SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
Corpo Uterino
Anatomia
           


           Útero normal de uma paciente
           jovem.

           Útero normal na perimenopausa:
           os ovários são menores do que os
           anteriores de cor acastanhada e
           aparência bosselada.


           Útero normal na pós-menopausa:
           útero e ovários são menores do que o
           anterior e têm aparência
           brancascenta.
Histologia do Útero




                      Serosa




                      Miométrio




                      Endométrio
Epit. Cilíndrico Simples



                           Endométrio




                                        Miométrio
Histologia do Endométrio Normal



                        Fase Proliferativa
                        Glândulas tubulares com células
                        colunares.




                        Fase Secretora
                        Glândulas tortuosas com células contendo
                        vacúolos subnucleares.
Fase Secretora Menstrual
Glândulas tortuosas grandes,
contendo secreção.




Endométrio Atrófico
Glândulas em pequena quantidade,
algumas muito pequenas, outras
dilatadas.
Pólipo Endometrial


São crescimentos excessivos benignos localizados, que se
projetam da superfície para a cavidade endometrial.
Ocorrem comumente no período perimenopausa.
São desconhecidos antes da menarca.
Origem: focos endometriais hipersensíveis à
estimulação Estrogênica ou que não respondem à
Progesterona  em qualquer um dos casos, esses focos
não se desprenderiam e continuariam a crescer.
Macro
Maioria no fundo uterino
Maioria solitários (20%
múltiplos)
Tamanho: de mm até o total
preenchimento da cavidade.
Leiomioma + Pólipo

                     Grande Leiomioma Intramural e várias
                     formações polipóides intracavitárias.




                     Corte da formação polipóide de maior
                     tamanho onde aparecem zonas sólidas
                     brancascentas de aspecto papilar ,
                     invadindo grandes glândulas dilatadas.




                     Entremeado papilar, invadindo as
                     estruturas vizinhas.
Micro
O Pólipo compõe-se de:
-Glândulas endometriais
-Estroma endometrial fibromatoso
-Vasos sanguíneos
dilatados,espiralados, com parede
espessa.
Revestimento: epitélio endometrial
Manifestações Clínicas
Sangramento intermenstrual, devido a ulceração da
superfície ou o infarto hemorrágico  a presença
deste sinal deve ser diferenciado com câncer na
mulher idosa.


 Pólipos Endometriais não são pré-neoplásicos, mas
0,5% abrigam adenocarcinoma.
Hiperplasia Endometrial
É a proliferação tecidual anormal e exagerada
levando a alterações estruturais na camada funcional
do útero.

As atipias celulares frequentemente encontradas
nesta doença podem, com o tempo, sofrer
transformação maligna para Adenocarcinoma do
Endométrio.

Frequentemente, lesões proliferativas do endométrio
resultam de estrógeno endógeno produzido por
tumores como:
-Tumor de células da granulosa do ovário
- Síndrome dos ovários policísticos
De acordo com a visão acadêmica tradicional, a
hiperplasia do endométrio precede ao carcinoma. Mais
importante, contudo, não é o tipo de hiperplasia se
Simples ou Complexa, mas sim a presença ou ausência de
atipia celular.


Embora a grande maioria dos adenocarcinomas de
endométrio seja hormônio-dependente (precedidos por
hiperplasia), eles podem desenvolverem-se de um
endométrio atrófico (não hormônio-dependente).
A Hiperplasia Endometrial é uma resposta Proliferativa
à estimulação estrogênica.
Esta proliferação é anormal e se identifica por
mudanças na arquitetura glandular comparada com a
fase proliferativa normal.
Atipia nuclear pode ou não estar presente
Há proliferação de glândulas de tamanhos e formas
irregulares
Há incremento na proporção da glândula em relação ao
estroma
O processo é difuso mas não necessariamente afeta
todo o endométrio
Hiperplasia Endometrial
Endométrio Proliferativo   Hiperplasia Glandular
Normal                     Cística do Endométrio

                                            •Glândulas
                                            maiores, mais
                                            dilatadas,mais
                                            próximas entre si
                                            •Estroma menos
                                            abundante




                                            •Células estromais
                                            têm menos
                                            citoplasma e são
                                            mais escuras
Patologia
A classificação mais recente de Hiperplasia Endometrial
baseia-se:
Presença de atipia citológica  característica
prognóstica mais importante.
Arquitetura glandular anormal
Hiperplasia Simples


