
• Vida saudável
• Vacinas
• Tecnologia contribuindo para a saúde ( radiografia,tomografia, ultrasonagrafia)
Energia
• Eletricidade
• Energia solar
• Energia nuclear
• Usinas hidrelétricas
Proposta Curricular Municipal - Língua Portuguesa
5º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Adquirir atitude crítica diante de diversos portadores de texto, utilizando
a linguagem oral e escrita, desenvolvendo a sensibilidade para a interpretação,
reconhecendo a intencionalidade implícita a fim de buscar e praticar seus
conhecimentos no seu dia-a-dia.
II – Conteúdos Específicos
Linguagem Oral – Usos e formas
a) Conversas informais e dirigidas desenvolvidas através da utilização de
Histórias
Poesias
Rimas
Parlendas
Fábula
Entrevistas
Avisos/comunicados
Ordenações
Pantomimas
Análise de desenhos
Diálogos
Recados
Provérbios
Quadrinhas
Músicas
Versos
Descrições
Interpretações
Relato de experiências
Identificação de diversos tipos de textos
Linguagem Escrita – Usos e formas
b) Ortografia
Completar, ampliar e reduzir frases, textos
Escrever bilhetes, cartas, postais, cartões, convites, diários, telegramas, cheques
Narrar vivências pessoais ou do grupo, notícias, episódios, filmes
Reestruturar textos
Produzir diferentes tipos de textos
Contar, recontar, criar textos
Elaborar anúncios, slogans, folhetos, cartazes, mensagens
Confeccionar jornal
Relatar experiências de investigação, projetos
Uso do dicionário
Descrição de lugares, objetos, pessoas, etc
Conhecimentos Lingüísticos
Encontro vocálico (ditongo, tritongo, hiato)
Encontro consonantal
Dígrafo
Divisão silábica e classificação
Acentuação e sinais gráficos
Sílaba tônica e classificação
Plural/Singular
Aumentativo /diminutivo
Pontuação
Tipos de frases
Substantivo (comum, próprio, coletivo, primitivo, derivado, simples, composto)
Gênero e grau do substantivo
Artigo
Numeral
Adjetivo
Grau dos adjetivos
Pronomes (reto, oblíquo, possessivo, demonstrativo, tratamento, indefinido)
Preposição
Crase
Verbo
Concordância verbal/nominal
Sujeito e Predicado
Proposta Curricular Municipal - Matemática
5º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivo
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar
o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da
Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
II – Conteúdos Específicos
Espaço e forma
a) Localização do objeto no espaço
b) Segmento de reta
c) Direção horizontal e vertical
d) Retas paralelas e concorrentes
e) Retas perpendiculares
f) Polígonos
g) Quadriláteros
h) Circunferência e círculo
i) Ângulos
j) Perímetro
k) Área de superfície
II – Tratamento da Informação
a) Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos ( imagens,
placas, listas telefônicas, registros de identidade, bulas de remédios, etc)
b) Coletas de dados
c) Elaboração de listas
d) Leitura, interpretação e construção de gráficos
e) Leitura, interpretação e construção de tabelas
f) Estatísticas
g) Probabilidade
h) Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas
III – Números e Operações
Sistema de numeração decimal
a) Algarismos, seqüência numérica até 100.000( no mínimo)
b) Leitura e escrita dos numerais
c) Antecessor e sucessor
d) Ordem progressiva e regressiva
e) Decomposição, composição de numerais
f) Números romanos
g) Números decimais – decimais, centésimos e milésimos, sistema monetário
h) Multiplicação e divisão com números decimais
i) Porcentagem
j) Números fracionários – Representação e leitura, termos, frações equivalentes,
operações com frações ( adição, subtração, multiplicação e divisão), simplificação de
frações.
Adição e subtração:
a) Revendo adição e subtração
b) Propriedades da adição
c) Algoritmo da adição e subtração
d) Situação problema orais e escritos
e) Expressões numéricas com adição e subtração
Multiplicação e Divisão
a) Idéia da multiplicação
b) Propriedades da multiplicação
c) Algoritmo da multiplicação
d) Idéia da divisão
e) Expressões numéricas
f) Situação problema orais e escritos envolvendo multiplicação e divisão
g) Múltiplos e divisores: números primos – MMC - MDC
Proposta Curricular Municipal – História
5º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivo:
Desenvolver com a criança as habilidades de observar, interpretar e analisar a realidade
a partir de sua dimensão espacial e temporal, apropriando-se da condição de pensar
historicamente sua realidade, contribuindo para construção de cidadãos ativos, críticos e
participativos.
Compreender, valorizar e respeitar os aspectos relativos à diversidade cultural;
Valorizar e preservar o patrimônio histórico de sua localidade.
II – Conteúdos Específicos
Relembrando...
Memórias de minha cidade
Bens culturais de minha cidade
Conceituando:
Identidade
Cultura
Patrimônio
Tombamento
Órgãos de preservação do patrimônio
História cultural de Minas Gerais
Atividades econômicas e culturais de Minas Gerais
Nossa Terra, nossa Gente , Brasil
Primeiros habitantes
Índios, portugueses, negros, imigrantes
Diversidade Cultural de nosso país
Trabalho nas cidade e no campo
Trabalho indígena
Mercado de trabalho e profissões do século XXI
Educação Afro-brasileira
História dos negros brasileiros
Personalidades negras
Zumbi – Quilombo
Direitos e deveres dos brasileiros – ECA
Cidadania – Carteira de trabalho
Proposta Curricular Municipal – Geografia
5° ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos:
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas
múltiplas relações, de modo a compreender o papel da sociedade em sua construção e
na produção do território, da paisagem e do lugar.
Compreender os elementos geográficos e culturais do povo brasileiro
II – Conteúdos Específicos:
Localização do nosso Estado e nosso País
População Brasileira
População Urbana
População Rural
Sociedade Sustentável
O Brasil e suas regiões
Sul
Sudeste
Centroeste
Norte
Nordeste
Característica
Aspectos naturais
Relevo
Vegetação
Clima
Hidrografia
Fauna e Flora
Proposta Curricular Municipal – Educação Artística
1º ao 5º ano – Ensino Fundamental
I – Objetivo: Propiciar situações para que o aluno se expresse a partir do seu esquema
corporal e de sua relação com o espaço e o tempo, ampliando as experiências sensoriais,
afetivas, intelectuais, a fim de facilitar a compreensão da arte na vida do homem,
incluindo também a Educação Afro - Brasileira.
II– Atividades artísticas
DESENHO
a. Rabisco
b. Desenho livre
c. Lápis de cera
d. Giz molhado
e. Desenho com carvão
f. Lápis de cera e lixa
g. Lápis de cera e vela
h. Desenho com cola
i. Desenho com história
PINTURA
j. Pintura a dedo
k. Pintura de sopro
l. Pintura com bucha
m. Pintura espontânea
n. Pintura com anilina
o. Pintura com flores da natureza
p. Pintura com papel crepom
q. Pintura com barbante
r. Carimbos com legumes e frutas
s. Pintura com guache
t. Pintura com água sanitária
u. Pintura com escovinha
RECORTES E COLAGENS
v. Colagem com aparas de lápis
w. Forminhas de doce
x. Pau de picolé
y. Fósforo
z. Papel colorido
aa. Cereais
bb. Sucatas
cc. Farinha de mandioca e serragem
dd. Retalho
ee. Barbante
ff. Papel amassado
gg. Macarrão
hh. Lã
DOBRADURA, ORIGAMI, MÓBILI, MAQUETES
ii. De acordo com o tema estudado.
c) MODELAGEM
a. Massinha
b. Argila
c. Papel Machê
d. Gesso
e. Sabão
d) SUCATA
a. Garrafas plásticas
b. Latinhas de refrigerante
c. Copinhos de Iogurte
d. Caixinhas
e. Embalagens
f. Canudinhos
g. Cartela de ovo
h. Papéis variados
i. Pau de fósforo, picolé
j. Tampinhas
k. Pedaços de madeira
l. Arame
m. Prego, etc
e) FANTOCHE
a. Máscara
b. Vara
c. Dedo
d. Saquinho de papel
e. Fantoches que mexem com a boca
f. Papelão
g. Balões
h. Copos plásticos
f) MÚSICA
a. Folclóricas
b. Confecção de instrumento de bandinha
c. Interpretação de músicas
d. Músicas criadas pelos alunos
g) ARTES CÊNICAS
a. Dramatização
b. Datas comemorativas
c. Mímica
d. Pantomima
e. Dobradura
Proposta Curricular Municipal – Educação Religiosa
1° ao 5° ano – Ensino Fundamental
I – Objetivos: Propor um programa de atividades baseado em princípios éticos e
espirituais que possam ser vivenciados na instituição educativa, tornando-se um
elemento indispensável para construção de uma realidade melhor, auxiliando alunos e
educadores a trabalhar para a compreensão dos valores humanos.
Oferecer referenciais éticos que contribuam a compreensão do sentido da vida e para a
construção do ser integral
Alguns passos para o ensino de valores na escola:
 Conscientização da importância do tema;
 Envolvimento dos pais dos alunos em atividades que estimulem a reflexão sobre
valores;
 Valorização da diversidade cultural dos alunos;
 Destaque da idéia de coletividade e trabalho em conjunto;
 Informações sobre os direitos do cidadão;
 Destaque dos 4 conceitos fundamentais: o respeito mutuo, a justiça, o diálogo e a
solidariedade;
 Enfoque "valores" como principal virtude presente nas religiões, filosofias e culturas
humanas;
 Valorize as questões fundamentais da existência, com amor, otimismo e fé.
Temas desencadeadores:
• Trabalho voluntário;
• Escravidão e liberdade;
• Reforma agrária;
• O trabalho das ONGS;
• Desemprego;
• Discriminação racial;
• Trabalho infantil;
• Violência nas escolas, ruas, etc.;
• Abandono;
• Pobreza;
• Costumes e raízes brasileiras;
• O progresso das leis;
• Combate a violência;
• Violência contra a mulher;
• Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Valorização da vida.
Sugestões de trabalho:
• Poesias
• Fabulas
• Histórias
• Musicas
• Lendas
• Reportagens
• Noticias de jornal, revistas e TV
• Textos diversos
• Personalidades (Madre Tereza, Betinho, etc.)
• Filmes
• Fogos
• Brincadeiras
• Parábolas
III – Sugestões de Valores
h) Amor
i) Amizade
j) Gratidão
k) Compartilhar
l) Honestidade
m) Responsabilidade
n) Cooperação
o) Compreensão
p) Respeito
q) Família
r) União
s) Paz
t) Organização
u) Tolerância
v) Liberdade
w) Humildade
x) Coragem
y) Paciência
z) Auto-estima
Educação Física do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
• Introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal que contempla múltiplos
conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do
movimento, “com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções e
com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde”;
• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas
com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si
próprio e dos outros;
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e
esportivas, repudiando qualquer tipo de violência;
• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar
locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como
uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão.
1 _ Jogos e Brincadeiras (populares, de salão, com raquetes, de outras culturas)
• A brincadeira e o uso de espaços e tempos diferentes;
• A brincadeira e o uso de objeto de cores, formas, números, letras, desenhos, texturas
diferentes;
• Memorização de cantos;
• Imitação de animais, plantas, meios de transportes, dentre outros com o corpo;
• Vivência do simbólico;
• Criação de brinquedos e brincadeiras;
• Criação de pequenas regras;
• Respeito às regras;
• Vivência de jogos, brincadeiras que possibilitem ampla experimentação corporal,
lúdica e social;
• Iniciação aos jogos pré-desportivos.
2 _ Ginástica
• Ginástica historiada (representar corporalmente uma história – conhecer e valorizar
seu próprio corpo);
• Movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e
social;
• Ginástica de preparação e aperfeiçoamento para a dança, para o esporte, jogos e lutas;
3 _ Dança ( danças folclóricas, mímicas, dramatizações, teatro)
• Reconhecimento de si mesmo e do outro;
• Sentido das ações pessoais;
• Cooperação;
• Respeito às regras;
• Representação corporal de histórias;
• Danças brasileiras;
• Danças urbanas;
• Danças eruditas;
• Brincadeiras de roda, cirandas;
• Danças e coreografias associadas a manifestações musicais.
4 _ Esporte / Atletismo
• Corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de revezamentos, saltos em
distância, em altura, triplo, com vara, arremessos de peso...
• Esportes coletivos; futebol de campo, futsal, basquete, vôlei, handebol, futvôlei, etc;
• Esportes com bastões e raquetes
5_Informações Complementares:
Nós não trabalhamos para que o aluno chegue ao mínimo necessário de aprendizagem
que lhe fora proposto, mas para atingir o ideal de aprendizagem que se tem e não
somente para aprovar e reprovar. A eficiência do ensino se traduz no progresso dos
alunos. Logo, a escola tem que visar não só a instruir, a dar aos alunos conhecimentos,
mas tem que ter como principal objetivo o seu crescimento e desenvolvimento de modo
a se realizar dentro de suas possibilidades. Temos que despertar interesses, gosto e
estima por coisas desejáveis, formando atitudes que contribuam para o ajustamento
emocional e pessoal paralelamente ao desenvolvimento intelectual.
6_ Bibliografia:
Educação Física – Uma proposta inclusiva, cooperativa e empreendedora- Aída César
Rezende de Souza
CBCs
PCNs
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1. INTRODUÇÃO
A Proposta Curricular para os conteúdos de Educação Física ,se destina aos
professores do Ensino Fundamental 1º ao 9º ano e foi desenvolvida a fim de emitir
suporte e orientações curriculares para a elaboração dos planos de trabalho, que
zelem pela aprendizagem dos alunos e auxiliem na articulação com as famílias e a
comunidade, com a intenção de nortear a atuação e a importância da Educação Física
no processo educacional na instituição escolar.
Longe de querer moldar as práticas pedagógicas e/ou ferir a autonomia do profissional
no que tange à elaboração de seus planos curriculares, consideramos esta uma
iniciativa, um pontapé inicial para que nos aproximemos de um eixo comum que
sistematize os conteúdos da disciplina no Ensino Fundamental em todas as
escolas.Afim de contribuir de maneira significativa para a formação básica do cidadão,
que desenvolva a capacidade de aprender; que compreenda a fundamentação da
sociedade em seus valores e aspectos tecnológicos, artísticos, políticos e sociais; e
que adquira conhecimentos e habilidades, formando atitudes e valores (BRASIL,
1996).
Esta proposta curricular representa um referencial cujas atividades serão
metodologicamente planejadas e aplicadas pelos professores de forma independente,
ou seja, cada um construirá seu próprio percurso dentro da Proposta Curricular
apresentada de acordo com a realidade da escola a que este pertence, para atingir um
objetivo comum que é proporcionar aos alunos o acesso aos conhecimentos da cultura
corporal de movimentos (Jogos, danças, lutas e esporte) relacionados à Atividade
Física e Saúde.
Desafio cerrado desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB - lei n.º 9394/96), estabelece em seu artigo 26.º, os rumos que a
Educação Física deve seguir, promulgada na tentativa de transformar o ensino
brasileiro.
Com o lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais em 1997 temos a
possibilidade de elaborar uma proposta pedagógica integrada à proposta pedagógica
da escola, visando ampliar o conhecimento do aluno justificando a Educação Física
enquanto componente curricular da Educação Básica e EJA.
Por meio de atividades didático-pedagógicas e de articulação entre teoria e prática,
professor e aluno são convidados a aprender juntos, fazendo escolhas, selecionando
alternativas, testando limites, questionando valores, métodos e tendências. Desse
modo, esperamos contribuir para formação do professor e ampliar as possibilidades
cognitivas da criança, eixos temáticos inseparavelmente ligados à formação da
cidadania. Entendemos que a organização curricular é uma potente ferramenta de
apoio à prática docente e às aprendizagens dos estudantes. Partindo da definição de
objetivos amplos e mais específicos, cada professor planeja trajetórias para que seus
estudantes possam construir aprendizagens significativas.
2. EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA CONSTRUÇÃO HISTÓRICA
A Educação Física, no âmbito escolar, vem mudando, ao longo do tempo, de acordo
com os princípios éticos da sociedade e os projetos político-pedagógicos construídos
em cada época. Assim, o que hoje estamos chamando de Educação Física passa,
necessariamente, pela reflexão sobre o seu processo de constituição como
componente curricular na história da escola moderna. Inicialmente denominada
Gymnastica, sua inserção como componente curricular foi motivada por um conjunto
de fatores condicionados pela emergência de uma nova ordem social na Europa dos
séculos XVIII e XIX, fundamentada, especialmente, nos conhecimentos da Medicina e
na necessidade de constituição do Estado Nacional. O ideário de civilidade exigia uma
nova forma de lidar com o corpo e conceber a vida, pautada na conquista individual do
organismo sadio e da vontade disciplinada (SOARES, 2001).
A ciência moderna destacou a importância do movimento como forma de promoção da
saúde. O corpo passou a ser entendido como uma estrutura mecânica passível de ser
conhecido no seu funcionamento, mas também controlado e aperfeiçoado (BRACHT,
1999). Com esse objetivo, no século XIX a Educação Física foi incorporada ao
currículo do Ensino Secundário brasileiro na forma de exercícios ginásticos, esgrima e
evoluções militares. Sua inserção no currículo do curso primário da escola pública
mineira, por exemplo, no começo do século passado, em 1906, foi motivada pela idéia
de que ela seria capaz de higienizar, disciplinar e corrigir os corpos das crianças que
freqüentavam as escolas como uma prática ortopédica eficiente para endireitar o que
era considerado torto, empenado, tosco, buscando-se, com ela, a consolidação de
uma nova ordem escolar, além do preparo dessas crianças (especialmente as
empobrecidas) para a vida no meio urbano e para o trabalho (VAGO, 2002).
