SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
O CONCEITO ONTOLÓGICO
FENOMENOLÓGICO DA INFORMAÇÃO:
    UMA INTRODUÇÃO TEORICA



        R ob s on As h toffe n
     M arcos Lu iz M u ch e roni
Q u e s tionam e ntos


•   Inform ação
•   S ocie d ad e
•   F e nom e nologia
•   Ser
•   T écnica
•   D ocu m e nto
•   C iência
•   O qu e é inform ação?
•   O qu e é conce ito d e inform ação?
Ontologia e as ciências

- C rítica d e L úkacs
- C iência e m d ivórcio com a
m e tafís ica
 Te oria C rítica – R az ão Ins tru m e ntal
   Lu k ács e ontologia d o s e r s ocial
Ontologia e as ciências
• “ N ão p e rgu nte is a u m ge ólogo o qu e é o
  te m p o: is to o u ltrap as s a; ne m a u m p rofis s ional
  d a m e c ânica com o s ão p os s íve is açõe s e
  re açõe s : e le n ão p od e rá tratar d e las . M u ito te m
  a faze r u m p s ic ólogo s e m s e ocu p ar d a qu e s tão
  d e s ab e r com o p od e e le e as cons ciências q u e
  e le e s tu d a conh e ce re m u m m e s m o m u nd o
  e xte rior. H á b as tante s p rob le m as qu e n ão
  e xis te m d e b aixo d e ce rtos p ontos d e vis ta, s ão
  p rob le m as e s s e nciais , e os qu e b ra-cab e ças d a
  m e tafís ica s ão os p rob le m as m ais im p ortante s
  qu e e xis te m p ara qu e m qu is e r p e ne trar a fu nd o
  na íntim a cons titu ição d o u nive rs o vis u alizad o
Ontologia e as ciências
• C rítica à id e ologia nas ciências
• N e op os itivis m o – N e u tralid ad e
• “ Tanto d e s vane ce u o id e alis m o kantiano no cu rs o d o
  s écu lo X IX qu e s u rgiu u m a corre nte id e alis ta no
  p os itivis m o d irigid a n ão ap e nas contra o m ate rialis m o,
  m as com a p re te ns ão d e criar u m m e io filos ófico qu e
  e xtrad ita d o cam p o d o conh e cim e nto tod a vis ão d e
  m u nd o, tod a ontologia e , igu alm e nte , cria u m - p re te ns o
  - te rre no gnos iológico qu e ne m m ate rialis ta-ob j tivo e
                                                               e
  qu e , j s tam e nte ne s ta ne u tralid ad e , p od e ofe re ce r
          u
  garantia d e u m conh e cim e nto cie ntífico p u ro. O s
  m om e ntos iniciais d e s ta te nd ência re m ontam à M ach ,
  Ave nariu s , P oincaré e tc...” (LU K ÁC S , 1 984, p . 6).
Henri Bergson – A evolução criadora
• “Nunca será demasiado insistir sobre o que há de artificial na
  forma matemática de uma lei física e, por consequência, no
  nosso conhecimento científico das coisas. As nossas unidades
  de medida são convencionais e, se assim é lícito dizer, alheias
  às intenções da natureza: como admitir que esta tenha feito
  depender todas as modalidades de calor da dilatação de uma
  mesma massa de mercúrio, ou das modificações de pressão de
  uma mesma massa de ar mantida em um volume constante?
  (...) medir é uma operação inteiramente humana, que implica
  sobreporem-se realmente ou idealmente dois objetos um ao
  outro, um certo número de vezes. A natureza não pensou em tal
  sobreposição. Ela não mede, tampouco conta. Todavia, a física
  conta, mede, relaciona umas com as outras variações
  ‘quantitativas’ para chegar assim a leis e acerta.” (BERGSON,
  Henri; p.241)
Henri Bergson – A evolução criadora
• “ S e a ord e m m ate m ática fos s e cois a p os itiva, s e
  e xis tis s e m im ane nte s à m atéria, le is com p aráve is
  às d os nos s os c ód igos , o s u ce s s o d a nos s a
  ciência s e ria m iracu los o” (BE R G S O N , H e nri;
  p .241 )
• C om p re e nd e r-s e -à as s im qu e a nos s a ciência
  s e j continge nte , re lativa às variáve is p or e la
       a
  e s colh id as , re lativa à ord e m e m qu e p ôs
  s u ce s s ivam e nte os p rob le m as , e qu e n ão
  ob s tante triu nfe .” (BE R G S O N , H e nri; p .242)
Henri Bergson – A evolução criadora

