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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.077 – Melbourne (Vic) - quinta-feira, 9 de junho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrVidigal de Andrade Vieira – O motivo de termos menos filhos... (Opinião)
Bloco 3 -IrRicardo Caselli Moni – Hospitaleiro – História e Teologia
Bloco 4 -IrJosé Valdecir Souza Martins – Valores e Princípios Maçônicos
Bloco 5 -IrValter Cardoso Júnior – Em busca da evolução sempre
Bloco 6 -IrJoão Ivo Girardi – Discórdia
Bloco 7 - Destaques JB – hoje com versos do Ir. Raimundo Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 2/36

Nero Imperador romano
 53 — Nero se casa com Claudia Octavia.
 62 — Claudia Octavia se suicida.
 68 — O Imperador romano Nero comete suicídio.
 1358 — Jacquerie - João III de Grailly, Captal de Buch, e o Conde de Foix com 120 homens defendem a
cidadela de Meaux contra uma horda de 9000 camponeses.
 1448 — Afonso V de Portugal atinge a maioridade e assume o reino.
 1667 — Os holandeses realizam uma incursão em território inglês e aplicam a pior derrota naval da
Inglaterra, na Batalha de Medway.
 1732 — Rei Jorge II da Grã-Bretanha concede o direito a James Oglethorpe de fundar a província
da Geórgia, separando-a da região da Carolina do Sul.
 1775 — Criação da Polícia Militar de Minas Gerais, na época com o nome de Regimento Regular de
Cavalaria de Minas
 1815 — É assinado o Acto Final do Congresso de Viena.
 1869 — O presidente do Equador, Gabriel García Moreno, proclama a nova Constituição chamada de
"Carta Negra" pela oposição.
 1879 — Emancipação política do município dos Palmares, localizado no estado de Pernambuco, Brasil.
 1921 — A Organização Internacional do Trabalho adota a língua espanhola como o terceiro idioma oficial.
 1923 — Militares da Bulgária assumem o poder em um golpe de estado.
 1934
 Estreia do Pato Donald em The Wise Little Hen.
 Proclamada nova Constituição da República Dominicana, a vigésima terceira da história do país.
 1948 — UNESCO funda o Conselho Internacional de Arquivos.
 1960 — O Governo de Moscou declara oficialmente que defenderá Cuba caso o país seja atacado
pelos Estados Unidos.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 161º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova)
Faltam 205 para terminar este ano bissexto
Dia Nacional de Anchieta (Apóstolo do Brasil) –
Dia do Tenista e Dia do Porteiro
o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 3/36
 1968 — O presidente da Iugoslávia, Josip Broz Tito, aprova várias reformas políticas e sociais após uma
semana de distúrbios e manifestações.
 1976 — O governo boliviano decreta estado de sítio para prevenir protestos e manifestações de
estudantes por causa do assassinato do ex-presidente e general Juan José Torres na Argentina.
 1983
 Margaret Thatcher, primeira-ministra britânica, é escolhida em eleições que confirmam a grande
popularidade dos conservadores no Reino Unido.
 O IX Governo Constitucional de Portugal toma posse, sendo formado por um acordo de incidência
parlamentar entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, com base nos resultados das
eleições de 25 de Abril de 1983. Terminou o seu mandato a 6 de Novembro de 1985, na sequência de
desentendimentos entre os partidos que o suportavam.
 1991 — O rei da Jordânia assina um documento constitucional que abre caminho ao pluripartidarismo e
que foi aprovado em Conferência Nacional.
 1993 — O príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, casa-se com Masako Owada no Palácio Imperial
de Tóquio.
 1999
 Celebrada a coroação dos novos reis da Jordânia, Abdulá II e sua esposa, Rania.
 Guerra do Kosovo: A Iugoslávia e a OTAN assinam um tratado de paz.
 2006 — Inicia-se a Copa do Mundo FIFA de 2006 na Alemanha.
1869 Retornando do Paraguai, onde comandou o Exército Nacional quando da ocupação de Assunção,
é festivamente recebido pela população da capital catarinense o marechal de campo Guilherme
Xavier de Souza, aqui residente.
1901 Circula, em Laguna, o primeiro número do jornal feminista intitulado “O Jasmim”.
1951 Fundação da Grande Loja de Goiás
1952 Fundação da Loja Fraternidade e Justiça nr. 38, Salvador (GLEB)
1975 Fundação da Loja Ordem e Progresso nr. 25, de Brusque (GOSC)
1990 Inauguração pela Grande Loja do Estado de Goiás da Praça do Maçom, em Goiânia, com
vistoso monumento.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
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O Ir Vidigal de Andrade Vieira é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
O motivo de termos menos filhos...
Vidigal de Andrade Vieira*
“Inicialmente, necessitamos fazer uma explanação sobre a evolução de nossa Espécie e
de nossa humanidade pessoal. O Ser Humano é, ao mesmo tempo, um Ser Onto (individual,
único, específico) e um Ser Filo (coletivo, social, espécie). Nós fomos ‘aparelhados’ para
transitar nestes dois universos, nem sempre de forma indolor ou conflituosa, implicando
inumeráveis e profundas renúncias da nossa dimensão pessoal em prol do social e coletivo (a
este respeito, veja o livro ‘A sociedade dos indivíduos, de Norbert Elias). Do ponto de vista
evolutivo, lá nos primórdios de nossos ancestrais – quando ainda eram nômades, caçadores e
coletores, e em grupos pequenos de indivíduos –, houve um momento em que a força bruta
foi, lentamente, cedendo lugar para o critério da inteligência (adaptação) como sendo o
critério maior para a sobrevivência da nossa espécie (veja o filme ‘A Era do Fogo’). Para
tanto, aqueles indivíduos passaram a ser gregários e sedentários e, portanto, dominando o
cultivo e a agricultura, e também domesticando os animais. Desta forma, necessitaram de
um número bem maior de mão de obra familiar para produzir mais e para proteger o
excedente de sua produção. Assim, criaram-se os incipientes modelos de sociedades, modelos
estes definidos de acordo com muitos determinantes sociais, culturais, religiosos,
econômicos, e outros. No entanto o que, na grande maioria das explicações sociológicas e
antropológicas, se observa, é um modelo reducionista de valorizar o coletivo, a espécie, o
Filo, em detrimento do individual, do pessoal, o Onto. A contribuição com o presente texto é
destacar e valorizar (assim como, suscitar discussões acadêmicas) a perspectiva daquele
Homem que – não apenas seguindo determinantes externos à sua individualidade – seguiu
outros desígnios do arbítrio interior (cérebro reptilíneo?) para tomar decisões e fazer
escolhas que demandaram na ampliação exponencial da nossa espécie. Deixando estes
questionamentos, e polêmicas, para os ‘doutores’ das diversas ciências que estudam, e
acreditam que explicam, todo este complexo processo evolutivo de nossa espécie, pretendo
conclamar e resgatar a dialética hegeliana para polemizar o atual momento de nossa espécie
que, ao que estatisticamente parece, ‘optou’ por um retorno ao modelo ancestral da
diminuição de sua prole. E, novamente, busco aqui enfatizar que o objetivo não é justificar
este retorno como sendo algo simplista de falar dos problemas de economia, de
superpopulação, de falta de espaços/alimentos ou de outros parâmetros externos, conforme
discutido anteriormente. O objetivo é instigar o nosso raciocínio na direção de algo interior,
muito profundo mesmo que, de tão profundo, escapa a uma análise mais superficial de
pensadores, e também de consagrados e explicativos modelos científicos. A proposta, então,
é buscar alcançar este imperativo profundo de nossas ‘cavernas inconscientes’ para
2 – Opinião – O motivo de termos menos filhos...
Vidigal de Andrade Vieira
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 7/36
justificar escolhas, não simplesmente, ou exclusivamente racionais e que, em quase
totalidade dos indivíduos, escapa à percepção e ao entendimento. Ou seja, muito mais do que
por explicações sócio-culturais, existiria uma força inconsciente, inexorável, incontrolável e
irrevogável – mesmo que não saibamos quais, nem explicar o motivo – que nos impulsiona
para a escolha atual de indivíduos, de populações e de nações na redução do número de
filhos. Assim sendo, existiriam algumas linguagens/determinações subliminares que nos
impulsionariam para estas – e todas as outras – escolhas relacionadas com o futuro/destino
de nossa sobrevivência individual e da espécie. E, estas formas ancestrais de mensagens,
embora não sendo verbalizadas são, com total certeza, transmitidas e captadas de formas
veladas por todos os indivíduos e grupos que conseguem transgredir as fronteiras
engessantes dos sentidos humanos que, de acordo com o filósofo Platão, são muitas e
extremamente sutis, ardilosas, manipuladoras e enganadoras, e lutam desesperadamente
para se manter no status quo das explicações evolutivas. Ou seja, as nossas escolhas, em
todas as esferas humanas e sociais – aqui especificamente na escolha em ter menos, ou
nenhum, filhos –, são extremamente influenciadas pelos nossos determinantes mais
primitivos e profundos, uma vez que sempre retornamos e recorremos a eles quando o
assunto é sobrevivência. Assim sendo, senhores pensadores e cientistas de plantão, mãos à
obra para buscar captar, e decifrar, as ‘mensagens e os ventos que brotam das cavernas
profundas de nosso inconsciente’. (Carl Gustav Jung) Alguns pensamentos que já apontam
nesta direção podem ser citados: ‘Quem é você? O que constrói? O que destrói? O que
assiste?’ (Gilberto Vieira); ‘Precisamos de solo áspero para caminhar’. (Ludwig
Wittgenstein); ‘Você vai ser feliz, mas antes a Vida vai te ensinar a ser forte’ (...); ‘Quem
tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa’. (Nietszche); ‘A Vida não nos
ensina a ser forte; ela obriga’. (...); ‘Mudar algo no espírito das pessoas, esse é o papel do
intelectual’. (Michel Foucault); ‘Há abraços que não são para o corpo, são para a alma’.
(Luara Quaresma); ‘Não faz sentido ter muitos dias de vida se não tiver Vida em nossos
dias’. (...); ‘Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a
apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo’. (Michel
Foucault); ‘Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa
insanidade oculta’. (Michel Foucault); ‘Nas sociedades atuais, o homem está mais
corrompido pela razão do que pelas paixões.’ (Nicolas Chamfort); ‘Ser real é assumir a
própria promessa: assumir a própria inocência e retomar o gosto do qual nunca se teve
consciência, o gosto do vivo’. (Clarice Lispector); ‘Olha, gosto do ser humano, gosto da
humanidade, gosto dos meus próximos e gosto dos distantes’. (Rachel de Queiroz); ‘Destino
é a vida de um só homem. História é a vida de todos nós. Parto do pressuposto de que a
pessoa é um enigma. A História é arrogante, e não interessa a ela o que está pensando – e
passando – o homem comum. Eu escrevo sobre tudo o que a História omite. Como os
compositores que encontram melodia em meio a uma cacofonia, extraio literatura do
mundo, escuto todas as vozes e ruídos, fico atenta e seleciono. Preciso chegar com algo novo
para receber algo novo. É ingênuo pensar que o que faço é simples, que é apenas gravar e
transcrever.’ (Svetlana-Aléksiévitch – ‘Vozes de Tchernóbil. Crônicas do futuro.’ – relatos
sobre o acidente nuclear de Tchernóbil, ocorrido em 26 de abril de 1986); ‘Não espere por
uma crise para descobrir o que é importante em sua Vida’. (Platão)”
 * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência
e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 8/36
Ir Ricardo Caselli Moni – Macaé - RJ
THREE UNICORN - I undrtake that I may perform
INFORME MASSONIC LECTURE Nº 20 EDITOR RICARDO CASELLI MONI
PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam William Preston -
Hospitaleiro - História e teologia
Fig .1 TRONC
DEFINIÇÃO : Irmão caridoso. Do Latim: Hospitalarius , também denominado de
Elemosinário ( grego : eleemosyna ) que dá hospedagem por caridade.Um oficial dos ritos
de origem francesa : ver Rito Escocês Antigo e Aceito ( isto é , dos Maçons Escocêses Antigos
Aceitos ), Rito AdonHiramita e Rito Moderno , o qual é encarregado de coletar as
contribuições dos membros e as custódias para distribuir ao necessitados , sobre supervisão
do Venerável Mestre , dos irmãos ou até para profanos que podem estar precisando.O fundo
é inteiramente secreto, e é reservado aparte de todas as outras receitas e distribuições.
Antigamente quando uma loja era justa e perfeita, ou seja composta por sete irmãos , o
Experto recolhia as oferendas de que se encarregava o 2º vigilante . Sua jóia é uma
bolsa, colocada sob uma mão direita aberta e um cálice , imitando o Graal . A mão aberta
simboliza a súplica , enquanto a bolsa e o Graal simbolizam a caridade e o amor ao próximo .
Admite-se também como jóia do Hospitaleiro apenas uma bolsa, com um coração gravado (
3 – Hospitaleiro – História e Teologia
Ricardo Caselli Moni
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 9/36
ver Castellani ) . No REAA senta-se na 1ª Cadeira, a direita da Câmara do Meio na Coluna dos
Comp.’. Nas Lojas Americanas – Rito de York - não existe a circulação do tronco, mas no
Brasil achou-se por bem continuar a circulação. Esta é executada pelo Marechal ( Marshal ),
porém não tomando parte do ritual.Aqui fica a critério de cada Loja que vier a adotar o Rito
de York Americano , que no Brasil são umas 8 (oito) Lojas até o momento possuírem este
procedimento . No Ritual Emulation este papel é efetuado pelo Esmoler que senta ao lado do
Capelão.
Um levantamento foi efetuado em rituais Ingleses e Franceses para determinar se
existia alguma referência mais antiga que 1778 , mas nada foi encontrado antes disso .
Os catecismo verificados foram : Rituel dês Marquis de Gages ( 1763 ) , Rituais de
Samuel Prichard ( 1730 ) , Ritual de Berna ( 1740 ) , Noveau Catechisme de Franc
Masson ( 1780 ) e The Three Distinctive Knocks ( 1760 ) ,
FIG 2 Cavaleiros de Malta FIG 3 Cruz Hospitalaria
ORIGEM - HOSPITALEIRO DE JERUSALEM
Na metade do século XI , alguns mercadores de Amalfi , da rica cidade do reinado de Napoli ,
quando negociavam no Egito , obtiveram da Califa Monstaser Billah a permissão para
estabelecer hospitais na cidade de Jerusalém para o uso dos pobres peregrinos Católicos
doentes. O local foi designado para eles nas proximidades do Santo Sepulcro , no qual
erigiram uma capela dedicada a Virgem , dando o nome de Santa Maria dos Latinos , para
diferenciar daquelas igrejas onde os serviços eram realizados de acordo com o ritual Grego .
A construção se completou no ano de 1048, ao mesmo tempo dois hospitais, um para cada
sexo. Eles foram erigidos para a capela de recepção aos peregrinos . Subsequentemente cada
um destes hospitais possuía uma capela anexada , que para os homens era dedicada a São
João Esmoler , e para as mulheres a Santa Maria Madalena . Muitos dos peregrinos que
haviam experimentados a recepção destes locais, abandonaram, a idéia de retornarem a
europa e formaram eles próprios num grupo de assistentes caridosos , e sem assumir
qualquer profissão regular religiosa , devotados para o serviço do hospital e o cuidado dos
doentes. As principais cidades do sul da europa sub escrerveram o apoio e suporte a esta
instituição e os mercadores de Amalfi , que foram os fundadores originais que agiram como
redcepcionadores deste grupo , que foram grandemente aumentados por reportes
favoráveis de peregrinos agradecidos que retornavam para seus lares. As contribuições para
o hospital foram mais aumentadas . Os associados assumiram a denominação de
Hospitaleiros de Jerusalém . Após , tomando em armas à proteção dos locais sagrados contra
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os Sarracenos , eles denominaram-se de Cavaleiros Hospitaleiros , um titulo que foi
subsequentemente alterado para Cavaleiros de Rodes e finalmente Cavaleiros de Malta ,
quando se instalaram nesta Ilha .
Fig .4 Ilha de Malta
PATRONO - SÃO JOÃO , ESMOLER
Nasceu em Amathunt, cidade da ilha de Chypre. Os pais eram ricos e de família
muito considerada. Com o passar dos anos, surgiu em João o desejo de dedicar-se ao
estado clerical. Como os pais não concordassem com esta idéia, para não os
contrariar, casou-se com uma donzela virtuosa. A morte arrebatou-lha pouco depois e
João pode realizar o plano, havia muito tempo em sua mente .
Fig 5 Sáo Joáo - Esmoler
Alguns anos depois, morreu o patriarca de Alexandria e a vontade do povo e do imperador
elevou João à dignidade de seu sucessor. O novo patriarca preenchia perfeitamente
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 11/36
todos os requisitos que São Paulo exige de um bispo da Igreja Católica. A escolha não
podia ser melhor. João não era possuidor de uma ou outra virtude, mas era homem
perfeito. Chegando a Alexandria, preparou-se para a sagração, fazendo retiro
espiritual e planejando uma grande obra de caridade. Mandou que se fizesse
sindicância de 7.500 pobres, existentes na cidade. As quartas e sextas-feiras eram dias
que pertenciam aos pobres e necessitados, por ele chamados. “seus senhores”.
Conservava a casa então aberta para todos que o quisessem procurar.
Certa ocasião em que se dirigia à igreja, uma pobre mulher se lhe prostrou aos pés,
pedindo proteção contra o genro. Os companheiros do patriarca, diante daquele
espetáculo, repreenderam a mulher, dizendo-lhe que viesse em outra hora. João,
porém, disse-lhes: “Como poderia esperar que Deus ouvisse as minhas orações, se
não quisesse atender a esta mulher ?”
