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A L E S S A N D R O L I A M O N D E L L I
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO
MESTRADO PROFISSIONAL EM PESQUISA CLÍNICA
FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO
i
Autores:
Anelvira de Oliveira Fiorentino
Alessandro Lia Mondelli
Editoração e Diagramação:
Ana Silvia Sartori Barraviera Seabra Ferreira
Prefixo Editorial: 65318
ISBN: 978-85-65318-60-0
Título: Procedimento Operacional Padrão –
POP: admissão de paciente em isolamento
Tipo de Suporte: E-book
Formato Ebook: PDF
978-85-65318-60-0 (E-book)
2
Objetivo
Prevenção da transmissão de um micro-organismo de um paciente para outro, onde o
portador é o mesmo transmitindo para profissionais da saúde, tanto de forma direta ou
indireta.
Elaboração Aprovação Casa Pia Aprovação UNESP
Anelvira de Oliveira Florentino
Mestranda Pesquisa Clínica
Provedor
Dr. Alessandro L. Mondelli
Orientador
1.APLICAÇÃO
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
Elaboradas baseadas em mecanismos de transmissão dos patógenos e
designadas para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados ou
colonizados por patógenos transmissíveis e de importância epidemiológica,
baseada em três vias principais de transmissão:
	 •	 Transmissão por contato
2.IMPLANTAÇÃO
	 2.1 QUANDO INSTITUIR O ISOLAMENTO
Sempre na admissão de paciente ou quando houver suspeita ou
confirmação de doença infecciosa ou colonização/ infecção por micro-
organismo multirresistente passíveis de serem disseminadas para outros
pacientes ou profissionais que os assistam.
2.2 QUEM DEVE INSTITUIR O ISOLAMENTO
Médico, enfermeiro da ILP.
	 2.3 AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO PROCEDIMENTO
	
O médico ou enfermeiro da ILP deverá realizar a avaliação da indicação do
procedimento imediatamente ,após receber a notificação pela equipe. O objetivo
desta avaliação é ratificar ou não a indicação de precauções para isolamento e
realizar orientações adicionais pertinentes.
	 	 2.3.1 SUPERVISÃO DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO
Deverá ser realizada pelo médico ou enfermeiro da ILP.
	 	 	 2.3.1.1 SUSPENSÃO DO PROCEDIMENTO
Cabe ao Médico ou Enfermeiro da ILP suspender o procedimento.
Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a
70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer
paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções.
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou
membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente
e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou
secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies
corporais.
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou
reencapá-las.
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela,
infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo,
impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc.
Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas,
do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito.
Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e
retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima
entre dois leitos deve ser de um metro.
Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser
de uso exclusivo do paciente.
Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza,
rubéola, etc.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser
internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima
entre dois leitos deve ser de um metro.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá
usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Higienização das mãos Luvas e Avental Óculos e Máscara Caixa pérfuro-cortante
Higienização das mãos Quarto privativoAvental Luvas
Higienização das mãos Máscara Cirúrgica
(paciente durante o transporte)
Máscara Cirúrgica
(profissional)
Quarto privativo
Precaução de Contato
Precauções para Gotículas
Precauções para Aerossóis
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela,
infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo,
impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc.
Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas,
do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito.
Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e
retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima
entre dois leitos deve ser de um metro.
Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem se
de uso exclusivo do paciente.
Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza,
rubéola, etc.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser
internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima
entre dois leitos deve ser de um metro.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá
usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente,
use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de
entrar no quarto.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode se
internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo
Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem
dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente
deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Higienização das mãos Quarto privativoMáscara Cirúrgica
(paciente durante o transporte)
Máscara PFF2 (N-95)
(profissional)
Higienização das mãos Quarto privativoAvental Luvas
Higienização das mãos Máscara Cirúrgica
(paciente durante o transporte)
Máscara Cirúrgica
(profissional)
Quarto privativo
Precauções para Gotículas
Precauções para Aerossóis
2.3.1.2 IDENTIFICAÇÃO DO QUARTO
Colocar placa contendo os EPIs a serem usados de acordo com o isolamento.
