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  1. 1. Atenção Básica, Clínica Ampliada e Projeto Terapêutico Singular Gustavo Tenório Cunha
  2. 2. ATENÇÃO BÁSICA
  3. 3. Atenção Primária x Atenção Hospitalar Fármaco in vivo X Fármaco in vitro NECESSIDADE DE FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA ATENÇÃO PRIMÁRIA
  4. 4. 1- AS RELAÇÕES DE PODER DO HOSPITAL 2- HOSPITAL E PERCEPÇÃO DE DANOS 3- IMAGINÁRIO SOCIAL DO HOSPITAL X IMAGINÁRIO SOCIAL DA ATENÇÃO BÁSICA 4- HOSPITAL E O TEMPO DAS RELAÇÕES TERAPÊUTICAS 5- OS SABERES DO HOSPITAL E OS SABERES DA ATENÇÃO BÁSICA
  5. 5. Caraterísticas da Clínica na ABS <ul><li>Especialização nos problemas mais frequentes na população adscrita. </li></ul><ul><li>Lidar com a Incerteza ( baixa prevalência , Valor preditivo positivo baixo ) </li></ul><ul><li>Coordenação Clínica dos pacientes com múltiplas enfermidades ( GERVAS, J ) </li></ul><ul><li>Trabalho Interdisciplinar (em equipe e em rede) </li></ul><ul><li>Continuidade - Longitudinalidade </li></ul>
  6. 6. Mello, G.A
  7. 7. Contribuição da epidemiologia clínica na compreensão da função da ABS (necessidade da função filtro, “achado casual”, “demora permitia”) Valor Preditivo Positivo : A probabilidade de um teste ser verdadeiramente positivo
  8. 8. Gustavo Tenório Cunha EXAMES E PREVALÊNCIA DA DOENÇA
  9. 9. Screening para Clamídia DST Dr. Guilerme Arntes Mello (UFSCAR) <ul><li>Clínica de DST </li></ul><ul><ul><li>30% dos usuários infectados </li></ul></ul><ul><ul><li>Valor preditivo (+): </li></ul></ul><ul><ul><li>93% </li></ul></ul><ul><ul><li>PCR </li></ul></ul><ul><ul><li>Sensibilidade: 98% </li></ul></ul><ul><ul><li>Especificidade: 97% </li></ul></ul><ul><li>Clínica Geral </li></ul><ul><ul><li>3 % de usuários infectados </li></ul></ul><ul><ul><li>Valor preditivo (+): </li></ul></ul><ul><ul><li>50% </li></ul></ul>
  10. 10. Clínica e Diagnóstico “ Contabiliza-se como sendo cerca de um terço os casos que não se enquadram em nenhum quadro nosológico, segundo Tähka. Baseado no mesmo autor “estima-se que cerca de 30 a 50% da demanda do clínico geral no atendimento primário tem sintomas puramente psíquicos ou psicógenos. [O que aumenta] se levarmos em conta sua implicação em várias doenças, alcançando, segundo alguns estudos, 60 a 70%”. No entanto, chama a atenção “que cerca de 80% das consultas em unidades básicas de saúde resultam numa prescrição medicamentosa”. TESSER,C.D.
  11. 11. CLÍNICA AMPLIADA E ATENÇÃO BÁSICA
  12. 12. Clínica Ampliada É uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde-doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde (com seus respectivos danos e ineficácia).
