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1 2 A figueira sem fruto TEXTO: Marcos 11: 12 a 19 v. 12 “No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome.  v. 13 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa.  Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos.  v.14 Então, disse Jesus á figueira: nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. v.15 E foram para Jerusalém. E entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.  v.16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo;  v.17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações?  Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.  v.18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina.  v. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade. v. 20 E eles passando pela manhã viram que a figueira tinha secado desde as raízes. Afinal, está explicitado o fato de que não era a estação dos figos. Ora, antes de tudo, a pergunta que me vem é: quando foi que esse episódio aconteceu?  Pelo contexto do Evangelho, foi no final de março; próximo de abril.  Aí, vem uma segunda pergunta: quando era tempo e estação de figos no Oriente Médio?  E a resposta é a seguinte: em junho eles começavam a aparecer; e em agosto, eles ficavam doces e saborosos.  Aí, vem uma outra pergunta: qual a principal característica da figueira?  Parece que o texto lido carrega consigo uma espécie de arbitrariedade, de despotismo divino.  Eu já encontrei uma quantidade muito grande de pessoas que lêem esse acontecimento e fazem logo, de saída, a pergunta seguinte:  Escuta, por que Jesus fez isso com a pobrezinha da figueira, se está dito que nem tempo de figos era?  Que abuso! Que capricho!  Por que Ele tratou assim a pobre dessa árvore?  Que implicância foi essa?  >>> Só que todas as figueiras estavam nuas, peladas, como era natural, adequadas à estação.  E no meio daquela multidão de figueiras adequadas à estação, portanto,  nuas de frutos e de folhas ,  havia uma que se "projetava", que fazia um show vegetal , e que mostrava uma quantidade enorme de folhagens, verde, verde, verde!!!! Jesus estava com fome, diz o texto. Saiu de casa e não comeu nada.  Olhou aquela quantidade imensa de figueiras peladas e desprovidas de frutos, e no meio delas, uma, anômala, que no mês de março estava produzindo folhagens que só iriam aparecer, na melhor das hipóteses, em junho, ou mais propriamente, em agosto.  Curiosidade. A resposta é simples. Estranhamente, ela inverte um processo que é quase comum em todas as árvores frutíferas, que primeiro colocam para fora as suas folhas, e depois trazem à luz os seus frutos.  A figueira traz primeiro à luz os seus frutos, depois é que ela mostra a folhagem.  De modo que no mês de março, o que havia no caminho entre Betânia, o Monte das Oliveiras onde isto aconteceu, e a cidade de Jerusalém para onde eles estavam indo, era uma quantidade enorme de oliveiras e de figueiras.
3 4 Mas, antecipadamente, fora da estação,  não fazia o que lhe era próprio , ela está no mês de março  “gritando”  que ela está cheia de frutos, justamente porque ela está cheia de folhas... Lembre o natural é assim: a figueira primeiro dá o fruto e depois é que faz nascer as folhas. Portanto, se está cheia de folhas, é porque está abarrotada de frutos. E Jesus estava com fome. Ele disse: eu vou comer dessa figueira que está cheia de frutos fora da estação!  E ele vai lá; procura em baixo da figueira toda, e entra; folhagem em abundância; mas nem um fruto sequer.  O estranho, é que Ele amaldiçoa essa figueira, dizendo:  “Nunca mais ninguém coma fruto de ti!” >>> E o relato continua dizendo: Em seguida Ele entra no templo, expulsa de lá os cambistas, os vendedores, os que comerciavam na casa de Deus, os que faziam negócio com o sagrado, os que vendiam pacotes, fetiches e amuletos de reconciliação divina; os que lucravam com a máquina da religião, os que eram os promotores do culto artificial, os que viviam de induzir o povo a uma espiritualidade mecânica que não tinha nenhum vínculo com Deus .   Versos  15 a 18 Sim, Ele vai e expulsa esse negócio do templo.  Veja os fatos: Primeiro a figueira, depois o templo e de novo a figueira! Agora, a questão é: o que Ele está querendo dizer?  Era só um capricho divino amaldiçoar uma figueira?  Ou, de fato, esse episódio não é uma grande parábola?  