SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
‘Graus de amanualidade’ ou ‘ Modos de ser’: 
equidade entre diferentes manuseios de artefatos 
‘Grados de amanualidad’ o ‘Modos de ser’: 
equidad entre diferentes manejos de artefactos 
'Degrees of handiness' or 'modes of being': 
equity between different handling artifacts 
Rodrigo Freese GONZATTO 
Luiz Ernesto MERKLE 
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Brasil 
PPGTE – Programa de Pós Graduaçao em Tecnologia
Introdução 
• Pesquisa em Interação 
Humano-Computador (IHC) e 
Design de Interação 
– Áreas de pesquisa e projeto 
da interação entre pessoas e 
computadores 
• Como pesquisar em um viés 
CTS, a partir de uma 
perspectiva crítica de 
tecnologia? 
– Discussões apenas 
recentemente aproximadas da 
área, e em geral a partir de 
referenciais teóricos em CTS 
de fora da América Latina 
Introducción 
• Investigación en Interacción 
Hombre-Máquina (IHM) y 
Diseño de Interacción 
– Áreas de investigación y proyecto 
de la interacción entre personas y 
máquinas 
• Como investigar desde un 
sesgo CTS, desde una 
perspectiva crítica de la 
tecnología? 
– Discusiones muy recientes 
acerca del área, y en general 
desde referenciales teóicos en 
CTS afuera de Latinoamerica
Questões 
• Estudo da IHC geralmente 
restrito aos usos dos artefatos 
digitais 
– E o uso indireto do digital, 
realizado fora do digital? 
• Visão do digital como artefatos 
cuja materialidade pouco 
interessa, de possibilidades 
quase ‘infinitas’, um ‘material 
sem qualidades’ 
• Foco em transformar o não-digital 
em digital 
– Mas deve-se sempre faze-lo? 
Como? Por quem? Para 
quem? 
(exemplp: Encyclopedia of Interaction Design: 
www.interaction-design.org) 
Cuestiones 
• Estudios de IHM generalmente 
restricto a la utilización de 
artefactos digitales 
– Y el uso indirecto del digital 
realizado afuera del digital 
• Visión del digital como 
artefactos cuya materialidad 
poco importa, de posibilidades 
casi ‘infinitas’, un material sin 
calidad’ 
• Enfoque en transformar el no-digital 
en digitales 
– Pero siempre se debe hacerlo? 
Como? Por quien? Para quien?
Nossas direções 
• Humano-Computador (IHC) e 
Design de Interação a partir de 
una perspectiva latino-americana 
de CTS 
– A partir do pensamento do filósofo 
brasileiro Álvaro Vieira Pinto 
(PLACTS: Pensamento Latino- 
Americano em Ciência, 
Tecnologia e Sociedade) 
Nuestra dirección 
• Interaccíon Persona- 
Computador y Diseño de 
Interacción desde una 
perspectiva latinoamericana en 
CTS 
– Partiendo del pensamiento del 
filósofo brasileño Álvaro Vieira Pinto 
(PLACTS: Pensamiento 
Latinoamericano en Ciencia, 
Tecnología y Sociedad)
Álvaro Vieira Pinto 
• Filósofo brasileiro (1909-1987). 
Um dos primeiros pesquisadores 
brasileiros em CTS: 
– Obra publicada entre 60's e 70's 
em educação, demografia e 
filosofia da ciência e da tecnologia 
– Fundamentação teórica baseada 
em fenomenologia, marxismo, 
existencialismo e cibernética 
– Traduziu para o português livros 
de Lucàcks, Chomsky, Jaspers, 
Berger e Lucmann 
• Tecnologia como existencial do 
ser humano e fenômeno de 
massa. Ciencia, tecnologia e 
educacao sao socialmente 
construídas 
– Inspirou o método Paulo Freire 
Álvaro Vieira Pinto 
• Filósofo brasileño (1909-1987) Uno 
de los primeros investigadores 
brasileños en CTS: 
– Obra publicada entre 60 y 70 en 
educación, demografia y filosofia de 
la ciencia y tecnología 
– Fundamentación teórica basada en 
fenomenologia, marxismo, 
existencialismo y cibernética 
– Hizo la traducción para el portugués 
de los libros de Lucácks, Chormsky, 
Jaspers, Berger y Lucmann 
• Tecnología como existencial del ser 
humano y fenómeno de masa. 
Ciencia, tecnología y educación son 
socialmente construidos 
– Fue inspiración para el método Paulo 
Freire
Conceito de 
amanualidade 
• Conceito que trata da relação 
entre ser humano e objetos ao 
seu redor (realidade 
envolvente). 
– E das questões existenciais 
desta relações: os modos de 
ser. 
• O ser humano manuseia o 
