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Sumário
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Apresentação 05
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Importância dos Cecanes 07
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O PNAE 08
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Segurança dos alimentos 09
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O CAE 12
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Perfil nutricional escolar 14
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Recomendações para a alimentação saudável 16
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Educação nutricional 23
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O professor como modelo 29
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Portaria Interministerial nº 1010 34
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Referências bibliográficas 37
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
3
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Preparação de textos - Drª Claudia Ridel Juzwiak - Crn3: 3534
Edição e projeto gráfico - Jornalista Sandra Perruci - Mtb 17.382
Coordenação geral - Drª Cristina Pereira Gaglianone - Crn3: 4573
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - CAMPUS BAIXADA SANTISTA
Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar - Região Sudeste
Avenida Ana Costa, 95 - 1º andar - CEP 11060-001 - Santos - SP
Telefax: 55 - 13 - 3221-9206
E-mail: centrocolaboradorbs@gmail.com
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4
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Em novembro de 2006, por meio de parceria fir-
mada com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) e a Universidade Federal de São Pau-
lo – UNIFESP, foi criado o CENTRO COLABORADOR EM
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLAR (CECANE) da
Região Sudeste.
Essa ação faz parte do processo de imple-
mentação da Portaria no
10101
, elaborada conjunta-
mente pelos Ministérios da Saúde e da Educação, ins-
tituída em 08/05/2006. Seu principal objetivo é instituir
diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável
nas escolas de Educação Infantil, Fundamental e Ensi-
no Médio, favorecendo a adoção de hábitos saudá-
veis no ambiente escolar1,2
.
Esta publicação sobre Alimentação do Escolar
é uma contribuição do CECANE Região Sudeste, desti-
nada a apresentar, de maneira prática, idéias que po-
dem ser desenvolvidas na escola para garantir o
cumprimento da Portaria Interministerial Nº 1010, um
pacto dos Ministérios da Saúde e Educação cujo ob-
jetivo é proporcionar oportunidade para que todos es-
colares adotem uma alimentação saudável!
Apresentação
Região SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião Sudeste
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
5
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
A importância
dos Cecanes
Os Centros Colaboradores foram instituídos por pacto firmado entre o
FNDE e as universidades federais, para atuar regionalmente e/ou internaci-
onalmente e prestar ações de apoio técnico e operacional para contribuir
com a efetivação e consolidação da Política de Segurança Alimentar e
Nutricional no ambiente escolar e melhorar a qualidade de gestão e do
controle social do PNAE1
.
As principais ações do CECANE região Sudeste referem-se ao:
Desenvolvimento de pesquisa, ensino e extensão junto à rede escolar
atendida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE);
Apoio e interlocução do PNAE junto às escolas da região Sudeste;
Promoção da alimentação saudável nas escolas;
Educação permanente da equipe de alimentação escolar — nutricionistas
e manipuladores de alimentos;
Capacitação do Conselho de Alimentação Escolar para exercício do con-
trole social do programa.
Na gestão 2006/2007, o CECANE região Sudeste desenvolveu inúmeras
ações, entre as quais se destacam:
Desenvolvimento de sistema para avaliação e monitoramento do PNAE;
Pesquisa do Perfil Nutricional dos escolares de Educação Infantil;
Desenvolvimento de metodologias e materiais para educação permanen-
te da equipe escolar e nutricionistas que atuam em alimentação escolar;
Proposta educacional para qualificação de manipuladores de alimentos;
Desenvolvimento de material para educação nutricional na escola.
i
cecanececanececanececanececane
sudestesudestesudestesudestesudeste
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
O Programa Nacional de
Alimentação do Escolar
O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que existe desde
a década de 40, atualmente garante o repasse de recursos financeiros dire-
tamente aos Municípios, Estados e Distrito Federal a fim de garantir as ne-
cessidades nutricionais da criança durante sua permanência na escola2
.
Gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE/MEC), o PNAE é o maior e mais antigo programa de alimentação e
nutrição do Brasil. Em 2006, foram investidos R$ 1,48 bilhão para atender
36,3 milhões de alunos (22% da população do país). Para 2007, o orçamento
foi de R$ 1,6 bilhão2
.
Os objetivos e dimensões do Programa Nacional de Alimentação Escolar
priorizam o respeito aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícola
do município, por meio do fomento ao desenvolvimento da economia local1
.
O planejamento dos cardápios deve ser feito por nutricionistas para
garantir a oferta de todos os grupos de alimentos, valor energético (aten-
dendo a 15% da necessidade energética diária), volume adequado da refei-
ção e variedade2
.
Os locais de produção e fornecimento de alimentos (refeitórios, res-
taurantes, cantinas e lanchonetes) devem estar adequados às boas práticas
para os serviços de alimentação, conforme definido nos regulamentos vi-
gentes sobre boas práticas para serviços de alimentação, como forma de
garantir a segurança sanitária dos alimentos e das refeições e o uso da água
potável para consumo1
.
Desde a compra até a chegada do alimento à mesa, é possível contro-
lar a qualidade higiênica do ambiente e dos alimentos. A Entidade Executo-
ra e o FNDE fazem esse controle por meio de um documento, o Termo de
Compromisso. A partir de sua chegada na escola, vários são os passos para
manter a qualidade de higiene desses alimentos3
.
i
alimentaçãoalimentaçãoalimentaçãoalimentaçãoalimentação
na escolana escolana escolana escolana escola
PNAEPNAEPNAEPNAEPNAE
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
O que deve ser observado para garantir
a higiene e segurança dos alimentos3,4
O transporte deve ser feito em veículos limpos e exclusivos para essa finalidade
e adequados ao tipo (ex: refrigeração);
Em caso de refeições, devem ser acondicionadas em recipientes com tampas
com travas de fechamento e em temperatura adequada para evitar o cresci-
mento de bactérias.
TRANSPORTE DOS ALIMENTOS
Alimentos em desacordo ou inadequados para consumo devem ser descarta-
dos assim como todas as embalagens, entre elas caixas de madeiras, papelão e
sacos de papel;
O ambiente deve ter tamanho adequado, ser limpo, ventilado e bem ilumina-
do e organizado;
Não podem existir animais no ambiente e nem vestígios dos mesmos (ex: pêlos,
fezes);
Os alimentos não devem ter contato com o chão. Prateleiras e armários
devem estar limpos e os armários não devem ser de madeira para evitar conta-
minação por insetos e ratos;
Os alimentos devem ser separados por tipo e deve existir espaço entre as
pilhas para ventilação;
Alimentos com data de fabricação mais antiga devem ser guardados à frente
dos mais novos;
Alimentos abertos (ex: enlatados) devem ser armazenados em outros recipientes;
Equipamentos para alimentos refrigerados ou congelados devem ser limpos e
mantidos com a temperatura adequada.
RECEBIMENTO DOS ALIMENTOS E ARMAZENAGEM
Uniformes e mãos sempre limpos;
Unhas limpas, cortadas, sem esmalte;
Sem barba, bigodes, cabelos protegidos por touca ou rede;
Calçados fechados e antiderrapantes;·
Não é permitido: uso de adornos (relógio, anéis etc), fumar, manusear dinheiro,
tossir, espirrar, falar sobre os alimentos;
Pessoas doentes ou com ferimentos (dedos, mãos, antebraço) devem ser
afastadas. O exame de saúde deve ser realizado a cada 6 meses.
HIGIENE DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
i
segurançasegurançasegurançasegurançasegurança
dos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentos
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8
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
A área deve ser limpa (lavada e sanitizada diariamente), com paredes sem
rachaduras, mofo ou goteiras;
Local iluminado, arejado, com telas nas janelas e ralos protegidos;
Sem animais ou vestígios dos mesmos;
Recipiente de lixo fechado, limpo, identificado e saco de lixo apropriado.
ÁREA DE PRODUÇÃO DO ALIMENTO
Bom estado de conservação (sem rachaduras, ferrugem), organizados e
limpos, sanitizados e nunca de materiais que podem ser contaminados (ex:
madeira).
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
Higienização dos vegetais: lavar cada folha/legume/fruta sob água corrente;
deixar de molho em solução sanitizante por 15 minutos; enxaguar sob água
corrente potável; manter coberto;
Evitar a contaminação cruzada: não use a mesma superfície ou utensílios para
manipular alimentos crus e cozidos;
Manter em temperatura adequada e cobertos até o momento de consumo.
PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS
A água usada para a preparação dos alimentos, produção de gelo e limpeza
de equipamentos e utensílios deve ser potável, ou seja, limpa e segura para o
consumo humano;
É obrigatório a existência de reservatório de água, que deve estar isento de
rachaduras e sempre tampado. Deve ser limpo e desinfetado quando for
instalado, a cada 6 meses e na ocorrência de acidentes que possam contaminar
a água (animais, sujeira, enchentes);
A água para consumo deve ser límpida, transparente, insípida e inodora;
As águas de poços, minas e outras fontes alternativas só devem ser usadas
desde que não exista risco de contaminação (fossa, lixo, pocilga) e quando
submetidas a tratamento de desinfecção e posterior análise bacteriológica.
CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA
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9
Deve-se ter como objetivo restringir a oferta e a
venda de alimentos com alto teor de gordura, gordura
saturada, gordura trans, açúcar livre e sal1.
Carnes gordas
em geral, lingüiça,
salsicha, embuti-
dos, bacon,
manteiga, marga-
rina, maionese,
folhados, frituras.
GORDURA
Além disso, cabe ao
PNAE desenvolver
opções de alimentos e
refeições saudáveis na
escola.
Concomitantemente,
deve ocorrer o aumento
da oferta de frutas,
legumes e verduras e a
promoção do seu
consumo1
.
Gordura, gordura saturada, gordura
trans, açúcar livre e sal
i
segurançasegurançasegurançasegurançasegurança
dos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentos
GORDURA SATURADA
Carnes gordas,
embutidos, creme
de leite, manteiga.
Açúcar branco, balas, pirulitos,
goma de mascar, refrigerantes, sucos
artificiais.
AÇÚCAR LIVRE SAL
Salgadinhos
industrializados,embutidos (salame,
mortadela, etc), sal em excesso.
GORDURA TRANS
Alimentos que contêm
gordura hidrogenada:
margarina,
sorvetes,
biscoitos recheados,
salgadinhos.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
10
Marcelo Martins / Prefeitura de Santos
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Em 2002 foi criado, em cada município brasileiro, o Conselho de Alimen-
tação Escolar (CAE) cuja principal missão é acompanhar e assessorar as Entida-
des Executoras do PNAE2,3
. Por meio do contato com pais, professores e alunos,
poderá identificar se a distribuição da alimentação escolar está sendo regular,
se há falta de alimentos, se os alunos estão satisfeitos com a qualidade da
alimentação e se existem falhas que prejudiquem a qualidade do Programa.
Com o apoio do CAE, o PNAE está sendo constantemente melhorado3
.
