SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
Baixar para ler offline
Tito Peruzzo e Eduardo Canto
Autores de Química na Abordagem do Cotidiano – Editora Moderna
INFORME-SE SOBRE A QUÍMICA
EDIÇÃO PARA PROFESSORES
Por que o cianeto mata?
Ao contrário do que ocorre com o CO, a ação tóxica do CN – (e do HCN)
não se deve à interação com a hemoglobina.
Número 7Número 7Número 7Número 7Número 7
• Sais — v. 1, unidade G, e vu, cap. 11
• Oxirredução — v. 2, unidades C e D, e vu, cap. 18 a 20
• Enzimas — v. 3, unidade J, e vu, cap. 34
Química na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do Cotidiano, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5aaaaa
edição.edição.edição.edição.edição.
Química na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do Cotidiano, volume único, 3, volume único, 3, volume único, 3, volume único, 3, volume único, 3aaaaa
edição.edição.edição.edição.edição.
E isso tem a ver com...
O cianeto é um dos venenos de ação mais
rápida e letal, podendo matar em poucos minutos
em decorrência do bloqueio da cadeia respiratória.
Nas células, substratos provenientes do
processamento de nutrientes energéticos são
oxidados em várias etapas, algumas delas acopladas
à síntese de ATP. Diversos oxidantes, com diferentes
valores de potencial de redução, participam das
diversas etapas. Entre eles, está o nicotinamida
adenina dinucleotídeo, representado por NAD+.
A oxidação de um substrato proveniente do
alimento ocorre com simultânea redução do NAD+
a NADH. Essa forma reduzida reage, por sua vez,
com outro oxidante, que se reduz. A chamada
cadeia respiratória é uma sequência de reações de
oxirredução, envolvendo diversos transportadores
ou carreadores de elétrons, para os quais os elétrons
provenientes da oxidação do substrato são
sucessivamente transferidos, até que cheguem ao
O2 (veja o esquema). Esse fluxo de elétrons está
acoplado a um mecanismo que sintetiza ATP.
O último dos transportadores, denominado
citocromo c oxidase (ou citocromo a,a3), é o res-
ponsável pela transferência final de elétrons ao O2.
(Como o O2 é um oxidante forte e potencialmente
danoso, é evolutivamente conveniente que a redução
do O2 aconteça em locais distintos daqueles em que
ocorrem outras reações importantes, como a síntese
de ATP.) Há, na estrutura desse transportador, íon
ferro cujo nox varia de +3 a +2 e vice-versa.
O cianeto tem uma grande afinidade pelo Fe3+,
mas não pelo Fe2+. Ele se liga rapidamente ao íon
férrico da citocromo c oxidase, impedindo que
retorne ao estado ferroso. Isso bloqueia toda a
cadeia respiratória e, por conseguinte, bloqueia
também a síntese acoplada de ATP.
O cianeto não se liga à hemoglobina normal
porque nela há Fe2+. O monóxido de carbono, ao
contrário, tem grande afinidade pelo íon ferroso e
por isso se liga à hemoglobina e inibe sua atuação
no transporte sanguíneo de O2.
O atendimento de urgência à vítima de
envenenamento por cianeto inclui a inalação de
nitrito de amila e a administração intravenosa de
soluções de nitrito de sódio e tiossulfato de sódio.
A função do nitrito é oxidar o Fe2+ de uma parte da
hemoglobina a Fe3+. Essa hemoglobina oxidada
(denominada metemoglobina) não é funcional no
transporte de O2, mas compete pelo CN–, deslo-
cando-o da citocromo c oxidase e desbloqueando,
assim, a cadeia respiratória. A função do tiossulfato
é a de converter o cianeto em tiocianato (sob catálise
da rodanese, enzima mitocondrial), íon que é
relativamente menos tóxico e excretado na urina.
rodanese
S2O3
2– + CN– ॷॷॷৎ SCN– + SO3
2–
©2010Francisco(Tito)MiragaiaPeruzzoeEduardoLeitedoCanto(www.professorcanto.com.br)–Vendaproibida

