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                                                       3                     4
    Agradecemos à liberação dos textos de Lucimar Bello e de Edson de Sousa para o uso neste caderno de feira. Eles resultam do
     trabalho de argüição da defesa de Tese de Doutorado em História, de Cíntia Guimarães, sob minha orientação. Pela comoção
      por eles provocada em todos nós, os fragmentos poéticos de seus textos são modos de operar a lembrança e nossa forma de
                                                                                                               homenageá-los.




                “Acredito que a arte seja a única forma de atividade na qual o homem se mostra de fato um ser humano.
        Somente por meio da arte ele vai além do estado animal, porque a arte é uma abertura para regiões que não são
                                                                                     governadas pelo espaço e pelo tempo.”
                                                                    Marcel Duchamp in: Cintia Guimarães, tese de doutorado.
                                                   Picasso – eu não busco, eu encontro (lembrança plena de Lucimar Bello)
          DAS UTOPIAS: “O seu valor epistemológico está nas paredes que ela nos permite perceber em torno das nossas
        mentes, nos limites invisíveis que nos permite detectar, por mera indução, no atoleiro das nossas imaginações no
      modo de produção. [...] o texto utópico realmente nos dá a vívida lição daquilo que não podemos imaginar: só que
     não o faz pela imaginação concreta, mas sim por meio dos buracos no texto. (Fredric Jameson em lembrança viva de
                                                                                                            Edson de Sousa)”
         Somos todos, como diria François Dosse, na fala de Lucimar Bello, “VIDOBRA, uma vida operada e arranjada em
                                                                                    criações incessantes de deslocamentos”.
                “Relação do pensamento, com a ação. Pensar é classificar . Mas como poder reinventar as classificações?
                                                                                                    (Edson de Sousa)”




                                                                I
Trata-se de mostrar o registro do resto. Trata-se de demarcar um território. Marcado. ENCONTRO M(E)RCADO. O
encontro marcado no Mercado. Arcadas. Passagens. Paris, século XIX. Formas anunciadas do reclame, do capitalismo.
Brasil, Minas Gerais. Brasil, Pernambuco. Séculos XVIII e XIX. Formas da troca que desaparecem. Relações arcaicas.
Brasil colônia. Brasil dos escravos. Mercados públicos. Ponto de encontro, entroncamento, encruzilhada. Culturas.




1
  Cintia Guimarães... escrever duas linhas sobre cada um deles. Coisa bem curta.
2
  Marcio Pizarro Noronha...
3
  Lucimar Bello....
4
  Edson de Sousa...
Encravados nos grandes centros urbanos, mercados (de)marcam agora um novo tipo de circulação. Sobrepostas às
fantasmagorias coloniais encontram-se as imagens do turismo. Deambulação.




                                                            II
Os mercados e suas vidas para os artistas. Os mercados marcam e territorializam os fluxos. Eles são enclaves. São
elementos arquitetônicos, relacionais e performáticos na paisagem das cidades. Eles estão aqui acompanhados desta
caderneta de notas. Pequenas reflexões para te acompanhar durante as compras. A outra obra. A obra entretecida
das relações vividas às fotografias e geradoras de uma troca na palavra escrita. Cebola, café, pernil, vassoura, pirulito.
O que você irá comprar hoje? O que você troca, intercambia? O que te convoca ludicamente a passear, perambular,
deambular?
“A palavra escrita, o intercâmbio, o lúdico, a deriva, a deambulação, UMA VIDA, fazendo viver e vazar a liquidez do
presente, com suas anterioridades, posterioridades e concomitâncias desordenadas. UMA VIDA com passos líquidos
em constantes co-criações partilha de sensíveis e de compartilhamentos. (Lucimar Bello)”




                                                            III
De lá para cá um novo encontro. Cintia Guimarães encontrando sua pesquisa e se perdendo na cidade e se
(re)encontrando enquanto se perde, de um modo novo, a partir dos olhos do outro. Ela apreende-aprende,
(re)inventa. Sua angústia e seu desejo são ativados por um perder-se e um ir-se de si. Viaja. Sai das Minas para o
Recife. Sai do interior e olha ao longe, para a dimensão litorânea do viver, do existir. Faz uma passagem, muitas
passagens. São os caminhos a per.correr.
“Quando é uma palavra, um tempo que instala e aguça caminhos a per.correr. E, neste sentido, ficam muitíssimo
ativados os meus percursos criadores, como artista, como pesquisadora e como atora sócio-cultural. (Lucimar Bello)”
Nossos sentidos são ativados e compartilhados com as múltiplas experiências provocadas pela intercessão de Cíntia
em nós. Fita de cabelo, presilha, pano de prato, metros de tecido, potência das cores.