• “ S e j p os ição e m qu e s e coloqu e u m d e s s e s
          a
  b one cos d e cortiça com b as e d e ch u m b o, qu e r
  d e ite m os d e cos tas , ou d e cab e ça p ara b aixo,
  qu e r o lance m os ao ar, e le ficará s e m p re d e p é,
  au tom aticam e nte . O m e s m o s e p as s a com a
  m atéria: p od e m os p e g á-la p or qu alqu e r p onta e
  m anip u lá-la s e j d e qu e m ane ira for, e la re cairá
                      a
  s e m p re e m qu alqu e r d os nos s os qu ad ros
  m ate m áticos , p orqu e te m u m las tro d e
  ge om e tria”
Documento não é memória
• A m e m ória, conform e te ntam os p rovar, n ão é a facu ld ad e d e
  clas s ificar re cord açõe s nu m a gave ta ou d e as ins cre ve r nu m
  re gis tro. N ão h á re gis tro, n ão h á gave ta, n ão h á s e qu e r, aqu i,
  p rop riam e nte u m a facu ld ad e , p orq u e u m a facu ld ad e age p or
  inte rm itências , q u and o q u e r ou qu and o p od e , ao p as s o q u e o
  am ontoar-s e d o p as s ad o s ob re o p as s ad o p ros s e gu e s e m trégu as .
  N a re alid ad e , o p as s ad o cons e rva-s e p or s i p róp rio,
  au tom aticam e nte . Acom p anh a-nos , s e m d úvid a, p or inte iro, a cad a
  ins tante : aqu ilo qu e s e ntim os , p e ns am os e q u is e m os d e s d e a
  nos s a p rim e ira infância ali e s tá, inclinad o s ob re o p re s e nte q u e s e
  lh e vai j ntar, faze nd o p re s s ão s ob re a p orta d a cons ciência, q u e
             u
  p re te nd e ria d e ix á-lo lá fora. [...] P ois , o q u e s om os n ós , o q u e é o
  nos s o carát , s e n ão a cond e ns ação d a h is tória qu e vive m os d e s d e
                 er
  o nos s o nas cim e nto, e até ante s d e te rm os nas cid o, j qu e   á
  traze m os conos co d is p os içõe s p ré-natais ?
  É com o nos s o p as s ad o inte iro, até m e s m o com a cu rvatu ra
  p rim ord ial d a nos s a alm a, q u e d e s e j os , qu e re m os e agim os .
                                                    am

H e nri Be rgs on – A E volu ção C riad ora, p gs . 1 9-20
Conceito de Informação


• A inform ação é ante s u m a qu e s tão
• O p rob le m a d a d e finição – De-finire
• S ch rad e r, 1 983. M ais d e 700
  d e finiçõe s
Conceito de Informação

