SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 84
Baixar para ler offline
ARTÉRIAS VERTEBRAIS E ROUBO DE
SUBCLÁVIA
INTRODUÇÃO
Cerca de 20% dos eventos isquêmicos do cérebro
envolvem a sua circulação posterior (Sistema vértebro-
basilar
)

1/3 deles tem como causa a doença obstrutiva das
artérias vertebrais, basilar e cerebrais posteriore
s

A porção proximal das artérias vertebrais é a
localização mais comum de doença aterosclerótica
obstrutiva da circulação posterior
ETIOLOGIAS DE ISQUEMIA DE GRANDE
ARTÉRIA DA CIRCULAÇÃO POSTERIOR
Doença aterosclerótica (mais comum
)

Embolias (com origem no coração, na aorta ou nas
vertebrais
)

Dissecçã
o

Doença obstrutiva proximal da artéria subclávia
(Roubo da subclávia)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA
INSUFICIÊNCIA VÉRTEBRO-BASILAR
Sintomas menos especí
fi
cos do que os relacionados ao
sistema carotídeo
:

Tonteiras (vertigem rotatória), distúrbios visuais bilaterais
(hemianopsia bilateral), dipoplia , afasia, disartria, ataxia,
quedas, amnésia, confusão e perda da consciênci
a

Não leva a dé
fi
cit motor signi
fi
cativ
o

Di
fi
cilmente deixa sequelas incapacitantes
INSUFICIÊNCIA VÉRTEBRO-
BASILAR
Correção cirúrgica é indicada apenas em
situações especiais (importante obstrução do
sistema carotídeo com colateral através do
sistema vértebro-basilar) ou em casos de
sintomas muito signi
fi
cativos, com o objetivo de
melhora da qualidade de vida
 

Tratamento endovascular
PATOLOGIAS DAS ARTÉRIAS
VERTEBRAIS
DOENÇA ATEROSCLERÓTICA OBSTRUTIVA (mais comum
)

DOENÇAS NÃO ATEROSCLERÓTICAS
:

• Malformações arteriovenosas (Angiodisplasias e FAV
)

• Aneurism
a

• Dissecçã
o

• Embolizaçã
o

• Fibrodisplasia e arterite
s

• Compressão extrínseca (Osteoartrose): Osteo
fi
tos, Discos intervertebrais, Bandas
fi
brosa
s

• Síndrome do Roubo da Subclávia (efeito secundário)
SEGMENTOS ANATÔMICOS
DA ARTÉRIA VERTEBRAL
• Segmento V1: da origem até a entrada no
forame da apó
fi
se transversa da vértebra,
geralmente em C
6

• Segmento V2: desde a entrada no forame
transverso até a saída em C
2

• Segmento V3: de C2 até a entrada no
canal espinha
l

• Segmento V4: Intracraniano. Após
penetrar no forame magno.Termina na
formação da artéria basilar
SEGMENTOS ANATÔMICOS
DA ARTÉRIA VERTEBRAL
• Os Segmentos V1 e V2 são acessíveis
ao estudo pela ecogra
fi
a vascular
convenciona
l

• O Segmento V3 é identi
fi
cado na
parte cervical mais alta, mas com
certa di
fi
culdade
 

• O Segmento V4 e a artéria basilar são
melhor avaliados ao Doppler
transcraniano.
CORRELAÇÃO ENTRE SEGMENTOS ANATÔMICOS
DA ARTÉRIA VERTEBRAL E ETIOLOGIA MAIS
FREQUENTE DE DOENÇA LOCAL
• Segmento V1: Doença aterosclerótic
a

• Segmento V2: Aneurisma
s

• Segmento V3: Dissecçõe
s
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS
Origem anômala da artéria vertebral
vertebral esquerda diretamente do arco
aórtico, à esquerda da carótida comum
esquerda (5% dos casos
)

Mais raro: artéria vertebral esquerda se
originando na artéria subclávia esquerda
mais distal ou da carótida esquerda
.