  13. 13. Clínica Ampliada CLÍNICA E GESTÃO ESCOLHA DE PRIORIDADES (COMPARTILHADA) ESCOLHA E COMPOSIÇÃO SABERES E PRÁTICAS
  14. 14. Desafios da Prática Clínica “ BAIXA ADESÃO” DIFICULDADES COM A COMPLEXIDADE (“poliqueixosos”, “estigmas”, limites do conhecimento) DIFICULDADES COM DANOS (Iatrogenia) DIFICULDADES COM O “REMÉDIO” “PROFISSIONAL DE SAÚDE” (BALINT – a relação clínica)
  15. 15. Exemplos <ul><li>De profissional de saúde referindo-se às dificuldades para a prática de uma clínica ampliada: </li></ul><ul><ul><li>“ se eu quisesse ouvir as pessoas teria feito psicologia. Ficar sabendo da situação social ou afetiva não adianta nada, porque não vou poder resolver nenhum destes problemas. Além disto, se eu ficar ouvindo muito, eu é que vou precisar de psicólogo.” </li></ul></ul>
  16. 16. Enfrentamento dos limites de alguns pressupostos <ul><li>Os doenças / diagnósticos existem e são suficientes. </li></ul><ul><li>Doenças / diagnósticos são Objetos de Trabalho / investimento. </li></ul><ul><li>Conhecimento universal (analítico) é mais importante que o singular / intuitivo. </li></ul><ul><li>Os problemas OU são afetivos OU são orgânicos, separadamente, isoladamente. </li></ul><ul><li>O todo é a soma das partes (a parte que me cabe é sempre a mais importante) doença muitas vezes sinal de saúde </li></ul><ul><li>A relação clínica deve ser uma relação sujeito - objeto. </li></ul><ul><li>A incerteza e a complexidade devem ser eliminadas. </li></ul>
  17. 17. Clínica Ampliada <ul><li>Compromisso com o Sujeito Co-produzido </li></ul><ul><ul><ul><li>Em movimento, mudança... </li></ul></ul></ul><ul><ul><ul><li>Autonomia e desvio ( Passos e Benevides , Clínica e Biopolítica ) </li></ul></ul></ul><ul><li>Manejo “Adequado” de Saberes </li></ul><ul><ul><ul><li>Doenças: objetos ou instrumentos? </li></ul></ul></ul><ul><ul><ul><li>Limites e Possibilidades </li></ul></ul></ul><ul><ul><ul><li>Identificações e Disputas </li></ul></ul></ul><ul><li>Afetos </li></ul><ul><ul><ul><li>Transferências e contra-transferência / atravessamentos </li></ul></ul></ul><ul><li>Poderes </li></ul>
  18. 18. disponibilidades necessárias alguma disposição para buscar, nos encontros da clínica, uma percepção de si mesmo imerso em diversas forças e afetos (em transformação); alguma disposição para buscar articular satisfatoriamente para cada situação singular, saberes e tecnologias diferentes , lidando da melhor maneira com a tendência excludente e totalizante de muitos destes saberes.  ; alguma disposição para buscar negociar projetos terapêuticos com os sujeitos envolvidos levando em conta as variáveis necessárias em cada momento; capacidade de lidar com a relativa incerteza (e tristeza) que estes desafios trazem ; e finalmente uma disposição para trabalhar em equipe e construir grupalidade, de forma que seja possível mais facilmente fazer clínica ampliada
  19. 19. A Clínica dos Sujeitos S P S S D Universal Instituições Saberes Cultura Co-Produção Singularidade re-leitura das forças Particular Biológico, Desejos,Interesses de cada um
  20. 20. Saúde e Sociedade DETERMINAÇÃO DOS SUJEITOS NA CLÍNICA Medicina e Consumo (V. USO x V TROCA) Função Social do Diagnóstico (pucc; ler; casos) Dificuldade lidar com Contra-produtividade (DANOS) Analgesia e Anestesia Social Natureza como Adversária Complexo Médico-Industrial
  21. 21. Clínica e Política  Quando trabalhamos no plano do interesse, como e em que medida utilizamos o recurso do medo e do NÃO ? O quanto precisamos da impotência e da submissão para efetuar a ação? Ou quais os afetos envolvidos na utilização destes recursos? (“o gozo da submissão do outro...”)  Em que medida conseguimos identificar as potências (forças vitais) deste sujeito individual ou coletivo, e trabalhar com elas e para elas? O quanto somos capazes de reconhecer a sua legitimidade?  Em que medida reconhecemos os nossos próprios desejos, nossos valores e interesses ? Em que medida reconhecemos presença de Lutas “Externas” de co-produção e o quanto conseguimos lidar com elas? (gênero, classe, cultura...)