mundo: mão como metáfora 
da agência ativa do sujeito 
perante a realidade 
• Para Vieira Pinto, ação, 
técnica e trabalho são noções 
interconectadas e inseparáveis 
Concepto de 
amanualidad 
• Concepto que trata de la 
relación entre el ser humano y 
los objetos en su alrededor 
(realidad circundante) 
– Y las cuestiones existenciales 
de esta relación: los modos de 
ser. 
• El ser humano maneja el 
mundo: mano como metáfora 
de la agencia activa del sujeto 
frente a la realidad 
• Para Vieira Pinto, acción, 
técnica y trabajo son nociones 
interconectadas e inseparables
• Conceito proveniente das 
filosofias fenomenológico-existenciais, 
como ready-to-hand 
(handiness, ou 
Zuhandenheit) de Heidegger 
– Este conceito é utilizado em 
IHC 
• Vieira Pinto critica a 
amanualidade heideggeriana, 
que aborda o uso dos 
artefatos, mas não a produção. 
– Seu conceito serve as nações 
desenvolvidas, mas não as 
subdesenvolvidas 
• Concepto desde las filosofías 
fenomenológico-existenciales, 
como ready-to-hand 
(handiness, ou Zuhandenheit) 
de Heidegger 
– Este concepto es utilizado en 
Interacción Persona- 
Ordenador 
• Vieira Pinto hace la crítica a la 
amanualidad heideggeriana, que 
trata del uso de los artefactos, 
pero no de su producción 
– Su concepto sirve a las 
naciones desarrolladas, pero 
no a las subdesarrolladas 
Conceito de 
amanualidade 
Concepto de 
amanualidad
• Amanualidade é um conceito 
para a relação pessoa 
(coletivos) e artefato(s) em 
situação. 
– A amanualidade não esta no 
objeto, nem apenas na 
pessoa diante do artefato, 
mas é uma relação sócio-historica 
entre pessoas 
mediada pelo artefato 
socialmente construido 
– Sua noçao de amanualidade 
opoe-se a visao instrumental, 
funcionalista, substantivista e 
cognitivista da tecnologia 
• Amanualidad es un concepto 
para la relación persona 
(colectivos) y artefacto (s) en 
situación 
– La amanualidad no está en el 
objeto, tampoco en la persona 
delante del artefacto, pero es una 
relación socio-histórico entre las 
personas mediada por el artefacto 
socialmente construido 
– Su noción de amanualidad se 
opone a la visión instrumental , 
funcionalista, substantivista y 
cognitivista de la tecnología 
Conceito de 
amanualidade 
Concepto de 
amanualidad
Graus de amanualidade 
(ou) Modos de ser 
• A amanualidade é 
(historicamente) socialmente 
produzida a partir da 
amanualidade (do que esta 
disponível ‘a-mão’) 
• Existem diferentes maneiras 
de manusear a realidade 
– Mexer no barro, beber com 
uma vasilha, tomá-la em mãos 
e apreciar sua beleza 
• Diferentes graus de manuseio 
= Diferentes operações de 
trabalho = diferentes modos de 
ser 
• O trabalho (ação coletiva de 
transformação) eleva a 
realidade a outro grau de 
amanualidade 
Grados de Amanualidad 
(o) Formas de ser 
• La amanualidad es 
(históricamente) socialmente 
producida desde la amanualidad 
(de lo que está disponible a la 
mano) 
• Existen diferente formas de 
manejar la realidad 
– Mover la tierra, beber con un 
jarro, tomarlo en las manos y 
disfrutar de su belleza 
• Diferentes grados de manejo = 
Diferentes operaciones de trabajo 
= diferentes formas de ser 
• El trabajo (acción colectiva de 
transformación) lleva la realidad 
hacia otro nível de amanualidad
Graus de amanualidade 
(ou) Modos de ser 
• ‘Escala zero’ e exemplo em 
alfabetizaçao: 
– Não existe analfabeto, mas 
alfabetizado em ‘escala zero’ 
– Se a pessoa sobrevive em um 
mundo que lhe impoe a 
leitura, é porque ela lê a 
realidade de alguma forma 
– Ler a realidade e responder 
ao que o mundo impoe é uma 
forma de manusear a 
realidade. Um modo de ser 
– Podemos pensar esse mesmo 
exemplo no caso de 
alfabetizacao digital. Como é 
o manuseio do digital por 
pessoas que dizem não ‘saber 
usar’ computadores? 
Grados de Amanualidad 
(o) Formas de ser 
• ‘Escala de cero’ y ejemplo en 
alfabetización: 
– No existe analfabeto, pero el 
alfabetizado en ‘escala cero’ 
– Si la persona sobrevive en un 
mundo en que tiene que leer, es 
porque ella sabe leer su realidad 