• C once ito O ntológico-
  F e nom e nológico
• O ntologia – S e r
• F e nom e nologia – H e id e gge r
• P roce s s o – “ P e ns ar inform ação é
  u m a ação inform ativa qu e através
  d o p róp rio cam inh o s e d e s cob re as
  p os s ib ilid ad e s d e cam inh ar.”
Fenomenologia
• Método fenomenológico
• Fenomenologia como possibilidade
• Crítica
• Technè é antes um saber
• “[...] a transformação do mundo, exige antes,
  que o pensamento se transforme, assim como já
  se oculta uma modificação do pensamento atrás
  da aludida exigência.” Martin Heidegger
• A questão da instrumentalização da Ciência
  Moderna
• E tim ologia – BU E N O , 1 963; M AC H AD O ,
  1 990; S AR AIVA, 1 924; S C H E LLE R , 1 835;
  G LAR E , 1 982
• D ar form a / id e a, re p re s e ntation, to fram e
  in th e m ind / d ar form a no e s p írito
• In – form are
• R e lação (s e p aração) S u j ito-O b j to
                                   e        e
  (Ad orno)
• “ Q u antificar a inform ação é criar
  e nu nciad os s e m u m fu nd am e nto
  ontológico; é d e s titu ir d o conce ito d e
  inform ação s u a e s s ência.”
Conceito de Informação
• Aris tóte le s
• P otência e Ato
• “ (...) a árvore , a p lanta qu e p rovém d a
  s e m e nte . A s e m e nte é a m atéria, a p lanta, a
  form a. E s s a form a é o ob j tivo, o fim qu e o
                                    e
  d e s e nvolvim e nto d a s e m e nte p e rs e gu e ; (...)
  e s s e d e vir te m s u a cau s a na ne ce s s id ad e d e
  re alizar a form a, na ne ce s s id ad e d e tornar-s e
  p lanta, d e m od o qu e é a atração d a form a qu e
  cau s a o m ovim e nto e a form a é re alm e nte
  cau s a m otora, ao m e s m o te m p o e m qu e cau s a
  final.” H e nri Be rgs on
Conceito de Informação

• M e io E lu cid ativo – E lu cid ativu s , tornar
  lúcid o.

•   A língu a
•   A cu ltu ra
•   A m oral
•   A vivência
•   A p s iqu é
Conceito de Informação

• Informar-se
• Contingências
• Conceito ontológico de Informação, o
  informar-se
• Ser-no-mundo
• Je est un autre
          “Eu é um outro” Rimbaud
Conceito de Informação

C om p re e nd e r – cu m p re h e nd e re –
“ cap tar com os co-variante s qu e s e
coord e nam nu m a coop e ração cap az d e
criar u m a re alid ad e .” M ário F e rre ira d os
S antos
C onh e ce r – co-gnos ce re – “ N as ce r
j nto”
 u
Inform ar, C om u nicar, C onh e ce r,
Q u e s tionar, Trans form ar
Conceito de Informação



• Inform ação é e s s e ncialm e nte o
   qu e s tionar-s e , é o vir-a-s e r d a
             trans form ação.
• C om u nicação e fe tiva (p ráxis ) e ntre
  as ciências
• C iência d a Inform ação?
• E s p e cialização
• A qu e m inte re s s a a “ Inform ação” ?
• A u nive rs id ad e e os p rob le m as d a
  s ocie d ad e
• Ética
• C iência articu lad ora
   – E d u cação
   – Te cnologia
   – C u ltu ra
• D is tanciam e nto ontológico d o conce ito
• M u d an ça d e vis ão d e m u nd o
• Welanschauung
       t
• Inform ar – E d u car – C riticar –
  Trans form ar
• Je e s t u n au tre


           “ E u é u m ou tro” R im b au d
“ P e ns e m os Inform ação s ob a
crítica, analis and o s u a
trans form ação h is tórica a p artir d e
s e u s ignificad o e tim ológico, s e u s
u s os p e las ciências , e p od e nd o
as s im , p rop or ou tra ab ord age m a
p artir d e u m a m u d an ça d e vis ão d e
m u nd o p ara com a Inform ação no
m ovim e nto contrário ao
e s qu e cim e nto d o s e r.”
“ M as ond e h á p e rigo, cre s ce tam b ém a
                 s alvação”
          F rie d rich H öld e rlin



     rob s on.as h toffe n@ gm ail.com

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen

Vigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagemVigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagemlidysara
 
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duraçãoRh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duraçãoHelio Smoly
 
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdfA_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdfmaria367173
 
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...Luiz Miranda-Sá
 
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...Luiz Miranda-Sá
 
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...Luiz Miranda-Sá
 
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_Alice Lirio
 
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013Armin Caldas
 
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergenteTexto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergenteLiana Pereira Borba
 
Uma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebrosUma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebrosMiriusca
 
A Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptxA Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptxTatiPetar
 