O Conselho de
Alimentação Escolar
i
conheça comoconheça comoconheça comoconheça comoconheça como
funciona ofunciona ofunciona ofunciona ofunciona o
CAECAECAECAECAE
Formação do CAE - 14 membros
1 representante do Poder Executivo;
1 representante do Poder Legislativo;
1 representante da Sociedade Civil local;
2 representantes de professores;
2 representantes de pais;
7 suplentes.
Atribuições do CAE
Acompanhar a aplicação dos recursos federais transferi-
dos à conta do PNAE;
Acompanhar e monitorar a aquisição de produtos,
zelando pela sua qualidade em todos os níveis;
Orientar sobre o armazenamento dos gêneros alimentícios;
Acompanhar a execução físico-financeira do PNAE,
zelando pela melhor aplicabilidade dos recursos;
Comunicar à Entidade Executora a ocorrência de
irregularidades em relação aos gêneros alimentícios (ex.
prazo de validade, furtos, etc);
Divulgar em locais públicos os recursos financeiros do
PNAE transferidos à Entidade Executora;
Receber e analisar a prestação de contas do PNAE
enviada pela Entidade Executora e encaminhar o
Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-
Financeira para o FNDE.
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Instituir diretrizes para a
Promoção da Alimentação
Saudável nas Escolas de
educação infantil, fundamental
e nível médio das redes pública
e privada, em âmbito nacional,
favorecerá o desenvolvimento
de ações que promovam e
garantam a adoção de práticas
alimentares mais saudáveis no
ambiente escolar1
.
“
“
Perfil nutricional do
escolar no Brasil
i
panoramapanoramapanoramapanoramapanorama
BRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL
No Brasil, a desigualdade social continua a gerar desnu-
trição entre crianças, agravando assim o quadro de pre-
valência de doenças infecciosas. Contudo, a prevalência de
desnutrição atual é reduzida (4,6%) na faixa etária mais vul-
nerável ao problema (menores de 5 anos)5
.
Por outro lado, observamos uma mudança importante
no perfil epidemiológico da população brasileira, com o au-
mento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como
a hipertensão, alterações das gorduras no sangue (colesterol
e triglicérides) e doenças cardiovasculares.
No Brasil essas doenças têm sido responsáveis pela mai-
or parcela das mortes e das despesas com o sistema público
de saúde. Esta situação reflete maior freqüência e intensi-
dade de exposição aos principais fatores de risco, incluindo
alimentação inadequada e sedentarismo, e modificação na
pirâmide demográfica, que indica maior longevidade e, por-
tanto, maior probabilidade de alcançar idade em que as DCNTs
se manifestam6
.
O excesso de peso e a obesidade estão assumindo pro-
porções alarmantes, especialmente entre crianças e adoles-
centes. Adolescentes obesos têm maior chance de se torna-
rem adultos obesos e a desenvolverem outras doenças asso-
ciadas, além de outras enfermidades importantes a exemplo
do câncer6,7
.
desnutrição obesidade
Transição nutricional
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
A análise do padrão alimen-
tar do brasileiro indica a predo-
minância de alimentação de ele-
vada densidade energética, rica
em açúcar e gordura animal e re-
duzida em carboidratos comple-
xos e fibras.
Dados da Pesquisa de Orça-
mentos Familiares do IBGE (2002-
2003)5
indicam que os brasileiros
estão consumindo menos frutas e
hortaliças – é hora de reverter
esse quadro!
A prevenção de todos esses problemas está relacionada à ingestão de
uma dieta equilibrada e adoção de estilo de vida mais saudável7
.
Frequência de excesso de peso e
obesidade em adolescentes brasileiros
0
sexo masculino
sexo feminino
2
18
16
14
12
10
8
6
4
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fonte: Pesquisa dos Orçamentos Familiares/POF 2002-2003
EXCESSO DE PESO OBESIDADE
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
%
As recomendações da Estratégia Global para Alimen-
tação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde
(OMS)8
indicam a necessidade de fomentar mudanças sócio-ambientais, em
nível coletivo, para favorecer as escolhas saudáveis em nível individual. As
ações de Promoção da Saúde estruturadas no âmbito do Ministério da Saúde
ratificam o compromisso brasileiro com as diretrizes da Estratégia Global1
.
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) insere-se na pers-
pectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada e, entre suas diretrizes,
destacam-se a promoção da alimentação saudável, no contexto de modos de
vida saudáveis e o monitoramento da situação alimentar e nutricional da
população brasileira1
. Nesse panorama, o PNAE é elemento essencial para
que a alimentação saudável seja realidade para os escolares brasileiros.
Recomendações para uma
alimentação saudável
A nutrição é fator essencial em todas as fases da vida, mas durante a
infância e adolescência representa a maior influência ambiental sobre o
crescimento físico e mental e adequado desenvolvimento.
O período em que se freqüenta a escola, que inclui a infância e adoles-
cência, representa momento de importantes mudanças corporais e de aqui-
sição de hábitos alimentares que podem perdurar na idade adulta, deter-
minando o risco de desenvolvimento de diversas doenças não transmissíveis
– a nutrição, de acordo com as recomendações para a obtenção de alimen-
tação saudável, contribui para o bem estar da criança, redução do
absenteísmo e para que a capacidade potencial de aprendizado seja
alcançada6,9
.
Cerca de 1/3 da população mundial não atinge seu potencial intelec-
tual e de crescimento devido à deficiência crônica de vitaminas e minerais.
As deficiências nutricionais mais comuns são as de ferro, vitamina A e iodo.
Quando crônicas e graves, resultam em anemia, cegueira e cretinismo, res-
pectivamente. Porém, atualmente sabe-se que mesmo a deficiência mode-
rada pode ter efeitos negativos: a deficiência de ferro prejudica o desen-
volvimento intelectual de crianças; a vitamina A compromete o sistema
imunológico e a deficiência de iodo causa o nascimento de 20 milhões de
bebês mentalmente prejudicados10
.
Alimentação saudável e o escolar
i
melhoresmelhoresmelhoresmelhoresmelhores
escolhasescolhasescolhasescolhasescolhas
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
NUTRIENTE IMPORTÂNCIA
Necessidade aumen-
ta em função do rápido
crescimento, aumento
da massa muscular e da
menstruação nas meninas.
FONTES
Carnes em geral,
principalmente fígado e
vermelhas, feijões,
gema do ovo, folhosos
verde-escuros.
Todos os nutrientes são essenciais, mas algumas vitaminas e
minerais merecem especial atenção durante a infância e a
adolescência7,11,12
Ferro
Cálcio Fase em que ocorre
maior retenção de
cálcio para a formação
da massa óssea. A
ingestão inadequada
nessa fase pode aumen-
tar o risco de osteoporose
na idade adulta.
Leite, queijo, iogurte,
coalhada, brócoli,
couve.
Zinco Necessário para o
crescimento,
replicação celular,
maturação sexual,
função imune, paladar.
Carnes em geral,
frutos do mar, ovos,
cereais integrais, feijões
e gérmen de trigo.
Vitamina A Necessária à acele-
ração do crescimen-
to, manutenção da
saúde visual.
Fígado, leite, gema de
ovo, folhosos verde-
escuros, frutas e legumes
amarelos/laranja.
Vitamina C Participa na forma-
ção dos dentes, ajuda
na absorção do ferro,
síntese do colágeno,
entre outras funções.
Frutas cítricas, vegetais
tipo repolho, verduras
verde-escuras, pimentão,
tomate, e inúmeras frutas,
como acerola, goiaba,
morango, abacaxi, laranja,
mamão, entre outras.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
GRUPO DE ALIMENTO
Pão, cereais,
raízes e
tubérculos
Fornecem principalmente carboidrato, nutriente que
proporciona energia. O arroz, macarrão, milho,
produtos fabricados a base de farinhas, batata, mandio-
ca pertencem à esse grupo. Prefira os integrais.
Hortaliças
Incluem todos os tipos de legumes e verduras. É um
grupo riquíssimo em vitaminas, minerais, fibras e outras
substâncias com efeito benéfico (substâncias bioativas).
Faça pratos coloridos!
Frutas São ricas em substâncias nutritivas e bioativas. Devem
estar presentes diariamente. Priorize as opções da
época e produtos regionais.
Lácteos
O grupo inclui leite, queijos, iogurte e coalhada.
Fornecem proteínas e cálcio. Há diferença calórica
entre as opções desnatadas e integrais.
Leguminosas
Incluem todos os tipos de feijões, lentilha, ervilha seca,
grão de bico e soja. Ricos em carboidrato, proteínas
vegetais, fibras, magnésio, potássio e várias vitaminas.
Carnes e ovos Ricos em proteínas e ferro. Também fornecem gordura
dependendo do tipo de carne e modo de preparo.
Óleos e
gorduras
É o grupo que fornece mais energia. Tem efeito
diferente sobre a saúde dependendo da origem
(vegetal ou animal).
Açúcares
simples
Chamados também de “calorias vazias” porque não
fornecem nutrientes, apenas energia.
O desenvolvimento dos hábitos alimentares é um processo
complexo, influenciado por vários fatores que interagem, tais como
desenvolvimento de preferências, atitude dos pais, aspectos
culturais, influência de amigos, mídia e escola13,14
.
Para garantir suas necessidades nutricionais diárias, o
escolar deve receber alimentação variada e que combine alimentos
de grupos diferentes, em quantidades adequadas.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
16
Nº DE PORÇÕES/DIA*
6 - 7
EXEMPLO DE PORÇÃO
1 pão francês, 4 colheres
de sopa de arroz ou
macarrão ou 1 ½ batata
cozida.
4 ½ colheres de sopa de
brócoli, 3 colheres de sopa
de espinafre, 1 colher de
servir de cenoura picada, 4
fatias de tomate.
3 - 5
3 - 5
1 banana, ½ goiaba, 1
laranja, 1 maçã.
1 xícara de leite, 1 copo de
iogurte, 1 fatia de queijo.
3
1 - 2
4 colheres de sopa de feijão, 2
colheres de sopa de grão-de-
bico ou lentilha ou soja.
1 posta de peixe, 1 filé de
frango, 1 ovo.
1 - 2
Até 1
1 colher de sopa de óleo
vegetal ou azeite.
1 colher de sopa de açúcar
ou 2 ½ colheres de sopa de
mel.
Até 1
* com base em uma dieta
que forneça 2000 kcal. O
número de porções deve
variar em função da ne-
cessidade de energia.
Nº DE PORÇÕES/DIA*
Para facilitar a seleção foi desenvolvido o Guia Alimentar
para a População Brasileira7
, no qual os alimentos são
agrupados de acordo com o nutriente que contêm em maior
quantidade, o número e tamanho de porções que devem ser
consumidos diariamente. Confira nos quadros abaixo.
Mas atenção: é importante não esquecer de consumir água
durante o dia e de adotar um estilo de vida mais ativo.
