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Dor Torácica na Criança
Departamento Científico de Cardiologia
Presidente: Patrícia Guedes de Souza
Secretária: Marcia Fernanda da Costa Carvalho
Conselho Científico: Adriana Chassot Bresolin, Cleusa Cavalcanti Lapa Santos,
Jorge Yussef Afiune, Maria de Fátima Monteiro Leite,
Patrícia Martins Moura Barros
Documento Científico
Departamento Cientifico
de Cardiologia
Nº 1, Outubro de 2017
Introdução
A dor torácica é uma causa frequente de en-
caminhamento de crianças e adolescentes para
o cardiologista pediátrico, embora raramente
esteja relacionada a problemas cardíacos nessa
faixa etária, gera extrema preocupação dos pais,
levando o pediatra muitas vezes a encaminhar o
paciente ao especialista, submetendo-o a uma
exaustiva rotina de exames, nem sempre neces-
sários.1-3
Etiologia
Na maioria dos casos não se encontra al-
guma causa orgânica para a dor torácica no pa-
ciente pediátrico, sendo classificada como dor
idiopática (10% a 45%). As causas mais comuns
de dor torácica são as costocondrites e afecções
músculo-esqueléticas (10% a 40%), precipita-
das por trauma ou estiramento muscular e as do-
enças respiratórias (15% a 20%). Outras causas
possíveis são as gastrintestinais (4% a 7%), psi-
cogênicas (5% a10%) e as cardíacas, que corres-
pondem a apenas de 1% a 4% dos casos.3
Clínica
A dor idiopática apresenta geralmente uma
evolução crônica. Os pacientes com costocondri-
te manifestam dor relacionada à atividade física
prévia ou infecção respiratória. Pode ser de leve
a moderada intensidade, geralmente unilateral,
que piora com a movimentação e a respiração.
A dor ocorre com a palpação da articulação con-
droesternal e condrocostal e pode persistir por
meses. A Síndrome de Tietze apresenta inflama-
ção em uma única articulação condroesternal e
tem etiologia desconhecida, ocorrendo mais no
início da infância. A dor é auto-limitada.1,3-5
A dor músculo-esquelética ocorre geralmen-
te por contusão na musculatura do dorso, pei-
toral e ombro após exercício ou trauma e está
relacionada com a prática de esportes, lutas ou
acidentes.1,3-5
Dor Torácica na Criança
2
A dor de origem respiratória é decorrente do
uso excessivo da musculatura respiratória, como
na asma e nas infecções respiratórias com tosse
persistente. Também pode ocorrer por irritação
pleural com dor à inspiração profunda, assim
como ser causada por pneumonia, derrame pleu-
ral e pneumotórax. Na dor torácica relacionada
com os movimentos respiratórios se deve sem-
pre afastar estas afecções respiratórias, sendo a
pneumonia a mais comum.1,3-5
A dor de origem gastrintestinal pode ser cau-
sada por esofagite com sensação de queimação
e piora em decúbito. A dor também pode estar
relacionada com aerofagia, constipação intesti-
nal com distensão gasosa de alças intestinais e
ingestão de corpo estranho. Assim, a anamnese
é essencial para a elucidação diagnóstica e soli-
citação de exames complementares.1,3-5
A dor psicogênica é mais comum em adoles-
centes e frequentemente desencadeada por uma
situação de estresse, como morte ou separação
na família, fracasso escolar ou abuso sexual.1,3,4
Outras causas orgânicas: mastalgia, na fase
inicial do crescimento das mamas, pleurodi-
nia (infecção por coxsackie vírus, com episó-
dios agudos de dor no tórax e abdome), herpes
zoster e doença falciforme. Embolia pulmonar
deve ser pensada em adolescentes que usam
contraceptivos orais ou fizeram abortos, em
adolescentes com trauma recente nos membros
inferiores e crianças com hidrocefalia com de-
rivação ventrículo-atrial. Esses pacientes apre-
sentam dor pleurítica, dispneia, febre, tosse e
hemoptise.1,5
As causas cardíacas para dor torácica são:
as cardiopatias congênitas com lesões obstru-
tivas graves, como estenose aórtica e estenose
sub-aórtica, estenose pulmonar grave e doença
obstrutiva vascular pulmonar, ocasionando au-
mento da demanda miocárdica de oxigênio e dor
anginosa. Ao exame físico o paciente apresenta
sopro cardíaco que pode estar associado a frêmi-
to. O eletrocardiograma (ECG) mostra hipertrofia
ventricular e o ecocardiograma com Doppler elu-
cida o diagnóstico.