Projeto carrossel atual
Projeto carrossel atualProjeto carrossel atual
Projeto carrossel atualVera Kovalski
 
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...Scarrr Estudiar UBA
 
Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00Katia Gama
 
Friday april20 f
Friday april20 fFriday april20 f
Friday april20 fFALE - UFMG
 
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012IBGileade 2012
 

Semelhante a Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen (20)

Concepção análoga do ser
Concepção análoga do serConcepção análoga do ser
Concepção análoga do ser
 
Vigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagemVigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagem
 
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duraçãoRh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
 
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdfA_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
 
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
 
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
 
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
 
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
 
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
 
Jogos Lúdicos
Jogos LúdicosJogos Lúdicos
Jogos Lúdicos
 
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergenteTexto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergente
 
Uma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebrosUma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebros
 
A Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptxA Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptx
 
Projeto carrossel atual
Projeto carrossel atualProjeto carrossel atual
Projeto carrossel atual
 
Dois cerebros
Dois cerebrosDois cerebros
Dois cerebros
 
Manipulação mediática
Manipulação mediáticaManipulação mediática
Manipulação mediática
 
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
 
Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00
 
Friday april20 f
Friday april20 fFriday april20 f
Friday april20 f
 
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
 

Último

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 

Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen

  • 1. O CONCEITO ONTOLÓGICO FENOMENOLÓGICO DA INFORMAÇÃO: UMA INTRODUÇÃO TEORICA R ob s on As h toffe n M arcos Lu iz M u ch e roni
  • 2. Q u e s tionam e ntos • Inform ação • S ocie d ad e • F e nom e nologia • Ser • T écnica • D ocu m e nto • C iência • O qu e é inform ação? • O qu e é conce ito d e inform ação?
  • 3. Ontologia e as ciências - C rítica d e L úkacs - C iência e m d ivórcio com a m e tafís ica Te oria C rítica – R az ão Ins tru m e ntal Lu k ács e ontologia d o s e r s ocial
  • 4. Ontologia e as ciências • “ N ão p e rgu nte is a u m ge ólogo o qu e é o te m p o: is to o u ltrap as s a; ne m a u m p rofis s ional d a m e c ânica com o s ão p os s íve is açõe s e re açõe s : e le n ão p od e rá tratar d e las . M u ito te m a faze r u m p s ic ólogo s e m s e ocu p ar d a qu e s tão d e s ab e r com o p od e e le e as cons ciências q u e e le e s tu d a conh e ce re m u m m e s m o m u nd o e xte rior. H á b as tante s p rob le m as qu e n ão e xis te m d e b aixo d e ce rtos p ontos d e vis ta, s ão p rob le m as e s s e nciais , e os qu e b ra-cab e ças d a m e tafís ica s ão os p rob le m as m ais im p ortante s qu e e xis te m p ara qu e m qu is e r p e ne trar a fu nd o na íntim a cons titu ição d o u nive rs o vis u alizad o