Vários fatores
afetam a
seleção alimen-
tar da criança e
do adolescente:
o processo de
desenvolvimento
do paladar,
influências
sócio-culturais
(família),
psicológicas
(influência do
grupo), econô-
micas e do meio
(mídia, escola).
É preciso estar
atento a eles
para que o
hábito alimentar
se forme da
maneira mais
equilibrada
possível13
.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
17
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Disciplinar o horário das refeições;
De forma prática, o que pode ser
feito para garantir um padrão
alimentar equilibradoi
melhoresmelhoresmelhoresmelhoresmelhores
escolhasescolhasescolhasescolhasescolhas
Evitar longos períodos em jejum. O ideal é
consumir as três (3) refeições principais,
intercaladas com pequenos lanches;
Enfatizar a importância do desjejum;
Evitar a substituição das refeições principais por
lanche;
Equilibrar prazer e saúde;
Tornar a alimentação em família e na escola
um momento agradável, tranqüilo;
Incluir todos os grupos de alimentos, enfatizando os
cereais integrais, leguminosas (feijões em geral), frutas
e hortaliças como parte da alimentação diária;
Criar o hábito de praticar exercícios.
Garantir a variedade, essencial para o
fornecimento de todos os nutrientes;
1
2
5
3
4
6
7
8
9
10
Aproveitar os lanches intermediários para
complementar a alimentação;
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
18
A promoção da saúde tem
caráter intersetorial e o setor de
Educação assume grande
importância ao provocar mudanças
nas condições educacionais e
sociais que podem afetar a saúde
de crianças e jovens, com
conseqüências na vida adulta1
.
“
O alimento é mais do que um
veículo para o fornecimento de
nutrientes – é parte integral de
nossas vidas15
.
A alimentação e nutrição
no currículo escolar
“
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
O papel da alimentação escolar é mais do que “encher a barri-
ga”, pois representa importante oportunidade didática! A escola per-
mite a disseminação de conhecimento para grande número de indiví-
duos e tem sido considerada como espaço social propício para a pro-
moção de saúde, formação de hábitos saudáveis e à construção da
cidadania6,16,17
. A alimentação escolar passa a ter função pedagógica
ao ser inserida no contexto curricular1
.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam sobre a necessi-
dade de que os temas de saúde, incluindo nutrição, sejam inseridos
transversalmente no currículo. Concepções sobre saúde ou sobre o
que é saudável, valorização de hábitos e estilos de vida, atitudes
perante as diferentes questões relativas à saúde devem perpassar
todas as áreas de estudo, premitindo que se processem regularmen-
te e de modo contextualizado no cotidiano da experiência escolar1,16
.
A importância da escola no
processo de aquisição dos
hábitos alimentares saudáveisi
hábitoshábitoshábitoshábitoshábitos
alimentaresalimentaresalimentaresalimentaresalimentares
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
19
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
20
Educação nutricional
Incorporar o tema da ali-
mentação e nutrição no contex-
to escolar, com ênfase na alimen-
tação saudável e na promoção da
saúde é um grande desafio.
A educação nutricional pode
ser definida como “qualquer con-
junto de experiências de apren-
dizagem, designadas para facili-
tar a adoção voluntária de com-
portamento alimentar, ou relaci-
onado à nutrição, que conduza à
saúde e ao bem estar”18
.
A educação nutricional deve
ser vista como processo contínuo
que tem como objetivo mais do
que informar – para serem efeti-
vos, programas de educação nu-
tricional devem incorporar méto-
dos que realmente provoquem a
mudança do comportamento alimentar. Ainda, para sua maior efi-
ciência, esses programas educativos em nutrição devem ser am-
pliados e envolver organismos, como governo, mídia, indústrias e
escola19,2,21,22
.
As ações desenvolvidas no cotidiano escolar devem ser redi-
mensionadas a fim de valorizar a alimentação como estratégia de
promoção da saúde1
.
A escola deve ter como objetivo o desenvolvimento de pro-
grama contínuo de promoção de hábitos alimentares saudáveis,
considerando o monitoramento do estado nutricional das crian-
ças, com ênfase no desenvolvimento de ações de prevenção e
controle dos distúrbios nutricionais e educação nutricional1
.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Aspectos importantes que podem ser
desenvolvidos pela escola23
O monitoramento da situação nutricional dos escolares e a avaliação
do impacto da alimentação saudável no ambiente escolar devem contem-
plar a análise de seus efeitos a curto, médio e longo prazos e observar os
indicadores especificados no pacto de gestão da saúde1
. Por exemplo, por
meio de medidas simples como peso e estatura, é possível avaliar a evolu-
ção do estado nutricional das crianças e adolescentes e estabelecer as es-
tratégias mais adequadas para atender à necessidade da população.
Características da alimentação: qualidade dos ali-
mentos (energia, nutrientes e funções), composição das
refeições, quantidade a ser consumida (tamanho das por-
ções), modos de preparo, rótulos de alimentos;
Alimentação e saúde: a relação da alimentação com
o crescimento, a manutenção da saúde e a prevenção de
doenças, células e sistemas, funcionamento corporal, auto-
cuidado;
Organização e higiene: horários de alimentação, eti-
queta à mesa, postura, uso de talheres, higiene do ambi-
ente, pessoal e dos alimentos, educação física;
Aspectos culturais: o significado cultural e social do
alimento, hábitos alimentares, mídia, consumismo, auto-
conhecimento;
Aspectos ambientais e econômicos: o homem como
parte da natureza e a utilização dos recursos: agricultura,
produção de alimentos (industrialização), aproveitamento
integral dos alimentos, desperdício, uso da tecnologia (ex:
transgênicos), desenvolvimento sustentável.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
21
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
DIAGNÓSTICO
Estado nutricional e consumo de alimentos dos escolares;
Conhecimentos, crenças e atitudes, percepção do seu estado
nutricional, conhecimento sobre nutrição dos pais, nível de formação e
capacitação dos professores;
FORMULAÇÃO
Determinação de objetivos educativos em alimentação e nutrição;
Desenvolvimento de materiais educativos, impressos e de informática,
conteúdos, atividades, mensagens em nutrição escritas e em imagem;
EXECUÇÃO
Aplicação das atividades;
AVALIAÇÃO
Definição de indicadores para avaliar mudanças no conhecimento,
atitudes e práticas alimentares, estado nutricional, auto-percepção do es-
tado nutricional e desejo de melhora do estado nutricional.
A partir de experiências no Chile, foram sugeridas etapas para o desen-
volvimento de intervenções educativas em alimentação e nutrição nas escolas:
O sucesso das ações de educação nutricional depende grandemente de
quão integradas estão às várias disciplinas e situações de vivência no cotidi-
ano dos escolares. A nutrição não deve ser encarada como apenas uma “dis-
ciplina”. Assim como no caso da educação física, os objetivos da educação
nutricional devem ter como fim, mais do que apenas o conhecimento, mas
sim o comportamento15,17
.
Marcelo Martins / Prefeitura de Santos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
22
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Para a maior efetividade das ati-
vidades que visam a modificação do
comportamento, é interessante que
sejam realizadas experiências com
alimentos e que os objetivos sejam
possíveis de serem alcançados na re-
alidade dos alunos15
, por exemplo1
:
As ações em educação nu-
tricional devem considerar os hábitos
alimentares como expressão de ma-
nifestações culturais regionais e na-
cionais;
Deve ser estimulada a produção de hortas escolares para a
realização de atividades com os alunos e a utilização dos alimentos
produzidos na alimentação ofertada na escola.
As estratégias escolhidas de-
vem estimular e auxiliar os servi-
ços de alimentação da escola na
divulgação de opções saudáveis e
no desenvolvimento de atividades
que possibilitem essas escolhas1
.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
23
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
“A Horta Escolar Como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitári-
as, Educação Ambiental, Alimentação Saudável e Sustentável” é um
projeto (TCP/BRA/3003) proposto em conjunto pela FAO, FNDE e MEC
que traz inúmeras oportunidades26,27
:
A horta como estratégia educativa representa uma aprendizagem
ativa e integrada ao plano de estudo de forma permanente, contínua
em todos os níveis de ensino formal, mas não como disciplina do cur-
rículo de ensino;
Cria um “ecossistema” que permite a participação dos escolares,
professores, funcionários, família e comunidade.
Permite experiências práticas que podem ser transmitidas à família
e comunidade;
Incentiva a experimentação de novos alimentos e a adoção do hábi-
to de consumo de alimentos com elevado valor nutritivo;
Gera produção de hortaliças frescas, sem agrotóxicos e a baixo cus-
to, que podem ser utilizadas para a complementação da merenda;
Estratégia para educar para o ambiente, alimentação e vida!
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
24
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
O professor exerce
papel de modelo e tem
enorme influência
devido à sua
identificação com o
grupo28,29
.
“
“
Ações integradas
em educação
nutricional
Vivendo diariamente com a criança, o professor tem oportunidade para
acompanhá-la no momento da alimentação. Esse contato permite que de-
senvolva com os alunos uma série de comportamentos28,30
.
O professor como modelo
de hábito alimentar
i
o papel doo papel doo papel doo papel doo papel do
professorprofessorprofessorprofessorprofessor
O professor exerce papel fundamental! Todos os profissionais envolvi-
dos no processo devem estar sensibilizados e capacitados para produzir e
desenvolver estratégias de formação do aluno. O ideal é que o tema ali-
mentação saudável seja incorporado ao projeto político pedagógico da es-
cola, perpassando todas as áreas de estudo e propiciando experiências no
cotidiano das atividades escolares1
.
EXEMPLO
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
25
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Adote uma alimentação saudável e um estilo de vida mais ativo;
Aproveite o momento das refeições para orientar sobre postura, modos à
mesa, higiene pessoal, uso de talheres;
Evite falar sobre seguimento de dietas de emagrecimento e sobre suas
preferências e aversões;
Discuta o cardápio do dia com os alunos quanto à composição e os bene-
fícios para a saúde;
Convide os manipuladores de alimentos para conversar com a classe so-
bre os alimentos e o modo de preparo;
Convide o nutricionista para conversar com a classe sobre alimentos,
valor nutricional ou outro tema que complemente o que está sendo estuda-
do no momento;
Não utilize alimentos (principalmente balas, pirulitos, chocolates) como
forma de premiação.
Os recursos didáticos desempenham importante papel no processo de
ensino aprendizagem23
. Além do livro didático, outros materiais podem con-
tribuir para a abordagem dos temas de nutrição.
