Juscelino Kubitschek foi eleito
presidente da República em 1955,
juntamente com o vice-
presidente João Goulart. Nos
primeiros anos do pleito, após a
situação política ter tomado seus
caminhos (tentativa de golpe da
UDN (União Democrática
Nacional) e dos militares),
rapidamente JK colocou em ação
o Plano de Metas e
a construção de Brasília,
transferindo a capital do Brasil
da cidade do Rio de Janeiro para
o Planalto Central.
O Plano ou Programa de
Metas (31 metas) tinha
como principal objetivo o
desenvolvimento
econômico do Brasil, ou
seja, pautava-se em um
conjunto de medidas que
atingiria o
desenvolvimento
econômico de vários
setores, priorizando a
dinamização do processo
de industrialização do
Brasil.
Os anos 50 foram marcados por grandes avanços científicos,
tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais. Foi a
década em que começaram as transmissões de televisão,
provocando uma grande mudança nos meios de comunicação.
No campo da política internacional, os conflitos entre os
blocos capitalista e socialista (Guerra Fria) ganhavam cada
vez mais força. A década de 1950 é conhecida como o período
dos "anos dourados".
Surge o Rock N' Roll,nos
Estados Unidos que
repercutiu mundialmente
com os cantores Bill
Haley,Elvis Presley,Chuck
Berry,Chubby
Cheker,gene kelly entre
outros.
Em 27 de julho de 1957,
Pelé estreia na seleção
brasileira com 16 anos e
marca o único gol na
derrota para a Argentina
por 2 a 1. Em 29 de junho
de 1958, na copa do
mundo disputada
na Suécia, o
Brasil conquistou seu
primeiro título da
competição, ao vencer
a Suécia por 5 a 2 na final.
No dia 24 de julho de 1954,
a miss Brasil, a
baiana Marta rocha, não
consegue o título de miss
Universo, por ter duas
polegadas a mais nos
quadris. No início da
década é padrão de beleza
que foi marcado pelo
Brigitte Bardot até 1957.
O processo de urbanização no
Brasil se intensificou a partir da
década de 1950. As atividades
industriais se expandiram,
atraindo cada vez mais pessoas
para as cidades.
Porém, a urbanização sem um
devido planejamento tem como
consequência vários problemas
de ordem social. As grandes
cidades brasileiras enfrentam
diversos problemas, destacam-se
as questões da moradia,
desemprego, desigualdade
social, saúde, educação,
violência e exclusão social.
O Brasil passou por grandes transformações econômicas e sociais no século XX, deixando de
ser uma sociedade
predominantemente rural e agrária, para se tornar uma sociedade urbana com
predominância econômica da
industria e do setor de serviços. Como diria Héraclito de Éfeso, tudo flui; nada é permanente.
Em rápidas linhas,
seguem as principais mudanças das últimas décadas e que devem se aprofundar nos anos
vindouros. A população urbana passou de 19 milhões, em 1950 para 161 milhões, em 2010 (de
36% para 84%). As regiões
Norte e Centro-Oeste são as que mais crescem. A transição urbana foi acompanhada pela
concentração da
população nos municípios com mais de 100 mil habitantes, o crescimento das cidades médias
e o interior
aumentando a participação em relação às cidades litorâneas do país.
O processo de formação
econômica do Brasil esteve,
por muito tempo,
fortemente
ligado às exportações de
monoculturas agrícolas
(açúcar e café) ou extração
mineral (ouro).
A balança comercial brasileira durante a década de
50, apresentou exportações
acumuladas em um total de US$ 14,5 bilhões e
importações acumuladas de US$ 12,6 bilhões,
resultando em superávit comercial de US$ 1,9 bilhão.
O ano de 1951 apresentou a maior da corrente de
comércio da década. As exportações
registraram um total de US$ 1,8 bilhão, enquanto as
importações apresentaram US$ 1,7
bilhão e, registrou-se o saldo comercial de US$ 1,0
milhão. A segunda maior corrente de
comércio ocorreu no ano de 1952, onde se pode
constatar uma redução nas exportações de
aproximadamente 22,2% se comparado a maior
corrente de comércio dessa década,
resultando em US$ 1,4 bilhão, enquanto as
importações mantiveram seu patamar de US$ 1,7
bilhão resultando no único déficit do período de US$
300 milhões. Observa-se um relativo
equilíbrio na balança comercial nesse período, com
modestos superávits, com exceção de
1952, quando ocorreu o primeiro déficit da balança
comercial brasileira do período
republicano, segundo Abreu et al (1990)