Um pobre infeliz a quem o patriarca tinha dado uma boa esmola, externou-lhe a
gratidão em expressões extremamente exageradas. O prelado interrompeu-o dizendo:
“Meu filho não derramei meu sangue por ti, como fez Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Um negociante tinha perdido grande parte da sua fortuna num naufrágio e recorreu à
caridade do Santo. Mais duas vezes teve o mesmo infortúnio; com a confiança com
que se dirigia a João, com a mesma liberdade este o auxiliou.
A caridade do Santo Patriarca não se limitava à sua diocese de Alexandria. Grande
número de famílias cristãs que o furor dos Persas tinha expulsado, encontraram
carinhosa recepção no Egito. Sabendo que os infiéis se tinham apoderado de
Jerusalém, mandou para lá muito mantimento e dinheiro, para socorrer os cristãos na
reconstrução das Igrejas demolidas. Cristãos que tinham caído em poder dos Persas,
tiveram em João seu libertador. Se sua caridade exigia grandes dispêndios, a Divina
Providência incumbia-se de abrir-lhe sempre novas fontes de recurso, quando a
providência humana parecia chegado ao termo.
O amor ao próximo correspondia em João a um grande rigor contra a sua própria
pessoa. A mesa, a roupa, os móveis, enfim tudo que era de seu uso pessoal, trazia o
caráter da pobreza. Disto não fazia exceção o próprio cobertor da cama, que um
amigo do bispo fez desaparecer, em troca de um novo. Para
mostrar-se grato à generosidade, João usou-o na primeira noite. No dia seguinte,
porém, já estava vendido em proveito de outros. O doador do presente, vendo-o à
venda, comprou-o outra vez e indo ter com o Bispo, deu-lho dizendo: “Quero ver
quem de nós dois se cansa primeiro”.
Ao lado de sua atividade no campo da caridade, o patriarca não descuidava da
administração da diocese. Extremamente econômico no uso do tempo, as horas
estavam divididas e tinham cada uma seu destino, fosse para a oração, o estudo ou
para o trabalho. Se acontecia, alguém em sua presença falar desfavoravelmente do
próximo, dava à conversa um outro rumo. A caluniadores vedava a entrada em sua
casa e tanta repugnância que lhe inspirava aquele vício. Santidade é inconcebível sem
que exista o fundamento, que é a humildade. Quem o tivesse ouvido falar a seu
próprio respeito, teria levado a impressão de estar diante de um homem que se tinha
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 12/36
em conta miserável, imprestável e orgulhoso. A lembrança constante do juízo divino
causava-lhe um desapego completo de tudo que era deste mundo.
Uma conseqüência deste desapego foram a mansidão e grande paciência, que o Santo
revelava em todas as circunstâncias. Usando de rigorosa disciplina na formação do
seu caráter, chegou a adquirir uma quase insensibilidade em face das contrariedades,
que se lhe apresentavam. Dizia-se feliz, vendo-se no meio de sofrimentos que,
conforme sua convicção, lhe aumentavam os merecimentos.
João possuía, em sua mansidão, o segredo de acalmar espíritos excitados. Certa vez o
prefeito tomou umas deliberações mais ou menos vexatórias contra os pobres. Sem
que com isso tivesse contado, o Patriarca fez-se advogado dos desventurados, o que
não pouco irritou o ânimo do magistrado. Pela tardinha recebeu do Bispo o seguinte
recado: “O sol está para inclinar”. O prefeito compreendeu perfeitamente a alusão
destas palavras ao dito da Sagrada Escritura: “O sol não se deite sobre a vossa ira”;
imediatamente foi ter com o prelado e prometeu não dar ouvidos mais àqueles, que o
queriam levar a praticar uma injustiça.
Muito incomodado com uma inimizade, que sabia existir entre dois seus amigos,
convidou a um deles para assistir à santa Missa, que em determinado dia ia celebrar.
Antes da Missa o Bispo pediu ao cavalheiro que o acompanhasse na recitação do
Padre Nosso. Tendo ambos chegado às palavras: “Perdoai-nos as nossas dívidas”, o
Bispo parou, deixando ao outro recitar sozinho. Notando a perturbação do amigo, o
Bispo tanto insistiu, até que este se resolveu a fazer as pazes com o desafeto.
Para seu rebanho era o Bispo um bom pastor, que tudo fazia para afastar dele o perigo
da heresia. Convidado a fazer uma visita ao imperador de Constantinopla, João pôs-se
a caminho, em companhia de Nicetas. Quando chegaram a Rhodes, o Patriarca teve
um aviso de Deus, sobre a iminência de sua morte. Em vista disto, interrompeu a
viagem e disse ao companheiro: “Não posso visitar o imperador, visto que sou
chamado pelo Rei dos reis”. De Rhodes passou a Chipre, onde morreu, em 619, com
sessenta e quatro anos de idade.
Reflexões:
A virtude predominante na vida deste Santo foi a caridade. Foi a força motriz de todas
as obras de misericórdia, de que vemos a vida de São João Esmoler tão rica. A
verdadeira caridade não se inspira na vaidade ( vanitas ) , no sentimentalismo ou na
simpatia pessoal. Antes podemos dizer que os limites da caridade são lá, onde começa
o amor próprio. “Tudo que desejares que os outros te façam, deves fazer-lhes”.(
Lucas 6, 31). Guiado por este princípio evangélico, São João administrava a caridade
a todos os homens, sem distinção de pessoa. Com mansidão e amabilidade tratava a
todos, justos e pecadores, conseguindo desta maneira a conversão de uns e a
santificação de outros. Não é com aspereza, rigor excessivo e zelo imoderado que se
colhem bons resultados: - antes pela mansidão, pela paciência, pela caridade e pelo
trato . Tanto o coração da criança como do adulto aspira amor: com caridade tudo se
alcança. Para ganhar os corações para Cristo, é preciso que procuremos ser tudo para
todos. Quem quer ter uma idéia da verdadeira caridade, leia as seguintes palavras de
São Paulo sobre esse assunto: “A caridade – diz ele – é paciente e bondosa; não é
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 13/36
invejosa, não age com imoderação; não é presunçosa e não tem ambição; não procura
seu proveito; não é irascível; a caridade não malicia; não folga com a iniqüidade e
alegra-se com a verdade.Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”. (1. Cor. 13-4-
7).
TAREFAS DO HOSPITALEIRO
No Code Maçonnique dês Loges reunier et rectifiées de France , Convent National de
Lyon 1778 encontramos a seguinte descrição : “ O tronco elemosinário terá duas
chaves , exigindo-se a reunião de duas para abri-lo ; uma ficará nas mãos do
Venerável , enquanto outra ficará com o Elemosinário, que não poderá fazer
nenhuma retirada sem o consentimento do Mestre e dos Vigilantes “
Citação mais antiga encontrada na pesquisa . J.Boucher , 146 p.
O Hospitaleiro é o oficial da Loja que tem o ofício, a responsabilidade , de detectar as
situações de necessidade e de prover ao alívio dessas situações, quer agindo
pessoalmente, quer convocando o auxílio de outros maçons ou, mesmo, de toda a
Loja, ou mesmo , se a situação o justificar ou impuser, solicitando, através da Grande
Loja ( GOB , GOI ) e do Grande Oficial com esse específico encargo, o Grande
Hospitaleiro ou Grande Esmoler, a ajuda das demais Lojas e dos respectivos
membros.
Um dos traços distintivos da Maçonaria, que constituem a sua essência de
Fraternidade, é a existência, o cultivo e a prática de uma profunda e sentida
solidariedade entre os seus membros. Solidariedade que não significa cumplicidade
em ações ilícitas ou imorais, ou encobrimento de quem as pratique, ainda que Irmão,
ou sequer auxílio ou facilitação à impunidade de quem viole as leis do Estado ou as
regras da Moral. O maçom deve ser sempre um homem livre e de bons costumes.
De bons costumes, não violando as leis nem as regras da Moral e da Decência. Livre,
porque auto-determinado e, portanto, responsável pelos seus atos, bons e maus.
Perante a Sociedade e perante os seus Irmãos. A solidariedade dos maçons existe e
pratica-se e sente-se em relação às situações de necessidade, aos infortúnios que a
qualquer um podem acometer, às doenças que, tarde ou cedo, a todos afetam, às
perdas de entes queridos que inevitavelmente a todos sucedem.
Sempre que surgir ou for detectada uma situação de necessidade de auxílio, de
conforto moral ou de simples presença amiga, os maçons acorrem e unem-se em torno
daquele que, nesse momento, precisa do calor de seus Irmãos. Esse auxílio, esse
conforto, essa presença, são coordenados pelo Hospitaleiro. Note-se que a palavra
utilizada é "coordenados", não "efetuados" ou "realizados". O Hospitaleiro não é o
Oficial que efectua as ações de solidariedade, desobrigando os demais elementos da
Loja dessas ações. O Hospitaleiro é aquele elemento a quem é cometida a função de
organizar, dirigir, tornar eficientes, úteis, os esforços de TODOS em prol daquele que
necessitam.
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É claro que, por vezes, muitas vezes até, a pretendida utilidade do auxílio ou apoio ou
presença determina que seja só o Hospitaleiro a efectuar a tarefa, ou a delegar a
mesma em outro Irmão que seja mais conveniente que a efectue. Pense-se, por
exemplo, na situação, que aliás inevitavelmente ocorre com alguma frequência, de um
Irmão que é acometido de uma doença aguda, que necessita de uma intervenção
cirúrgica ou que precisa de estar por tempo apreciável hospitalizado, acamado ou em
convalescença. Se todos os elementos da Loja se precipitassem para o visitar, O
Hospitaleiro assume, assim, em primeira linha, a tarefa de se informar do estado do
irmão, de o auxiliar e confortar e de organizar os termos em que as visitas dos demais
Irmãos se devam processar, de forma a que, nem o Irmão se sinta negligenciado, nem
abandonado, nem, por outro lado, fique assoberbado com invasões fraternais ou
constantemente assediado pelos contactos dos demais, prejudicando a sua recuperação
e o seu descanso, maçando-o, mais do que confortando-o. Também na expressão da
solidariedade o equilíbrio é fundamental..
A solidariedade maçônica pode traduzir-se em atos (visitas, execução de tarefas em
substituição ou auxílio, busca, localização e obtenção de meios adequados para
acorrer à necessidade existente), em palavras de conforto, conselho ou incentivo
(quantas vezes uma palavra amiga no momento certo ilumina o que parece escuro,
orienta o que está perdido, restabelece confiança no inseguro), no simples ato de estar
presente ou disponível para o que for necessário (a segurança que se sente sabendo-se
que se não precisa, mas, se precisar, tem-se um apoio disponível...) ou na obtenção e
de disponibilizar fundos ou meios materiais (se uma situação necessita ou impõe
dispêndio de verbas, não são as palavras ou a companhia que ajudam a resolvê-la). A
escolha, a combinação, o acionamento das formas de solidariedade aconselháveis em
cada caso cabe ao Hospitaleiro. Porque a ajuda organizada normalmente dá melhores
resultados do que os atos generosos, mas anárquicos e descoordenados...
O Hospitaleiro deve estar atento ao surgimento de situações de necessidade, graves ou
ligeiras, prolongadas ou passageiras, e atuar em conformidade. Mas não é onisciente.
Portanto, qualquer maçom que detecte ou conheça uma dessas situações deve
comunicá-la ao Hospitaleiro da sua Loja. E depois deixá-lo avaliar, analisar, atuar,
coordenar, e colaborar na medida e pela forma que for solicitado que o faça.
A solidariedade maçônica é assegurada, em primeira linha, entre Irmãos. Mas
também, com igual acuidade, existe em relação às viúvas e filhos menores de maçons
já falecidos. Porque a solidariedade não se extingue com a vida. Porque cada maçom,
auxiliando a família daqueles que já partiram, sabe que, quando chegar a sua vez de
partir, deixará uma rede de solidariedade em favor dos seus que dela necessitem
verdadeiramente.
E a solidariedade é algo que não se esgota em circuito fechado. Para o maçom, a
beneficência é um simples cumprimento de um dever. As ações de solidariedade ou
beneficência em relação a quem - maçom ou profano - necessita, em auxílio das
organizações ou ações que benevolamente ajudam quem precisa são, a nível da Loja,
coordenadas pelo Hospitaleiro.
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O ofício de Hospitaleiro é, obviamente, um ofício muito importante em qualquer Loja
maçônica. Deve, por isso, ser desempenhado por um maçom experiente, se possível
um ex-Venerável.
O símbolo do Hospitaleiro é uma bolsa ou um saco, ou ainda uma mão segurando um
saco. Bolsa onde o Hospitaleiro deve guardar os meios de auxílio. Bolsa que deve (
figurativamente ) sempre carregar consigo, pois nunca sabe quando necessitará de
prestar auxílio, material ou moral. Saco como aquele em que, em cada sessão, se
recolhe os donativos que cada maçom dá para o Tronco ( da Viúva ) . Mão segurando
o saco, no modo e gesto como, tradicionalmente, após a recolha dos óbolos para o
Tronco ( da Viúva ) , o Hospitaleiro exibe o saco contendo esses óbolos perante a
Loja, demonstrando estar á disposição de quem dele necessite. Mas o ofício de
Hospitaleiro, a função que assegura, vão muito para além do auxílio material. Muitas
vezes, o mais importante auxílio que é prestado não implica a necessidade de recorrer
ao metal, que só é vil se não o soubermos nobilitar pelo seu adequado e útil uso.
Em seus primórdios, a Maçonaria era essencialmente uma corporação de auto-ajuda.
Na Idade Média, quando a Europa era assolada por guerras, pela peste negra e pela
falta de trabalho, já em 1459 os artigos 25,26,27 e 43 dos Estatutos de Ratisbona
estipulavam a criação pela Ordem da Confraria dos Artesãos - a Ordem dos Canteiros,
de um Tronco cujo produto era destinado ao amparo em caso de doenças e de
desemprego. A Grande Loja de Londres – Grande Loja dos Modernos - em 1725
instituía a criação do Fundo Caritas, para auxílio aos Irmãos e suas famílias .
A palavra vem do Substantivo masculino (do latim: truncus), designa o corpo
humano, com exceção da cabeça e dos membros; o caule de árvore; o cepo, com
olhais, usado, antigamente, para os suplícios; origem de uma família, de uma raça;
parte de uma coluna, entre a base e o capitel; encontro de diversas linhas ferroviárias,
ou rodoviárias
TRONCO
A palavra Tronco, em vários ritos maçônicos --- principalmente os de origem francesa
--- é mais usada para designar as contribuições financeiras dos obreiros, em Loja,
destinadas à obras assistenciais da Oficina. Nesse caso, a origem do vocábulo é
francesa e a origem dessa prática também é francesa, já que, em francês, a palavra
"tronc" tanto pode ser tomada como tronco (humano, de árvore, etc.) quanto como
caixa de esmolas (as igrejas francesas possuem, na sua entrada, uma caixa de óbulos,
onde se lê, simplesmente, a palavra "TRONC"). E é nesse sentido que ela é usada em
Maçonaria: como sinônimo de caixa de esmolas. O primitivo título é, na realidade,
Tronco da Viúva, mais
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Fig 6 Tronco da Viuva
GAZOFILÁCIO: é uma palavra de origem grega, que é mantida no latim da vulgata
e nas traduções hispânicas , mas que Na Bíblia King James ( Rei James I ) é traduzida
por tesouro. A palavra grega é um vocábulo composto de duas raízes : Gaza [tesouro]
e filaké {guardião]. Seria pois a caixa forte do templo, onde existiam 13 caixas que
eram como bocas de trombetas que davam ao pátio das mulheres e dentro das quais
eram jogadas as moedas, geralmente de cobre [o chalkon grego] para pagar pelos
serviços do templo e para suporte dos pobres. As trombetas eram marcadas para
indicar qual seria o destino das ofertas. Depois da divisão das 12 tribos, as 48 cidades
especialmente designadas para servir de habitação aos levitas não mais funcionavam
como cidades levitas durante o período dos juízes, segundo sugere 2 Cr 31, 2-12. Nos
tempos de Neemias os levitas traziam os dízimos à casa de Deus, às câmaras da casa
do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem
trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite (Ne. 10:38,39). Segundo Lucas, Jesus,
de modo especial, observava as ofertas dos ricos (Lc 21, 1).
A VIÚVA: Como chegasse uma viúva pobre depositou dois leptons o que é um
quadrante (42).
Cum venisset autem una vidua pauper misit duo minuta quod est quadrans.
O termo hebraico ‘almanah” denota uma idéia de solidão, abandono e incapacidade
de se proteger. Marcos fala que era ptwch [literalmente mendiga] Lucas, melhor
versado na língua grega, fala de penicra [pobre mas não mendicante, paupercula
latino] . A sua contribuição eram dois leptons. A moeda era a menor de todas as
existentes na época. Era uma moeda de cobre [0.8 g do mesmo metal] (Lc 12, 59 e 21,
2) e equivalia ½ quadrante romano (Mc 12, 42), também de cobre, valor deste último
¼ de asse, moeda de prata de 0,25 g (Mt 10, 29) que por sua vez era 1/16 do denário
de valor real 4 g de prata (Mt 18, 28 e Lc 10, 35) um pouco superior ao dracma grego
de 3.6 g de prata (Lc 10, 58) e que equivalia ao salário de um dia (Mt 20,2).
Modernamente usa-se o lepton para indicar as menores partículas dentro do átomo,
formando parte dos fermions [de Fermi, Enrico, que foi o primeiro a experimentar um
reator nuclear] junto com os bossons dos quais se distinguem pelo spin. O mais
conhecido é o elétron. Como moeda, os gregos chamam de lepton ao que os outros
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europeus denominam de centavo, ou seja um lepton é um centavo de euro. O
Quadrante era a menor moeda romana em circulação assim como o lepton era a
menor moeda judaica circulante, que equivalia a 2% do valor do denário. O lepton era
o pagamento de 15 minutos de trabalho. O nome deriva do termo grego leptos que
significa despojado da própria pele, desnudo, delgado, fino, delicado, leve, derivado
do verbo lepo, pelar, descascar, desnudar. Sendo uma moeda de cobre ou bronze e
extremamente fina, era pequeno demais para ter valor prático. Por isso, dois deles
formando um quadrante era o mínimo para uma subsistência; toda a renda que uma
viúva pobre podia oferecer. A menor soma, porém, tudo o que possuía. Para se ter
uma idéia do valor real, o asse romano equivalente a 4 quadrantes [ou assarions
gregos, ou 8 leptons judaicos], era usado pelos gregos e romanos como símbolo
daquilo que não ter valor algum. Disso tudo, deduzimos que Jesus quis comparar o
mínimo óbolo com a máxima doação, que não depende da quantidade, mas da
necessidade de quem doa.
