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AmoremEros,PhiliaeÁgape,na“crisedosroyalties”.
Acabaram de perguntar: Quem é esse maluco quecirculalivrementepelas
redessociaisquestionandootrilharalheiocomumardebochadoeirônico?
Um cara ao lado, respondeude pronto: Unsdizem que é um “sem noção”,
metido a pós-moderno, com aquela mania de elucubrar sobre o nada. Não
queocaratemrazão?Mas,edaí?
Éissoaimesmo...Precisamos“cairdentro”dealgumasquestõesquandoelas
caem no nosso colo sem perguntar: posso? É o que ando ouvindo pelosque
falam e escutando o silêncio dos que preferem calar-se por uma
conveniênciaherdadacomo“síndromedePilatos”.
Fui até a Grécia, andei por Athenas, escutei alguns filósofos e acabei em
Jerusalém, numa viagem de maisde 350 a.c, tudo isso para tentar retirar o
famoso“VéudeIsis”damoçada.Oquevieouvi,sódáemgente...Asreações
variam de acordo com o comprometimentodosquetorcemafavorde“dar
umtironopé”porcontadautópicapossibilidadedeveromundoidealizado
setornarrealidade.Outros,menosarrogantes,especulamsobreavantagem
de“lavaroquedeveserlavadosemcomprometeropaís”,porcausademeia
dúzia.
Antes, brigavam pela distribuiçãodosroyaltiesindiscriminadamentepara
todos estados e municípios, depois, junto com o falecido “mensalão”,
hibernava na mesma cova um “lava Jato”que está tão midiático que nãose
falamaisemoutracoisainteressante.Sóqueaculturadoquantopiormelhor
está fora de controle, pois uma crise criada pela Opep, baixando
demasiadamenteopreçodobarrildepetróleoestáentrandoesentandono
colodessaturmasempedirlicença.Aquiloqueantesarrecadávamosestava
dimensionado para os investimentos no pré – sal entre outros. Com essa
queda de arrecadação, um tsunami tupiniquim chegou mostrando que a
realidade se impõe, que a brincadeira de se criar CPIs para derrubar
presidenteseex-presidentesestáparaquemaindanãoviuafichacairounão
aceitou que perdeuuma eleição feita nosmoldesdemocráticos, onde uma
maioria de pessoas vota, seu voto vale um, independente quanto ele seja
mais instruído ou mais rico. Se com isso estamos nivelando por baixo o
critério de escolha, a culpa nãoéminha,édoprópriosistemademocrático.
Contudo isso, enquanto a caravana passa com essa qualidade-momento, a
população aturdida não sabe se aperta “enter” ouse “deleta”. Algunsnão
tem tempo nem de olhar pro lado, andam a mercê dasconsequênciassem
avaliaremnemassuasprópriasreações.Porquedigoisso?
Vamosanalisar a filosofia Platônica- Socrática no inconsciente coletivode
certo grupo que está comprometida com Eros como forma de viver e de
amar, desejando aquilo que não possui. Por consequência, ao possuírem e
realizarem os seus desejos, não desejam mais. É o cara que quando está
desempregado, o fato depodertrabalharéoseumaior desejo,aquiloqueo
dignifica. Elefaráqualquercoisaparaatingiresseseudesejo.Logoqueesse
desejo se realiza, deixa de existir, fazendo com que ele passe a fazer
exigênciascompensatóriaspara que o ato de trabalharcontinuesendoum
atodeamor.Muitasvezes,reclamadosalário,umaumentoseriaoobjetode
desejo ouuma promoção de cargo, assimpordiante.Nosrelacionamentos
afetivos é o que mais acontece, poisaquela mulher idealque ainda não foi
encontradaseráaqueofaráfeliz,sendoassimalgoqueaindanãopossuiepor
isso é desejada. Quando encontrada, sabemos perfeitamente o que
acontece,oobjetodoseudesejodeixoudeexistir. Napsicologiachamamos
de projeção. Idealizamos aquilo que em nós é melhor, projetamos em
alguém essa qualidade como um reflexo, depois que descobrimos que o
reflexo no espelho não é o outro, massim, nós. Deixamosde considerar o
outro como objeto da nossa projeção sagrada. O outro é apenashumano.
