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TOXICOLOGIA DOS 
CONTAMINANTES QUÍMICOS 
Isarita Martins 
Fundamentos de Toxicologia
TOXICOLOGIA BÁSICA 
CONCEITOS 
a.TOXICOLOGIA 
Ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes da interação 
entre as substâncias químicas com o organismo. 
b.AGENTE TÓXICO= TOXICANTE 
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c.XENOBIÓTICO (xenos=estranho) 
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TOXICOLOGIA BÁSICA cont. 
e.EFEITO NOCIVO 
Quebra da homeostase orgânica, provocada 
pela interação entre a substância química e o organismo. 
f.INTOXICAÇÃO 
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g.TOXICIDADE 
Propriedade inerente da substância química em produzir 
o efeito nocivo ao interagir com o organismo. 
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TOXICOLOGIA BÁSICA cont. 
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•TOXICOLOGIA ANALÍTICA 
•TOXICOLOGIA MÉDICA 
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FINALIDADES 
•PREVENIR 
•DIAGNOSTICAR INTOXICAÇÕES 
•TRATAR 
ÁREAS DA TOXICOLOGIA 
AMBIENTAL MEDICAMENTOS 
OCUPACIONAL 
SOCIAL 
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TOXICOLOGIA BÁSICA cont. 
FASES DA INTOXICAÇÃO 
1. FASE DA EXPOSIÇÃO 
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2. FASE DA TOXICOCINÉTICA 
Movimento do toxicante no organismo. 
3. FASE DA TOXICODINÂMICA 
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4. FASE CLÍNICA 
Manifestação de sinais e sintomas provocadas pelo toxicante.
I. FASE DA EXPOSIÇÃO 
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II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
1. Absorção 
1.1. Absorção pelo trato gastrintestinal 
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• pKa da substância para ácidos e 
pH do meio bases fracas
II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
1. Absorção 
Equação de Henderson-Hasselbach 
ácidos fracos 
pKa -pH= log [não ionizado] 
[ionizado] 
bases fracas 
pKa -pH= log [ionizado] 
[não ionizado]
II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
1. Absorção 
1.1. Absorção pelo trato gastrintestinal (cont.) 
• presença de alimentos e motilidade intestinal 
• presença de vilos e microvilos no intestino 
• microflora intestinal 
• concentração da substância 
• circulação 
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II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
1.2 Absorção pela via dérmica 
Fatores que interferem na absorção 
pela via dérmica 
• LIGADOS À ÁREA EXPOSTA 
- remoção da queratina 
- lesão 
- inflamação 
- abrasão 
- queimaduras 
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II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
1.2 Absorção pela via dérmica 
Fatores que interferem na absorção 
pela via dérmica (cont.) 
• LIGADOS ÀS CONDIÇÕES DE TRABALHO 
• LIGADOS AO AGENTE QUÍMICO 
• LIGADOS À PRESENÇA DE OUTRAS 
SUBSTÂNCIAS 
- vasoconstritores 
- detergentes 
- solventes
II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
1.3 Absorção pela via pulmonar 
- Introdução de gases e vapores 
• hidrossolubilidade/ lipossolubilidade 
• concentração 
• combinação química com elementos do sangue 
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tamanho região/processo remoção 
30-5 μm nasofaríngea/ impactação mucociliar 
5-1 μm traqueobronquial/ sedimentação mucociliar 
< 1 μm alveolar/ difusão macrófagos
Sistema Respiratório
II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
2. Distribuição e armazenamento 
distribuição 
sítio de ação armazenamento 
biotransformação 
• FASE INICIAL: irrigação 
• FASE FINAL: afinidade 
