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O objetivo deste estudo é mostrar que a humildade é o fundamento de todas
as outras virtudes. Para isso iremos tratar do orgulho, da humildade e das
orientações evangélicas a respeito do tema. Orgulho e Humildade são duas
palavras que no nosso vocabulário causam muita confusão. Muitas vezes nós
confundimos o Orgulho com alegria e contentamento, quando na verdade o
Orgulho é algo excessivo. Podemos dar um exemplo: o jovem passa no
vestibular, e sua mãe declara que está orgulhosa; na verdade, quando ela diz
que está orgulhosa, ela está expressando uma alegria, um contentamento, que
é direito de todos nós. Então, aqui, a palavre orgulho foi usada indevidamente.
Já a Humildade, nós confundimos com simplicidade, com pobreza. Pobreza
não é sinônimo de humildade. O orgulho pode ser entendido de duas
maneiras: uma positiva e outra negativa.
O orgulho positivo tem a ver com amor próprio, apreço e reconhecimento.
Este é o orgulho que podemos sentir de nossos filhos ou pais quando são bons
em alguma área, por exemplo. O orgulho negativo está relacionado à soberba,
à arrogância e à altivez. Ele se manifesta quando nos achamos melhores do
que os outros, diminuímos o valor de outra pessoa, nos colocamos em uma
posição superior. Muitas vezes ele é acompanhado por atitudes arrogantes. No
nosso estudo, vamos conceituar o orgulho no seu aspecto negativo, ou seja,
naquela valorização excessiva, no conceito exagerado de si próprio, na
soberba. É o sentimento da própria grandeza real, existente no íntimo de cada
ser, mas transbordado ou desviado do seu verdadeiro curso. Exemplo: Eu sou
melhor do que você. Agora, existe um tipo de orgulho muito perigoso: o
orgulho de ser humilde:
Exemplo: Bem, de acordo com a humildade que me caracteriza... O
orgulhoso nega tudo o que a humildade defende. O orgulhoso é soberbo,
julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
A pessoa orgulhosa não aceita críticas, Quando, por exemplo, ela comete um
erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer falta. Os
seguidores de Jesus podem ser orgulhosos? Não deveriam, porém, muitas
vezes, são surpreendidos pelo orgulho que habita o coração humano. Tem
muita gente boa que tem “orgulho” de ser desta, ou daquela religião, só que o
rótulo não tem qualquer peso espiritual. Outros se orgulham de serem
aplaudidos, de serem reconhecidos pela beleza de suas oratórias e se esmeram
em rebuscar termos “empolados” que quase ninguém entende. É uma perda
de tempo.
É absolutamente incompatível a posição de filho de Deus e o orgulho, porque
somos apenas seres humanos e não temos em nós nenhum poder, tudo é de
Jesus que nos permite usar em Seu Nome. Não pense que o orgulho é um
sentimento gerado de fora para dentro, porque é o oposto. Ninguém é
orgulhoso, porque conquistou poder e riqueza, ele já estava lá dentro,
doidinho para se manifestar. Veja o que está escrito: “Pois do interior do
coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades, os roubos,
os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão,
a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez.” (Marcos 7:21,22). Só existe
um jeito de combater o orgulho dentro de nós e é entregando a Jesus nosso
coração, reconhecendo que Ele é o Caminho. É lindo o trabalho de Jesus na
vida de todos os que creem em Seu Nome,
... limpando, curando, transformando, moldando, e trocando nosso coração de
pedra por um coração “novinho em folha”, pronto a manter uma vida de
comunhão com Deus, liberto de todos os vícios, inclusive do orgulho. Na
verdade, o orgulho é uma mentira sobre a identidade pessoal ou suas
conquistas e realizações. Ser orgulhoso significa viver em um mundo
fundamentado em falsidades a respeito de si mesmo, e aceitando o mérito
indevidamente. A autoconfiança do tipo “eu dou conta, eu me viro” é uma
expressão de orgulho, é não aceitar, ou se recusar a reconhecer a nossa
posição diante de Deus. Devido a todos os malefícios que o orgulho causa na
evolução espiritual do homem, Jesus Cristo combateu duramente através dos
seus ensinamentos (contendo parábolas com fatos do cotidiano das pessoas) o
orgulho, e entre outros sentimentos inferiores tais como: a vaidade, a
presunção, a petulância, etc.