                                                           IV
PARA MONTAR UMA LISTA DE COMPRAS DE EDSON DE SOUSA, EM SEUS TÓPICOS:
“Idéia de travessia – experiência em Walter Benjamin como travessia de um perigo.
Trabalho de risco
Mundo das águas como uma metáfora ainda possível de Recife
Diferença vivência e experiência – transmissão
Obstinação da busca desta forma mas um pouco no estilo de Gordon Matta- Clark em seu fazer e desfazer a forma
quando ele diz:
“Fazer o corte certo entre o suporte e o colapso”
Organização tênue, arquivo sempre chegando ao limite de seu suporte mostrando que o material ali esta vivo e
demandando rearranjos, leituras, partituras, travessias.
É isto que eu chamo desfazer a forma. (Edson de Sousa)”
E disso nascem suas fotografias, que são dispostas em formato de livro e que agora ganham a dimensão da instalação.
São registros de um mercado. Fontes históricas, figuras do popular, elementos do folclore, jóias do turismo, tudo isto
misturado. Daqui para frente o que foi documento vira objeto. Fotografiaobjeto. Objetolivro. Objetoinstalado. A
formalização se reinventa. E agora ganha um espaço para uma nova experiência. Reinventar o mercado. Marcar o
mercado. A vida dos signos. A vida das cores. Reposicionar e rememorar a experiência para realocar o vivido. Assim,
as imagens ganham uma tridimensionalidade e voltam a um lugar possível e imaginável, mas não o mesmo. Outra
cena. Outro mercado. De um lado a outro, do Recife à Uberlândia.
“Recife como um “object trouvée” – a cidade como extrato de sedimentos, como camadas e camadas sem início sem
final. (Lucimar Bello)”
Borra de café, conversa, passagem, cachaça, intriga, políticas.




                                                            V
E eu te pergunto, vamos ao mercado, com Cíntia. Vamos a este encontro marcado. Mais uma vez marcas. Mais-
encontro. Vamos ver as coisas outra vez. Vamos ver intensivamente. Vamos
“Como foi seu dia?
Fugir das palavras prontas, palavras vazias como dizia Lacan. Método de apostar no fragmento, no pequeno gesto que
ilumina e escancara o que resistimos a ver.
Trabalho, portanto de resistência, de trincheira no espírito de Appolinaire que fez na trincheira [de guerra] um
pequeno anel com um resto de morteiro.
Como recuperar a visão? (Edson de Sousa)”
Experimente, sinta, observe, revolva, pense, organize, classifique, absorva, toque, caminhe por entre. Dos restos do
arcaico dos mercados antigos ao enfrentamento dos trajetos modorrentos das cidades turísticas, Cíntia propõe um
colapso entre imagens e disto permite fazer ressurgir uma experiência, a da desordem das coisas que ainda insistem
em viver num mundo todo fluxo, todo rede, todo capturado.
Esta na hora da urgência. Esta na hora de reinventar a vida. Inventar sempre. Fazer as suturas. Abrir as portas dos
mercados às marcas mais antigas de suas histórias. Ver outra vez o que foi marcado. Ir à arte do encontro. Feitura de
topologias utópicas. Os mercados agora caminhos abertos implodem paredes que limitam nossas mentes,
circunscrevendo nosso modo de pensar-imaginar o mundo, como diz Jameson. Pensar a utopia de um diálogo aberto
entre as cidades através da história dos seus mercados, seus passados e todos os porvires não-realizados e daí ir
adiante, para frente e para trás, “aionicamente”, reaprender a imaginar a diferença.
Mantras da lista de compras de todos os dias, da casa aos circuitos do mundo, da sua cidade à cidade outra, cidade
poiética, cidade dos sonhos, corpo-cidade. Depois disso, burburinhos rumorejam. E as fotografias poderão se
multiplicar e continuar a caminhar. E fazer ruído em nossas escutas.




