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FACULDADE DINÂMICA DO VALE DO PIRANGA
C0URSO DE FISIOTERAPIA
Gabrielly de Moraes Machado
RESENHA CRÍTICA DOS ARTIGOS
EXERCÍCIOS DE FORÇA E PARÂMENTROS IMUNOLÓGICOS: CONTAGEM
LEUCOCITÁRIA, INFLAMAÇÃO E REGENERAÇÃO.
EXERCÍCIO FÍSICO, PROCESSO INFLAMATÓRIO E ADAPTAÇÃO: UMA VISÃO
GERAL.
PONTE NOVA
MINAS GERAIS – BRASIL
2019
RESENHA CRÍTICA
2
Gabrielly de Moraes Machado
EXERCÍCIOS DE FORÇA E PARÂMENTROS IMUNOLÓGICOS: CONTAGEM
LEUCOCITÁRIA, INFLAMAÇÃO E REGENERAÇÃO.
EXERCÍCIO FÍSICO, PROCESSO INFLAMATÓRIO E ADAPTAÇÃO: UMA VISÃO
GERAL.
Resenha crítica, apresentado a Faculdade
Dinâmica do Vale do Piranga, como parte
das exigências para matéria de Imunologia
Ponte nova, 12 de setembro de 2019.
Lorendane Milena de Carvalho
Prof. (Nome do professor avaliador)
RESENHA CRÍTICA
3
EXERCÍCIOS DE FORÇA E PARÂMENTROS IMUNOLÓGICOS: CONTAGEM
LEUCOCITÁRIA, INFLAMAÇÃO E REGENERAÇÃO
O seguinte artigo faz uma abordagem de forma significativa sobre os
parâmetros imunológicos da contagem leucocitárias, inflamação e regeneração
musculares em exercícios de força, e analisa a susceptibilidade das infecções
oportunistas principalmente as acometidas no trato respiratório superior (ITRS).
Dessa maneira, os autores procuram desenvolver uma linha de raciocínio para
obterem uma resposta relevante dos acometimentos musculares em exercício de
força perante a sua recuperação.
Há poucos estudos que avaliaram as conhecidas respostas advindas dos
exercícios de força relacionadas com as modulações imunológicas crônicas e agudas.
Assim o objetivo desse artigo foi reunir informações sobre uma revisão de artigos, e
evidenciar as respostas agudas e crônicas quanto a contagem leucocitária, dano,
inflamação e regeneração muscular, e procurou correlacionar com a ITRS.
Estudos relacionados a exercício físico e contagem leucocitária aeróbica
demonstram que exercícios de intensidade submáximas, tem-se um aumento de
contagem absoluta de leucócitos, linfócitos e necrófagos circulantes na corrente
sanguínea. Porem comparados com exercício de máxima intensidade aumenta o
cortisol instantaneamente que inibe a mitogênese linfocitária, diminuindo
significativamente a contagem dos linfócitos, sendo denominado linfopenia. Em contra
partida, após um tempo a resposta secundaria é aumentar a contagem neutrofilica
que é um aumento do percentual de leucócitos que são compostos por neutrófilos.
Estudos relacionados a exercícios de forca e contagem leucocitária
mostram que o recrutamento leucocitário em músculos danificados/estressados é
superior para a regeneração muscular ser mais rápida. Foram feitos experimentos em
homens adultos moderadamente ativos e homens treinados, detectou-se após 12
meses, um aumento leucocitário maior em homens treinados, pois sua capacidade de
regeneração ficou mais eficiente. E analisaram simultaneamente mulheres jovens e
idosas, observando um aumento nos linfócitos NK (natural killer) dos jovens,
mostrando uma preocupação sobre a imunocompetência de idosos.
Os danos nos tecidos musculares com exercícios de força têm-se o processo
de migração leucocitária dando origem a inflamação muscular e seu reparo tecidual.
Ocorrendo uma série de fatores dentro de um único sistema: inicialmente o tecido
estressado ou danificado libera citocina que é uma proteína produzida pelos leucócitos
para promover uma comunicação entre as células imunológicas, e começar o
processo de inflamação muscular e o reparo tecidual que destaca-se a ação das
células satélites exercendo uma resposta de feedback positivo.
Os autores observaram que o processo de inflamação é bi-modal, sendo a
primeira uma queda de leucócitos decorrente do mecanismo de dano ou fadiga e a
segunda é proliferação exacerbada na região. Eles discutiram sobre a teoria da “janela
RESENHA CRÍTICA
4
aberta”, alegando que o após o exercício físico o sistema imune vai estar ‘ocupado’
isso poderia ser um determinante para a entrada de infecções, como ITRS.