  22. 22. CO-GESTÃO E CLÍNICA
  23. 23. Uso Inadequado dos Filtros Teóricos “ Méd. – O que está acontecendo? Pac. – Medi a pressão outro dia e estava 20 x 11. Méd. – Já teve pressão alta antes? Pac. – Uns tempos atrás eu medi e uma vez me disseram que estava alta, mas depois não tive mais nada. Méd. –Pressão alta não tem cura, tem controle com dieta, caminhada, evitar nervoso. Pac. – Mas o difícil é evitar o nervoso. Méd. – Tem inchaço na perna? Pac. –Só quando viajo. Méd. – Aumentou de peso ultimamente? Pac. – Não. Méd. – Alguém mais na família com problema? Pac. –Minhas irmãs têm diabete e triglicérides alto. Méd. – Quando fez papanicolau? Pac. – Faz muitos anos que não faço Méd. – Vamos marcar um para colher porque previne o câncer de útero e também para fazer o exame de mama.” (CAPOZZOLO,2003)
  24. 24. Uso Inadequado dos Filtros Teóricos “ Tratava-se de uma primeira consulta de pré-natal de uma mulher de 21 anos, grávida do terceiro filho: Enf. – a Gravidez é desejada? Pac. – Não foi desejada nem planejada. Meu último filho nasceu há 07 meses e eu estava tentando colocar o DIU quando engravidei. A resposta foi então anotada pela enfermeira sem que se procurasse dar continuidade ao diálogo sobre questão tão fundamental para a paciente. A consulta prosseguiu com outras perguntas para o preenchimento da ficha e com os procedimentos de rotina: a enfermeira pesou a paciente, mediu a PA, solicitou exames laboratoriais e iniciou as orientações, parabenizando pela gravidez, orientando sobre alimentação, recomendando que não usasse bebidas alcólicas, não fumasse. Finalizou então com a seguinte fala: Enf. – Tente içar bem com você para transmitir calma para o bebê. Pac. – Mas eu estou nervosa, porque perdi também a chance de ser admitida no trabalho porque o teste de gravidez de urina foi positivo. A enfermeira tentou animar a paciente respondendo, quase de imediato, que era possível realizar vários tipos de trabalho em casa. E se despediu, desejando-lhe boa sorte.” CAPOZZOLO (2003) tese de doutorado: “No Olho do Furacão. Trabalho Médico e o Programa Saúde a Família” DMPS-UNICAMP.
  25. 25. Função Apostólica “ era como se cada médico possuísse o conhecimento revelado do que os pacientes deviam esperar e suportar, e além disso, como se tivesse o sagrado dever de converter à sua fé todos os incrédulos e ignorantes entre os seus pacientes ” (BALINT, 1983 : 183, capítulo “A função Apostólica”) “ Quem dá conselhos a um homem doente adquire uma sensação de superioridade sobre ele, não importando se eles são acolhidos ou rejeitados . Por isso há doentes suscetíveis e orgulhosos que odeiam os conselheiros mais que a doença”. (Nietzsche)
  26. 26. Ampliando a Clínica Exemplo a: P: Este foi um dia terrível. Comi uma bolacha e não consegui parar mais de comer. Comi quase o pacote inteiro. Estava com fome, mas só precisava de um pouco. T : talvez você possa tentar comer uma fruta em vez de bolacha, caso sinta que precisa “beliscar”. P : Acho que posso tentar fazer isso Exemplo b: P: Este foi um dia terrível. Comi uma bolacha e não consegui parar mais de comer. Comi quase o pacote inteiro. Estava com fome, mas só precisava de um pouco. T : como você se sentiu depois que comeu? P: Bom, me senti melhor por um tempo. As bolachas eram muito gostosas!Mas depois me senti muito mal, culpada e burra. T : Você pode me contar um pouco mais sobre o que aconteceu antes de você comer as bolachas? P: Não tenho dormido muito bem, então estava muito cansada. Além disso, meu marido começou a reclamar que o jantar não estava pronto. Parece que não percebe que também trabalho e que precisava tempo para levar minha filha na aula de música, mas não consegui unir as duas coisas. Discutimos e comi as bolachas. T: O que estava passando em sua cabeça pouco antes de você comê-las? P : Estava muito chateada. Nunca tenho tempo para mim. Sou como a empregada da família...
  27. 27. Estratégias Defensivas dos Trabalhadores em Saúde Gustavo Tenório Cunha Haveria cinco tipos de estratégias defensivas TS 1- coesão interna entre a equipe baseada na ajuda mútua. 2- hiperatividade verbal ou cinética de modo a afastar a angústia. 3- absenteísmo como expressão da falencia de defesas competentes para o enfrentamento de dificuldades. 4- verbalização de questões nao vinculadas ao trabalho - os chistes e as anedotas como válvula de escape da tensão e 5- Agressividade reativa contra o paciente através de zombarias, colocaçoes cínicas e ridicularizações. (Libouban (1985) in Hospital dor e morte como ofício - pg 155/156, PITTA, A.))
