Este documento discute métodos contraceptivos naturais como o calendário, o muco cervical e a temperatura. Ele explica como cada método funciona, suas vantagens e desvantagens, e ressalta que nenhum protege contra DSTs. O documento também fornece uma breve introdução sobre hepatite B, incluindo sintomas, formas de transmissão, prevenção e agente infeccioso.
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
Métodos Contracetivos Naturais
1.
2. Introdução aos métodos contracetivos
Este trabalho insere-se no âmbito da disciplina de Ciências Naturais.
O tema que vamos abordar são os métodos contracetivos naturais.
Pretende-se ficar a conhecer um pouco mais sobre este tema.
Foram estudadas três possibilidades o método do calendário, o método do
muco cervical e o método da temperatura.
Assim, ficamos a conhecer os vários métodos contraceptivos naturais.
3. Métodos Naturais
Os métodos naturais implicam abstinências periódicas, podendo ser usados
como métodos contracetivos. Exigem aprendizagem durante algum tempo e o
acordo dos parceiros. São também aconselhados para determinar a melhor
altura para a conceção.
Os métodos de abstinência periódica não protegem das IST (infecções
sexualmente transmissíveis) e implicam uma observação diária (exceto o
calendário). A sua a sua taxa de eficácia, em jovens e adolescentes, é
relativamente baixa.
4. Método Calendário
Este método consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano a duração dos ciclos
menstruais. Uma vez feita esta contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais longo
18 dias e ao ciclo mais curto 11 dias. A partir do momento em que estes
resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior,
indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil
dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma
gravidez. Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo
mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e
30 – 11 = 19. Isto quer dizer que os dias mais férteis desta mulher são entre o
oitavo e o décimo nono dia do ciclo, dias em que não deve ter relações sexuais
ou, querendo-o, terá de utilizar um outro método contraceptivo. Convém não
esquecer que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a
menstruação.
5. Método Calendário
Este método tem as suas vantagens e desvantagens:
pode ser usado para evitar ou alcançar uma gravidez;
não apresenta efeitos colaterais físicos;
grátis;
aumenta o conhecimento da mulher sobre o seu sistema reprodutor;
retorno imediato da fertilidade.
alta incidência de falha (de 14 a 47%);
difícil para algumas mulheres detectar o período fértil;
não protege contra SIDA e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
6. Método muco cervical
O muco é uma substância gelatinosa produzida pelas glândulas do colo do útero
que sofre alterações ao longo do ciclo menstrual. Na altura da ovulação adquire
uma aparência de clara de ovo com grande elasticidade. Este muco facilita a
entrada de espermatozóides no útero.
Se uma mulher quiser utilizar este método para contraceção deverá, todas as
manhãs, observar se tem muco na vulva e como é a sua aparência. A
aprendizagem pode demorar algum tempo, porque pode ser difícil distinguir o
muco de sémen ou de algum corrimento. Convém ser acompanhada por um
médico ou alguém que seja um bom conhecedor deste método. Para aumentar a
eficácia contracetiva deste método, a mulher / rapariga só deverá ter relações
sexuais 3 dias depois da ocorrência do ponto máximo de elasticidade do muco.
7. Método muco cervical
O método do muco cervical tem as suas vantagens e desvantagens:
Não tem efeitos físicos colaterais.
Permite um melhor conhecimento do corpo feminino, do ciclo menstrual e do
período fértil, além de ensinar a mulher a tocar-se.
Favorece a participação do homem no planeamento familiar, fazendo com que ele
acompanhe os ciclos de fertilidade e a menstruação da mulher.
Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um método
auxiliar no tratamento da infertilidade.
Exige disciplina em estar atenta ao próprio corpo e abstenção de relações ou uso de
preservativo nos dias que indiquem fertilidade;
Mulheres com ciclo menstrual irregular não devem utilizar este método
Mulheres que apresentam inflamações crónicas, com presença constante de
corrimento, não têm como verificar de forma correcta os dias em que ocorre a
presença do líquido (muco);
Não previne contra as DST.
Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez
8. Método de temperatura
A temperatura basal do corpo de uma mulher, medida logo ao acordar e sempre à
mesma hora, antes de comer e sem ter feito esforço muscular. A temperatura é
medida na boca, no recto ou na vagina, usando sempre o mesmo termómetro.
Esta é variável durante o seu ciclo. Assim, a temperatura nos dias entre a ovulação
e a menstruação seguinte sobe cerca de 2 a 5 décimos de grau. Então, só três dias
depois desta subida de temperatura ter acontecido é que é menor o risco da
mulher engravidar.
Não nos podemos esquecer de uma situação importante, que são as variações de
temperatura que o nosso corpo pode ter, como por exemplo, no caso de ter febre
ou de alterarmos a hora de dormir. Não podemos esquecer que para usar este
método como contraceção, temos de conhecer bem o funcionamento do nosso
corpo.
9. Método de temperatura
As suas vantagens e desvantagens:
Este método favorece a observação do corpo.
Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um método
auxiliar no tratamento da infertilidade.
Tem pouca eficácia para a prevenção da gravidez.
Exige muita disciplina. A temperatura precisa ser medida e anotada diariamente,
pela manhã, ao acordar.
Algumas doenças que provocam febre podem confundir as anotações da
temperatura.
Exige que o casal não tenha relações sexuais ou tenha relações usando preservativo
durante os dias férteis.
Não previne contra as DST
13. Introdução às IST?
As IST, ou infeções sexualmente transmissíveis, são doenças contagiosas
cuja forma mais frequente de transmissão é através das relações sexuais
(vaginais, orais ou anais).
A prática de sexo mais seguro é a melhor maneira de prevenir a infecção.
As IST mais conhecidas são:
•VIH/SIDA;
•Clamídia;
•Gonorreia;
•Herpes genital;
•Hepatite B
•Vírus do Papiloma Humano – HPV;
•Sífilis;
•Infeções por tricomas.
A IST de que vamos falar é a Hepatite B.
14. Hepatite B : Sintomas
É uma doença que ataca o fígado, criando cirroses hepáticas e
podendo mesmo causar cancro no fígado.
A hepatite demora algumas semanas a preparar o seu ataque, mas
quando ataca o infetado pode ter:
•dores de cabeça e no corpo;
• febre;
• cansaço;
• falta de apetite;
• aparentar uma coloração amarela;
• comichão;
• urina escura e fazes claras.
15. Hepatite B : Forma de contágio
A maior parte dos danos sofridos durante a infecção acontecem devido à
resposta do organismo, que tenta destruir as células infectadas.
O VHB transmite-se da mesma maneira que o vírus do HIV: durante as
relações sexuais sem preservativo, através de seringas, partilha de objetos
como lâminas de barbear ou escovas de dentes e de mãe para filho. O VHB
é, no entanto, 50 a 100 vezes mais infeccioso que o HIV e muito mais
resistente que este, podendo por exemplo, sobreviver pelo menos uma
semana fora do organismo humano (o VIH morre fora do organismo
humano ao fim de 1 ou 2 minutos), assim como é resistente a um PH ácido,
calor moderado e temperaturas baixas.
16. Hepatite B : Prevenção
Não existe tratamento médico específico do vírus da hepatite B, havendo
contudo uma vacina para esta doença, que tem uma eficácia muito
aceitável, cerca de 95%. Sendo assim, a melhor maneira de combater esta
doença é através da produção de anticorpos pelo organismo. Caso o
organismo esteja debilitado e tal produção for afectada, o indivíduo
poderá correr sérios riscos de vida.
A utilização do preservativo é eficaz contra a transmissão desta doença.
17. Hepatite B : Agente Infecioso
O vírus da hepatite B é um Hepadnavirus com genoma de DNA bicatenar
(dupla hélice) circular. Tem preferência forte pela infecção dos hepatócitos
do fígado. Ele multiplica-se no núcleo da célula infectada, utilizando DNA
da própria célula humana.