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Alpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Alpha Colégio e Vestibulares
 
Ppt 2 FermentaçãO
Ppt 2   FermentaçãOPpt 2   FermentaçãO
Ppt 2 FermentaçãONuno Correia
 
Biologia 10 respiração celular
Biologia 10   respiração celularBiologia 10   respiração celular
Biologia 10 respiração celularNuno Correia
 
Lista de exercícios 3
Lista de exercícios   3Lista de exercícios   3
Lista de exercícios 3137jackson
 
Lista de exercícios 02 2014
Lista de exercícios 02   2014Lista de exercícios 02   2014
Lista de exercícios 02 2014professoraludmila
 
Biologia 10 fermentação
Biologia 10   fermentaçãoBiologia 10   fermentação
Biologia 10 fermentaçãoNuno Correia
 
Fotossíntese e Respiração celular
Fotossíntese e Respiração celular Fotossíntese e Respiração celular
Fotossíntese e Respiração celular Werner Mendoza Blanco
 
B18 transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)
B18   transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)B18   transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)
B18 transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)Nuno Correia
 
Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas
Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficasEstudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas
Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficasUFRN
 
Ppt 4 RespiraçãO AeróBia
Ppt 4   RespiraçãO AeróBiaPpt 4   RespiraçãO AeróBia
Ppt 4 RespiraçãO AeróBiaNuno Correia
 

Mais procurados (19)

B12 exercícios
B12   exercíciosB12   exercícios
B12 exercícios
 
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
 
Física e química introdução
Física e química introduçãoFísica e química introdução
Física e química introdução
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
 
Ppt 2 FermentaçãO
Ppt 2   FermentaçãOPpt 2   FermentaçãO
Ppt 2 FermentaçãO
 
Biologia 10 respiração celular
Biologia 10   respiração celularBiologia 10   respiração celular
Biologia 10 respiração celular
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Lista de exercícios 3
Lista de exercícios   3Lista de exercícios   3
Lista de exercícios 3
 
Lista de exercícios 02 2014
Lista de exercícios 02   2014Lista de exercícios 02   2014
Lista de exercícios 02 2014
 
Biologia 10 fermentação
Biologia 10   fermentaçãoBiologia 10   fermentação
Biologia 10 fermentação
 
Fotossíntese e Respiração celular
Fotossíntese e Respiração celular Fotossíntese e Respiração celular
Fotossíntese e Respiração celular
 
B18 transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)
B18   transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)B18   transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)
B18 transformação e utilização de energia pelos seres vivos (fermentação)
 
Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas
Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficasEstudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas
Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas
 
Ppt 4 RespiraçãO AeróBia
Ppt 4   RespiraçãO AeróBiaPpt 4   RespiraçãO AeróBia
Ppt 4 RespiraçãO AeróBia
 
Aula11 fotossintese
Aula11 fotossinteseAula11 fotossintese
Aula11 fotossintese
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01
CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01
CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01
 
CFO-BMMG/2016 - AULA 01
CFO-BMMG/2016 - AULA 01CFO-BMMG/2016 - AULA 01
CFO-BMMG/2016 - AULA 01
 

Destaque

Lesão por inalação de fumaça
Lesão por inalação de fumaçaLesão por inalação de fumaça
Lesão por inalação de fumaçaCosmo Palasio
 
Determinação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivo
Determinação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivoDeterminação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivo
Determinação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivoRoberto Emery-Trindade
 
Química das biomoléculas
Química das biomoléculasQuímica das biomoléculas
Química das biomoléculasAdriana Quevedo
 
Incêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratório
Incêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratórioIncêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratório
Incêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratórioCarlos Eduardo
 
Burn classification and management
Burn classification and managementBurn classification and management
Burn classification and managementBADAL BALOCH
 
Apostila toxicologia básica
Apostila   toxicologia básicaApostila   toxicologia básica
Apostila toxicologia básicaKarina Miranda
 
Atendimento ao queimado
Atendimento ao queimadoAtendimento ao queimado
Atendimento ao queimadoCláudio Lima
 
Polaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermolecularesPolaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermolecularesBio Sem Limites
 
Tratamento de intoxicações (Medicamentos)
Tratamento de intoxicações (Medicamentos)Tratamento de intoxicações (Medicamentos)
Tratamento de intoxicações (Medicamentos)Lina Oliveira
 
Carbon monoxide poisoning
Carbon monoxide poisoningCarbon monoxide poisoning
Carbon monoxide poisoningAmira Badr
 

Destaque (20)

Morfemas cap.3
Morfemas cap.3Morfemas cap.3
Morfemas cap.3
 
1 basica1
1 basica11 basica1
1 basica1
 
Lesão por inalação de fumaça
Lesão por inalação de fumaçaLesão por inalação de fumaça
Lesão por inalação de fumaça
 
Burn
BurnBurn
Burn
 
Determinação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivo
Determinação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivoDeterminação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivo
Determinação de íon cianeto em solução aquosa, utilizando eletrodo seletivo
 
Farmacocinética aula 02
Farmacocinética   aula 02Farmacocinética   aula 02
Farmacocinética aula 02
 
Química das biomoléculas
Química das biomoléculasQuímica das biomoléculas
Química das biomoléculas
 
Incêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratório
Incêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratórioIncêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratório
Incêndio na Boate Kiss e suas implicações no sistema respiratório
 
003 ph 2011_2
003 ph 2011_2003 ph 2011_2
003 ph 2011_2
 
Caderno do Estudante - Capítulo 19
Caderno do Estudante - Capítulo 19Caderno do Estudante - Capítulo 19
Caderno do Estudante - Capítulo 19
 
Burn classification and management
Burn classification and managementBurn classification and management
Burn classification and management
 
Apostila toxicologia básica
Apostila   toxicologia básicaApostila   toxicologia básica
Apostila toxicologia básica
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
Atendimento ao queimado
Atendimento ao queimadoAtendimento ao queimado
Atendimento ao queimado
 
Polaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermolecularesPolaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermoleculares
 
Apostila toxicologia básica
Apostila toxicologia básicaApostila toxicologia básica
Apostila toxicologia básica
 
Tratamento de intoxicações (Medicamentos)
Tratamento de intoxicações (Medicamentos)Tratamento de intoxicações (Medicamentos)
Tratamento de intoxicações (Medicamentos)
 
Intoxicação
IntoxicaçãoIntoxicação
Intoxicação
 
Anestésicos Locais
Anestésicos LocaisAnestésicos Locais
Anestésicos Locais
 
Carbon monoxide poisoning
Carbon monoxide poisoningCarbon monoxide poisoning
Carbon monoxide poisoning
 

Semelhante a Cianeto

5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atpCarolina Tavares
 
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativaTransporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativawashington carlos vieira
 
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfbioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfCarolineGalindo10
 
Metabolismo celular (completo)
Metabolismo celular (completo)Metabolismo celular (completo)
Metabolismo celular (completo)Adrianne Mendonça
 
Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...
Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...
Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...Henrique Outeda
 
Estresse oxidativo e Doenças Cardiovasculares
Estresse oxidativo e Doenças CardiovascularesEstresse oxidativo e Doenças Cardiovasculares
Estresse oxidativo e Doenças CardiovascularesFabrício Bragança
 
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Felipe Cavalcante
 
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Metabolismo energético cte e fosforilação oxidativa final
Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa finalMetabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final
Metabolismo energético cte e fosforilação oxidativa finalMi Castro
 
Aula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celularAula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celularAracy Pina
 
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
Metabolismo para  Enfermagem Parte 2Metabolismo para  Enfermagem Parte 2
Metabolismo para Enfermagem Parte 2Adriana Quevedo
 
Bioenergética respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética   respiração, fermentação e fotossínteseBioenergética   respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética respiração, fermentação e fotossínteseJoel Leitão
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32Alpha Colégio e Vestibulares
 
3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...
3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...
3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...CristinaGaldinodeAle
 