                                                                                             Marcio Pizarro Noronha

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Mercado mercado[1]

  • 1. Caderno de feira, bloco de notas, fragmento filosófico, aforisma: MERCADO / MARCADO: M(E)(A)RCADO: Encontro m(e)rcado. Intervenção-instalação fotográfica de Cintia Guimarães1. Curadoria e Texto de Prof. Dr. Marcio Pizarro Noronha2 marcio.pizarro@hotmail.com www.scinestesia.blogspot.com www.scinestesia.wordpress.com 3 4 Agradecemos à liberação dos textos de Lucimar Bello e de Edson de Sousa para o uso neste caderno de feira. Eles resultam do trabalho de argüição da defesa de Tese de Doutorado em História, de Cíntia Guimarães, sob minha orientação. Pela comoção por eles provocada em todos nós, os fragmentos poéticos de seus textos são modos de operar a lembrança e nossa forma de homenageá-los. “Acredito que a arte seja a única forma de atividade na qual o homem se mostra de fato um ser humano. Somente por meio da arte ele vai além do estado animal, porque a arte é uma abertura para regiões que não são governadas pelo espaço e pelo tempo.” Marcel Duchamp in: Cintia Guimarães, tese de doutorado. Picasso – eu não busco, eu encontro (lembrança plena de Lucimar Bello) DAS UTOPIAS: “O seu valor epistemológico está nas paredes que ela nos permite perceber em torno das nossas mentes, nos limites invisíveis que nos permite detectar, por mera indução, no atoleiro das nossas imaginações no modo de produção. [...] o texto utópico realmente nos dá a vívida lição daquilo que não podemos imaginar: só que não o faz pela imaginação concreta, mas sim por meio dos buracos no texto. (Fredric Jameson em lembrança viva de Edson de Sousa)” Somos todos, como diria François Dosse, na fala de Lucimar Bello, “VIDOBRA, uma vida operada e arranjada em criações incessantes de deslocamentos”. “Relação do pensamento, com a ação. Pensar é classificar . Mas como poder reinventar as classificações? (Edson de Sousa)” I Trata-se de mostrar o registro do resto. Trata-se de demarcar um território. Marcado. ENCONTRO M(E)RCADO. O encontro marcado no Mercado. Arcadas. Passagens. Paris, século XIX. Formas anunciadas do reclame, do capitalismo. Brasil, Minas Gerais. Brasil, Pernambuco. Séculos XVIII e XIX. Formas da troca que desaparecem. Relações arcaicas. Brasil colônia. Brasil dos escravos. Mercados públicos. Ponto de encontro, entroncamento, encruzilhada. Culturas. 1 Cintia Guimarães... escrever duas linhas sobre cada um deles. Coisa bem curta. 2 Marcio Pizarro Noronha... 3 Lucimar Bello.... 4 Edson de Sousa...
  • 2. Encravados nos grandes centros urbanos, mercados (de)marcam agora um novo tipo de circulação. Sobrepostas às fantasmagorias coloniais encontram-se as imagens do turismo. Deambulação. II Os mercados e suas vidas para os artistas. Os mercados marcam e territorializam os fluxos. Eles são enclaves. São elementos arquitetônicos, relacionais e performáticos na paisagem das cidades. Eles estão aqui acompanhados desta caderneta de notas. Pequenas reflexões para te acompanhar durante as compras. A outra obra. A obra entretecida das relações vividas às fotografias e geradoras de uma troca na palavra escrita. Cebola, café, pernil, vassoura, pirulito. O que você irá comprar hoje? O que você troca, intercambia? O que te convoca ludicamente a passear, perambular, deambular? “A palavra escrita, o intercâmbio, o lúdico, a deriva, a deambulação, UMA VIDA, fazendo viver e vazar a liquidez do presente, com suas anterioridades, posterioridades e concomitâncias desordenadas. UMA VIDA com passos líquidos em constantes co-criações partilha de sensíveis e de compartilhamentos. (Lucimar Bello)” III De lá para cá um novo encontro. Cintia Guimarães encontrando sua pesquisa e se perdendo na cidade e se (re)encontrando enquanto se perde, de um modo novo, a partir dos olhos do outro. Ela apreende-aprende, (re)inventa. Sua angústia e seu desejo são ativados por um perder-se e um ir-se de si. Viaja. Sai das Minas para o Recife. Sai do interior e olha ao longe, para