A conclusão que foi observada pelos autores é que a leucocitose decorrente do
exercício teria a função de preparar o organismo para uma possível necessidade de
remodelagem tecidual. E que o sistema imunológico tem um papel fundamental para
o reparo, regeneração e crescimento muscular.
Mostrou que o processo de inflamação muscular não é maléfico, e sim, uma
resposta do sistema imune para causar uma remodelação tecidual e não houve
nenhuma relação com o aumento de episódios de ITRS para a teoria de “janela
aberta”.
RESENHA CRÍTICA
5
EXERCÍCIO FÍSICO, PROCESSO INFLAMATÓRIO E ADAPTAÇÃO: UMA VISÃO
GERAL.
O segundo artigo fez uma abordagem explicativa do sistema de inflamação
logo nos primeiros parágrafos, mostrando que ele é altamente benéfico e necessário
quando relacionado ao exercício físico, como já denotado e explicado na crítica
acima, o sistema é complexo e com fases significativas envolvendo o sistema imune.
A inflamação tratada neste artigo tem como o objetivo de restabelecer a
homeostasia, ou seja, o equilíbrio do organismo após uma ou várias sessão de
exercícios físicos.
Sobrecarga e adaptação: Um dos princípios da sobrecarga é melhorar o
desempenho físico causando vários microtraumas no tecido muscular estriado
esquelético, esses traumas são consideráveis danos temporários, realizados para
ter uma resposta “orquestrada” inflamatória. Quando o tempo de descanso é
respeitado após esses traumas, ocorre a adaptação positiva do tecido, causando o
remodelamento muscular.
A resposta inflamatória nestes microtraumas é altamente sincronizado em 3
fases: degenerativa, regenerativa e remodelamento do tecido. A primeira fase é
‘acionada’ com a lesão no sarcolema, a segunda a citocinas atuam no recrutamento
e ativação de fibroblastos que liberam moléculas de colágeno, contribuindo para
regeneração tecidual, além disso, sinalizam a ativação a proliferação e diferenciação
de células satélites, que são importantes para a remodelação tecidual. Os linfócitos
também ajudam na regeneração tecidual.
Como os linfócitos ajudam na regeneração, eles têm um grande aumento
durante e imediatamente o esforço, especialmente a células NK, seguido pela queda
que foi explicado detalhadamente no primeiro artigo, descritos pelos autores como
bi-modal (aumento e queda significativa) e dando espaço para a “janela aberta”. Tais
alterações podem levam um quadro de imunossupressão transitória, relacionada
com suscetibilidade de infecções respiratórias. ( mas essa questão não tem-se
ligação direta com a janela aberta, pois já foi analisado no artigo acima).
O controle da resposta inflamatória é responsável pela citocina que coordena,
amplifica e regula magnitude e duração dos eventos inflamatórios. Tem citocinas
alarmes que são estimuladas por lesão tecidual, citocinas antiinflamatorias presente
abundantemente no tecido muscular estriado, e elas também são responsáveis pela
comunicação intercelulas, interórgãos e intersistemas. Os glicocorticoides agem em
conjunto com as citocinas, evitando a potencialização do dano muscular.
Para mensurarem e compararem o estudo descrito, fizeram testes com 25
sujeitos considerados ativos, para analisarem os efeitos agudos do exercício físico
RESENHA CRÍTICA
6
sobre os marcadores inflamatórios. De forma geral, os dados mostraram que há
leucocitose transitória seguida de supressão parcial da imunidade. Já os efeitos
crônicos mostram uma diminuição do quadro pro-inflamatório local e sistêmico.
Discutiram sobre o overtraining (OT) caracterizado por um treino intensificado
e sem a recuperação adequada, como ainda não tinham estudo comprovado sobre
tal assunto, resolveram fazer testes em ratos, mostrando um padrão antioxidante e
anti-inflamatório, acompanhado pelo aumento de performance ao final das 11
semanas.
Considerando o tema abordado por esse artigo e o anterior, pode-se inferir
que o monitoramento de atletas em sessões e/ou períodos de treinamentos através
de marcadores do processo inflamatório, poderia ajudar a definir o nível de
adaptações do esportista sobre a carga imposta pelo treinador.
Ao ponderar os dois artigos, observa-se que trata-se do mesmo tema e que o
primeiro artigo de revisão, que foi sequenciado de forma linear para uma
interpretação clara do leitor com conceitos intrínsecos da imunologia, e do
funcionamento do sistema musculo estriado esquelético. Já o segundo é focado na
prática diária, mostrando a importância de entender os conceitos para melhor
entendimento sobre o assunto.