  • 5. Ontologia e as ciências • C rítica à id e ologia nas ciências • N e op os itivis m o – N e u tralid ad e • “ Tanto d e s vane ce u o id e alis m o kantiano no cu rs o d o s écu lo X IX qu e s u rgiu u m a corre nte id e alis ta no p os itivis m o d irigid a n ão ap e nas contra o m ate rialis m o, m as com a p re te ns ão d e criar u m m e io filos ófico qu e e xtrad ita d o cam p o d o conh e cim e nto tod a vis ão d e m u nd o, tod a ontologia e , igu alm e nte , cria u m - p re te ns o - te rre no gnos iológico qu e ne m m ate rialis ta-ob j tivo e e qu e , j s tam e nte ne s ta ne u tralid ad e , p od e ofe re ce r u garantia d e u m conh e cim e nto cie ntífico p u ro. O s m om e ntos iniciais d e s ta te nd ência re m ontam à M ach , Ave nariu s , P oincaré e tc...” (LU K ÁC S , 1 984, p . 6).
  • 6. Henri Bergson – A evolução criadora • “Nunca será demasiado insistir sobre o que há de artificial na forma matemática de uma lei física e, por consequência, no nosso conhecimento científico das coisas. As nossas unidades de medida são convencionais e, se assim é lícito dizer, alheias às intenções da natureza: como admitir que esta tenha feito depender todas as modalidades de calor da dilatação de uma mesma massa de mercúrio, ou das modificações de pressão de uma mesma massa de ar mantida em um volume constante? (...) medir é uma operação inteiramente humana, que implica sobreporem-se realmente ou idealmente dois objetos um ao outro, um certo número de vezes. A natureza não pensou em tal sobreposição. Ela não mede, tampouco conta. Todavia, a física conta, mede, relaciona umas com as outras variações ‘quantitativas’ para chegar assim a leis e acerta.” (BERGSON, Henri; p.241)
  • 7. Henri Bergson – A evolução criadora • “ S e a ord e m m ate m ática fos s e cois a p os itiva, s e e xis tis s e m im ane nte s à m atéria, le is com p aráve is às d os nos s os c ód igos , o s u ce s s o d a nos s a ciência s e ria m iracu los o” (BE R G S O N , H e nri; p .241 ) • C om p re e nd e r-s e -à as s im qu e a nos s a ciência s e j continge nte , re lativa às variáve is p or e la a e s colh id as , re lativa à ord e m e m qu e p ôs s u ce s s ivam e nte os p rob le m as , e qu e n ão ob s tante triu nfe .” (BE R G S O N , H e nri; p .242)
  • 8. Henri Bergson – A evolução criadora • “ S e j p os ição e m qu e s e coloqu e u m d e s s e s a b one cos d e cortiça com b as e d e ch u m b o, qu e r d e ite m os d e cos tas , ou d e cab e ça p ara b aixo, qu e r o lance m os ao ar, e le ficará s e m p re d e p é, au tom aticam e nte . O m e s m o s e p as s a com a m atéria: p od e m os p e g á-la p or qu alqu e r p onta e m anip u lá-la s e j d e qu e m ane ira for, e la re cairá a s e m p re e m qu alqu e r d os nos s os qu ad ros m ate m áticos , p orqu e te m u m las tro d e ge om e tria”
  • 9. Documento não é memória • A m e m ória, conform e te ntam os p rovar, n ão é a facu ld ad e d e clas s ificar re cord açõe s nu m a gave ta ou d e as ins cre ve r nu m re gis tro. N ão h á re gis tro, n ão h á gave ta, n ão h á s e qu e r, aqu i, p rop riam e nte u m a facu ld ad e , p orq u e u m a facu ld ad e age p or inte rm itências , q u and o q u e r ou qu and o p od e , ao p as s o q u e o am ontoar-s e d o p as s ad o s ob re o p as s ad o p ros s e gu e s e m trégu as . N a re alid ad e , o p as s ad o cons e rva-s e p or s i p róp rio, au tom aticam e nte . Acom p anh a-nos , s e m d úvid a, p or inte iro, a cad a ins tante : aqu ilo qu e s e ntim os , p e ns am os e q u is e m os d e s d e a nos s a p rim e ira infância ali e s tá, inclinad o s ob re o p re s e nte q u e s e lh e vai j ntar, faze nd o p re s s ão s ob re a p orta d a cons ciência, q u e u p re te nd e ria d e ix á-lo lá fora. [...] P ois , o q u e s om os n ós , o q u e é o nos s o carát , s e n ão a cond e ns ação d a h is tória qu e vive m os d e s d e er o nos s o nas cim e nto, e até ante s d e te rm os nas cid o, j qu e á traze m os conos co d is p os içõe s p ré-natais ? É com o nos s o p as s ad o inte iro, até m e s m o com a cu rvatu ra p rim ord ial d a nos s a alm a, q u e d e s e j os , qu e re m os e agim os . am H e nri Be rgs on – A E volu ção C riad ora, p gs . 1 9-20