Macro
Mucosa endometrial espessa
Numerosos pequenos cistos
(aspecto de queijo suíço)
Micro
Complexidade e aglomeração
glandulares mínima
Ausência de atipia citológica
Revestimento epitelial é
geralmente de 1 camada
celular
Estroma entre as glândulas é
abundante
Progride para
adenocarcinoma: 1%
Hiperplasia complexa

Micro
Complexidade glandular
Agrupamento glandular
Ausência de atipia citológica
Glândulas aumentadas em número
Variação de tamanho glandular
Estroma escasso
Progridem para Adenocarcinoma:
3%
Ação Estrogênica sobre o
epitélio
Estimula a proliferação do
epitélio glandular
Pseudoestratificação do
epitélio glandular
Mitoses
Cílios (metaplasia tubária)
Hiperplasia Atípica
Atipia citológica
Agrupamento glandular acentuado (“back to back”)
Glândulas com arquitetura complexa, com arranjo
papilar intraluminal ou aspecto de glândulas em
brotamento no estroma
                           Células epiteliais aumentadas,
                           hipercromáticas, nucléolos
                           proeminentes e índice núcleo-
                           citoplasma aumentado
                           Progridem para
                           Adenocarcinoma: 1/3
Hiperplasia Atípica


Corte histológico de endométrio em
pequeno aumento com grande
quantidade de glândulas e pouco
estroma.
Metade esquerda: glândulas com
ramificação




Corte histológico em grande aumento de
endométrio hiperplásico.
Os núcleos das células glandulares são
esféricos, vesiculosos, com nucléolos
proeminentes.
Tratamento
A hiperplasia Endometrial pode resultar de Ciclos
anovulatórios, Síndrome dos ovários policísticos, Tumor
produtor de estrógeno ou Obesidade  terapia
direcionada para a doença primária pode aliviar a
estimulação estrogênica.
O tratamento com altas doses de Progestinas pode
produzir remissões, mas se o grau inicial de hiperplasia
for grave, mais de 60% dos casos recidivam.
Histerectomia: terapia preferencial em uma mulher que
tenha completado seu ciclo reprodutivo e na qual a
curetagem revele um grau significativo de Hiperplasia.
A progressão de Hiperplasia Sem Atipia até câncer
invasivo exige cerca de 10 anos.
Na Hiperplasia Com Atipia é de 4 anos.
Leiomioma
Tumor benigno de origem na musculatura lisa do útero.
Tumor mais comum do trato genital feminino.
Ocorrem em 75% das mulheres com mais de 30 anos.
Raro antes dos 20 anos.
A maioria regride após a menopausa.
Leiomioma


Subserosos



             Intramural

Submucoso
Macro
Firmes, cinza-pálidos,
espiralados e sem cápsula
Variam de 1mm até mais de
30cm de diâmetro.
Superfície de corte se
projeta e os bordos são lisos e
distintos do miométrio vizinho.
A maioria é intramural, mas
podem ser subserosos,
submucosos e pedunculados.
Aos cortes
Superfície de corte se
projeta e os bordos são
lisos e distintos do
miométrio vizinho.


Tumoração intramural,
fasciculada,homogênea vermelho
pardascenta.
Micro
Baixa atividade mitótica (até 4
mitoses/10 c gr aumento)
Sem atipia nuclear
Sem necrose de coagulação
Fascículos de células fusiformes
uniformes,nas quais o núcleo é
alongado e extremidades obtusas
Citoplasma abundante ,
eosinofílico e fibrilar
São facilmente diferenciados
por sua circunscrição,
nodularidade e celularidade mais
densa
Miométrio Normal   Leiomioma
Leiomiossarcoma

Tumor maligno com origem na musculatura lisa do útero.
Ocorre em 2% dos tumores do útero
É raro quando comparado com Leiomioma (1: 1000)
Leiomiossarcomas são maiores
Idade: acima de 50 anos
A patogenia é incerta, mas alguns parecem surgir dentro
de Leiomiomas
Manifestações Clínicas
Sangramento
Dor em cólica
Interferência na função intestinal e da bexiga
Interferência na função das vísceras vizinhas:
nos subserosos pedunculados
Torção: infarto e dor
Crescem de forma lenta