Et convocans discipulos suos ait illis amen dico vobis quoniam vidua haec pauper
plus omnibus misit qui miserunt in gazofilacium.
Então tendo convocado seus discípulos, diz-lhes: Amém digo-lhes que a viúva esta, a
mendiga, tem depositado mais que todos os que depositaram dentro do gazofilácio .
Omnes enim ex eo quod abundabat illis miserunt haec vero de penuria sua omnia
quae habuit misit totum victum suum
Pois todos depositaram do que lhes sobra, mas ela, de sua indigência, tudo quanto
tinha depositou, a totalidade de sua vida .
O Amém de Marcos é traduzido por em verdade por Lucas (21, 3). Agora a viúva é
ptochë e não pobrezinha como no versículo anterior. O paradoxo será explicado por
Jesus no seguinte parágrafo. Como conheceu Jesus que era viúva? Desde tempos de
Jacó e seus filhos as viúvas vestiam de modo especial como vemos em Gn 38, 14 e
19. Vestiam-se de saco, e de um manto especial, não se penteavam, nem ungiam o
rosto (Jt 10,3-4 e 16,8). Tudo isso confirma a idéia de que uma viúva era conhecida à
vista por seus modos de vestir, especialmente por ir descalça e sem nenhum adorno,
anel, bracelete ou pulseira, como parece foi o caso de Judite. Jesus, na base de sua
apreciação, publicamente julga o valor verdadeiro e intrínseco das ofertas, observadas
durante o tempo de seu escrutínio. A totalidade dos juízos seria favorável às ofertas
mais vultosas. Porém, Jesus descarta a exterioridade e fixa seu olhar na intenção dos
contribuintes. Os ricos demonstram sua ostentação, querem ser vistos e louvados por
sua magnificência. O depositado é o supérfluo, desnecessário. Já a viúva põe na
balança a sua vida, o necessário sustento para a mesma como outros traduzem. E isto
faz com que o mínimo se transforme num todo ou total. O importante não é a ação
externa, mas a intenção e a entrega interior. Quem mais dá é quem mais
generosamente entrega, quem menos se reserva. . Na base destes dois relatos está o
verdadeiro mérito, aquele que é visto pelos olhos de Deus, o único juiz verídico.
E como tal, o intrínseco valor de uma vida; pois no fim da sua história, só a verdade
será premiada.
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2) Os que vivem para serem aplaudidos pelos circunstantes, já receberam seu prêmio
e não esperem de Deus outro galardão que não seja uma condenação formal de seu
proceder. A quem desejamos servir? A nós mesmos, procurando a aclamação dos
homens, ou visando os juízos de Deus, eternos e verdadeiros? (Jo 12, 43). Por isso, a
justiça do reino deve superar a dos escribas (Mt 5, 20). 3) . O caso dos escribas é
verdadeiramente ilustrativo, por serem eles os dirigentes que lideravam o povo. A sua
verdade estava escondida na sua ambição. Como poderiam eles se tornarem os
verdadeiros arautos de Deus se só buscavam sua própria auto promoção? (Jo 5, 44).4)
A exibição dos escribas era mais importante do que a verdade de seu ensino. Isso
constituía o fermento dos fariseus (Mt 16, 6), do qual Jesus adverte seus discípulos.
Submeter a verdade à sua própria ambição da qual era um sinal sua cobiça material,
que não se importava em se aproveitar da pobreza das viúvas, era o grave pecado que
cegava suas mentes (Mt 15, 14). 5) Uma grande lição é dada ao ver como os homens
se comportam diante de Deus ao oferecerem seu óbolo, parte [ou o todo] de sua vida
como esforço ou como herança. Na realidade, damos o excedente, o que não é
importante, o mínimo em esforço e importância. No lugar de Deus, estamos nós como
princípio de nossas atuações e participação. A totalidade da vida que devia ser
oferecida a Deus como fez a viúva, e como manda o primeiro mandamento, é
substituída por um punhado de moedas na oferenda da coleta dominical. Os santos
são aqueles que não entorpecem a ação de Deus em suas vidas. Ou seja santo é quem
não antepõe nada à obra de Deus.
O QUE A TUA MÃO ESQUERDA FAZ A TUA MÃO DIREITA NÃO DEVE SABER .
BIBLIOGRAFIA
Albert Gallatin Mackey – Lexicon of Freemasonry
Rui Bandeira
Nicola Aslan – Dicionário Maçônico
Jose Castellani - Dicionário Maçônico e Cadernos Maçônicos do REAA
Joaquim Gervásio de Figueiredo – Dicionário de Maçonaria
Jules Boucher – A Simbólica Maçônica .
Rituel Marquis de Gages ( 1763 ) ,
Ritual de Samuel Prichard ( 1730 ) ,
Ritual de Berna ( 1740 ) ,
Noveau Catechisme de Franc Masson ( 1780 )
Three Distinctive Knocks ( 1760 )
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Ir José Valdecir Souza MartinsValdeci Martins - MM -
A.·.R.·.L.·.S.·. Ordem e Progresso n° 25
G.·.L.·.E.·.M.'. S.'..·. - R.·.E.·.A.·.A.·.
Reuniões as 6ª feiras às 20:00 horas
Or.·. Campo Grande-MS.
E-mailvaldeci3pontocom@gmail.com
Site: www.administradores.com.br/home/akinathon
VALORES E PRINCIPIOS MAÇÔNICOS
Principio é o fundamento, a base ou essência de uma ação ou conhecimento que
“formata” a conduta ou comportamento. (Formatar = Criar ou adaptar a estrutura de um conjunto
de dados a um padrão determinado). Princípio é o fundamento, a base ou essência que cria a
estrutura de um conjunto de dados a um padrão determinado de conduta ou comportamento.
Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização,
embasada em seus princípios, que determinam a forma como a pessoa ou organização se
comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
No âmbito sociológico podemos afirmar que os valores afetam a conduta das pessoas.
Esses valores morais, sociais, éticos, religiosos constituem um conjunto de regras estabelecidas,
influenciados por princípios, para uma convivência saudável dentro de uma sociedade.
Temos o poder de escolha. É uma responsabilidade de cada um decidir qual caminho
seguir e que tipo de pessoa se tornar. Sorte não existe, é uma escolha. Nunca houve exemplo mais
do que o do Grande Arquiteto do Universo, Ele nos ensinou tudo o que precisávamos saber. É
preciso coragem para obedecer. Aquele que segue os passos do Grande Arquiteto do Universo,
fazendo exatamente o que Ele nos deixou de exemplo, com certeza é bom em tudo o que faz.
Vivemos em uma sociedade onde são feitos de escolhas, e o modo que vivemos,
princípios e valores que escolhemos seguir, certamente influenciará em todos os sentidos de nossa
vida.
Quando um candidato é aceito na Maçonaria ela logo diz "Fui Aceito como Maçom"
isso é muito fácil, porém o mais difícil é "Ser Maçom" o fato de uma pessoa estar na maçonaria
não lhe dá o direito de faltar com o respeito e a solidariedade com o próximo, pelo contrário isso é
um dever de um Maçom, posso garantir que isso não é permitido entre nós. Devemos como
Maçons estarmos sempre atentos aos irmãos que por algum motivo tenham desviado do caminho
trilhado pela Maçonaria, um dos grandes princípios é a família que é à base da Maçonaria.
4 – Valores e Princípios Maçônicos
José Valdecir Souza Martins
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O maçom que não age conforme os princípios da Maçonaria em relação a: Bíblia
Sagrada, Estrutura Familiar, à Patria e não sabe amar seu próximo, simplesmente não é maçom,
ele é um homem que se veste de Maçom, vai a Sessão Maçônica, participa dos eventos, mas,
nunca foi Maçom em sua verdadeira essência, é como se fosse um ovo, sem conteúdo, somente a
casca.
Nós Maçons somos homens de bem, de bons costumes, sabemos que a maçonaria
prega a família, mas existem Maçons que não cumprem o que é ensinado, tentando manchar a
ordem, sabemos que a nossa instituição maçonaria não é uma religião, mas como exemplo que em
todos os lugares tem pessoas que seguem o que é ensinado e tem pessoas que fazem o contrário,
isso existe em todos os lugares que fazem o bem. O Livro da Lei diz que em todo lugar tem o joio
e o trigo resta saber separar.
A Maçonaria deve estar dentro dos verdadeiros Maçons, pois Ser maçom é abandonar
o Ter e passar a Ser. Infelizmente temos dentro da Ordem muitos profanos de avental! Mas no
devido tempo o Joio será separado do Trigo.
Pequena parte dos candidatos não são orientados por seus padrinhos, e acham que
pelo simples fato de ter o interesse em se tornar Maçom, está ligada à fabula de que todo Maçom
fica rico ao ser iniciado na instituição Maçônica e que este seria o principal objetivo. Pelos nossos
conhecimentos, diante das instruções aplicadas em nosso tempo de estudos, elas estão em
entendimento de como trabalhar como o nosso limite de tempo, as questões financeiras estão
associada ao aprofundamento do caráter, confiança, crença e benevolência. Estas virtudes
praticadas em beneficio do próximo manifesta energia cósmica que posteriormente retorna nos
brindando com oportunidades de manifestar nossas capacidades, que muitos interpretam como
“problemas”. No mundo fraterno não existe “problemas”, mas sim oportunidades.
Oh quão bom e agradável viver em união. O verdadeiro homem livre e de bons
costumes, está impregnado dos princípios da Ordem. Não basta ser iniciado, não basta adentrar
em uma oficina, é necessário assimilar e propagar o Espírito Maçônico para que a paz a harmonia
e a concórdia seja a tríplice argamassa que une as nossas obras como verdadeiro Maçom e Ser
Humano.
LOPES, Adenilson. "o que significa valores e princípios - yahoo". 2016. Disponível em: . Acesso em: 04/06/2016.
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“EM BUSCA DA EVOLUÇÃO SEMPRE”
M∴M∴Valter Cardoso Júnior – ARLS – Delta do Norte nº 3273 – Oriente de Florianópolis –
SC - GOB
Entendo não existirem alternativas, que não estejam alicerçados na busca do
conhecimento, para que encontremos caminhos que nos levem a evoluir cada vez mais.
Estamos constantemente ansiosos para encontrar as grandes respostas para nossos
eternos questionamentos, quem somos, de onde viemos e para onde iremos. Desde que o
homem passou a raciocinar, sentiu a necessidade destas respostas, entendeu que existe uma
grande força que esta acima de tudo, mais permanece incessantemente com dificuldades de
encontrar explicações para estes fenômenos.
Mesmo entendendo estas dificuldades, também fica a dúvida se estas verdades
efetivamente nos trariam tranquilidade ou um caos definitivo, todavia, esta dúvida sempre
permanecerá, pois encontrar a verdade no meu modo de entender é algo para o qual não
estamos preparados, precisamos é ajustar nossas forças na beleza que é o caminho da busca
de nossa evolução.
Este caminho entre o buscar e o encontrar é que acredito ser o grande néctar de
nossas vidas e, principalmente para nós maçons, que precisamos saber entender e valorizar
este espaço que delimita estes dois acontecimentos busca X verdade.
Sempre ouço e acabo repetindo, por entender ser forma única de evoluir, que nosso
dever é estudar, estudar e estudar sempre, pois não existe uma atividade mais prazerosa do
que aprender coisas novas, conseguir perceber a luz onde antes havia trevas.
Como bem disse nosso Ir∴ Gilberto Rau em seu trabalho maçônico “O despertar da
consciência” no livro O Prumo (1970-2015) Coletânea de Artigos – Grau 3-Mestre - Vol. III
– pag.49:
A Maçonaria como instituição universal, essencialmente ética,
filosófica, progressista, político-social e iniciática, educa seus membros
para serem homes de bem, com sólidos princípios morais. Investe em
5 – Em busca da evolução sempre
Valter Cardoso Júnior
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toda a sua doutrina no Maçom, procurando melhorá-lo espiritualmente e
aperfeiçoá-lo para o seu benefício próprio e social, com o objetivo de
prepará-lo para ser um líder um agente de transformação social,
dedicado e comprometido com a construção de uma sociedade onde possa
de estabelecer a paz, a igualdade , a justiça social, a verdade e que o
cidadão possa assegurar-se de um futuro melhor.
Assim, podemos ter a certeza de que a nossa Arte Real quer nos orientar para um
constante aprender, compreender e evoluir sempre, dia a dia, pois novos conhecimentos são
a grande base de sustentação para a necessária evolução do homem.
É nesse necessário esforço, trabalho e busca de crescimento que vamos encontrando as
tão valorosas mudanças em nossas vidas e, encontrando os mecanismos de evolução, pois
evoluir é sim um processo que exige de cada um de nós muito mais do que somente aprender
a viver, precisamos perder o medo de viver sabendo fazer escolhas certas, para não nos
depararmos com coisas desnecessárias e que nada somam em nossa busca de evolução.
De forma simples podemos afirmar que buscar a evolução permanente é aprender a
amar, fonte básica e inesgotável para sermos felizes. Necessário se faz estarmos em constante
transformação do nosso egoísmo em amor, pois esta este é a fonte da vida.
Ainda, no mesmo Livro “O Prumo” já citado o Ir∴ Gilberto Rau, em seu outro
trabalho maçônico “A Responsabilidade do Mestre com a formação Maçônica ”, nos deixou
dito que:
Se para todos os seres humanos o conhecimento é a base de evolução e
um meio necessário para a sua existência , para o maçom o
conhecimento deve ser buscado com muito mais intensidade e deve ser
construído através do uso crítico da razão vinculada ao desenvolvimento
espiritual, fraternal e emocional. Este é o grande trabalho a ser
desenvolvido pelo maçom e se não plenamente alcançado, mas
constantemente aprimorado e retornado a cada momento pelos mestres,
pois depende da nossa capacidade de compreender e aplicar os ideais da
Maçonaria para alcançar a manutenção harmoniosa das sessões e o
interesse de cada obreiro, para a sustentação da sublime Instituição.
Quando de minha iniciação, marcou-me com grande força a oportunidade de
aprender a utilizar os conhecimentos ritualísticos, filosóficos e espirituais, que certamente
desde aquele momento, iniciou o processo que me proporciona até hoje condições essenciais
e necessárias para libertar-me da condição de homem preso a escuridão da matéria
para a grande oportunidade de evoluir sempre e de forma gradativa, para o que muitos
denominam “sair do homem-matéria bruta para homem - espírito em evolução” .
Não é difícil perceber que estamos em constante movimento, pois o universo é um
constante movimentar e todos nós somos parte dele, assim pensar diferente seria um grande
erro e, esta resistência em fazer mudanças nos faz sofrer na maioria das vezes, pois mudar a
todos os instantes é uma necessidade premente.
Nossa Arte Real é laica e, por este motivo bebeu em várias fontes inesgotáveis de
filosofias ao longo dos tempos, o que significa entender com mais profundidade que a
evolução além de necessária é como uma lei natural provinda de G∴A∴D∴U∴, onde
precisamos aprender a desaprender e constantemente atualizar nossos conhecimentos para
evoluir sempre.
Quando estamos bem, buscando sermos justos e perfeitos, erguendo templos as
virtudes e cavando masmorras aos vícios, estamos mudando sem mesmo percebermos e,
permanecendo constantemente ligados a este processo de energia transcendente diária e,
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aprimorando nosso aprendizado, permitimos que se aproximem de nossos corpos e mentes
uma força de rara beleza e conteúdo.
Precisamos entender que quando nós maçons somos orientados de que precisamos
antes de tudo aprender a nos amar e nos conhecer, é porque estas energias para nosso
amadurecimento e evolução já se encontram dentro de nós, portanto é muito mais fácil
utilizá-las diretamente sem que precisemos buscá-la fora de nosso templo individual.
Bom lembrar sempre, que nascemos para sermos felizes e que nos foi deixado algo
extremamente importante e valoroso, a livre liberdade de escolha, assim precisamos estar
em constante atenção com nossos procedimentos diários, pois somos de alguma forma
comunicados de dentro para fora, de todas as nossas necessidades mais urgentes.
W.Lazzetta filósofo e escritor nos deixou dito que:
“Somos criados com total capacidade e voltados para evolução, mas é
preciso aceitar nossas limitações para evoluirmos, sabendo respeitar que
tudo tem a sua hora e uma razão para acontecer. Não há méritos sem
sacrifício”.
Esta busca constante de evolução nos faz reforçar esta necessidade do estudar sempre,
por ser este um processo que acumula conhecimento e, evoluir é um processo que desenvolve
e abre caminhos a todos os momentos.
Sabemos que não somos iguais perante as oportunidades oferecidas por G∴A∴D∴U∴ ,
nossas diferenças são medidas exatamente pela qualidade que cada um tem de buscar a sua
evolução, nossa Arte Real orienta constantemente na valorização do homem, o que
aprendemos através dos ritos e filosofia maçônica e, tem por sentido maior nos despertar
para nossos potenciais, forma única de nos realizarmos e sermos então capazes de desfrutar
do caminho constante de evolução.
Se os preceitos maiores de nossa Arte Real é acreditar em uma força superior o
Grande Arquiteto do Universo e a igualdade entre os homens, isto por si só facilitaria a
vontade em todos nós de buscarmos caminhos que facilitem a tão necessária construção de
templos para nossas virtudes e cavarmos constantemente masmorras aos vícios.