Idéias para o professor influenciar positivamente o
comportamento alimentar dos escolares31
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
26
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Bacurau RF, Azevedo B. João Re Clamão. Phorte.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Cardoso LM. Amanda no país das vitaminas. Brasil (a partir do 2º. ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Gewanasznajder F. Nutrição. Ática (6º ao 9º ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Gomboli M. Alimentos bons e certos. Paulus
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Juzwiak CR. A mágica do Professor Copérnico. FTD (4º ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Juzwiak CR. Viagens com Tia Clara. FTD (5º.ano)
Llewwllyn C, Gordon M. Estou em forma? Aprendendo nutrição e atividade
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
física. Scipione ( a partir 2º ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Llewwllyn C, Gordon M. Verduras não! Scipione (a partir do 2º. ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Marques C, Rhod A. No reino da Frutolândia. Sabida
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
M E, Kess P. Cenoura? De jeito nenhum! Scipione (4º e 5º ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Nicolelis GL. Espelho Maldito Saraiva.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Norac C. Monstro não me coma. Cosac Naif.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Parra J, Bonato J. Brincando com os alimentos. Metha.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Phillips B. Não me chame de gorducha. Ática.
Rastoin-Faugeron F. A alimentação: porque não podemos comer só batata
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
frita. Ática (2º. ao 5º ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Rocha Ruth. No Tempo em que a televisão mandava no Carlinhos FTD.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Russelman A. Próxima parada: estação barriga. Ática. (2º. e 3º. ano)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Salgado J. Aprendendo a comer bem – um passeio divertido. Madras.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Showers. O que acontece com o hambúrguer. Ática.
Suhr M, Gordon M. Eu me alimento. Scipione (a partir de 7 anos).
Onde buscar informações para o
trabalho em sala de aula
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
paradidáticos e outras histórias sobre nutrição
Prato feito. Ancona Lopez, F, Macedo L,
Gaglianone C, Silva R, Taddei JAC. (Unifesp)
Beto e Bia – corrida da boa alimentação. Azevedo B, Oliveira M.
Come bem – o jogo da nutrição. Resende ACMP (a partir dos 8 anos)
Jogo da memória – de onde vem os alimentos? Grow (5 anos)
Jogo da memória ou loto – salada de sílabas. Toyster (a partir 6 anos)
JOGOS
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
27
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O mundo livre da fome: http://www.feedingminds.org/default_pt.htm
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Publicações FAO: http://www.fao.org/documents/
Publicações Programa Fome Zero:
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://www.fomezero.gov.br/publicacoes
Experiências Escola Promotora de Saúde (Ministério da Saúde):
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/esc_prom_saude.pdf
Educação que produz saúde (Ministério da Saúde):
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/popup/05_0209.htm
Guia Alimentar para a População Brasileira: Promovendo a Alimentação
Saudável - http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/popup/
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
05_1109.htm
Como está sua alimentação? (Folder Ministério da Saúde):
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/impressos/folder/04_0566_F.pdf
Educação Nutricional para o Ensino Fundamental: planos de aula (Ministério
da Saúde):
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/planos_aula.pdf
ABC na Educação Científica – A Mão na Massa: O que acontece com os
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
alimentos que comemos? http://educar.sc.usp.br/mm/livro/livromm_IV.pdf
Recursos Efectivos em Nutrición Escolar (UNESCO): http//www.unesco.org/
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
education/fresh.
Outros manuais e folders sobre alimentação (Ministério da Saúde):
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/publicacoes.php
Manual de gestão eficiente da merenda escolar:
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://www.apoiofomezero.org.br/
Educando com a horta escolar:
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
http://www.educandocomahorta.org.br/oprojeto.asp
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação:
http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp
MATERIAIS DE APOIO DISPONÍVEIS EM SITES
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
28
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Para que o processo de Educação Nutricional
seja efetivo deve abordar três áreas de currículo:
a sala de aula, o ambiente e a família32
.“
“Uma estratégia fundamental é o estabelecimento de diálogo, discus-
são e colaboração com as famílias, enfatizando sua co-responsabilidade e a
importância de sua participação neste processo6
.
A integração com os pais é sempre muito importante para que concei-
tos aprendidos possam ser aplicados. O jovem tem condições de entender o
que é uma alimentação equilibrada, mas nem sempre tem a oportunidade
de aplicar esses conhecimentos - daí a importância da integração escola/
família. Por exemplo, se num painel de degustação a criança experimenta
alimento até então desconhecido, gosta de seu sabor e se interessa por
suas propriedades nutritivas, existe grande chance desse alimento vir a
fazer parte de sua dieta alimentar, se a família se dispuser a ingeri-lo e se
tiver condições de adquiri-lo.
A estrutura e a presença de pessoal capacitado, diretores, professores
e manipuladores de alimentos, permitem a orientação constante do públi-
co e o acompanhamento das modificações alcançadas17
.
O modelo abaixo indica como projetos centralizados no aluno devem
envolver todos os membros da escola, enfatizando os processos que levam
à modificação da política e do ambiente escola.
Fonte: Adaptado de Pérez-Rodrigo et al, 20019
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
29
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
Pequenos passos para
alcançar grandes objetivos6
i
PortariaPortariaPortariaPortariaPortaria
InterministerialInterministerialInterministerialInterministerialInterministerial
nº 1010nº 1010nº 1010nº 1010nº 1010
A Portaria no
1010 estabelece 10 PASSOS essenciais para promover a
alimentação saudável nas escolas1
. A seguir algumas idéias para que os pas-
sos sejam alcançados!
1º Passo: A escola deve definir estratégias, em conjunto com a co-
munidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis.
A comunidade escolar pode ser sensibilizada por meio de oficinas, feiras
e outras atividades educativas;
Estimular ou promover a mobilização e co-responsabilização;
Todos os profissionais devem ser valorizados, especialmente os
manipuladores de alimentos;
Eleger multiplicadores e capacitá-los.
2º Passo: Reforçar a abordagem de promoção de saúde e da alimen-
tação saudável nas atividades curriculares da escola.
Estimular a inclusão dos temas de Alimentação Saudável e Nutrição no
currículo, abordando todas as disciplinas de forma integrada;
Enfatizar temas de Alimentação e Nutrição em datas específicas e
oportunas de acordo com o contexto local;
Conhecer e aplicar o Guia Alimentar para a população brasileira;
Adotar material paradidático e outros recursos educativos sobre o tema
para estimular o interesse do grupo.
3º Passo: Desenvolver estratégias de informação às famílias dos alu-
nos para a alimentação saudável no ambiente escolar, enfatizando sua co-
responsabilidade e a importância de sua participação neste processo.
Inserir temas de alimentação e saúde nas reuniões de pais e mestres;
Promover a sensibilização dos pais na escola e fora dela, por exemplo,
por fóruns e discussões;
Desenvolver estratégias visando maior envolvimento dos pais nas atividades
de educação na escola.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
30
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
31
4º Passo: Sensibilizar e capacitar profissionais envolvidos com ali-
mentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudá-
veis, adequando os locais de produção e fornecimento de refeições às
boas práticas para serviços de alimentação e garantindo a oferta de
água potável.
Monitoramento periódico do Serviço de Alimentação e Nutrição;
Estimular a participação do CAE.
5º Passo: Restringir a oferta, a promoção comercial e a venda de
alimentos ricos em gordura, açúcares e sal.
Trabalhar a composição dos alimentos e suas conseqüências sobre a saúde;
Sensibilização dos alunos, pais, cantineiros e comércio ambulante sobre
opções de alimentos mais saudáveis.
6º Passo: Desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na
escola.
Desenvolver hortas comunitárias;
Desenvolver atividades de arte culinária com os alunos;
Garantir o conhecimento das etapas de produção dos alimentos ofertados
na alimentação escolar;
Promover concurso de receitas, com integração de alunos, famílias e
comunidade.
7º Passo: Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legu-
mes e verduras, com ênfase nos alimentos regionais.
Trabalhar a composição dos alimentos e suas conseqüências sobre a saúde;
Desenvolver hortas comunitárias e estimular o plantio de árvores frutíferas;
Incentivar o consumo de produtos hortifruti locais e regionais;
Desenvolver oficinas de degustação e arte culinária;
Sensibilizar a família e a comunidade escolar para a adoção desses
alimentos em casa.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
8º Passo: Auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulga-
ção de opções saudáveis por meio de estratégias que estimulem essas
escolhas.
Fornecer de forma permanente e contínua, informação sobre alimenta-
ção saudável para alunos, família e comunidade escolar;
Trabalhar as informações sobre composição dos alimentos e rótulos;
Desenvolvimento de atividades educativas permanentes inseridas no cur-
rículo escolar.
9º Passo: Divulgar a experiência da alimentação saudável para ou-
tras escolas, trocando informações e vivências.
Divulgar experiências em sites de órgãos públicos e outros instrumentos
de comunicação social;
Realizar fóruns de discussão entre escolas para troca de experiências.
10º Passo: Desenvolver um programa contínuo de promoção de há-
bitos alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado
nutricional dos escolares, com ênfase em ações de diagnóstico, preven-
ção e controle dos distúrbios nutricionais.
Avaliar o estado nutricional, consumo dos escolares e da comunidade
escolar periodicamente;
Manter programa de educação nutricional permanente e contínuo.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
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Relatório da Oficina de Estratégias para a Promoção de Alimentação Saudável na Escola. Brasília, 12 e 13 de
dezembro, 2006.
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movendo a alimentação saudável. Série A. Normas e manuais técnicos. Brasília – DF, 2005.
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Referências bibliográficas
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IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
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33. SHEPHERD R. Social determinants of food choice. Proc Nutr Soc 58:807-12, 1999.
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Ideias para promover alimentação saudável na escola

  • 1.