Ainda mais raro: origem da artéria
vertebral direita no arco aórtico ou na
carótida comum direita
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS
Altura em que a artéria vertebral
penetra no forame transverso da
vértebra (mais comum em C6)
CALIBRES MÉDIOS DAS
ARTÉRIAS VERTEBRAIS
Hipoplasia
:

Calibre < 2,0m
m

associado a
fl
uxo
com alta
resistência sisto-
diastólico
HIPOPLASIA DA ARTÉRIA VERTEBRAL
INDICAÇÕES DE ECOGRAFIA
DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS
Parte da rotina na investigação da doença cérebro
vascular extracranian
a

Doença carotídea avançada em que a artéria vertebral
apresenta papel relevante na irrigação cerebra
l

Investigação de isquemia da circulação posterior do
cérebro (vértebro-basilar
)

Investigação de roubo de subclávi
a

Após tratamento cirúrgico ou endovascular
DOENÇA ATEROSCLERÓTICA
DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS
É a causa mais comum de doença obstrutiva
das artérias vertebrais
.

Acomete principalmente a origem da mesma
(V0) e o segmento proximal (V1)
.

Também pode acometer a artéria basilar
ECOGRAFIA DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

FLUXOS E ACHADOS NORMAIS
Técnica não invasiva efetiva na avaliação dos segmentos extracranianos com imagens e
fl
uxos
obtidos em cerca de 98% dos paciente
s

Fluxo normal : Fluxo anterógrado, sisto-diastólico, de baixa resistência, velocidade sistólica
máxima de 20 a 60cm/s. (No segmento V1 as velocidades costumam ser mais elevadas
)

Em 30 a 50% dos casos - Há uma vertebral dominante (maior diâmetro e
fl
uxo com velocidades
mais elevadas que a contralateral)
Segmento V1 - Pré transverso
Local mais frequente acometido pelas
lesões ateromatosas (90% dos casos
)

Sempre procurar visualizá-lo
Dicas em casos difíceis
:

• Usar mais ge
l

• Transdutor menor
(setorial
)

• Transdutor convexo
A. Basilar
Segmento V1 - Pré transverso
É importante diferenciar a artéria vertebral de outros ramos
que também têm origem na artéria subclávia proximal
A. vertebral
A. tiroidea inferior
A. mamária
interna
Segmento V2 - Inter apo
fi
sário
Segmento mais fácil de ser visualizado e de
se obter o
fl
ux
o

Por onde se inicia o exam
e

Geralmente mais retilíneo e menos
acometido por aterosclerose.
A. Basilar
Segmento V3
Segmento com maior di
fi
culdade técnica,
nem sempre visualizad
o

Local mais acometido pelas dissecções
A. Basilar
Segmento V4 e Artéria Basilar
Intracraniano
s

Avaliados pelo
Doppler
Transcraniano
A. Basilar
ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
NORMAL
:

Velocidade normal da artéria vertebral na sua origem
:

• VSM (velocidade sistólica máxima) = 30 a 100cm/
s

• VDF (velocidade diastólica
fi
nal) = 10 a 35cm/s
ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
ESTENOSE SUPERIOR A 50%
 

(signi
fi
cativa)
:

Velocidade da artéria vertebral
na sua origem:
 

VSM (velocidade sistólica
máxima) > 100cm/s
ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
ESTENOSE SUPERIOR A 75%
:

Velocidade da artéria vertebral na sua origem
:

• VSM (velocidade sistólica máxima) > 200cm/s
• Aumento da VSM e da VD
F

• Fluxo distal à estenose AMORTECIDO
ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
ESTENOSE
SUPERIOR A 75%:
ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - DIC
ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI
S

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
OCLUSÃO
:

• Ausência de
fl
uxo
no interior do vaso
pelo Color Doppler
e pelo Doppler
espectral
OCLUSÃO DA ARTÉRIA VERTEBRAL
DOENÇAS NÃO ATEROSCLERÓTICAS
DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS
Dissecçã
o

Aneurisma
s

Agenesia ou hipoplasi
a

Tortuosidade
s

Arterites (muito raro)
DISSECÇÃO
Causa de AVC isquêmico que acomete o paciente jovem
.