de alguna manera 
– Leer la realidad y contestar a lo 
que el mundo te impone es una 
forma de manejar a la realidad, 
Un modo de ser 
– Podemos pensar este mismo 
ejemplo en el caso de 
analfabetización digital. Como es 
la manipulación del digital por las 
personas que dicen ‘ no saber 
usar “ las computadoras?
Outras questões: dialética 
e desenvolvimento 
• Não confundir os modos de ser 
como uma posição essencialista 
– Existencialismo: existência 
precede essência 
– Os graus (modos de ser) podem 
ser desenvolvidos (pelo trabalho 
com a realidade) 
– Não se desenvolve a 
amanualidade ‘ do outro’. É um 
processo sócio-cultural 
• Não confundir ‘graus’ com uma 
visão linear de desenvolvimento 
– Graus de amanualidade não são 
uma escala quantitativa. Servem 
para visualizar a mudança 
qualitativa da amanualidade 
– Dialética: mudança de qualidade, 
mudança de modos de ser 
Otros temas: dialéctica y 
desarrollo 
• No confundir los modos de ser 
como una posición esencialista 
– Existencialismo: existencia 
precede la esencia 
– Los grados (modos de ser) llegan 
a ser desarrollados (por el trabajo 
con la realidad) 
– No se desarrolla la amanualidad 
‘del otro’. Es in proceso socio-cultural 
• No confundir ‘grados’ con una 
visión lineal de desarrollo 
– Grados de amanualidad no son 
una escala cuantitativa . Sirven 
para vislumbrar los cambios 
cualitativos de amanualidad 
– Dialéctica: cambio de calidad, 
cambio de modos de ser
Equidade entre 
manuseios 
• O conceito de Vieira Pinto viabiliza 
uma compreensão igualitária e 
histórica dos conhecimentos 
– Visão horizontal dos 
conhecimentos. Sem hierarquizar 
sujeitos e diferentes modos de 
amanualidade 
• Não substancializa os artefatos 
– Possibilidades de uso do artefato 
não estão apenas no artefato, 
mas também 
• Distância de uma visão 
instrumental dos artefatos 
– Um mesmo artefato não “oferece 
as mesmas possibilidades” para 
todas as pessoas 
• Questiona determinismo 
tecnológico 
– O desenvolvimento tecnológico e 
dos artefatos se da apenas 
inscrito na amanualidade dos 
sujeitos. É histórico. 
– Cada época possuiu a tecnologia 
¨mais avançada¨. 
Equidad entre 
manejos 
• El concepto de Vieira Pinto permite una 
comprensión de igualitária e histórica 
de los conocimientos 
– Visión horizontal de los conocimientos. 
Sin jerarquizar sujetos y diferentes 
modos de amanualidad 
• No corrobora los artefactos 
– Posibilidades del uso del artefacto, no 
está solamente en el artefacto, pero 
tambien 
• Distáncia de una visión instrumental de 
los artefactos 
– El mismo artefacto “no ofrece las 
mismas posibilidades” para todas las 
personas 
• Cuestiona el determinismo tecnológico 
– El desarrollo tecnológico y de los artefactos 
ocurre solamente desde la amanualidad de 
los sujetos. Es histórico 
– Cada época tiene su tecnologia más 
desarrollada
Considerações 
finais 
• Estudo da IHC geralmente restrito 
aos usos dos artefatos digitais ? 
– Pensar o manuseio do digital em 
‘escala zero’ 
• Visao do digital como artefatos de 
possibilidades quase ‘infinitas’, um 
‘material sem qualidades’ ? 
– O digital, por si só (artefato 
externo), nao indica suas 
possibilidades de uso 
– Todo artefato foi feito, é feito, e 
está em construção. Nunca é 
neutro 
• Foco em transformar o não-digital 
em digital ? 
– Que amanualidade se desenvolve 
com a digitalização. Desenvolve? 
Amanualidade de quem? 
Consideraciones 
finales 
• Estudio del Interacción Persona- 
Ordenador en general restricto al 
manejo de los artefactos digitales ? 
– Pensar la manipulación digital en 
‘escala cero’ 
• Visión del digital como artefactos de 
posibilidades casi ‘infinitas, un 
‘material sin calidades’ ? 
– El digital, sólo (artefacto externo), 
no produce sus posibilidades de 
manejo 
– Todo artefacto fue hecho, es hecho, 
y está en construcción. No hay 
neutralidad ’ 
• Enfoque en transformar el no-digital 
en digital ? 
– Que amanualidad se desarrolla con 
la digitalización. Desarrolla? 
Amanualidad de quién?