A dor do tipo anginosa ocorre em aperto, de-
sencadeada por exercício, emoção, frio, excesso
alimentar, localizada no precórdio ou na área su-
besternal com irradiação para o pescoço, mandí-
bula, braços, dorso ou abdome.1,2,4
O prolapso de valva mitral pode causar dor
torácica em até 20% dos pacientes. A dor é
discreta, mais localizada na ponta, sem relação
com atividade física ou emoção. Provavelmente
resulta de isquemia endomiocárdica ou do mús-
culo papilar. Pode haver também associação com
taquiarritmias. As miocardiopatias hipertrófica e
dilatada causam dor torácica por isquemia mio-
cárdica ou por arritmias. Pode não haver altera-
ções ao exame físico, mas o ECG e a radiografia
de tórax estão alterados e o ecocardiograma com
Doppler define o diagnóstico.3,4
A doença coronariana é causa rara de dor
precordial na infância e está representada pela
origem anômala de coronária (coronária esquer-
da se originando da artéria pulmonar), com sin-
tomas precoces, no início da infância; fístulas
de coronária; aneurismas ou estenoses de co-
ronária, como sequela de doença de Kawasaki
ou insuficiência coronária secundária à cirurgia
cardíaca com envolvimento de coronárias ou
área vizinha. O exame físico pode ser normal ou
apresentar sopro de regurgitação ou contínuo
no caso de fístulas. O ECG pode evidenciar al-
terações de repolarização sugestivas de isque-
mia miocárdica. O ecocardiograma com Doppler
pode ser muito esclarecedor, porém muitas ve-
zes necessitamos do exame hemodinâmico ou
angiorressonância para melhor definição diag-
nóstica.4
O uso de cocaína deve ser suspeitado em
adolescentes com agitação psicomotora. A co-
caína bloqueia a recaptação de catecolaminas
no SNC e nervos periféricos, aumentando o
nível circulante de catecolaminas que causam
vasoconstricção coronariana, com aumento da
frequência cardíaca, pressão arterial, consumo
miocárdico de oxigênio e anormalidades elétri-
cas miocárdicas. Como resultado final, o usuá-
rio da droga pode apresentar dor anginosa, ar-
ritmias, infarto ou morte súbita.3
Departamento Científico de Cardiologia • Sociedade Brasileira de Pediatria
3
Aneurisma ou dissecção aórtica é causa rara
de dor torácica em crianças. Os pacientes de ris-
co são os com síndromes genéticas como Marfan,
Turner e Noonan.4,5
Pericardite pode ocorrer por infecção viral,
bacteriana ou doença reumatológica. A anamne-
se pode fornecer dados como febre e sintomas
associados. A dor é aguda, piora com a posição
deitada, melhora com a posição sentada e recli-
nada para frente (“prece maometana”). O ECG
demonstra baixa voltagem e distúrbios de repo-
larização e a radiografia de tórax evidencia au-
mento da área cardíaca. Diagnóstico de derrame
pericárdico pode ser feito pelo ecocardiograma.1
Arritmias, em especial a taquicardia inces-
sante, podem determinar isquemia miocárdica
resultando em dor torácica. Mesmo sem isque-
mia, crianças pequenas podem considerar o
desconforto causado pela palpitação como dor.