 Leiomiomas grandes e sintomáticos são
removidos por miomectomia ou histerectomia.
Macro
Consistência macia
Bordas irregulares
(invasão do miométrio
vizinho)
Ausência de abaulamento
na superfície quando
cortado
Micro
Atividade mitótica e atipia
celular  são os melhores
fatores prognósticos




Aberrações nucleares




Multinucleação
Evidências para o diagnóstico de Leiomiossarcoma
10 ou mais mitoses/10 campos de grande aumento
5 ou mais mitoses/10 campos de grande aumento e atipia
nuclear
Tumores Mixóides ou Epitelióides da musculatura lisa com
5 ou mais mitoses/10 campos de grande aumento


 Como em sua maioria, os Leiomiossarcomas são grandes e
encontram-se em estágio avançado quando detectados, em
geral são fatais , a despeito da combinação de Cirurgia,
QTX e RTX.
Adenocarcinoma Uterino

Tumor maligno que afeta o epitélio glandular do corpo
uterino.
Quarta causa mais frequente de câncer em mulheres
americanas.
Câncer ginecológico mais comum individualmente.
Incidência aumentou a partir de 1970 com o uso de
estrógeno na menopausa.
Tem a Hiperplasia Endometrial como precursor.
Ocorre na 6a década.
Patogenia
O câncer endometrial está ligado à estimulação
estrogênica prolongada do endométrio.


Outros fatores de risco
Obesidade
Diabetes
Nuliparidade
Menarca precoce
Menopausa tardia
Macro
O câncer do endométrio
pode crescer em 2 padrões:
  Difuso/ Polipóide
Frequentemente envolve
áreas múltiplas, já que as
paredes anterior e posterior
encontram-se em contato.
Tumores grandes são
geralmente hemorrágicos e
necróticos.
Adenocarcinoma X
Endométrio Atrófico


O Adenocarcinoma ocorre
geralmente após a
menopausa, quando o
endométrio é atrófico.



Neste caso, a neoplasia é exofítica
(crescimento para a cavidade
endometrial) e infiltra pouco o
miométrio.
Micro
Adenocarcinoma Endometrióide
Variante histológica mais
comum.
Composto somente por células
glandulares.
Núcleos vesiculares,
pleomórficos e com nucléolos
proeminentes.
Mitoses abundantes,podendo
ser atípicas.
As células tumorais crescendo
em camadas sólidas, geralmente
são mal diferenciadas.
Grau I:
Altamente diferenciado
Composto exclusivamente por glândulas
neoplásicas
Apresenta áreas mínimas sólidas


Grau II
Moderadamente diferenciado
Formado parcialmente por elementos
glandulares e parcialmente por tumor
sólido


Grau III
Mal diferenciado
Exibe áreas grandes de tumor sólid
Carcinoma Endometrióide
com Diferenciação Escamosa
Células escamosas ocorrem em
1/3 dos adenocarcinomas além
das células glandulares.

Carcinoma Adenoescamoso: O tumor
inclui componentes glandulares malignos
e elementos escamosos.




Adenocarcinoma bem diferenciado com
focos de metaplasia escamosa benigna.
Manifestações Clínicas
Queixa principal: sangramento uterino anormal.
Exame citológico cérvico-vaginal  não é adequado
para a detecção precoce de carcinoma do endométrio.
Curetagem fracionada  avaliação de disseminação
para a cérvice.
Lavados peritoniais  detectam refluxo tubário e
contaminação abdominal.
US transvaginal  valiosa para a avaliação da espessura
do endométrio (acima de 5 mm é previsora de
Hiperplasia Endometrial ou Câncer)
Manifestações Clínicas
Sangramento uterino anormal  indicação inicial
mais precoce de Coriocarcinoma.
O 1o sinal pode se dar por metástases em
pulmão(90%) ou cérebro.
Em alguns casos, torna-se evidente apenas 10 anos
após a última gestação.