Ora, se hoje possuímos alta posição, se pertencemos a essa ou àquela
nacionalidade, se a nossa pele é dessa ou daquela cor, se cremos assim ou
assado, amanhã poderemos ser completamente diferentes de acordo com as
medidas impositivas da Lei de Causa e Efeito. Agora, vamos falar de
Humildade. Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem
entender o seu verdadeiro significado. O termo humildade vem de húmus,
palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e
preparada para receber a semente. Assim, uma pessoa humilde está sempre
disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a
hipocrisia ou com a pieguice. A humildade é a mais nobre de todas as
virtudes, pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
É uma virtude que conduz o indivíduo à consciência das suas limitações. O
humilde não se deixa lisonjear pelos elogios ou pela situação de destaque em
que se encontre. Não se acha melhor do que ninguém. O verdadeiro humilde
geralmente não sabe que o é. Para ele, essa condição é tão natural que nem o
percebe. O humilde coloca-se dentro de sua capacidade, observando sempre
as suas limitações. Sócrates, filósofo grego, há quinhentos anos antes de
Cristo, declarou não saber absolutamente de tudo. Ele, o modelo dos sábios,
disse: “Sei que nada sei”. Jesus, símbolo da humildade e bondade, sequer
insinuou ser Deus: nunca exigiu mesuras de pretensos sacerdotes Seus em
altares floridos, recamados de ouro, ou nos palcos espetaculosos dos
megacultos televisivos, tampouco alimentou a vaidade de Se considerar chefe
de uma religião ou do que quer que seja.
No pretório, questionado por Pilatos — “és rei?” —, respondeu-lhe
tranquilamente sem nenhuma insolência: “tu dizes que sou”... (João, 19:37.)
Todo sábio é humilde, porque sabe que só sabe pouco do muito que deveria
saber. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo). O Evangelho segundo
Mateus corrobora nossa afirmativa: “Bem-aventurados os pobres de espírito,
pois que deles é o reino dos céus”... (Mateus, 5:3.). Não foi à toa que o Mestre
falou assim logo de início no sermão do monte. Os Espíritos têm
frequentemente se assentado, em suas mensagens escritas ou faladas, via
mediúnica, nesse primeiro item das promessas de Cristo. Essa redundância
está na razão direta da primazia de se ser humilde antes de tudo, mas de
coração; não se pode, pois, ser realmente caridoso sem “pobreza”, ou
“humildade”, de espírito.
Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para
seus apóstolos. O primeiro está em Mateus 18:1-4. Os apóstolos
frequentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez
foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus
colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança.
Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um
sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não
vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.
Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino
dos céus" (Mateus 18:3-4). O segundo exemplo, ainda mais tocante, é
registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição
da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária.
Os apóstolos jamais esqueceriam aquela noite, e Jesus não perdeu a
oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo
em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais
humildes, mas aqui o filho de Deus estava se humilhando diante de simples
galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou?
"Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis
bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos
digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que
aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as
praticardes" (João 13:12-17).
Portanto, humildade, força moral por excelência, nivela todos os homens
como irmãos e os estimula à prática mútua do bem. Ser humilde é ser
corajoso durante os reveses da vida, é perseverar no combate às próprias más
tendências, é, portanto, vencer os obstáculos naturais, mas sem revolta, sem
violência, perdoando a quem nos ofenda, trabalhando, servindo abnegada e
incessantemente — isso é ser humilde conforme Jesus. No estado de
humildade nos sentimos felizes, alegres, de bem com a vida, temos sensação
de bem-estar e prazer. Entramos em sintonia com as forças superiores, somos
sustentados pelo bem, ficamos cheios de vida; de energia. Mas é preciso
coragem para ser humilde; para assumir-se por inteiro, confrontar-se com as
próprias imperfeições, fraquezas e limitações.
No estado de humildade analisamos nossas imperfeições, fraquezas e
limitações tal como dedicado médico analisa os sintomas de uma doença e
recomenda os devidos remédios e tratamentos. Jesus exaltou a humildade
como condição para se poder entrar no Reino dos Céus, porque é em estado
de humildade que criamos o céu em nossas vidas e na vida das pessoas a
nossa volta. Em estado de humildade entramos no Reino dos Céus que está
dentro de nós, como ensinou Jesus (João 17:21). Eram os dias derradeiros
dEle, sobre a face da Terra. E Ele o sabia. Anunciado Seu nascimento por
mensageiros celestes, aguardado pelos séculos afora, Ele afinal chegou. Viveu
com os homens por pouco mais de três décadas. Iniciou o Seu messianato
numa festa de alegrias, em Caná, comemorando as bodas de um parente de
Sua mãe.