Desde então, ela vem participando de diferentes projetos educacionais, idealizados
por diversas instituições, dentre as quais o Estado, o Exército, a Medicina, a Igreja e a
Indústria. Ao longo do século XX, esses projetos foram orientados por expectativas em
torno de suas possibilidades de intervenção na educação de crianças e dos jovens,
quase sempre com a finalidade de adaptar seus corpos às necessidades sanitárias,
morais, cívicas, de controle social, do mundo da produção, dentre outras.
A Educação Física também teve seu ensino vinculado a teorias raciais (muito em voga
na passagem do século XIX para o XX), que defendiam um projeto de eugenização e
aperfeiçoamento da “raça brasileira”, tida como fraca doente e inapta ao trabalho
(dentre outras alegações, em decorrência da miscigenação, considerada causa da
degeneração da raça). Os corpos das crianças pobres, considerados raquíticos e
fracos, deveriam, então, ser fortalecido, disciplinado e robustecido com a prática de
exercícios físicos na escola (VAGO, 2002).
Nesse movimento, promover a saúde foi outro objetivo atribuído à Educação Física,
que a acompanha desde sua inserção nos currículos escolares no século XIX,
atravessando o século XX, vinculada à idéia da ausência de doença, revelando, quase
sempre, uma compreensão bastante restrita e empobrecida de corpo humano
reduzido à sua dimensão biológica.
Antes da Segunda Guerra Mundial, o Brasil vivia a expansão de sua industrialização, e
novas exigências foram colocadas para a escola, com destaque para a
responsabilidade de formar homens produtivos, aptos para o mercado de trabalho,
agora cada vez mais voltado para a máquina e a técnica. Todas as disciplinas
escolares foram-se adequando a essas novas exigências. Da Educação Física uma
nova tarefa era esperada: não apenas corrigir e endireitar o corpo das crianças, mas
educá-lo também para torná-lo eficiente, eficaz, produtivo – tratava-se, agora, de
moldá-lo ainda mais radicalmente para as demandas do mundo do trabalho (VAGO,
2002).
Nesse movimento, houve uma importante e significativa mudança: a ginástica, até
então o seu conteúdo por excelência, foi sendo paulatinamente substituída por outra
prática, que vivia um processo de franca expansão e difusão pelo mundo – o esporte.
Isso ocorre não por acaso, mas porque o esporte se organiza em torno de valores
semelhantes aos de uma sociedade industrializada: competição, rendimento,
resultado, eficiência. Um duplo movimento estava ocorrendo: os meios de
comunicação fizeram o esporte presente em todos os cantos do Planeta; ao mesmo
tempo, sua transformação em mercadoria começou a despertar, em torno dele, um
interesse sem precedentes, dada a sua potencialidade de produzir lucros.
Vale observar que estamos assistindo a uma radicalização desse movimento neste
início de século XXI e tudo indica a sua progressiva expansão. Como decorrência, a
Educação Física passou a ser compreendida como a área responsável pelo estudo e
ensino do esporte, que passou a ocupar o centro de suas preocupações, desde a
formação de professores até a organização de seu ensino na escola. Começava um
processo denominado esportivização da Educação Física, que atravessa toda a
segunda metade do século XX.
Nesse quadro, especialmente a partir da década de 1960, a Educação Física passou a
ser pensada, na escola, como a “base da pirâmide esportiva nacional”. Entretanto, é
preciso perceber, também, os limites desse projeto, diante da realidade das escolas,
especialmente as públicas, que recebem a maioria de estudantes. A falta de condições
materiais (quadras, ginásios, bolas e outros equipamentos) e estruturais da escola
(organização do tempo escolar, do número de alunos por turma, do número de aulas
dos professores) certamente dificultou a efetivação de tal projeto. De outro lado, no
entanto, isso não impediu que alguns dos valores presentes na organização dos
esportes de alto rendimento orientassem, em certa medida, a vivência dessa prática
cultural nas aulas de Educação Física: a preocupação com o resultado, a otimização
da vitória, a referência às regras universais de cada modalidade, a exacerbação da
competição são alguns exemplos.
É importante destacar que a legislação federal, por meio do Decreto n. 69.450 (vigente
de 1971 a 1996), concebia a Educação Física como “atividade, que, por seus meios,
processos e técnicas, desperta, desenvolve e aprimoram forças físicas, morais,
cívicas, psíquicas e sociais do educando, constituindo um dos fatores básicos da
educação nacional” (BRASIL, 1971).
De acordo com esse decreto, a Educação Física, tendo como referência a aptidão
física dos educandos, só deveria interessar-se por corpos jovens e saudáveis,
preferencialmente os que apresentassem potencial para se tornar atletas ou
incorporar-se às forças armadas. Assim, estavam dispensados: os maiores de 30
anos, as mulheres com prole, os portadores de qualquer “anomalia”, dentre outros
(dispensas que, lamentavelmente, acabam de retornar à legislação do ensino, como
veremos logo adiante).
Na década de 80, em sintonia com a luta dos movimentos sociais pela democracia e
com a renovação pedagógica que aflorava no Brasil, ampliaram-se as discussões
sobre o lugar ocupado pela Educação Física na escola, tendo em vista a reconstrução
de sua proposta pedagógica.
A partir da década de 90, esse processo tem sido problematizado com maior ênfase
por estudiosos da área. Algumas dessas discussões foram contempladas pela Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu, em
seu art. 26: “A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é
componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às
necessidades da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos” (BRASIL,
1996).
A redação desse artigo da LDB foi alterada duas vezes. Primeiramente, incluindo o
termo obrigatório, por meio da Lei n. 10.328, de 12 de dezembro de 2001, e em 1º de
dezembro de 2003, pela Lei n. 10.793, incorporando a seguinte redação: Art.3º. A
educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
• Que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
• Maior de trinta anos de idade;
• Que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver
obrigado à prática da educação física;
• Amparado pelo Decreto-Lei n. 1.044, de 21 de outubro de 1969;
• Que tenha prole.
Essa alteração da LDB merece reflexão, pois contém um avanço, mas também
comporta um retrocesso. Se, de um lado, avança, ao incluir a Educação Física em
todos os turnos de ensino da educação básica (eliminando, com isso, a discriminação
de estudantes dos cursos noturnos), de outro, retrocede ao prescrito na antiga LDB,
ao se fundamentar no pressuposto de que esse componente curricular é essencial
apenas para os alunos e alunas saudáveis, menores de 30 anos, sem filhos, que não
trabalham. Consideramos esse dispositivo legal já completamente ultrapassado e sem
fundamento. A Educação Física na escola constitui direito de todos, e não privilégio
dos considerados jovens, hábeis e produtivos.
Além da LDB de 1996, as Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Educação para a educação básica, atribuem à Educação Física
valor igual ao dos demais componentes curriculares, abandonando o entendimento de
ser mera atividade destituída de intencionalidade educativa (como na legislação de
1971), e passa a ser considerada como área do conhecimento. A Educação Física
deve, portanto, receber o mesmo tratamento dispensado aos demais componentes
curriculares como, por exemplo, ter horário garantido na grade curricular do turno e
não ser utilizada como “moeda de troca” na negociação para que os alunos se
comportem durante as outras aulas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) também concebem a Educação Física
como componente curricular responsável por introduzir os indivíduos no universo da
cultura corporal que contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela
sociedade a respeito do corpo e do movimento, “com finalidades de lazer, expressão
de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e
manutenção da saúde”. (BRASIL, 1997, p. 27)
Na perspectiva de uma educação inclusiva, os PCNs reafirmam o direito de crianças,
adolescentes e jovens às práticas corporais de movimentos, independentemente da
condição física e da idade, contradizendo a atual legislação.
3. FUNDAMENTOS DAEDUCAÇÃO FÍSICA
Voltando no tempo, é possível observar que tudo começou quando o homem sentiu a
necessidade de se comunicar e agir para poder sobreviver. Sendo assim, aprimorou
suas atividades de correr, pular, saltar, nadar, rolar, lutar, entre outras coisas; todas
possíveis ao corpo humano. O aperfeiçoamento dessas atividades foi sendo
construído historicamente para atender as necessidades de sobrevivência do homem.
Percebe-se então, a importância de um corpo ativo, principalmente no que se refere à
manutenção da saúde.
Sendo assim, é importante que o professor proporcione aos seus alunos
oportunidades que possibilitem o desenvolvimento de suas competências e
habilidades, imprescindíveis ao seu crescimento e desenvolvimento. Os exercícios
motores para a educação do movimento corporal caracterizam o desenvolvimento do
aluno após sua fase reflexa. Todos os alunos são capazes de aprimorar seus
movimentos por meio da Educação Física. Essa área de conhecimento também
desempenha um papel muito importante para os alunos portadores de deficiências
com a “inclusão social”.
A Educação Física tem como proposta o desenvolvimento da consciência corporal
(conhecer o seu próprio corpo, saber do que é capaz, superar os seus limites). Nessa
perspectiva, tem com objeto de estudo a cultura corporal produzida historicamente
pelo homem, ou seja, toda a movimentação corporal humana, consciente e
intencional.
A implantação da Educação Física como prática pedagógica na instituição escolar foi
fortemente influenciada pela instituição militar e, mais tarde, por valores e biológicos.
Pelo militarismo, tivemos a prática de exercícios formais e autoritários, e pela medicina
como atividade terapêutica, visando a um fim específico.
Durante muito tempo, as aulas de Educação Física foram vistas na escola como
momento para o lazer ou o de trabalhar o corpo, desenvolvendo suas funções,
reforçando uma concepção dicotômica de corpo e mente. Atualmente, a Educação
Física é considerada, legalmente, como disciplina integrante do projeto pedagógico da
escola, observada na Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de
1996, que busca transformar o caráter que a Educação, física assumiu nos últimos
anos, explicitada no artigo 26, parágrafo 3º, considera: “a educação física, integrada à
proposta pedagógica da escola” e no artigo 27º, diretriz IV – promoção do desporto
educacional e apoio às práticas desportivas não formais. Não é simplesmente uma
questão de direito, más o reconhecimento da área dentro do contexto educacional
fazendo-se ouvir nas discussões pedagógicas como as ademais áreas de
conhecimento.
O fortalecimento dessa área tem aparecido em discussões no meio acadêmico e
profissional, e estão modificando o paradigma da disciplina com o intuito de superar
antigas concepções e se firmar numa proposta de interdisciplinaridade do processo
pedagógico escolar, podendo ser considerada como uma das propostas de maior
repercussão nessas discussões. A proposta interdisciplinar permite a Educação Física
uma interação na construção do conhecimento na escola, fazendo uso de seus
conteúdos para articulá-los com as demais disciplinas.
A valorização da Educação Física na escola já é reconhecida desde 1882 pelo
“pequeno grande homem”, Rui Barbosa, ao demonstrar uma preocupação de caráter
eugenista e higienista e da necessidade da formação de um povo “forte”, sem vícios e
que cultivasse hábitos saudáveis.
4. RAZÕES QUE JUSTIFICAM O ENSINO DAEDUCAÇÃO FÍSICANAESCOLA
O processo de reconstrução da Educação Física tem como desafio contribuir com uma
educação compreendida como um processo de formação humana que valoriza não só
o domínio de conhecimentos, competências e habilidades, sejam intelectuais ou
motoras, mas também a formação estética, política e ética dos educandos. Um
processo integral de formação humana que, na visão de Neidson Rodrigues (2001 p.
243),
Atua sobre os meios para a reprodução da vida – sua dimensão mais visível e prática
– bem como coopera para estender a aptidão do homem para olhar, perceber e
compreender as coisas, para se reconhecer na percepção do outro, construir sua
própria identidade, distinguir as semelhanças e diferenças entre si e o mundo das
coisas, entre si e outros sujeitos. A educação envolve todo esse instrumental de
formas de percepção do mundo, da comunicação e de intercomunicação, de
autoconhecimento, e de conhecimento das necessidades humanas. E propõe-se a
prover as formas de superação dessas necessidades, sejam elas materiais, ou
psíquicas, de superação ou de reconhecimento de limites, de expansão do prazer e
outras.
Concebida como parte intrínseca dessa educação, a Educação Física está
comprometida com a construção de uma escola como tempo e espaço de vivência
sociocultural, aprendizado de saberes e desenvolvimento do sujeito, considerando a
pluralidade das potencialidades humanas, valorizando o conhecimento, a arte, a
estética, a identidade, o sentimento, a emoção e as múltiplas linguagens. A escola,
assim pensada, extrapola o âmbito da atividade intelectual, que é ainda enfatizado no
contexto escolar tradicional e busca estratégias para considerar a corporeidade como
elemento da formação humana, porque é ela que materializa nossa existência no
mundo, cabendo-lhe assegurar aos alunos acesso aos bens culturais, aos
conhecimentos que garantam autonomia em relação ao seu corpo e ao exercício da
cidadania.
Como área do conhecimento, a Educação Física deve tratar das práticas corporais
construídas ao longo dos tempos. Todavia, não se trata de qualquer prática ou
movimento, e sim daqueles que se apresentam na forma de esporte, ginástica, jogos,
brincadeiras, dança, movimentos expressivos, dentre outros. Essas vivências, seus
conceitos, sentidos e significados são conteúdos legítimos a serem problematizados
em todos os níveis da educação básica.
É importante lembrar que o trabalho educativo do corpo não é exclusivo da Educação
Física. A educação corporal envolve todas as áreas do conhecimento e está, dentro da
escola, articulada com outras práticas, muitas vezes ocultas – por exemplo, na
organização dos espaços e tempos escolares, nas formas de movimentar-se, nos
regulamentos, nos conteúdos e metodologias de ensino, nos livros didáticos e eventos
comemorativos, nas filas, nas formas de assentar-se, dentre outros.
5. FINALIDADES DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Discutir a importância da Educação Física, à luz da proposta da UNESCO para a
educação no século XXI, permitiu-nos redimensionar suas finalidades a partir de
quatro pilares: aprender a conhecer e a perceber; aprender a conviver; aprender a
viver; aprender a ser. Nesse contexto, a Educação Física é desafiada a propiciar ao
aluno oportunidades de:
• Aprender a conhecer e a perceber, de forma permanente e contínua, seu corpo, suas
limitações, na perspectiva de superá-las, e suas potencialidades, no sentido de
desenvolvê-las, de maneira autônoma e responsável.
• Aprender a conviver consigo, com o outro e com o meio ambiente. É por meio de
vivências corporais e interações sociais éticas que o sujeito:
• Apropria-se de conhecimentos sobre o corpo e suas práticas, desenvolve sua
identidade;
• Aprende, gradativamente, a articular seus interesses e pontos de vista com os dos
demais:
• Apreende o conhecimento sobre si, sobre o outro e sobre o mundo;
• Aguça sua curiosidade e seu espírito investigativo;
• Amplia sua capacidade de escutar e dialogar, de trabalhar em equipe, de conviver
com o incerto, o imprevisível e o diferente;
• Percebe-se como integrante responsável, dependente e agente transformador do
meio ambiente, na perspectiva de sua preservação;
• Educa-se para o lazer;
• Aprende a ser cidadão consciente, autônomo, responsável, competente, crítico,
criativo, sensível;
• Aprende a viver plenamente sua corporeidade, de forma lúdica, tendo em vista a
qualidade de vida, promoção e manutenção da saúde.
6. DIRETRIZES PARA O ENSINO DAEDUCAÇÃO FÍSICA
Com base nas reflexões anteriores sobre Educação e Educação Física, nos eixos
norteadores, tanto das diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental e
Médio como das diretrizes curriculares propostas para a formação de professores da
educação básica, iremos discutir alguns princípios que julgamos fundamentais para
orientar as ações educativas e os processos de tomada de decisões dos educadores,
em especial no que se refere à Educação Física nas Séries Finais do Ensino
Fundamental.
Assim, o compromisso com uma Educação Física voltada para a formação cidadã dos
alunos deve ser orientado, sobretudo, pelas seguintes diretrizes:
• Corpo concebido na sua totalidade;
• A qualidade de vida como requisito para a vivência corporal plena;
• As práticas corporais como linguagem;
• A ludicidade como essência da vivência corporal;
• A escolarização como tempo de vivência de direitos;
• A democracia como fundamento do exercício da cidadania;
• A ética e a estética como princípios norteadores da formação humana.
O Corpo concebido na sua totalidade
Desde a Antigüidade Clássica, o homem, movido pela curiosidade de saber quem ele
é, de onde veio e para onde vai, tem sido desafiado a conhecer a si mesmo. Ao longo
da história da humanidade, a concepção dicotômica de homem, que o divide em duas
dimensões – corpo e alma -, tem sido predominante. Essa visão, concretizada nos
binômios corpo e mente, pensar e fazer, intelectual e manual, tem influenciado várias
dimensões da vida humana e, no caso da educação, contribuído para a fragmentação
do currículo escolar em disciplinas, valorização do cognitivo em detrimento das
questões afetivas e motoras, bem como para a desarticulação entre teoria e prática.
Compreender o corpo como totalidade significa conceber o sujeito a partir da
indissociabilidade de suas dimensões biológica, afetiva, cognitiva, histórica, cultural,
estética, lúdica, lingüística, dentre outras. Significa compreender que o ser humano é
um todo indivisível que pensa, sente e age, simultaneamente. Além de conceber o
corpo na sua totalidade, é preciso compreender que a forma como os sujeitos lidam
com o corpo não é universal, e sim uma construção social resultante de significativos
processos históricos. Em outras palavras, as concepções que os seres humanos
desenvolvem a respeito de seu corpo e da forma de se comportar corporalmente estão
condicionadas a fatores sociais e culturais. O nosso corpo revela nossa singularidade
e caracteriza nosso grupo cultural. O corpo não é, assim, algo que possuímos
“naturalmente”, ele é também uma construção sociocultural e política. Como produto e
produtor de cultura, é instruído ao longo da vida, sendo, cada vez mais, suporte de
signos sociais contraditórios (ALVES, 2004).