A Quimioterapia pode levar à cura em 80% dos casos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário alunoJaqueline Almeida
 
Histologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervosoHistologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervosoCaio Maximino
 
Sistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaSistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
 
Tecido muscular - Super Super Med
Tecido muscular - Super Super MedTecido muscular - Super Super Med
Tecido muscular - Super Super Medemanuel
 
Patologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutorPatologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutorMarília Gomes
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoRaimundo Tostes
 
Anexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - EmbriologiaAnexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - EmbriologiaJanaina Alves
 
Terceira semana gastrulação
Terceira semana gastrulaçãoTerceira semana gastrulação
Terceira semana gastrulaçãoJoão Monteiro
 
Sistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterináriaSistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterináriaMarília Gomes
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomosHamilton Nobrega
 
Aula 11 sistema respiratório
Aula 11   sistema respiratórioAula 11   sistema respiratório
Aula 11 sistema respiratórioHamilton Nobrega
 
Patologia do utero_e_ovarios
Patologia do utero_e_ovariosPatologia do utero_e_ovarios
Patologia do utero_e_ovariosalleyrand
 

Mais procurados (20)

Aula de gametogenese
Aula de gametogeneseAula de gametogenese
Aula de gametogenese
 
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
 
Histologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervosoHistologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervoso
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Sistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaSistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterinária
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Tecido muscular - Super Super Med
Tecido muscular - Super Super MedTecido muscular - Super Super Med
Tecido muscular - Super Super Med
 
Patologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutorPatologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutor
 
Exame a fresco do conteúdo vaginal
Exame a fresco do conteúdo vaginalExame a fresco do conteúdo vaginal
Exame a fresco do conteúdo vaginal
 
Organelas Celulares I
Organelas Celulares IOrganelas Celulares I
Organelas Celulares I
 
7ª aula gametogênese
7ª aula   gametogênese7ª aula   gametogênese
7ª aula gametogênese
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
 
Anexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - EmbriologiaAnexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - Embriologia
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
Terceira semana gastrulação
Terceira semana gastrulaçãoTerceira semana gastrulação
Terceira semana gastrulação
 
Sistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterináriaSistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterinária
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomos
 
Aula 11 sistema respiratório
Aula 11   sistema respiratórioAula 11   sistema respiratório
Aula 11 sistema respiratório
 
Aula sobre citologia normal
Aula sobre citologia normalAula sobre citologia normal
Aula sobre citologia normal
 
Patologia do utero_e_ovarios
Patologia do utero_e_ovariosPatologia do utero_e_ovarios
Patologia do utero_e_ovarios
 

Destaque

Monitoria – Lâminas Histológicas 04
Monitoria – Lâminas Histológicas 04 Monitoria – Lâminas Histológicas 04
Monitoria – Lâminas Histológicas 04 Luciano
 
Histologia de vagina
Histologia de vaginaHistologia de vagina
Histologia de vaginaMarie Solorio
 
APARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALES
APARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALESAPARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALES
APARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALESHeinner Sanchez
 
Histología de aparato reproductor femenino
Histología de aparato reproductor femeninoHistología de aparato reproductor femenino
Histología de aparato reproductor femeninoAnahi Chavarria
 
Curso Histologia 19 Sistema Reproductor Femenino
Curso Histologia 19 Sistema Reproductor FemeninoCurso Histologia 19 Sistema Reproductor Femenino
Curso Histologia 19 Sistema Reproductor FemeninoAntonio E. Serrano
 
Neoplasias carcinogenese sequencial
Neoplasias   carcinogenese sequencialNeoplasias   carcinogenese sequencial
Neoplasias carcinogenese sequencialuc3med
 
A técnica citológica de papanicolaou
A técnica citológica de  papanicolaouA técnica citológica de  papanicolaou
A técnica citológica de papanicolaouJaqueline Almeida
 
Anatomia del aparato reproductor fem
Anatomia del aparato reproductor femAnatomia del aparato reproductor fem
Anatomia del aparato reproductor femBorrego Belilty
 
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo UterinoDiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterinochirlei ferreira
 
Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino
Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino  Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino
Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino Julia Berardo
 
Seminário do sistema reprodutor feminino - Histologia
Seminário do sistema reprodutor feminino - HistologiaSeminário do sistema reprodutor feminino - Histologia
Seminário do sistema reprodutor feminino - HistologiaPatrícia Oliver
 
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoLesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoitsufpr
 
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.Osa Madre
 
Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina.
Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina. Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina.
Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina. Zlatko Castillo Drozdicoc
 
Seminario Histología - Reproductor Femenino
Seminario Histología - Reproductor FemeninoSeminario Histología - Reproductor Femenino
Seminario Histología - Reproductor FemeninoUnderbless7
 