3 PACIENTES PROVENIENTES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES
	 3.1 OBJETIVO
Estabelecer medidas para contenção de microorganismos
epidemiologicamente importantes de pacientes provenientes de outras
instituições, prevenindo a disseminação na ILP.
4 APLICAÇÃO
Casas coletivas e individuais
	 4.1 DEFINIÇÕES
Os patógenos multirresistentes são definidos como microorganismos,
predominantemente bactérias, que são resistentes a várias classes de
antimicrobianos. Os principais patógenos caracterizados como
multirresistentes são: Staphylococcus aureus resistente a meticilina
(MRSA) e MDR (Multi drugs resistente), como Pseudomonas Spp,
Acinetobacter Spp, Enterobacterias Spp e VRE (Enterococos resistente
à vancominica).
Os microrganismos multirresistentes são
introduzidos nas ILPs de duas formas
principais:
	 •	 Através de pacientes colonizados
ou infectados e;
	 •	 Devido à pressão seletiva
ocasionada pelo uso de antibióticos. Os
patógenos gram-positivos (MRSA ) são
mais relacionados à presença de
pacientes colonizados/infectados, apesar
da transmissão entre pacientes também
ser documentada.
4.2 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro e médicos.
	 4.3 DESCRIÇÃO
- Implantar Precauções de Contato empírico e colher swab nasal para os
pacientes:
	 •	 Transferidos de hospitais;
	 •	 Outras Casas de repouso.
	 •	 Clinica hemodiálise
	 	 4.3.1 COMPETE AO ENFERMEIRO DA ILP
	 •	 Preencher a solicitação do impresso do laboratório, contendo: etiqueta
do paciente, diagnóstico, exame a ser realizados, data, assinatura e carimbo. A
solicitação do swab deve ser em um pedido separado dos demais exames e
pode ser feito pelo enfermeiro/Médico. Anotar ao lado do swab cultura de
vigilância (MRSA).
	 •	 Realizar a coleta do material, providenciando encaminhamento deste o
mais breve possível ao laboratório da Faculdade de Medicina Unesp
(Botucatu).
	 •	 Analisar resultados laboratoriais de
interesse específico para o isolamento.
	 •	 Em todas as situações que
houver necessidade de implantar
precauções de contato, comunicar
o Médico Responsável.
	 •	 A a v a l i a ç ã o p a r a
suspensão do isolamento será
realizada pelo Médico após
resultado das culturas de
vigilância.
5 TÉCNICA DA COLETA DE
CULTURA (SWAB NASAL)
	 5.1 NASAL
MATERIAL: Bandeja, luvas de
procedimento se indicado,
equipamento de proteção
individual (EPI), swab com
meio stuart.
C O L E T A :  R e a l i z a r a
higienização das mãos;
Posicionar paciente em decúbito
dorsal; Abrir o invólucro do swab,
retirar a haste de cotonete sem
contaminá-lo; Introduzir um swab estéril
e flexível pelo meato nasal, paralelo ao palato
superior, buscando atingir o orifício posterior das
fossas nasais e tentando evitar tocar a mucosa da narina.
Ao sentir o obstáculo da parede posterior da nasofaringe (neste momento, há
lacrimejamento), fazer um discreto movimento circular e retirar o swab,
recolocando-o no tubo com meio de transporte e introduzindo-o na geleia até o
fundo do tubo. Identificar o frasco do swab. Deixar paciente confortável;
Manter a organização da unidade do paciente; Desprezar o material utilizado
nos locais apropriados; Retirar as luvas de procedimento; Realizar
higienização das mãos.
6 REGISTRO
Anotar na evolução de enfermagem a instituição do isolamento, descrevendo a
origem do paciente e a cultura solicitada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious
Agents in Healthcare
Settings 2007.
Management of Multidrug – resistant Organisms in Healthcare Settings, CDC
2006.
Guia de Utilização de Anti-Infecciosos e recomendações para a Prevenção de
infecções Hospitalare-
HC Hospital das clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de São
Paulo. 2012-2014.