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Amanualidade e modos de ser na América Latina

Digital humanities - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USP
Digital humanities  - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USPDigital humanities  - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USP
Digital humanities - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USPMargot Pavan
 
Design de Redes Sociais
Design de Redes SociaisDesign de Redes Sociais
Design de Redes SociaisUTFPR
 
Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung
Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung
Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung artefashion
 
Inovação, Design e Museologia
Inovação, Design e MuseologiaInovação, Design e Museologia
Inovação, Design e MuseologiaUNESP
 
Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014
Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014
Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014Universidade de Lisboa
 
Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015
Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015
Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015Universidade de Lisboa
 
Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?Bianca Santana
 
Design de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira Pinto
Design de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira PintoDesign de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira Pinto
Design de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira PintoRodrigo Freese Gonzatto
 
ONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifesto
ONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifestoONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifesto
ONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifestoONE Talks
 
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...Rodrigo Freese Gonzatto
 
Pós graduação ntem
Pós graduação ntemPós graduação ntem
Pós graduação ntemAndressa2015
 
Como funcionam as redes humanas
Como funcionam as redes humanasComo funcionam as redes humanas
Como funcionam as redes humanasSergio Spritzer
 
Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...
Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...
Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...Alexandre Honório
 
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-book
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-bookAfrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-book
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-bookclaudiocpaiva
 
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluirTecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluirElis Zampieri
 
Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen
Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson AshtoffenAula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen
Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson AshtoffenRob Ashtoffen
 

Semelhante a Amanualidade e modos de ser na América Latina (20)

Digital humanities - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USP
Digital humanities  - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USPDigital humanities  - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USP
Digital humanities - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USP
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Design de Redes Sociais
Design de Redes SociaisDesign de Redes Sociais
Design de Redes Sociais
 
Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung
Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung
Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung
 
Inovação, Design e Museologia
Inovação, Design e MuseologiaInovação, Design e Museologia
Inovação, Design e Museologia
 
Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014
Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014
Conferencia Universidade de Cabo Verde 5 novembro 2014
 
Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015
Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015
Towards the Future Education with Digital Technologies - Conferência SEMIME 2015
 
Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
 
Design de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira Pinto
Design de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira PintoDesign de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira Pinto
Design de Interação e a Amanualidade em Álvaro Vieira Pinto
 
ONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifesto
ONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifestoONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifesto
ONE Talks * Marco de Abreu * MOVIMENTO manifesto
 
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...
 