Concluo, trazendo um fragmento do grande pensador e humanista Carlos Bernardo
Gonzáles Pecotche, que nos auxilia no reforço desta necessidade de mantermo-nos em
constante busca por nossa necessária evolução que a grande responsabilidade de nossa
existência.
“Conhecendo-se a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e
descobrindo as maravilhas que nele existe, o homem conhecerá seu
Criador, mas isso será de conformidade com seu avanço em direção á
conquista desse grande e transcendental desiderato. A soma de todos os
erros humanos é o que faz existir no mundo tanto mal. E isto, é lógico,
traz à reflexão que, se no mundo inteiro se tivesse consciência desta
verdade e todos se propusessem conduzir-se em concordância com uma
conduta superior, tratando de cometer o menor número possível de erros,
a humanidade poderia entrar em uma etapa de desenvolvimento
evolutivo muito mais feliz que as anteriores.
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O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
DISCÓRDIA
“Uni-vos, ó reis da terra, pois assim a tempestade da discórdia se
aquietará entre vós, e vosso povo encontrará sossego - se sois dos
que compreendem. Se alguém dentre vós lançar mão de armas
contra outro, levantai-vos todos contra ele, pois isso nada mais é
que justiça manifesta”. (Bahá u lláh).
1. Etimologia: [lat. discordia, formado por dis, fora + cordis, coração. É bem assim,
o que está fora do nosso coração pode acabar trazendo desavenças].
2. Dicionário: Em que não há acordo; sem acordo; desacordo. Falta de entendimento;
com desavença; cizânia. Sinônimos de Discórdia: animosidade, desarmonia,
discordância, dissonância. Antônimo: concórdia (Dic. OnLine).
3. Mitologia: Éris: Deusa da Discórdia: Na mitologia grega, Éris é a deusa
da discórdia. Filha dos reis do Olimpo, fora desprezada por sua mãe Hera por não ter
muita beleza; Éris então procurou companhia na Via Láctea lar dos titãs e outras
deidades à fim de nobres disciplinas, sendo desposada pelo titã Éter, com o qual
concebeu catorze filhos. Cada um deles dotado de um poder maligno o que
a alcunhou como Mãe dos Males. Éris sempre fora companheira de seus irmãos em
questões terrenas, sobretudo de Ares nas batalhas.
Corresponde à deusa romana Discórdia. Seu oposto é sua sobrinha Harmonia,
correspondente à Concórdia romana. Hesíodo no livro Teogonia aponta Éris como
filha primogênita de Nyx, a Noite e mãe de outras entidades peculiares.
4. Pomo da Discórdia: Você sabe o que significa a expressão pomo da discórdia?
Pomo da discórdia é a pessoa ou coisa que provoca uma desavença e sua origem está
na mitologia grega. Pomo foi uma maçã oferecida pela deusa Discórdia que gerou
uma grande disputa. Tudo começou com o nascimento de Páris, segundo filho de
Príamo, rei de Tróia. Devido à profecia de que Páris causaria a ruína da pátria, o rei
mandou matar o próprio filho. Entretanto, atendendo aos apelos de Hécuba, a rainha,
o pastor Agelus levou Páris para o monte Ida, onde o menino cresceu e tornou-se forte
e belo como um deus do Olimpo.
6 – Discórdia
João Ivo Girardi
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 25/36
Num belo dia, foi chamado para decidir uma difícil questão. Segundo conta a
lenda, a Guerra de Tróia teria começado por causa de uma disputa ocorrida no
casamento do mortal Peleu com a deusa Tétis, pais do glorioso e mais importante
herói homérico o semideus, Aquiles. Todos os deuses foram convidados para as
núpcias, temendo que algo pudesse sair errado, os noivos resolveram deixar de lado
somente Éris, a deusa da discórdia. Furiosíssima por ter sido preterida, Éris lançou
entre os convivas uma maçã de ouro com a seguinte inscrição: À deusa mais bonita.
Três deusas reclamaram o fruto, por se julgarem merecedoras: Hera, irmã e esposa
de Zeus; Atena, deusa da sabedoria e filha de Zeus e Afrodite, a deusa do amor e tia
de Zeus. Como Zeus, por razões muito óbvias, não quis indispor-se com nenhuma
delas, confiou tal insólita missão ao fútil príncipe troiano, Páris; filho de Príamo, rei
de Tróia, e irmão do grande Heitor. As três deusas apresentaram-se a Páris e
prometaram favores em troca de seu voto. Hera prometeu-lhe poder e riqueza; Atena,
glória e fama nas artes da guerra e Afrodite a mais bela de todas as mortais, Helena.
Páris aceitou a oferta de Afrodite, as outras duas tornaram-se desde então suas
inimigas.
O que Afrodite não disse previamente é que a união dos dois jovens seria difícil
porque Helena já era casada com Menelau irmão do bravo Agamenon. Helena amava
Menelau e vivia bem com ele, ela o escolhera dentre inúmeros ilustres pretendentes
que mesmo após terem sido preteridos em detrimento a Menelau, juraram que
protegeriam Helena de qualquer injúria e, se precisassem, até mesmo lutariam por ela.
Com a divina ajuda de Afrodite, Páris foi bem recebido pelo feliz casal e conseguiu
convencer Helena a fugir com ele, levando-a para Tróia. O rapto de Helena provocou
a fúria dos gregos e deu início à famosa Guerra de Tróia, que durou dez anos e foi
cantada pelo grande poeta Homero, na famosa epopéia “A Ilíada”. E desta
belíssima lenda surgiu o famoso ditado: Foi lançado o pomo da discórdia, que
pronunciamos quando presenciamos alguém tentando instigar desavenças entre as
pessoas. (Jane Maria de Almeida Barbosa).
5. Curiosidade: Por que os homens possuem pomo-de-adão? O pomo-de-adão é
uma saliência do osso hióide, junto à laringe, um dos órgãos envolvidos no processo
da fala. Esse crescimento é determinado por hormônios masculinos, principalmente a
testosterona. Como esses hormônios, em geral, só são encontrados em grande
quantidade no organismo dos homens, principalmente na fase da puberdade, apenas
estes apresentam o pomo. O tamanho vai depender do tipo físico da pessoa. Em
homens com pescoço mais comprido, a saliência tende a aparecer mais que nos de
estatura atarracada, com pescoço menor. (Dr. Aldo Junqueira Rodrigues Júnior, da
Universidade de São Paulo).
Mas e esse nome? Adão é o homem mais conhecido de todos os tempos, aquele
que sucumbiu aos pecados da carne, que se apaixonou pela mocinha Eva e cometeu o
pecado de morder o fruto proibido? Esse mesmo. A Bíblia, que é o livro mais lido do
mundo, relata essas passagens - do fruto, de Adão, de Eva, do Paraíso e do começo
de tudo, da origem dos pecados - de uma maneira metafórica. A partir dessa
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 26/36
analogia entre o morder o fruto e o engolir do pecado, os homens começaram a
acreditar que a protuberância da qual estamos falando é, na verdade, um pedacinho de
maçã que deixou de ser engolido. Histórias como essa passavam de geração para
geração e muitos resquícios dessa quase mitológica comparação existem até hoje,
inclusive na nomenclatura de uma parte da anatomia humana. É preciso deixar claro
que a intenção desse texto não é contestar crença religiosa alguma, mas contar a
história de uma parte do corpo humano. Por fim: pomo, para quem não sabe, é fruto,
desses carnosos e suculentos, como a maçã, a pêra, o abacaxi, etc. Também de onde
deriva a palavra pomar. (Fonte: How it Works, Today I Found Out. Autora: Daiana
Geremias).
6. Máxima: A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com
a miséria, e dorme com a morte. (Benjamin Franklin).
MAÇONARIA
1. Discórdia: Discórdia é uma desinteligência nada digna de seres que pensam. Sendo
o Homem um ser pensante, a sua obrigação é procurar o bom acordo e, assim, garantir
a paz. A divergência de opiniões, em que os contém dores não admitem reconsiderar
o que defendem ou criticam, pode levar a uma discórdia que, às vezes, transforma
uma simples adversidade em incurável inimizade. Alguém já disse sabiamente que: O
debate é uma troca de inteligência, enquanto que a discussão apenas por discutir é
uma troca de ignorância. Portanto, a Maçonaria dá combate à discórdia. (Do livro,
Saiba um pouco de Maçonaria, Francisco Luiz Pereira).
2. Trolha: a arma contra a discórdia: A Maçonaria tem na trolha o símbolo da
tolerância, da indulgência, do amor fraternal que deve unir todos os Maçons, e o
único cimento que os operários maçônicos podem empregar para a edificação do
Templo da solidariedade humana e do seu próprio caráter.
A trolha, que não deve ser confundida com a colher de pedreiro, é uma espécie de
pá, onde é colocada a argamassa, da qual o pedreiro vai se servindo; ela serva
também, para alisar as irregularidades da argamassa nas superfícies onde esta é
aplicada.
O Irmão Theobaldo Varoli diz o seguinte sobre ela: Na Maçonaria Simbólica a
Trolha consta do Painel Simbólico do Grau de Companheiro. A Trolha é o Símbolo
da Indulgência, do perdão. Na Maçonaria Especulativa ensina-se que o Instrumento
serve, principalmente, para o reboque final que encobre os defeitos da obra, o que
corresponde, simbolicamente, a reconhecer, acima de todas as qualidades de cada
Irmão, perdoando-lhe os defeitos reparáveis. Nas versões Bíblicas apoiadas na
Vulgata, de São Jerônimo, consta a Trolha e não o Prumo. Os textos se equivalem,
visto que a Trolha é o Símbolo da Indulgência (perdão). Não rebocarei os muros de
Israel com a Trolha, quer dizer, Não perdoarei, farei justiça. Assentarei o Prumo,
quer dizer também Farei Justiça, pois o Prumo vertical e não pendente como as
oblíquas, foi sempre o Símbolo da Imparcialidade (Am 7:7-8).
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 27/36
A lição serve, também, aos maçons que confundem Tolerância com Indulgência,
erro crasso, quase sempre malfundado em Fraternidade.
(...) A melhor instrução que já encontrei sobre a Trolha foi em um dicionário
profano: Na Maçonaria é o símbolo que ensina a propagar os sentimentos de afeto e
bondade que unem a todos os membros da família maçônica numa sólida
fraternidade, a trolha tornou-se um emblema de benevolência para todos, de
conciliação e de silêncio. Recorda, portanto, que se devem perdoar os defeitos dos
irmãos, transformando em doçura as suas palavras, por amargas que sejam. (Sérgio
Quirino).
3. Rituais REAA: Avental de Aprendiz: (...) recebei este Avental, a mais honrosa
insígnia do maçom, pois o emblema do trabalho a nos indicar que deveremos ser
sempre ativos e laboriosos. Deveis usá-lo e honrá-lo, porque jamais ele vos
desonrará. Sem ele não podereis comparecer às nossas Sessões, mas também não
devereis usá-lo para visitar uma Loja em que haja um Irmão contra o qual tenhais
animosidade ou com o qual estejais em desarmonia; reatadas elas, podereis,
revestido de vossas insígnias, trabalhar naquela Loja. Mas se desgraçadamente não
puderdes restabelecer as vossas relações, melhor será que vos retireis, antes que a
Paz e a Harmonia da Loja sejam perturbadas com a vossa presença. (RA).
Para finalizar: Oração de São Francisco de Assis:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis
(1182-1226), nasceu em Assis, na Úmbria (Itália). Jovem orgulhoso, vaidoso e rico,
que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.
Acredito que os nossos Irmãos antepassados que elaboraram a filosofia de nossa
Ordem, tenham nessa oração sublime e milenar, se espelhado para solidificar o que
entendemos como: FRATERNIDADE.
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 28/36
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville
01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis
03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União
05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão
08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União
08.06.1987 União Mística - 2440 Videira
10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville
14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha
20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages
21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José
23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville
24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista
24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba
29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis
30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó
06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna
21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí
24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de junho
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 29/36
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03/06/1985 Obreiros da Luz Lages
06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages
07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha
09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque
14/06/1993 Tordesilhas Laguna
20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí
21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul
26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 30/36
Maçonaria na Austrália:
Nesta quinta-feira, 9 de junho, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne:
Lodge Devotion No.723
Where: Collingwood (Collingwood Masonic Centre Inc)
When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016
Temple: 141 Gipps St
Antient York Lodge No.80
Obligate the Master Elect
Where: Preston (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016
Temple: 382 Bell St
Gisborne Lodge No.298
Where: Gisborne (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016
Temple: 60 Aitken St
Victoria Lodge No.82
1st Degree
Where: Mount Waverley (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016
Temple: 318-322 Stephensons Rd
Maçons Australianos Famosos:
O Irmão Kenneth George Hall, AO , OBE (22 de Fevereiro 1901-8 Fevereiro de 1994), mais
conhecido como Ken G. Hall, era um australiano produtor e diretor de cinema, sendo o primeiro
australiano a ganhar um Oscar. É considerado uma das figuras mais importantes na história da
indústria do cinema da Austrália.
Trilhou também o caminho da publicidade, chegando a diretor de publicidade nacional e depois na
produção e direção de filmes.
Na Segunda Guerra Mundial produziu e dirigiu noticiários, documentários e curtas-metragens,
incluindo o premiado com o Oscar Kokoda Front Line (1942) - a primeira vez que um filme
australiano documentário foi premiado com um Oscar.
Ken hall foi iniciado na Lodge Anima nr. 421 em Dezembro de 1922.
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 31/36
XXIII Encontro dE Estudos E Pesquisas Maçônicas
da loja fraternidade brazileira em Florianópolis
Estimado Irmão!
Nosso XXIII ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS será
realizado nos dias 14 e 15 de outubro do corrente ano, no Oriente de Florianópolis,
SC. O Encontro será realizado pelo Departamento de Membros Correspondentes da
Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Juiz de Fora – MG.
Os trabalhos para o XXIII ENCONTRO enfocarão o tema: "A MAÇONARIA NAS
REDES SOCIAIS". Os trabalhos a serem apresentados no Encontro, serão
publicados. Portanto, eles deverão ser enviados por e-mail, ou em CD, com as
seguintes especificações: digitação em Word, papel tamanho A4, fonte Arial,
tamanho 10, com títulos no mesmo tamanho, em negrito, e os subtítulos também em
fonte 10, porém em itálico. A apresentação dos trabalhos devem ser
preferencialmente com uso de recursos de multimídia, e não devem ultrapassar o
tempo de 15 (quinze) minutos. (Os trabalhos deverão ser enviados até o dia
30/09/2016).
Na sexta-feira, dia 14, teremos a tradicional reunião do Clube do Ganso e da Grelha,
às 20:00, onde será debatido o tema "COMO DEFINIR VOCAÇÃO MAÇÔNICA".
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 32/36
CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL CONDECORA O EXMO. SR.
JUIZ SÉRGIO MORO COM A COMENDA NO GRAU DE GRÂ-CRUZ
A Comenda no Grau de Grã-Cruz, instituída pela Confederação Maçônica do Brasil - COMAB, é a mais
alta condecoração concedida à pessoas físicas e jurídicas que, de alguma forma, tenham desenvolvido
projetos ou ações que contribuíram para conscientização e/ou erradicação da corrupção e para a
conscientização da ética e da moralidade.
Na última segunda-feira, 06 de junho, uma comitiva da COMAB, representada pelos Irmãos João
Krainski Neto (Presidente da COMAB), Cristian Flores, Jürgen Pfitzner e Roberto Fonseca (Grandes
Secretários do Grande Oriente do Paraná), Ivo Moreira de Araújo, Rogério da Cruz Carvalho e o Sr.
Claudio Wiegratz Tavares (representando o movimento “Cidadão Alerta”), foi recebida por Sua
Excelência Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, na sede do Tribunal de Justiça do Paraná, ocasião em
que lhe foi entregue a referida comenda.
O Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná e atual Presidente da COMAB, Irm. João
Krainski Neto, fez questão de enfatizar que ele, o Exmo. Sr. Juiz Sérgio F. Moro, fez renascer no povo
brasileiro a esperança, quase extinta, de que ainda podemos nos orgulhar da existência de brasileiros
corajosos, competentes e sérios, que se fazem respeitar e são respeitados e temidos pelos corruptos e
usurpadores do poder. Que a Confederação Maçônica do Brasil – COMAB, sempre esteve e estará
pronta para apoiar e defender as justas ações que nossa Pátria necessitar.
A Comitiva ainda fez chegar às mãos do Exmo. Sr. Juiz Sérgio F. Moro uma grande quantidade de
moções de apoio, oriundas das Lojas jurisdicionadas ao Grande Oriente de Minas Gerais e uma
Comenda outorgada pelo Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro.
Sua Excelência agradeceu a visita da Comitiva e o apoio recebido por parte dos maçons brasileiros.
Disse ainda da sua satisfação pelas condecorações a ele outorgadas e ressaltou a intenção que move
a Justiça Federal de “passar o Brasil a Limpo”.
Grande Oriente do Paraná
Grande Secretaria de Imprensa
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 33/36
A imagem mostra o "trono" do R.: Sal.: na Loja "Union Y Fraternidad Riverense" , na cidade de
Rivera/Uruguay, fundada em 1906 , centenária, onde a visitamos em 2003. É belíssima ...
A colaboração veio do Ir Laurindo Gutierrez, de Londrina.
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 34/36
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 –
Por Que Este Homem Comum é Considerado Um
Herói?
2 –
15 Lindos Vestidos de Noiva ao Redor do Mundo
3 –
Vida Saudável: Conheça o Melhor Calmante que
Existe!
4 –
Você Sabia Que Cães Também Sabem Dançar?
5 -
Conheça os Encantos e Belezas da Tailândia!