Assim, ao tratar das questões relativas à corporeidade, a Educação Física precisa
compreender, no contexto educacional, qual a fatia do bolo lhe pertence. Como dito
anteriormente, cabe a essa disciplina estudar e problematizar conhecimentos sobre o
corpo e suas manifestações produzidas em nossa cultura (esporte, jogos e
brincadeiras, ginástica, dança e movimentos expressivos), tendo em vista a busca da
qualidade de vida e a sua vivência plena.
A qualidade de vida como requisito para a vivência corporal plena
É comum pensar a qualidade de vida apenas na perspectiva da saúde, entendida
como ausência de doença. Entretanto, a qualidade de vida, considerada na
perspectiva do corpo totalidade, é o estado de bem-estar geral dos sujeitos, em todas
as suas dimensões. Assim, falar em qualidade de vida implica pensar, sobretudo, na
dignidade humana, nas relações desses sujeitos consigo mesmos, com o outro, com
os meios físico, cultural e social. Isso, por sua vez, implica levar em conta diferentes
fatores que atuam nas condições de vida dessas pessoas, como os condicionantes
das dimensões biológica, psicológica, social, cultural econômica, ambiental, dentre
outras, didaticamente consideradas em separado nesta proposta curricular.
A dimensão biológica engloba fatores relativos à condição orgânica do sujeito, ou seja,
à sua estrutura anatômica e fisiológica. Dentre outros condicionantes dessa dimensão,
destacamos: idade, sexo, características étnicas, herança genética, condicionamento
físico, estado geral de saúde orgânica. A dimensão psicológica agrega fatores
psíquicos relacionados às emoções, aos sentimentos, comportamentos, às atitudes e
capacidades cognitivas do sujeito, como bem-estar, autoconhecimento, auto-estima,
afetividade, capacidade de atenção, percepção, compreensão, apreensão, dentre
outros.
As dimensões socioeconômicas e política envolvem fatores relacionados à justiça e ao
respeito mútuo. Tais fatores dependem de políticas sociais e também da vontade
política do sujeito, de sua responsabilidade social, de sua determinação, do seu poder
de mobilização e reivindicação, bem como de suporte social, que deve ser prestado
sem exploração e discriminação de qualquer espécie. São exemplos desses fatores o
direito de ir e vir e o acesso aos bens culturais, como saúde (prevenção, tratamento e
reabilitação), educação, meio de transporte, lazer, esporte, moradia, ocupação e
renda, saneamento básico, participação social (convivência e interações familiares e
sociais saudáveis).
Os fatores da dimensão cultural estão relacionados ao estilo de vida dos sujeitos –
comportamentos, hábitos e costumes adquiridos socialmente –, podendo ser benéficos
ou maléficos à saúde. Assim, fazem parte dos estilos de vida que promovem saúde: a
atividade física, a higiene, a alimentação, o lazer, o descanso adequado, etc. Dentre
os estilos de vida geradores de risco à saúde, destacam-se: movimentos corporais
repetitivos, treinamento esportivo precoce, uso de drogas lícitas e ilícitas, alimentação
descontrolada, falta de sono e de descanso.
Na dimensão ambiental, estão incluídos os fatores relacionados ao ambiente físico,
tanto os naturais como os artificiais (de trabalho, de estudo, etc.). Dentre outros,
destacamos: limpeza, segurança, proteção, ecossistema estável e sustentável
(condições climáticas, de temperatura, nível de poluição sonora e do ar, qualidade da
água, cuidados com o lixo, degradação ambiental, etc.).
A dimensão espiritual, por sua vez, integra princípios, valores ideológicos, religiosos e
morais: fé, crenças e convicções pessoais. Pensar na qualidade de vida dos sujeitos
significa, portanto, considerar as possibilidades de superar seus limites, desenvolver
suas potencialidades, a perspectiva da vivência plena de sua corporeidade, que, por
sua vez, demanda o exercício da cidadania na perspectiva da ética e da estética.
A análise das finalidades da Educação Física, explícitas anteriormente, à luz desse
conceito de qualidade de vida, demonstra a importância desse componente curricular
no contexto escolar, principalmente no que tange aos conhecimentos relacionados à
vivência corporal.
As práticas corporais como linguagem
Esse princípio se funda na premissa de que o conhecimento sobre o corpo e vivido no
corpo é que nos possibilita compreender a nossa existência no mundo, pois é por meio
dele que construímos significados, ocupamos espaços, comunicamos, interagimos e
nos constituímos como identidades individuais e coletivas. É, portanto, com base
nesse pressuposto que concebemos as práticas corporais como linguagem.
Várias são as concepções de linguagem. Entretanto, como queremos que nossos
alunos sejam capazes de ler, interpretar e produzir diversos tipos de textos – gestuais,
orais, escritos, virtuais e outros – com senso crítico, argumentativo, de modo a
compreender os limites e as possibilidades de sua vivência social, entendemos que a
concepção de linguagem como enunciação constitutiva é um caminho importante.
Nessa concepção de linguagem, a construção de conhecimento é um fato
sociocultural concreto, constituído nas interlocuções entre sujeitos e deles com o
mundo, fundadas em sistemas de valores e de comportamentos expressos por meio
da comunicação verbal, gestual e audiovisual. Não podemos, porém, estudar os
mecanismos da comunicação, quaisquer que sejam sem nos referirmos à noção de
discurso.
Para compreendermos os sentidos e os significados do que se fala em cada discurso,
precisamos analisar os enunciados a partir de sua condição de produção,
considerando quem fala a quem se fala, quando, onde, o quê e como se fala. Os
sentidos e os significados são, assim, produzidos pelos interlocutores em dadas
condições de produção (GERALDI, 1994).
Como educadores, precisamos construir estratégias de ensino que auxiliem nosso
aluno a desenvolver suas capacidades de ler, de interpretar e de produzir diversos
textos com seus corpos – jogando, caminhando, dançando, brincando. Para isso, a
escola precisa também observar diariamente os diferentes discursos pronunciados
pelos corpos dos alunos com o intuito de compreender e atender a suas demandas
específicas e coletivas (vontade de beber água, de ir ao banheiro, de comer, de
movimentar-se, de descansar, de ser abraçado, de levantar-se da carteira, etc.).
Vale observar que, no contexto educacional, a linguagem escrita e a oral ainda têm
ocupado o centro das intervenções pedagógicas, em detrimento de outras linguagens
que também são importantes na formação humana. Por isso, a escola precisa levar
em consideração, além da escrita e da oralidade, a linguagem do corpo na dança, na
brincadeira, no jogo, no esporte, nas atividades físicas, na dramatização, na música,
no toque, no ritmo, enfim, nas inúmeras formas de manifestações corporais. Como
expressões legítimas dos alunos, essas linguagens não podem ficar limitadas a um
segundo plano no projeto da escola. Além disso, elas precisam ser trabalhadas com a
intenção de ampliar as possibilidades do educando de produzir, expressar e comunicar
suas idéias, interpretar e usufruir as produções culturais, bem como vivenciar,
ludicamente, sua corporeidade.
Nessa perspectiva, o brincar, constituindo-se historicamente como linguagem própria
do ser humano, deve ocupar um lugar de destaque no trabalho pedagógico,
principalmente nas aulas de Educação Física: brincar de diferentes formas e em
diferentes tempos e espaços; construir brinquedos; utilizar diferentes objetos durante
os jogos/brincadeiras, re-significando-os pela imaginação e criando múltiplas formas
de discutir, criar ou alterar as regras dos esportes, dos jogos, das brincadeiras, das
danças, da ginástica. Ao brincar, o aluno representa a realidade, utilizando símbolos e,
dessa forma, vai-se apropriando e construindo significados, valores e conhecimentos
sobre a cultura.
A ludicidade como essência da vivência corporal
A ludicidade, como essência da vivência corporal dos alunos, tem como características
básicas o prazer e o exercício da liberdade, ou seja, realizar algo que promova o bem-
estar e a alegria, a partir de escolhas conscientes e autônomas, assumindo quaisquer
responsabilidades sobre elas.
Pinto (1995), a partir de estudos sobre Huizinga, autor clássico nesse tema, discute o
comportamento lúdico como experiência cultural que confere sentido à ação.
Considerando a alegria como essência, trata o lúdico como divertimento
conscientemente tomado como não sisudo, levado a sério pelos seus participantes.
Destacando que essa experiência absorve totalmente os que dela participam, enfatiza
cinco características fundamentais da vivência lúdica, quais sejam:
• É uma atividade voluntária, o que implica tomada de decisão dos participantes na
organização da experiência;
• É uma ação movida pelo desejo e satisfação de quem participa;
• Tem limites de tempo e de espaço próprios, ou seja, limites dados pelos participantes
e que, por isso, possuem significados para eles;
• Possibilita aos participantes organizar a atividade e construir ou (re) criar
coletivamente suas regras. Nesse sentido, a vivência lúdica constitui espaço de
inovação e criatividade;
• Uma atividade que tem a tendência a se tornar permanente, após sua vivência, pois
motiva a repetição do vivido e a formação de hábitos e de grupos com os mesmos
interesses culturais.
Nas práticas corporais, a vivência lúdica, ao possibilitar aos alunos representar, (re)
interpretar e re-significar a realidade, instiga-os a desenvolver, de forma ética e
estética, sua criatividade, criticidade e autonomia, também nos momentos de
negociação para a solução de conflitos, tanto individuais como coletivos. Adotar esse
princípio como eixo norteador de ações educativas é, portanto, uma possibilidade que
os educadores têm para tornar o ensino prazeroso e significativo.
A escolarização como tempo de vivência de direitos
Os movimentos sociais, ao ampliarem a luta pelos direitos, criaram, dentre outros, um
novo estatuto para crianças e adolescentes. Esses movimentos contribuíram, de forma
significativa, para que a infância e a adolescência deixassem de ser concebidas como
tempo de preparação para a vida adulta e passassem a ser entendidas como um
tempo de direitos. Direitos que, garantidos no presente, permitem à criança e ao
adolescente viver sua corporeidade e exercer a cidadania de forma plena e prazerosa.
É preciso que se rompa com a idéia de que tempo de escola, qualquer que seja ele é
um tempo de preparação para outros tempos. É preciso que cada idade seja
percebida como sendo um tempo específico de construção da experiência histórica.
Assim, cada idade configura-se num tempo de formação plena de direitos. Nessa
perspectiva, o tempo de escolarização é o conjunto de tempos e espaços de vivência
e de construção permanente da cidadania e dos direitos num tempo presente e,
portanto, um tempo que não sacrifica auto-imagens, identidades, ritmos, culturas,
linguagens, representações, em nome de um tempo por vir. (BELO HORIZONTE,
1999, p.28)
A educação básica deve, pois, assegurar aos alunos a vivência de todas as
dimensões de sua vida, no presente. É preciso que a escola garanta condições
pedagógicas, culturais, materiais para que o aluno se perceba como sujeito de direitos
e também de deveres.
A democracia como fundamento do exercício da cidadania
A democracia, no âmbito da formação educacional, fundamenta-se no reconhecimento
dos direitos humanos e no exercício dos direitos e deveres da cidadania.
Comprometida com a busca da eqüidade no acesso a todos os benefícios sociais
relativos à promoção da qualidade de vida dos sujeitos, a democracia se expressa
também no combate a todas as formas de preconceito e discriminação. Assim, no
contexto do processo ensino-aprendizagem da Educação Física, este princípio deve
ter como premissa básica a garantia de igualdade de oportunidades e de diversidade
de tratamentos dos alunos.
O ensino da Educação Física não pode, portanto, perder de vista a perspectiva de
uma prática pedagógica inclusiva, não discriminatória entre homens e mulheres de
todas as idades, classes sociais, etnias, independentemente de suas habilidades e
performances nas práticas corporais.
A ética e a estética como princípios norteadores da formação humana
O fundamento ético da humanidade, na opinião de Rodrigues (2001), assenta se no
tripé constituído “pelo permanente reconhecimento da identidade própria e do outro,
pela autonomia e pelo exercício da liberdade com responsabilidade”.
Na opinião desse autor, o sujeito se torna autônomo e responsável quando é capaz de
gerenciar, de forma independente, sua própria vida, estabelecendo juízos de valor e
assumindo responsabilidade pelas escolhas. Em outras palavras, o sujeito autônomo é
aquele que:
• Vive sua corporeidade, assumindo a responsabilidade de cuidar de seu corpo,
estabelecendo uma relação saudável consigo mesmo, com o outro e com o mundo
natural;
• Controla sua vontade, articulando, de forma racional e equilibrada, suas
necessidades, paixões e emoções;
• Escolhe livremente os meios e os objetivos de seu crescimento intelectual, bem
como as formas de sua conduta na vida social.
Na perspectiva da educação cidadã, é importante observar que esses princípios
devem nortear a formação humana dos educandos, de maneira que eles
compreendam o significado e a importância de outros valores, como a justiça, a
cooperação, a solidariedade, a humildade, o respeito mútuo, a tolerância, dentre
outros. Sem esses valores, a vida social se deteriora. O fundamento estético, por sua
vez, alicerça-se, sobretudo, na sensibilidade humana. Nessa perspectiva, a estética,
valorizando a afetividade e o prazer, estimula à criatividade, o espírito inventivo, a
curiosidade pelo inusitado, elementos essenciais para nossa convivência com a
incerteza, o imprevisível e o diferente. Auxiliam os sujeitos a reconhecer e a valorizar a
diversidade cultural, a qualidade das produções humanas, seja em serviços, bens ou
conhecimentos, e a buscar o aprimoramento permanente. A estética também promove
a crítica a qualquer forma estereotipada e reducionista de expressão humana (MELLO,
1998).
7. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Não se constrói uma nova proposta de Educação Física Escolar por decreto.
Precisamos ter um plano de ação. Este será o nosso ponto de partida. Os sujeitos
envolvidos nesse processo precisam estar cientes dos seus objetivos e das diferentes
possibilidades de alcançá-los.
Professores e alunos precisam ouvir, consentir, argumentar e decidir coletivamente as
ações. O professor tem a responsabilidade de conduzir, intervir e mediar todo esse
processo. Precisamos romper com algumas práticas enraizadas no cotidiano escolar,
como nos alerta Elenor Kunz, e considerar a aula como um tempo e espaço
intencionalmente organizado.
A organização de um ‘programa mínimo’ para a Educação Física, deverá, pelo menos,
conseguir pôr fim à nossa ‘bagunça interna’ enquanto disciplina/atividade escolar, ou
seja, o fato de não termos um programa de conteúdos numa hierarquia de
complexidade, nem objetivos claramente definidos para cada série de ensino. O
professor decide, de acordo com alguns fatores, entre eles o seu bom ou mau humor,
o que ensinar. (KUNZ,1994, p.143).
Partimos do pressuposto de que não existem fórmula mágica ou receitas prontas de
como ensinar, porque o ensino, como um processo de construção coletiva, é mediado
pela relação professor/aluno/conhecimento. Nesse sentido, há de se considerar, no
cotidiano de nossas aulas, a possibilidade de alterar o planejamento previsto por meio
de intervenções criativas e inovadoras que facilitem a aprendizagem dos alunos de
maneira prazerosa e significativa.
O compromisso da área da Educação Física com a formação cidadã demanda que o
processo ensino-aprendizagem seja orientado, sobretudo, pelos seguintes princípios
metodológicos:
• Reconhecimento e valorização das experiências e conhecimentos prévios dos alunos
– Esse princípio, fundamentado no reconhecimento do aluno como sujeito do processo
educativo, é essencial não só para conhecer melhor suas necessidades e os
interesses e ampliar as possibilidades de construção de novas aprendizagens, como
também para motivar o seu efetivo envolvimento e participação nas aulas. Além de
prestigiar o saber que o aluno traz consigo como bagagem cultural, este princípio
valoriza o conhecimento popular como possibilidade de reinventar o mundo cultural.
• Consideração da diversidade cultural como ponto de partida da educação inclusiva –
O reconhecimento da diversidade, além de ser a essência dos princípios da
democracia e da estética, é também uma das diretrizes da educação nacional. O
ensino da Educação Física considera a cultura local, regional – própria de um grupo
social –, bem como a cultura universal, ou seja, o saber cultural, historicamente
acumulado como patrimônio da humanidade. Por isso, é necessário dialogar com a
diversidade cultural e a pluralidade de concepções de mundo, posicionando-se diante
das culturas em desvantagem social, compreendendo-as na sua totalidade.
No contexto do ensino da Educação Física, esse princípio desafia-nos a desenvolver
uma prática pedagógica não discriminatória entre meninos e meninas,
independentemente da classe social, do grupo étnico e do credo religioso a que
pertencem ou do nível de aptidão física ou mental que possuem.
• Integração teoria-prática – É importante ressaltar que os conhecimentos, no ensino
da Educação Física, sejam analisados e contextualizados de modo a formar uma rede
de significados de modo tal que os alunos possam perceber e compreender sua
pertinência, bem como a relevância de sua aplicação na sua vida pessoal e social.
Isso, por sua vez, demanda a criação de estratégias metodológicas que estimulem o
aluno a apreender o conhecimento pelo processo de ação-reflexão-ação, ou seja, toda
sistematização teórica deverá estar articulada com o fazer e todo fazer articulado com
a reflexão.