• Fatores que favorecem uma distribuição desigual 
- sequestração VD= carga corpórea 
- barreira hematoencefálica [ ] plasmática 
- barreira placentária
II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
3. Biotransformação 
“Conjunto de reações químicas, geralmente enzimáticas, cuja 
finalidade é alterar a estrutura da molécula do toxicante, de 
forma a facilitar sua eliminação pois, geralmente aumenta sua 
hidrossolubilidade” 
Reações da fase I ( pré-sintéticas):oxidação, redução e hidrólise 
Reações da fase II (sintéticas): conjugação com moléculas 
endógenas 
Fatores que influenciam a biotransformação: 
• espécie e linhagem 
• idade e sexo 
• estado nutricional e patológico 
• presença de indutores ou inibidores enzimáticos
II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 
4. Eliminação 
4.1 Via renal 
• produtos hidrossolúveis 
4.2 Via respiratória 
• gases e vapores 
4.3 Via hepática e fecal 
• efeito de primeira passagem 
• reabsorção intestinal 
4.4 Outras vias 
pêlos, unhas; secreção salivar; secreção sudorípara 
secreção lacrimal; secreção láctea
III- FASE DA TOXICODINÂMICA 
1. Exemplos de mecanimos de ação 
• Interferência com sistema enzimáticos 
- inibição de enzimas 
- desacoplamento de reações bioquímicas 
- bloqueio na utilização de O2 
• bloqueio da capacidade transportadora de O2 da hemoglobina 
• interferência no funcionamento do DNA e RNA 
• lipoperoxidação 
• interferência com o mecanismo de troca iônica na membrana 
neuronal
Afinidade enzima-substrato
III- FASE DA TOXICODINÂMICA 
2. Características dos efeitos tóxicos 
• Intensidade 
• Tempo e freqüência da exposição 
• Nível do sistema biológico 
• Tempo decorrido entre a exposição e o 
aparecimento do efeito 
• Reversibilidade 
* hipersensibilidade 
** idiossincrasia 
*** tolerância/ resistência
III- FASE DA TOXICODINÂMICA 
3. Interação entre os agentes tóxicos 
aditiva: 2+ 2 = 4 
sinérgica: 1 + 3 = 7 
potenciação: 0 + 3 = 6 
antagonismo: 3 + 1 = 2
SUBSTÂNCIA QUÍMICA (AGENTE TÓXICO) 
2 ORGANISMO 
1 
VIA GÁSTRICA MUCOSA 
ORAL VIA DÉRMICA 
TRATO VIA PULMONAR OUTRAS 
GASTRINTESTINAL VIAS 
SANGUE 
proteínas do plasma 
DEPÓSITOS DE 
ARMAZENAMENTO 
FÍGADO 
RINS PULMÕES 
SÍTIOS DE AÇÃO 
BILE 
URINA AR EXPIRADO 
FEZES 
3 INTOXICAÇÃO RESPOSTA (SINAIS E SINTOMAS) 
ELEMENTOS BÁSICOS QUE ENVOLVEM A INTOXICAÇÃO
EXERCÍCIO 
Observe os dados: INDIVÍDUO A: trabalha no Laboratório 
Toxanalisys e se expõem ao tetracloreto de carbono (solvente). 
Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos reversíveis. 
INDIVÍDUO B: trabalha no Laboratório Toxanalisys e no Laboratório 
Orphila se expondo ao tetracloreto de carbono + isopropanol 
(solvente). Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos 
irreversíveis. INDIVÍDUO C: trabalha no Laboratório Orphila e se 
expõem ao isopropanol. Após 20 anos de exposição não desenvolveu 
nenhum tipo de dano hepático. Explique o que ocorreu para que os 
três indivíduos apresentassem respostas diferentes frente a 
exposição aos solventes.
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 
INDIVÍDUO A: trabalha no Laboratório Toxanalisys e se expõem ao 
tetracloreto de carbono (solvente). Desenvolveu após 20 anos de 
exposição danos hepáticos reversíveis. 
Tetracloreto de carbono= efeito representado por 3 
INDIVÍDUO B: trabalha no Laboratório Toxanalisys e no Laboratório 
Orphila se expondo ao tetracloreto de carbono + isopropanol 
(solvente). Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos 
irreversíveis. 
Tetracloreto de carbono (3) + isopropanol (0)= 7 
INDIVÍDUO C: trabalha no Laboratório Orphila e se expõem ao 
isopropanol. Após 20 anos de exposição não desenvolveu nenhum tipo 
de dano hepático. 