Será que o episódio não é completamente fruto de um desígnio e de intencionalidade? >>> Sim, o fato Dele amaldiçoar a figueira que tem aparência de ter frutos, mas que é só folhagem, ser seguida da entrada Dele no templo, que também era suntuosidade e aparência, mas dentro era nada,  não deixa muitas dúvidas de que se trata uma parábola  ... Tudo indica que  essa era uma parábola para Israel, que aparece como figueira, diversas vezes, no Velho Testamento. É uma parábola para a situação espiritual de Israel, que vivia de sacrifícios, de pompa, de farisaísmo, de obediências exteriorizadas que não correspondiam à verdades do coração, a tentativa de produzir frutos de aparência religiosa, que não tinham nenhum significado existencial porque não eram o produto do amor, mas apenas de auto-proclamação, da falsa virtude?  ironia: Ao voltarem a passar pela figueira, esta “Tinha secado até as raízes....” v. 20 Não à dúvidas que era uma parábola de Jesus, denunciando o circo de todas aquelas aparências? O faz de contas....! >>> O que Jesus está dizendo é que  Deus prefere a nudez própria , do que a tentativa da gente camuflar a própria verdade do nosso ser, com a construção de folhagens, que não dizem absolutamente nada?  Jesus estava dizendo que a natureza deles, em quem Ele espera encontrar fruto, não acontece como a natureza da figueira, que faz nascer primeiro o fruto, a folhagem vem depois.... O caminho certo de Deus é: Nasce primeiro a verdade; depois é que ela se transforma em qualquer forma de comportamento ...  A tentativa de inverter essa ordem, faz com que a vida se transforme em farisaísmo de folhagens, de aparências, e morta de frutos interiores. Hipocrisia!!!!
5 6 A primeira lição é que Deus não pede de ninguém que dê qualquer fruto fora da estação.  A verdade não é só o que é positivo; a verdade também é o que é negativo.  E neste caso a verdade do que é, não é mais importante do que a verdade do que não é. Irmãos: Tem estação que não é de fruto. Virá a estação certa....! Na verdade é Ele mesmo que produz o fruto...! Segunda lição, Nunca mais esqueça disso: Deus prefere todas as “figueiras nuas”!  O que Ele não suporta é a tentativa da gente fazer de conta!  Há aqui um ato estranho, simbólico sobre a figueira, para ilustrar o estado de repugnância divina para com a nossa tentativa de mascarar o nosso ser.  Estranhamente, foi de folhas de figueira que Adão e sua mulher fizeram as primeiras vestimentas, que tentavam cobrir o seu sentimento de auto percepção de nudez psicológica, lá no Éden. -  Porque nus eles estavam antes.  - “Nu” - Eles só se "sentiram" pela primeira vez.  E para cobrirem a nudez, eles fizeram “tangas de folhas de figueira”.  Gên. 3:7 E agora a figueira que está de volta no cenário, fazendo vestes para encobrir a nudez de fato, de que não há fruto.  Aí Deus diz: Tira a figueira! Eu te prefiro nu. Pelado tu tens salvação; camuflado, tu estás perdido.  E Deus os cobriu com peles do inocente sacrificado:  Gên.3:21 Nu, eu te cubro com meu sangue; camuflado, tu vives da tua justiça própria e vais morrer na presunção da tua religiosidade, que eu nem sequer conheço.  Agora, vão me dizer que vocês já não viveram essa agonia, ou não vivem?  Alguém já disse assim: Ele aceitou a Jesus como seu Senhor e Salvador, porque eu falei de Jesus para ele, ainda o levei pelo braço até a igreja, ele foi batizado lá na pia batismal?  Sim, você já disse isso como quem tinha dado fruto pela primeira vez?  Não é assim que funciona? Meu Deus, eu preciso de dar fruto! - diz ele angustiado.  E os frutos que a gente inventa, são sempre os frutos que nos iludem em relação aos frutos verdadeiros. Porque a gente começa a imaginar esse fruto, para o lado de fora, como comportamento, performance, realização, produtividade visível. Uma série de coisas que possam ser mensuráveis, medidas, para a gente poder justificar a vida da gente, com o fruto que a gente dá.  E a gente não descobriu que o oposto é o que está sendo ensinado por Jesus ... O evangélico, em geral, sofre da neurose de produzir fruto. E essa neurose tem fases diferentes na vida.  Tem aquela fase que o irmão se converte, dependendo da igreja e de quem ele ouve, ele "entra numa" que se ele não converter alguém, dentro de um ou dois anos, ele não deu nem um fruto para Jesus ainda, e a vida dele é figueira infrutífera. Sem estrela ... !!!??? E algumas pessoas ficam neuróticas com essa situação, porque leram aquele texto lá de Lucas 13, aonde Jesus também conta uma parábola, dizendo que o dono da vinha veio, e não encontrou fruto na videira, um ano, dois anos, e a quis cortar, para que a árvore não ocupasse o chão. Mas alguém pediu, e disse:  Olha, deixa por enquanto. Deixa mais um ano, para eu cuidar da terra para ver se dá fruto.  E ai as pessoas fazem planos ou votos até e até marcam um limite, dia, mês e ano em que vão produzir o fruto...se não estão condenados a serem cortadas.