a dimensão litorânea do viver, do existir. Faz uma passagem, muitas passagens. São os caminhos a per.correr. “Quando é uma palavra, um tempo que instala e aguça caminhos a per.correr. E, neste sentido, ficam muitíssimo ativados os meus percursos criadores, como artista, como pesquisadora e como atora sócio-cultural. (Lucimar Bello)” Nossos sentidos são ativados e compartilhados com as múltiplas experiências provocadas pela intercessão de Cíntia em nós. Fita de cabelo, presilha, pano de prato, metros de tecido, potência das cores. IV PARA MONTAR UMA LISTA DE COMPRAS DE EDSON DE SOUSA, EM SEUS TÓPICOS: “Idéia de travessia – experiência em Walter Benjamin como travessia de um perigo. Trabalho de risco Mundo das águas como uma metáfora ainda possível de Recife Diferença vivência e experiência – transmissão Obstinação da busca desta forma mas um pouco no estilo de Gordon Matta- Clark em seu fazer e desfazer a forma quando ele diz: “Fazer o corte certo entre o suporte e o colapso” Organização tênue, arquivo sempre chegando ao limite de seu suporte mostrando que o material ali esta vivo e demandando rearranjos, leituras, partituras, travessias. É isto que eu chamo desfazer a forma. (Edson de Sousa)” E disso nascem suas fotografias, que são dispostas em formato de livro e que agora ganham a dimensão da instalação. São registros de um mercado. Fontes históricas, figuras do popular, elementos do folclore, jóias do turismo, tudo isto misturado. Daqui para frente o que foi documento vira objeto. Fotografiaobjeto. Objetolivro. Objetoinstalado. A formalização se reinventa. E agora ganha um espaço para uma nova experiência. Reinventar o mercado. Marcar o
  • 3. mercado. A vida dos signos. A vida das cores. Reposicionar e rememorar a experiência para realocar o vivido. Assim, as imagens ganham uma tridimensionalidade e voltam a um lugar possível e imaginável, mas não o mesmo. Outra cena. Outro mercado. De um lado a outro, do Recife à Uberlândia. “Recife como um “object trouvée” – a cidade como extrato de sedimentos, como camadas e camadas sem início sem final. (Lucimar Bello)” Borra de café, conversa, passagem, cachaça, intriga, políticas. V E eu te pergunto, vamos ao mercado, com Cíntia. Vamos a este encontro marcado. Mais uma vez marcas. Mais- encontro. Vamos ver as coisas outra vez. Vamos ver intensivamente. Vamos “Como foi seu dia? Fugir das palavras prontas, palavras vazias como dizia Lacan. Método de apostar no fragmento, no pequeno gesto que ilumina e escancara o que resistimos a ver. Trabalho, portanto de resistência, de trincheira no espírito de Appolinaire que fez na trincheira [de guerra] um pequeno anel com um resto de morteiro. Como recuperar a visão? (Edson de Sousa)” Experimente, sinta, observe, revolva, pense, organize, classifique, absorva, toque, caminhe por entre. Dos restos do arcaico dos mercados antigos ao enfrentamento dos trajetos modorrentos das cidades turísticas, Cíntia propõe um colapso entre imagens e disto permite fazer ressurgir uma experiência, a da desordem das coisas que ainda insistem em viver num mundo todo fluxo, todo rede, todo capturado. Esta na hora da urgência. Esta na hora de reinventar a vida. Inventar sempre. Fazer as suturas. Abrir as portas dos mercados às marcas mais antigas de suas histórias. Ver outra vez o que foi marcado. Ir à arte do encontro. Feitura de topologias utópicas. Os mercados agora caminhos abertos implodem paredes que limitam nossas mentes, circunscrevendo nosso modo de pensar-imaginar o mundo, como diz Jameson. Pensar a utopia de um diálogo aberto entre as cidades através da história dos seus mercados, seus passados e todos os porvires não-realizados e daí ir adiante, para frente e para trás, “aionicamente”, reaprender a imaginar a diferença. Mantras da lista de compras de todos os dias, da casa aos circuitos do mundo, da sua cidade à cidade outra, cidade poiética, cidade dos sonhos, corpo-cidade. Depois disso, burburinhos rumorejam. E as fotografias poderão se multiplicar e continuar a caminhar. E fazer ruído em nossas escutas. Marcio Pizarro Noronha