Boas práticas de programação com Object Calisthenics
51 precaucoes-por-aerosois-finais (1)
1. POP 51/14 – PRECAUÇÕES POR AEROSSÓIS
Nº: 51/2014
Data de emissão:
Julho/2014
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRÃO
Revisão: 01
Data revisão:
Setor Centros de Saúde
Tipo Medidas de biossegurança
TAREFA Precauções por Aerossóis
Executante Todos os Profissionais da Equipe de Enfermagem
Resultados
esperados
Prevenir a disseminação de infecções de transmissão respiratória
por aerossóis (partículas menores ou igual a 5 micra que são
carreadas pelo ar). A transmissão por aerossóis é diferente da
transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a
respiração, a fala ou a tosse se ressecam e ficam suspensas no ar,
podendo permanecer durante horas e, carreadas por corrente de ar,
podem atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes.
Exemplos de micro-organismos que sobrevivem nessas partículas:
M.tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus Varicela-Zoster.
Recursos
necessários
Precaução Padrão (EPI: Luvas, óculos, jaleco/avental e
máscara cirúrgica- utilizar em caso de risco de contato com
sangue ou secreções e caixa de descarte perfurocortante se
necessário)
Máscara facial N95 ou PFF2
Sabão líquido neutro
Álcool a 70%
Periodicidade Indicada em caso de pacientes com infecção respiratória
suspeita ou confirmada por microorganismos transmitidos por
aerossóis.
Monitoramento Enfermeiro
2. POP 51/14 – PRECAUÇÕES POR AEROSSÓIS
Descrição da Ação Permanência do paciente: quarto privativo com pressão
negativa; filtragem do ar com filtros de alta eficiência
(caso seja reabsorvido para o ambiente); manter as portas
sempre fechadas. Caso a instituição não tenha quartos
com estas características, manter o paciente em quarto
privativo, com as portas bem fechadas, próximo à janela
onde haja boa circulação de ar.
Proteção respiratória: usar máscaras com capacidade
de filtragem e vedação lateral adequada (PFF2 - Proteção
Facial Filtro ou N95 - regulamentação por entidades
americanas). Deve ser colocada antes de entrar no quarto
e retirada somente após a saída. Estas máscaras podem
ser utilizadas pelo mesmo profissional por longos
períodos, desde que se mantenham secas, limpas e
íntegras.
Transporte de pacientes: utilizar máscara tipo cirúrgica
para os pacientes.
Higienização das mãos: lavar as mãos ao entrar e ao
sair do ambiente onde permanece o paciente.
Identificar a unidade onde o paciente se encontra:
3. POP 51/14 – PRECAUÇÕES POR AEROSSÓIS
Observações:
Em caso de herpes zoster (em pacientes
imunodeprimidos) e varicela: associar precauções de
contato às precauções por aerossóis.
Após identificação da necessidade de isolamento, deverá
ser colocada uma máscara comum (cirúrgica) no
paciente, acomodá-lo em uma sala privativa até sua
transferência para um serviço que disponha de quarto
adequado para este tipo de isolamento.
Após a transferência do paciente a sala deverá ficar
aberta pelo período mínimo de 1 hora, para permitir uma
completa troca de ar.
Evitar a saída do paciente da unidade de isolamento,
quando necessário sair do quarto, o paciente deverá
utilizar máscara cirúrgica.
Elaboração:
Adriana Cristina Camargos de Rezende
Enfermeira Referência Técnica GEAS/SMSA
Revisão:
Tatiane Felícia dos Santos Luciano
Enfermeira Referência Técnica
GEAS/SMSA
Aprovação:
Maria Luisa Fernandes Tostes
Gerente de Assistência à Saúde
(GEAS)
REFERÊNCIAS:
Medidas de precauções de doenças transmitidas pelo contato, por gotículas, pelo
ar, por veículos comuns e vetores. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de
Janeiro. 2013.
Orientação Técnica. Precauções para isolamento. Ribeirão Preto: Secretaria Municipal
de Saúde de Ribeirão Preto. 2013.
4. POP 51/14 – PRECAUÇÕES POR AEROSSÓIS
Risco Ocupacional e Medidas de Precauções e Isolamento. In: Infecção Relacionada
à Assistência à Saúde. IrAS. Módulo 5