  • 10. Conceito de Informação • A inform ação é ante s u m a qu e s tão • O p rob le m a d a d e finição – De-finire • S ch rad e r, 1 983. M ais d e 700 d e finiçõe s
  • 11. Conceito de Informação • C once ito O ntológico- F e nom e nológico • O ntologia – S e r • F e nom e nologia – H e id e gge r • P roce s s o – “ P e ns ar inform ação é u m a ação inform ativa qu e através d o p róp rio cam inh o s e d e s cob re as p os s ib ilid ad e s d e cam inh ar.”
  • 12. Fenomenologia • Método fenomenológico • Fenomenologia como possibilidade • Crítica • Technè é antes um saber • “[...] a transformação do mundo, exige antes, que o pensamento se transforme, assim como já se oculta uma modificação do pensamento atrás da aludida exigência.” Martin Heidegger • A questão da instrumentalização da Ciência Moderna
  • 13. • E tim ologia – BU E N O , 1 963; M AC H AD O , 1 990; S AR AIVA, 1 924; S C H E LLE R , 1 835; G LAR E , 1 982 • D ar form a / id e a, re p re s e ntation, to fram e in th e m ind / d ar form a no e s p írito • In – form are • R e lação (s e p aração) S u j ito-O b j to e e (Ad orno) • “ Q u antificar a inform ação é criar e nu nciad os s e m u m fu nd am e nto ontológico; é d e s titu ir d o conce ito d e inform ação s u a e s s ência.”
  • 14. Conceito de Informação • Aris tóte le s • P otência e Ato • “ (...) a árvore , a p lanta qu e p rovém d a s e m e nte . A s e m e nte é a m atéria, a p lanta, a form a. E s s a form a é o ob j tivo, o fim qu e o e d e s e nvolvim e nto d a s e m e nte p e rs e gu e ; (...) e s s e d e vir te m s u a cau s a na ne ce s s id ad e d e re alizar a form a, na ne ce s s id ad e d e tornar-s e p lanta, d e m od o qu e é a atração d a form a qu e cau s a o m ovim e nto e a form a é re alm e nte cau s a m otora, ao m e s m o te m p o e m qu e cau s a final.” H e nri Be rgs on
  • 15. Conceito de Informação • M e io E lu cid ativo – E lu cid ativu s , tornar lúcid o. • A língu a • A cu ltu ra • A m oral • A vivência • A p s iqu é
  • 16. Conceito de Informação • Informar-se • Contingências • Conceito ontológico de Informação, o informar-se • Ser-no-mundo • Je est un autre “Eu é um outro” Rimbaud
  • 17. Conceito de Informação C om p re e nd e r – cu m p re h e nd e re – “ cap tar com os co-variante s qu e s e coord e nam nu m a coop e ração cap az d e criar u m a re alid ad e .” M ário F e rre ira d os S antos C onh e ce r – co-gnos ce re – “ N as ce r j nto” u Inform ar, C om u nicar, C onh e ce r, Q u e s tionar, Trans form ar
  • 18. Conceito de Informação • Inform ação é e s s e ncialm e nte o qu e s tionar-s e , é o vir-a-s e r d a trans form ação.
  • 19. • C om u nicação e fe tiva (p ráxis ) e ntre as ciências • C iência d a Inform ação? • E s p e cialização • A qu e m inte re s s a a “ Inform ação” ?
  • 20. • A u nive rs id ad e e os p rob le m as d a s ocie d ad e • Ética • C iência articu lad ora – E d u cação – Te cnologia – C u ltu ra
  • 21. • D is tanciam e nto ontológico d o conce ito • M u d an ça d e vis ão d e m u nd o • Welanschauung t • Inform ar – E d u car – C riticar – Trans form ar • Je e s t u n au tre “ E u é u m ou tro” R im b au d
  • 22. “ P e ns e m os Inform ação s ob a crítica, analis and o s u a trans form ação h is tórica a p artir d e s e u s ignificad o e tim ológico, s e u s u s os p e las ciências , e p od e nd o as s im , p rop or ou tra ab ord age m a p artir d e u m a m u d an ça d e vis ão d e m u nd o p ara com a Inform ação no m ovim e nto contrário ao e s qu e cim e nto d o s e r.”
  • 23. “ M as ond e h á p e rigo, cre s ce tam b ém a s alvação” F rie d rich H öld e rlin rob s on.as h toffe n@ gm ail.com