E, na noite daquela quinta-feira ele encerra o Seu messianato, na Terra,
comemorando a páscoa judaica, conforme a tradição de Israel. Após a ceia,
Ele despe a túnica, pega uma toalha, toma de um jarro com água, uma bacia e
começa a lavar os pés dos apóstolos. Surpreendem-se eles. Aquela é uma
tarefa exclusiva dos escravos. Nenhum patriarca em Israel, nenhum pai de
família israelita a realizava. Recebia-se o convidado à porta com um beijo de
boas-vindas. De imediato, um escravo desatava as sandálias do nobre conviva
e lhe lavava os pés, diminuindo o desconforto gerado pelo uso das sandálias
abertas, naquelas terras poeirentas. Pedro procura se esquivar. O Mestre é
muito especial para se humilhar tanto! Contudo, como Jesus lhe diz que se ele
não se permitir lavar os pés, não terá parte com Ele, em Seu reino, Pedro
aceita o gesto.
Concluída a tarefa, o excelente professor da Humanidade toma assento
novamente entre os que privam da ceia, e aduz: Porque eu dei-vos o exemplo,
para que, como eu vos fiz, assim façais vós também. Quanta grandeza no
enunciado! Primeiro, Ele ensina que nenhum de nós deve se esquivar ao
autoconhecimento. Autoconhecer-se é imprescindível para se alcançar a
felicidade. Dessa forma, Jesus enfatiza que Ele é Mestre e Senhor. Diz-nos,
assim, que cada um de nós deve ter consciência das virtudes adquiridas. Cada
qual deve saber o que já conquistou, o seu valor.
Nada de equivocado, portanto, que, numa autoavaliação, nos qualifiquemos
como quem já detém uma ou outra virtude, embora não em sua totalidade.
Jesus nos exemplifica. A segunda lição é a de que, por maiores sejamos, por
nossa condição intelecto-moral, por cargos que ocupemos, por
responsabilidades que tenhamos, de forma alguma nos devemos aclimatar ao
orgulho. Afinal, que são alguns anos sobre a Terra face à eternidade que nos
aguarda? Além do que, de que nos vamos orgulhar? De uma determinada
conquista, de um posto hierarquicamente superior, da avantajada
intelectualidade? Que representa isso, face ao Universo e a Eternidade?
Somos habitantes de um minúsculo planeta em um sistema planetário que tem
a sustentá-lo um sol de quinta grandeza! Pensemos nisso, recordando o ensino
crístico e sejamos mais humildes, aprendendo a servir e servir sempre.
Você sabe por que o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque
foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os
rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se
quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E
certamente estaria isolado.
Muita Paz!
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A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das
leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz.
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O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

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O orgulho e a humildade

  • 1.
  • 2. O objetivo deste estudo é mostrar que a humildade é o fundamento de todas as outras virtudes. Para isso iremos tratar do orgulho, da humildade e das orientações evangélicas a respeito do tema. Orgulho e Humildade são duas palavras que no nosso vocabulário causam muita confusão. Muitas vezes nós confundimos o Orgulho com alegria e contentamento, quando na verdade o Orgulho é algo excessivo. Podemos dar um exemplo: o jovem passa no vestibular, e sua mãe declara que está orgulhosa; na verdade, quando ela diz que está orgulhosa, ela está expressando uma alegria, um contentamento, que é direito de todos nós. Então, aqui, a palavre orgulho foi usada indevidamente. Já a Humildade, nós confundimos com simplicidade, com pobreza. Pobreza não é sinônimo de humildade. O orgulho pode ser entendido de duas maneiras: uma positiva e outra negativa.
  • 3. O orgulho positivo tem a ver com amor próprio, apreço e reconhecimento. Este é o orgulho que podemos sentir de nossos filhos ou pais quando são bons em alguma área, por exemplo. O orgulho negativo está relacionado à soberba, à arrogância e à altivez. Ele se manifesta quando nos achamos melhores do que os outros, diminuímos o valor de outra pessoa, nos colocamos em uma posição superior. Muitas vezes ele é acompanhado por atitudes arrogantes. No nosso estudo, vamos conceituar o orgulho no seu aspecto negativo, ou seja, naquela valorização excessiva, no conceito exagerado de si próprio, na soberba. É o sentimento da própria grandeza real, existente no íntimo de cada ser, mas transbordado ou desviado do seu verdadeiro curso. Exemplo: Eu sou melhor do que você. Agora, existe um tipo de orgulho muito perigoso: o orgulho de ser humilde:
  • 4. Exemplo: Bem, de acordo com a humildade que me caracteriza... O orgulhoso nega tudo o que a humildade defende. O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade. A pessoa orgulhosa não aceita críticas, Quando, por exemplo, ela comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer falta. Os seguidores de Jesus podem ser orgulhosos? Não deveriam, porém, muitas vezes, são surpreendidos pelo orgulho que habita o coração humano. Tem muita gente boa que tem “orgulho” de ser desta, ou daquela religião, só que o rótulo não tem qualquer peso espiritual. Outros se orgulham de serem aplaudidos, de serem reconhecidos pela beleza de suas oratórias e se esmeram em rebuscar termos “empolados” que quase ninguém entende. É uma perda de tempo.