Isopropanol= 0 (para danos hepáticos) 
INTERAÇÃO DO TIPO POTENCIAÇÃO DE EFEITOS

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  • 1. TOXICOLOGIA DOS CONTAMINANTES QUÍMICOS Isarita Martins Fundamentos de Toxicologia
  • 2. TOXICOLOGIA BÁSICA CONCEITOS a.TOXICOLOGIA Ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes da interação entre as substâncias químicas com o organismo. b.AGENTE TÓXICO= TOXICANTE É a substância que ao interagir com o organismo provoca um efeito nocivo. c.XENOBIÓTICO (xenos=estranho) Substância estranha ao organismo. d.VENENO Denominação popular para agente tóxico. * atualmente: toxinas de origem animal
  • 3. TOXICOLOGIA BÁSICA cont. e.EFEITO NOCIVO Quebra da homeostase orgânica, provocada pela interação entre a substância química e o organismo. f.INTOXICAÇÃO Conjunto de sinais e sintomas que evidenciam o efeito nocivo. Evidências externas, clínicas e/ou mensuráveis. g.TOXICIDADE Propriedade inerente da substância química em produzir o efeito nocivo ao interagir com o organismo. Toxicidade  Risco
  • 4. TOXICOLOGIA BÁSICA cont. DIVISÃO •TOXICOLOGIA ANALÍTICA •TOXICOLOGIA MÉDICA •TOXICOLOGIA EXPERIMENTAL FINALIDADES •PREVENIR •DIAGNOSTICAR INTOXICAÇÕES •TRATAR ÁREAS DA TOXICOLOGIA AMBIENTAL MEDICAMENTOS OCUPACIONAL SOCIAL ALIMENTOS
  • 5. TOXICOLOGIA BÁSICA cont. FASES DA INTOXICAÇÃO 1. FASE DA EXPOSIÇÃO Contato do toxicante com o organismo. 2. FASE DA TOXICOCINÉTICA Movimento do toxicante no organismo. 3. FASE DA TOXICODINÂMICA Interação de moléculas do toxicante com o orgão-alvo. 4. FASE CLÍNICA Manifestação de sinais e sintomas provocadas pelo toxicante.
  • 6. I. FASE DA EXPOSIÇÃO Condições da exposição - Dose - Via de administração - Duração e freqüência da exposição - Propriedades físico-químicas do toxicante: • lipossolubilidade • pKa da substância • volatilidade relacionada à pressão de vapor • tamanho e forma das partículas - Susceptibilidade individual
  • 7. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 1. Absorção 1.1. Absorção pelo trato gastrintestinal Fatores que interferem na absorção pelo TGI • pKa da substância para ácidos e pH do meio bases fracas
  • 8. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 1. Absorção Equação de Henderson-Hasselbach ácidos fracos pKa -pH= log [não ionizado] [ionizado] bases fracas pKa -pH= log [ionizado] [não ionizado]
  • 9. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 1. Absorção 1.1. Absorção pelo trato gastrintestinal (cont.) • presença de alimentos e motilidade intestinal • presença de vilos e microvilos no intestino • microflora intestinal • concentração da substância • circulação • idade • tamanho e forma molecular
  • 10. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 1.2 Absorção pela via dérmica Fatores que interferem na absorção pela via dérmica • LIGADOS À ÁREA EXPOSTA - remoção da queratina - lesão - inflamação - abrasão - queimaduras - hiperemias - tamanho da área exposta e tempo de contato - vascularização e pilosidade
  • 11. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 1.2 Absorção pela via dérmica Fatores que interferem na absorção pela via dérmica (cont.) • LIGADOS ÀS CONDIÇÕES DE TRABALHO • LIGADOS AO AGENTE QUÍMICO • LIGADOS À PRESENÇA DE OUTRAS SUBSTÂNCIAS - vasoconstritores - detergentes - solventes
  • 12. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 1.3 Absorção pela via pulmonar - Introdução de gases e vapores • hidrossolubilidade/ lipossolubilidade • concentração • combinação química com elementos do sangue - Introdução de material particulado tamanho região/processo remoção 30-5 μm nasofaríngea/ impactação mucociliar 5-1 μm traqueobronquial/ sedimentação mucociliar < 1 μm alveolar/ difusão macrófagos