Quando o ECG basal não for esclarecedor, pode-
-se solicitar um Holter (ECG de 24 ou 48 horas)
para melhor definição diagnóstica.4
Diagnóstico
Quando não se consegue uma definição
diagnóstica com a anamnese e exame físico para
descartar causas cardíacas, pode-se solicitar ra-
diografia de tórax e ECG para avaliação da área
cardíaca, vascularização pulmonar e ritmo car-
díaco.2,4
Indicações para encaminhamento ao Cardiologista
pediátrico3
Dor anginosa com exame cardiológico anormal
(exame físico, Rx de tórax ou ECG)
História familiar de miocardiopatia hipertrófica,
síndrome do QT longo ou outra doença cardíaca
hereditária.
Família muito ansiosa e paciente com dor
crônica e recorrente.
Tratamento
O tratamento irá depender da etiologia.
Quando há costocondrite e lesão músculo es-
quelética são empregados analgésicos e anti-
-inflamatórios não hormonais. Para as causas
respiratórias, são tratados o broncoespasmo e
os quadros infecciosos. O tratamento das causas
cardíacas dependerá da doença de base, poden-
do ser medicamentoso (antiarrítmicos) ou cirúr-
gico.1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. Brenner JI, Ringel RE, Berman MA. Cardiologic
perspectives of Chest Pain in childhood: a
referral problem? To whom? Ped Clin N Amer
– Ped Cardiol, Philadelphia, WB Saunders, Dec
1984; p: 1241-1257.
5. Nelson’s Textbook of Pediatrics – Behrman RE,
Kliegman RM, Arnn AM, 15th
ed, Philadelphia,
WB Saunders, 1996; p: 1263-4.
1. Moss & Adams’ Heart Disease in Infants, Children,
and Adolescents. Allen HD, Shaddy RE, Penny
DJ, Feltes TF, Cetta F (ed), 9th
ed, Philadelphia,
Wolters Kluwer, 2016; p: 1627-1632.
2. The Science and Practice of Pediatric
Cardiology. Garson A, Bricker JT, Fisher DJ,
Neish SR (ed), 2nd
ed, Baltimore, Williams &
Wilkins, 1997; p: 2213-18.
3. Pediatric cardiology. Park MK (ed), 4th
ed, St.
Louis, Missouri, Mosby, 2002; p: 441-448.
4
Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE:
Luciana Rodrigues Silva (BA)
1º VICE-PRESIDENTE:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
2º VICE-PRESIDENTE:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
SECRETÁRIO GERAL:
Sidnei Ferreira (RJ)
1º SECRETÁRIO:
Cláudio Hoineff (RJ)
2º SECRETÁRIO:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
3º SECRETÁRIO:
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
DIRETORIA FINANCEIRA:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL:
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Membros:
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Eveline Campos Monteiro de Castro (CE)
Alberto Jorge Félix Costa (MS)
Analíria Moraes Pimentel (PE)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte:
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Nordeste:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste:
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Sul:
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Centro-oeste:
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ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA:
Assessoria para Assuntos Parlamentares:
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Assessoria de Relações Institucionais:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
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Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e
Adolescentes com Deficiência:
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Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ)
Assessoria de Acompanhamento da Licença
Maternidade e Paternidade:
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Assessoria para Campanhas:
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GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência:
Evelyn Eisenstein (RJ)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP)
Atividade Física
Coordenadores:
Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros:
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Patrícia Guedes de Souza (BA)
Profissionais de Educação Física:
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Alex Pinheiro Gordia (BA)
Isabel Guimarães (BA)
Jorge Mota (Portugal)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE)
Colaborador:
Dirceu Solé (SP)
Metodologia Científica:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Cláudio Leone (SP)
Pediatria e Humanidade:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Christian Muller (DF)
João de Melo Régis Filho (PE)