Semelhante a Cianeto (20)

Ciclo de Krebs
Ciclo de KrebsCiclo de Krebs
Ciclo de Krebs
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativaTransporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
 
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfbioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
 
Metabolismo celular (completo)
Metabolismo celular (completo)Metabolismo celular (completo)
Metabolismo celular (completo)
 
Mecanismo da fotossintese
Mecanismo da fotossinteseMecanismo da fotossintese
Mecanismo da fotossintese
 
Relações hídricas parte 10
Relações hídricas parte 10Relações hídricas parte 10
Relações hídricas parte 10
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...
Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...
Projeto de Mestrado - Avaliação dos efeitos do exercício resistido dinâmico e...
 
BIOENERGÉTICA CELUAR
BIOENERGÉTICA CELUARBIOENERGÉTICA CELUAR
BIOENERGÉTICA CELUAR
 
Estresse oxidativo e Doenças Cardiovasculares
Estresse oxidativo e Doenças CardiovascularesEstresse oxidativo e Doenças Cardiovasculares
Estresse oxidativo e Doenças Cardiovasculares
 
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
 
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
 
Metabolismo energético cte e fosforilação oxidativa final
Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa finalMetabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final
Metabolismo energético cte e fosforilação oxidativa final
 
Aula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celularAula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celular
 
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
Metabolismo para  Enfermagem Parte 2Metabolismo para  Enfermagem Parte 2
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
 
Bioenergética respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética   respiração, fermentação e fotossínteseBioenergética   respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética respiração, fermentação e fotossíntese
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
 
3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...
3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...
3 Degenerações, Infiltrações e A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍD...
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 

Mais de Felipe Cavalcante (20)

SISTEMA DIGESTÓRIO - VERSÃO ALUNO.pptx
SISTEMA DIGESTÓRIO - VERSÃO ALUNO.pptxSISTEMA DIGESTÓRIO - VERSÃO ALUNO.pptx
SISTEMA DIGESTÓRIO - VERSÃO ALUNO.pptx
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO- Versão alunos.pptx
SISTEMA RESPIRATÓRIO- Versão alunos.pptxSISTEMA RESPIRATÓRIO- Versão alunos.pptx
SISTEMA RESPIRATÓRIO- Versão alunos.pptx
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Carta do chefe seattle
Carta do chefe seattleCarta do chefe seattle
Carta do chefe seattle
 
Ovário policistico
Ovário policisticoOvário policistico
Ovário policistico
 
Metabolismo do glicogenio_
Metabolismo do glicogenio_Metabolismo do glicogenio_
Metabolismo do glicogenio_
 
Ciclo de krebs
Ciclo de krebsCiclo de krebs
Ciclo de krebs
 
Aula gimnospermas
Aula   gimnospermasAula   gimnospermas
Aula gimnospermas
 
Fotossíntese
FotossínteseFotossíntese
Fotossíntese
 
Oncogenes
OncogenesOncogenes
Oncogenes
 
Livro de bioquímica cap. 4 - 6
Livro de bioquímica cap. 4 - 6Livro de bioquímica cap. 4 - 6
Livro de bioquímica cap. 4 - 6
 
Livro de bioquímica cap. 1 - 3
Livro de bioquímica cap. 1 - 3Livro de bioquímica cap. 1 - 3
Livro de bioquímica cap. 1 - 3
 
Introdução à genética mendeliana
Introdução à genética mendelianaIntrodução à genética mendeliana
Introdução à genética mendeliana
 
Intolerância à lactose
Intolerância à lactoseIntolerância à lactose
Intolerância à lactose
 
Surfactante
SurfactanteSurfactante
Surfactante
 
Texto digestório
Texto digestórioTexto digestório
Texto digestório
 
Influenza
InfluenzaInfluenza
Influenza
 
Hemoglobina
HemoglobinaHemoglobina
Hemoglobina
 
Fisiologia - circulação
Fisiologia - circulaçãoFisiologia - circulação
Fisiologia - circulação
 