  • 5. É absolutamente incompatível a posição de filho de Deus e o orgulho, porque somos apenas seres humanos e não temos em nós nenhum poder, tudo é de Jesus que nos permite usar em Seu Nome. Não pense que o orgulho é um sentimento gerado de fora para dentro, porque é o oposto. Ninguém é orgulhoso, porque conquistou poder e riqueza, ele já estava lá dentro, doidinho para se manifestar. Veja o que está escrito: “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez.” (Marcos 7:21,22). Só existe um jeito de combater o orgulho dentro de nós e é entregando a Jesus nosso coração, reconhecendo que Ele é o Caminho. É lindo o trabalho de Jesus na vida de todos os que creem em Seu Nome,
  • 6. ... limpando, curando, transformando, moldando, e trocando nosso coração de pedra por um coração “novinho em folha”, pronto a manter uma vida de comunhão com Deus, liberto de todos os vícios, inclusive do orgulho. Na verdade, o orgulho é uma mentira sobre a identidade pessoal ou suas conquistas e realizações. Ser orgulhoso significa viver em um mundo fundamentado em falsidades a respeito de si mesmo, e aceitando o mérito indevidamente. A autoconfiança do tipo “eu dou conta, eu me viro” é uma expressão de orgulho, é não aceitar, ou se recusar a reconhecer a nossa posição diante de Deus. Devido a todos os malefícios que o orgulho causa na evolução espiritual do homem, Jesus Cristo combateu duramente através dos seus ensinamentos (contendo parábolas com fatos do cotidiano das pessoas) o orgulho, e entre outros sentimentos inferiores tais como: a vaidade, a presunção, a petulância, etc.
  • 7. Ora, se hoje possuímos alta posição, se pertencemos a essa ou àquela nacionalidade, se a nossa pele é dessa ou daquela cor, se cremos assim ou assado, amanhã poderemos ser completamente diferentes de acordo com as medidas impositivas da Lei de Causa e Efeito. Agora, vamos falar de Humildade. Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado. O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente. Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente. A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice. A humildade é a mais nobre de todas as virtudes, pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
  • 8. É uma virtude que conduz o indivíduo à consciência das suas limitações. O humilde não se deixa lisonjear pelos elogios ou pela situação de destaque em que se encontre. Não se acha melhor do que ninguém. O verdadeiro humilde geralmente não sabe que o é. Para ele, essa condição é tão natural que nem o percebe. O humilde coloca-se dentro de sua capacidade, observando sempre as suas limitações. Sócrates, filósofo grego, há quinhentos anos antes de Cristo, declarou não saber absolutamente de tudo. Ele, o modelo dos sábios, disse: “Sei que nada sei”. Jesus, símbolo da humildade e bondade, sequer insinuou ser Deus: nunca exigiu mesuras de pretensos sacerdotes Seus em altares floridos, recamados de ouro, ou nos palcos espetaculosos dos megacultos televisivos, tampouco alimentou a vaidade de Se considerar chefe de uma religião ou do que quer que seja.
  • 9. No pretório, questionado por Pilatos — “és rei?” —, respondeu-lhe tranquilamente sem nenhuma insolência: “tu dizes que sou”... (João, 19:37.) Todo sábio é humilde, porque sabe que só sabe pouco do muito que deveria saber. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo). O Evangelho segundo Mateus corrobora nossa afirmativa: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus”... (Mateus, 5:3.). Não foi à toa que o Mestre falou assim logo de início no sermão do monte. Os Espíritos têm frequentemente se assentado, em suas mensagens escritas ou faladas, via mediúnica, nesse primeiro item das promessas de Cristo. Essa redundância está na razão direta da primazia de se ser humilde antes de tudo, mas de coração; não se pode, pois, ser realmente caridoso sem “pobreza”, ou “humildade”, de espírito.