Transplante em Pediatria:
Themis Reverbel da Silveira (RS)
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR)
Adriana Seber (SP)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP)
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DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
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Consortium)
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Dor torácica na criança: causas e tratamento

  • 1. 1 Dor Torácica na Criança Departamento Científico de Cardiologia Presidente: Patrícia Guedes de Souza Secretária: Marcia Fernanda da Costa Carvalho Conselho Científico: Adriana Chassot Bresolin, Cleusa Cavalcanti Lapa Santos, Jorge Yussef Afiune, Maria de Fátima Monteiro Leite, Patrícia Martins Moura Barros Documento Científico Departamento Cientifico de Cardiologia Nº 1, Outubro de 2017 Introdução A dor torácica é uma causa frequente de en- caminhamento de crianças e adolescentes para o cardiologista pediátrico, embora raramente esteja relacionada a problemas cardíacos nessa faixa etária, gera extrema preocupação dos pais, levando o pediatra muitas vezes a encaminhar o paciente ao especialista, submetendo-o a uma exaustiva rotina de exames, nem sempre neces- sários.1-3 Etiologia Na maioria dos casos não se encontra al- guma causa orgânica para a dor torácica no pa- ciente pediátrico, sendo classificada como dor idiopática (10% a 45%). As causas mais comuns de dor torácica são as costocondrites e afecções músculo-esqueléticas (10% a 40%), precipita- das por trauma ou estiramento muscular e as do- enças respiratórias (15% a 20%). Outras causas possíveis são as gastrintestinais (4% a 7%), psi- cogênicas (5% a10%) e as cardíacas, que corres- pondem a apenas de 1% a 4% dos casos.3 Clínica A dor idiopática apresenta geralmente uma evolução crônica. Os pacientes com costocondri- te manifestam dor relacionada à atividade física prévia ou infecção respiratória. Pode ser de leve a moderada intensidade, geralmente unilateral, que piora com a movimentação e a respiração. A dor ocorre com a palpação da articulação con- droesternal e condrocostal e pode persistir por meses. A Síndrome de Tietze apresenta inflama- ção em uma única articulação condroesternal e tem etiologia desconhecida, ocorrendo mais no início da infância. A dor é auto-limitada.1,3-5 A dor músculo-esquelética ocorre geralmen- te por contusão na musculatura do dorso, pei- toral e ombro após exercício ou trauma e está relacionada com a prática de esportes, lutas ou acidentes.1,3-5
  • 2. Dor Torácica na Criança 2 A dor de origem respiratória é decorrente do uso excessivo da musculatura respiratória, como na asma e nas infecções respiratórias com tosse persistente. Também pode ocorrer por irritação pleural com dor à inspiração profunda, assim como ser causada por pneumonia, derrame pleu- ral e pneumotórax. Na dor torácica relacionada com os movimentos respiratórios se deve sem- pre afastar estas afecções respiratórias, sendo a pneumonia a mais comum.1,3-5 A dor de origem gastrintestinal pode ser cau- sada por esofagite com sensação de queimação e piora em decúbito. A dor também pode estar relacionada com aerofagia, constipação intesti- nal com distensão gasosa de alças intestinais e ingestão de corpo estranho. Assim, a anamnese é essencial para a elucidação diagnóstica e soli- citação de exames complementares.1,3-5 A dor psicogênica é mais comum em adoles- centes e frequentemente desencadeada por uma situação de estresse, como morte ou separação na família, fracasso escolar ou abuso sexual.1,3,4 Outras causas orgânicas: mastalgia, na fase inicial do crescimento das mamas, pleurodi- nia (infecção por coxsackie vírus, com episó- dios agudos de dor no tórax e abdome), herpes zoster e doença falciforme. Embolia pulmonar deve ser pensada em adolescentes que usam contraceptivos orais ou fizeram abortos, em adolescentes com trauma recente nos membros inferiores e crianças com hidrocefalia com de- rivação ventrículo-atrial. Esses pacientes apre- sentam dor pleurítica, dispneia, febre, tosse e hemoptise.1,5 As causas cardíacas para dor torácica são: as cardiopatias congênitas com lesões obstru- tivas graves, como estenose aórtica e estenose sub-aórtica, estenose pulmonar grave e doença obstrutiva vascular pulmonar, ocasionando au- mento da demanda miocárdica de oxigênio e dor anginosa. Ao exame físico o paciente apresenta sopro cardíaco que pode estar associado a frêmi- to. O