6- Numa Escola:
www.youtube.com/embed/JNgCM7zp30M?version=3&start=1&end=198&autoplay=1&hl=en_US&rel=0
7 – Filme do dia “A Fortaleza” – dublado
https://www.youtube.com/watch?v=s0fN_LBu_RY
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 35/36
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
INSULTOS
-insultos em lugar de indultos-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 31 de março de 2016.
Ora, ora, povo de Deus;
Respeitemo-nos mutuamente;
Abdique dos desígnios seus;
Pensemos coletivamente;
Não importa os comentários;
As denúncias e representações;
Nosso estado ficando precário;
Com o fervilhar das emoções.
JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 36/36
Se é impeachment, golpe ou traição;
Independente de coercitiva condução;
Com ou sem foro privilegiado.
O que vemos são ataques pessoais;
Quem pode menos, quem pode mais;
É secundário o que se pensa do Estado.

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.077 – Melbourne (Vic) - quinta-feira, 9 de junho de 2016 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -IrVidigal de Andrade Vieira – O motivo de termos menos filhos... (Opinião) Bloco 3 -IrRicardo Caselli Moni – Hospitaleiro – História e Teologia Bloco 4 -IrJosé Valdecir Souza Martins – Valores e Princípios Maçônicos Bloco 5 -IrValter Cardoso Júnior – Em busca da evolução sempre Bloco 6 -IrJoão Ivo Girardi – Discórdia Bloco 7 - Destaques JB – hoje com versos do Ir. Raimundo Augusto Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 2/36  Nero Imperador romano  53 — Nero se casa com Claudia Octavia.  62 — Claudia Octavia se suicida.  68 — O Imperador romano Nero comete suicídio.  1358 — Jacquerie - João III de Grailly, Captal de Buch, e o Conde de Foix com 120 homens defendem a cidadela de Meaux contra uma horda de 9000 camponeses.  1448 — Afonso V de Portugal atinge a maioridade e assume o reino.  1667 — Os holandeses realizam uma incursão em território inglês e aplicam a pior derrota naval da Inglaterra, na Batalha de Medway.  1732 — Rei Jorge II da Grã-Bretanha concede o direito a James Oglethorpe de fundar a província da Geórgia, separando-a da região da Carolina do Sul.  1775 — Criação da Polícia Militar de Minas Gerais, na época com o nome de Regimento Regular de Cavalaria de Minas  1815 — É assinado o Acto Final do Congresso de Viena.  1869 — O presidente do Equador, Gabriel García Moreno, proclama a nova Constituição chamada de "Carta Negra" pela oposição.  1879 — Emancipação política do município dos Palmares, localizado no estado de Pernambuco, Brasil.  1921 — A Organização Internacional do Trabalho adota a língua espanhola como o terceiro idioma oficial.  1923 — Militares da Bulgária assumem o poder em um golpe de estado.  1934  Estreia do Pato Donald em The Wise Little Hen.  Proclamada nova Constituição da República Dominicana, a vigésima terceira da história do país.  1948 — UNESCO funda o Conselho Internacional de Arquivos.  1960 — O Governo de Moscou declara oficialmente que defenderá Cuba caso o país seja atacado pelos Estados Unidos. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 161º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova) Faltam 205 para terminar este ano bissexto Dia Nacional de Anchieta (Apóstolo do Brasil) – Dia do Tenista e Dia do Porteiro o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 3/36  1968 — O presidente da Iugoslávia, Josip Broz Tito, aprova várias reformas políticas e sociais após uma semana de distúrbios e manifestações.  1976 — O governo boliviano decreta estado de sítio para prevenir protestos e manifestações de estudantes por causa do assassinato do ex-presidente e general Juan José Torres na Argentina.  1983  Margaret Thatcher, primeira-ministra britânica, é escolhida em eleições que confirmam a grande popularidade dos conservadores no Reino Unido.  O IX Governo Constitucional de Portugal toma posse, sendo formado por um acordo de incidência parlamentar entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1983. Terminou o seu mandato a 6 de Novembro de 1985, na sequência de desentendimentos entre os partidos que o suportavam.  1991 — O rei da Jordânia assina um documento constitucional que abre caminho ao pluripartidarismo e que foi aprovado em Conferência Nacional.  1993 — O príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, casa-se com Masako Owada no Palácio Imperial de Tóquio.  1999  Celebrada a coroação dos novos reis da Jordânia, Abdulá II e sua esposa, Rania.  Guerra do Kosovo: A Iugoslávia e a OTAN assinam um tratado de paz.  2006 — Inicia-se a Copa do Mundo FIFA de 2006 na Alemanha. 1869 Retornando do Paraguai, onde comandou o Exército Nacional quando da ocupação de Assunção, é festivamente recebido pela população da capital catarinense o marechal de campo Guilherme Xavier de Souza, aqui residente. 1901 Circula, em Laguna, o primeiro número do jornal feminista intitulado “O Jasmim”. 1951 Fundação da Grande Loja de Goiás 1952 Fundação da Loja Fraternidade e Justiça nr. 38, Salvador (GLEB) 1975 Fundação da Loja Ordem e Progresso nr. 25, de Brusque (GOSC) 1990 Inauguração pela Grande Loja do Estado de Goiás da Praça do Maçom, em Goiânia, com vistoso monumento. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa Catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 4/36 http://www.lojadobode.com.br Valores não incluem frete. Imagens meramente ilustrativas. **Preços e promoções válidas até 15/06/2016 (limitada ao estoque de cada peça na data do início da promoção). NÃO RESPONDA ESTE E-MAIL.Para cancelar seu cadastro clique aqui. Para contatar-nos acesse nosso web site: www.lojadobode.com.br
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 5/36
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 6/36 O Ir Vidigal de Andrade Vieira é Psicólogo em Carangola – MG e Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG vvidigal@ig.com.br O motivo de termos menos filhos... Vidigal de Andrade Vieira* “Inicialmente, necessitamos fazer uma explanação sobre a evolução de nossa Espécie e de nossa humanidade pessoal. O Ser Humano é, ao mesmo tempo, um Ser Onto (individual, único, específico) e um Ser Filo (coletivo, social, espécie). Nós fomos ‘aparelhados’ para transitar nestes dois universos, nem sempre de forma indolor ou conflituosa, implicando inumeráveis e profundas renúncias da nossa dimensão pessoal em prol do social e coletivo (a este respeito, veja o livro ‘A sociedade dos indivíduos, de Norbert Elias). Do ponto de vista evolutivo, lá nos primórdios de nossos ancestrais – quando ainda eram nômades, caçadores e coletores, e em grupos pequenos de indivíduos –, houve um momento em que a força bruta foi, lentamente, cedendo lugar para o critério da inteligência (adaptação) como sendo o critério maior para a sobrevivência da nossa espécie (veja o filme ‘A Era do Fogo’). Para tanto, aqueles indivíduos passaram a ser gregários e sedentários e, portanto, dominando o cultivo e a agricultura, e também domesticando os animais. Desta forma, necessitaram de um número bem maior de mão de obra familiar para produzir mais e para proteger o excedente de sua produção. Assim, criaram-se os incipientes modelos de sociedades, modelos estes definidos de acordo com muitos determinantes sociais, culturais, religiosos, econômicos, e outros. No entanto o que, na grande maioria das explicações sociológicas e antropológicas, se observa, é um modelo reducionista de valorizar o coletivo, a espécie, o Filo, em detrimento do individual, do pessoal, o Onto. A contribuição com o presente texto é destacar e valorizar (assim como, suscitar discussões acadêmicas) a perspectiva daquele Homem que – não apenas seguindo determinantes externos à sua individualidade – seguiu outros desígnios do arbítrio interior (cérebro reptilíneo?) para tomar decisões e fazer escolhas que demandaram na ampliação exponencial da nossa espécie. Deixando estes questionamentos, e polêmicas, para os ‘doutores’ das diversas ciências que estudam, e acreditam que explicam, todo este complexo processo evolutivo de nossa espécie, pretendo conclamar e resgatar a dialética hegeliana para polemizar o atual momento de nossa espécie que, ao que estatisticamente parece, ‘optou’ por um retorno ao modelo ancestral da diminuição de sua prole. E, novamente, busco aqui enfatizar que o objetivo não é justificar este retorno como sendo algo simplista de falar dos problemas de economia, de superpopulação, de falta de espaços/alimentos ou de outros parâmetros externos, conforme discutido anteriormente. O objetivo é instigar o nosso raciocínio na direção de algo interior, muito profundo mesmo que, de tão profundo, escapa a uma análise mais superficial de pensadores, e também de consagrados e explicativos modelos científicos. A proposta, então, é buscar alcançar este imperativo profundo de nossas ‘cavernas inconscientes’ para 2 – Opinião – O motivo de termos menos filhos... Vidigal de Andrade Vieira
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 7/36 justificar escolhas, não simplesmente, ou exclusivamente racionais e que, em quase totalidade dos indivíduos, escapa à percepção e ao entendimento. Ou seja, muito mais do que por explicações sócio-culturais, existiria uma força inconsciente, inexorável, incontrolável e irrevogável – mesmo que não saibamos quais, nem explicar o motivo – que nos impulsiona para a escolha atual de indivíduos, de populações e de nações na redução do número de filhos. Assim sendo, existiriam algumas linguagens/determinações subliminares que nos impulsionariam para estas – e todas as outras – escolhas relacionadas com o futuro/destino de nossa sobrevivência individual e da espécie. E, estas formas ancestrais de mensagens, embora não sendo verbalizadas são, com total certeza, transmitidas e captadas de formas veladas por todos os indivíduos e grupos que conseguem transgredir as fronteiras engessantes dos sentidos humanos que, de acordo com o filósofo Platão, são muitas e extremamente sutis, ardilosas, manipuladoras e enganadoras, e lutam desesperadamente para se manter no status quo das explicações evolutivas. Ou seja, as nossas escolhas, em todas as esferas humanas e sociais – aqui especificamente na escolha em ter menos, ou nenhum, filhos –, são extremamente influenciadas pelos nossos determinantes mais primitivos e profundos, uma vez que sempre retornamos e recorremos a eles quando o assunto é sobrevivência. Assim sendo, senhores pensadores e cientistas de plantão, mãos à obra para buscar captar, e decifrar, as ‘mensagens e os ventos que brotam das cavernas profundas de nosso inconsciente’. (Carl Gustav Jung) Alguns pensamentos que já apontam nesta direção podem ser citados: ‘Quem é você? O que constrói? O que destrói? O que assiste?’ (Gilberto Vieira); ‘Precisamos de solo áspero para caminhar’. (Ludwig Wittgenstein); ‘Você vai ser feliz, mas antes a Vida vai te ensinar a ser forte’ (...); ‘Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa’. (Nietszche); ‘A Vida não nos ensina a ser forte; ela obriga’. (...); ‘Mudar algo no espírito das pessoas, esse é o papel do intelectual’. (Michel Foucault); ‘Há abraços que não são para o corpo, são para a alma’. (Luara Quaresma); ‘Não faz sentido ter muitos dias de vida se não tiver Vida em nossos dias’. (...); ‘Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo’. (Michel Foucault); ‘Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta’. (Michel Foucault); ‘Nas sociedades atuais, o homem está mais corrompido pela razão do que pelas paixões.’ (Nicolas Chamfort); ‘Ser real é assumir a própria promessa: assumir a própria inocência e retomar o gosto do qual nunca se teve consciência, o gosto do vivo’. (Clarice Lispector); ‘Olha, gosto do ser humano, gosto da humanidade, gosto dos meus próximos e gosto dos distantes’. (Rachel de Queiroz); ‘Destino é a vida de um só homem. História é a vida de todos nós. Parto do pressuposto de que a pessoa é um enigma. A História é arrogante, e não interessa a ela o que está pensando – e passando – o homem comum. Eu escrevo sobre tudo o que a História omite. Como os compositores que encontram melodia em meio a uma cacofonia, extraio literatura do mundo, escuto todas as vozes e ruídos, fico atenta e seleciono. Preciso chegar com algo novo para receber algo novo. É ingênuo pensar que o que faço é simples, que é apenas gravar e transcrever.’ (Svetlana-Aléksiévitch – ‘Vozes de Tchernóbil. Crônicas do futuro.’ – relatos sobre o acidente nuclear de Tchernóbil, ocorrido em 26 de abril de 1986); ‘Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua Vida’. (Platão)”  * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 8/36 Ir Ricardo Caselli Moni – Macaé - RJ THREE UNICORN - I undrtake that I may perform INFORME MASSONIC LECTURE Nº 20 EDITOR RICARDO CASELLI MONI PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam William Preston - Hospitaleiro - História e teologia Fig .1 TRONC DEFINIÇÃO : Irmão caridoso. Do Latim: Hospitalarius , também denominado de Elemosinário ( grego : eleemosyna ) que dá hospedagem por caridade.Um oficial dos ritos de origem francesa : ver Rito Escocês Antigo e Aceito ( isto é , dos Maçons Escocêses Antigos Aceitos ), Rito AdonHiramita e Rito Moderno , o qual é encarregado de coletar as contribuições dos membros e as custódias para distribuir ao necessitados , sobre supervisão do Venerável Mestre , dos irmãos ou até para profanos que podem estar precisando.O fundo é inteiramente secreto, e é reservado aparte de todas as outras receitas e distribuições. Antigamente quando uma loja era justa e perfeita, ou seja composta por sete irmãos , o Experto recolhia as oferendas de que se encarregava o 2º vigilante . Sua jóia é uma bolsa, colocada sob uma mão direita aberta e um cálice , imitando o Graal . A mão aberta simboliza a súplica , enquanto a bolsa e o Graal simbolizam a caridade e o amor ao próximo . Admite-se também como jóia do Hospitaleiro apenas uma bolsa, com um coração gravado ( 3 – Hospitaleiro – História e Teologia Ricardo Caselli Moni
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 9/36 ver Castellani ) . No REAA senta-se na 1ª Cadeira, a direita da Câmara do Meio na Coluna dos Comp.’. Nas Lojas Americanas – Rito de York - não existe a circulação do tronco, mas no Brasil achou-se por bem continuar a circulação. Esta é executada pelo Marechal ( Marshal ), porém não tomando parte do ritual.Aqui fica a critério de cada Loja que vier a adotar o Rito de York Americano , que no Brasil são umas 8 (oito) Lojas até o momento possuírem este procedimento . No Ritual Emulation este papel é efetuado pelo Esmoler que senta ao lado do Capelão. Um levantamento foi efetuado em rituais Ingleses e Franceses para determinar se existia alguma referência mais antiga que 1778 , mas nada foi encontrado antes disso . Os catecismo verificados foram : Rituel dês Marquis de Gages ( 1763 ) , Rituais de Samuel Prichard ( 1730 ) , Ritual de Berna ( 1740 ) , Noveau Catechisme de Franc Masson ( 1780 ) e The Three Distinctive Knocks ( 1760 ) , FIG 2 Cavaleiros de Malta FIG 3 Cruz Hospitalaria ORIGEM - HOSPITALEIRO DE JERUSALEM Na metade do século XI , alguns mercadores de Amalfi , da rica cidade do reinado de Napoli , quando negociavam no Egito , obtiveram da Califa Monstaser Billah a permissão para estabelecer hospitais na cidade de Jerusalém para o uso dos pobres peregrinos Católicos doentes. O local foi designado para eles nas proximidades do Santo Sepulcro , no qual erigiram uma capela dedicada a Virgem , dando o nome de Santa Maria dos Latinos , para diferenciar daquelas igrejas onde os serviços eram realizados de acordo com o ritual Grego . A construção se completou no ano de 1048, ao mesmo tempo dois hospitais, um para cada sexo. Eles foram erigidos para a capela de recepção aos peregrinos . Subsequentemente cada um destes hospitais possuía uma capela anexada , que para os homens era dedicada a São João Esmoler , e para as mulheres a Santa Maria Madalena . Muitos dos peregrinos que haviam experimentados a recepção destes locais, abandonaram, a idéia de retornarem a europa e formaram eles próprios num grupo de assistentes caridosos , e sem assumir qualquer profissão regular religiosa , devotados para o serviço do hospital e o cuidado dos doentes. As principais cidades do sul da europa sub escrerveram o apoio e suporte a esta instituição e os mercadores de Amalfi , que foram os fundadores originais que agiram como redcepcionadores deste grupo , que foram grandemente aumentados por reportes favoráveis de peregrinos agradecidos que retornavam para seus lares. As contribuições para o hospital foram mais aumentadas . Os associados assumiram a denominação de Hospitaleiros de Jerusalém . Após , tomando em armas à proteção dos locais sagrados contra
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 10/36 os Sarracenos , eles denominaram-se de Cavaleiros Hospitaleiros , um titulo que foi subsequentemente alterado para Cavaleiros de Rodes e finalmente Cavaleiros de Malta , quando se instalaram nesta Ilha . Fig .4 Ilha de Malta PATRONO - SÃO JOÃO , ESMOLER Nasceu em Amathunt, cidade da ilha de Chypre. Os pais eram ricos e de família muito considerada. Com o passar dos anos, surgiu em João o desejo de dedicar-se ao estado clerical. Como os pais não concordassem com esta idéia, para não os contrariar, casou-se com uma donzela virtuosa. A morte arrebatou-lha pouco depois e João pode realizar o plano, havia muito tempo em sua mente . Fig 5 Sáo Joáo - Esmoler Alguns anos depois, morreu o patriarca de Alexandria e a vontade do povo e do imperador elevou João à dignidade de seu sucessor. O novo patriarca preenchia perfeitamente