Espontânea (70% dos casos
)

• ambos os sexos, 35 aos 50 anos de idad
e

• Predisposição familiar
 

• Relacionada às doenças sistêmicas : Displasia
fi
bromuscular; S. de
Marfan; Necrose cística da média; Vasculites; S. de Ehlers-Danlo
s

Traumática
 

• (Ex: Pós procedimento intervencionista)
DISSECÇÃO
O segmento V3 é o mais acometido.
 

(Embora a análise espectral do
fl
uxo possa apresentar
anormalidades, é inespecí
fi
co para o diagnóstico de
dissecção)
.

Também pode ocorrer por extensão proximal de
dissecção do arco aórtico.
DISSECÇÃO - Diagnóstico
Delaminação da íntima (“
fl
apping”) com dupla luz
do vaso e
fl
uxo bidireciona
l

Hematoma mura
l

Redução da luz do vaso e estenose loca
l

A ecogra
fi
a vascular e a angioressonância magnética
com uso de gadolíneo é a combinação mais utilizada
para o diagnóstico dessa afecção
DISSECÇÃO
DISSECÇÃO
DISSECÇÃO
DISSECÇÃO
ANEURISMAS
São extremamente raros e devidos
principalmente a traum
a

Limite superior do diâmetro da artéria
vertebral é de 5 a 5,5mm (Aneurisma=
diâmetro superior a esse limite ou diâmetro
>50% do segmento sequencial
)

Mais frequente no segmento V2
ANEURISMAS
AGENESIA
HIPOPLASIA
Calibre < 2,0m
m

Associado a
fl
uxo
com alta resistência
sisto-diastólico
HIPOPLASIA X ESTENOSE
SIGNIFICATIVA DISTAL
TORTUOSIDADES
TORTUOSIDADES
ARTERITES
Muito raramente acometem as artérias vertebrai
s

(Arterite de Takayasu)
ARTERITES
SÍNDROME DO ROUBO DA
SUBCLÁVIA
Estenose signi
fi
cativa ou oclusão da artéria subclávia
proximal, antes da emergência da artéria vertebral,
causando inversão do
fl
uxo na artéria vertebral
homolateral
.

Estenose
fi
xa (doença aterosclerótica obstrutiva é a
causa principal
)

Estenose dinâmica (Provocada por manobras) =
Síndrome do Des
fi
ladeiro Cérvico-torácico
SÍNDROME DO ROUBO DA
SUBCLÁVIA
SÍNDROME DO ROUBO DA
SUBCLÁVIA
Estenose hemodinamicamente signi
fi
cativa ou oclusão da artéria
subclávia proximal ou do TB
C

• Pulso de amplitude diminuída em M
S

• Fluxo amortecido em artéria subclávia distal, axilar, braquial, radial
e ulna
r

• Artéria vertebral contralateral vicariant
e

• Padrões de
fl
uxo variáveis na artéria vertebral
 

• Inversão do
fl
uxo com manobra de hiperemia reativa
SÍNDROME DO ROUBO DA SUBCLÁVI
A

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Claudicação do membro superio
r

• Sintomas de insu
fi
ciência vértebro-basila
r

• Isquemia cardíaca (em pacientes com ponte de
artéria mamária)
PADRÕES DE FLUXO DE ROUBO
DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA
ROUBO PARCIAL
TIPO 1
TIPO 2
TIPO 3
TIPO 4
ROUBO PARCIAL
ROUBO TOTAL
FLUXO NA ARTÉRIA
SUBCLÁVIA
FLUXO NORMAL FLUXO COM ESTENOSE
Classi
fi
cação Roubo de Subclávia
ROUBO DE SUBCLÁVIA POR
ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
A - CCD B- CID C- CED D - VERT D E - TBC
ROUBO DE SUBCLÁVIA POR
ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
ROUBO DE SUBCLÁVIA POR
ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
ROUBO DE SUBCLÁVIA POR ESTENOSE
 