Nos ambientes de trabalho esse fato é corriqueiro, pois muitos estão
carentes e impacientes com as furtivas possibilidades de aumentarem os
seus ganhos, aonde outros nem ai chegaram por uma questão de
oportunidade. Questionar os valores alheios, seus ganhos e suas
oportunidades,passaaserumapremissadaquiloquenãoénossentimentos
confusosdoscarentes.
Diante da atual situação que hoje os envolve, seria mais prudente trocar
Platão por Aristóteles com o seu amor baseado num conceito que ele
denominoudePhilia.Amaraquiloquesetemnãoaquiloquesedeseja.Oreal
obtido,conquistadoouganhocomalegria.Oamorpeloqueé.
Pedir que se ame o objeto desejado, aquilo que nos faz falta, é “chover no
molhado” numa sociedade que viveu intensamente as mensagens
subliminaresdo marketingdeconsumomoderno.Difíciléamarmosaquilo
querealmentepossuímos.
Se formoscolocar em pauta o amorÁgapequeJesuspraticouenosensinou
diante das dificuldades reinantes que qualidade-momento se apresenta,
tenho que concluir que daríamos uma guinada de 180º, pois estaríamos
considerando não mais a nossa expectativa de desejo e nem mais a nossa
alegria com aquilo de nossas posses, porém, em procurarmos ver e
compartilharmos essa alegria com aqueles que temos conhecimento que
não foram favorecidoscom essas benesses. Osdesfavorecidos.Somosuma
sociedadecristãnorótulo,oconteúdoéoutro.
Há uma liquidez de valores, essa proposta acima não passa de um ideal
utópico,poisfogeaosvaloresmutáveisnumasociedadepós-moderna.
Há quantosmilharesde anosessa mensagem nosfoi passada,eporincrível
que pareça ainda estamos praticando em sua maioria o amor no primeiro
conceito,emEros.
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Amor em eros

  • 1. AmoremEros,PhiliaeÁgape,na“crisedosroyalties”. Acabaram de perguntar: Quem é esse maluco quecirculalivrementepelas redessociaisquestionandootrilharalheiocomumardebochadoeirônico? Um cara ao lado, respondeude pronto: Unsdizem que é um “sem noção”, metido a pós-moderno, com aquela mania de elucubrar sobre o nada. Não queocaratemrazão?Mas,edaí? Éissoaimesmo...Precisamos“cairdentro”dealgumasquestõesquandoelas caem no nosso colo sem perguntar: posso? É o que ando ouvindo pelosque falam e escutando o silêncio dos que preferem calar-se por uma conveniênciaherdadacomo“síndromedePilatos”. Fui até a Grécia, andei por Athenas, escutei alguns filósofos e acabei em Jerusalém, numa viagem de maisde 350 a.c, tudo isso para tentar retirar o famoso“VéudeIsis”damoçada.Oquevieouvi,sódáemgente...Asreações variam de acordo com o comprometimentodosquetorcemafavorde“dar umtironopé”porcontadautópicapossibilidadedeveromundoidealizado setornarrealidade.Outros,menosarrogantes,especulamsobreavantagem de“lavaroquedeveserlavadosemcomprometeropaís”,porcausademeia dúzia.