Diretrizes para a Prevenção e o Controle de Infecções Relacionadas à
Assistência à Saúde–
Comissão de Epidemiologia Hospitalar - Hospital São Paulo Universidade
Federal de São Paulo 2005-
2006.
Imagens: http://www.freepik.com
Elaboração Aprovação Casa Pia Aprovação UNESP
Anelvira de Oliveira Florentino
Mestranda Pesquisa Clínica
Provedor
Dr. Alessandro L. Mondelli
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  • 1. A N E L V I R A D E O L I V E I R A F I O R E N T I N O A L E S S A N D R O L I A M O N D E L L I PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO
  • 2. MESTRADO PROFISSIONAL EM PESQUISA CLÍNICA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP ADMISSÃO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO i Autores: Anelvira de Oliveira Fiorentino Alessandro Lia Mondelli Editoração e Diagramação: Ana Silvia Sartori Barraviera Seabra Ferreira Prefixo Editorial: 65318 ISBN: 978-85-65318-60-0 Título: Procedimento Operacional Padrão – POP: admissão de paciente em isolamento Tipo de Suporte: E-book Formato Ebook: PDF 978-85-65318-60-0 (E-book)
  • 3. 2 Objetivo Prevenção da transmissão de um micro-organismo de um paciente para outro, onde o portador é o mesmo transmitindo para profissionais da saúde, tanto de forma direta ou indireta. Elaboração Aprovação Casa Pia Aprovação UNESP Anelvira de Oliveira Florentino Mestranda Pesquisa Clínica Provedor Dr. Alessandro L. Mondelli Orientador
  • 4. 1.APLICAÇÃO PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS Elaboradas baseadas em mecanismos de transmissão dos patógenos e designadas para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados ou colonizados por patógenos transmissíveis e de importância epidemiológica, baseada em três vias principais de transmissão: • Transmissão por contato 2.IMPLANTAÇÃO 2.1 QUANDO INSTITUIR O ISOLAMENTO Sempre na admissão de paciente ou quando houver suspeita ou confirmação de doença infecciosa ou colonização/ infecção por micro- organismo multirresistente passíveis de serem disseminadas para outros pacientes ou profissionais que os assistam.
  • 5. 2.2 QUEM DEVE INSTITUIR O ISOLAMENTO Médico, enfermeiro da ILP. 2.3 AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO PROCEDIMENTO O médico ou enfermeiro da ILP deverá realizar a avaliação da indicação do procedimento imediatamente ,após receber a notificação pela equipe. O objetivo desta avaliação é ratificar ou não a indicação de precauções para isolamento e realizar orientações adicionais pertinentes. 2.3.1 SUPERVISÃO DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO Deverá ser realizada pelo médico ou enfermeiro da ILP. 2.3.1.1 SUSPENSÃO DO PROCEDIMENTO Cabe ao Médico ou Enfermeiro da ILP suspender o procedimento.
  • 6. Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções. Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais. Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las. Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente. Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. Higienização das mãos Luvas e Avental Óculos e Máscara Caixa pérfuro-cortante Higienização das mãos Quarto privativoAvental Luvas Higienização das mãos Máscara Cirúrgica (paciente durante o transporte) Máscara Cirúrgica (profissional) Quarto privativo Precaução de Contato Precauções para Gotículas Precauções para Aerossóis Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem se de uso exclusivo do paciente. Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes. Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de entrar no quarto. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode se internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose. O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. Higienização das mãos Quarto privativoMáscara Cirúrgica (paciente durante o transporte) Máscara PFF2 (N-95) (profissional) Higienização das mãos Quarto privativoAvental Luvas Higienização das mãos Máscara Cirúrgica (paciente durante o transporte) Máscara Cirúrgica (profissional) Quarto privativo Precauções para Gotículas Precauções para Aerossóis 2.3.1.2 IDENTIFICAÇÃO DO QUARTO Colocar placa contendo os EPIs a serem usados de acordo com o isolamento.