SIGNIFICATIVA DO TBC
ROUBO DE SUBCLÁVIA POR
ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
CASO INTERESSANTE
CASO INTERESSANTE
OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Stenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiografica
Stenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiograficaStenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiografica
Stenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiograficaICARDIOLOGI
 
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renalAplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renalIared
 
Chris ellis calcium scoring cta
Chris ellis calcium scoring ctaChris ellis calcium scoring cta
Chris ellis calcium scoring ctaMohammad Alzanfaly
 
Echo assesment of Aortic Stenosis and Regurgitation
Echo assesment of Aortic Stenosis and RegurgitationEcho assesment of Aortic Stenosis and Regurgitation
Echo assesment of Aortic Stenosis and Regurgitationdrpraveen1986
 
Non invasive estimation of pulmonary vascular resistance
Non invasive estimation of pulmonary vascular resistanceNon invasive estimation of pulmonary vascular resistance
Non invasive estimation of pulmonary vascular resistanceRamachandra Barik
 
Complicações pulmonares da anemia falciforme
Complicações pulmonares da anemia falciformeComplicações pulmonares da anemia falciforme
Complicações pulmonares da anemia falciformejaninemagalhaes
 
Ecocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonar
Ecocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonarEcocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonar
Ecocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonarJulián Vega Adauy
 
Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...
Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...
Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...Nizam Uddin
 
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3Joao Bruno Oliveira
 
Malformações Vasculares Cerebrais
Malformações Vasculares CerebraisMalformações Vasculares Cerebrais
Malformações Vasculares CerebraisGustavo Andreis
 

Mais procurados (20)

Stenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiografica
Stenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiograficaStenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiografica
Stenosi Valvolare Aortica SVA: valutazione ecocardiografica
 
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renalAplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
 
MR Tawfeeq.pptx
MR Tawfeeq.pptxMR Tawfeeq.pptx
MR Tawfeeq.pptx
 
Ultrasonografia carotidiana
Ultrasonografia carotidianaUltrasonografia carotidiana
Ultrasonografia carotidiana
 
Chris ellis calcium scoring cta
Chris ellis calcium scoring ctaChris ellis calcium scoring cta
Chris ellis calcium scoring cta
 
Echo assesment of Aortic Stenosis and Regurgitation
Echo assesment of Aortic Stenosis and RegurgitationEcho assesment of Aortic Stenosis and Regurgitation
Echo assesment of Aortic Stenosis and Regurgitation
 
Aneurismas cerebrais
Aneurismas cerebraisAneurismas cerebrais
Aneurismas cerebrais
 
Avc
AvcAvc
Avc
 
Anemia
AnemiaAnemia
Anemia
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
Non invasive estimation of pulmonary vascular resistance
Non invasive estimation of pulmonary vascular resistanceNon invasive estimation of pulmonary vascular resistance
Non invasive estimation of pulmonary vascular resistance
 
Complicações pulmonares da anemia falciforme
Complicações pulmonares da anemia falciformeComplicações pulmonares da anemia falciforme
Complicações pulmonares da anemia falciforme
 
Semiologia da cianose
Semiologia da cianoseSemiologia da cianose
Semiologia da cianose
 
Ecocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonar
Ecocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonarEcocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonar
Ecocardiografía, Función sistólica del ventrículo derecho y embolia pulmonar
 
speckle TRACKING.pptx
speckle TRACKING.pptxspeckle TRACKING.pptx
speckle TRACKING.pptx
 
Nguyen khoi viet cardiac mri for the evaluation of ischemic heart disease jfi...
Nguyen khoi viet cardiac mri for the evaluation of ischemic heart disease jfi...Nguyen khoi viet cardiac mri for the evaluation of ischemic heart disease jfi...
Nguyen khoi viet cardiac mri for the evaluation of ischemic heart disease jfi...
 
Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...
Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...
Echo assessment of Aortic valve disease, Dr Ferdous assistant registrar, Card...
 
RM no Estudo do AVC
RM no Estudo do AVCRM no Estudo do AVC
RM no Estudo do AVC
 
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
 
Malformações Vasculares Cerebrais
Malformações Vasculares CerebraisMalformações Vasculares Cerebrais
Malformações Vasculares Cerebrais
 

Semelhante a Doenças das artérias vertebrais: aterosclerose, dissecção e síndrome do roubo da subclávia

Doenças da aorta
Doenças da aortaDoenças da aorta
Doenças da aortadapab
 
Aorta torácica
Aorta torácicaAorta torácica
Aorta torácicaupload718
 
Cardiopatias congênitas
Cardiopatias congênitasCardiopatias congênitas
Cardiopatias congênitasLVBarros
 
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana CausDisplasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana CausTatiana Santos Caus
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de AortaBrenda Lahlou
 
Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Vanessa Boeira
 
Obstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo FMRP USP J A Granzotti
Obstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo    FMRP USP J A GranzottiObstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo    FMRP USP J A Granzotti
Obstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo FMRP USP J A GranzottiJoão Antônio Granzotti
 
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Cibele Carvalho
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoAlanna Rayssa Pinheiro
 
Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1
Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1
Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1Naldo Castro
 
Manual Cardiologia Cardiopapers
Manual Cardiologia CardiopapersManual Cardiologia Cardiopapers
Manual Cardiologia Cardiopapersgalegoo
 
Diagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no Infarto
Diagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no InfartoDiagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no Infarto
Diagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no InfartoDaniel Valente
 
Cardio 3
Cardio 3Cardio 3
Cardio 3UFPEL
 
História de migranêa e risco de dissecção arterial
História de migranêa e risco de dissecção arterialHistória de migranêa e risco de dissecção arterial
História de migranêa e risco de dissecção arterialDr. Rafael Higashi
 
Trabajo cardiología
Trabajo cardiologíaTrabajo cardiología
Trabajo cardiologíaGema FL
 
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Academia Nacional de Medicina
 

Semelhante a Doenças das artérias vertebrais: aterosclerose, dissecção e síndrome do roubo da subclávia (20)

Doenças da aorta
Doenças da aortaDoenças da aorta
Doenças da aorta
 
Aorta torácica
Aorta torácicaAorta torácica
Aorta torácica
 
Neuroliga ave clínico
Neuroliga ave clínicoNeuroliga ave clínico
Neuroliga ave clínico
 
Neuroanatomia II
Neuroanatomia IINeuroanatomia II
Neuroanatomia II
 
Cardiopatias congênitas
Cardiopatias congênitasCardiopatias congênitas
Cardiopatias congênitas
 
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana CausDisplasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
Displasia arritmogênica VD - Dra Tatiana Caus
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de Aorta
 
Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2
 
Obstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo FMRP USP J A Granzotti
Obstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo    FMRP USP J A GranzottiObstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo    FMRP USP J A Granzotti
Obstruções do Tracto de Saida de Ventriculo Esquerdo FMRP USP J A Granzotti
 
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
 
00 aneurisma de la aorta
00 aneurisma de la aorta00 aneurisma de la aorta
00 aneurisma de la aorta
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
 
Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1
Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1
Acidente vascular-cerebral-cesar-iwata1
 
Manual Cardiologia Cardiopapers
Manual Cardiologia CardiopapersManual Cardiologia Cardiopapers
Manual Cardiologia Cardiopapers
 
Diagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no Infarto
Diagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no InfartoDiagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no Infarto
Diagnóstico eletrocardiográfico da artéria culpada no Infarto
 