Destaque (20)

Monitoria – Lâminas Histológicas 04
Monitoria – Lâminas Histológicas 04 Monitoria – Lâminas Histológicas 04
Monitoria – Lâminas Histológicas 04
 
Histologia de vagina
Histologia de vaginaHistologia de vagina
Histologia de vagina
 
APARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALES
APARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALESAPARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALES
APARATO REPRODUCTOR DE LA HEMBRA EN ANIMALES
 
Histología de aparato reproductor femenino
Histología de aparato reproductor femeninoHistología de aparato reproductor femenino
Histología de aparato reproductor femenino
 
Utero: histologico
Utero: histologicoUtero: histologico
Utero: histologico
 
Cancer cervico uterino
Cancer cervico uterinoCancer cervico uterino
Cancer cervico uterino
 
Utero
UteroUtero
Utero
 
Curso Histologia 19 Sistema Reproductor Femenino
Curso Histologia 19 Sistema Reproductor FemeninoCurso Histologia 19 Sistema Reproductor Femenino
Curso Histologia 19 Sistema Reproductor Femenino
 
Neoplasias carcinogenese sequencial
Neoplasias   carcinogenese sequencialNeoplasias   carcinogenese sequencial
Neoplasias carcinogenese sequencial
 
A técnica citológica de papanicolaou
A técnica citológica de  papanicolaouA técnica citológica de  papanicolaou
A técnica citológica de papanicolaou
 
Anatomia del aparato reproductor fem
Anatomia del aparato reproductor femAnatomia del aparato reproductor fem
Anatomia del aparato reproductor fem
 
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo UterinoDiagnóStico E Tratamento  Das DoençAs Do Colo Uterino
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterino
 
Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino
Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino  Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino
Aula 6 de Histologia - Sist. Reprodutor feminino
 
Seminário do sistema reprodutor feminino - Histologia
Seminário do sistema reprodutor feminino - HistologiaSeminário do sistema reprodutor feminino - Histologia
Seminário do sistema reprodutor feminino - Histologia
 
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoLesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
 
Cáncer de endometrio :)
Cáncer de endometrio :)Cáncer de endometrio :)
Cáncer de endometrio :)
 
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
 
Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina.
Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina. Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina.
Histologia del Utero, trompas uterinas y Vagina.
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Seminario Histología - Reproductor Femenino
Seminario Histología - Reproductor FemeninoSeminario Histología - Reproductor Femenino
Seminario Histología - Reproductor Femenino
 

Semelhante a Utero

Semelhante a Utero (20)

Tu cordao sexual e estroma
Tu cordao sexual e estromaTu cordao sexual e estroma
Tu cordao sexual e estroma
 
Tumores de ovário
Tumores de ovárioTumores de ovário
Tumores de ovário
 
Trabalho de Biologia.pptx
Trabalho de Biologia.pptxTrabalho de Biologia.pptx
Trabalho de Biologia.pptx
 
Tumores Ovarianos
Tumores OvarianosTumores Ovarianos
Tumores Ovarianos
 
Mulher e Cancro da Mama
Mulher e Cancro da MamaMulher e Cancro da Mama
Mulher e Cancro da Mama
 
úTero
úTeroúTero
úTero
 
NeoplasiaS.pdf
NeoplasiaS.pdfNeoplasiaS.pdf
NeoplasiaS.pdf
 
Tumores benignos da mama
Tumores benignos da mamaTumores benignos da mama
Tumores benignos da mama
 
Sistema Reprodutor Masculino
Sistema Reprodutor MasculinoSistema Reprodutor Masculino
Sistema Reprodutor Masculino
 
citologia hormonal
 citologia hormonal citologia hormonal
citologia hormonal
 
Ginecomastia
Ginecomastia Ginecomastia
Ginecomastia
 
A mama
A mamaA mama
A mama
 
Tumores de partes moles AULA UFPA 2014
Tumores de partes moles AULA UFPA 2014Tumores de partes moles AULA UFPA 2014
Tumores de partes moles AULA UFPA 2014
 
Patologia 11 neoplasias
Patologia 11   neoplasiasPatologia 11   neoplasias
Patologia 11 neoplasias
 