Para tanto, faz-se necessário problematizar a vivência corporal dos alunos nas
brincadeiras, nos jogos, nas danças, nas ginásticas, nos esportes, enfim, em todas as
suas manifestações corporais, imprimindo-lhes sentidos e significados educativos.
Assim, as práticas corporais deixam de ser vistas como um “fazer pelo fazer”, ou seja,
como uma atividade desprovida de significado e intencionalidade educativa, e passam
a ser percebidas como conhecimentos importantes e necessários à formação humana
do educando, principalmente para a vivência plena de sua corporeidade.
• Interdisciplinaridade – No contexto do processo educativo, esse princípio instigado a
repensar e re-significar nossa prática pedagógica e desafia-nos a superar a
desarticulação entre as diferentes disciplinas curriculares e entre esses saberes e a
vida cotidiana dos alunos.
A Educação Física, pela sua própria constituição como área do conhecimento
multidisciplinar, lida permanentemente com a relação entre diferentes campos do
saber e entre contextos particulares e mais amplos, seja no âmbito dos sujeitos
(individual e coletivo) seja no âmbito da escola (disciplina curricular no contexto da
educação básica).
Nessa perspectiva de ensino, os conteúdos das disciplinas, como discutido
anteriormente, deixam de ter um fim em si mesmos e se tornam meios para o aluno
desenvolver competências e habilidades de que necessita para viver e atuar como
cidadão. Essa forma de conceber o ensino, denominada por Zabala (2002) de
“enfoque globalizador”, busca superar a perspectiva disciplinar de organização
curricular. Só é possível encontrar respostas aos problemas complexos com um
pensamento global.
Esse enfoque de ensino nos desafia não só a articular as disciplinas entre si, mas
também a relacioná-las com o cotidiano da vida dos alunos. Essa é uma forma que
temos como professores, de tornar o ensino significativo e prazeroso.
O trabalho por projetos é alternativa capaz de viabilizar ações coletivas e a
interdisciplinaridade no interior da escola. Constituindo-se como uma possibilidade de
os educadores repensarem os tempos e espaços escolares e a organização do
currículo, o trabalho por projetos permite não apenas a construção do conhecimento
de forma contextualizada e interdisciplinar, como também a integração desses
conhecimentos à realidade dos alunos, dentro e fora da escola. Nessa ótica, os
conteúdos das diversas disciplinas, integrados, passam a ser meios para ampliar a
formação dos alunos e suas possibilidades de intervenção na realidade de forma
crítica e criativa.
• Articulação coerente entre conteúdos, métodos e recursos didáticos – É
imprescindível garantir a articulação entre conteúdos e métodos de ensino, na opção
didática que se fizer para que o ensino alcance os objetivos propostos. Os métodos e
recursos didáticos são possibilidades de qualificar a intervenção profissional no
cotidiano das aulas de Educação Física.
Assim, os professores poderão utilizar, dentre outros, os seguintes recursos didáticos
e estratégias de ensino:
• Análise de imagens e sons (filmes, vídeos, fotografias, desenhos, pinturas,
propagandas, músicas, charges, murais, documentários); de objetos (troféus, flâmulas,
medalhas, certificados, diplomas, brinquedos, maquetes, cenários, fantasias); de
textos (livros, contos, crônicas, jornais, revistas, poesias, histórias, paródias), dentre
outros;
• Pesquisa, entrevista, júri simulado, seminário, palestra;
• Debate com profissionais e atletas convidados;
• Visita à comunidade, em especial aos espaços de esporte e lazer;
• Teatro e cinema;
• Oficina de brinquedos e brincadeiras;
• Feira e eventos artísticos e culturais;
• Campeonatos, excursões diversas, acantonamentos.
Uma possibilidade de utilização desses recursos didáticos são os recortes de revistas
e de jornais. Esse material didático deve ser interessante, atual e instigador e
provocar, em quem os lê um posicionamento crítico. Essa prática exige do professor
uma postura de pesquisador. Ele precisa estar atento àquilo que está acontecendo à
sua volta para relacionar esses acontecimentos com suas aulas. Esse material
didático poderá ser elaborado por ele, juntamente com os alunos.
• Re-significação da concepção dos espaços e tempos – Os espaços destinados às
aulas de Educação Física precisam ser compreendidos pela escola como “salas de
aula”, e, como tal, devem ser respeitados. É importante que quadras e piscinas, pátios,
laboratórios, ginásios, parques, campos, dentre outros, sejam espaços dinâmicos,
abertos às experiências teórico práticas, aos diálogos interdisciplinares e às
possibilidades de reorganização dos tempos educativos.
A realidade da maioria das escolas brasileiras exige do professor bom senso e
criatividade para adaptar certos conteúdos aos espaços disponíveis. Entretanto, é
importante ressaltar que os conteúdos não podem ser determinados pelo espaço. Os
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  • 1. PROPOSTA CURRICULAR 1º e 5º ano - Prof. Magda Mazini Coordenação Pedagógica 2010 1º Ano - Ensino Fundamental ARTES VISUAIS Os conteúdos da faixa etária anterior deverão ser aprofundados, ao mesmo tempo em que outros serão acrescentados em todos os eixos de trabalho na série inicial. - Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, etc. - Apreciação de produções, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos da língua plástica. - Produção, exploração e registro de elementos dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos. - Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico. - Apreciação das suas produções e das dos outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos da linguagem plástica. - Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição, questionamentos e interpretação de imagens. IDENTIDADE E AUTONOMIA - Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas, respeitando as mesmas manifestações das pessoas com as quais convive. - Iniciativa e autonomia para resolver problemas do cotidiano. - Valorização e incorporação do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos. - Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação. - Participação em atividades que envolvam a existência de regras e o respeito ao outro. MATEMÁTICA - Utilização de quantificadores básicos (muito, pouco, nada, etc.). - Comunicação de quantidades utilizando: oralidade, notação numérica, registros não- convencionais registros convencionais. - Resolução de situações-problema relacionadas ao aumento, à redução e à divisão (distribuição) de quantidades. - Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência. - Identificação e registro convencional dos números de 1 a 50. - Experiências com dinheiro em brincadeiras e situações de interesse das crianças. - Resolução de situações-problema envolvendo o sistema monetário. -Introdução às noções de medida de comprimento, peso e volume pela utilização de unidades convencionais e não-convencionais. - Leitura e utilização de tabelas e gráficos.
  • 2. - Utilização da contagem oral em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade (brincadeiras, situações do cotidiano, etc.). - Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram. - Identificação da posição do número numa série, explicitando a noção de sucessor e antecessor. - Relação entre um número e a sua respectiva quantidade. - Exploração de algumas regularidades e regras presentes na seqüência dos números naturais. - Marcação do tempo por meio de calendários. MOVIMENTO - Percepção, identificação e expressão das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo. - Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc., para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento. - Utilização expressiva intencional do movimento como forma de comunicação, nas situações cotidianas ou em brincadeiras. - Valorização de suas conquistas corporais e das do outro, identificando e respeitando as limitações de ambos. MÚSICA - Escuta de obras musicais de diferentes gêneros. - Participação em situações que integram músicas, canções e movimentos corporais. - Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical. - Reconhecimento de elementos musicais básicos. NATUREZA E SOCIEDADE - Observação da paisagem local (construções, espaços urbanos). - Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente. - Cuidados no uso dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e preservação de acidentes e à sua conservação. - Participação em atividades envolvendo a observação sobre força e movimento. - Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente. - Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo. - Utilização, com a ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc. - Utilização da observação direta e com o uso de instrumentos, como binóculos, lupas, lunetas, etc., para obtenção de dados e informações. - Registro das informações, utilizando diferentes linguagens: desenhos, textos, comunicação oral. - Formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema que está sendo trabalhado. - Identificação e valorização do papel que desempenha nos grupos sociais onde interage. - Reconhecimento da necessidade do outro para a ampliação de seus relacionamentos.
  • 3. - Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza relacionados à astronomia (céu, Lua, planetas, etc.). - Interpretação, expressão e representação de fatos, conceitos e processos do ambiente socionatural mediante diferentes códigos (cartográficos, técnicos, etc.). - Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa sobre a ação do movimento, da luz e força. LINGUAGEM ORAL E ESCRITA - Escuta e compreensão de textos lidos pelo professor. - Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional. - Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento. - Reconhecimento de letras e palavras. - Interpretação de textos com auxílio de imagens, desenhos e figuras. - Reconhecimento do nome próprio e outros nomes. - Reconhecimento das letras do alfabeto. - Escrita do próprio nome e outros nomes. - Escrita das letras do alfabeto. - Escrita de palavras contextualizadas nos textos do material didático. - Produção de textos individuais e coletivos ditados oralmente ao professor para diversos fins. - Reconto de histórias com a aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor. - Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como poemas e canções. - Associação das letras a palavras de igual inicial, tendo imagens e outras palavras como referência. - Identificação das letras do alfabeto em palavras, associando-as aos valores sonoros convencionais. - Elaboração de perguntas e respostas que dêem conta de explicitar suas dúvidas, compreensão e curiosidade diante das diferentes situações com as quais contata. - Participação em situações que envolvam a necessidade de argumentar suas idéias e pontos de vista e de questionar as idéias e pontos de vista do outro. - Conhecimento, reprodução e criação de jogos verbais, como rimas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções. - Produção de textos orais de diferentes gêneros, selecionando e utilizando recursos lingüísticos e discursivos em função dos objetivos da situação de interlocução e das características dos interlocutores. - Valorização da linguagem oral, reconhecendo seu uso em diferentes funções. - Participação nas situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, como poemas, informativos, receitas, curiosidades, bilhetes, listas, palavras cruzadas, convites, etc., explorando de forma contextualizada o sistema alfabético e as características de cada gênero textual. - Observação, manuseio, e leitura hipotética de materiais impressos, como livros, revistas, gibis, etc., previamente apresentados ao grupo. - Participação em debates relacionados ao tema, ao autor e ao gênero textual. - Estabelecimento de relações entre o texto e outros textos e entre o texto e ilustrações ou fotos que o acompanham. - Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita,
  • 4. apresentando hipóteses a respeito do sistema alfabético. - Identificação e reconhecimento dos processos de formação de palavras e seus significados. - Produção de textos individuais e/ou coletivos, no qual o professor-escriba organiza o texto que vai sendo construído oralmente pela turma. - Produção de textos de acordo com as condições de produção: função da escrita, gênero do texto, objetivos na produção do texto e interlocutores visados. - Valorização da linguagem escrita, reconhecendo o seu uso em diferentes funções. - Respeito pela sua própria produção e pela produção alheia. Introdução A educação brasileira está delineada em diferentes documentos legais – Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Referenciais curriculares da Educação Infantil, Parâmetros Curriculares Nacionais, que traçam princípios básicos da nossa fundamentação pedagógica. Fundamentamos nossa proposta pedagógica nas concepções que acreditam na construção do conhecimento integrado e global, estabelecendo uma relação de interação entre professor e aluno. Dentro desta concepção é preciso que o currículo desenvolvido esteja em permanente sintonia com o mundo, considerando a interdisciplinaridade como principio de desenvolvimento da aprendizagem significativa, com as mais variadas fontes de conhecimento. O trabalho do professor é de fundamental importância para o desenvolvimento e implementação da prática pedagógica, onde aluno e professor devem ser considerados pesquisadores em interação. Adotamos a metodologia de projetos de trabalho com embasamento de vários pesquisadores, como (Emilia Ferreiro, Freinet, Paulo Freire, Gardner, Piaget, Vygostsky, Wallon), pois compreendemos que a educação é um processo construtivo e permanente delineada por filosofias, linha de pensamento, valores que passaram a exigir da escola uma participação cada vez mais efetiva no processo ensino – aprendizagem. Não há aprendizagem sem conteúdos. Propomos que os conteúdos sejam visto como meio para que os alunos desenvolvam capacidades que lhes permitam construir seu conhecimento. Avaliação: O aluno será avaliado ao longo do processo de construção do conhecimento, através de atividades diversificadas, avaliações escritas, as quais serão atribuídos num total de 100 pontos por bimestre, sendo no mínimo 3 testes escritos por disciplinas. Recuperação: Contínua e paralela durante o ano letivo, ao longo do processo ensino aprendizagem, no momento em que se constatarem as dificuldades e deficiências apresentadas pelo aluno. Proposta Curricular Municipal - Matemática 2º ano – Ensino Fundamental
  • 5. Objetivo Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. Conteúdos Específicos: I - Espaço e forma * Sólidos geométricos *Forma dos objetos *Localização dos objetos no espaço ( acima de /abaixo de / dentro/fora/horizontal/vertical/centro) *Comparação de objetos do espaço físico e objetos geométricos(menor/maior/igual/inferior/superior/,etc) *Linhas curvas e retas *Observação, construção e comparação de figuras geométricas planificadas. *Construção de figuras geométricas (triângulo/retângulo/quadrado/cone/cilindro/círculo) *Observação e comparação das figuras (tangran) II – Tratamento da informação • Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos(imagens, placas de ônibus, listas telefônicas, registros de identidade, bulas de remédio,etc) • Coleta de dados • Elaboração de listas • Leitura , interpretação e construção de gráficos • Leitura e interpretação e construção de tabelas • Produção de textos coletivos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas III – Números e operações Sistema de numeração decimal • Algarismos ( coleções/agrupamento e desagrupamento/seqüência numérica até 100 no mínimo • Leitura e escrita dos numerais • Representação dos números na reta numérica • Pares e ímpares • Antecessor e sucessor • Ordem progressiva e regressiva • Dúzia • Números fracionários: inteiros e metade Adição e Subtração • Idéia da adição( juntar e acrescentar) • Idéia da subtração( tirar, comparar e completar) • Fatos básicos da adição e da subtração • Algoritmo da adição e subtração • Situação problema( Oral e escrito) • Adição e subtração na reta numérica Multiplicação e divisão • Idéia da multiplicação: adição de parcelas iguais, proporção, raciocínio combinatório,
  • 6. dobro, triplo. • Idéia da divisão: medir e repartir, metade. IV – Grandezas e medidas • Tamanho das coisas ( observar/ comparar/medir/estimativa) • Medidas • Comprimento (metro) • Massa(quilo) • Capacidade(litro) • Tempo(hora/dia/semana/mês/bimestre/semestre/calendário) • Valor real • Situação problema envolvendo medidas Proposta Curricular Municipal – Língua Portuguesa 2º ano Ensino Fundamental Objetivo : Valorizar a leitura como fonte de informação, compreendendo textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações sociais, interpretando-os a fim de melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário. Conteúdos Específicos I - Linguagem Oral – Usos e formas a) Conversas informais e dirigidas desenvolvidas a partir da utilização de; Histórias Poesias Rimas Parlendas Lendas Entrevistas Avisos/comunicados Ordenações Pantomimas Análise de desenhos Diálogos Recados Provérbios Quadrinhas Músicas Versos Descrições Interpretações Relato de experiências Obs:O desenvolvimento da oralidade inclui não apenas a capacidade de falar, mas também de ouvir com compreensão . Essa capacidade é crucial para a plena participação do cidadão na sociedade. II - Linguagem Escrita – Usos e forma
  • 7. b) Ortografia: * Traçar as letras maiúsculas e minúsculas *Completar frases substituindo figuras por palavras * Escrita das palavras em estudo * Completar e ampliar frases * Formar pequenas histórias sugeridas por seqüências de figuras * Responder e completar orações relativas à compreensão de textos * Produção de textos c) Conhecimentos Lingüísticos * Distinguir a língua escrita da falada * Alfabeto (maiúsculo/minúsculo) * Consoantes/Vogais * Escrita do nome * Escrita de palavras * Ordem alfabética * Separação silábica * Classificação silábica quanto ao número de sílabas * Sinônimo/Antônimo * Formação e ordenação de frases * Tipos de Frases (Afirmativa/Negativa/Exclamativa/Interrogativa) * Pontuação ( . ! ? - : , ) * Artigo * Substantivo ( próprio – comum) * Singular/Plural * Feminino/Masculino * Aumentativo/Diminutivo * Acentuação e sinais gráficos ( ~ ‘ ^ ) * Noção de Presente/Passado/Futuro Leitura A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são mobilizados pelo leitor, tanto ao ato de leitura propriamente dito, como no que antecede a leitura e no que decorre dela. Proposta Curricular Municipal – Literatura 1º ao 5º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos : b) Formar leitores críticos. c) Resgatar histórias clássicas. d) Oportunizar à criança o contato com uma maior diversidade de livros. e) Dinamizar a leitura na escola através dos Cantinhos de Leitura na sala de aula, mantendo um convívio maior entre a criança e o livro. II – Sugestões de atividades f) Contar histórias de formas variadas (recontos, fantoches, história muda com fatos, com livros (textos ou imagens), livros antigos e modernos (discos e fitas). g) Pedir às crianças para pesquisarem junto à comunidade histórias “antigas”. h) Produzir histórias, mudando as personagens.