Cardio 3
Cardio 3Cardio 3
Cardio 3
 
História de migranêa e risco de dissecção arterial
História de migranêa e risco de dissecção arterialHistória de migranêa e risco de dissecção arterial
História de migranêa e risco de dissecção arterial
 
Trabajo cardiología
Trabajo cardiologíaTrabajo cardiología
Trabajo cardiología
 
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
 
MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA - MAV
MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA - MAVMALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA - MAV
MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA - MAV
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (6)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

Doenças das artérias vertebrais: aterosclerose, dissecção e síndrome do roubo da subclávia

  • 1. ARTÉRIAS VERTEBRAIS E ROUBO DE SUBCLÁVIA
  • 2. INTRODUÇÃO Cerca de 20% dos eventos isquêmicos do cérebro envolvem a sua circulação posterior (Sistema vértebro- basilar ) 1/3 deles tem como causa a doença obstrutiva das artérias vertebrais, basilar e cerebrais posteriore s A porção proximal das artérias vertebrais é a localização mais comum de doença aterosclerótica obstrutiva da circulação posterior
  • 3. ETIOLOGIAS DE ISQUEMIA DE GRANDE ARTÉRIA DA CIRCULAÇÃO POSTERIOR Doença aterosclerótica (mais comum ) Embolias (com origem no coração, na aorta ou nas vertebrais ) Dissecçã o Doença obstrutiva proximal da artéria subclávia (Roubo da subclávia)
  • 4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA INSUFICIÊNCIA VÉRTEBRO-BASILAR Sintomas menos especí fi cos do que os relacionados ao sistema carotídeo : Tonteiras (vertigem rotatória), distúrbios visuais bilaterais (hemianopsia bilateral), dipoplia , afasia, disartria, ataxia, quedas, amnésia, confusão e perda da consciênci a Não leva a dé fi cit motor signi fi cativ o Di fi cilmente deixa sequelas incapacitantes
  • 5. INSUFICIÊNCIA VÉRTEBRO- BASILAR Correção cirúrgica é indicada apenas em situações especiais (importante obstrução do sistema carotídeo com colateral através do sistema vértebro-basilar) ou em casos de sintomas muito signi fi cativos, com o objetivo de melhora da qualidade de vida Tratamento endovascular
  • 6. PATOLOGIAS DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS DOENÇA ATEROSCLERÓTICA OBSTRUTIVA (mais comum ) DOENÇAS NÃO ATEROSCLERÓTICAS : • Malformações arteriovenosas (Angiodisplasias e FAV ) • Aneurism a • Dissecçã o • Embolizaçã o • Fibrodisplasia e arterite s • Compressão extrínseca (Osteoartrose): Osteo fi tos, Discos intervertebrais, Bandas fi brosa s • Síndrome do Roubo da Subclávia (efeito secundário)
  • 7. SEGMENTOS ANATÔMICOS DA ARTÉRIA VERTEBRAL • Segmento V1: da origem até a entrada no forame da apó fi se transversa da vértebra, geralmente em C 6 • Segmento V2: desde a entrada no forame transverso até a saída em C 2 • Segmento V3: de C2 até a entrada no canal espinha l • Segmento V4: Intracraniano. Após penetrar no forame magno.Termina na formação da artéria basilar
  • 8. SEGMENTOS ANATÔMICOS DA ARTÉRIA VERTEBRAL • Os Segmentos V1 e V2 são acessíveis ao estudo pela ecogra fi a vascular convenciona l • O Segmento V3 é identi fi cado na parte cervical mais alta, mas com certa di fi culdade • O Segmento V4 e a artéria basilar são melhor avaliados ao Doppler transcraniano.
  • 9. CORRELAÇÃO ENTRE SEGMENTOS ANATÔMICOS DA ARTÉRIA VERTEBRAL E ETIOLOGIA MAIS FREQUENTE DE DOENÇA LOCAL • Segmento V1: Doença aterosclerótic a • Segmento V2: Aneurisma s • Segmento V3: Dissecçõe s