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 11/36 todos os requisitos que São Paulo exige de um bispo da Igreja Católica. A escolha não podia ser melhor. João não era possuidor de uma ou outra virtude, mas era homem perfeito. Chegando a Alexandria, preparou-se para a sagração, fazendo retiro espiritual e planejando uma grande obra de caridade. Mandou que se fizesse sindicância de 7.500 pobres, existentes na cidade. As quartas e sextas-feiras eram dias que pertenciam aos pobres e necessitados, por ele chamados. “seus senhores”. Conservava a casa então aberta para todos que o quisessem procurar. Certa ocasião em que se dirigia à igreja, uma pobre mulher se lhe prostrou aos pés, pedindo proteção contra o genro. Os companheiros do patriarca, diante daquele espetáculo, repreenderam a mulher, dizendo-lhe que viesse em outra hora. João, porém, disse-lhes: “Como poderia esperar que Deus ouvisse as minhas orações, se não quisesse atender a esta mulher ?” Um pobre infeliz a quem o patriarca tinha dado uma boa esmola, externou-lhe a gratidão em expressões extremamente exageradas. O prelado interrompeu-o dizendo: “Meu filho não derramei meu sangue por ti, como fez Nosso Senhor Jesus Cristo”. Um negociante tinha perdido grande parte da sua fortuna num naufrágio e recorreu à caridade do Santo. Mais duas vezes teve o mesmo infortúnio; com a confiança com que se dirigia a João, com a mesma liberdade este o auxiliou. A caridade do Santo Patriarca não se limitava à sua diocese de Alexandria. Grande número de famílias cristãs que o furor dos Persas tinha expulsado, encontraram carinhosa recepção no Egito. Sabendo que os infiéis se tinham apoderado de Jerusalém, mandou para lá muito mantimento e dinheiro, para socorrer os cristãos na reconstrução das Igrejas demolidas. Cristãos que tinham caído em poder dos Persas, tiveram em João seu libertador. Se sua caridade exigia grandes dispêndios, a Divina Providência incumbia-se de abrir-lhe sempre novas fontes de recurso, quando a providência humana parecia chegado ao termo. O amor ao próximo correspondia em João a um grande rigor contra a sua própria pessoa. A mesa, a roupa, os móveis, enfim tudo que era de seu uso pessoal, trazia o caráter da pobreza. Disto não fazia exceção o próprio cobertor da cama, que um amigo do bispo fez desaparecer, em troca de um novo. Para mostrar-se grato à generosidade, João usou-o na primeira noite. No dia seguinte, porém, já estava vendido em proveito de outros. O doador do presente, vendo-o à venda, comprou-o outra vez e indo ter com o Bispo, deu-lho dizendo: “Quero ver quem de nós dois se cansa primeiro”. Ao lado de sua atividade no campo da caridade, o patriarca não descuidava da administração da diocese. Extremamente econômico no uso do tempo, as horas estavam divididas e tinham cada uma seu destino, fosse para a oração, o estudo ou para o trabalho. Se acontecia, alguém em sua presença falar desfavoravelmente do próximo, dava à conversa um outro rumo. A caluniadores vedava a entrada em sua casa e tanta repugnância que lhe inspirava aquele vício. Santidade é inconcebível sem que exista o fundamento, que é a humildade. Quem o tivesse ouvido falar a seu próprio respeito, teria levado a impressão de estar diante de um homem que se tinha
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 12/36 em conta miserável, imprestável e orgulhoso. A lembrança constante do juízo divino causava-lhe um desapego completo de tudo que era deste mundo. Uma conseqüência deste desapego foram a mansidão e grande paciência, que o Santo revelava em todas as circunstâncias. Usando de rigorosa disciplina na formação do seu caráter, chegou a adquirir uma quase insensibilidade em face das contrariedades, que se lhe apresentavam. Dizia-se feliz, vendo-se no meio de sofrimentos que, conforme sua convicção, lhe aumentavam os merecimentos. João possuía, em sua mansidão, o segredo de acalmar espíritos excitados. Certa vez o prefeito tomou umas deliberações mais ou menos vexatórias contra os pobres. Sem que com isso tivesse contado, o Patriarca fez-se advogado dos desventurados, o que não pouco irritou o ânimo do magistrado. Pela tardinha recebeu do Bispo o seguinte recado: “O sol está para inclinar”. O prefeito compreendeu perfeitamente a alusão destas palavras ao dito da Sagrada Escritura: “O sol não se deite sobre a vossa ira”; imediatamente foi ter com o prelado e prometeu não dar ouvidos mais àqueles, que o queriam levar a praticar uma injustiça. Muito incomodado com uma inimizade, que sabia existir entre dois seus amigos, convidou a um deles para assistir à santa Missa, que em determinado dia ia celebrar. Antes da Missa o Bispo pediu ao cavalheiro que o acompanhasse na recitação do Padre Nosso. Tendo ambos chegado às palavras: “Perdoai-nos as nossas dívidas”, o Bispo parou, deixando ao outro recitar sozinho. Notando a perturbação do amigo, o Bispo tanto insistiu, até que este se resolveu a fazer as pazes com o desafeto. Para seu rebanho era o Bispo um bom pastor, que tudo fazia para afastar dele o perigo da heresia. Convidado a fazer uma visita ao imperador de Constantinopla, João pôs-se a caminho, em companhia de Nicetas. Quando chegaram a Rhodes, o Patriarca teve um aviso de Deus, sobre a iminência de sua morte. Em vista disto, interrompeu a viagem e disse ao companheiro: “Não posso visitar o imperador, visto que sou chamado pelo Rei dos reis”. De Rhodes passou a Chipre, onde morreu, em 619, com sessenta e quatro anos de idade. Reflexões: A virtude predominante na vida deste Santo foi a caridade. Foi a força motriz de todas as obras de misericórdia, de que vemos a vida de São João Esmoler tão rica. A verdadeira caridade não se inspira na vaidade ( vanitas ) , no sentimentalismo ou na simpatia pessoal. Antes podemos dizer que os limites da caridade são lá, onde começa o amor próprio. “Tudo que desejares que os outros te façam, deves fazer-lhes”.( Lucas 6, 31). Guiado por este princípio evangélico, São João administrava a caridade a todos os homens, sem distinção de pessoa. Com mansidão e amabilidade tratava a todos, justos e pecadores, conseguindo desta maneira a conversão de uns e a santificação de outros. Não é com aspereza, rigor excessivo e zelo imoderado que se colhem bons resultados: - antes pela mansidão, pela paciência, pela caridade e pelo trato . Tanto o coração da criança como do adulto aspira amor: com caridade tudo se alcança. Para ganhar os corações para Cristo, é preciso que procuremos ser tudo para todos. Quem quer ter uma idéia da verdadeira caridade, leia as seguintes palavras de São Paulo sobre esse assunto: “A caridade – diz ele – é paciente e bondosa; não é
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 13/36 invejosa, não age com imoderação; não é presunçosa e não tem ambição; não procura seu proveito; não é irascível; a caridade não malicia; não folga com a iniqüidade e alegra-se com a verdade.Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”. (1. Cor. 13-4- 7). TAREFAS DO HOSPITALEIRO No Code Maçonnique dês Loges reunier et rectifiées de France , Convent National de Lyon 1778 encontramos a seguinte descrição : “ O tronco elemosinário terá duas chaves , exigindo-se a reunião de duas para abri-lo ; uma ficará nas mãos do Venerável , enquanto outra ficará com o Elemosinário, que não poderá fazer nenhuma retirada sem o consentimento do Mestre e dos Vigilantes “ Citação mais antiga encontrada na pesquisa . J.Boucher , 146 p. O Hospitaleiro é o oficial da Loja que tem o ofício, a responsabilidade , de detectar as situações de necessidade e de prover ao alívio dessas situações, quer agindo pessoalmente, quer convocando o auxílio de outros maçons ou, mesmo, de toda a Loja, ou mesmo , se a situação o justificar ou impuser, solicitando, através da Grande Loja ( GOB , GOI ) e do Grande Oficial com esse específico encargo, o Grande Hospitaleiro ou Grande Esmoler, a ajuda das demais Lojas e dos respectivos membros. Um dos traços distintivos da Maçonaria, que constituem a sua essência de Fraternidade, é a existência, o cultivo e a prática de uma profunda e sentida solidariedade entre os seus membros. Solidariedade que não significa cumplicidade em ações ilícitas ou imorais, ou encobrimento de quem as pratique, ainda que Irmão, ou sequer auxílio ou facilitação à impunidade de quem viole as leis do Estado ou as regras da Moral. O maçom deve ser sempre um homem livre e de bons costumes. De bons costumes, não violando as leis nem as regras da Moral e da Decência. Livre, porque auto-determinado e, portanto, responsável pelos seus atos, bons e maus. Perante a Sociedade e perante os seus Irmãos. A solidariedade dos maçons existe e pratica-se e sente-se em relação às situações de necessidade, aos infortúnios que a qualquer um podem acometer, às doenças que, tarde ou cedo, a todos afetam, às perdas de entes queridos que inevitavelmente a todos sucedem. Sempre que surgir ou for detectada uma situação de necessidade de auxílio, de conforto moral ou de simples presença amiga, os maçons acorrem e unem-se em torno daquele que, nesse momento, precisa do calor de seus Irmãos. Esse auxílio, esse conforto, essa presença, são coordenados pelo Hospitaleiro. Note-se que a palavra utilizada é "coordenados", não "efetuados" ou "realizados". O Hospitaleiro não é o Oficial que efectua as ações de solidariedade, desobrigando os demais elementos da Loja dessas ações. O Hospitaleiro é aquele elemento a quem é cometida a função de organizar, dirigir, tornar eficientes, úteis, os esforços de TODOS em prol daquele que necessitam.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 14/36 É claro que, por vezes, muitas vezes até, a pretendida utilidade do auxílio ou apoio ou presença determina que seja só o Hospitaleiro a efectuar a tarefa, ou a delegar a mesma em outro Irmão que seja mais conveniente que a efectue. Pense-se, por exemplo, na situação, que aliás inevitavelmente ocorre com alguma frequência, de um Irmão que é acometido de uma doença aguda, que necessita de uma intervenção cirúrgica ou que precisa de estar por tempo apreciável hospitalizado, acamado ou em convalescença. Se todos os elementos da Loja se precipitassem para o visitar, O Hospitaleiro assume, assim, em primeira linha, a tarefa de se informar do estado do irmão, de o auxiliar e confortar e de organizar os termos em que as visitas dos demais Irmãos se devam processar, de forma a que, nem o Irmão se sinta negligenciado, nem abandonado, nem, por outro lado, fique assoberbado com invasões fraternais ou constantemente assediado pelos contactos dos demais, prejudicando a sua recuperação e o seu descanso, maçando-o, mais do que confortando-o. Também na expressão da solidariedade o equilíbrio é fundamental.. A solidariedade maçônica pode traduzir-se em atos (visitas, execução de tarefas em substituição ou auxílio, busca, localização e obtenção de meios adequados para acorrer à necessidade existente), em palavras de conforto, conselho ou incentivo (quantas vezes uma palavra amiga no momento certo ilumina o que parece escuro, orienta o que está perdido, restabelece confiança no inseguro), no simples ato de estar presente ou disponível para o que for necessário (a segurança que se sente sabendo-se que se não precisa, mas, se precisar, tem-se um apoio disponível...) ou na obtenção e de disponibilizar fundos ou meios materiais (se uma situação necessita ou impõe dispêndio de verbas, não são as palavras ou a companhia que ajudam a resolvê-la). A escolha, a combinação, o acionamento das formas de solidariedade aconselháveis em cada caso cabe ao Hospitaleiro. Porque a ajuda organizada normalmente dá melhores resultados do que os atos generosos, mas anárquicos e descoordenados... O Hospitaleiro deve estar atento ao surgimento de situações de necessidade, graves ou ligeiras, prolongadas ou passageiras, e atuar em conformidade. Mas não é onisciente. Portanto, qualquer maçom que detecte ou conheça uma dessas situações deve comunicá-la ao Hospitaleiro da sua Loja. E depois deixá-lo avaliar, analisar, atuar, coordenar, e colaborar na medida e pela forma que for solicitado que o faça. A solidariedade maçônica é assegurada, em primeira linha, entre Irmãos. Mas também, com igual acuidade, existe em relação às viúvas e filhos menores de maçons já falecidos. Porque a solidariedade não se extingue com a vida. Porque cada maçom, auxiliando a família daqueles que já partiram, sabe que, quando chegar a sua vez de partir, deixará uma rede de solidariedade em favor dos seus que dela necessitem verdadeiramente. E a solidariedade é algo que não se esgota em circuito fechado. Para o maçom, a beneficência é um simples cumprimento de um dever. As ações de solidariedade ou beneficência em relação a quem - maçom ou profano - necessita, em auxílio das organizações ou ações que benevolamente ajudam quem precisa são, a nível da Loja, coordenadas pelo Hospitaleiro.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 15/36 O ofício de Hospitaleiro é, obviamente, um ofício muito importante em qualquer Loja maçônica. Deve, por isso, ser desempenhado por um maçom experiente, se possível um ex-Venerável. O símbolo do Hospitaleiro é uma bolsa ou um saco, ou ainda uma mão segurando um saco. Bolsa onde o Hospitaleiro deve guardar os meios de auxílio. Bolsa que deve ( figurativamente ) sempre carregar consigo, pois nunca sabe quando necessitará de prestar auxílio, material ou moral. Saco como aquele em que, em cada sessão, se recolhe os donativos que cada maçom dá para o Tronco ( da Viúva ) . Mão segurando o saco, no modo e gesto como, tradicionalmente, após a recolha dos óbolos para o Tronco ( da Viúva ) , o Hospitaleiro exibe o saco contendo esses óbolos perante a Loja, demonstrando estar á disposição de quem dele necessite. Mas o ofício de Hospitaleiro, a função que assegura, vão muito para além do auxílio material. Muitas vezes, o mais importante auxílio que é prestado não implica a necessidade de recorrer ao metal, que só é vil se não o soubermos nobilitar pelo seu adequado e útil uso. Em seus primórdios, a Maçonaria era essencialmente uma corporação de auto-ajuda. Na Idade Média, quando a Europa era assolada por guerras, pela peste negra e pela falta de trabalho, já em 1459 os artigos 25,26,27 e 43 dos Estatutos de Ratisbona estipulavam a criação pela Ordem da Confraria dos Artesãos - a Ordem dos Canteiros, de um Tronco cujo produto era destinado ao amparo em caso de doenças e de desemprego. A Grande Loja de Londres – Grande Loja dos Modernos - em 1725 instituía a criação do Fundo Caritas, para auxílio aos Irmãos e suas famílias . A palavra vem do Substantivo masculino (do latim: truncus), designa o corpo humano, com exceção da cabeça e dos membros; o caule de árvore; o cepo, com olhais, usado, antigamente, para os suplícios; origem de uma família, de uma raça; parte de uma coluna, entre a base e o capitel; encontro de diversas linhas ferroviárias, ou rodoviárias TRONCO A palavra Tronco, em vários ritos maçônicos --- principalmente os de origem francesa --- é mais usada para designar as contribuições financeiras dos obreiros, em Loja, destinadas à obras assistenciais da Oficina. Nesse caso, a origem do vocábulo é francesa e a origem dessa prática também é francesa, já que, em francês, a palavra "tronc" tanto pode ser tomada como tronco (humano, de árvore, etc.) quanto como caixa de esmolas (as igrejas francesas possuem, na sua entrada, uma caixa de óbulos, onde se lê, simplesmente, a palavra "TRONC"). E é nesse sentido que ela é usada em Maçonaria: como sinônimo de caixa de esmolas. O primitivo título é, na realidade, Tronco da Viúva, mais
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 16/36 Fig 6 Tronco da Viuva GAZOFILÁCIO: é uma palavra de origem grega, que é mantida no latim da vulgata e nas traduções hispânicas , mas que Na Bíblia King James ( Rei James I ) é traduzida por tesouro. A palavra grega é um vocábulo composto de duas raízes : Gaza [tesouro] e filaké {guardião]. Seria pois a caixa forte do templo, onde existiam 13 caixas que eram como bocas de trombetas que davam ao pátio das mulheres e dentro das quais eram jogadas as moedas, geralmente de cobre [o chalkon grego] para pagar pelos serviços do templo e para suporte dos pobres. As trombetas eram marcadas para indicar qual seria o destino das ofertas. Depois da divisão das 12 tribos, as 48 cidades especialmente designadas para servir de habitação aos levitas não mais funcionavam como cidades levitas durante o período dos juízes, segundo sugere 2 Cr 31, 2-12. Nos tempos de Neemias os levitas traziam os dízimos à casa de Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite (Ne. 10:38,39). Segundo Lucas, Jesus, de modo especial, observava as ofertas dos ricos (Lc 21, 1). A VIÚVA: Como chegasse uma viúva pobre depositou dois leptons o que é um quadrante (42). Cum venisset autem una vidua pauper misit duo minuta quod est quadrans. O termo hebraico ‘almanah” denota uma idéia de solidão, abandono e incapacidade de se proteger. Marcos fala que era ptwch [literalmente mendiga] Lucas, melhor versado na língua grega, fala de penicra [pobre mas não mendicante, paupercula latino] . A sua contribuição eram dois leptons. A moeda era a menor de todas as existentes na época. Era uma moeda de cobre [0.8 g do mesmo metal] (Lc 12, 59 e 21, 2) e equivalia ½ quadrante romano (Mc 12, 42), também de cobre, valor deste último ¼ de asse, moeda de prata de 0,25 g (Mt 10, 29) que por sua vez era 1/16 do denário de valor real 4 g de prata (Mt 18, 28 e Lc 10, 35) um pouco superior ao dracma grego de 3.6 g de prata (Lc 10, 58) e que equivalia ao salário de um dia (Mt 20,2). Modernamente usa-se o lepton para indicar as menores partículas dentro do átomo, formando parte dos fermions [de Fermi, Enrico, que foi o primeiro a experimentar um reator nuclear] junto com os bossons dos quais se distinguem pelo spin. O mais conhecido é o elétron. Como moeda, os gregos chamam de lepton ao que os outros