  • 8. i) Entrevistar alguém caracterizado (príncipe, princesa, bruxa...). j) Montagem de mural. k) Estudar a história, passando textos clássicos para tempos modernos. l) Escrita da história e ilustração ( elaboração do livro). m) Trabalhar outras versões de determinada história. n) Dramatizar. o) Criar cenários relativos às histórias. p) Criação de maquetes. q) Musicar a história r) Elaboração de cartas às personagens. s) Confecção de roupas/recorte e colagem/máscaras. t) Modelagem/pintura u) Gravar a fala das crianças imitando os personagens e contando histórias. v) Contar a história nas outras salas. w) Baile com personagens. x) Listar os personagens, caracterizando-as. y) Dobraduras. z) Quebra-cabeças. aa) Tipos de moradias das personagens. Proposta Curricular Municipal – Ciências 2º ano Ensino Fundamental I - Objetivos: Desenvolver competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica. Formular questões,diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar II - Conteúdos Específicos * Corpo Humano: partes do corpo * Órgãos dos sentidos: aspectos externos e suas funções * Saúde: higiene corporal, hábitos saudáveis * Alimentação * Cuidados com alimentação * Modificações da natureza * Os seres vivos e o ambiente * Cuidando do ambiente em que vivemos * Animais: Tipos de animais * Animais em extinção * metamorfose * Vegetais: partes de um vegetal * Água * Ar * Solo * Fenômenos do movimento da terra: Dia e noite, Estações do ano
  • 9. Proposta Curricular Municipal - História 2º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Ler, compreender sua realidade, posicionar-se, tornar-se instigante aos conhecimentos históricos , utilizando-os de forma crítica, emitindo opiniões, formulando problemas e elaborando idéias próprias no tempo e no espaço. Identificar e valorizar diferentes formas de convívio social e cultural Desenvolver noções de lugar, naturalidade ,nacionalidade, patrimônio, cultura, como elementos de identidade cultural. Reconhecer a relação existente entre herança cultural e patrimônio turístico com vistas à sua preservação. II – Conteúdos Específicos EU E MINHAS RELAÇÕES Quem sou eu Características Identidade Hábitos diários Eu E minha FAMÍLIA Concepção da família atual Árvore genealógica Como e onde vive a família Como é a minha casa Lazer em família É HORA DE ESTUDAR Onde? Só na escola? Pessoas que convivem na escola Direitos e deveres dos alunos PROFISSÕES Direitos e deveres do cidadão EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA Nossa origem :Cultura e costumes Características físicas (cor da pele, tipo de cabelo) Proposta Curricular Municipal – Geografia 2º ano Ensino Fundamental I - Objetivos: Descrever diferentes lugares com utilização de pontos de referência, demonstrando as primeiras noções de localização e orientação. Representar, desenhando e mapeando informações Identificar e nomear os lugares do dia-a-dia Reconhecer o espaço urbano, representado pelo entorno da escola, identificando traçados de ruas, praças, casas,etc. II – Conteúdos Específicos • Minha rua • Endereço e localização • Mapeamento da rua
  • 10. • Comércio • Transporte • Lazer • Paisagem • Trânsito • Tipo de transporte • Sinalização da rua • Moradia • Tipos de moradia • Memórias de minha rua Proposta Curricular Municipal– Ciências 3º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Perceber o ser humano como agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, utilizando diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos na construção de seu conhecimento. Compreender que a natureza é um todo dinâmico,sendo o ser humano parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive. II – Conteúdos específicos: Conhecendo o corpo humano *Fases da vida e principais características de cada um * Cuidados com o nosso corpo * Necessidades do corpo humano Alimentação saudável * De onde vem os alimentos * Higiene e saúde O homem como agente de mudança no Meio Ambiente *Saneamento básico *Abastecimento e tratamento de água * Coleta de lixo Estudando os seres vivos • Classificando os seres vivos • * Os animais no ambiente Plantas • Estrutura e desenvolvimento das plantas Recursos Naturais • Solo, água, ar • Recursos naturais renováveis e não renováveis O mundo a nossa volta * Luz, calor *Fases da lua
  • 11. * Movimentos da Terra * Pontos Cardeais * Calendário Proposta Curricular Municipal – História 3º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Valorizar a herança cultural das diferentes comunidades que formam sociedade, aprendendo a conviver com as múltiplas culturas que compõem o espaço onde vive. Relacionar os patrimônios culturais como lugares de lazer e turismo. Desenvolver a capacidade de ler e compreender sua realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir de maneira responsável. II – Conteúdos Específicos: Espaço de vivência *Comunidade *Importância do relacionamento * Vizinhos *Limpeza e conservação *Serviços públicos no Bairro * Lixo * Rede de Esgoto *Transporte coletivo * Telefone público * Escola * Creches * Histórico da escola *Patrono * Profissionais funções * Direitos e deveres do aluno * Conservação do prédio como patrimônio * Educação Patrimonial : Bens Culturais do espaço em que vive * Preservação e conservação dos bens patrimoniais * Memórias da escola * Memórias do bairro * órgãos de preservação *Discriminação racial * Respeito e valorização das pessoas negras *Cultura e Costumes Proposta Curricular Municipal – Geografia 3º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel da sociedade na construção da paisagem do lugar onde vive. Identificar, na espacialidade das ruas, avenidas, praças, a territorialidade dos que usam esses espaços.
  • 12. Localizar e orientar-se por meio de pontos de referências construídos a partir das relações espaciais. II – Conteúdos Específicos • Bairro • Endereço e localização • Mapeamento • Tipos de construção • Planta, maquete, croqui • População • Vegetação • Relevo • Localização do município em Minas Gerais • Trânsito • Meios de transportes • Meios de comunicação • Serviços públicos • Patrimônio Cultural • Tombamento • Bens culturais da cidade • Obras de Artes ( prédio, monumentos,etc) Proposta Curricular Municipal - de Língua Portuguesa 3º ano – Ensino Fundamental I – Objetivo: Comunicar-se por meio da fala em diferentes situações de interlocuções em que sejam manifestados sentimentos, idéias, opiniões, relatadas experiências, formulados convites e elaboradas conclusões sobre questões levantadas II – Conteúdos Específicos Linguagem Oral – Usos e formas a)Conversas informais e dirigidas desenvolvidas a partir da utilização de : Histórias Poesias Rimas Parlendas Lendas Entrevistas Avisos/comunicados Ordenações Pantomimas Análise de desenhos Diálogos Recados Provérbios Quadrinhas Músicas Versos Descrições Interpretações
  • 13. Relato de experiências OBs: O desenvolvimento da oralidade inclui não apenas a capacidade de falar, mas também a de ouvir com compreensão. Essa capacidade é crucial para a plena participação do cidadão na sociedade. Linguagem Escrita – Usos e formas b) Ortografia Traçar as letras maiúsculas e minúsculas Ampliar e reduzir frases Escrever bilhetes Dramatizar histórias Elaboração de diálogo Reescrita de pequenos textos Identificar diferentes tipos e portadores de textos Traduzir textos enigmáticos Produzir textos coletivos, individuais c) Conhecimentos Lingüísticos Distinguir a língua escrita da falada Alfabeto (maiúsculo/minúsculo) Consoantes/Vogais Encontro vocálico/consonantal Ordem alfabética Uso do dicionário Escrita de palavras/frases Separação e classificação silábica quanto ao número de sílaba Sílaba Tônica (identificação) Acentuação (Sinais gráficos) Pontuação ( . ! ? - : , ...) Tipos de frases Artigos (masculino/feminino) Adjetivos Numeral Substantivo (próprio, comum, coletivo) Plural/singular Aumentativo/diminutivo Pronome pessoal do caso reto Verbo (presente, passado, futuro) Concordância verbal e nominal Leitura A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são mobilizados pelo leitor, tanto no ato de leitura propriamente dito, como no que antecede a leitura e no que decorre dela. Proposta Curricular Municipal - Matemática 3º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico
  • 14. da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. II – Conteúdos Específicos Espaço e forma • Localização dos objetos no espaço (visto de cima/de frente/de lado) • Linhas curvas e retas: fechadas e abertas • Sólidos geométricos • Polígonos(tangran) • Simetria Tratamento de informação *Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos ( imagens, placas de ônibus, listas telefônicas, registros de identidade, bulas de remédio, etc.) * Coleta de dados *Elaboração de listas *Leitura, interpretação e construção de gráficos * Leitura, interpretação e construção de tabelas * Estatísticas * Probabilidade * Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas. Números e Operações Sistema de numeração decimal *Algarismos : (Coleções/agrupamento e desagrupamento/seqüência numérica até 100, no mínimo. * Leitura e escrita dos numerais * Números pares e ímpares * Antecessor e sucessor * Ordinais e cardinais até 100 * Dúzia * Reta numérica * Números fracionários: inteiro, metade, terça-parte e quarta-parte. Adição e subtração • Idéia da adição: juntar e acrescentar • Idéia de subtração: tirar, comparar e completar • Algoritmo da adição e subtração • Situações problemas orais e escritos • Adição e subtração na reta numérica Multiplicação e divisão • Idéia da multiplicação: adição de parcelas, organização retangular, proporção. Raciocínio combinatório, dobro, triplo e quádruplo( no mínimo) • Idéia da divisão: medir e repartir • Fatos básicos: multiplicação e divisão • Algoritmo da multiplicação e divisão • Situações problemas orais e escritos, envolvendo as quatro operações • Multiplicação e divisão na reta numérica
  • 15. Grandezas e Medidas Medidas *Comprimento *Metro ( Múltiplo –quilômetro – submúltiplo – centímetro) * Massa * Grama ( múltiplo – quilograma) * Capacidade * Litro ( submúltiplo – mililitro) * Tempo ( hora/dia/semana/mês ano/bimestre/semestre/calendário) * Valor monetário /real *Situações problemas envolvendo as medidas Proposta Curricular Municipal – Matemática 4º ano– Ensino Fundamental I – Objetivos: Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. II – Conteúdos Específicos Espaço e forma *Localização dos objetos no espaço( visto de cima/de frente/ de lado) * Poliedros e corpos redondos(não poliedros) * Prisma e pirâmide *Segmento de retas * Semi reta * retas paralelas e concorrentes * Retas perpendiculares * Polígonos * Triângulos e quadriláteros * Perímetro Tratamento da informação * Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos(imagens,placas, listas telefônicas, registro de identidade, bulas de remédio,etc) *Coleta de dados * Elaboração de listas *Leitura, interpretação e construção de gráficos * Leitura, interpretação e construção de tabelas * produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas Números e operações Sistema de numeração decimal • Algarismos (sequência numérica até 100) • Leitura e escrita dos números • Antecessor e sucessor • Números romanos • Ordem progressiva e regressiva • Decomposição e composição de numerais
  • 16. • Valor posicional (absoluto e relativo) • Números decimais(décimos, centésimos e milésimos) • Sistema monetário • Adição e subtração com números decimais • Números fracionários( representação e leitura, comparação e termos da fração) • Representação de fração na reta numérica Adição e subtração • Revendo idéias da adição e subtração • Propriedade da adição • Algoritmo da adição e subtração • Situações problemas orais e escritas Multiplicação e divisão • Idéias da multiplicação • Multiplicação por 10, 100, 1000 • Propriedades da multiplicação • Algoritmo da multiplicação( com e sem reagrupamento) • Multiplicação com fatores com dois ou mais algarismos) • Idéias da divisão • Divisão por 10, 100, e 1000 • Múltiplos e divisores Grandezas e medidas • Medidas Comprimento • Situações problemas orais e escritos • Metro- múltiplo – quilômetro • Submúltiplo – centímetro –decímetro – milímetro • Massa • Grama – múltiplo – quilograma • Capacidade • Litro - submúltiplo – mililitro • Tempo • Segundo/minuto/hora/dia/semana/mês/ano/bimestre/semestre/calendário/ década/ século. Proposta Curricular Municipal - Língua Portuguesa 4º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Adquirir atitude crítica diante de diversos portadores de textos, utilizando a linguagem oral e escrita, desenvolvendo a sensibilidade para a interpretação, reconhecendo a intencionalidade implícita a fim de buscar e praticar seus conhecimentos no seu dia-a-dia. II – Conteúdos Específicos Linguagem Oral – Usos e formas a) Conversas informais e dirigidas desenvolvidas a partir da utilização de: Histórias Poesias Rimas
  • 17. Parlendas Lendas Fábulas Entrevistas Avisos/comunicados Análise de desenhos Diálogos Recados Provérbios Quadrinhas Músicas Versos Descrições Interpretações Relato de experiências Linguagem Escrita – Usos e formas b) Ortografia Ampliar e reduzir frases Escrever bilhetes/cartas (postais-cartões-convites-diários) Dramatizar histórias diversificadas Elaboração de diálogos Relatar experiências por escrito Criar histórias em quadrinhos Recontar histórias, mitos, lendas, fábulas Produzir textos, poemas, músicas,etc. Elaboração de anúncios, slogans, cartazes, folhetos Uso do dicionário c)Conhecimentos Lingüístico Encontro vocálico (ditongo, tritongo, hiato) Encontro Consonantal Dígrafo Divisão silábica e classificação Acentuação e sinais gráficos (til, cedilha) Sílaba tônica e classificação Plural Aumentativo /diminutivo Pontuação Tipos de frases Substantivo (comum, próprio, coletivo, primitivo, derivado, simples, composto) Gênero e grau do substantivo Artigo Numeral Adjetivo Pronomes (reto, oblíquo, possessivo, tratamento) Verbo Sujeito e Predicado Concordância verbal e nominal( Noções)
  • 18. Proposta Curricular Municipal– História 4º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Desenvolver com a criança as habilidades de observar, interpretar e analisar a realidade a partir de sua dimensão espacial e temporal, apropriando-se da condição de pensar historicamente sua realidade, contribuindo para construção de cidadãos participativos Compreender, valorizar e respeitar os aspectos relativos à diversidade cultural Valorizar e preservar o patrimônio histórico de sua localidade. II – Conteúdos Específico • Diferentes povos formando nosso país • Descendentes afro-brasileira • Conhecendo minha cidade • População • Minha cidade como Patrimônio • Bens culturais • Histórico da cidade • Atividades econômicas • Indústria • Comércio • Agricultura • Governo Municipal • Executivo • Legislativo • Judiciário • Cidadania • Direitos e Deveres • Eleição Proposta Curricular Municipal – Geografia 4º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Identificar os elementos da natureza em múltiplas linguagens: desenhos, propagandas fotos, textos, representações cartográficas, etc. Desenvolver noções de tempo, espaço e trabalho, observando as técnicas utilizadas pelo homem para apropriar-se da natureza em diferentes lugares e momentos de sua história. II – Conteúdos Específicos • Município • Histórico • Localização Cartográfica • Qualidade de vida • População • Paisagem Geográfica • Paisagem urbana e patrimônio • Paisagem Rural • Vegetação • Relevo • Infra-estrutura
  • 19. • Clima • Hidrografia • Serviços públicos • Água/Luz/esgoto • Trânsito Proposta Curricular Municipal – Ciências 4º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Perceber o ser humano como agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, utilizando diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos na construção de seu conhecimento. Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica. II – Conteúdos Específicos: Alimentação *Alimentação equilibrada * Os nutrientes * Alimentos industrializados * Conservação dos alimentos Meio Ambiente • Cuidados com o solo • Uso do solo • Superfície da Terra • Vida no Planeta Terra • Poluição • Tratamento do lixo • Água e saneamento básico • O ar (qualidade do ar) • Características da atmosfera terrestre • Atmosfera • O ar e suas propriedades • Temperatura • Pressão e altitude • Energia Solar • Fenômenos naturais • Terremoto • Vulcões Funções vitais das plantas • Os vegetais • Reprodução dos vegetais • Fotossíntese • Transpiração • Plantas parasitas Animais • Como vivem os animais
  • 20. • Diferenças e semelhanças • Vertebrados • Invertebrados Proposta Curricular Municipal – Ciências 5 º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Perceber o ser humano como agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, utilizando diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos na construção de seu conhecimento. Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica. II – Conteúdos Específicos • Os seres vivos e suas relações com o meio ambiente • Biodiversidade • Aquecimento global • Habitat • Os diversos ecossistemas • Extinção dos animais • Representando o planeta terra • Linhas imaginárias • Pontos cardeais Nosso Corpo • Organização e funcionamento do corpo • Ossos • Células • Tecidos • Sistemas (Digestivo, Respiratório ,Reprodutor, Circulatório, Nervoso, Excretor) • Glândulas endócrinas • Fecundação • Menstruação • Doenças sexualmente transmissíveis • Vida saudável • Vacinas • Tecnologia contribuindo para a saúde ( radiografia,tomografia, ultrasonagrafia) Energia • Eletricidade • Energia solar • Energia nuclear • Usinas hidrelétricas Proposta Curricular Municipal - Língua Portuguesa 5º ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Adquirir atitude crítica diante de diversos portadores de texto, utilizando a linguagem oral e escrita, desenvolvendo a sensibilidade para a interpretação,
  • 21. reconhecendo a intencionalidade implícita a fim de buscar e praticar seus conhecimentos no seu dia-a-dia. II – Conteúdos Específicos Linguagem Oral – Usos e formas a) Conversas informais e dirigidas desenvolvidas através da utilização de Histórias Poesias Rimas Parlendas Fábula Entrevistas Avisos/comunicados Ordenações Pantomimas Análise de desenhos Diálogos Recados Provérbios Quadrinhas Músicas Versos Descrições Interpretações Relato de experiências Identificação de diversos tipos de textos Linguagem Escrita – Usos e formas b) Ortografia Completar, ampliar e reduzir frases, textos Escrever bilhetes, cartas, postais, cartões, convites, diários, telegramas, cheques Narrar vivências pessoais ou do grupo, notícias, episódios, filmes Reestruturar textos Produzir diferentes tipos de textos Contar, recontar, criar textos Elaborar anúncios, slogans, folhetos, cartazes, mensagens Confeccionar jornal Relatar experiências de investigação, projetos Uso do dicionário Descrição de lugares, objetos, pessoas, etc Conhecimentos Lingüísticos Encontro vocálico (ditongo, tritongo, hiato) Encontro consonantal Dígrafo Divisão silábica e classificação Acentuação e sinais gráficos Sílaba tônica e classificação Plural/Singular