  • 2. Sumário ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Apresentação 05 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Importância dos Cecanes 07 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O PNAE 08 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Segurança dos alimentos 09 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O CAE 12 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Perfil nutricional escolar 14 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Recomendações para a alimentação saudável 16 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Educação nutricional 23 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O professor como modelo 29 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Portaria Interministerial nº 1010 34 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Referências bibliográficas 37 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 3 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 3. IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA Preparação de textos - Drª Claudia Ridel Juzwiak - Crn3: 3534 Edição e projeto gráfico - Jornalista Sandra Perruci - Mtb 17.382 Coordenação geral - Drª Cristina Pereira Gaglianone - Crn3: 4573 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - CAMPUS BAIXADA SANTISTA Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar - Região Sudeste Avenida Ana Costa, 95 - 1º andar - CEP 11060-001 - Santos - SP Telefax: 55 - 13 - 3221-9206 E-mail: centrocolaboradorbs@gmail.com ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 4 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 4. Em novembro de 2006, por meio de parceria fir- mada com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Universidade Federal de São Pau- lo – UNIFESP, foi criado o CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLAR (CECANE) da Região Sudeste. Essa ação faz parte do processo de imple- mentação da Portaria no 10101 , elaborada conjunta- mente pelos Ministérios da Saúde e da Educação, ins- tituída em 08/05/2006. Seu principal objetivo é instituir diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas escolas de Educação Infantil, Fundamental e Ensi- no Médio, favorecendo a adoção de hábitos saudá- veis no ambiente escolar1,2 . Esta publicação sobre Alimentação do Escolar é uma contribuição do CECANE Região Sudeste, desti- nada a apresentar, de maneira prática, idéias que po- dem ser desenvolvidas na escola para garantir o cumprimento da Portaria Interministerial Nº 1010, um pacto dos Ministérios da Saúde e Educação cujo ob- jetivo é proporcionar oportunidade para que todos es- colares adotem uma alimentação saudável! Apresentação Região SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião Sudeste ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 5. A importância dos Cecanes Os Centros Colaboradores foram instituídos por pacto firmado entre o FNDE e as universidades federais, para atuar regionalmente e/ou internaci- onalmente e prestar ações de apoio técnico e operacional para contribuir com a efetivação e consolidação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no ambiente escolar e melhorar a qualidade de gestão e do controle social do PNAE1 . As principais ações do CECANE região Sudeste referem-se ao: Desenvolvimento de pesquisa, ensino e extensão junto à rede escolar atendida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Apoio e interlocução do PNAE junto às escolas da região Sudeste; Promoção da alimentação saudável nas escolas; Educação permanente da equipe de alimentação escolar — nutricionistas e manipuladores de alimentos; Capacitação do Conselho de Alimentação Escolar para exercício do con- trole social do programa. Na gestão 2006/2007, o CECANE região Sudeste desenvolveu inúmeras ações, entre as quais se destacam: Desenvolvimento de sistema para avaliação e monitoramento do PNAE; Pesquisa do Perfil Nutricional dos escolares de Educação Infantil; Desenvolvimento de metodologias e materiais para educação permanen- te da equipe escolar e nutricionistas que atuam em alimentação escolar; Proposta educacional para qualificação de manipuladores de alimentos; Desenvolvimento de material para educação nutricional na escola. i cecanececanececanececanececane sudestesudestesudestesudestesudeste ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 6 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 6. O Programa Nacional de Alimentação do Escolar O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que existe desde a década de 40, atualmente garante o repasse de recursos financeiros dire- tamente aos Municípios, Estados e Distrito Federal a fim de garantir as ne- cessidades nutricionais da criança durante sua permanência na escola2 . Gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), o PNAE é o maior e mais antigo programa de alimentação e nutrição do Brasil. Em 2006, foram investidos R$ 1,48 bilhão para atender 36,3 milhões de alunos (22% da população do país). Para 2007, o orçamento foi de R$ 1,6 bilhão2 . Os objetivos e dimensões do Programa Nacional de Alimentação Escolar priorizam o respeito aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícola do município, por meio do fomento ao desenvolvimento da economia local1 . O planejamento dos cardápios deve ser feito por nutricionistas para garantir a oferta de todos os grupos de alimentos, valor energético (aten- dendo a 15% da necessidade energética diária), volume adequado da refei- ção e variedade2 . Os locais de produção e fornecimento de alimentos (refeitórios, res- taurantes, cantinas e lanchonetes) devem estar adequados às boas práticas para os serviços de alimentação, conforme definido nos regulamentos vi- gentes sobre boas práticas para serviços de alimentação, como forma de garantir a segurança sanitária dos alimentos e das refeições e o uso da água potável para consumo1 . Desde a compra até a chegada do alimento à mesa, é possível contro- lar a qualidade higiênica do ambiente e dos alimentos. A Entidade Executo- ra e o FNDE fazem esse controle por meio de um documento, o Termo de Compromisso. A partir de sua chegada na escola, vários são os passos para manter a qualidade de higiene desses alimentos3 . i alimentaçãoalimentaçãoalimentaçãoalimentaçãoalimentação na escolana escolana escolana escolana escola PNAEPNAEPNAEPNAEPNAE ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 7 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 7. O que deve ser observado para garantir a higiene e segurança dos alimentos3,4 O transporte deve ser feito em veículos limpos e exclusivos para essa finalidade e adequados ao tipo (ex: refrigeração); Em caso de refeições, devem ser acondicionadas em recipientes com tampas com travas de fechamento e em temperatura adequada para evitar o cresci- mento de bactérias. TRANSPORTE DOS ALIMENTOS Alimentos em desacordo ou inadequados para consumo devem ser descarta- dos assim como todas as embalagens, entre elas caixas de madeiras, papelão e sacos de papel; O ambiente deve ter tamanho adequado, ser limpo, ventilado e bem ilumina- do e organizado; Não podem existir animais no ambiente e nem vestígios dos mesmos (ex: pêlos, fezes); Os alimentos não devem ter contato com o chão. Prateleiras e armários devem estar limpos e os armários não devem ser de madeira para evitar conta- minação por insetos e ratos; Os alimentos devem ser separados por tipo e deve existir espaço entre as pilhas para ventilação; Alimentos com data de fabricação mais antiga devem ser guardados à frente dos mais novos; Alimentos abertos (ex: enlatados) devem ser armazenados em outros recipientes; Equipamentos para alimentos refrigerados ou congelados devem ser limpos e mantidos com a temperatura adequada. RECEBIMENTO DOS ALIMENTOS E ARMAZENAGEM Uniformes e mãos sempre limpos; Unhas limpas, cortadas, sem esmalte; Sem barba, bigodes, cabelos protegidos por touca ou rede; Calçados fechados e antiderrapantes;· Não é permitido: uso de adornos (relógio, anéis etc), fumar, manusear dinheiro, tossir, espirrar, falar sobre os alimentos; Pessoas doentes ou com ferimentos (dedos, mãos, antebraço) devem ser afastadas. O exame de saúde deve ser realizado a cada 6 meses. HIGIENE DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS i segurançasegurançasegurançasegurançasegurança dos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 8 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 8. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA A área deve ser limpa (lavada e sanitizada diariamente), com paredes sem rachaduras, mofo ou goteiras; Local iluminado, arejado, com telas nas janelas e ralos protegidos; Sem animais ou vestígios dos mesmos; Recipiente de lixo fechado, limpo, identificado e saco de lixo apropriado. ÁREA DE PRODUÇÃO DO ALIMENTO Bom estado de conservação (sem rachaduras, ferrugem), organizados e limpos, sanitizados e nunca de materiais que podem ser contaminados (ex: madeira). EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Higienização dos vegetais: lavar cada folha/legume/fruta sob água corrente; deixar de molho em solução sanitizante por 15 minutos; enxaguar sob água corrente potável; manter coberto; Evitar a contaminação cruzada: não use a mesma superfície ou utensílios para manipular alimentos crus e cozidos; Manter em temperatura adequada e cobertos até o momento de consumo. PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS A água usada para a preparação dos alimentos, produção de gelo e limpeza de equipamentos e utensílios deve ser potável, ou seja, limpa e segura para o consumo humano; É obrigatório a existência de reservatório de água, que deve estar isento de rachaduras e sempre tampado. Deve ser limpo e desinfetado quando for instalado, a cada 6 meses e na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água (animais, sujeira, enchentes); A água para consumo deve ser límpida, transparente, insípida e inodora; As águas de poços, minas e outras fontes alternativas só devem ser usadas desde que não exista risco de contaminação (fossa, lixo, pocilga) e quando submetidas a tratamento de desinfecção e posterior análise bacteriológica. CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 9
  • 9. Deve-se ter como objetivo restringir a oferta e a venda de alimentos com alto teor de gordura, gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal1. Carnes gordas em geral, lingüiça, salsicha, embuti- dos, bacon, manteiga, marga- rina, maionese, folhados, frituras. GORDURA Além disso, cabe ao PNAE desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na escola. Concomitantemente, deve ocorrer o aumento da oferta de frutas, legumes e verduras e a promoção do seu consumo1 . Gordura, gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal i segurançasegurançasegurançasegurançasegurança dos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentosdos alimentos GORDURA SATURADA Carnes gordas, embutidos, creme de leite, manteiga. Açúcar branco, balas, pirulitos, goma de mascar, refrigerantes, sucos artificiais. AÇÚCAR LIVRE SAL Salgadinhos industrializados,embutidos (salame, mortadela, etc), sal em excesso. GORDURA TRANS Alimentos que contêm gordura hidrogenada: margarina, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 10 Marcelo Martins / Prefeitura de Santos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 10. Em 2002 foi criado, em cada município brasileiro, o Conselho de Alimen- tação Escolar (CAE) cuja principal missão é acompanhar e assessorar as Entida- des Executoras do PNAE2,3 . Por meio do contato com pais, professores e alunos, poderá identificar se a distribuição da alimentação escolar está sendo regular, se há falta de alimentos, se os alunos estão satisfeitos com a qualidade da alimentação e se existem falhas que prejudiquem a qualidade do Programa. Com o apoio do CAE, o PNAE está sendo constantemente melhorado3 . O Conselho de Alimentação Escolar i conheça comoconheça comoconheça comoconheça comoconheça como funciona ofunciona ofunciona ofunciona ofunciona o CAECAECAECAECAE Formação do CAE - 14 membros 1 representante do Poder Executivo; 1 representante do Poder Legislativo; 1 representante da Sociedade Civil local; 2 representantes de professores; 2 representantes de pais; 7 suplentes. Atribuições do CAE Acompanhar a aplicação dos recursos federais transferi- dos à conta do PNAE; Acompanhar e monitorar a aquisição de produtos, zelando pela sua qualidade em todos os níveis; Orientar sobre o armazenamento dos gêneros alimentícios; Acompanhar a execução físico-financeira do PNAE, zelando pela melhor aplicabilidade dos recursos; Comunicar à Entidade Executora a ocorrência de irregularidades em relação aos gêneros alimentícios (ex. prazo de validade, furtos, etc); Divulgar em locais públicos os recursos financeiros do PNAE transferidos à Entidade Executora; Receber e analisar a prestação de contas do PNAE enviada pela Entidade Executora e encaminhar o Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico- Financeira para o FNDE. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 11 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 11. Instituir diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional, favorecerá o desenvolvimento de ações que promovam e garantam a adoção de práticas alimentares mais saudáveis no ambiente escolar1 . “ “