7 8 O que Jesus está ensinando é que não precisa inventar de fabricar nada.  - Não precisa inventar nada. Não precisa tomar "anabolizante espiritual" para dar fruto antes da hora.  - Nem precisa receber “injeção de fertilidade”.  Olhe para sua vida e veja a quantidade de coisas e de papéis que você já assumiu, simplesmente por causa desse padrão. Quer ser figueira dando fruto que não existe; é só folhagem, é só show, só uma falsa performance. Ora, o que Jesus está ensinando é justamente o oposto disso.   O convite é para você ser quem você é.  Você não tem nenhuma obrigação de ser figueira que tenta dar fruto em março, se a estação do fruto é julho ou agosto.  E especialmente se figueira produz primeiro o fruto e depois a folha ...  Não pode ser  um show de exterioridades que são abomináveis a Deus. Portanto, pode olhar em volta.  Ninguém aqui é referência para você, para nada.  É você que vai ser transformado de dia em dia, na imagem do Senhor, para se tornar conforme a imagem do filho de Deus.  ‘... Ainda não se manifestou o que havemos de ser”  I João 3:2 Mas vai ser você. Você!  O convite do Evangelho é o oposto: Significa dizer que à luz dessa parábola da figueira sem fruto, o convite é para você ser você mesmo.   É para não artificializar o processo. Fazer de contas ou coisa parecida... E Ele prefere que você viva cada momento em verdade diante Dele, do que você vista a camuflagem das folhagens da mentira e do engano, ou fingimento. Se  você não teve coragem de ser você mesmo até hoje?  Sim, você não teve coragem de confiar na graça e ser apenas você mesmo, conforme a estação própria. A maior maldição desta vida é viver a vida que não é nossa! Vamos ser honestos, com nós mesmos e com o nosso Deus. O que eu acho extraordinário é que o convite do Evangelho é justamente uma libertação para a gente ficar completamente salvo das cangas, dos jugos, das tiranias, dos scripts ou roteiros que outros fazem para nós, da tentativa da gente viver uma vida que não é nossa, de ser a pessoa que a gente não é, de se deixar clonar por padrões e paradigmas dentro dos quais a gente, nem sempre, consegue caber.  Na idéia humana é viver numa constante e permanente tentativa de moldar a nossa existência, o tempo todo, de modo que ela encontre uma conformidade que nos dê conforto; porque é isso que se pede de nós, e essa é a ambição da gente.  >>> Procurar viver um espetáculo de exterioridades.  Um show de folhagens que não chegaram porque os frutos a antecederam, conforme a natureza verdadeira da figueira, mas apenas como camuflagem. No caso da igreja, dependendo da igreja, as pessoas começam a virar clones de quem as dirige, ou as guia.  Muitas vezes eu sei de que igreja o irmão é, onde ele freqüenta, dependendo da personalidade do líder, pelo modo da pessoa me cumprimentar na rua.  Eu já sei de onde é e de onde ele está vindo.  O fruto vai acontecer na estação própria.  O grande fruto da vida é ela própria ser vivida e experimentada, em verdade, na presença de Deus e na sua própria consciência diante Dele. Esse é o fruto de ser! E Ele vai “terminar a obra que começou em você”

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A figueira sem fruto

  • 1.  