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 17/36 europeus denominam de centavo, ou seja um lepton é um centavo de euro. O Quadrante era a menor moeda romana em circulação assim como o lepton era a menor moeda judaica circulante, que equivalia a 2% do valor do denário. O lepton era o pagamento de 15 minutos de trabalho. O nome deriva do termo grego leptos que significa despojado da própria pele, desnudo, delgado, fino, delicado, leve, derivado do verbo lepo, pelar, descascar, desnudar. Sendo uma moeda de cobre ou bronze e extremamente fina, era pequeno demais para ter valor prático. Por isso, dois deles formando um quadrante era o mínimo para uma subsistência; toda a renda que uma viúva pobre podia oferecer. A menor soma, porém, tudo o que possuía. Para se ter uma idéia do valor real, o asse romano equivalente a 4 quadrantes [ou assarions gregos, ou 8 leptons judaicos], era usado pelos gregos e romanos como símbolo daquilo que não ter valor algum. Disso tudo, deduzimos que Jesus quis comparar o mínimo óbolo com a máxima doação, que não depende da quantidade, mas da necessidade de quem doa. Et convocans discipulos suos ait illis amen dico vobis quoniam vidua haec pauper plus omnibus misit qui miserunt in gazofilacium. Então tendo convocado seus discípulos, diz-lhes: Amém digo-lhes que a viúva esta, a mendiga, tem depositado mais que todos os que depositaram dentro do gazofilácio . Omnes enim ex eo quod abundabat illis miserunt haec vero de penuria sua omnia quae habuit misit totum victum suum Pois todos depositaram do que lhes sobra, mas ela, de sua indigência, tudo quanto tinha depositou, a totalidade de sua vida . O Amém de Marcos é traduzido por em verdade por Lucas (21, 3). Agora a viúva é ptochë e não pobrezinha como no versículo anterior. O paradoxo será explicado por Jesus no seguinte parágrafo. Como conheceu Jesus que era viúva? Desde tempos de Jacó e seus filhos as viúvas vestiam de modo especial como vemos em Gn 38, 14 e 19. Vestiam-se de saco, e de um manto especial, não se penteavam, nem ungiam o rosto (Jt 10,3-4 e 16,8). Tudo isso confirma a idéia de que uma viúva era conhecida à vista por seus modos de vestir, especialmente por ir descalça e sem nenhum adorno, anel, bracelete ou pulseira, como parece foi o caso de Judite. Jesus, na base de sua apreciação, publicamente julga o valor verdadeiro e intrínseco das ofertas, observadas durante o tempo de seu escrutínio. A totalidade dos juízos seria favorável às ofertas mais vultosas. Porém, Jesus descarta a exterioridade e fixa seu olhar na intenção dos contribuintes. Os ricos demonstram sua ostentação, querem ser vistos e louvados por sua magnificência. O depositado é o supérfluo, desnecessário. Já a viúva põe na balança a sua vida, o necessário sustento para a mesma como outros traduzem. E isto faz com que o mínimo se transforme num todo ou total. O importante não é a ação externa, mas a intenção e a entrega interior. Quem mais dá é quem mais generosamente entrega, quem menos se reserva. . Na base destes dois relatos está o verdadeiro mérito, aquele que é visto pelos olhos de Deus, o único juiz verídico. E como tal, o intrínseco valor de uma vida; pois no fim da sua história, só a verdade será premiada.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 18/36 2) Os que vivem para serem aplaudidos pelos circunstantes, já receberam seu prêmio e não esperem de Deus outro galardão que não seja uma condenação formal de seu proceder. A quem desejamos servir? A nós mesmos, procurando a aclamação dos homens, ou visando os juízos de Deus, eternos e verdadeiros? (Jo 12, 43). Por isso, a justiça do reino deve superar a dos escribas (Mt 5, 20). 3) . O caso dos escribas é verdadeiramente ilustrativo, por serem eles os dirigentes que lideravam o povo. A sua verdade estava escondida na sua ambição. Como poderiam eles se tornarem os verdadeiros arautos de Deus se só buscavam sua própria auto promoção? (Jo 5, 44).4) A exibição dos escribas era mais importante do que a verdade de seu ensino. Isso constituía o fermento dos fariseus (Mt 16, 6), do qual Jesus adverte seus discípulos. Submeter a verdade à sua própria ambição da qual era um sinal sua cobiça material, que não se importava em se aproveitar da pobreza das viúvas, era o grave pecado que cegava suas mentes (Mt 15, 14). 5) Uma grande lição é dada ao ver como os homens se comportam diante de Deus ao oferecerem seu óbolo, parte [ou o todo] de sua vida como esforço ou como herança. Na realidade, damos o excedente, o que não é importante, o mínimo em esforço e importância. No lugar de Deus, estamos nós como princípio de nossas atuações e participação. A totalidade da vida que devia ser oferecida a Deus como fez a viúva, e como manda o primeiro mandamento, é substituída por um punhado de moedas na oferenda da coleta dominical. Os santos são aqueles que não entorpecem a ação de Deus em suas vidas. Ou seja santo é quem não antepõe nada à obra de Deus. O QUE A TUA MÃO ESQUERDA FAZ A TUA MÃO DIREITA NÃO DEVE SABER . BIBLIOGRAFIA Albert Gallatin Mackey – Lexicon of Freemasonry Rui Bandeira Nicola Aslan – Dicionário Maçônico Jose Castellani - Dicionário Maçônico e Cadernos Maçônicos do REAA Joaquim Gervásio de Figueiredo – Dicionário de Maçonaria Jules Boucher – A Simbólica Maçônica . Rituel Marquis de Gages ( 1763 ) , Ritual de Samuel Prichard ( 1730 ) , Ritual de Berna ( 1740 ) , Noveau Catechisme de Franc Masson ( 1780 ) Three Distinctive Knocks ( 1760 )
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 19/36 Ir José Valdecir Souza MartinsValdeci Martins - MM - A.·.R.·.L.·.S.·. Ordem e Progresso n° 25 G.·.L.·.E.·.M.'. S.'..·. - R.·.E.·.A.·.A.·. Reuniões as 6ª feiras às 20:00 horas Or.·. Campo Grande-MS. E-mailvaldeci3pontocom@gmail.com Site: www.administradores.com.br/home/akinathon VALORES E PRINCIPIOS MAÇÔNICOS Principio é o fundamento, a base ou essência de uma ação ou conhecimento que “formata” a conduta ou comportamento. (Formatar = Criar ou adaptar a estrutura de um conjunto de dados a um padrão determinado). Princípio é o fundamento, a base ou essência que cria a estrutura de um conjunto de dados a um padrão determinado de conduta ou comportamento. Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, embasada em seus princípios, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. No âmbito sociológico podemos afirmar que os valores afetam a conduta das pessoas. Esses valores morais, sociais, éticos, religiosos constituem um conjunto de regras estabelecidas, influenciados por princípios, para uma convivência saudável dentro de uma sociedade. Temos o poder de escolha. É uma responsabilidade de cada um decidir qual caminho seguir e que tipo de pessoa se tornar. Sorte não existe, é uma escolha. Nunca houve exemplo mais do que o do Grande Arquiteto do Universo, Ele nos ensinou tudo o que precisávamos saber. É preciso coragem para obedecer. Aquele que segue os passos do Grande Arquiteto do Universo, fazendo exatamente o que Ele nos deixou de exemplo, com certeza é bom em tudo o que faz. Vivemos em uma sociedade onde são feitos de escolhas, e o modo que vivemos, princípios e valores que escolhemos seguir, certamente influenciará em todos os sentidos de nossa vida. Quando um candidato é aceito na Maçonaria ela logo diz "Fui Aceito como Maçom" isso é muito fácil, porém o mais difícil é "Ser Maçom" o fato de uma pessoa estar na maçonaria não lhe dá o direito de faltar com o respeito e a solidariedade com o próximo, pelo contrário isso é um dever de um Maçom, posso garantir que isso não é permitido entre nós. Devemos como Maçons estarmos sempre atentos aos irmãos que por algum motivo tenham desviado do caminho trilhado pela Maçonaria, um dos grandes princípios é a família que é à base da Maçonaria. 4 – Valores e Princípios Maçônicos José Valdecir Souza Martins
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 20/36 O maçom que não age conforme os princípios da Maçonaria em relação a: Bíblia Sagrada, Estrutura Familiar, à Patria e não sabe amar seu próximo, simplesmente não é maçom, ele é um homem que se veste de Maçom, vai a Sessão Maçônica, participa dos eventos, mas, nunca foi Maçom em sua verdadeira essência, é como se fosse um ovo, sem conteúdo, somente a casca. Nós Maçons somos homens de bem, de bons costumes, sabemos que a maçonaria prega a família, mas existem Maçons que não cumprem o que é ensinado, tentando manchar a ordem, sabemos que a nossa instituição maçonaria não é uma religião, mas como exemplo que em todos os lugares tem pessoas que seguem o que é ensinado e tem pessoas que fazem o contrário, isso existe em todos os lugares que fazem o bem. O Livro da Lei diz que em todo lugar tem o joio e o trigo resta saber separar. A Maçonaria deve estar dentro dos verdadeiros Maçons, pois Ser maçom é abandonar o Ter e passar a Ser. Infelizmente temos dentro da Ordem muitos profanos de avental! Mas no devido tempo o Joio será separado do Trigo. Pequena parte dos candidatos não são orientados por seus padrinhos, e acham que pelo simples fato de ter o interesse em se tornar Maçom, está ligada à fabula de que todo Maçom fica rico ao ser iniciado na instituição Maçônica e que este seria o principal objetivo. Pelos nossos conhecimentos, diante das instruções aplicadas em nosso tempo de estudos, elas estão em entendimento de como trabalhar como o nosso limite de tempo, as questões financeiras estão associada ao aprofundamento do caráter, confiança, crença e benevolência. Estas virtudes praticadas em beneficio do próximo manifesta energia cósmica que posteriormente retorna nos brindando com oportunidades de manifestar nossas capacidades, que muitos interpretam como “problemas”. No mundo fraterno não existe “problemas”, mas sim oportunidades. Oh quão bom e agradável viver em união. O verdadeiro homem livre e de bons costumes, está impregnado dos princípios da Ordem. Não basta ser iniciado, não basta adentrar em uma oficina, é necessário assimilar e propagar o Espírito Maçônico para que a paz a harmonia e a concórdia seja a tríplice argamassa que une as nossas obras como verdadeiro Maçom e Ser Humano. LOPES, Adenilson. "o que significa valores e princípios - yahoo". 2016. Disponível em: . Acesso em: 04/06/2016.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 21/36 “EM BUSCA DA EVOLUÇÃO SEMPRE” M∴M∴Valter Cardoso Júnior – ARLS – Delta do Norte nº 3273 – Oriente de Florianópolis – SC - GOB Entendo não existirem alternativas, que não estejam alicerçados na busca do conhecimento, para que encontremos caminhos que nos levem a evoluir cada vez mais. Estamos constantemente ansiosos para encontrar as grandes respostas para nossos eternos questionamentos, quem somos, de onde viemos e para onde iremos. Desde que o homem passou a raciocinar, sentiu a necessidade destas respostas, entendeu que existe uma grande força que esta acima de tudo, mais permanece incessantemente com dificuldades de encontrar explicações para estes fenômenos. Mesmo entendendo estas dificuldades, também fica a dúvida se estas verdades efetivamente nos trariam tranquilidade ou um caos definitivo, todavia, esta dúvida sempre permanecerá, pois encontrar a verdade no meu modo de entender é algo para o qual não estamos preparados, precisamos é ajustar nossas forças na beleza que é o caminho da busca de nossa evolução. Este caminho entre o buscar e o encontrar é que acredito ser o grande néctar de nossas vidas e, principalmente para nós maçons, que precisamos saber entender e valorizar este espaço que delimita estes dois acontecimentos busca X verdade. Sempre ouço e acabo repetindo, por entender ser forma única de evoluir, que nosso dever é estudar, estudar e estudar sempre, pois não existe uma atividade mais prazerosa do que aprender coisas novas, conseguir perceber a luz onde antes havia trevas. Como bem disse nosso Ir∴ Gilberto Rau em seu trabalho maçônico “O despertar da consciência” no livro O Prumo (1970-2015) Coletânea de Artigos – Grau 3-Mestre - Vol. III – pag.49: A Maçonaria como instituição universal, essencialmente ética, filosófica, progressista, político-social e iniciática, educa seus membros para serem homes de bem, com sólidos princípios morais. Investe em 5 – Em busca da evolução sempre Valter Cardoso Júnior
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 22/36 toda a sua doutrina no Maçom, procurando melhorá-lo espiritualmente e aperfeiçoá-lo para o seu benefício próprio e social, com o objetivo de prepará-lo para ser um líder um agente de transformação social, dedicado e comprometido com a construção de uma sociedade onde possa de estabelecer a paz, a igualdade , a justiça social, a verdade e que o cidadão possa assegurar-se de um futuro melhor. Assim, podemos ter a certeza de que a nossa Arte Real quer nos orientar para um constante aprender, compreender e evoluir sempre, dia a dia, pois novos conhecimentos são a grande base de sustentação para a necessária evolução do homem. É nesse necessário esforço, trabalho e busca de crescimento que vamos encontrando as tão valorosas mudanças em nossas vidas e, encontrando os mecanismos de evolução, pois evoluir é sim um processo que exige de cada um de nós muito mais do que somente aprender a viver, precisamos perder o medo de viver sabendo fazer escolhas certas, para não nos depararmos com coisas desnecessárias e que nada somam em nossa busca de evolução. De forma simples podemos afirmar que buscar a evolução permanente é aprender a amar, fonte básica e inesgotável para sermos felizes. Necessário se faz estarmos em constante transformação do nosso egoísmo em amor, pois esta este é a fonte da vida. Ainda, no mesmo Livro “O Prumo” já citado o Ir∴ Gilberto Rau, em seu outro trabalho maçônico “A Responsabilidade do Mestre com a formação Maçônica ”, nos deixou dito que: Se para todos os seres humanos o conhecimento é a base de evolução e um meio necessário para a sua existência , para o maçom o conhecimento deve ser buscado com muito mais intensidade e deve ser construído através do uso crítico da razão vinculada ao desenvolvimento espiritual, fraternal e emocional. Este é o grande trabalho a ser desenvolvido pelo maçom e se não plenamente alcançado, mas constantemente aprimorado e retornado a cada momento pelos mestres, pois depende da nossa capacidade de compreender e aplicar os ideais da Maçonaria para alcançar a manutenção harmoniosa das sessões e o interesse de cada obreiro, para a sustentação da sublime Instituição. Quando de minha iniciação, marcou-me com grande força a oportunidade de aprender a utilizar os conhecimentos ritualísticos, filosóficos e espirituais, que certamente desde aquele momento, iniciou o processo que me proporciona até hoje condições essenciais e necessárias para libertar-me da condição de homem preso a escuridão da matéria para a grande oportunidade de evoluir sempre e de forma gradativa, para o que muitos denominam “sair do homem-matéria bruta para homem - espírito em evolução” . Não é difícil perceber que estamos em constante movimento, pois o universo é um constante movimentar e todos nós somos parte dele, assim pensar diferente seria um grande erro e, esta resistência em fazer mudanças nos faz sofrer na maioria das vezes, pois mudar a todos os instantes é uma necessidade premente. Nossa Arte Real é laica e, por este motivo bebeu em várias fontes inesgotáveis de filosofias ao longo dos tempos, o que significa entender com mais profundidade que a evolução além de necessária é como uma lei natural provinda de G∴A∴D∴U∴, onde precisamos aprender a desaprender e constantemente atualizar nossos conhecimentos para evoluir sempre. Quando estamos bem, buscando sermos justos e perfeitos, erguendo templos as virtudes e cavando masmorras aos vícios, estamos mudando sem mesmo percebermos e, permanecendo constantemente ligados a este processo de energia transcendente diária e,
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 23/36 aprimorando nosso aprendizado, permitimos que se aproximem de nossos corpos e mentes uma força de rara beleza e conteúdo. Precisamos entender que quando nós maçons somos orientados de que precisamos antes de tudo aprender a nos amar e nos conhecer, é porque estas energias para nosso amadurecimento e evolução já se encontram dentro de nós, portanto é muito mais fácil utilizá-las diretamente sem que precisemos buscá-la fora de nosso templo individual. Bom lembrar sempre, que nascemos para sermos felizes e que nos foi deixado algo extremamente importante e valoroso, a livre liberdade de escolha, assim precisamos estar em constante atenção com nossos procedimentos diários, pois somos de alguma forma comunicados de dentro para fora, de todas as nossas necessidades mais urgentes. W.Lazzetta filósofo e escritor nos deixou dito que: “Somos criados com total capacidade e voltados para evolução, mas é preciso aceitar nossas limitações para evoluirmos, sabendo respeitar que tudo tem a sua hora e uma razão para acontecer. Não há méritos sem sacrifício”. Esta busca constante de evolução nos faz reforçar esta necessidade do estudar sempre, por ser este um processo que acumula conhecimento e, evoluir é um processo que desenvolve e abre caminhos a todos os momentos. Sabemos que não somos iguais perante as oportunidades oferecidas por G∴A∴D∴U∴ , nossas diferenças são medidas exatamente pela qualidade que cada um tem de buscar a sua evolução, nossa Arte Real orienta constantemente na valorização do homem, o que aprendemos através dos ritos e filosofia maçônica e, tem por sentido maior nos despertar para nossos potenciais, forma única de nos realizarmos e sermos então capazes de desfrutar do caminho constante de evolução. Se os preceitos maiores de nossa Arte Real é acreditar em uma força superior o Grande Arquiteto do Universo e a igualdade entre os homens, isto por si só facilitaria a vontade em todos nós de buscarmos caminhos que facilitem a tão necessária construção de templos para nossas virtudes e cavarmos constantemente masmorras aos vícios. Concluo, trazendo um fragmento do grande pensador e humanista Carlos Bernardo Gonzáles Pecotche, que nos auxilia no reforço desta necessidade de mantermo-nos em constante busca por nossa necessária evolução que a grande responsabilidade de nossa existência. “Conhecendo-se a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e descobrindo as maravilhas que nele existe, o homem conhecerá seu Criador, mas isso será de conformidade com seu avanço em direção á conquista desse grande e transcendental desiderato. A soma de todos os erros humanos é o que faz existir no mundo tanto mal. E isto, é lógico, traz à reflexão que, se no mundo inteiro se tivesse consciência desta verdade e todos se propusessem conduzir-se em concordância com uma conduta superior, tratando de cometer o menor número possível de erros, a humanidade poderia entrar em uma etapa de desenvolvimento evolutivo muito mais feliz que as anteriores.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 24/36 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”. DISCÓRDIA “Uni-vos, ó reis da terra, pois assim a tempestade da discórdia se aquietará entre vós, e vosso povo encontrará sossego - se sois dos que compreendem. Se alguém dentre vós lançar mão de armas contra outro, levantai-vos todos contra ele, pois isso nada mais é que justiça manifesta”. (Bahá u lláh). 1. Etimologia: [lat. discordia, formado por dis, fora + cordis, coração. É bem assim, o que está fora do nosso coração pode acabar trazendo desavenças]. 2. Dicionário: Em que não há acordo; sem acordo; desacordo. Falta de entendimento; com desavença; cizânia. Sinônimos de Discórdia: animosidade, desarmonia, discordância, dissonância. Antônimo: concórdia (Dic. OnLine). 3. Mitologia: Éris: Deusa da Discórdia: Na mitologia grega, Éris é a deusa da discórdia. Filha dos reis do Olimpo, fora desprezada por sua mãe Hera por não ter muita beleza; Éris então procurou companhia na Via Láctea lar dos titãs e outras deidades à fim de nobres disciplinas, sendo desposada pelo titã Éter, com o qual concebeu catorze filhos. Cada um deles dotado de um poder maligno o que a alcunhou como Mãe dos Males. Éris sempre fora companheira de seus irmãos em questões terrenas, sobretudo de Ares nas batalhas. Corresponde à deusa romana Discórdia. Seu oposto é sua sobrinha Harmonia, correspondente à Concórdia romana. Hesíodo no livro Teogonia aponta Éris como filha primogênita de Nyx, a Noite e mãe de outras entidades peculiares. 4. Pomo da Discórdia: Você sabe o que significa a expressão pomo da discórdia? Pomo da discórdia é a pessoa ou coisa que provoca uma desavença e sua origem está na mitologia grega. Pomo foi uma maçã oferecida pela deusa Discórdia que gerou uma grande disputa. Tudo começou com o nascimento de Páris, segundo filho de Príamo, rei de Tróia. Devido à profecia de que Páris causaria a ruína da pátria, o rei mandou matar o próprio filho. Entretanto, atendendo aos apelos de Hécuba, a rainha, o pastor Agelus levou Páris para o monte Ida, onde o menino cresceu e tornou-se forte e belo como um deus do Olimpo. 6 – Discórdia João Ivo Girardi