eletrocardiograma (ECG) mostra hipertrofia ventricular e o ecocardiograma com Doppler elu- cida o diagnóstico. A dor do tipo anginosa ocorre em aperto, de- sencadeada por exercício, emoção, frio, excesso alimentar, localizada no precórdio ou na área su- besternal com irradiação para o pescoço, mandí- bula, braços, dorso ou abdome.1,2,4 O prolapso de valva mitral pode causar dor torácica em até 20% dos pacientes. A dor é discreta, mais localizada na ponta, sem relação com atividade física ou emoção. Provavelmente resulta de isquemia endomiocárdica ou do mús- culo papilar. Pode haver também associação com taquiarritmias. As miocardiopatias hipertrófica e dilatada causam dor torácica por isquemia mio- cárdica ou por arritmias. Pode não haver altera- ções ao exame físico, mas o ECG e a radiografia de tórax estão alterados e o ecocardiograma com Doppler define o diagnóstico.3,4 A doença coronariana é causa rara de dor precordial na infância e está representada pela origem anômala de coronária (coronária esquer- da se originando da artéria pulmonar), com sin- tomas precoces, no início da infância; fístulas de coronária; aneurismas ou estenoses de co- ronária, como sequela de doença de Kawasaki ou insuficiência coronária secundária à cirurgia cardíaca com envolvimento de coronárias ou área vizinha. O exame físico pode ser normal ou apresentar sopro de regurgitação ou contínuo no caso de fístulas. O ECG pode evidenciar al- terações de repolarização sugestivas de isque- mia miocárdica. O ecocardiograma com Doppler pode ser muito esclarecedor, porém muitas ve- zes necessitamos do exame hemodinâmico ou angiorressonância para melhor definição diag- nóstica.4 O uso de cocaína deve ser suspeitado em adolescentes com agitação psicomotora. A co- caína bloqueia a recaptação de catecolaminas no SNC e nervos periféricos, aumentando o nível circulante de catecolaminas que causam vasoconstricção coronariana, com aumento da frequência cardíaca, pressão arterial, consumo miocárdico de oxigênio e anormalidades elétri- cas miocárdicas. Como resultado final, o usuá- rio da droga pode apresentar dor anginosa, ar- ritmias, infarto ou morte súbita.3
  • 3. Departamento Científico de Cardiologia • Sociedade Brasileira de Pediatria 3 Aneurisma ou dissecção aórtica é causa rara de dor torácica em crianças. Os pacientes de ris- co são os com síndromes genéticas como Marfan, Turner e Noonan.4,5 Pericardite pode ocorrer por infecção viral, bacteriana ou doença reumatológica. A anamne- se pode fornecer dados como febre e sintomas associados. A dor é aguda, piora com a posição deitada, melhora com a posição sentada e recli- nada para frente (“prece maometana”). O ECG demonstra baixa voltagem e distúrbios de repo- larização e a radiografia de tórax evidencia au- mento da área cardíaca. Diagnóstico de derrame pericárdico pode ser feito pelo ecocardiograma.1 Arritmias, em especial a taquicardia inces- sante, podem determinar isquemia miocárdica resultando em dor torácica. Mesmo sem isque- mia, crianças pequenas podem considerar o desconforto causado pela palpitação como dor. Quando o ECG basal não for esclarecedor, pode- -se solicitar um Holter (ECG de 24 ou 48 horas) para melhor definição diagnóstica.4 Diagnóstico Quando não se consegue uma definição diagnóstica com a anamnese e exame físico para descartar causas cardíacas, pode-se solicitar ra- diografia de tórax e ECG para avaliação da área cardíaca, vascularização pulmonar e ritmo car- díaco.2,4 Indicações para encaminhamento ao Cardiologista pediátrico3 Dor anginosa com exame cardiológico anormal (exame físico, Rx de tórax ou ECG) História familiar de miocardiopatia hipertrófica, síndrome do QT longo ou outra doença cardíaca hereditária. Família muito ansiosa e paciente com dor crônica e recorrente. Tratamento O tratamento irá depender da etiologia. Quando há costocondrite e lesão músculo es- quelética são empregados analgésicos e anti- -inflamatórios não hormonais. Para as causas respiratórias, são tratados o broncoespasmo e os quadros infecciosos. O tratamento das causas cardíacas dependerá da doença de base, poden- do ser medicamentoso (antiarrítmicos) ou cirúr- gico.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4. Brenner JI, Ringel RE, Berman MA. Cardiologic perspectives of Chest Pain in childhood: a referral problem? To whom? Ped Clin N Amer – Ped Cardiol, Philadelphia, WB Saunders, Dec 1984; p: 1241-1257. 5. Nelson’s Textbook of Pediatrics – Behrman RE, Kliegman RM, Arnn AM, 15th ed, Philadelphia, WB Saunders, 1996; p: 1263-4. 1. Moss & Adams’ Heart Disease in Infants, Children, and Adolescents. Allen HD, Shaddy RE, Penny DJ, Feltes TF, Cetta F (ed), 9th ed, Philadelphia, Wolters Kluwer, 2016; p: 1627-1632. 2. The Science and Practice of Pediatric Cardiology. Garson A, Bricker JT, Fisher DJ, Neish SR (ed), 2nd ed, Baltimore, Williams & Wilkins, 1997; p: 2213-18. 3. Pediatric cardiology. Park MK (ed), 4th ed, St. Louis, Missouri, Mosby, 2002; p: 441-448.