Massa cervical UFRJ - 2017
Massa cervical   UFRJ - 2017Massa cervical   UFRJ - 2017
Massa cervical UFRJ - 2017
 
Endometriose
Endometriose Endometriose
Endometriose
 
Neoplasia e reconstrução tecidual
Neoplasia e reconstrução tecidualNeoplasia e reconstrução tecidual
Neoplasia e reconstrução tecidual
 
Patologia sistema gastrointestinal I.ppt
Patologia sistema gastrointestinal I.pptPatologia sistema gastrointestinal I.ppt
Patologia sistema gastrointestinal I.ppt
 
8 ano sistema reprodutor masculino e feminino
8 ano sistema reprodutor masculino e feminino8 ano sistema reprodutor masculino e feminino
8 ano sistema reprodutor masculino e feminino
 
Seminário 09: Celulite e Estrias
Seminário 09: Celulite e EstriasSeminário 09: Celulite e Estrias
Seminário 09: Celulite e Estrias
 

Utero

  • 1.
  • 3. Anatomia  Útero normal de uma paciente jovem. Útero normal na perimenopausa: os ovários são menores do que os anteriores de cor acastanhada e aparência bosselada. Útero normal na pós-menopausa: útero e ovários são menores do que o anterior e têm aparência brancascenta.
  • 4. Histologia do Útero Serosa Miométrio Endométrio
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Epit. Cilíndrico Simples Endométrio Miométrio
  • 10. Histologia do Endométrio Normal Fase Proliferativa Glândulas tubulares com células colunares. Fase Secretora Glândulas tortuosas com células contendo vacúolos subnucleares.
  • 11. Fase Secretora Menstrual Glândulas tortuosas grandes, contendo secreção. Endométrio Atrófico Glândulas em pequena quantidade, algumas muito pequenas, outras dilatadas.
  • 12. Pólipo Endometrial São crescimentos excessivos benignos localizados, que se projetam da superfície para a cavidade endometrial. Ocorrem comumente no período perimenopausa. São desconhecidos antes da menarca. Origem: focos endometriais hipersensíveis à estimulação Estrogênica ou que não respondem à Progesterona  em qualquer um dos casos, esses focos não se desprenderiam e continuariam a crescer.
  • 13. Macro Maioria no fundo uterino Maioria solitários (20% múltiplos) Tamanho: de mm até o total preenchimento da cavidade.
  • 14. Leiomioma + Pólipo Grande Leiomioma Intramural e várias formações polipóides intracavitárias. Corte da formação polipóide de maior tamanho onde aparecem zonas sólidas brancascentas de aspecto papilar , invadindo grandes glândulas dilatadas. Entremeado papilar, invadindo as estruturas vizinhas.
  • 15. Micro O Pólipo compõe-se de: -Glândulas endometriais -Estroma endometrial fibromatoso -Vasos sanguíneos dilatados,espiralados, com parede espessa. Revestimento: epitélio endometrial
  • 16. Manifestações Clínicas Sangramento intermenstrual, devido a ulceração da superfície ou o infarto hemorrágico  a presença deste sinal deve ser diferenciado com câncer na mulher idosa.  Pólipos Endometriais não são pré-neoplásicos, mas 0,5% abrigam adenocarcinoma.
  • 17. Hiperplasia Endometrial É a proliferação tecidual anormal e exagerada levando a alterações estruturais na camada funcional do útero. As atipias celulares frequentemente encontradas nesta doença podem, com o tempo, sofrer transformação maligna para Adenocarcinoma do Endométrio. Frequentemente, lesões proliferativas do endométrio resultam de estrógeno endógeno produzido por tumores como: -Tumor de células da granulosa do ovário - Síndrome dos ovários policísticos
  • 18. De acordo com a visão acadêmica tradicional, a hiperplasia do endométrio precede ao carcinoma. Mais importante, contudo, não é o tipo de hiperplasia se Simples ou Complexa, mas sim a presença ou ausência de atipia celular. Embora a grande maioria dos adenocarcinomas de endométrio seja hormônio-dependente (precedidos por hiperplasia), eles podem desenvolverem-se de um endométrio atrófico (não hormônio-dependente).