  • 22. Aumentativo /diminutivo Pontuação Tipos de frases Substantivo (comum, próprio, coletivo, primitivo, derivado, simples, composto) Gênero e grau do substantivo Artigo Numeral Adjetivo Grau dos adjetivos Pronomes (reto, oblíquo, possessivo, demonstrativo, tratamento, indefinido) Preposição Crase Verbo Concordância verbal/nominal Sujeito e Predicado Proposta Curricular Municipal - Matemática 5º ano – Ensino Fundamental I – Objetivo Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. II – Conteúdos Específicos Espaço e forma a) Localização do objeto no espaço b) Segmento de reta c) Direção horizontal e vertical d) Retas paralelas e concorrentes e) Retas perpendiculares f) Polígonos g) Quadriláteros h) Circunferência e círculo i) Ângulos j) Perímetro k) Área de superfície II – Tratamento da Informação a) Leitura e interpretação de informações contidas em materiais diversos ( imagens, placas, listas telefônicas, registros de identidade, bulas de remédios, etc) b) Coletas de dados c) Elaboração de listas d) Leitura, interpretação e construção de gráficos e) Leitura, interpretação e construção de tabelas f) Estatísticas g) Probabilidade h) Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas III – Números e Operações
  • 23. Sistema de numeração decimal a) Algarismos, seqüência numérica até 100.000( no mínimo) b) Leitura e escrita dos numerais c) Antecessor e sucessor d) Ordem progressiva e regressiva e) Decomposição, composição de numerais f) Números romanos g) Números decimais – decimais, centésimos e milésimos, sistema monetário h) Multiplicação e divisão com números decimais i) Porcentagem j) Números fracionários – Representação e leitura, termos, frações equivalentes, operações com frações ( adição, subtração, multiplicação e divisão), simplificação de frações. Adição e subtração: a) Revendo adição e subtração b) Propriedades da adição c) Algoritmo da adição e subtração d) Situação problema orais e escritos e) Expressões numéricas com adição e subtração Multiplicação e Divisão a) Idéia da multiplicação b) Propriedades da multiplicação c) Algoritmo da multiplicação d) Idéia da divisão e) Expressões numéricas f) Situação problema orais e escritos envolvendo multiplicação e divisão g) Múltiplos e divisores: números primos – MMC - MDC Proposta Curricular Municipal – História 5º ano – Ensino Fundamental I – Objetivo: Desenvolver com a criança as habilidades de observar, interpretar e analisar a realidade a partir de sua dimensão espacial e temporal, apropriando-se da condição de pensar historicamente sua realidade, contribuindo para construção de cidadãos ativos, críticos e participativos. Compreender, valorizar e respeitar os aspectos relativos à diversidade cultural; Valorizar e preservar o patrimônio histórico de sua localidade. II – Conteúdos Específicos Relembrando... Memórias de minha cidade Bens culturais de minha cidade Conceituando: Identidade Cultura Patrimônio Tombamento
  • 24. Órgãos de preservação do patrimônio História cultural de Minas Gerais Atividades econômicas e culturais de Minas Gerais Nossa Terra, nossa Gente , Brasil Primeiros habitantes Índios, portugueses, negros, imigrantes Diversidade Cultural de nosso país Trabalho nas cidade e no campo Trabalho indígena Mercado de trabalho e profissões do século XXI Educação Afro-brasileira História dos negros brasileiros Personalidades negras Zumbi – Quilombo Direitos e deveres dos brasileiros – ECA Cidadania – Carteira de trabalho Proposta Curricular Municipal – Geografia 5° ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel da sociedade em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar. Compreender os elementos geográficos e culturais do povo brasileiro II – Conteúdos Específicos: Localização do nosso Estado e nosso País População Brasileira População Urbana População Rural Sociedade Sustentável O Brasil e suas regiões Sul Sudeste Centroeste Norte Nordeste Característica Aspectos naturais Relevo Vegetação Clima Hidrografia Fauna e Flora Proposta Curricular Municipal – Educação Artística 1º ao 5º ano – Ensino Fundamental I – Objetivo: Propiciar situações para que o aluno se expresse a partir do seu esquema
  • 25. corporal e de sua relação com o espaço e o tempo, ampliando as experiências sensoriais, afetivas, intelectuais, a fim de facilitar a compreensão da arte na vida do homem, incluindo também a Educação Afro - Brasileira. II– Atividades artísticas DESENHO a. Rabisco b. Desenho livre c. Lápis de cera d. Giz molhado e. Desenho com carvão f. Lápis de cera e lixa g. Lápis de cera e vela h. Desenho com cola i. Desenho com história PINTURA j. Pintura a dedo k. Pintura de sopro l. Pintura com bucha m. Pintura espontânea n. Pintura com anilina o. Pintura com flores da natureza p. Pintura com papel crepom q. Pintura com barbante r. Carimbos com legumes e frutas s. Pintura com guache t. Pintura com água sanitária u. Pintura com escovinha RECORTES E COLAGENS v. Colagem com aparas de lápis w. Forminhas de doce x. Pau de picolé y. Fósforo z. Papel colorido aa. Cereais bb. Sucatas cc. Farinha de mandioca e serragem dd. Retalho ee. Barbante ff. Papel amassado gg. Macarrão hh. Lã DOBRADURA, ORIGAMI, MÓBILI, MAQUETES ii. De acordo com o tema estudado. c) MODELAGEM a. Massinha b. Argila c. Papel Machê d. Gesso e. Sabão
  • 26. d) SUCATA a. Garrafas plásticas b. Latinhas de refrigerante c. Copinhos de Iogurte d. Caixinhas e. Embalagens f. Canudinhos g. Cartela de ovo h. Papéis variados i. Pau de fósforo, picolé j. Tampinhas k. Pedaços de madeira l. Arame m. Prego, etc e) FANTOCHE a. Máscara b. Vara c. Dedo d. Saquinho de papel e. Fantoches que mexem com a boca f. Papelão g. Balões h. Copos plásticos f) MÚSICA a. Folclóricas b. Confecção de instrumento de bandinha c. Interpretação de músicas d. Músicas criadas pelos alunos g) ARTES CÊNICAS a. Dramatização b. Datas comemorativas c. Mímica d. Pantomima e. Dobradura Proposta Curricular Municipal – Educação Religiosa 1° ao 5° ano – Ensino Fundamental I – Objetivos: Propor um programa de atividades baseado em princípios éticos e espirituais que possam ser vivenciados na instituição educativa, tornando-se um elemento indispensável para construção de uma realidade melhor, auxiliando alunos e educadores a trabalhar para a compreensão dos valores humanos. Oferecer referenciais éticos que contribuam a compreensão do sentido da vida e para a construção do ser integral Alguns passos para o ensino de valores na escola:  Conscientização da importância do tema;  Envolvimento dos pais dos alunos em atividades que estimulem a reflexão sobre valores;  Valorização da diversidade cultural dos alunos;
  • 27.  Destaque da idéia de coletividade e trabalho em conjunto;  Informações sobre os direitos do cidadão;  Destaque dos 4 conceitos fundamentais: o respeito mutuo, a justiça, o diálogo e a solidariedade;  Enfoque "valores" como principal virtude presente nas religiões, filosofias e culturas humanas;  Valorize as questões fundamentais da existência, com amor, otimismo e fé. Temas desencadeadores: • Trabalho voluntário; • Escravidão e liberdade; • Reforma agrária; • O trabalho das ONGS; • Desemprego; • Discriminação racial; • Trabalho infantil; • Violência nas escolas, ruas, etc.; • Abandono; • Pobreza; • Costumes e raízes brasileiras; • O progresso das leis; • Combate a violência; • Violência contra a mulher; • Estatuto da Criança e do Adolescente; • Valorização da vida. Sugestões de trabalho: • Poesias • Fabulas • Histórias • Musicas • Lendas • Reportagens • Noticias de jornal, revistas e TV • Textos diversos • Personalidades (Madre Tereza, Betinho, etc.) • Filmes • Fogos • Brincadeiras • Parábolas III – Sugestões de Valores h) Amor i) Amizade j) Gratidão k) Compartilhar l) Honestidade m) Responsabilidade n) Cooperação o) Compreensão
  • 28. p) Respeito q) Família r) União s) Paz t) Organização u) Tolerância v) Liberdade w) Humildade x) Coragem y) Paciência z) Auto-estima Educação Física do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental Objetivos: • Introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal que contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, “com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde”; • Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros; • Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer tipo de violência; • Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão. 1 _ Jogos e Brincadeiras (populares, de salão, com raquetes, de outras culturas) • A brincadeira e o uso de espaços e tempos diferentes; • A brincadeira e o uso de objeto de cores, formas, números, letras, desenhos, texturas diferentes; • Memorização de cantos; • Imitação de animais, plantas, meios de transportes, dentre outros com o corpo; • Vivência do simbólico; • Criação de brinquedos e brincadeiras; • Criação de pequenas regras; • Respeito às regras; • Vivência de jogos, brincadeiras que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social; • Iniciação aos jogos pré-desportivos. 2 _ Ginástica • Ginástica historiada (representar corporalmente uma história – conhecer e valorizar seu próprio corpo); • Movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social; • Ginástica de preparação e aperfeiçoamento para a dança, para o esporte, jogos e lutas; 3 _ Dança ( danças folclóricas, mímicas, dramatizações, teatro) • Reconhecimento de si mesmo e do outro;
  • 29. • Sentido das ações pessoais; • Cooperação; • Respeito às regras; • Representação corporal de histórias; • Danças brasileiras; • Danças urbanas; • Danças eruditas; • Brincadeiras de roda, cirandas; • Danças e coreografias associadas a manifestações musicais. 4 _ Esporte / Atletismo • Corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de revezamentos, saltos em distância, em altura, triplo, com vara, arremessos de peso... • Esportes coletivos; futebol de campo, futsal, basquete, vôlei, handebol, futvôlei, etc; • Esportes com bastões e raquetes 5_Informações Complementares: Nós não trabalhamos para que o aluno chegue ao mínimo necessário de aprendizagem que lhe fora proposto, mas para atingir o ideal de aprendizagem que se tem e não somente para aprovar e reprovar. A eficiência do ensino se traduz no progresso dos alunos. Logo, a escola tem que visar não só a instruir, a dar aos alunos conhecimentos, mas tem que ter como principal objetivo o seu crescimento e desenvolvimento de modo a se realizar dentro de suas possibilidades. Temos que despertar interesses, gosto e estima por coisas desejáveis, formando atitudes que contribuam para o ajustamento emocional e pessoal paralelamente ao desenvolvimento intelectual. 6_ Bibliografia: Educação Física – Uma proposta inclusiva, cooperativa e empreendedora- Aída César Rezende de Souza CBCs PCNs PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1. INTRODUÇÃO A Proposta Curricular para os conteúdos de Educação Física ,se destina aos professores do Ensino Fundamental 1º ao 9º ano e foi desenvolvida a fim de emitir suporte e orientações curriculares para a elaboração dos planos de trabalho, que zelem pela aprendizagem dos alunos e auxiliem na articulação com as famílias e a comunidade, com a intenção de nortear a atuação e a importância da Educação Física no processo educacional na instituição escolar. Longe de querer moldar as práticas pedagógicas e/ou ferir a autonomia do profissional no que tange à elaboração de seus planos curriculares, consideramos esta uma
  • 30. iniciativa, um pontapé inicial para que nos aproximemos de um eixo comum que sistematize os conteúdos da disciplina no Ensino Fundamental em todas as escolas.Afim de contribuir de maneira significativa para a formação básica do cidadão, que desenvolva a capacidade de aprender; que compreenda a fundamentação da sociedade em seus valores e aspectos tecnológicos, artísticos, políticos e sociais; e que adquira conhecimentos e habilidades, formando atitudes e valores (BRASIL, 1996). Esta proposta curricular representa um referencial cujas atividades serão metodologicamente planejadas e aplicadas pelos professores de forma independente, ou seja, cada um construirá seu próprio percurso dentro da Proposta Curricular apresentada de acordo com a realidade da escola a que este pertence, para atingir um objetivo comum que é proporcionar aos alunos o acesso aos conhecimentos da cultura corporal de movimentos (Jogos, danças, lutas e esporte) relacionados à Atividade Física e Saúde. Desafio cerrado desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - lei n.º 9394/96), estabelece em seu artigo 26.º, os rumos que a Educação Física deve seguir, promulgada na tentativa de transformar o ensino brasileiro. Com o lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais em 1997 temos a possibilidade de elaborar uma proposta pedagógica integrada à proposta pedagógica da escola, visando ampliar o conhecimento do aluno justificando a Educação Física enquanto componente curricular da Educação Básica e EJA. Por meio de atividades didático-pedagógicas e de articulação entre teoria e prática, professor e aluno são convidados a aprender juntos, fazendo escolhas, selecionando alternativas, testando limites, questionando valores, métodos e tendências. Desse modo, esperamos contribuir para formação do professor e ampliar as possibilidades cognitivas da criança, eixos temáticos inseparavelmente ligados à formação da cidadania. Entendemos que a organização curricular é uma potente ferramenta de apoio à prática docente e às aprendizagens dos estudantes. Partindo da definição de objetivos amplos e mais específicos, cada professor planeja trajetórias para que seus estudantes possam construir aprendizagens significativas. 2. EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA CONSTRUÇÃO HISTÓRICA A Educação Física, no âmbito escolar, vem mudando, ao longo do tempo, de acordo com os princípios éticos da sociedade e os projetos político-pedagógicos construídos
  • 31. em cada época. Assim, o que hoje estamos chamando de Educação Física passa, necessariamente, pela reflexão sobre o seu processo de constituição como componente curricular na história da escola moderna. Inicialmente denominada Gymnastica, sua inserção como componente curricular foi motivada por um conjunto de fatores condicionados pela emergência de uma nova ordem social na Europa dos séculos XVIII e XIX, fundamentada, especialmente, nos conhecimentos da Medicina e na necessidade de constituição do Estado Nacional. O ideário de civilidade exigia uma nova forma de lidar com o corpo e conceber a vida, pautada na conquista individual do organismo sadio e da vontade disciplinada (SOARES, 2001). A ciência moderna destacou a importância do movimento como forma de promoção da saúde. O corpo passou a ser entendido como uma estrutura mecânica passível de ser conhecido no seu funcionamento, mas também controlado e aperfeiçoado (BRACHT, 1999). Com esse objetivo, no século XIX a Educação Física foi incorporada ao currículo do Ensino Secundário brasileiro na forma de exercícios ginásticos, esgrima e evoluções militares. Sua inserção no currículo do curso primário da escola pública mineira, por exemplo, no começo do século passado, em 1906, foi motivada pela idéia de que ela seria capaz de higienizar, disciplinar e corrigir os corpos das crianças que freqüentavam as escolas como uma prática ortopédica eficiente para endireitar o que era considerado torto, empenado, tosco, buscando-se, com ela, a consolidação de uma nova ordem escolar, além do preparo dessas crianças (especialmente as empobrecidas) para a vida no meio urbano e para o trabalho (VAGO, 2002). Desde então, ela vem participando de diferentes projetos educacionais, idealizados por diversas instituições, dentre as quais o Estado, o Exército, a Medicina, a Igreja e a Indústria. Ao longo do século XX, esses projetos foram orientados por expectativas em torno de suas possibilidades de intervenção na educação de crianças e dos jovens, quase sempre com a finalidade de adaptar seus corpos às necessidades sanitárias, morais, cívicas, de controle social, do mundo da produção, dentre outras. A Educação Física também teve seu ensino vinculado a teorias raciais (muito em voga na passagem do século XIX para o XX), que defendiam um projeto de eugenização e aperfeiçoamento da “raça brasileira”, tida como fraca doente e inapta ao trabalho (dentre outras alegações, em decorrência da miscigenação, considerada causa da degeneração da raça). Os corpos das crianças pobres, considerados raquíticos e fracos, deveriam, então, ser fortalecido, disciplinado e robustecido com a prática de exercícios físicos na escola (VAGO, 2002). Nesse movimento, promover a saúde foi outro objetivo atribuído à Educação Física, que a acompanha desde sua inserção nos currículos escolares no século XIX, atravessando o século XX, vinculada à idéia da ausência de doença, revelando, quase
  • 32. sempre, uma compreensão bastante restrita e empobrecida de corpo humano reduzido à sua dimensão biológica. Antes da Segunda Guerra Mundial, o Brasil vivia a expansão de sua industrialização, e novas exigências foram colocadas para a escola, com destaque para a responsabilidade de formar homens produtivos, aptos para o mercado de trabalho, agora cada vez mais voltado para a máquina e a técnica. Todas as disciplinas escolares foram-se adequando a essas novas exigências. Da Educação Física uma nova tarefa era esperada: não apenas corrigir e endireitar o corpo das crianças, mas educá-lo também para torná-lo eficiente, eficaz, produtivo – tratava-se, agora, de moldá-lo ainda mais radicalmente para as demandas do mundo do trabalho (VAGO, 2002). Nesse movimento, houve uma importante e significativa mudança: a ginástica, até então o seu conteúdo por excelência, foi sendo paulatinamente substituída por outra prática, que vivia um processo de franca expansão e difusão pelo mundo – o esporte. Isso ocorre não por acaso, mas porque o esporte se organiza em torno de valores semelhantes aos de uma sociedade industrializada: competição, rendimento, resultado, eficiência. Um duplo movimento estava ocorrendo: os meios de comunicação fizeram o esporte presente em todos os cantos do Planeta; ao mesmo tempo, sua transformação em mercadoria começou a despertar, em torno dele, um interesse sem precedentes, dada a sua potencialidade de produzir lucros. Vale observar que estamos assistindo a uma radicalização desse movimento neste início de século XXI e tudo indica a sua progressiva expansão. Como decorrência, a Educação Física passou a ser compreendida como a área responsável pelo estudo e ensino do esporte, que passou a ocupar o centro de suas preocupações, desde a formação de professores até a organização de seu ensino na escola. Começava um processo denominado esportivização da Educação Física, que atravessa toda a segunda metade do século XX. Nesse quadro, especialmente a partir da década de 1960, a Educação Física passou a ser pensada, na escola, como a “base da pirâmide esportiva nacional”. Entretanto, é preciso perceber, também, os limites desse projeto, diante da realidade das escolas, especialmente as públicas, que recebem a maioria de estudantes. A falta de condições materiais (quadras, ginásios, bolas e outros equipamentos) e estruturais da escola (organização do tempo escolar, do número de alunos por turma, do número de aulas dos professores) certamente dificultou a efetivação de tal projeto. De outro lado, no entanto, isso não impediu que alguns dos valores presentes na organização dos esportes de alto rendimento orientassem, em certa medida, a vivência dessa prática cultural nas aulas de Educação Física: a preocupação com o resultado, a otimização