  • 2. Antes, brigavam pela distribuiçãodosroyaltiesindiscriminadamentepara todos estados e municípios, depois, junto com o falecido “mensalão”, hibernava na mesma cova um “lava Jato”que está tão midiático que nãose falamaisemoutracoisainteressante.Sóqueaculturadoquantopiormelhor está fora de controle, pois uma crise criada pela Opep, baixando demasiadamenteopreçodobarrildepetróleoestáentrandoesentandono colodessaturmasempedirlicença.Aquiloqueantesarrecadávamosestava dimensionado para os investimentos no pré – sal entre outros. Com essa queda de arrecadação, um tsunami tupiniquim chegou mostrando que a realidade se impõe, que a brincadeira de se criar CPIs para derrubar presidenteseex-presidentesestáparaquemaindanãoviuafichacairounão aceitou que perdeuuma eleição feita nosmoldesdemocráticos, onde uma maioria de pessoas vota, seu voto vale um, independente quanto ele seja mais instruído ou mais rico. Se com isso estamos nivelando por baixo o critério de escolha, a culpa nãoéminha,édoprópriosistemademocrático. Contudo isso, enquanto a caravana passa com essa qualidade-momento, a população aturdida não sabe se aperta “enter” ouse “deleta”. Algunsnão tem tempo nem de olhar pro lado, andam a mercê dasconsequênciassem avaliaremnemassuasprópriasreações.Porquedigoisso? Vamosanalisar a filosofia Platônica- Socrática no inconsciente coletivode certo grupo que está comprometida com Eros como forma de viver e de amar, desejando aquilo que não possui. Por consequência, ao possuírem e realizarem os seus desejos, não desejam mais. É o cara que quando está
  • 3. desempregado, o fato depodertrabalharéoseumaior desejo,aquiloqueo dignifica. Elefaráqualquercoisaparaatingiresseseudesejo.Logoqueesse desejo se realiza, deixa de existir, fazendo com que ele passe a fazer exigênciascompensatóriaspara que o ato de trabalharcontinuesendoum atodeamor.Muitasvezes,reclamadosalário,umaumentoseriaoobjetode desejo ouuma promoção de cargo, assimpordiante.Nosrelacionamentos afetivos é o que mais acontece, poisaquela mulher idealque ainda não foi encontradaseráaqueofaráfeliz,sendoassimalgoqueaindanãopossuiepor isso é desejada. Quando encontrada, sabemos perfeitamente o que acontece,oobjetodoseudesejodeixoudeexistir. Napsicologiachamamos de projeção. Idealizamos aquilo que em nós é melhor, projetamos em alguém essa qualidade como um reflexo, depois que descobrimos que o reflexo no espelho não é o outro, massim, nós. Deixamosde considerar o outro como objeto da nossa projeção sagrada. O outro é apenashumano. Nos ambientes de trabalho esse fato é corriqueiro, pois muitos estão carentes e impacientes com as furtivas possibilidades de aumentarem os seus ganhos, aonde outros nem ai chegaram por uma questão de oportunidade. Questionar os valores alheios, seus ganhos e suas oportunidades,passaaserumapremissadaquiloquenãoénossentimentos confusosdoscarentes. Diante da atual situação que hoje os envolve, seria mais prudente trocar Platão por Aristóteles com o seu amor baseado num conceito que ele
  • 4. denominoudePhilia.Amaraquiloquesetemnãoaquiloquesedeseja.Oreal obtido,conquistadoouganhocomalegria.Oamorpeloqueé. Pedir que se ame o objeto desejado, aquilo que nos faz falta, é “chover no molhado” numa sociedade que viveu intensamente as mensagens subliminaresdo marketingdeconsumomoderno.Difíciléamarmosaquilo querealmentepossuímos. Se formoscolocar em pauta o amorÁgapequeJesuspraticouenosensinou diante das dificuldades reinantes que qualidade-momento se apresenta, tenho que concluir que daríamos uma guinada de 180º, pois estaríamos considerando não mais a nossa expectativa de desejo e nem mais a nossa alegria com aquilo de nossas posses, porém, em procurarmos ver e compartilharmos essa alegria com aqueles que temos conhecimento que não foram favorecidoscom essas benesses. Osdesfavorecidos.Somosuma sociedadecristãnorótulo,oconteúdoéoutro. Há uma liquidez de valores, essa proposta acima não passa de um ideal utópico,poisfogeaosvaloresmutáveisnumasociedadepós-moderna. Há quantosmilharesde anosessa mensagem nosfoi passada,eporincrível que pareça ainda estamos praticando em sua maioria o amor no primeiro conceito,emEros.