  • 14. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 2. Distribuição e armazenamento distribuição sítio de ação armazenamento biotransformação • FASE INICIAL: irrigação • FASE FINAL: afinidade • Fatores que favorecem uma distribuição desigual - sequestração VD= carga corpórea - barreira hematoencefálica [ ] plasmática - barreira placentária
  • 15. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 3. Biotransformação “Conjunto de reações químicas, geralmente enzimáticas, cuja finalidade é alterar a estrutura da molécula do toxicante, de forma a facilitar sua eliminação pois, geralmente aumenta sua hidrossolubilidade” Reações da fase I ( pré-sintéticas):oxidação, redução e hidrólise Reações da fase II (sintéticas): conjugação com moléculas endógenas Fatores que influenciam a biotransformação: • espécie e linhagem • idade e sexo • estado nutricional e patológico • presença de indutores ou inibidores enzimáticos
  • 16. II- FASE DA TOXICOCINÉTICA 4. Eliminação 4.1 Via renal • produtos hidrossolúveis 4.2 Via respiratória • gases e vapores 4.3 Via hepática e fecal • efeito de primeira passagem • reabsorção intestinal 4.4 Outras vias pêlos, unhas; secreção salivar; secreção sudorípara secreção lacrimal; secreção láctea
  • 17. III- FASE DA TOXICODINÂMICA 1. Exemplos de mecanimos de ação • Interferência com sistema enzimáticos - inibição de enzimas - desacoplamento de reações bioquímicas - bloqueio na utilização de O2 • bloqueio da capacidade transportadora de O2 da hemoglobina • interferência no funcionamento do DNA e RNA • lipoperoxidação • interferência com o mecanismo de troca iônica na membrana neuronal
  • 19.
  • 20. III- FASE DA TOXICODINÂMICA 2. Características dos efeitos tóxicos • Intensidade • Tempo e freqüência da exposição • Nível do sistema biológico • Tempo decorrido entre a exposição e o aparecimento do efeito • Reversibilidade * hipersensibilidade ** idiossincrasia *** tolerância/ resistência
  • 21. III- FASE DA TOXICODINÂMICA 3. Interação entre os agentes tóxicos aditiva: 2+ 2 = 4 sinérgica: 1 + 3 = 7 potenciação: 0 + 3 = 6 antagonismo: 3 + 1 = 2
  • 22. SUBSTÂNCIA QUÍMICA (AGENTE TÓXICO) 2 ORGANISMO 1 VIA GÁSTRICA MUCOSA ORAL VIA DÉRMICA TRATO VIA PULMONAR OUTRAS GASTRINTESTINAL VIAS SANGUE proteínas do plasma DEPÓSITOS DE ARMAZENAMENTO FÍGADO RINS PULMÕES SÍTIOS DE AÇÃO BILE URINA AR EXPIRADO FEZES 3 INTOXICAÇÃO RESPOSTA (SINAIS E SINTOMAS) ELEMENTOS BÁSICOS QUE ENVOLVEM A INTOXICAÇÃO
  • 23. EXERCÍCIO Observe os dados: INDIVÍDUO A: trabalha no Laboratório Toxanalisys e se expõem ao tetracloreto de carbono (solvente). Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos reversíveis. INDIVÍDUO B: trabalha no Laboratório Toxanalisys e no Laboratório Orphila se expondo ao tetracloreto de carbono + isopropanol (solvente). Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos irreversíveis. INDIVÍDUO C: trabalha no Laboratório Orphila e se expõem ao isopropanol. Após 20 anos de exposição não desenvolveu nenhum tipo de dano hepático. Explique o que ocorreu para que os três indivíduos apresentassem respostas diferentes frente a exposição aos solventes.
  • 24. RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO INDIVÍDUO A: trabalha no Laboratório Toxanalisys e se expõem ao tetracloreto de carbono (solvente). Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos reversíveis. Tetracloreto de carbono= efeito representado por 3 INDIVÍDUO B: trabalha no Laboratório Toxanalisys e no Laboratório Orphila se expondo ao tetracloreto de carbono + isopropanol (solvente). Desenvolveu após 20 anos de exposição danos hepáticos irreversíveis. Tetracloreto de carbono (3) + isopropanol (0)= 7 INDIVÍDUO C: trabalha no Laboratório Orphila e se expõem ao isopropanol. Após 20 anos de exposição não desenvolveu nenhum tipo de dano hepático. Isopropanol= 0 (para danos hepáticos) INTERAÇÃO DO TIPO POTENCIAÇÃO DE EFEITOS