  • 4. 4 Diretoria Triênio 2016/2018 PRESIDENTE: Luciana Rodrigues Silva (BA) 1º VICE-PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 2º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) SECRETÁRIO GERAL: Sidnei Ferreira (RJ) 1º SECRETÁRIO: Cláudio Hoineff (RJ) 2º SECRETÁRIO: Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) 3º SECRETÁRIO: Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Membros: Hans Walter Ferreira Greve (BA) Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Alberto Jorge Félix Costa (MS) Analíria Moraes Pimentel (PE) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Adelma Alves de Figueiredo (RR) COORDENADORES REGIONAIS: Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Assessoria para Assuntos Parlamentares: Marun David Cury (SP) Assessoria de Relações Institucionais: Clóvis Francisco Constantino (SP) Assessoria de Políticas Públicas: Mário Roberto Hirschheimer (SP) Rubens Feferbaum (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Adolescentes com Deficiência: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Assessoria de Acompanhamento da Licença Maternidade e Paternidade: João Coriolano Rego Barros (SP) Alexandre Lopes Miralha (AM) Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Assessoria para Campanhas: Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) GRUPOS DE TRABALHO: Drogas e Violência na Adolescência: Evelyn Eisenstein (RJ) Doenças Raras: Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Atividade Física Coordenadores: Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Membros: Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Patrícia Guedes de Souza (BA) Profissionais de Educação Física: Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Alex Pinheiro Gordia (BA) Isabel Guimarães (BA) Jorge Mota (Portugal) Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Colaborador: Dirceu Solé (SP) Metodologia Científica: Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Cláudio Leone (SP) Pediatria e Humanidade: Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Christian Muller (DF) João de Melo Régis Filho (PE) Transplante em Pediatria: Themis Reverbel da Silveira (RS) Irene Kazue Miura (SP) Carmen Lúcia Bonnet (PR) Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Fabiana Carlese (SP) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Hélcio Villaça Simões (RJ) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Mauro Batista de Morais (SP) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL José Hugo de Lins Pessoa (SP) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Nelson Augusto Rosário Filho (PR) REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Ricardo do Rego Barros (RJ) REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Sérgio Augusto Cabral (RJ) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Francisco José Penna (MG) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Marun David Cury (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ) Cláudio Barsanti (SP) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Mário Roberto Hirschheimer (SP) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO VIGILASUS Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Edson Ferreira Liberal (RJ) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Kátia Galeão Brandt (PE) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Álvaro Machado Neto (AL) Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Cecim El Achkar (SC) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Normeide Pedreira dos Santos (BA) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Dirceu Solé (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Kátia Laureano dos Santos (PB) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Valéria Maria Bezerra Silva (PE) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Virgínia Resende S. 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