  • 2. 1 2 A figueira sem fruto TEXTO: Marcos 11: 12 a 19 v. 12 “No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. v. 13 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. v.14 Então, disse Jesus á figueira: nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. v.15 E foram para Jerusalém. E entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. v.16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; v.17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. v.18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. v. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade. v. 20 E eles passando pela manhã viram que a figueira tinha secado desde as raízes. Afinal, está explicitado o fato de que não era a estação dos figos. Ora, antes de tudo, a pergunta que me vem é: quando foi que esse episódio aconteceu? Pelo contexto do Evangelho, foi no final de março; próximo de abril. Aí, vem uma segunda pergunta: quando era tempo e estação de figos no Oriente Médio? E a resposta é a seguinte: em junho eles começavam a aparecer; e em agosto, eles ficavam doces e saborosos. Aí, vem uma outra pergunta: qual a principal característica da figueira? Parece que o texto lido carrega consigo uma espécie de arbitrariedade, de despotismo divino. Eu já encontrei uma quantidade muito grande de pessoas que lêem esse acontecimento e fazem logo, de saída, a pergunta seguinte: Escuta, por que Jesus fez isso com a pobrezinha da figueira, se está dito que nem tempo de figos era? Que abuso! Que capricho! Por que Ele tratou assim a pobre dessa árvore? Que implicância foi essa? >>> Só que todas as figueiras estavam nuas, peladas, como era natural, adequadas à estação. E no meio daquela multidão de figueiras adequadas à estação, portanto, nuas de frutos e de folhas , havia uma que se "projetava", que fazia um show vegetal , e que mostrava uma quantidade enorme de folhagens, verde, verde, verde!!!! Jesus estava com fome, diz o texto. Saiu de casa e não comeu nada. Olhou aquela quantidade imensa de figueiras peladas e desprovidas de frutos, e no meio delas, uma, anômala, que no mês de março estava produzindo folhagens que só iriam aparecer, na melhor das hipóteses, em junho, ou mais propriamente, em agosto. Curiosidade. A resposta é simples. Estranhamente, ela inverte um processo que é quase comum em todas as árvores frutíferas, que primeiro colocam para fora as suas folhas, e depois trazem à luz os seus frutos. A figueira traz primeiro à luz os seus frutos, depois é que ela mostra a folhagem. De modo que no mês de março, o que havia no caminho entre Betânia, o Monte das Oliveiras onde isto aconteceu, e a cidade de Jerusalém para onde eles estavam indo, era uma quantidade enorme de oliveiras e de figueiras.
  • 3. 3 4 Mas, antecipadamente, fora da estação, não fazia o que lhe era próprio , ela está no mês de março “gritando” que ela está cheia de frutos, justamente porque ela está cheia de folhas... Lembre o natural é assim: a figueira primeiro dá o fruto e depois é que faz nascer as folhas. Portanto, se está cheia de folhas, é porque está abarrotada de frutos. E Jesus estava com fome. Ele disse: eu vou comer dessa figueira que está cheia de frutos fora da estação! E ele vai lá; procura em baixo da figueira toda, e entra; folhagem em abundância; mas nem um fruto sequer. O estranho, é que Ele amaldiçoa essa figueira, dizendo: “Nunca mais ninguém coma fruto de ti!” >>> E o relato continua dizendo: Em seguida Ele entra no templo, expulsa de lá os cambistas, os vendedores, os que comerciavam na casa de Deus, os que faziam negócio com o sagrado, os que vendiam pacotes, fetiches e amuletos de reconciliação divina; os que lucravam com a máquina da religião, os que eram os promotores do culto artificial, os que viviam de induzir o povo a uma espiritualidade mecânica que não tinha nenhum vínculo com Deus . Versos 15 a 18 Sim, Ele vai e expulsa esse negócio do templo. Veja os fatos: Primeiro a figueira, depois o templo e de novo a figueira! Agora, a questão é: o que Ele está querendo dizer? Era só um capricho divino amaldiçoar uma figueira? Ou, de fato, esse episódio não é uma grande parábola? Será que o episódio não é completamente fruto de um desígnio e de intencionalidade? >>> Sim, o fato Dele amaldiçoar a figueira que tem aparência de ter frutos, mas que é só folhagem, ser seguida da entrada Dele no templo, que também era suntuosidade e aparência, mas dentro era nada, não deixa muitas dúvidas de que se trata uma parábola ... Tudo indica que essa era uma parábola