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RESENHA CRITICA DE ARTIGOS

  • 1. FACULDADE DINÂMICA DO VALE DO PIRANGA C0URSO DE FISIOTERAPIA Gabrielly de Moraes Machado RESENHA CRÍTICA DOS ARTIGOS EXERCÍCIOS DE FORÇA E PARÂMENTROS IMUNOLÓGICOS: CONTAGEM LEUCOCITÁRIA, INFLAMAÇÃO E REGENERAÇÃO. EXERCÍCIO FÍSICO, PROCESSO INFLAMATÓRIO E ADAPTAÇÃO: UMA VISÃO GERAL. PONTE NOVA MINAS GERAIS – BRASIL 2019
  • 2. RESENHA CRÍTICA 2 Gabrielly de Moraes Machado EXERCÍCIOS DE FORÇA E PARÂMENTROS IMUNOLÓGICOS: CONTAGEM LEUCOCITÁRIA, INFLAMAÇÃO E REGENERAÇÃO. EXERCÍCIO FÍSICO, PROCESSO INFLAMATÓRIO E ADAPTAÇÃO: UMA VISÃO GERAL. Resenha crítica, apresentado a Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, como parte das exigências para matéria de Imunologia Ponte nova, 12 de setembro de 2019. Lorendane Milena de Carvalho Prof. (Nome do professor avaliador)
  • 3. RESENHA CRÍTICA 3 EXERCÍCIOS DE FORÇA E PARÂMENTROS IMUNOLÓGICOS: CONTAGEM LEUCOCITÁRIA, INFLAMAÇÃO E REGENERAÇÃO O seguinte artigo faz uma abordagem de forma significativa sobre os parâmetros imunológicos da contagem leucocitárias, inflamação e regeneração musculares em exercícios de força, e analisa a susceptibilidade das infecções oportunistas principalmente as acometidas no trato respiratório superior (ITRS). Dessa maneira, os autores procuram desenvolver uma linha de raciocínio para obterem uma resposta relevante dos acometimentos musculares em exercício de força perante a sua recuperação. Há poucos estudos que avaliaram as conhecidas respostas advindas dos exercícios de força relacionadas com as modulações imunológicas crônicas e agudas. Assim o objetivo desse artigo foi reunir informações sobre uma revisão de artigos, e evidenciar as respostas agudas e crônicas quanto a contagem leucocitária, dano, inflamação e regeneração muscular, e procurou correlacionar com a ITRS. Estudos relacionados a exercício físico e contagem leucocitária aeróbica demonstram que exercícios de intensidade submáximas, tem-se um aumento de contagem absoluta de leucócitos, linfócitos e necrófagos circulantes na corrente sanguínea. Porem comparados com exercício de máxima intensidade aumenta o cortisol instantaneamente que inibe a mitogênese linfocitária, diminuindo significativamente a contagem dos linfócitos, sendo denominado linfopenia. Em contra partida, após um tempo a resposta secundaria é aumentar a contagem neutrofilica que é um aumento do percentual de leucócitos que são compostos por neutrófilos. Estudos relacionados a exercícios de forca e contagem leucocitária mostram que o recrutamento leucocitário em músculos danificados/estressados é superior para a regeneração muscular ser mais rápida. Foram feitos experimentos em homens adultos moderadamente ativos e homens treinados, detectou-se após 12 meses, um aumento leucocitário maior em homens treinados, pois sua capacidade de regeneração ficou mais eficiente. E analisaram simultaneamente mulheres jovens e idosas, observando um aumento nos linfócitos NK (natural killer) dos jovens, mostrando uma preocupação sobre a imunocompetência de idosos. Os danos nos tecidos musculares com exercícios de força têm-se o processo de migração leucocitária dando origem a inflamação muscular e seu reparo tecidual. Ocorrendo uma série de fatores dentro de um único sistema: inicialmente o tecido estressado ou danificado libera citocina que é uma proteína produzida pelos leucócitos para promover uma comunicação entre as células imunológicas, e começar o processo de inflamação muscular e o reparo tecidual que destaca-se a ação das células satélites exercendo uma resposta de feedback positivo. Os autores observaram que o processo de inflamação é bi-modal, sendo a primeira uma queda de leucócitos decorrente do mecanismo de dano ou fadiga e a segunda é proliferação exacerbada na região. Eles discutiram sobre a teoria da “janela
  • 4. RESENHA CRÍTICA 4 aberta”, alegando que o após o exercício físico o sistema imune vai estar ‘ocupado’ isso poderia ser um determinante para a entrada de infecções, como ITRS. A conclusão que foi observada pelos autores é que a leucocitose decorrente do exercício teria a função de preparar o organismo para uma possível necessidade de remodelagem tecidual. E que o sistema imunológico tem um papel fundamental para o reparo, regeneração e crescimento muscular. Mostrou que o processo de inflamação muscular não é maléfico, e sim, uma resposta do sistema imune para causar uma remodelação tecidual e não houve nenhuma relação com o aumento de episódios de ITRS para a teoria de “janela aberta”.