Pós graduação ntem
Pós graduação ntemPós graduação ntem
Pós graduação ntem
 
Como funcionam as redes humanas
Como funcionam as redes humanasComo funcionam as redes humanas
Como funcionam as redes humanas
 
Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...
Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...
Scans e o entorno hipertecnológico e midiático-colaborativo de um artefato cu...
 
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-book
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-bookAfrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-book
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-book
 
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluirTecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir
 
Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen
Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson AshtoffenAula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen
Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen
 
Comunicação Digital na Gestão de Recursos Humanos
Comunicação Digital na Gestão de Recursos HumanosComunicação Digital na Gestão de Recursos Humanos
Comunicação Digital na Gestão de Recursos Humanos
 
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
 
AI subtema 8.2
AI subtema 8.2AI subtema 8.2
AI subtema 8.2
 

Mais de Rodrigo Freese Gonzatto

Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]
Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]
Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]Rodrigo Freese Gonzatto
 
Usuários e designers: quem é quem no codesign?
Usuários e designers: quem é quem no codesign?Usuários e designers: quem é quem no codesign?
Usuários e designers: quem é quem no codesign?Rodrigo Freese Gonzatto
 
Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)
Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)
Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)Rodrigo Freese Gonzatto
 
Brainstorming: técnicas e abordagens em grupos
Brainstorming: técnicas e abordagens em gruposBrainstorming: técnicas e abordagens em grupos
Brainstorming: técnicas e abordagens em gruposRodrigo Freese Gonzatto
 
Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019
Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019
Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019Rodrigo Freese Gonzatto
 
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...Rodrigo Freese Gonzatto
 
Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...
Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...
Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...Rodrigo Freese Gonzatto
 
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...Rodrigo Freese Gonzatto
 
Design de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projeto
Design de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projetoDesign de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projeto
Design de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projetoRodrigo Freese Gonzatto
 
Interação, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pinto
Interação, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pintoInteração, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pinto
Interação, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pintoRodrigo Freese Gonzatto
 
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...Rodrigo Freese Gonzatto
 
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiro
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiroProjetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiro
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiroRodrigo Freese Gonzatto
 
Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]
Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]
Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]Rodrigo Freese Gonzatto
 
Internet: Descentralização ou Centralização?
Internet: Descentralização ou Centralização?Internet: Descentralização ou Centralização?
Internet: Descentralização ou Centralização?Rodrigo Freese Gonzatto
 

Mais de Rodrigo Freese Gonzatto (20)

Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]
Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]
Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]
 
Porque "usuários" prospectam futuros?
Porque "usuários" prospectam futuros?Porque "usuários" prospectam futuros?
Porque "usuários" prospectam futuros?
 
Fluxogramas
FluxogramasFluxogramas
Fluxogramas
 
Usuários e designers: quem é quem no codesign?
Usuários e designers: quem é quem no codesign?Usuários e designers: quem é quem no codesign?
Usuários e designers: quem é quem no codesign?
 
Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)
Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)
Ler imagens (Gestalt e composição para Design de Interfaces)
 
Brainstorming: técnicas e abordagens em grupos
Brainstorming: técnicas e abordagens em gruposBrainstorming: técnicas e abordagens em grupos
Brainstorming: técnicas e abordagens em grupos
 
Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019
Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019
Guidelines - Design de apps (Apple iOS e Google Material Design) 2019
 
Diagrama de afinidades
Diagrama de afinidadesDiagrama de afinidades
Diagrama de afinidades
 
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...
 
Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...
Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...
Desenvolvimento de coleção de REA sobre o conceito de amanualidade em Design ...
 
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...
 
Design de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projeto
Design de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projetoDesign de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projeto
Design de Moda e Design Digital: o corpo como fulcro do projeto
 
Interação, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pinto
Interação, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pintoInteração, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pinto
Interação, tecnologia e produção da existência em álvaro vieira pinto
 
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...
 
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiro
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiroProjetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiro
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiro
 
Projetando interações com vídeo
Projetando interações com vídeoProjetando interações com vídeo
Projetando interações com vídeo
 
Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]
Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]
Conceito de Técnica e Tecnologia [em Álvaro Vieira Pinto]
 
Música e Tecnologia
Música e TecnologiaMúsica e Tecnologia
Música e Tecnologia
 
Comida e Tecnologia
Comida e TecnologiaComida e Tecnologia
Comida e Tecnologia
 
Internet: Descentralização ou Centralização?
Internet: Descentralização ou Centralização?Internet: Descentralização ou Centralização?
Internet: Descentralização ou Centralização?
 