  • 12. Perfil nutricional do escolar no Brasil i panoramapanoramapanoramapanoramapanorama BRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL No Brasil, a desigualdade social continua a gerar desnu- trição entre crianças, agravando assim o quadro de pre- valência de doenças infecciosas. Contudo, a prevalência de desnutrição atual é reduzida (4,6%) na faixa etária mais vul- nerável ao problema (menores de 5 anos)5 . Por outro lado, observamos uma mudança importante no perfil epidemiológico da população brasileira, com o au- mento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a hipertensão, alterações das gorduras no sangue (colesterol e triglicérides) e doenças cardiovasculares. No Brasil essas doenças têm sido responsáveis pela mai- or parcela das mortes e das despesas com o sistema público de saúde. Esta situação reflete maior freqüência e intensi- dade de exposição aos principais fatores de risco, incluindo alimentação inadequada e sedentarismo, e modificação na pirâmide demográfica, que indica maior longevidade e, por- tanto, maior probabilidade de alcançar idade em que as DCNTs se manifestam6 . O excesso de peso e a obesidade estão assumindo pro- porções alarmantes, especialmente entre crianças e adoles- centes. Adolescentes obesos têm maior chance de se torna- rem adultos obesos e a desenvolverem outras doenças asso- ciadas, além de outras enfermidades importantes a exemplo do câncer6,7 . desnutrição obesidade Transição nutricional ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 12 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 13. A análise do padrão alimen- tar do brasileiro indica a predo- minância de alimentação de ele- vada densidade energética, rica em açúcar e gordura animal e re- duzida em carboidratos comple- xos e fibras. Dados da Pesquisa de Orça- mentos Familiares do IBGE (2002- 2003)5 indicam que os brasileiros estão consumindo menos frutas e hortaliças – é hora de reverter esse quadro! A prevenção de todos esses problemas está relacionada à ingestão de uma dieta equilibrada e adoção de estilo de vida mais saudável7 . Frequência de excesso de peso e obesidade em adolescentes brasileiros 0 sexo masculino sexo feminino 2 18 16 14 12 10 8 6 4 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ fonte: Pesquisa dos Orçamentos Familiares/POF 2002-2003 EXCESSO DE PESO OBESIDADE ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 13 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA %
  • 14. As recomendações da Estratégia Global para Alimen- tação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS)8 indicam a necessidade de fomentar mudanças sócio-ambientais, em nível coletivo, para favorecer as escolhas saudáveis em nível individual. As ações de Promoção da Saúde estruturadas no âmbito do Ministério da Saúde ratificam o compromisso brasileiro com as diretrizes da Estratégia Global1 . A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) insere-se na pers- pectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada e, entre suas diretrizes, destacam-se a promoção da alimentação saudável, no contexto de modos de vida saudáveis e o monitoramento da situação alimentar e nutricional da população brasileira1 . Nesse panorama, o PNAE é elemento essencial para que a alimentação saudável seja realidade para os escolares brasileiros. Recomendações para uma alimentação saudável A nutrição é fator essencial em todas as fases da vida, mas durante a infância e adolescência representa a maior influência ambiental sobre o crescimento físico e mental e adequado desenvolvimento. O período em que se freqüenta a escola, que inclui a infância e adoles- cência, representa momento de importantes mudanças corporais e de aqui- sição de hábitos alimentares que podem perdurar na idade adulta, deter- minando o risco de desenvolvimento de diversas doenças não transmissíveis – a nutrição, de acordo com as recomendações para a obtenção de alimen- tação saudável, contribui para o bem estar da criança, redução do absenteísmo e para que a capacidade potencial de aprendizado seja alcançada6,9 . Cerca de 1/3 da população mundial não atinge seu potencial intelec- tual e de crescimento devido à deficiência crônica de vitaminas e minerais. As deficiências nutricionais mais comuns são as de ferro, vitamina A e iodo. Quando crônicas e graves, resultam em anemia, cegueira e cretinismo, res- pectivamente. Porém, atualmente sabe-se que mesmo a deficiência mode- rada pode ter efeitos negativos: a deficiência de ferro prejudica o desen- volvimento intelectual de crianças; a vitamina A compromete o sistema imunológico e a deficiência de iodo causa o nascimento de 20 milhões de bebês mentalmente prejudicados10 . Alimentação saudável e o escolar i melhoresmelhoresmelhoresmelhoresmelhores escolhasescolhasescolhasescolhasescolhas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 14 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 15. NUTRIENTE IMPORTÂNCIA Necessidade aumen- ta em função do rápido crescimento, aumento da massa muscular e da menstruação nas meninas. FONTES Carnes em geral, principalmente fígado e vermelhas, feijões, gema do ovo, folhosos verde-escuros. Todos os nutrientes são essenciais, mas algumas vitaminas e minerais merecem especial atenção durante a infância e a adolescência7,11,12 Ferro Cálcio Fase em que ocorre maior retenção de cálcio para a formação da massa óssea. A ingestão inadequada nessa fase pode aumen- tar o risco de osteoporose na idade adulta. Leite, queijo, iogurte, coalhada, brócoli, couve. Zinco Necessário para o crescimento, replicação celular, maturação sexual, função imune, paladar. Carnes em geral, frutos do mar, ovos, cereais integrais, feijões e gérmen de trigo. Vitamina A Necessária à acele- ração do crescimen- to, manutenção da saúde visual. Fígado, leite, gema de ovo, folhosos verde- escuros, frutas e legumes amarelos/laranja. Vitamina C Participa na forma- ção dos dentes, ajuda na absorção do ferro, síntese do colágeno, entre outras funções. Frutas cítricas, vegetais tipo repolho, verduras verde-escuras, pimentão, tomate, e inúmeras frutas, como acerola, goiaba, morango, abacaxi, laranja, mamão, entre outras. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 16. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA GRUPO DE ALIMENTO Pão, cereais, raízes e tubérculos Fornecem principalmente carboidrato, nutriente que proporciona energia. O arroz, macarrão, milho, produtos fabricados a base de farinhas, batata, mandio- ca pertencem à esse grupo. Prefira os integrais. Hortaliças Incluem todos os tipos de legumes e verduras. É um grupo riquíssimo em vitaminas, minerais, fibras e outras substâncias com efeito benéfico (substâncias bioativas). Faça pratos coloridos! Frutas São ricas em substâncias nutritivas e bioativas. Devem estar presentes diariamente. Priorize as opções da época e produtos regionais. Lácteos O grupo inclui leite, queijos, iogurte e coalhada. Fornecem proteínas e cálcio. Há diferença calórica entre as opções desnatadas e integrais. Leguminosas Incluem todos os tipos de feijões, lentilha, ervilha seca, grão de bico e soja. Ricos em carboidrato, proteínas vegetais, fibras, magnésio, potássio e várias vitaminas. Carnes e ovos Ricos em proteínas e ferro. Também fornecem gordura dependendo do tipo de carne e modo de preparo. Óleos e gorduras É o grupo que fornece mais energia. Tem efeito diferente sobre a saúde dependendo da origem (vegetal ou animal). Açúcares simples Chamados também de “calorias vazias” porque não fornecem nutrientes, apenas energia. O desenvolvimento dos hábitos alimentares é um processo complexo, influenciado por vários fatores que interagem, tais como desenvolvimento de preferências, atitude dos pais, aspectos culturais, influência de amigos, mídia e escola13,14 . Para garantir suas necessidades nutricionais diárias, o escolar deve receber alimentação variada e que combine alimentos de grupos diferentes, em quantidades adequadas. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 16
  • 17. Nº DE PORÇÕES/DIA* 6 - 7 EXEMPLO DE PORÇÃO 1 pão francês, 4 colheres de sopa de arroz ou macarrão ou 1 ½ batata cozida. 4 ½ colheres de sopa de brócoli, 3 colheres de sopa de espinafre, 1 colher de servir de cenoura picada, 4 fatias de tomate. 3 - 5 3 - 5 1 banana, ½ goiaba, 1 laranja, 1 maçã. 1 xícara de leite, 1 copo de iogurte, 1 fatia de queijo. 3 1 - 2 4 colheres de sopa de feijão, 2 colheres de sopa de grão-de- bico ou lentilha ou soja. 1 posta de peixe, 1 filé de frango, 1 ovo. 1 - 2 Até 1 1 colher de sopa de óleo vegetal ou azeite. 1 colher de sopa de açúcar ou 2 ½ colheres de sopa de mel. Até 1 * com base em uma dieta que forneça 2000 kcal. O número de porções deve variar em função da ne- cessidade de energia. Nº DE PORÇÕES/DIA* Para facilitar a seleção foi desenvolvido o Guia Alimentar para a População Brasileira7 , no qual os alimentos são agrupados de acordo com o nutriente que contêm em maior quantidade, o número e tamanho de porções que devem ser consumidos diariamente. Confira nos quadros abaixo. Mas atenção: é importante não esquecer de consumir água durante o dia e de adotar um estilo de vida mais ativo. Vários fatores afetam a seleção alimen- tar da criança e do adolescente: o processo de desenvolvimento do paladar, influências sócio-culturais (família), psicológicas (influência do grupo), econô- micas e do meio (mídia, escola). É preciso estar atento a eles para que o hábito alimentar se forme da maneira mais equilibrada possível13 . ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 18. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA Disciplinar o horário das refeições; De forma prática, o que pode ser feito para garantir um padrão alimentar equilibradoi melhoresmelhoresmelhoresmelhoresmelhores escolhasescolhasescolhasescolhasescolhas Evitar longos períodos em jejum. O ideal é consumir as três (3) refeições principais, intercaladas com pequenos lanches; Enfatizar a importância do desjejum; Evitar a substituição das refeições principais por lanche; Equilibrar prazer e saúde; Tornar a alimentação em família e na escola um momento agradável, tranqüilo; Incluir todos os grupos de alimentos, enfatizando os cereais integrais, leguminosas (feijões em geral), frutas e hortaliças como parte da alimentação diária; Criar o hábito de praticar exercícios. Garantir a variedade, essencial para o fornecimento de todos os nutrientes; 1 2 5 3 4 6 7 8 9 10 Aproveitar os lanches intermediários para complementar a alimentação; ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 18
  • 19. A promoção da saúde tem caráter intersetorial e o setor de Educação assume grande importância ao provocar mudanças nas condições educacionais e sociais que podem afetar a saúde de crianças e jovens, com conseqüências na vida adulta1 . “ O alimento é mais do que um veículo para o fornecimento de nutrientes – é parte integral de nossas vidas15 . A alimentação e nutrição no currículo escolar “
  • 20. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA O papel da alimentação escolar é mais do que “encher a barri- ga”, pois representa importante oportunidade didática! A escola per- mite a disseminação de conhecimento para grande número de indiví- duos e tem sido considerada como espaço social propício para a pro- moção de saúde, formação de hábitos saudáveis e à construção da cidadania6,16,17 . A alimentação escolar passa a ter função pedagógica ao ser inserida no contexto curricular1 . Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam sobre a necessi- dade de que os temas de saúde, incluindo nutrição, sejam inseridos transversalmente no currículo. Concepções sobre saúde ou sobre o que é saudável, valorização de hábitos e estilos de vida, atitudes perante as diferentes questões relativas à saúde devem perpassar todas as áreas de estudo, premitindo que se processem regularmen- te e de modo contextualizado no cotidiano da experiência escolar1,16 . A importância da escola no processo de aquisição dos hábitos alimentares saudáveisi hábitoshábitoshábitoshábitoshábitos alimentaresalimentaresalimentaresalimentaresalimentares ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 19