para Israel, que aparece como figueira, diversas vezes, no Velho Testamento. É uma parábola para a situação espiritual de Israel, que vivia de sacrifícios, de pompa, de farisaísmo, de obediências exteriorizadas que não correspondiam à verdades do coração, a tentativa de produzir frutos de aparência religiosa, que não tinham nenhum significado existencial porque não eram o produto do amor, mas apenas de auto-proclamação, da falsa virtude? ironia: Ao voltarem a passar pela figueira, esta “Tinha secado até as raízes....” v. 20 Não à dúvidas que era uma parábola de Jesus, denunciando o circo de todas aquelas aparências? O faz de contas....! >>> O que Jesus está dizendo é que Deus prefere a nudez própria , do que a tentativa da gente camuflar a própria verdade do nosso ser, com a construção de folhagens, que não dizem absolutamente nada? Jesus estava dizendo que a natureza deles, em quem Ele espera encontrar fruto, não acontece como a natureza da figueira, que faz nascer primeiro o fruto, a folhagem vem depois.... O caminho certo de Deus é: Nasce primeiro a verdade; depois é que ela se transforma em qualquer forma de comportamento ... A tentativa de inverter essa ordem, faz com que a vida se transforme em farisaísmo de folhagens, de aparências, e morta de frutos interiores. Hipocrisia!!!!
  • 4. 5 6 A primeira lição é que Deus não pede de ninguém que dê qualquer fruto fora da estação. A verdade não é só o que é positivo; a verdade também é o que é negativo. E neste caso a verdade do que é, não é mais importante do que a verdade do que não é. Irmãos: Tem estação que não é de fruto. Virá a estação certa....! Na verdade é Ele mesmo que produz o fruto...! Segunda lição, Nunca mais esqueça disso: Deus prefere todas as “figueiras nuas”! O que Ele não suporta é a tentativa da gente fazer de conta! Há aqui um ato estranho, simbólico sobre a figueira, para ilustrar o estado de repugnância divina para com a nossa tentativa de mascarar o nosso ser. Estranhamente, foi de folhas de figueira que Adão e sua mulher fizeram as primeiras vestimentas, que tentavam cobrir o seu sentimento de auto percepção de nudez psicológica, lá no Éden. - Porque nus eles estavam antes. - “Nu” - Eles só se "sentiram" pela primeira vez. E para cobrirem a nudez, eles fizeram “tangas de folhas de figueira”. Gên. 3:7 E agora a figueira que está de volta no cenário, fazendo vestes para encobrir a nudez de fato, de que não há fruto. Aí Deus diz: Tira a figueira! Eu te prefiro nu. Pelado tu tens salvação; camuflado, tu estás perdido. E Deus os cobriu com peles do inocente sacrificado: Gên.3:21 Nu, eu te cubro com meu sangue; camuflado, tu vives da tua justiça própria e vais morrer na presunção da tua religiosidade, que eu nem sequer conheço. Agora, vão me dizer que vocês já não viveram essa agonia, ou não vivem? Alguém já disse assim: Ele aceitou a Jesus como seu Senhor e Salvador, porque eu falei de Jesus para ele, ainda o levei pelo braço até a igreja, ele foi batizado lá na pia batismal? Sim, você já disse isso como quem tinha dado fruto pela primeira vez? Não é assim que funciona? Meu Deus, eu preciso de dar fruto! - diz ele angustiado. E os frutos que a gente inventa, são sempre os frutos que nos iludem em relação aos frutos verdadeiros. Porque a gente começa a imaginar esse fruto, para o lado de fora, como comportamento, performance, realização, produtividade visível. Uma série de coisas que possam ser mensuráveis, medidas, para a gente poder justificar a vida da gente, com o fruto que a gente dá. E a gente não descobriu que o oposto é o que está sendo ensinado por Jesus ... O evangélico, em geral, sofre da neurose de produzir fruto. E essa neurose tem fases diferentes na vida. Tem aquela fase que o irmão se converte, dependendo da igreja e de quem ele ouve, ele "entra numa" que se ele não converter alguém, dentro de um ou dois anos, ele não deu nem um fruto para Jesus ainda, e a vida dele é figueira infrutífera. Sem estrela ... !!!??? E algumas pessoas ficam neuróticas com essa situação, porque leram aquele texto lá de Lucas 13, aonde Jesus também conta uma parábola, dizendo que o dono da vinha veio, e não encontrou fruto na videira, um ano, dois anos, e a quis cortar, para que a árvore não ocupasse o chão. Mas alguém pediu, e disse: Olha, deixa por enquanto. Deixa mais um ano, para eu cuidar da terra para ver se dá fruto. E ai as pessoas fazem planos ou votos até e até marcam um limite, dia, mês e ano em que vão produzir o fruto...se não estão condenados a serem cortadas.