Botânica pteridófitas
Botânica pteridófitasBotânica pteridófitas
Botânica pteridófitas
 

Último

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Cianeto

  • 1. Tito Peruzzo e Eduardo Canto Autores de Química na Abordagem do Cotidiano – Editora Moderna INFORME-SE SOBRE A QUÍMICA EDIÇÃO PARA PROFESSORES Por que o cianeto mata? Ao contrário do que ocorre com o CO, a ação tóxica do CN – (e do HCN) não se deve à interação com a hemoglobina. Número 7Número 7Número 7Número 7Número 7 • Sais — v. 1, unidade G, e vu, cap. 11 • Oxirredução — v. 2, unidades C e D, e vu, cap. 18 a 20 • Enzimas — v. 3, unidade J, e vu, cap. 34 Química na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do Cotidiano, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5, 3 volumes, 5aaaaa edição.edição.edição.edição.edição. Química na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do CotidianoQuímica na Abordagem do Cotidiano, volume único, 3, volume único, 3, volume único, 3, volume único, 3, volume único, 3aaaaa edição.edição.edição.edição.edição. E isso tem a ver com... O cianeto é um dos venenos de ação mais rápida e letal, podendo matar em poucos minutos em decorrência do bloqueio da cadeia respiratória. Nas células, substratos provenientes do processamento de nutrientes energéticos são oxidados em várias etapas, algumas delas acopladas à síntese de ATP. Diversos oxidantes, com diferentes valores de potencial de redução, participam das diversas etapas. Entre eles, está o nicotinamida adenina dinucleotídeo, representado por NAD+. A oxidação de um substrato proveniente do alimento ocorre com simultânea redução do NAD+ a NADH. Essa forma reduzida reage, por sua vez, com outro oxidante, que se reduz. A chamada cadeia respiratória é uma sequência de reações de oxirredução, envolvendo diversos transportadores ou carreadores de elétrons, para os quais os elétrons provenientes da oxidação do substrato são sucessivamente transferidos, até que cheguem ao O2 (veja o esquema). Esse fluxo de elétrons está acoplado a um mecanismo que sintetiza ATP. O último dos transportadores, denominado citocromo c oxidase (ou citocromo a,a3), é o res- ponsável pela transferência final de elétrons ao O2. (Como o O2 é um oxidante forte e potencialmente danoso, é evolutivamente conveniente que a redução do O2 aconteça em locais distintos daqueles em que ocorrem outras reações importantes, como a síntese de ATP.) Há, na estrutura desse transportador, íon ferro cujo nox varia de +3 a +2 e vice-versa. O cianeto tem uma grande afinidade pelo Fe3+, mas não pelo Fe2+. Ele se liga rapidamente ao íon férrico da citocromo c oxidase, impedindo que retorne ao estado ferroso. Isso bloqueia toda a cadeia respiratória e, por conseguinte, bloqueia também a síntese acoplada de ATP. O cianeto não se liga à hemoglobina normal porque nela há Fe2+. O monóxido de carbono, ao contrário, tem grande afinidade pelo íon ferroso e por isso se liga à hemoglobina e inibe sua atuação no transporte sanguíneo de O2. O atendimento de urgência à vítima de envenenamento por cianeto inclui a inalação de nitrito de amila e a administração intravenosa de soluções de nitrito de sódio e tiossulfato de sódio. A função do nitrito é oxidar o Fe2+ de uma parte da hemoglobina a Fe3+. Essa hemoglobina oxidada (denominada metemoglobina) não é funcional no transporte de O2, mas compete pelo CN–, deslo- cando-o da citocromo c oxidase e desbloqueando, assim, a cadeia respiratória. A função do tiossulfato é a de converter o cianeto em tiocianato (sob catálise da rodanese, enzima mitocondrial), íon que é relativamente menos tóxico e excretado na urina. rodanese S2O3 2– + CN– ॷॷॷৎ SCN– + SO3 2– ©2010Francisco(Tito)MiragaiaPeruzzoeEduardoLeitedoCanto(www.professorcanto.com.br)–Vendaproibida