Amanualidade e modos de ser na América Latina

  • 1. ‘Graus de amanualidade’ ou ‘ Modos de ser’: equidade entre diferentes manuseios de artefatos ‘Grados de amanualidad’ o ‘Modos de ser’: equidad entre diferentes manejos de artefactos 'Degrees of handiness' or 'modes of being': equity between different handling artifacts Rodrigo Freese GONZATTO Luiz Ernesto MERKLE UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Brasil PPGTE – Programa de Pós Graduaçao em Tecnologia
  • 2. Introdução • Pesquisa em Interação Humano-Computador (IHC) e Design de Interação – Áreas de pesquisa e projeto da interação entre pessoas e computadores • Como pesquisar em um viés CTS, a partir de uma perspectiva crítica de tecnologia? – Discussões apenas recentemente aproximadas da área, e em geral a partir de referenciais teóricos em CTS de fora da América Latina Introducción • Investigación en Interacción Hombre-Máquina (IHM) y Diseño de Interacción – Áreas de investigación y proyecto de la interacción entre personas y máquinas • Como investigar desde un sesgo CTS, desde una perspectiva crítica de la tecnología? – Discusiones muy recientes acerca del área, y en general desde referenciales teóicos en CTS afuera de Latinoamerica
  • 3. Questões • Estudo da IHC geralmente restrito aos usos dos artefatos digitais – E o uso indireto do digital, realizado fora do digital? • Visão do digital como artefatos cuja materialidade pouco interessa, de possibilidades quase ‘infinitas’, um ‘material sem qualidades’ • Foco em transformar o não-digital em digital – Mas deve-se sempre faze-lo? Como? Por quem? Para quem? (exemplp: Encyclopedia of Interaction Design: www.interaction-design.org) Cuestiones • Estudios de IHM generalmente restricto a la utilización de artefactos digitales – Y el uso indirecto del digital realizado afuera del digital • Visión del digital como artefactos cuya materialidad poco importa, de posibilidades casi ‘infinitas’, un material sin calidad’ • Enfoque en transformar el no-digital en digitales – Pero siempre se debe hacerlo? Como? Por quien? Para quien?
  • 4. Nossas direções • Humano-Computador (IHC) e Design de Interação a partir de una perspectiva latino-americana de CTS – A partir do pensamento do filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto (PLACTS: Pensamento Latino- Americano em Ciência, Tecnologia e Sociedade) Nuestra dirección • Interaccíon Persona- Computador y Diseño de Interacción desde una perspectiva latinoamericana en CTS – Partiendo del pensamiento del filósofo brasileño Álvaro Vieira Pinto (PLACTS: Pensamiento Latinoamericano en Ciencia, Tecnología y Sociedad)
  • 5. Álvaro Vieira Pinto • Filósofo brasileiro (1909-1987). Um dos primeiros pesquisadores brasileiros em CTS: – Obra publicada entre 60's e 70's em educação, demografia e filosofia da ciência e da tecnologia – Fundamentação teórica baseada em fenomenologia, marxismo, existencialismo e cibernética – Traduziu para o português livros de Lucàcks, Chomsky, Jaspers, Berger e Lucmann • Tecnologia como existencial do ser humano e fenômeno de massa. Ciencia, tecnologia e educacao sao socialmente construídas – Inspirou o método Paulo Freire Álvaro Vieira Pinto • Filósofo brasileño (1909-1987) Uno de los primeros investigadores brasileños en CTS: – Obra publicada entre 60 y 70 en educación, demografia y filosofia de la ciencia y tecnología – Fundamentación teórica basada en fenomenologia, marxismo, existencialismo y cibernética – Hizo la traducción para el portugués de los libros de Lucácks, Chormsky, Jaspers, Berger y Lucmann • Tecnología como existencial del ser humano y fenómeno de masa. Ciencia, tecnología y educación son socialmente construidos – Fue inspiración para el método Paulo Freire