  • 10. Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos. O primeiro está em Mateus 18:1-4. Os apóstolos frequentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4). O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária.
  • 11. Os apóstolos jamais esqueceriam aquela noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o filho de Deus estava se humilhando diante de simples galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).
  • 12. Portanto, humildade, força moral por excelência, nivela todos os homens como irmãos e os estimula à prática mútua do bem. Ser humilde é ser corajoso durante os reveses da vida, é perseverar no combate às próprias más tendências, é, portanto, vencer os obstáculos naturais, mas sem revolta, sem violência, perdoando a quem nos ofenda, trabalhando, servindo abnegada e incessantemente — isso é ser humilde conforme Jesus. No estado de humildade nos sentimos felizes, alegres, de bem com a vida, temos sensação de bem-estar e prazer. Entramos em sintonia com as forças superiores, somos sustentados pelo bem, ficamos cheios de vida; de energia. Mas é preciso coragem para ser humilde; para assumir-se por inteiro, confrontar-se com as próprias imperfeições, fraquezas e limitações.
  • 13. No estado de humildade analisamos nossas imperfeições, fraquezas e limitações tal como dedicado médico analisa os sintomas de uma doença e recomenda os devidos remédios e tratamentos. Jesus exaltou a humildade como condição para se poder entrar no Reino dos Céus, porque é em estado de humildade que criamos o céu em nossas vidas e na vida das pessoas a nossa volta. Em estado de humildade entramos no Reino dos Céus que está dentro de nós, como ensinou Jesus (João 17:21). Eram os dias derradeiros dEle, sobre a face da Terra. E Ele o sabia. Anunciado Seu nascimento por mensageiros celestes, aguardado pelos séculos afora, Ele afinal chegou. Viveu com os homens por pouco mais de três décadas. Iniciou o Seu messianato numa festa de alegrias, em Caná, comemorando as bodas de um parente de Sua mãe.
  • 14. E, na noite daquela quinta-feira ele encerra o Seu messianato, na Terra, comemorando a páscoa judaica, conforme a tradição de Israel. Após a ceia, Ele despe a túnica, pega uma toalha, toma de um jarro com água, uma bacia e começa a lavar os pés dos apóstolos. Surpreendem-se eles. Aquela é uma tarefa exclusiva dos escravos. Nenhum patriarca em Israel, nenhum pai de família israelita a realizava. Recebia-se o convidado à porta com um beijo de boas-vindas. De imediato, um escravo desatava as sandálias do nobre conviva e lhe lavava os pés, diminuindo o desconforto gerado pelo uso das sandálias abertas, naquelas terras poeirentas. Pedro procura se esquivar. O Mestre é muito especial para se humilhar tanto! Contudo, como Jesus lhe diz que se ele não se permitir lavar os pés, não terá parte com Ele, em Seu reino, Pedro aceita o gesto.
  • 15. Concluída a tarefa, o excelente professor da Humanidade toma assento novamente entre os que privam da ceia, e aduz: Porque eu dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz, assim façais vós também. Quanta grandeza no enunciado! Primeiro, Ele ensina que nenhum de nós deve se esquivar ao autoconhecimento. Autoconhecer-se é imprescindível para se alcançar a felicidade. Dessa forma, Jesus enfatiza que Ele é Mestre e Senhor. Diz-nos, assim, que cada um de nós deve ter consciência das virtudes adquiridas. Cada qual deve saber o que já conquistou, o seu valor.
  • 16. Nada de equivocado, portanto, que, numa autoavaliação, nos qualifiquemos como quem já detém uma ou outra virtude, embora não em sua totalidade. Jesus nos exemplifica. A segunda lição é a de que, por maiores sejamos, por nossa condição intelecto-moral, por cargos que ocupemos, por responsabilidades que tenhamos, de forma alguma nos devemos aclimatar ao orgulho. Afinal, que são alguns anos sobre a Terra face à eternidade que nos aguarda? Além do que, de que nos vamos orgulhar? De uma determinada conquista, de um posto hierarquicamente superior, da avantajada intelectualidade? Que representa isso, face ao Universo e a Eternidade? Somos habitantes de um minúsculo planeta em um sistema planetário que tem a sustentá-lo um sol de quinta grandeza! Pensemos nisso, recordando o ensino crístico e sejamos mais humildes, aprendendo a servir e servir sempre.
  • 17. Você sabe por que o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!