  • 33. da vitória, a referência às regras universais de cada modalidade, a exacerbação da competição são alguns exemplos. É importante destacar que a legislação federal, por meio do Decreto n. 69.450 (vigente de 1971 a 1996), concebia a Educação Física como “atividade, que, por seus meios, processos e técnicas, desperta, desenvolve e aprimoram forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando, constituindo um dos fatores básicos da educação nacional” (BRASIL, 1971). De acordo com esse decreto, a Educação Física, tendo como referência a aptidão física dos educandos, só deveria interessar-se por corpos jovens e saudáveis, preferencialmente os que apresentassem potencial para se tornar atletas ou incorporar-se às forças armadas. Assim, estavam dispensados: os maiores de 30 anos, as mulheres com prole, os portadores de qualquer “anomalia”, dentre outros (dispensas que, lamentavelmente, acabam de retornar à legislação do ensino, como veremos logo adiante). Na década de 80, em sintonia com a luta dos movimentos sociais pela democracia e com a renovação pedagógica que aflorava no Brasil, ampliaram-se as discussões sobre o lugar ocupado pela Educação Física na escola, tendo em vista a reconstrução de sua proposta pedagógica. A partir da década de 90, esse processo tem sido problematizado com maior ênfase por estudiosos da área. Algumas dessas discussões foram contempladas pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu, em seu art. 26: “A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às necessidades da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos” (BRASIL, 1996). A redação desse artigo da LDB foi alterada duas vezes. Primeiramente, incluindo o termo obrigatório, por meio da Lei n. 10.328, de 12 de dezembro de 2001, e em 1º de dezembro de 2003, pela Lei n. 10.793, incorporando a seguinte redação: Art.3º. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: • Que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; • Maior de trinta anos de idade;
  • 34. • Que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; • Amparado pelo Decreto-Lei n. 1.044, de 21 de outubro de 1969; • Que tenha prole. Essa alteração da LDB merece reflexão, pois contém um avanço, mas também comporta um retrocesso. Se, de um lado, avança, ao incluir a Educação Física em todos os turnos de ensino da educação básica (eliminando, com isso, a discriminação de estudantes dos cursos noturnos), de outro, retrocede ao prescrito na antiga LDB, ao se fundamentar no pressuposto de que esse componente curricular é essencial apenas para os alunos e alunas saudáveis, menores de 30 anos, sem filhos, que não trabalham. Consideramos esse dispositivo legal já completamente ultrapassado e sem fundamento. A Educação Física na escola constitui direito de todos, e não privilégio dos considerados jovens, hábeis e produtivos. Além da LDB de 1996, as Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação para a educação básica, atribuem à Educação Física valor igual ao dos demais componentes curriculares, abandonando o entendimento de ser mera atividade destituída de intencionalidade educativa (como na legislação de 1971), e passa a ser considerada como área do conhecimento. A Educação Física deve, portanto, receber o mesmo tratamento dispensado aos demais componentes curriculares como, por exemplo, ter horário garantido na grade curricular do turno e não ser utilizada como “moeda de troca” na negociação para que os alunos se comportem durante as outras aulas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) também concebem a Educação Física como componente curricular responsável por introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal que contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, “com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde”. (BRASIL, 1997, p. 27) Na perspectiva de uma educação inclusiva, os PCNs reafirmam o direito de crianças, adolescentes e jovens às práticas corporais de movimentos, independentemente da condição física e da idade, contradizendo a atual legislação. 3. FUNDAMENTOS DAEDUCAÇÃO FÍSICA
  • 35. Voltando no tempo, é possível observar que tudo começou quando o homem sentiu a necessidade de se comunicar e agir para poder sobreviver. Sendo assim, aprimorou suas atividades de correr, pular, saltar, nadar, rolar, lutar, entre outras coisas; todas possíveis ao corpo humano. O aperfeiçoamento dessas atividades foi sendo construído historicamente para atender as necessidades de sobrevivência do homem. Percebe-se então, a importância de um corpo ativo, principalmente no que se refere à manutenção da saúde. Sendo assim, é importante que o professor proporcione aos seus alunos oportunidades que possibilitem o desenvolvimento de suas competências e habilidades, imprescindíveis ao seu crescimento e desenvolvimento. Os exercícios motores para a educação do movimento corporal caracterizam o desenvolvimento do aluno após sua fase reflexa. Todos os alunos são capazes de aprimorar seus movimentos por meio da Educação Física. Essa área de conhecimento também desempenha um papel muito importante para os alunos portadores de deficiências com a “inclusão social”. A Educação Física tem como proposta o desenvolvimento da consciência corporal (conhecer o seu próprio corpo, saber do que é capaz, superar os seus limites). Nessa perspectiva, tem com objeto de estudo a cultura corporal produzida historicamente pelo homem, ou seja, toda a movimentação corporal humana, consciente e intencional. A implantação da Educação Física como prática pedagógica na instituição escolar foi fortemente influenciada pela instituição militar e, mais tarde, por valores e biológicos. Pelo militarismo, tivemos a prática de exercícios formais e autoritários, e pela medicina como atividade terapêutica, visando a um fim específico. Durante muito tempo, as aulas de Educação Física foram vistas na escola como momento para o lazer ou o de trabalhar o corpo, desenvolvendo suas funções, reforçando uma concepção dicotômica de corpo e mente. Atualmente, a Educação Física é considerada, legalmente, como disciplina integrante do projeto pedagógico da escola, observada na Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996, que busca transformar o caráter que a Educação, física assumiu nos últimos anos, explicitada no artigo 26, parágrafo 3º, considera: “a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola” e no artigo 27º, diretriz IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. Não é simplesmente uma questão de direito, más o reconhecimento da área dentro do contexto educacional fazendo-se ouvir nas discussões pedagógicas como as ademais áreas de conhecimento.
  • 36. O fortalecimento dessa área tem aparecido em discussões no meio acadêmico e profissional, e estão modificando o paradigma da disciplina com o intuito de superar antigas concepções e se firmar numa proposta de interdisciplinaridade do processo pedagógico escolar, podendo ser considerada como uma das propostas de maior repercussão nessas discussões. A proposta interdisciplinar permite a Educação Física uma interação na construção do conhecimento na escola, fazendo uso de seus conteúdos para articulá-los com as demais disciplinas. A valorização da Educação Física na escola já é reconhecida desde 1882 pelo “pequeno grande homem”, Rui Barbosa, ao demonstrar uma preocupação de caráter eugenista e higienista e da necessidade da formação de um povo “forte”, sem vícios e que cultivasse hábitos saudáveis. 4. RAZÕES QUE JUSTIFICAM O ENSINO DAEDUCAÇÃO FÍSICANAESCOLA O processo de reconstrução da Educação Física tem como desafio contribuir com uma educação compreendida como um processo de formação humana que valoriza não só o domínio de conhecimentos, competências e habilidades, sejam intelectuais ou motoras, mas também a formação estética, política e ética dos educandos. Um processo integral de formação humana que, na visão de Neidson Rodrigues (2001 p. 243), Atua sobre os meios para a reprodução da vida – sua dimensão mais visível e prática – bem como coopera para estender a aptidão do homem para olhar, perceber e compreender as coisas, para se reconhecer na percepção do outro, construir sua própria identidade, distinguir as semelhanças e diferenças entre si e o mundo das coisas, entre si e outros sujeitos. A educação envolve todo esse instrumental de formas de percepção do mundo, da comunicação e de intercomunicação, de autoconhecimento, e de conhecimento das necessidades humanas. E propõe-se a prover as formas de superação dessas necessidades, sejam elas materiais, ou psíquicas, de superação ou de reconhecimento de limites, de expansão do prazer e outras. Concebida como parte intrínseca dessa educação, a Educação Física está comprometida com a construção de uma escola como tempo e espaço de vivência sociocultural, aprendizado de saberes e desenvolvimento do sujeito, considerando a pluralidade das potencialidades humanas, valorizando o conhecimento, a arte, a estética, a identidade, o sentimento, a emoção e as múltiplas linguagens. A escola, assim pensada, extrapola o âmbito da atividade intelectual, que é ainda enfatizado no
  • 37. contexto escolar tradicional e busca estratégias para considerar a corporeidade como elemento da formação humana, porque é ela que materializa nossa existência no mundo, cabendo-lhe assegurar aos alunos acesso aos bens culturais, aos conhecimentos que garantam autonomia em relação ao seu corpo e ao exercício da cidadania. Como área do conhecimento, a Educação Física deve tratar das práticas corporais construídas ao longo dos tempos. Todavia, não se trata de qualquer prática ou movimento, e sim daqueles que se apresentam na forma de esporte, ginástica, jogos, brincadeiras, dança, movimentos expressivos, dentre outros. Essas vivências, seus conceitos, sentidos e significados são conteúdos legítimos a serem problematizados em todos os níveis da educação básica. É importante lembrar que o trabalho educativo do corpo não é exclusivo da Educação Física. A educação corporal envolve todas as áreas do conhecimento e está, dentro da escola, articulada com outras práticas, muitas vezes ocultas – por exemplo, na organização dos espaços e tempos escolares, nas formas de movimentar-se, nos regulamentos, nos conteúdos e metodologias de ensino, nos livros didáticos e eventos comemorativos, nas filas, nas formas de assentar-se, dentre outros. 5. FINALIDADES DA EDUCAÇÃO FÍSICA Discutir a importância da Educação Física, à luz da proposta da UNESCO para a educação no século XXI, permitiu-nos redimensionar suas finalidades a partir de quatro pilares: aprender a conhecer e a perceber; aprender a conviver; aprender a viver; aprender a ser. Nesse contexto, a Educação Física é desafiada a propiciar ao aluno oportunidades de: • Aprender a conhecer e a perceber, de forma permanente e contínua, seu corpo, suas limitações, na perspectiva de superá-las, e suas potencialidades, no sentido de desenvolvê-las, de maneira autônoma e responsável. • Aprender a conviver consigo, com o outro e com o meio ambiente. É por meio de vivências corporais e interações sociais éticas que o sujeito: • Apropria-se de conhecimentos sobre o corpo e suas práticas, desenvolve sua identidade; • Aprende, gradativamente, a articular seus interesses e pontos de vista com os dos demais: • Apreende o conhecimento sobre si, sobre o outro e sobre o mundo;
  • 38. • Aguça sua curiosidade e seu espírito investigativo; • Amplia sua capacidade de escutar e dialogar, de trabalhar em equipe, de conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente; • Percebe-se como integrante responsável, dependente e agente transformador do meio ambiente, na perspectiva de sua preservação; • Educa-se para o lazer; • Aprende a ser cidadão consciente, autônomo, responsável, competente, crítico, criativo, sensível; • Aprende a viver plenamente sua corporeidade, de forma lúdica, tendo em vista a qualidade de vida, promoção e manutenção da saúde. 6. DIRETRIZES PARA O ENSINO DAEDUCAÇÃO FÍSICA Com base nas reflexões anteriores sobre Educação e Educação Física, nos eixos norteadores, tanto das diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental e Médio como das diretrizes curriculares propostas para a formação de professores da educação básica, iremos discutir alguns princípios que julgamos fundamentais para orientar as ações educativas e os processos de tomada de decisões dos educadores, em especial no que se refere à Educação Física nas Séries Finais do Ensino Fundamental. Assim, o compromisso com uma Educação Física voltada para a formação cidadã dos alunos deve ser orientado, sobretudo, pelas seguintes diretrizes: • Corpo concebido na sua totalidade; • A qualidade de vida como requisito para a vivência corporal plena; • As práticas corporais como linguagem; • A ludicidade como essência da vivência corporal; • A escolarização como tempo de vivência de direitos; • A democracia como fundamento do exercício da cidadania; • A ética e a estética como princípios norteadores da formação humana. O Corpo concebido na sua totalidade
  • 39. Desde a Antigüidade Clássica, o homem, movido pela curiosidade de saber quem ele é, de onde veio e para onde vai, tem sido desafiado a conhecer a si mesmo. Ao longo da história da humanidade, a concepção dicotômica de homem, que o divide em duas dimensões – corpo e alma -, tem sido predominante. Essa visão, concretizada nos binômios corpo e mente, pensar e fazer, intelectual e manual, tem influenciado várias dimensões da vida humana e, no caso da educação, contribuído para a fragmentação do currículo escolar em disciplinas, valorização do cognitivo em detrimento das questões afetivas e motoras, bem como para a desarticulação entre teoria e prática. Compreender o corpo como totalidade significa conceber o sujeito a partir da indissociabilidade de suas dimensões biológica, afetiva, cognitiva, histórica, cultural, estética, lúdica, lingüística, dentre outras. Significa compreender que o ser humano é um todo indivisível que pensa, sente e age, simultaneamente. Além de conceber o corpo na sua totalidade, é preciso compreender que a forma como os sujeitos lidam com o corpo não é universal, e sim uma construção social resultante de significativos processos históricos. Em outras palavras, as concepções que os seres humanos desenvolvem a respeito de seu corpo e da forma de se comportar corporalmente estão condicionadas a fatores sociais e culturais. O nosso corpo revela nossa singularidade e caracteriza nosso grupo cultural. O corpo não é, assim, algo que possuímos “naturalmente”, ele é também uma construção sociocultural e política. Como produto e produtor de cultura, é instruído ao longo da vida, sendo, cada vez mais, suporte de signos sociais contraditórios (ALVES, 2004). Assim, ao tratar das questões relativas à corporeidade, a Educação Física precisa compreender, no contexto educacional, qual a fatia do bolo lhe pertence. Como dito anteriormente, cabe a essa disciplina estudar e problematizar conhecimentos sobre o corpo e suas manifestações produzidas em nossa cultura (esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e movimentos expressivos), tendo em vista a busca da qualidade de vida e a sua vivência plena. A qualidade de vida como requisito para a vivência corporal plena É comum pensar a qualidade de vida apenas na perspectiva da saúde, entendida como ausência de doença. Entretanto, a qualidade de vida, considerada na perspectiva do corpo totalidade, é o estado de bem-estar geral dos sujeitos, em todas as suas dimensões. Assim, falar em qualidade de vida implica pensar, sobretudo, na dignidade humana, nas relações desses sujeitos consigo mesmos, com o outro, com os meios físico, cultural e social. Isso, por sua vez, implica levar em conta diferentes fatores que atuam nas condições de vida dessas pessoas, como os condicionantes das dimensões biológica, psicológica, social, cultural econômica, ambiental, dentre outras, didaticamente consideradas em separado nesta proposta curricular.
  • 40. A dimensão biológica engloba fatores relativos à condição orgânica do sujeito, ou seja, à sua estrutura anatômica e fisiológica. Dentre outros condicionantes dessa dimensão, destacamos: idade, sexo, características étnicas, herança genética, condicionamento físico, estado geral de saúde orgânica. A dimensão psicológica agrega fatores psíquicos relacionados às emoções, aos sentimentos, comportamentos, às atitudes e capacidades cognitivas do sujeito, como bem-estar, autoconhecimento, auto-estima, afetividade, capacidade de atenção, percepção, compreensão, apreensão, dentre outros. As dimensões socioeconômicas e política envolvem fatores relacionados à justiça e ao respeito mútuo. Tais fatores dependem de políticas sociais e também da vontade política do sujeito, de sua responsabilidade social, de sua determinação, do seu poder de mobilização e reivindicação, bem como de suporte social, que deve ser prestado sem exploração e discriminação de qualquer espécie. São exemplos desses fatores o direito de ir e vir e o acesso aos bens culturais, como saúde (prevenção, tratamento e reabilitação), educação, meio de transporte, lazer, esporte, moradia, ocupação e renda, saneamento básico, participação social (convivência e interações familiares e sociais saudáveis). Os fatores da dimensão cultural estão relacionados ao estilo de vida dos sujeitos – comportamentos, hábitos e costumes adquiridos socialmente –, podendo ser benéficos ou maléficos à saúde. Assim, fazem parte dos estilos de vida que promovem saúde: a atividade física, a higiene, a alimentação, o lazer, o descanso adequado, etc. Dentre os estilos de vida geradores de risco à saúde, destacam-se: movimentos corporais repetitivos, treinamento esportivo precoce, uso de drogas lícitas e ilícitas, alimentação descontrolada, falta de sono e de descanso. Na dimensão ambiental, estão incluídos os fatores relacionados ao ambiente físico, tanto os naturais como os artificiais (de trabalho, de estudo, etc.). Dentre outros, destacamos: limpeza, segurança, proteção, ecossistema estável e sustentável (condições climáticas, de temperatura, nível de poluição sonora e do ar, qualidade da água, cuidados com o lixo, degradação ambiental, etc.). A dimensão espiritual, por sua vez, integra princípios, valores ideológicos, religiosos e morais: fé, crenças e convicções pessoais. Pensar na qualidade de vida dos sujeitos significa, portanto, considerar as possibilidades de superar seus limites, desenvolver suas potencialidades, a perspectiva da vivência plena de sua corporeidade, que, por sua vez, demanda o exercício da cidadania na perspectiva da ética e da estética.