  • 21. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 20 Educação nutricional Incorporar o tema da ali- mentação e nutrição no contex- to escolar, com ênfase na alimen- tação saudável e na promoção da saúde é um grande desafio. A educação nutricional pode ser definida como “qualquer con- junto de experiências de apren- dizagem, designadas para facili- tar a adoção voluntária de com- portamento alimentar, ou relaci- onado à nutrição, que conduza à saúde e ao bem estar”18 . A educação nutricional deve ser vista como processo contínuo que tem como objetivo mais do que informar – para serem efeti- vos, programas de educação nu- tricional devem incorporar méto- dos que realmente provoquem a mudança do comportamento alimentar. Ainda, para sua maior efi- ciência, esses programas educativos em nutrição devem ser am- pliados e envolver organismos, como governo, mídia, indústrias e escola19,2,21,22 . As ações desenvolvidas no cotidiano escolar devem ser redi- mensionadas a fim de valorizar a alimentação como estratégia de promoção da saúde1 . A escola deve ter como objetivo o desenvolvimento de pro- grama contínuo de promoção de hábitos alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado nutricional das crian- ças, com ênfase no desenvolvimento de ações de prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e educação nutricional1 . ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 22. Aspectos importantes que podem ser desenvolvidos pela escola23 O monitoramento da situação nutricional dos escolares e a avaliação do impacto da alimentação saudável no ambiente escolar devem contem- plar a análise de seus efeitos a curto, médio e longo prazos e observar os indicadores especificados no pacto de gestão da saúde1 . Por exemplo, por meio de medidas simples como peso e estatura, é possível avaliar a evolu- ção do estado nutricional das crianças e adolescentes e estabelecer as es- tratégias mais adequadas para atender à necessidade da população. Características da alimentação: qualidade dos ali- mentos (energia, nutrientes e funções), composição das refeições, quantidade a ser consumida (tamanho das por- ções), modos de preparo, rótulos de alimentos; Alimentação e saúde: a relação da alimentação com o crescimento, a manutenção da saúde e a prevenção de doenças, células e sistemas, funcionamento corporal, auto- cuidado; Organização e higiene: horários de alimentação, eti- queta à mesa, postura, uso de talheres, higiene do ambi- ente, pessoal e dos alimentos, educação física; Aspectos culturais: o significado cultural e social do alimento, hábitos alimentares, mídia, consumismo, auto- conhecimento; Aspectos ambientais e econômicos: o homem como parte da natureza e a utilização dos recursos: agricultura, produção de alimentos (industrialização), aproveitamento integral dos alimentos, desperdício, uso da tecnologia (ex: transgênicos), desenvolvimento sustentável. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 21 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 23. DIAGNÓSTICO Estado nutricional e consumo de alimentos dos escolares; Conhecimentos, crenças e atitudes, percepção do seu estado nutricional, conhecimento sobre nutrição dos pais, nível de formação e capacitação dos professores; FORMULAÇÃO Determinação de objetivos educativos em alimentação e nutrição; Desenvolvimento de materiais educativos, impressos e de informática, conteúdos, atividades, mensagens em nutrição escritas e em imagem; EXECUÇÃO Aplicação das atividades; AVALIAÇÃO Definição de indicadores para avaliar mudanças no conhecimento, atitudes e práticas alimentares, estado nutricional, auto-percepção do es- tado nutricional e desejo de melhora do estado nutricional. A partir de experiências no Chile, foram sugeridas etapas para o desen- volvimento de intervenções educativas em alimentação e nutrição nas escolas: O sucesso das ações de educação nutricional depende grandemente de quão integradas estão às várias disciplinas e situações de vivência no cotidi- ano dos escolares. A nutrição não deve ser encarada como apenas uma “dis- ciplina”. Assim como no caso da educação física, os objetivos da educação nutricional devem ter como fim, mais do que apenas o conhecimento, mas sim o comportamento15,17 . Marcelo Martins / Prefeitura de Santos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 22 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 24. Para a maior efetividade das ati- vidades que visam a modificação do comportamento, é interessante que sejam realizadas experiências com alimentos e que os objetivos sejam possíveis de serem alcançados na re- alidade dos alunos15 , por exemplo1 : As ações em educação nu- tricional devem considerar os hábitos alimentares como expressão de ma- nifestações culturais regionais e na- cionais; Deve ser estimulada a produção de hortas escolares para a realização de atividades com os alunos e a utilização dos alimentos produzidos na alimentação ofertada na escola. As estratégias escolhidas de- vem estimular e auxiliar os servi- ços de alimentação da escola na divulgação de opções saudáveis e no desenvolvimento de atividades que possibilitem essas escolhas1 . ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 23 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 25. “A Horta Escolar Como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitári- as, Educação Ambiental, Alimentação Saudável e Sustentável” é um projeto (TCP/BRA/3003) proposto em conjunto pela FAO, FNDE e MEC que traz inúmeras oportunidades26,27 : A horta como estratégia educativa representa uma aprendizagem ativa e integrada ao plano de estudo de forma permanente, contínua em todos os níveis de ensino formal, mas não como disciplina do cur- rículo de ensino; Cria um “ecossistema” que permite a participação dos escolares, professores, funcionários, família e comunidade. Permite experiências práticas que podem ser transmitidas à família e comunidade; Incentiva a experimentação de novos alimentos e a adoção do hábi- to de consumo de alimentos com elevado valor nutritivo; Gera produção de hortaliças frescas, sem agrotóxicos e a baixo cus- to, que podem ser utilizadas para a complementação da merenda; Estratégia para educar para o ambiente, alimentação e vida! ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 24 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 26. O professor exerce papel de modelo e tem enorme influência devido à sua identificação com o grupo28,29 . “ “
  • 27. Ações integradas em educação nutricional Vivendo diariamente com a criança, o professor tem oportunidade para acompanhá-la no momento da alimentação. Esse contato permite que de- senvolva com os alunos uma série de comportamentos28,30 . O professor como modelo de hábito alimentar i o papel doo papel doo papel doo papel doo papel do professorprofessorprofessorprofessorprofessor O professor exerce papel fundamental! Todos os profissionais envolvi- dos no processo devem estar sensibilizados e capacitados para produzir e desenvolver estratégias de formação do aluno. O ideal é que o tema ali- mentação saudável seja incorporado ao projeto político pedagógico da es- cola, perpassando todas as áreas de estudo e propiciando experiências no cotidiano das atividades escolares1 . EXEMPLO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 25 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 28. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA Adote uma alimentação saudável e um estilo de vida mais ativo; Aproveite o momento das refeições para orientar sobre postura, modos à mesa, higiene pessoal, uso de talheres; Evite falar sobre seguimento de dietas de emagrecimento e sobre suas preferências e aversões; Discuta o cardápio do dia com os alunos quanto à composição e os bene- fícios para a saúde; Convide os manipuladores de alimentos para conversar com a classe so- bre os alimentos e o modo de preparo; Convide o nutricionista para conversar com a classe sobre alimentos, valor nutricional ou outro tema que complemente o que está sendo estuda- do no momento; Não utilize alimentos (principalmente balas, pirulitos, chocolates) como forma de premiação. Os recursos didáticos desempenham importante papel no processo de ensino aprendizagem23 . Além do livro didático, outros materiais podem con- tribuir para a abordagem dos temas de nutrição. Idéias para o professor influenciar positivamente o comportamento alimentar dos escolares31 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 26
  • 29. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Bacurau RF, Azevedo B. João Re Clamão. Phorte. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cardoso LM. Amanda no país das vitaminas. Brasil (a partir do 2º. ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Gewanasznajder F. Nutrição. Ática (6º ao 9º ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Gomboli M. Alimentos bons e certos. Paulus ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Juzwiak CR. A mágica do Professor Copérnico. FTD (4º ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Juzwiak CR. Viagens com Tia Clara. FTD (5º.ano) Llewwllyn C, Gordon M. Estou em forma? Aprendendo nutrição e atividade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ física. Scipione ( a partir 2º ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Llewwllyn C, Gordon M. Verduras não! Scipione (a partir do 2º. ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Marques C, Rhod A. No reino da Frutolândia. Sabida ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ M E, Kess P. Cenoura? De jeito nenhum! Scipione (4º e 5º ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Nicolelis GL. Espelho Maldito Saraiva. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Norac C. Monstro não me coma. Cosac Naif. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Parra J, Bonato J. Brincando com os alimentos. Metha. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Phillips B. Não me chame de gorducha. Ática. Rastoin-Faugeron F. A alimentação: porque não podemos comer só batata ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ frita. Ática (2º. ao 5º ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Rocha Ruth. No Tempo em que a televisão mandava no Carlinhos FTD. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Russelman A. Próxima parada: estação barriga. Ática. (2º. e 3º. ano) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Salgado J. Aprendendo a comer bem – um passeio divertido. Madras. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Showers. O que acontece com o hambúrguer. Ática. Suhr M, Gordon M. Eu me alimento. Scipione (a partir de 7 anos). Onde buscar informações para o trabalho em sala de aula LITERATURA INFANTO-JUVENIL paradidáticos e outras histórias sobre nutrição Prato feito. Ancona Lopez, F, Macedo L, Gaglianone C, Silva R, Taddei JAC. (Unifesp) Beto e Bia – corrida da boa alimentação. Azevedo B, Oliveira M. Come bem – o jogo da nutrição. Resende ACMP (a partir dos 8 anos) Jogo da memória – de onde vem os alimentos? Grow (5 anos) Jogo da memória ou loto – salada de sílabas. Toyster (a partir 6 anos) JOGOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 27 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 30. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O mundo livre da fome: http://www.feedingminds.org/default_pt.htm ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Publicações FAO: http://www.fao.org/documents/ Publicações Programa Fome Zero: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://www.fomezero.gov.br/publicacoes Experiências Escola Promotora de Saúde (Ministério da Saúde): ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/esc_prom_saude.pdf Educação que produz saúde (Ministério da Saúde): ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/popup/05_0209.htm Guia Alimentar para a População Brasileira: Promovendo a Alimentação Saudável - http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/popup/ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 05_1109.htm Como está sua alimentação? (Folder Ministério da Saúde): ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/impressos/folder/04_0566_F.pdf Educação Nutricional para o Ensino Fundamental: planos de aula (Ministério da Saúde): ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/planos_aula.pdf ABC na Educação Científica – A Mão na Massa: O que acontece com os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ alimentos que comemos? http://educar.sc.usp.br/mm/livro/livromm_IV.pdf Recursos Efectivos em Nutrición Escolar (UNESCO): http//www.unesco.org/ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ education/fresh. Outros manuais e folders sobre alimentação (Ministério da Saúde): ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/publicacoes.php Manual de gestão eficiente da merenda escolar: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://www.apoiofomezero.org.br/ Educando com a horta escolar: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ http://www.educandocomahorta.org.br/oprojeto.asp Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação: http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp MATERIAIS DE APOIO DISPONÍVEIS EM SITES ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 28 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 31. Para que o processo de Educação Nutricional seja efetivo deve abordar três áreas de currículo: a sala de aula, o ambiente e a família32 .