  • 10. VARIAÇÕES ANATÔMICAS DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS Origem anômala da artéria vertebral vertebral esquerda diretamente do arco aórtico, à esquerda da carótida comum esquerda (5% dos casos ) Mais raro: artéria vertebral esquerda se originando na artéria subclávia esquerda mais distal ou da carótida esquerda . Ainda mais raro: origem da artéria vertebral direita no arco aórtico ou na carótida comum direita
  • 11. VARIAÇÕES ANATÔMICAS DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS Altura em que a artéria vertebral penetra no forame transverso da vértebra (mais comum em C6)
  • 12. CALIBRES MÉDIOS DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS Hipoplasia : Calibre < 2,0m m associado a fl uxo com alta resistência sisto- diastólico
  • 14. INDICAÇÕES DE ECOGRAFIA DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS Parte da rotina na investigação da doença cérebro vascular extracranian a Doença carotídea avançada em que a artéria vertebral apresenta papel relevante na irrigação cerebra l Investigação de isquemia da circulação posterior do cérebro (vértebro-basilar ) Investigação de roubo de subclávi a Após tratamento cirúrgico ou endovascular
  • 15. DOENÇA ATEROSCLERÓTICA DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS É a causa mais comum de doença obstrutiva das artérias vertebrais . Acomete principalmente a origem da mesma (V0) e o segmento proximal (V1) . Também pode acometer a artéria basilar
  • 16. ECOGRAFIA DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S FLUXOS E ACHADOS NORMAIS Técnica não invasiva efetiva na avaliação dos segmentos extracranianos com imagens e fl uxos obtidos em cerca de 98% dos paciente s Fluxo normal : Fluxo anterógrado, sisto-diastólico, de baixa resistência, velocidade sistólica máxima de 20 a 60cm/s. (No segmento V1 as velocidades costumam ser mais elevadas ) Em 30 a 50% dos casos - Há uma vertebral dominante (maior diâmetro e fl uxo com velocidades mais elevadas que a contralateral)
  • 17. Segmento V1 - Pré transverso Local mais frequente acometido pelas lesões ateromatosas (90% dos casos ) Sempre procurar visualizá-lo Dicas em casos difíceis : • Usar mais ge l • Transdutor menor (setorial ) • Transdutor convexo A. Basilar
  • 18. Segmento V1 - Pré transverso É importante diferenciar a artéria vertebral de outros ramos que também têm origem na artéria subclávia proximal A. vertebral A. tiroidea inferior A. mamária interna
  • 19. Segmento V2 - Inter apo fi sário Segmento mais fácil de ser visualizado e de se obter o fl ux o Por onde se inicia o exam e Geralmente mais retilíneo e menos acometido por aterosclerose. A. Basilar
  • 20. Segmento V3 Segmento com maior di fi culdade técnica, nem sempre visualizad o Local mais acometido pelas dissecções A. Basilar
  • 21. Segmento V4 e Artéria Basilar Intracraniano s Avaliados pelo Doppler Transcraniano A. Basilar
  • 22. ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS NORMAL : Velocidade normal da artéria vertebral na sua origem : • VSM (velocidade sistólica máxima) = 30 a 100cm/ s • VDF (velocidade diastólica fi nal) = 10 a 35cm/s
  • 23. ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ESTENOSE SUPERIOR A 50% (signi fi cativa) : Velocidade da artéria vertebral na sua origem: VSM (velocidade sistólica máxima) > 100cm/s
  • 24. ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ESTENOSE SUPERIOR A 75% : Velocidade da artéria vertebral na sua origem : • VSM (velocidade sistólica máxima) > 200cm/s • Aumento da VSM e da VD F • Fluxo distal à estenose AMORTECIDO
