O documento descreve um curta-metragem sobre uma jovem que percebe que a vida na cidade é difícil devido à rotina rápida. Ela encontra um sentido interior através de reflexão e conexão com a natureza, percebendo que pode controlar sua própria felicidade. O filme será realizado pelos alunos e explorará como as pessoas vivem rápido demais sem atenção ao mundo ao seu redor.
2. DESAFIO
TEXTO DOVÍDEO
We live in a world where everything changes so quickly, moves so fast, lasts
so little.
Where things grow to be disposable, where people are entertained so they
won’t raise questions, where nature sacrifices for so little.
It’s hard to live, hard to really see, hard to feel beyond the five senses.
We often seek to feel that we belong to something stronger, something greater.
So we take a leap of faith and dive into ourselves.
We then realize: we make our life, our happiness our journey.
And all of the sudden we are flying.
ESPECIFICAÇÕES
Duração entre um e dois minutos.
Ocorrência de imagem com faixa sonora captada correspondente.
Ocorrência de imagem com faixa sonora captada trocada/manipulada
Elaboração de guião do filme.
TEMA
O que oiço corresponde ao que vejo?
EXERCÍCIO
Realização de curta-metragem de ficção, vídeo comercial ou peça de video-
art.
OVÍDEO
4. SINOPSE
Uma rapariga jovem, a morar numa cidade, apercebe-se que
devido à rotina e ritmo de vida é difícil viver como gosta-
ria; ou pelo menos de ver a vida como gostaria. Num exercí-
cio intelectual de reaprender a ver, consegue encontrar na
sua essência um sentido para o mundo em que se encontra - o
seu refúgio, a sua fuga, a sua epifania.
NOTA DE INTENÇÕES
O objectivo desta obra é apelar ao público e sensibilizá-
-lo para a forma como tem vivido. Despertar uma reflexão
interior sobre a forma como as pessoas levam a vida e olham
para o mundo que as rodeia. São usados cenários do quoti-
diano, mas que talvez não recebam a atenção que merecem. É
uma história sobre a vida na actualidade.
De um modo súbtil são transmitidos os principais problemas
do quotidiano, e no final proposta uma solução para se dar
mais valor à vida.
CARACTERIZAÇÃO DAS PERSONAGENS
“A rapariga” é uma jovem adulta, que começa a perceber o
peso da vida; pois está a tornar-se independente e já é ca-
paz de identificar os problemas sociais; apesar de muitas
vezes não conseguir encontrar para eles uma justificação.
A sua estatura é média, cabelo e a pele são claros. Os olhos
são castanhos e a cara é redonda.
GUIÃO DO VÍDEO
ÍNDICE DE CONTEÚDOS
1. Prólogo
2. Observação
3. Aprendizagem
4. Epifania
1- INT. PISCINA, DENTRO DE ÁGUA – MANHÃ
CRIANÇA, de 11 anos, mergulha de olhos fechados. Dentro de
água abre os OLHOS e olha para a câmara. Ouvem-se BOLHAS
DE AR.
2- INT. SALA – MANHÃ
RAPARIGA, jovem, muda de aspecto rapidamente – ROUPA, MA-
QUILHAGEM, CABELO.
NARRADOR (V.O.)
We live in a world where everything changes so quickly,
Várias expressões faciais e corporais, mas olhar APÁTICO.
5. NARRADOR (V.O.)
(…) moves so fast,
EXT. RUA – MANHÃ
Ouvem-se PASSOS. Multidão na vida quotidiana.
EXT. RUA – NOITE
Na multidão das saídas à noite, rapariga com olhar APÁTI-
CO. Ouvem-se pessoas a conversar, música e uma GARRAFA A
PARTIR.
NARRADOR (V.O.)
(…) lasts so little.
Abraço entre duas pessoas.
EXT. JARDIM – TARDE
Folhas de Outono amontoam-se no chão. Folhas quase a cair das
árvores. Pés PISAM as folhas. Ouvem-se as folhas a ser pisadas.
NARRADOR (V.O.)
Where things grow to be disposable,
INT. SALA – TARDE
Ouve-se a TELEVISÃO. Rapariga põe pés em cima da mesa.
Rapariga levanta o Computador, ligado no Facebook, da mesa
e coloca-o no colo.
NARRADOR (V.O.)
(…) where people are entertained so they won’t raise ques-
tions,
EXT. MONTANHA – TARDE
Escavações feitas nas montanhas. Ouvem-se MÁQUINAS de gran-
de porte a trabalhar. ÁRVORES A CAIR.
NARRADOR (V.O.)
(…) where nature sacrifices for so little.
EXT. RUA – NOITE
Lugar onde os SEM-ABRIGO vivem e dormem. Restos de embala-
gens, cobertores, cartões...
NARRADOR (V.O.)
It’s hard to live,
INT. SALA – TARDE
Vários olhos se ABREM e observam com curiosidade e atenção.
NARRADOR (V.O.)
(…) hard to really see,
6. EXT. CAFÉ – TARDE
Um grupo de amigos, incluindo a rapariga, explora os CINCO
SENTIDOS, de forma descontraída. Ouvem-se conversas, ri-
sos, ruído de café.
NARRADOR (V.O.)
(…) to feel beyond the five senses.
3- EXT. PRAIA – FIM DE TARDE
Ouvem-se as ONDAS, ouve-se o VENTO. Molham-se PÉS na água.
Praia deserta apenas com rapariga de frente para o mar.
NARRADOR (V.O.)
We often seek to feel that we belong to something stronger,
EXT. SERRA – TARDE
Rapariga observa com ADMIRAÇÃO a IMENSIDÃO da natureza que
a rodeia. Ouvem-se pássaros, animais, vento. Rapariga ABRE
os braços. Dá um SALTO.
NARRADOR (V.O.)
(…) something greater.
So we take a leap of faith and…
4- INT. PISCINA, DENTRO DE ÁGUA – MANHÃ
Rapariga entra na água. Ouve-se um MERGULHO.
Criança aparece dentro de água, olhos FECHADOS.
Rapariga aparece dentro de água, olhos FECHADOS. (alternan-
do - as duas são a mesma pessoa).
Ambas ABREM os olhos.
A rapariga SORRI. Ouvem-se sorrisos submersos. Rapariga
brinca debaixo de água.Rapariga nada.
NARRADOR (V.O.)
(…) dive into ourselves.
We then realize: we make our life, our happiness our jour-
ney. And all of the sudden we are flying.
FIM.