  28. 28. CLÍNICA E GESTÃO
  29. 29. Modos de getão da Clínica mais comuns <ul><li>Protocolos </li></ul><ul><li>MBE </li></ul><ul><li>Programação </li></ul><ul><ul><li>(Outras possibilidades de ação gerencial: </li></ul></ul><ul><ul><ul><li>Ajudar a definir prioridades de cada equipe </li></ul></ul></ul><ul><ul><ul><li>Adaptar protocolos </li></ul></ul></ul><ul><ul><ul><li>Fazer apoio à equipe (escutar as dificuldades das equipes em vez de moralizar). </li></ul></ul></ul><ul><ul><ul><li>Contratar em conjunto com equipe: atividades de cada profissional, critérios e indicadores de avaliação da equipe etc) </li></ul></ul></ul>
  30. 30. Clínica e gestão são inseparáveis Gustavo Tenório Cunha “ O clima na equipe esteve associado com alta qualidade da atenção ao diabetes, ao melhor acesso, à continuidade e à satisfação geral. Foi a única variável que esteve associada com alta qualidade da atenção para um grande número de variáveis.” Identifying predictors of high quality care in English general practice: observational study CAMPBELL,S.M. 2001 - BMJ
  31. 31. Gustavo Tenório Cunha Inventário do Clima na Equipe Team structure, team climate and the quality of care, in primary care: CAMPBELL,S.M. 2003 – BMJ PARTICIPAÇÃO (“safety” do ambiente de decisão): engloba os resultados da informação compartilhada, influência mútua do staff, sentir-se compreendido e aceito INOVAÇÃO: suportabilidade da equipe para novas idéias e compartilhamento de recursos REFLEXIVIDADE: capacidade das discussões na equipe de reverem condutas, objetivos, comunicaçoes e decisões. TRABALHO ORIENTADO POR TAREFAS: a ênfase do time no monitoramento da qualidade, no monitoramento mútuo e na avaliação de fragilidades, praticidade em situaçoes de risco. CLAREZA DE OBJETIVOS: concordância de objetivos e percepção de suas finalidades. TRABALHO EM EQUIPE: interdependência e percepção de time
  32. 32. Dispositivos Espaços Coletivos PTS Acolhimento Equipe de Referência e Apoio Matricial Grupos Balint-Paidéia Anti-Protocolos Outras Ferramentas de Abordagem Clínica
  33. 33. O Projeto Terapêutico Singular
  34. 34. Projeto Terapêutico Singular I. Hipóteses Diagnósticas II. Definição de Objetivos III- Distribuição de tarefas e prazos IV: Coordenação e Negociação V- Re-Avaliacao Gustavo T Cunha
  35. 35. Projeto Terapêutico Singular <ul><li>I. Hipóteses Diagnósticas </li></ul><ul><li>Vulnerabilidade e Potencialidades </li></ul><ul><ul><li>avaliação orgânica, psicológica (relacional), e social. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças mais internas (particulares) como as doenças, os desejos e os interesses, e forças mais externas (universais) como trabalho, cultura, família. OU SEJA, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fizeram dele </li></ul></ul>Gustavo T Cunha
  36. 36. Projeto Terapêutico Singular <ul><li>II. Definição de Objetivos </li></ul><ul><ul><li>uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo, que serão NEGOCIADAS com o Sujeito doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor. </li></ul></ul><ul><li>III- Distribuição de tarefas e prazos </li></ul><ul><li>Escolher do coordenador do caso </li></ul>Gustavo T Cunha
  37. 37. Projeto Terapêutico Singular <ul><li>IV COORDENACÃO e NEGOCIAÇÃO </li></ul><ul><ul><li>Um dos grandes desafios é fazer clínica COM os usuários, e não APESAR deles. Portanto é importante decidir quem (s) será o profissional de referência (coordenador do caso) e (como será feita a negociacão das propostas que a equipe pensou. </li></ul></ul><ul><ul><li>V- Re-Avaliacão </li></ul></ul>Gustavo T Cunha
  38. 38. Projeto Terapêutico Singular <ul><li>Qualificação da atenção </li></ul><ul><li>Efetivar a Co-gestão da equipe interdisciplinar e a Clínica Ampliada </li></ul><ul><li>Facilitar a avaliação e o aprendizado coletivo (aumentar capacidade de análise e intervenção </li></ul><ul><li>Possibilitar o apoio matricial à equipe de referência </li></ul><ul><li>Possibilitar uma acao positiva em direção ao paciente, a partir das diferenças internas e conflitos da equipe </li></ul>