  • 19. A Hiperplasia Endometrial é uma resposta Proliferativa à estimulação estrogênica. Esta proliferação é anormal e se identifica por mudanças na arquitetura glandular comparada com a fase proliferativa normal. Atipia nuclear pode ou não estar presente Há proliferação de glândulas de tamanhos e formas irregulares Há incremento na proporção da glândula em relação ao estroma O processo é difuso mas não necessariamente afeta todo o endométrio
  • 21. Endométrio Proliferativo Hiperplasia Glandular Normal Cística do Endométrio •Glândulas maiores, mais dilatadas,mais próximas entre si •Estroma menos abundante •Células estromais têm menos citoplasma e são mais escuras
  • 22. Patologia A classificação mais recente de Hiperplasia Endometrial baseia-se: Presença de atipia citológica  característica prognóstica mais importante. Arquitetura glandular anormal
  • 23. Hiperplasia Simples Macro Mucosa endometrial espessa Numerosos pequenos cistos (aspecto de queijo suíço)
  • 24. Micro Complexidade e aglomeração glandulares mínima Ausência de atipia citológica Revestimento epitelial é geralmente de 1 camada celular Estroma entre as glândulas é abundante Progride para adenocarcinoma: 1%
  • 25. Hiperplasia complexa Micro Complexidade glandular Agrupamento glandular Ausência de atipia citológica Glândulas aumentadas em número Variação de tamanho glandular Estroma escasso Progridem para Adenocarcinoma: 3%
  • 26. Ação Estrogênica sobre o epitélio Estimula a proliferação do epitélio glandular Pseudoestratificação do epitélio glandular Mitoses Cílios (metaplasia tubária)
  • 27. Hiperplasia Atípica Atipia citológica Agrupamento glandular acentuado (“back to back”) Glândulas com arquitetura complexa, com arranjo papilar intraluminal ou aspecto de glândulas em brotamento no estroma Células epiteliais aumentadas, hipercromáticas, nucléolos proeminentes e índice núcleo- citoplasma aumentado Progridem para Adenocarcinoma: 1/3
  • 28. Hiperplasia Atípica Corte histológico de endométrio em pequeno aumento com grande quantidade de glândulas e pouco estroma. Metade esquerda: glândulas com ramificação Corte histológico em grande aumento de endométrio hiperplásico. Os núcleos das células glandulares são esféricos, vesiculosos, com nucléolos proeminentes.
  • 29. Tratamento A hiperplasia Endometrial pode resultar de Ciclos anovulatórios, Síndrome dos ovários policísticos, Tumor produtor de estrógeno ou Obesidade  terapia direcionada para a doença primária pode aliviar a estimulação estrogênica. O tratamento com altas doses de Progestinas pode produzir remissões, mas se o grau inicial de hiperplasia for grave, mais de 60% dos casos recidivam. Histerectomia: terapia preferencial em uma mulher que tenha completado seu ciclo reprodutivo e na qual a curetagem revele um grau significativo de Hiperplasia. A progressão de Hiperplasia Sem Atipia até câncer invasivo exige cerca de 10 anos. Na Hiperplasia Com Atipia é de 4 anos.
  • 30. Leiomioma Tumor benigno de origem na musculatura lisa do útero. Tumor mais comum do trato genital feminino. Ocorrem em 75% das mulheres com mais de 30 anos. Raro antes dos 20 anos. A maioria regride após a menopausa.
  • 31. Leiomioma Subserosos Intramural Submucoso
  • 32. Macro Firmes, cinza-pálidos, espiralados e sem cápsula Variam de 1mm até mais de 30cm de diâmetro. Superfície de corte se projeta e os bordos são lisos e distintos do miométrio vizinho. A maioria é intramural, mas podem ser subserosos, submucosos e pedunculados.
  • 33. Aos cortes Superfície de corte se projeta e os bordos são lisos e distintos do miométrio vizinho. Tumoração intramural, fasciculada,homogênea vermelho pardascenta.
  • 34. Micro Baixa atividade mitótica (até 4 mitoses/10 c gr aumento) Sem atipia nuclear Sem necrose de coagulação Fascículos de células fusiformes uniformes,nas quais o núcleo é alongado e extremidades obtusas Citoplasma abundante , eosinofílico e fibrilar São facilmente diferenciados por sua circunscrição, nodularidade e celularidade mais densa
  • 35. Miométrio Normal Leiomioma