  • 6. Conceito de amanualidade • Conceito que trata da relação entre ser humano e objetos ao seu redor (realidade envolvente). – E das questões existenciais desta relações: os modos de ser. • O ser humano manuseia o mundo: mão como metáfora da agência ativa do sujeito perante a realidade • Para Vieira Pinto, ação, técnica e trabalho são noções interconectadas e inseparáveis Concepto de amanualidad • Concepto que trata de la relación entre el ser humano y los objetos en su alrededor (realidad circundante) – Y las cuestiones existenciales de esta relación: los modos de ser. • El ser humano maneja el mundo: mano como metáfora de la agencia activa del sujeto frente a la realidad • Para Vieira Pinto, acción, técnica y trabajo son nociones interconectadas e inseparables
  • 7. • Conceito proveniente das filosofias fenomenológico-existenciais, como ready-to-hand (handiness, ou Zuhandenheit) de Heidegger – Este conceito é utilizado em IHC • Vieira Pinto critica a amanualidade heideggeriana, que aborda o uso dos artefatos, mas não a produção. – Seu conceito serve as nações desenvolvidas, mas não as subdesenvolvidas • Concepto desde las filosofías fenomenológico-existenciales, como ready-to-hand (handiness, ou Zuhandenheit) de Heidegger – Este concepto es utilizado en Interacción Persona- Ordenador • Vieira Pinto hace la crítica a la amanualidad heideggeriana, que trata del uso de los artefactos, pero no de su producción – Su concepto sirve a las naciones desarrolladas, pero no a las subdesarrolladas Conceito de amanualidade Concepto de amanualidad
  • 8. • Amanualidade é um conceito para a relação pessoa (coletivos) e artefato(s) em situação. – A amanualidade não esta no objeto, nem apenas na pessoa diante do artefato, mas é uma relação sócio-historica entre pessoas mediada pelo artefato socialmente construido – Sua noçao de amanualidade opoe-se a visao instrumental, funcionalista, substantivista e cognitivista da tecnologia • Amanualidad es un concepto para la relación persona (colectivos) y artefacto (s) en situación – La amanualidad no está en el objeto, tampoco en la persona delante del artefacto, pero es una relación socio-histórico entre las personas mediada por el artefacto socialmente construido – Su noción de amanualidad se opone a la visión instrumental , funcionalista, substantivista y cognitivista de la tecnología Conceito de amanualidade Concepto de amanualidad
  • 9. Graus de amanualidade (ou) Modos de ser • A amanualidade é (historicamente) socialmente produzida a partir da amanualidade (do que esta disponível ‘a-mão’) • Existem diferentes maneiras de manusear a realidade – Mexer no barro, beber com uma vasilha, tomá-la em mãos e apreciar sua beleza • Diferentes graus de manuseio = Diferentes operações de trabalho = diferentes modos de ser • O trabalho (ação coletiva de transformação) eleva a realidade a outro grau de amanualidade Grados de Amanualidad (o) Formas de ser • La amanualidad es (históricamente) socialmente producida desde la amanualidad (de lo que está disponible a la mano) • Existen diferente formas de manejar la realidad – Mover la tierra, beber con un jarro, tomarlo en las manos y disfrutar de su belleza • Diferentes grados de manejo = Diferentes operaciones de trabajo = diferentes formas de ser • El trabajo (acción colectiva de transformación) lleva la realidad hacia otro nível de amanualidad
  • 10. Graus de amanualidade (ou) Modos de ser • ‘Escala zero’ e exemplo em alfabetizaçao: – Não existe analfabeto, mas alfabetizado em ‘escala zero’ – Se a pessoa sobrevive em um mundo que lhe impoe a leitura, é porque ela lê a realidade de alguma forma – Ler a realidade e responder ao que o mundo impoe é uma forma de manusear a realidade. Um modo de ser – Podemos pensar esse mesmo exemplo no caso de alfabetizacao digital. Como é o manuseio do digital por pessoas que dizem não ‘saber usar’ computadores? Grados de Amanualidad (o) Formas de ser • ‘Escala de cero’ y ejemplo en alfabetización: – No existe analfabeto, pero el alfabetizado en ‘escala cero’ – Si la persona sobrevive en un mundo en que tiene que leer, es porque ella sabe leer su realidad de alguna manera – Leer la realidad y contestar a lo que el mundo te impone es una forma de manejar a la realidad, Un modo de ser – Podemos pensar este mismo ejemplo en el caso de analfabetización digital. Como es la manipulación del digital por las personas que dicen ‘ no saber usar “ las computadoras?