“ “Uma estratégia fundamental é o estabelecimento de diálogo, discus- são e colaboração com as famílias, enfatizando sua co-responsabilidade e a importância de sua participação neste processo6 . A integração com os pais é sempre muito importante para que concei- tos aprendidos possam ser aplicados. O jovem tem condições de entender o que é uma alimentação equilibrada, mas nem sempre tem a oportunidade de aplicar esses conhecimentos - daí a importância da integração escola/ família. Por exemplo, se num painel de degustação a criança experimenta alimento até então desconhecido, gosta de seu sabor e se interessa por suas propriedades nutritivas, existe grande chance desse alimento vir a fazer parte de sua dieta alimentar, se a família se dispuser a ingeri-lo e se tiver condições de adquiri-lo. A estrutura e a presença de pessoal capacitado, diretores, professores e manipuladores de alimentos, permitem a orientação constante do públi- co e o acompanhamento das modificações alcançadas17 . O modelo abaixo indica como projetos centralizados no aluno devem envolver todos os membros da escola, enfatizando os processos que levam à modificação da política e do ambiente escola. Fonte: Adaptado de Pérez-Rodrigo et al, 20019 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 29 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 32. Pequenos passos para alcançar grandes objetivos6 i PortariaPortariaPortariaPortariaPortaria InterministerialInterministerialInterministerialInterministerialInterministerial nº 1010nº 1010nº 1010nº 1010nº 1010 A Portaria no 1010 estabelece 10 PASSOS essenciais para promover a alimentação saudável nas escolas1 . A seguir algumas idéias para que os pas- sos sejam alcançados! 1º Passo: A escola deve definir estratégias, em conjunto com a co- munidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis. A comunidade escolar pode ser sensibilizada por meio de oficinas, feiras e outras atividades educativas; Estimular ou promover a mobilização e co-responsabilização; Todos os profissionais devem ser valorizados, especialmente os manipuladores de alimentos; Eleger multiplicadores e capacitá-los. 2º Passo: Reforçar a abordagem de promoção de saúde e da alimen- tação saudável nas atividades curriculares da escola. Estimular a inclusão dos temas de Alimentação Saudável e Nutrição no currículo, abordando todas as disciplinas de forma integrada; Enfatizar temas de Alimentação e Nutrição em datas específicas e oportunas de acordo com o contexto local; Conhecer e aplicar o Guia Alimentar para a população brasileira; Adotar material paradidático e outros recursos educativos sobre o tema para estimular o interesse do grupo. 3º Passo: Desenvolver estratégias de informação às famílias dos alu- nos para a alimentação saudável no ambiente escolar, enfatizando sua co- responsabilidade e a importância de sua participação neste processo. Inserir temas de alimentação e saúde nas reuniões de pais e mestres; Promover a sensibilização dos pais na escola e fora dela, por exemplo, por fóruns e discussões; Desenvolver estratégias visando maior envolvimento dos pais nas atividades de educação na escola. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 30 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 33. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 31 4º Passo: Sensibilizar e capacitar profissionais envolvidos com ali- mentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudá- veis, adequando os locais de produção e fornecimento de refeições às boas práticas para serviços de alimentação e garantindo a oferta de água potável. Monitoramento periódico do Serviço de Alimentação e Nutrição; Estimular a participação do CAE. 5º Passo: Restringir a oferta, a promoção comercial e a venda de alimentos ricos em gordura, açúcares e sal. Trabalhar a composição dos alimentos e suas conseqüências sobre a saúde; Sensibilização dos alunos, pais, cantineiros e comércio ambulante sobre opções de alimentos mais saudáveis. 6º Passo: Desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na escola. Desenvolver hortas comunitárias; Desenvolver atividades de arte culinária com os alunos; Garantir o conhecimento das etapas de produção dos alimentos ofertados na alimentação escolar; Promover concurso de receitas, com integração de alunos, famílias e comunidade. 7º Passo: Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legu- mes e verduras, com ênfase nos alimentos regionais. Trabalhar a composição dos alimentos e suas conseqüências sobre a saúde; Desenvolver hortas comunitárias e estimular o plantio de árvores frutíferas; Incentivar o consumo de produtos hortifruti locais e regionais; Desenvolver oficinas de degustação e arte culinária; Sensibilizar a família e a comunidade escolar para a adoção desses alimentos em casa. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 34. 8º Passo: Auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulga- ção de opções saudáveis por meio de estratégias que estimulem essas escolhas. Fornecer de forma permanente e contínua, informação sobre alimenta- ção saudável para alunos, família e comunidade escolar; Trabalhar as informações sobre composição dos alimentos e rótulos; Desenvolvimento de atividades educativas permanentes inseridas no cur- rículo escolar. 9º Passo: Divulgar a experiência da alimentação saudável para ou- tras escolas, trocando informações e vivências. Divulgar experiências em sites de órgãos públicos e outros instrumentos de comunicação social; Realizar fóruns de discussão entre escolas para troca de experiências. 10º Passo: Desenvolver um programa contínuo de promoção de há- bitos alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado nutricional dos escolares, com ênfase em ações de diagnóstico, preven- ção e controle dos distúrbios nutricionais. Avaliar o estado nutricional, consumo dos escolares e da comunidade escolar periodicamente; Manter programa de educação nutricional permanente e contínuo. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 32 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 35. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 33 1. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE e MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Portaria Interministerial MS/MEC no. 1010 de 08/05/2006. 2. WEISS B, CHAIM NA, BELIK W. Manual da gestão eficiente da merenda escolar. 2ª. ed. 2005. 3. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO. PRO- GRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. Manual de orientação para os conselheiros e agentes envolvidos na execução do programa nacional de alimentação escolar. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Edu- cação. Brasília, 2006. 4. BRASIL. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Regulamento técnico sobre parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimento de alimentos. Portaria CVS-6/ 99 de 10/03/1999. 5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. INSTITU- TO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa de orçamentos familiares – POF 2002/2003. Antropometria de crianças e adolescentes no Brasil. Rio de Janeiro, 2006. 6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE E FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE). Relatório da Oficina de Estratégias para a Promoção de Alimentação Saudável na Escola. Brasília, 12 e 13 de dezembro, 2006. 7. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE AÇÃO E SAÚDE. COORDENA- ÇÃO GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. Guia Alimentar para a População Brasileira – pro- movendo a alimentação saudável. Série A. Normas e manuais técnicos. Brasília – DF, 2005. 8. BRASIL. BARRETO SM (coord).Análise da estratégia global para a alimentação saudável, atividade física e saúde. Documento desenvolvido pelo grupo técnico assessor instituído pela Portaria MS no. 596 DE 08/04/2004. 9. PEREZ-RODRIGO C, ARANCETA J. School based nutrition education: lessons learned and new perspectives. Public Health Nutr 4(1A):131-9, 2001. 10. UNICEF & MICRONUTRIENT INITIATIVE. Vitamin and mineral deficiency: a global progress report. Março, 2004. Disponível em http://www.micronutrient.org/reports/default.asp . 11. SIZER F, WHITNEY E. Nutrição, conceitos e controvérsias. São Paulo: Manole, 2003. 12. VASCONCELOS MIL, RODRIGUES TFF. Alimentando sua saúde. São Paulo: Varela, 2006. 13. BIRCH LL. Development of food preferences. Annu Rev Nutr 19:41-62, 1999. 14. BRASIL ALD, DEVICENZI UM, RIBEIRO LC. Nutrição Infantil. In: SILVA SCS, MURA JD. Tratado de Alimenta- ção, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007. 15. EVERS CL. How to teach nutrition to kids. Portland, OR: Carrot Press, 2003. 16. BIZZO MLG, LEDER L. Educação nutricional nos parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamen- tal. Rev Nutr Campinas; 18(5):661-7, 2005. 17. FRESH TOOLS FOR EFFECTIVE SCHOOLHEALTH. Manking the case of nutrition interventions through schools. 1st . ed, 2004. Disponível em URL: http//www.unesco.org/education/fresh. 18. OLIVARES S, SNEL J, MCGRANN M, GLASAUER P. Educación em la nutrición em las escuelas. Food, Nutrition & Agriculture 22:5762, 1998. 19. AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association: Nutrition education for the public. J Am Diet Assoc 96(11):1183-89, 1996. 20. AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association: Food and nutrition misinformation. J Am Diet Assoc 102(2):260-7, 2002. Referências bibliográficas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA
  • 36. Referências bibliográficas 21. BRUCE A. Strategies to prevent the metabolic syndrome at the population level: role of authorities and non- governmental bodies. Br J Nutr 83(suppl1):S181-9, 2000. 22. SCHWARTZ NE. Communicating nutrition and dietetic issues: balancing diverse perspectives. J Am Diet Assoc 96(11):1137-39, 1996. 23. GAGLIANONE CP. Estudo do conteúdo relacionado à nutrição em livros didáticos de ciências utilizados no ensino fundamental brasileiro. [Tese Mestrado]. Universidade Federal de São Paulo, 1999. 24. OLIVARES S, MORÓN C, ZACARIAS I, ANDRADE M, VIO F. Educación em nutrición em las esculeas básicas de Chile. Food, Nutrition & Agriculture (FAO) 33:64-9, 2003. 25. PÉREZ-RODRIGO C, KLEPP K-I, YNGVE A, SJÖSTRÖM M, STOCKLEY L, ARANCETA J. The school setting: an opportunity for the implementation of dietary guidelines. Public Health Nutr 4(2B):717-24, 2001. 26. BARBOSA NVS. A horta escolar dinamizando o currículo da escola. Caderno 1. Projeto TCP/BRA/3003. FAO/ FNDE/MEC. Brasília, 2007. 27. FERNANDES MCA. Orientações para a implantação e implementação da horta escolar. Caderno 2. Projeto TCP/BRA/3003. FAO/FNDE/MEC. Brasília, 2007. 28. DOYLE EI, FELDMAN RH. Are local teachers or nutrition experts perceived as more effective among Brazilian high school students? J Sch Health 64(3):115-8, 1994. 29. DAVANÇO GM, TADDEI JAAC, GAGLIANONE CP. Conhecimentos, atitudes e práticas de professores de ciclo básico, expostos e não expostos a curso de educação nutricional. Rev Nutr Campinas 17(2):177-84, 2004. 30. OLIVEIRA ZR. Educação em saúde. In: OLIVEIRA ZR. Educação infantil: fundamento e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. p185-8. 31. MINESSOTADEPARTMENT OF EDUCATION. Team Nutrition. Ideas to help your students lead healthy lifestyles. Disponível em URL: https://fns.state.mn.us/StrategicPlan/PDF/ToolKit/TeachersLifestyleRoleModels.pdf 32. SHERMAN, J. From nutrition needs to classroom lessons: can we make a difference? Food, Nutrition &Agriculture 33:45-53, 2003. 33. SHEPHERD R. Social determinants of food choice. Proc Nutr Soc 58:807-12, 1999. Região SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião SudesteRegião Sudeste ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 34 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ IDÉIAS PARA PROMOVER A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ESCOLA