  • 41. A análise das finalidades da Educação Física, explícitas anteriormente, à luz desse conceito de qualidade de vida, demonstra a importância desse componente curricular no contexto escolar, principalmente no que tange aos conhecimentos relacionados à vivência corporal. As práticas corporais como linguagem Esse princípio se funda na premissa de que o conhecimento sobre o corpo e vivido no corpo é que nos possibilita compreender a nossa existência no mundo, pois é por meio dele que construímos significados, ocupamos espaços, comunicamos, interagimos e nos constituímos como identidades individuais e coletivas. É, portanto, com base nesse pressuposto que concebemos as práticas corporais como linguagem. Várias são as concepções de linguagem. Entretanto, como queremos que nossos alunos sejam capazes de ler, interpretar e produzir diversos tipos de textos – gestuais, orais, escritos, virtuais e outros – com senso crítico, argumentativo, de modo a compreender os limites e as possibilidades de sua vivência social, entendemos que a concepção de linguagem como enunciação constitutiva é um caminho importante. Nessa concepção de linguagem, a construção de conhecimento é um fato sociocultural concreto, constituído nas interlocuções entre sujeitos e deles com o mundo, fundadas em sistemas de valores e de comportamentos expressos por meio da comunicação verbal, gestual e audiovisual. Não podemos, porém, estudar os mecanismos da comunicação, quaisquer que sejam sem nos referirmos à noção de discurso. Para compreendermos os sentidos e os significados do que se fala em cada discurso, precisamos analisar os enunciados a partir de sua condição de produção, considerando quem fala a quem se fala, quando, onde, o quê e como se fala. Os sentidos e os significados são, assim, produzidos pelos interlocutores em dadas condições de produção (GERALDI, 1994). Como educadores, precisamos construir estratégias de ensino que auxiliem nosso aluno a desenvolver suas capacidades de ler, de interpretar e de produzir diversos textos com seus corpos – jogando, caminhando, dançando, brincando. Para isso, a escola precisa também observar diariamente os diferentes discursos pronunciados pelos corpos dos alunos com o intuito de compreender e atender a suas demandas específicas e coletivas (vontade de beber água, de ir ao banheiro, de comer, de movimentar-se, de descansar, de ser abraçado, de levantar-se da carteira, etc.).
  • 42. Vale observar que, no contexto educacional, a linguagem escrita e a oral ainda têm ocupado o centro das intervenções pedagógicas, em detrimento de outras linguagens que também são importantes na formação humana. Por isso, a escola precisa levar em consideração, além da escrita e da oralidade, a linguagem do corpo na dança, na brincadeira, no jogo, no esporte, nas atividades físicas, na dramatização, na música, no toque, no ritmo, enfim, nas inúmeras formas de manifestações corporais. Como expressões legítimas dos alunos, essas linguagens não podem ficar limitadas a um segundo plano no projeto da escola. Além disso, elas precisam ser trabalhadas com a intenção de ampliar as possibilidades do educando de produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções culturais, bem como vivenciar, ludicamente, sua corporeidade. Nessa perspectiva, o brincar, constituindo-se historicamente como linguagem própria do ser humano, deve ocupar um lugar de destaque no trabalho pedagógico, principalmente nas aulas de Educação Física: brincar de diferentes formas e em diferentes tempos e espaços; construir brinquedos; utilizar diferentes objetos durante os jogos/brincadeiras, re-significando-os pela imaginação e criando múltiplas formas de discutir, criar ou alterar as regras dos esportes, dos jogos, das brincadeiras, das danças, da ginástica. Ao brincar, o aluno representa a realidade, utilizando símbolos e, dessa forma, vai-se apropriando e construindo significados, valores e conhecimentos sobre a cultura. A ludicidade como essência da vivência corporal A ludicidade, como essência da vivência corporal dos alunos, tem como características básicas o prazer e o exercício da liberdade, ou seja, realizar algo que promova o bem- estar e a alegria, a partir de escolhas conscientes e autônomas, assumindo quaisquer responsabilidades sobre elas. Pinto (1995), a partir de estudos sobre Huizinga, autor clássico nesse tema, discute o comportamento lúdico como experiência cultural que confere sentido à ação. Considerando a alegria como essência, trata o lúdico como divertimento conscientemente tomado como não sisudo, levado a sério pelos seus participantes. Destacando que essa experiência absorve totalmente os que dela participam, enfatiza cinco características fundamentais da vivência lúdica, quais sejam: • É uma atividade voluntária, o que implica tomada de decisão dos participantes na organização da experiência; • É uma ação movida pelo desejo e satisfação de quem participa;
  • 43. • Tem limites de tempo e de espaço próprios, ou seja, limites dados pelos participantes e que, por isso, possuem significados para eles; • Possibilita aos participantes organizar a atividade e construir ou (re) criar coletivamente suas regras. Nesse sentido, a vivência lúdica constitui espaço de inovação e criatividade; • Uma atividade que tem a tendência a se tornar permanente, após sua vivência, pois motiva a repetição do vivido e a formação de hábitos e de grupos com os mesmos interesses culturais. Nas práticas corporais, a vivência lúdica, ao possibilitar aos alunos representar, (re) interpretar e re-significar a realidade, instiga-os a desenvolver, de forma ética e estética, sua criatividade, criticidade e autonomia, também nos momentos de negociação para a solução de conflitos, tanto individuais como coletivos. Adotar esse princípio como eixo norteador de ações educativas é, portanto, uma possibilidade que os educadores têm para tornar o ensino prazeroso e significativo. A escolarização como tempo de vivência de direitos Os movimentos sociais, ao ampliarem a luta pelos direitos, criaram, dentre outros, um novo estatuto para crianças e adolescentes. Esses movimentos contribuíram, de forma significativa, para que a infância e a adolescência deixassem de ser concebidas como tempo de preparação para a vida adulta e passassem a ser entendidas como um tempo de direitos. Direitos que, garantidos no presente, permitem à criança e ao adolescente viver sua corporeidade e exercer a cidadania de forma plena e prazerosa. É preciso que se rompa com a idéia de que tempo de escola, qualquer que seja ele é um tempo de preparação para outros tempos. É preciso que cada idade seja percebida como sendo um tempo específico de construção da experiência histórica. Assim, cada idade configura-se num tempo de formação plena de direitos. Nessa perspectiva, o tempo de escolarização é o conjunto de tempos e espaços de vivência e de construção permanente da cidadania e dos direitos num tempo presente e, portanto, um tempo que não sacrifica auto-imagens, identidades, ritmos, culturas, linguagens, representações, em nome de um tempo por vir. (BELO HORIZONTE, 1999, p.28) A educação básica deve, pois, assegurar aos alunos a vivência de todas as dimensões de sua vida, no presente. É preciso que a escola garanta condições pedagógicas, culturais, materiais para que o aluno se perceba como sujeito de direitos e também de deveres.
  • 44. A democracia como fundamento do exercício da cidadania A democracia, no âmbito da formação educacional, fundamenta-se no reconhecimento dos direitos humanos e no exercício dos direitos e deveres da cidadania. Comprometida com a busca da eqüidade no acesso a todos os benefícios sociais relativos à promoção da qualidade de vida dos sujeitos, a democracia se expressa também no combate a todas as formas de preconceito e discriminação. Assim, no contexto do processo ensino-aprendizagem da Educação Física, este princípio deve ter como premissa básica a garantia de igualdade de oportunidades e de diversidade de tratamentos dos alunos. O ensino da Educação Física não pode, portanto, perder de vista a perspectiva de uma prática pedagógica inclusiva, não discriminatória entre homens e mulheres de todas as idades, classes sociais, etnias, independentemente de suas habilidades e performances nas práticas corporais. A ética e a estética como princípios norteadores da formação humana O fundamento ético da humanidade, na opinião de Rodrigues (2001), assenta se no tripé constituído “pelo permanente reconhecimento da identidade própria e do outro, pela autonomia e pelo exercício da liberdade com responsabilidade”. Na opinião desse autor, o sujeito se torna autônomo e responsável quando é capaz de gerenciar, de forma independente, sua própria vida, estabelecendo juízos de valor e assumindo responsabilidade pelas escolhas. Em outras palavras, o sujeito autônomo é aquele que: • Vive sua corporeidade, assumindo a responsabilidade de cuidar de seu corpo, estabelecendo uma relação saudável consigo mesmo, com o outro e com o mundo natural; • Controla sua vontade, articulando, de forma racional e equilibrada, suas necessidades, paixões e emoções; • Escolhe livremente os meios e os objetivos de seu crescimento intelectual, bem como as formas de sua conduta na vida social.
  • 45. Na perspectiva da educação cidadã, é importante observar que esses princípios devem nortear a formação humana dos educandos, de maneira que eles compreendam o significado e a importância de outros valores, como a justiça, a cooperação, a solidariedade, a humildade, o respeito mútuo, a tolerância, dentre outros. Sem esses valores, a vida social se deteriora. O fundamento estético, por sua vez, alicerça-se, sobretudo, na sensibilidade humana. Nessa perspectiva, a estética, valorizando a afetividade e o prazer, estimula à criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, elementos essenciais para nossa convivência com a incerteza, o imprevisível e o diferente. Auxiliam os sujeitos a reconhecer e a valorizar a diversidade cultural, a qualidade das produções humanas, seja em serviços, bens ou conhecimentos, e a buscar o aprimoramento permanente. A estética também promove a crítica a qualquer forma estereotipada e reducionista de expressão humana (MELLO, 1998). 7. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Não se constrói uma nova proposta de Educação Física Escolar por decreto. Precisamos ter um plano de ação. Este será o nosso ponto de partida. Os sujeitos envolvidos nesse processo precisam estar cientes dos seus objetivos e das diferentes possibilidades de alcançá-los. Professores e alunos precisam ouvir, consentir, argumentar e decidir coletivamente as ações. O professor tem a responsabilidade de conduzir, intervir e mediar todo esse processo. Precisamos romper com algumas práticas enraizadas no cotidiano escolar, como nos alerta Elenor Kunz, e considerar a aula como um tempo e espaço intencionalmente organizado. A organização de um ‘programa mínimo’ para a Educação Física, deverá, pelo menos, conseguir pôr fim à nossa ‘bagunça interna’ enquanto disciplina/atividade escolar, ou seja, o fato de não termos um programa de conteúdos numa hierarquia de complexidade, nem objetivos claramente definidos para cada série de ensino. O professor decide, de acordo com alguns fatores, entre eles o seu bom ou mau humor, o que ensinar. (KUNZ,1994, p.143). Partimos do pressuposto de que não existem fórmula mágica ou receitas prontas de como ensinar, porque o ensino, como um processo de construção coletiva, é mediado pela relação professor/aluno/conhecimento. Nesse sentido, há de se considerar, no cotidiano de nossas aulas, a possibilidade de alterar o planejamento previsto por meio de intervenções criativas e inovadoras que facilitem a aprendizagem dos alunos de maneira prazerosa e significativa.
  • 46. O compromisso da área da Educação Física com a formação cidadã demanda que o processo ensino-aprendizagem seja orientado, sobretudo, pelos seguintes princípios metodológicos: • Reconhecimento e valorização das experiências e conhecimentos prévios dos alunos – Esse princípio, fundamentado no reconhecimento do aluno como sujeito do processo educativo, é essencial não só para conhecer melhor suas necessidades e os interesses e ampliar as possibilidades de construção de novas aprendizagens, como também para motivar o seu efetivo envolvimento e participação nas aulas. Além de prestigiar o saber que o aluno traz consigo como bagagem cultural, este princípio valoriza o conhecimento popular como possibilidade de reinventar o mundo cultural. • Consideração da diversidade cultural como ponto de partida da educação inclusiva – O reconhecimento da diversidade, além de ser a essência dos princípios da democracia e da estética, é também uma das diretrizes da educação nacional. O ensino da Educação Física considera a cultura local, regional – própria de um grupo social –, bem como a cultura universal, ou seja, o saber cultural, historicamente acumulado como patrimônio da humanidade. Por isso, é necessário dialogar com a diversidade cultural e a pluralidade de concepções de mundo, posicionando-se diante das culturas em desvantagem social, compreendendo-as na sua totalidade. No contexto do ensino da Educação Física, esse princípio desafia-nos a desenvolver uma prática pedagógica não discriminatória entre meninos e meninas, independentemente da classe social, do grupo étnico e do credo religioso a que pertencem ou do nível de aptidão física ou mental que possuem. • Integração teoria-prática – É importante ressaltar que os conhecimentos, no ensino da Educação Física, sejam analisados e contextualizados de modo a formar uma rede de significados de modo tal que os alunos possam perceber e compreender sua pertinência, bem como a relevância de sua aplicação na sua vida pessoal e social. Isso, por sua vez, demanda a criação de estratégias metodológicas que estimulem o aluno a apreender o conhecimento pelo processo de ação-reflexão-ação, ou seja, toda sistematização teórica deverá estar articulada com o fazer e todo fazer articulado com a reflexão. Para tanto, faz-se necessário problematizar a vivência corporal dos alunos nas brincadeiras, nos jogos, nas danças, nas ginásticas, nos esportes, enfim, em todas as suas manifestações corporais, imprimindo-lhes sentidos e significados educativos. Assim, as práticas corporais deixam de ser vistas como um “fazer pelo fazer”, ou seja, como uma atividade desprovida de significado e intencionalidade educativa, e passam
  • 47. a ser percebidas como conhecimentos importantes e necessários à formação humana do educando, principalmente para a vivência plena de sua corporeidade. • Interdisciplinaridade – No contexto do processo educativo, esse princípio instigado a repensar e re-significar nossa prática pedagógica e desafia-nos a superar a desarticulação entre as diferentes disciplinas curriculares e entre esses saberes e a vida cotidiana dos alunos. A Educação Física, pela sua própria constituição como área do conhecimento multidisciplinar, lida permanentemente com a relação entre diferentes campos do saber e entre contextos particulares e mais amplos, seja no âmbito dos sujeitos (individual e coletivo) seja no âmbito da escola (disciplina curricular no contexto da educação básica). Nessa perspectiva de ensino, os conteúdos das disciplinas, como discutido anteriormente, deixam de ter um fim em si mesmos e se tornam meios para o aluno desenvolver competências e habilidades de que necessita para viver e atuar como cidadão. Essa forma de conceber o ensino, denominada por Zabala (2002) de “enfoque globalizador”, busca superar a perspectiva disciplinar de organização curricular. Só é possível encontrar respostas aos problemas complexos com um pensamento global. Esse enfoque de ensino nos desafia não só a articular as disciplinas entre si, mas também a relacioná-las com o cotidiano da vida dos alunos. Essa é uma forma que temos como professores, de tornar o ensino significativo e prazeroso. O trabalho por projetos é alternativa capaz de viabilizar ações coletivas e a interdisciplinaridade no interior da escola. Constituindo-se como uma possibilidade de os educadores repensarem os tempos e espaços escolares e a organização do currículo, o trabalho por projetos permite não apenas a construção do conhecimento de forma contextualizada e interdisciplinar, como também a integração desses conhecimentos à realidade dos alunos, dentro e fora da escola. Nessa ótica, os conteúdos das diversas disciplinas, integrados, passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos e suas possibilidades de intervenção na realidade de forma crítica e criativa. • Articulação coerente entre conteúdos, métodos e recursos didáticos – É imprescindível garantir a articulação entre conteúdos e métodos de ensino, na opção didática que se fizer para que o ensino alcance os objetivos propostos. Os métodos e
  • 48. recursos didáticos são possibilidades de qualificar a intervenção profissional no cotidiano das aulas de Educação Física. Assim, os professores poderão utilizar, dentre outros, os seguintes recursos didáticos e estratégias de ensino: • Análise de imagens e sons (filmes, vídeos, fotografias, desenhos, pinturas, propagandas, músicas, charges, murais, documentários); de objetos (troféus, flâmulas, medalhas, certificados, diplomas, brinquedos, maquetes, cenários, fantasias); de textos (livros, contos, crônicas, jornais, revistas, poesias, histórias, paródias), dentre outros; • Pesquisa, entrevista, júri simulado, seminário, palestra; • Debate com profissionais e atletas convidados; • Visita à comunidade, em especial aos espaços de esporte e lazer; • Teatro e cinema; • Oficina de brinquedos e brincadeiras; • Feira e eventos artísticos e culturais; • Campeonatos, excursões diversas, acantonamentos. Uma possibilidade de utilização desses recursos didáticos são os recortes de revistas e de jornais. Esse material didático deve ser interessante, atual e instigador e provocar, em quem os lê um posicionamento crítico. Essa prática exige do professor uma postura de pesquisador. Ele precisa estar atento àquilo que está acontecendo à sua volta para relacionar esses acontecimentos com suas aulas. Esse material didático poderá ser elaborado por ele, juntamente com os alunos. • Re-significação da concepção dos espaços e tempos – Os espaços destinados às aulas de Educação Física precisam ser compreendidos pela escola como “salas de aula”, e, como tal, devem ser respeitados. É importante que quadras e piscinas, pátios, laboratórios, ginásios, parques, campos, dentre outros, sejam espaços dinâmicos, abertos às experiências teórico práticas, aos diálogos interdisciplinares e às possibilidades de reorganização dos tempos educativos. A realidade da maioria das escolas brasileiras exige do professor bom senso e criatividade para adaptar certos conteúdos aos espaços disponíveis. Entretanto, é importante ressaltar que os conteúdos não podem ser determinados pelo espaço. Os