  • 11. Outras questões: dialética e desenvolvimento • Não confundir os modos de ser como uma posição essencialista – Existencialismo: existência precede essência – Os graus (modos de ser) podem ser desenvolvidos (pelo trabalho com a realidade) – Não se desenvolve a amanualidade ‘ do outro’. É um processo sócio-cultural • Não confundir ‘graus’ com uma visão linear de desenvolvimento – Graus de amanualidade não são uma escala quantitativa. Servem para visualizar a mudança qualitativa da amanualidade – Dialética: mudança de qualidade, mudança de modos de ser Otros temas: dialéctica y desarrollo • No confundir los modos de ser como una posición esencialista – Existencialismo: existencia precede la esencia – Los grados (modos de ser) llegan a ser desarrollados (por el trabajo con la realidad) – No se desarrolla la amanualidad ‘del otro’. Es in proceso socio-cultural • No confundir ‘grados’ con una visión lineal de desarrollo – Grados de amanualidad no son una escala cuantitativa . Sirven para vislumbrar los cambios cualitativos de amanualidad – Dialéctica: cambio de calidad, cambio de modos de ser
  • 12. Equidade entre manuseios • O conceito de Vieira Pinto viabiliza uma compreensão igualitária e histórica dos conhecimentos – Visão horizontal dos conhecimentos. Sem hierarquizar sujeitos e diferentes modos de amanualidade • Não substancializa os artefatos – Possibilidades de uso do artefato não estão apenas no artefato, mas também • Distância de uma visão instrumental dos artefatos – Um mesmo artefato não “oferece as mesmas possibilidades” para todas as pessoas • Questiona determinismo tecnológico – O desenvolvimento tecnológico e dos artefatos se da apenas inscrito na amanualidade dos sujeitos. É histórico. – Cada época possuiu a tecnologia ¨mais avançada¨. Equidad entre manejos • El concepto de Vieira Pinto permite una comprensión de igualitária e histórica de los conocimientos – Visión horizontal de los conocimientos. Sin jerarquizar sujetos y diferentes modos de amanualidad • No corrobora los artefactos – Posibilidades del uso del artefacto, no está solamente en el artefacto, pero tambien • Distáncia de una visión instrumental de los artefactos – El mismo artefacto “no ofrece las mismas posibilidades” para todas las personas • Cuestiona el determinismo tecnológico – El desarrollo tecnológico y de los artefactos ocurre solamente desde la amanualidad de los sujetos. Es histórico – Cada época tiene su tecnologia más desarrollada
  • 13. Considerações finais • Estudo da IHC geralmente restrito aos usos dos artefatos digitais ? – Pensar o manuseio do digital em ‘escala zero’ • Visao do digital como artefatos de possibilidades quase ‘infinitas’, um ‘material sem qualidades’ ? – O digital, por si só (artefato externo), nao indica suas possibilidades de uso – Todo artefato foi feito, é feito, e está em construção. Nunca é neutro • Foco em transformar o não-digital em digital ? – Que amanualidade se desenvolve com a digitalização. Desenvolve? Amanualidade de quem? Consideraciones finales • Estudio del Interacción Persona- Ordenador en general restricto al manejo de los artefactos digitales ? – Pensar la manipulación digital en ‘escala cero’ • Visión del digital como artefactos de posibilidades casi ‘infinitas, un ‘material sin calidades’ ? – El digital, sólo (artefacto externo), no produce sus posibilidades de manejo – Todo artefacto fue hecho, es hecho, y está en construcción. No hay neutralidad ’ • Enfoque en transformar el no-digital en digital ? – Que amanualidad se desarrolla con la digitalización. Desarrolla? Amanualidad de quién?