  • 5. RESENHA CRÍTICA 5 EXERCÍCIO FÍSICO, PROCESSO INFLAMATÓRIO E ADAPTAÇÃO: UMA VISÃO GERAL. O segundo artigo fez uma abordagem explicativa do sistema de inflamação logo nos primeiros parágrafos, mostrando que ele é altamente benéfico e necessário quando relacionado ao exercício físico, como já denotado e explicado na crítica acima, o sistema é complexo e com fases significativas envolvendo o sistema imune. A inflamação tratada neste artigo tem como o objetivo de restabelecer a homeostasia, ou seja, o equilíbrio do organismo após uma ou várias sessão de exercícios físicos. Sobrecarga e adaptação: Um dos princípios da sobrecarga é melhorar o desempenho físico causando vários microtraumas no tecido muscular estriado esquelético, esses traumas são consideráveis danos temporários, realizados para ter uma resposta “orquestrada” inflamatória. Quando o tempo de descanso é respeitado após esses traumas, ocorre a adaptação positiva do tecido, causando o remodelamento muscular. A resposta inflamatória nestes microtraumas é altamente sincronizado em 3 fases: degenerativa, regenerativa e remodelamento do tecido. A primeira fase é ‘acionada’ com a lesão no sarcolema, a segunda a citocinas atuam no recrutamento e ativação de fibroblastos que liberam moléculas de colágeno, contribuindo para regeneração tecidual, além disso, sinalizam a ativação a proliferação e diferenciação de células satélites, que são importantes para a remodelação tecidual. Os linfócitos também ajudam na regeneração tecidual. Como os linfócitos ajudam na regeneração, eles têm um grande aumento durante e imediatamente o esforço, especialmente a células NK, seguido pela queda que foi explicado detalhadamente no primeiro artigo, descritos pelos autores como bi-modal (aumento e queda significativa) e dando espaço para a “janela aberta”. Tais alterações podem levam um quadro de imunossupressão transitória, relacionada com suscetibilidade de infecções respiratórias. ( mas essa questão não tem-se ligação direta com a janela aberta, pois já foi analisado no artigo acima). O controle da resposta inflamatória é responsável pela citocina que coordena, amplifica e regula magnitude e duração dos eventos inflamatórios. Tem citocinas alarmes que são estimuladas por lesão tecidual, citocinas antiinflamatorias presente abundantemente no tecido muscular estriado, e elas também são responsáveis pela comunicação intercelulas, interórgãos e intersistemas. Os glicocorticoides agem em conjunto com as citocinas, evitando a potencialização do dano muscular. Para mensurarem e compararem o estudo descrito, fizeram testes com 25 sujeitos considerados ativos, para analisarem os efeitos agudos do exercício físico
  • 6. RESENHA CRÍTICA 6 sobre os marcadores inflamatórios. De forma geral, os dados mostraram que há leucocitose transitória seguida de supressão parcial da imunidade. Já os efeitos crônicos mostram uma diminuição do quadro pro-inflamatório local e sistêmico. Discutiram sobre o overtraining (OT) caracterizado por um treino intensificado e sem a recuperação adequada, como ainda não tinham estudo comprovado sobre tal assunto, resolveram fazer testes em ratos, mostrando um padrão antioxidante e anti-inflamatório, acompanhado pelo aumento de performance ao final das 11 semanas. Considerando o tema abordado por esse artigo e o anterior, pode-se inferir que o monitoramento de atletas em sessões e/ou períodos de treinamentos através de marcadores do processo inflamatório, poderia ajudar a definir o nível de adaptações do esportista sobre a carga imposta pelo treinador. Ao ponderar os dois artigos, observa-se que trata-se do mesmo tema e que o primeiro artigo de revisão, que foi sequenciado de forma linear para uma interpretação clara do leitor com conceitos intrínsecos da imunologia, e do funcionamento do sistema musculo estriado esquelético. Já o segundo é focado na prática diária, mostrando a importância de entender os conceitos para melhor entendimento sobre o assunto.