  • 36. Leiomiossarcoma Tumor maligno com origem na musculatura lisa do útero. Ocorre em 2% dos tumores do útero É raro quando comparado com Leiomioma (1: 1000) Leiomiossarcomas são maiores Idade: acima de 50 anos A patogenia é incerta, mas alguns parecem surgir dentro de Leiomiomas
  • 37. Manifestações Clínicas Sangramento Dor em cólica Interferência na função intestinal e da bexiga Interferência na função das vísceras vizinhas: nos subserosos pedunculados Torção: infarto e dor Crescem de forma lenta  Leiomiomas grandes e sintomáticos são removidos por miomectomia ou histerectomia.
  • 38. Macro Consistência macia Bordas irregulares (invasão do miométrio vizinho) Ausência de abaulamento na superfície quando cortado
  • 39. Micro Atividade mitótica e atipia celular  são os melhores fatores prognósticos Aberrações nucleares Multinucleação
  • 40. Evidências para o diagnóstico de Leiomiossarcoma 10 ou mais mitoses/10 campos de grande aumento 5 ou mais mitoses/10 campos de grande aumento e atipia nuclear Tumores Mixóides ou Epitelióides da musculatura lisa com 5 ou mais mitoses/10 campos de grande aumento  Como em sua maioria, os Leiomiossarcomas são grandes e encontram-se em estágio avançado quando detectados, em geral são fatais , a despeito da combinação de Cirurgia, QTX e RTX.
  • 41. Adenocarcinoma Uterino Tumor maligno que afeta o epitélio glandular do corpo uterino. Quarta causa mais frequente de câncer em mulheres americanas. Câncer ginecológico mais comum individualmente. Incidência aumentou a partir de 1970 com o uso de estrógeno na menopausa. Tem a Hiperplasia Endometrial como precursor. Ocorre na 6a década.
  • 42. Patogenia O câncer endometrial está ligado à estimulação estrogênica prolongada do endométrio. Outros fatores de risco Obesidade Diabetes Nuliparidade Menarca precoce Menopausa tardia
  • 43. Macro O câncer do endométrio pode crescer em 2 padrões: Difuso/ Polipóide Frequentemente envolve áreas múltiplas, já que as paredes anterior e posterior encontram-se em contato. Tumores grandes são geralmente hemorrágicos e necróticos.
  • 44. Adenocarcinoma X Endométrio Atrófico O Adenocarcinoma ocorre geralmente após a menopausa, quando o endométrio é atrófico. Neste caso, a neoplasia é exofítica (crescimento para a cavidade endometrial) e infiltra pouco o miométrio.
  • 45. Micro Adenocarcinoma Endometrióide Variante histológica mais comum. Composto somente por células glandulares. Núcleos vesiculares, pleomórficos e com nucléolos proeminentes. Mitoses abundantes,podendo ser atípicas. As células tumorais crescendo em camadas sólidas, geralmente são mal diferenciadas.
  • 46. Grau I: Altamente diferenciado Composto exclusivamente por glândulas neoplásicas Apresenta áreas mínimas sólidas Grau II Moderadamente diferenciado Formado parcialmente por elementos glandulares e parcialmente por tumor sólido Grau III Mal diferenciado Exibe áreas grandes de tumor sólid
  • 47. Carcinoma Endometrióide com Diferenciação Escamosa Células escamosas ocorrem em 1/3 dos adenocarcinomas além das células glandulares. Carcinoma Adenoescamoso: O tumor inclui componentes glandulares malignos e elementos escamosos. Adenocarcinoma bem diferenciado com focos de metaplasia escamosa benigna.
  • 48. Manifestações Clínicas Queixa principal: sangramento uterino anormal. Exame citológico cérvico-vaginal  não é adequado para a detecção precoce de carcinoma do endométrio. Curetagem fracionada  avaliação de disseminação para a cérvice. Lavados peritoniais  detectam refluxo tubário e contaminação abdominal. US transvaginal  valiosa para a avaliação da espessura do endométrio (acima de 5 mm é previsora de Hiperplasia Endometrial ou Câncer)
  • 49. Manifestações Clínicas Sangramento uterino anormal  indicação inicial mais precoce de Coriocarcinoma. O 1o sinal pode se dar por metástases em pulmão(90%) ou cérebro. Em alguns casos, torna-se evidente apenas 10 anos após a última gestação. A Quimioterapia pode levar à cura em 80% dos casos.