  • 7. 3 PACIENTES PROVENIENTES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES 3.1 OBJETIVO Estabelecer medidas para contenção de microorganismos epidemiologicamente importantes de pacientes provenientes de outras instituições, prevenindo a disseminação na ILP. 4 APLICAÇÃO Casas coletivas e individuais 4.1 DEFINIÇÕES Os patógenos multirresistentes são definidos como microorganismos, predominantemente bactérias, que são resistentes a várias classes de antimicrobianos. Os principais patógenos caracterizados como multirresistentes são: Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) e MDR (Multi drugs resistente), como Pseudomonas Spp, Acinetobacter Spp, Enterobacterias Spp e VRE (Enterococos resistente à vancominica). Os microrganismos multirresistentes são introduzidos nas ILPs de duas formas principais: • Através de pacientes colonizados ou infectados e; • Devido à pressão seletiva ocasionada pelo uso de antibióticos. Os patógenos gram-positivos (MRSA ) são mais relacionados à presença de pacientes colonizados/infectados, apesar da transmissão entre pacientes também ser documentada.
  • 8. 4.2 RESPONSABILIDADE Enfermeiro e médicos. 4.3 DESCRIÇÃO - Implantar Precauções de Contato empírico e colher swab nasal para os pacientes: • Transferidos de hospitais; • Outras Casas de repouso. • Clinica hemodiálise 4.3.1 COMPETE AO ENFERMEIRO DA ILP • Preencher a solicitação do impresso do laboratório, contendo: etiqueta do paciente, diagnóstico, exame a ser realizados, data, assinatura e carimbo. A solicitação do swab deve ser em um pedido separado dos demais exames e pode ser feito pelo enfermeiro/Médico. Anotar ao lado do swab cultura de vigilância (MRSA). • Realizar a coleta do material, providenciando encaminhamento deste o mais breve possível ao laboratório da Faculdade de Medicina Unesp (Botucatu). • Analisar resultados laboratoriais de interesse específico para o isolamento. • Em todas as situações que houver necessidade de implantar precauções de contato, comunicar o Médico Responsável. • A a v a l i a ç ã o p a r a suspensão do isolamento será realizada pelo Médico após resultado das culturas de vigilância.
  • 9. 5 TÉCNICA DA COLETA DE CULTURA (SWAB NASAL) 5.1 NASAL MATERIAL: Bandeja, luvas de procedimento se indicado, equipamento de proteção individual (EPI), swab com meio stuart. C O L E T A :  R e a l i z a r a higienização das mãos; Posicionar paciente em decúbito dorsal; Abrir o invólucro do swab, retirar a haste de cotonete sem contaminá-lo; Introduzir um swab estéril e flexível pelo meato nasal, paralelo ao palato superior, buscando atingir o orifício posterior das fossas nasais e tentando evitar tocar a mucosa da narina. Ao sentir o obstáculo da parede posterior da nasofaringe (neste momento, há lacrimejamento), fazer um discreto movimento circular e retirar o swab, recolocando-o no tubo com meio de transporte e introduzindo-o na geleia até o fundo do tubo. Identificar o frasco do swab. Deixar paciente confortável; Manter a organização da unidade do paciente; Desprezar o material utilizado nos locais apropriados; Retirar as luvas de procedimento; Realizar higienização das mãos. 6 REGISTRO Anotar na evolução de enfermagem a instituição do isolamento, descrevendo a origem do paciente e a cultura solicitada.
  • 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007. Management of Multidrug – resistant Organisms in Healthcare Settings, CDC 2006. Guia de Utilização de Anti-Infecciosos e recomendações para a Prevenção de infecções Hospitalare- HC Hospital das clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo. 2012-2014. Diretrizes para a Prevenção e o Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde– Comissão de Epidemiologia Hospitalar - Hospital São Paulo Universidade Federal de São Paulo 2005- 2006. Imagens: http://www.freepik.com Elaboração Aprovação Casa Pia Aprovação UNESP Anelvira de Oliveira Florentino Mestranda Pesquisa Clínica Provedor Dr. Alessandro L. Mondelli Orientador