  • 5. 7 8 O que Jesus está ensinando é que não precisa inventar de fabricar nada. - Não precisa inventar nada. Não precisa tomar "anabolizante espiritual" para dar fruto antes da hora. - Nem precisa receber “injeção de fertilidade”. Olhe para sua vida e veja a quantidade de coisas e de papéis que você já assumiu, simplesmente por causa desse padrão. Quer ser figueira dando fruto que não existe; é só folhagem, é só show, só uma falsa performance. Ora, o que Jesus está ensinando é justamente o oposto disso. O convite é para você ser quem você é. Você não tem nenhuma obrigação de ser figueira que tenta dar fruto em março, se a estação do fruto é julho ou agosto. E especialmente se figueira produz primeiro o fruto e depois a folha ... Não pode ser um show de exterioridades que são abomináveis a Deus. Portanto, pode olhar em volta. Ninguém aqui é referência para você, para nada. É você que vai ser transformado de dia em dia, na imagem do Senhor, para se tornar conforme a imagem do filho de Deus. ‘... Ainda não se manifestou o que havemos de ser” I João 3:2 Mas vai ser você. Você! O convite do Evangelho é o oposto: Significa dizer que à luz dessa parábola da figueira sem fruto, o convite é para você ser você mesmo. É para não artificializar o processo. Fazer de contas ou coisa parecida... E Ele prefere que você viva cada momento em verdade diante Dele, do que você vista a camuflagem das folhagens da mentira e do engano, ou fingimento. Se você não teve coragem de ser você mesmo até hoje? Sim, você não teve coragem de confiar na graça e ser apenas você mesmo, conforme a estação própria. A maior maldição desta vida é viver a vida que não é nossa! Vamos ser honestos, com nós mesmos e com o nosso Deus. O que eu acho extraordinário é que o convite do Evangelho é justamente uma libertação para a gente ficar completamente salvo das cangas, dos jugos, das tiranias, dos scripts ou roteiros que outros fazem para nós, da tentativa da gente viver uma vida que não é nossa, de ser a pessoa que a gente não é, de se deixar clonar por padrões e paradigmas dentro dos quais a gente, nem sempre, consegue caber. Na idéia humana é viver numa constante e permanente tentativa de moldar a nossa existência, o tempo todo, de modo que ela encontre uma conformidade que nos dê conforto; porque é isso que se pede de nós, e essa é a ambição da gente. >>> Procurar viver um espetáculo de exterioridades. Um show de folhagens que não chegaram porque os frutos a antecederam, conforme a natureza verdadeira da figueira, mas apenas como camuflagem. No caso da igreja, dependendo da igreja, as pessoas começam a virar clones de quem as dirige, ou as guia. Muitas vezes eu sei de que igreja o irmão é, onde ele freqüenta, dependendo da personalidade do líder, pelo modo da pessoa me cumprimentar na rua. Eu já sei de onde é e de onde ele está vindo. O fruto vai acontecer na estação própria. O grande fruto da vida é ela própria ser vivida e experimentada, em verdade, na presença de Deus e na sua própria consciência diante Dele. Esse é o fruto de ser! E Ele vai “terminar a obra que começou em você”