  • 25. ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ESTENOSE SUPERIOR A 75%:
  • 26. ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - DIC
  • 27. ESTENOSE DAS ARTÉRIAS VERTEBRAI S CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS OCLUSÃO : • Ausência de fl uxo no interior do vaso pelo Color Doppler e pelo Doppler espectral
  • 28. OCLUSÃO DA ARTÉRIA VERTEBRAL
  • 29. DOENÇAS NÃO ATEROSCLERÓTICAS DAS ARTÉRIAS VERTEBRAIS Dissecçã o Aneurisma s Agenesia ou hipoplasi a Tortuosidade s Arterites (muito raro)
  • 30. DISSECÇÃO Causa de AVC isquêmico que acomete o paciente jovem . Espontânea (70% dos casos ) • ambos os sexos, 35 aos 50 anos de idad e • Predisposição familiar • Relacionada às doenças sistêmicas : Displasia fi bromuscular; S. de Marfan; Necrose cística da média; Vasculites; S. de Ehlers-Danlo s Traumática • (Ex: Pós procedimento intervencionista)
  • 31. DISSECÇÃO O segmento V3 é o mais acometido. (Embora a análise espectral do fl uxo possa apresentar anormalidades, é inespecí fi co para o diagnóstico de dissecção) . Também pode ocorrer por extensão proximal de dissecção do arco aórtico.
  • 32. DISSECÇÃO - Diagnóstico Delaminação da íntima (“ fl apping”) com dupla luz do vaso e fl uxo bidireciona l Hematoma mura l Redução da luz do vaso e estenose loca l A ecogra fi a vascular e a angioressonância magnética com uso de gadolíneo é a combinação mais utilizada para o diagnóstico dessa afecção
  • 37. ANEURISMAS São extremamente raros e devidos principalmente a traum a Limite superior do diâmetro da artéria vertebral é de 5 a 5,5mm (Aneurisma= diâmetro superior a esse limite ou diâmetro >50% do segmento sequencial ) Mais frequente no segmento V2
  • 40. HIPOPLASIA Calibre < 2,0m m Associado a fl uxo com alta resistência sisto-diastólico
  • 44. ARTERITES Muito raramente acometem as artérias vertebrai s (Arterite de Takayasu)
  • 46. SÍNDROME DO ROUBO DA SUBCLÁVIA Estenose signi fi cativa ou oclusão da artéria subclávia proximal, antes da emergência da artéria vertebral, causando inversão do fl uxo na artéria vertebral homolateral . Estenose fi xa (doença aterosclerótica obstrutiva é a causa principal ) Estenose dinâmica (Provocada por manobras) = Síndrome do Des fi ladeiro Cérvico-torácico
  • 47. SÍNDROME DO ROUBO DA SUBCLÁVIA
  • 48. SÍNDROME DO ROUBO DA SUBCLÁVIA Estenose hemodinamicamente signi fi cativa ou oclusão da artéria subclávia proximal ou do TB C • Pulso de amplitude diminuída em M S • Fluxo amortecido em artéria subclávia distal, axilar, braquial, radial e ulna r • Artéria vertebral contralateral vicariant e • Padrões de fl uxo variáveis na artéria vertebral • Inversão do fl uxo com manobra de hiperemia reativa
  • 49. SÍNDROME DO ROUBO DA SUBCLÁVI A MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Claudicação do membro superio r • Sintomas de insu fi ciência vértebro-basila r • Isquemia cardíaca (em pacientes com ponte de artéria mamária)
  • 50. PADRÕES DE FLUXO DE ROUBO DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA
  • 54. FLUXO NA ARTÉRIA SUBCLÁVIA FLUXO NORMAL FLUXO COM ESTENOSE
  • 56. ROUBO DE SUBCLÁVIA POR ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC A - CCD B- CID C- CED D - VERT D E - TBC
  • 57. ROUBO DE SUBCLÁVIA POR ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
  • 58. ROUBO DE SUBCLÁVIA POR ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
  • 59. ROUBO DE SUBCLÁVIA POR ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
  • 60. ROUBO DE SUBCLÁVIA POR ESTENOSE SIGNIFICATIVA DO TBC
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.