  39. 39. Projeto Terapêutico Singular <ul><li>Como Discutir um Caso: </li></ul><ul><li>Identificação completa; </li></ul><ul><li>Localização territorial e elementos do território relevantes; </li></ul><ul><li>Arranjo Familiar – Representação Gráfica; / ECOMAPA </li></ul><ul><li>Queixa/Situação/Demanda com histórico relevante resumido; </li></ul><ul><li>Ações clínicas já realizadas; </li></ul><ul><li>Avaliação das Vulnerabilidades; </li></ul><ul><li>Pactuação dos Objetivos no caso (negociação entre equipe e entre equipe e usuário); </li></ul><ul><li>Propostas de Intervenção com cronograma e responsáveis; </li></ul><ul><li>Definição do Profissional de referência do caso; </li></ul><ul><li>Definição de periodicidade de reavaliações do caso </li></ul>NUNES, G
  40. 40. Projeto Terapêutico Singular <ul><li>Exercitar a capacidade de perceber os limites dos diversos saberes estruturados diante da singularidade do sujeitos e dos desejos destes sujeitos </li></ul><ul><li>avaliar os filtros teóricos nas conversas com pacientes, </li></ul><ul><li>perceber quais temas a equipe teve dificuldade de conversar? </li></ul><ul><li>autorizar-se a fazer críticas no grupo de forma construtiva -lidar com poderes na equipe- , </li></ul><ul><li>autorizar-se a lidar com identificacão/paixão com saber profissional de forma crítica-nucleo e campo/afetos), </li></ul><ul><li>e autorizar-se a pensar novas possibilidades e caminhos para a intervencão - inventar e aceitar a diferenca de ser e de fazer (x lógica burocrático-industrial da linha de producão “ taylorista''). </li></ul>Gustavo T Cunha
  41. 41. ACOLHIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA
  42. 42. Acolhimento: termômetro e remédio <ul><li>Termômetro : porque a demanda é co-produzida (espelha rede, equipe, cultura, condições diversas). </li></ul><ul><li>A demanda pode revelar a efetividade das ações em prevenir problemas evitáveis e em produzir uma certa autonomia da população em relação ao serviço: se a uma parte da população souber como evitar dor lombar no trabalho ou quando uma “gripe” precisa ou não de avaliação de um profissional de saúde ou lidar com doenças crônicas de forma a evitar agravamentos; tudo isto pode diminuir a demanda espontânea. </li></ul>
  43. 43. Acolhimento Termômetro <ul><li>Termômetro : permite a análise da gestão, já que os problemas existentes se tornam explícitos, como a estrutura física inadequada, o número insuficiente de profissionais, a necessidade de educação permanente, a pertinência das prioridades (por exemplo, priorizar equivocadamente atividades com jovens em uma população predominantemente idosa), o estrangulamento da rede, a dificuldade do trabalho em equipe, entre outros. </li></ul>
  44. 44. Acolhimento: Remédio Remédio : É uma ferramenta para lidar precocemente com agravamentos, efeitos colaterais e intercorrências em projetos terapêuticos de longo prazo, evitando conseqüências mais graves. Legitimidade social Confiança e vínculo
  45. 45. Bibliografias AVORN J.,CHEN M., HARTLEY R scientific versus commercial sources influence of prescribing behavior of physicians - Am J Med 1982; 73;4-8) BERGSON, H. A. Intuição Filosófica In Bergson: cartas conferências e outros escritos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 2005a. ______. Introdução à Metafísica In Bergson: cartas, conferências e outros escritos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 2005b. ______. A Evolução Criadora. São Paulo Cartilha PNH Clínica Ampliada, Equipe de Referência e Apoio Matricial – 2007 CAMPOS, G.W.S. Método Para Análise e Co-Gestão de Coletivos, Um 1 a . Ed. São Paulo: Hucitec. 2000. CAMPOS, G.W.S. Subjetividade e administração de pessoal: considerações sobre modos de gerenciar o trabalho em saúde. In: MERHY, E.E., ONOCKO, R. (orgs.). Agir em saúde: um desafio para o público . São Paulo: Hucitec, 1997, p.197-228. CUNHA, G.T. A Construção da Clínica Ampliada na Atenção Básica São Paulo: Hucitec, 2005 STARFIELD,B. Coordenação da atenção: juntando tudo in Atenção Primária:Equilíbrio entre Necessidades de Saúde, serviços e teconologia. 1 a ed. – Brasília: UNESCO, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, p 365 MARTINS, A. Novos Paradigmas em Saúde, Physis:Revista de Saúde Coletiva , v.9, n.1. Rio de Janeiro: IMS/EdUERJ, 1999 ( http://www.saude.inf.br/andre.htm ) BALINT,M. O Médico seu paciente e a doença. Rio de Janeiro: Atheneu,1988. CAMARGO Jr., K.R. Biomedicina Saber & Ciência: uma abordagem crítica . 1 a . Ed. São Paulo: Hucitec. 2003. Bower,P.e Campbell, S. Et al Team structure, team climate and the quality of care in primary care: an observational study Qual. Saf. Health Care 2003;12;273-279 LANCETTI, A. Clínica Peripatética. São Paulo: HUCITEC, 2005.

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