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A Figueira Seca - Marcos 11:12-14
No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. Vendo de longe
uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa.
Aproximando-se dela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.
Então ele disse à figueira: “Nunca, jamais coma alguém fruto de ti”. E os
discípulos ouviram isso. No dia seguinte, quando voltavam de Jerusalém,
Simão Pedro observou: Mestre, ela secou até a raiz.
O espírito do Evangelho ensina que Jesus ama a verdade de cada estação da
vida humana. Ou seja, conforme a sua fase de discernimento, amadurecimento
e fé. Por isso, Ele amaldiçoou a figueira, que de modo anômalo tentava passar
através da sua aparência possuir frutos, três meses antes da estação
adequada.
Todas as figueiras ficam peladas fora da estação. Além do mais, a figueira é
uma árvore que apresenta primeiro os seus frutos e só depois então, a
folhagem. A oferta da folhagem dessa figueira era a promessa da certeza de
haver fruto, mas não havia, era só uma camuflagem para impressionar.
Ora, somente ela dentre tantas foi amaldiçoada, nenhuma outra mais.
Por quê? – A razão é simples: aquela figueira carregava um valor simbólico, de
algo primordial em nós: a tentativa humana de se cobrir e revestir-se de falsas
verdades com doutrinas e teologias, como a figueira em questão; ao invés de
se deixar cobrir pela verdade do Espírito de Deus.
As folhagens da figueira, de fato, expressavam a realidade espiritual de Israel,
cheia de doutrinas e dogmas religiosos, de exterioridades e aparências
religiosas, que tanto Jesus condenava; porém, sem nenhum fruto de
arrependimento, compaixão, amor ao próximo e verdade interiores. Só
marketing religioso.
A lição da figueira é forte, porque Jesus está nos dizendo que o Pai respeita
todas as estações da vida; posto que, mesmo quando aparentemente não há
fruto, é porque o fruto ainda está em gestação. Mas, quando se tenta através
de uma aparência a frutosidade, não havendo verdade, a tentativa em si já é
uma maldição. Esse ser seca definitivamente, e desaparece como Jerusalém, -
tempos depois.
A verdade é verdade, quando é estação de fruto, e, quando não é; posto que a
verdade é o que é, não o que se deseja que seja. Se você ainda não se
encontra pronto para ser um guia espiritual, seja receptivo e humilde a aqueles
que podem ajuda-lo a ser.
Deus ama sempre aquele que não teme ser o que é para com Ele e para com
seu próximo.
José Alfredo Bião Oberg
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