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 25/36 Num belo dia, foi chamado para decidir uma difícil questão. Segundo conta a lenda, a Guerra de Tróia teria começado por causa de uma disputa ocorrida no casamento do mortal Peleu com a deusa Tétis, pais do glorioso e mais importante herói homérico o semideus, Aquiles. Todos os deuses foram convidados para as núpcias, temendo que algo pudesse sair errado, os noivos resolveram deixar de lado somente Éris, a deusa da discórdia. Furiosíssima por ter sido preterida, Éris lançou entre os convivas uma maçã de ouro com a seguinte inscrição: À deusa mais bonita. Três deusas reclamaram o fruto, por se julgarem merecedoras: Hera, irmã e esposa de Zeus; Atena, deusa da sabedoria e filha de Zeus e Afrodite, a deusa do amor e tia de Zeus. Como Zeus, por razões muito óbvias, não quis indispor-se com nenhuma delas, confiou tal insólita missão ao fútil príncipe troiano, Páris; filho de Príamo, rei de Tróia, e irmão do grande Heitor. As três deusas apresentaram-se a Páris e prometaram favores em troca de seu voto. Hera prometeu-lhe poder e riqueza; Atena, glória e fama nas artes da guerra e Afrodite a mais bela de todas as mortais, Helena. Páris aceitou a oferta de Afrodite, as outras duas tornaram-se desde então suas inimigas. O que Afrodite não disse previamente é que a união dos dois jovens seria difícil porque Helena já era casada com Menelau irmão do bravo Agamenon. Helena amava Menelau e vivia bem com ele, ela o escolhera dentre inúmeros ilustres pretendentes que mesmo após terem sido preteridos em detrimento a Menelau, juraram que protegeriam Helena de qualquer injúria e, se precisassem, até mesmo lutariam por ela. Com a divina ajuda de Afrodite, Páris foi bem recebido pelo feliz casal e conseguiu convencer Helena a fugir com ele, levando-a para Tróia. O rapto de Helena provocou a fúria dos gregos e deu início à famosa Guerra de Tróia, que durou dez anos e foi cantada pelo grande poeta Homero, na famosa epopéia “A Ilíada”. E desta belíssima lenda surgiu o famoso ditado: Foi lançado o pomo da discórdia, que pronunciamos quando presenciamos alguém tentando instigar desavenças entre as pessoas. (Jane Maria de Almeida Barbosa). 5. Curiosidade: Por que os homens possuem pomo-de-adão? O pomo-de-adão é uma saliência do osso hióide, junto à laringe, um dos órgãos envolvidos no processo da fala. Esse crescimento é determinado por hormônios masculinos, principalmente a testosterona. Como esses hormônios, em geral, só são encontrados em grande quantidade no organismo dos homens, principalmente na fase da puberdade, apenas estes apresentam o pomo. O tamanho vai depender do tipo físico da pessoa. Em homens com pescoço mais comprido, a saliência tende a aparecer mais que nos de estatura atarracada, com pescoço menor. (Dr. Aldo Junqueira Rodrigues Júnior, da Universidade de São Paulo). Mas e esse nome? Adão é o homem mais conhecido de todos os tempos, aquele que sucumbiu aos pecados da carne, que se apaixonou pela mocinha Eva e cometeu o pecado de morder o fruto proibido? Esse mesmo. A Bíblia, que é o livro mais lido do mundo, relata essas passagens - do fruto, de Adão, de Eva, do Paraíso e do começo de tudo, da origem dos pecados - de uma maneira metafórica. A partir dessa
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 26/36 analogia entre o morder o fruto e o engolir do pecado, os homens começaram a acreditar que a protuberância da qual estamos falando é, na verdade, um pedacinho de maçã que deixou de ser engolido. Histórias como essa passavam de geração para geração e muitos resquícios dessa quase mitológica comparação existem até hoje, inclusive na nomenclatura de uma parte da anatomia humana. É preciso deixar claro que a intenção desse texto não é contestar crença religiosa alguma, mas contar a história de uma parte do corpo humano. Por fim: pomo, para quem não sabe, é fruto, desses carnosos e suculentos, como a maçã, a pêra, o abacaxi, etc. Também de onde deriva a palavra pomar. (Fonte: How it Works, Today I Found Out. Autora: Daiana Geremias). 6. Máxima: A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a miséria, e dorme com a morte. (Benjamin Franklin). MAÇONARIA 1. Discórdia: Discórdia é uma desinteligência nada digna de seres que pensam. Sendo o Homem um ser pensante, a sua obrigação é procurar o bom acordo e, assim, garantir a paz. A divergência de opiniões, em que os contém dores não admitem reconsiderar o que defendem ou criticam, pode levar a uma discórdia que, às vezes, transforma uma simples adversidade em incurável inimizade. Alguém já disse sabiamente que: O debate é uma troca de inteligência, enquanto que a discussão apenas por discutir é uma troca de ignorância. Portanto, a Maçonaria dá combate à discórdia. (Do livro, Saiba um pouco de Maçonaria, Francisco Luiz Pereira). 2. Trolha: a arma contra a discórdia: A Maçonaria tem na trolha o símbolo da tolerância, da indulgência, do amor fraternal que deve unir todos os Maçons, e o único cimento que os operários maçônicos podem empregar para a edificação do Templo da solidariedade humana e do seu próprio caráter. A trolha, que não deve ser confundida com a colher de pedreiro, é uma espécie de pá, onde é colocada a argamassa, da qual o pedreiro vai se servindo; ela serva também, para alisar as irregularidades da argamassa nas superfícies onde esta é aplicada. O Irmão Theobaldo Varoli diz o seguinte sobre ela: Na Maçonaria Simbólica a Trolha consta do Painel Simbólico do Grau de Companheiro. A Trolha é o Símbolo da Indulgência, do perdão. Na Maçonaria Especulativa ensina-se que o Instrumento serve, principalmente, para o reboque final que encobre os defeitos da obra, o que corresponde, simbolicamente, a reconhecer, acima de todas as qualidades de cada Irmão, perdoando-lhe os defeitos reparáveis. Nas versões Bíblicas apoiadas na Vulgata, de São Jerônimo, consta a Trolha e não o Prumo. Os textos se equivalem, visto que a Trolha é o Símbolo da Indulgência (perdão). Não rebocarei os muros de Israel com a Trolha, quer dizer, Não perdoarei, farei justiça. Assentarei o Prumo, quer dizer também Farei Justiça, pois o Prumo vertical e não pendente como as oblíquas, foi sempre o Símbolo da Imparcialidade (Am 7:7-8).
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 27/36 A lição serve, também, aos maçons que confundem Tolerância com Indulgência, erro crasso, quase sempre malfundado em Fraternidade. (...) A melhor instrução que já encontrei sobre a Trolha foi em um dicionário profano: Na Maçonaria é o símbolo que ensina a propagar os sentimentos de afeto e bondade que unem a todos os membros da família maçônica numa sólida fraternidade, a trolha tornou-se um emblema de benevolência para todos, de conciliação e de silêncio. Recorda, portanto, que se devem perdoar os defeitos dos irmãos, transformando em doçura as suas palavras, por amargas que sejam. (Sérgio Quirino). 3. Rituais REAA: Avental de Aprendiz: (...) recebei este Avental, a mais honrosa insígnia do maçom, pois o emblema do trabalho a nos indicar que deveremos ser sempre ativos e laboriosos. Deveis usá-lo e honrá-lo, porque jamais ele vos desonrará. Sem ele não podereis comparecer às nossas Sessões, mas também não devereis usá-lo para visitar uma Loja em que haja um Irmão contra o qual tenhais animosidade ou com o qual estejais em desarmonia; reatadas elas, podereis, revestido de vossas insígnias, trabalhar naquela Loja. Mas se desgraçadamente não puderdes restabelecer as vossas relações, melhor será que vos retireis, antes que a Paz e a Harmonia da Loja sejam perturbadas com a vossa presença. (RA). Para finalizar: Oração de São Francisco de Assis: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (1182-1226), nasceu em Assis, na Úmbria (Itália). Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Acredito que os nossos Irmãos antepassados que elaboraram a filosofia de nossa Ordem, tenham nessa oração sublime e milenar, se espelhado para solidificar o que entendemos como: FRATERNIDADE.
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 28/36 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville 01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis 03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União 05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão 08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União 08.06.1987 União Mística - 2440 Videira 10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville 14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha 20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages 21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José 23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville 24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista 24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba 29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis 30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó 06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna 21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque 24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí 24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul 24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia 24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville 24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de junho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 29/36 GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03/06/1985 Obreiros da Luz Lages 06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages 07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha 09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque 14/06/1993 Tordesilhas Laguna 20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí 21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul 26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 30/36 Maçonaria na Austrália: Nesta quinta-feira, 9 de junho, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne: Lodge Devotion No.723 Where: Collingwood (Collingwood Masonic Centre Inc) When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016 Temple: 141 Gipps St Antient York Lodge No.80 Obligate the Master Elect Where: Preston (Masonic Centre) When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016 Temple: 382 Bell St Gisborne Lodge No.298 Where: Gisborne (Masonic Centre) When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016 Temple: 60 Aitken St Victoria Lodge No.82 1st Degree Where: Mount Waverley (Masonic Centre) When: 7:30pm on Thursday the 9th of June 2016 Temple: 318-322 Stephensons Rd Maçons Australianos Famosos: O Irmão Kenneth George Hall, AO , OBE (22 de Fevereiro 1901-8 Fevereiro de 1994), mais conhecido como Ken G. Hall, era um australiano produtor e diretor de cinema, sendo o primeiro australiano a ganhar um Oscar. É considerado uma das figuras mais importantes na história da indústria do cinema da Austrália. Trilhou também o caminho da publicidade, chegando a diretor de publicidade nacional e depois na produção e direção de filmes. Na Segunda Guerra Mundial produziu e dirigiu noticiários, documentários e curtas-metragens, incluindo o premiado com o Oscar Kokoda Front Line (1942) - a primeira vez que um filme australiano documentário foi premiado com um Oscar. Ken hall foi iniciado na Lodge Anima nr. 421 em Dezembro de 1922.
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 31/36 XXIII Encontro dE Estudos E Pesquisas Maçônicas da loja fraternidade brazileira em Florianópolis Estimado Irmão! Nosso XXIII ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS será realizado nos dias 14 e 15 de outubro do corrente ano, no Oriente de Florianópolis, SC. O Encontro será realizado pelo Departamento de Membros Correspondentes da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Juiz de Fora – MG. Os trabalhos para o XXIII ENCONTRO enfocarão o tema: "A MAÇONARIA NAS REDES SOCIAIS". Os trabalhos a serem apresentados no Encontro, serão publicados. Portanto, eles deverão ser enviados por e-mail, ou em CD, com as seguintes especificações: digitação em Word, papel tamanho A4, fonte Arial, tamanho 10, com títulos no mesmo tamanho, em negrito, e os subtítulos também em fonte 10, porém em itálico. A apresentação dos trabalhos devem ser preferencialmente com uso de recursos de multimídia, e não devem ultrapassar o tempo de 15 (quinze) minutos. (Os trabalhos deverão ser enviados até o dia 30/09/2016). Na sexta-feira, dia 14, teremos a tradicional reunião do Clube do Ganso e da Grelha, às 20:00, onde será debatido o tema "COMO DEFINIR VOCAÇÃO MAÇÔNICA". Fraternalmente, Miguel Simão Neto
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 32/36 CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL CONDECORA O EXMO. SR. JUIZ SÉRGIO MORO COM A COMENDA NO GRAU DE GRÂ-CRUZ A Comenda no Grau de Grã-Cruz, instituída pela Confederação Maçônica do Brasil - COMAB, é a mais alta condecoração concedida à pessoas físicas e jurídicas que, de alguma forma, tenham desenvolvido projetos ou ações que contribuíram para conscientização e/ou erradicação da corrupção e para a conscientização da ética e da moralidade. Na última segunda-feira, 06 de junho, uma comitiva da COMAB, representada pelos Irmãos João Krainski Neto (Presidente da COMAB), Cristian Flores, Jürgen Pfitzner e Roberto Fonseca (Grandes Secretários do Grande Oriente do Paraná), Ivo Moreira de Araújo, Rogério da Cruz Carvalho e o Sr. Claudio Wiegratz Tavares (representando o movimento “Cidadão Alerta”), foi recebida por Sua Excelência Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, na sede do Tribunal de Justiça do Paraná, ocasião em que lhe foi entregue a referida comenda. O Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná e atual Presidente da COMAB, Irm. João Krainski Neto, fez questão de enfatizar que ele, o Exmo. Sr. Juiz Sérgio F. Moro, fez renascer no povo brasileiro a esperança, quase extinta, de que ainda podemos nos orgulhar da existência de brasileiros corajosos, competentes e sérios, que se fazem respeitar e são respeitados e temidos pelos corruptos e usurpadores do poder. Que a Confederação Maçônica do Brasil – COMAB, sempre esteve e estará pronta para apoiar e defender as justas ações que nossa Pátria necessitar. A Comitiva ainda fez chegar às mãos do Exmo. Sr. Juiz Sérgio F. Moro uma grande quantidade de moções de apoio, oriundas das Lojas jurisdicionadas ao Grande Oriente de Minas Gerais e uma Comenda outorgada pelo Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro. Sua Excelência agradeceu a visita da Comitiva e o apoio recebido por parte dos maçons brasileiros. Disse ainda da sua satisfação pelas condecorações a ele outorgadas e ressaltou a intenção que move a Justiça Federal de “passar o Brasil a Limpo”. Grande Oriente do Paraná Grande Secretaria de Imprensa
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 33/36 A imagem mostra o "trono" do R.: Sal.: na Loja "Union Y Fraternidad Riverense" , na cidade de Rivera/Uruguay, fundada em 1906 , centenária, onde a visitamos em 2003. É belíssima ... A colaboração veio do Ir Laurindo Gutierrez, de Londrina.
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 34/36 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Por Que Este Homem Comum é Considerado Um Herói? 2 – 15 Lindos Vestidos de Noiva ao Redor do Mundo 3 – Vida Saudável: Conheça o Melhor Calmante que Existe! 4 – Você Sabia Que Cães Também Sabem Dançar? 5 - Conheça os Encantos e Belezas da Tailândia! 6- Numa Escola: www.youtube.com/embed/JNgCM7zp30M?version=3&start=1&end=198&autoplay=1&hl=en_US&rel=0 7 – Filme do dia “A Fortaleza” – dublado https://www.youtube.com/watch?v=s0fN_LBu_RY
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 35/36 Ir Raimundo Augusto Corado MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras raimundoaugusto.corado@gmail.com INSULTOS -insultos em lugar de indultos- Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 31 de março de 2016. Ora, ora, povo de Deus; Respeitemo-nos mutuamente; Abdique dos desígnios seus; Pensemos coletivamente; Não importa os comentários; As denúncias e representações; Nosso estado ficando precário; Com o fervilhar das emoções.
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.077 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 9 de junho de 2016 Pág. 36/36 Se é impeachment, golpe ou traição; Independente de coercitiva condução; Com ou sem foro privilegiado. O que vemos são ataques pessoais; Quem pode menos, quem pode mais; É secundário o que se pensa do Estado.