1. METODOS DE BARREIRA
Professora Marsia Christoff
Alunas: Ana Catarina, Katiuscia Izidro, Kimberly Casemiro e Michele Machado
2. Este grupo engloba vários dispositivos e produtos
químicos utilizados para impedir temporariamente o
acesso dos espermatozoides viáveis ao interior do útero e
a sua entrada nas trompas de Falópio em busca de um
óvulo para fecundar.
3. PRESERVATIVO FEMININO
Camisinha é um método
contraceptivo do tipo barreira. Feita
de látex ou poliuretano, impede a
ascensão dos espermatozoides ao
útero, prevenindo a gravidez
indesejada. Também é eficiente na
proteção contra doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs), como AIDS e
HPV.
4. VANTAGENS
É um método controlado pela mulher (isso é bom porque a
mulher pode assumir o comando naquela discussão difícil mas
muito frequente sobre usar ou não o preservativo na hora H);
Apresenta dupla proteção: contra gravidez e contra doenças
sexualmente transmissíveis (contra as doenças chega a
proteger mais que a camisinha masculina porque abrange uma
área maior de contato genital);
Não apresenta hormônios (para quem não pode ou não quer
usar métodos hormonais);
Não apresenta contraindicações (isso mesmo, NENHUMA
contraindicação);
5. DESVANTAGENS
Faz barulho (portanto, capriche no lubrificante!);
Pode se movimentar com o entra e sai do pênis (isso é normal, mas se você sentir que o anel externo está sendo
puxado para dentro, segure-o ou coloque mais lubrificante);
Pode falhar (a taxa de falha é de 5 gravidezes em cada 100 mulheres que usam de forma correta, mas lembre-se
que todo método anticoncepcional pode falhar, alguns mais, outros menos, mas todos podem falhar);
Pode romper (mas esse risco é maior para a camisinha masculina e se isso acontecer você deverá tomar a pílula do
dia seguinte o mais rápido possível);
É mais cara que a camisinha masculina (mas ainda assim é um método anticoncepcional considerado barato).
6. PRESERVATIVO OU CONDOM
É uma cobertura de látex muito fina que deve ser colocada sobre o
pênis em ereção antes da penetração na vagina, durante o ato
sexual. O preservativo evita que o esperma atinja a vagina. Alguns
preservativos são cobertos por uma substância espermicida, que
ajuda a inativar os espermatozoides. É imprescindível que se utilize
sempre um preservativo novo a cada relação sexual, sendo que cada
um deve ser utilizado apenas uma vez. O índice de eficácia depende
da forma como é utilizado (60-80%). A prescrição médica não é
necessária.
7. VANTAGENS
Protege contra as Doenças Sexualmente
Transmissíveis;
É praticamente o único método
contraceptivo amplamente disponível para os
homens;
Não requer supervisão médica;
Preferido para relações esporádicas.
8. DESVANTAGENS
Sua eficácia depende de como é utilizado;
Pode se romper;
Pode provocar irritações pelo atrito durante o coito;
Tem efeito psicológico negativo sobre o ato sexual e/ou
diminuição da sensibilidade.
9. CONSERVAÇÃO DOS PRESERVATIVOS
Um dos principais motivos de falhas na utilização dos
preservativos consiste na sua deterioração devido a
inadequadas condições de conservação, o que favorece a
sua ruptura. Neste sentido, é extremamente importante
manter os preservativos num sítio fresco, já que tanto o
calor como a humidade podem deteriorá-los, evitando
levá-los durante muito tempo num bolso ou na carteira.
Por outro lado, antes de se utilizar o preservativo, deve-se
comprovar a data de validade impressa na embalagem,
deitando-o no lixo quando a mesma já tiver sido
ultrapassada.
10. DIAFRAGMA
É um anel flexível por uma borracha fina, que impede a entrada dos
espermatozoides no útero
11. COMO COLOCAR?
A mulher deve colocar dentro da vagina por
cerca de 15 a 30 minutos antes da relação e
retira-lo de 6 a 12 horas depois do ato sexual.
12. O índice de eficácia chega a 85%. Somente o médico ginecologista
poderá prescrever o diafragma, indicando o tamanho adequado para
cada usuária, após o exame ginecológico e verificação de
determinadas condições (por exemplo, medida do diâmetro vaginal) e
explicando como deve ser usado.
13. VANTAGENS
Pode ser colocado várias horas antes do ato sexual;
É útil quando as relações sexuais são esporádicas;
Protege contra algumas doenças de transmissão sexual;
Proporciona alguma proteção contra o câncer do colo
uterino;
Pode ser usado no período pós-parto.
14. DESVANTAGENS
Requer grande envolvimento e dedicação da usuária, especialmente em relação
às condições de higiene;
Requer também treinamento específico da usuária, para que seja utilizado
corretamente;
Exige ainda que a usuária tenha ou adquira certo conhecimento dos órgãos
genitais;
Não protege contra a AIDS e as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
15. DURAÇÃO
Deve-se mudar de diafragma, no máximo, de dois em
dois anos, mesmo que não pareça deteriorado, pois as
próprias dimensões dos genitais internos podem alterar-
se ao longo desse período de tempo, o que proporciona
uma falha do método. Pelo mesmo motivo, deve-se
igualmente proceder a uma alteração de diafragma após
o parto, aborto ou perda de peso significativo. Apenas
se deve selecionar o tamanho do novo diafragma, após
se deter- minar com precisão as dimensões do colo do
útero da utilizadora.
16. CÁPSULA
A cápsula é um pequeno dispositivo de borracha ou plástico duro com uma forma semelhante a
um dedal, a qual deve ser colocada no fundo da vagina à volta do colo do útero, onde é mantida
por um mecanismo de sucção, de modo a constituir uma barreira à passagem
dos espermatozoides para o interior do útero. Como existem cápsulas de diferentes tamanhos, o
médico deve comprovar o diâmetro do colo do útero da paciente, de modo a determinar,
consoante cada caso específico, a que proporcione um efeito de vácuo que permita, depois de ser
aplicada, a sua correta manutenção à volta do cérvix. Embora este mecanismo desempenhe o
mesmo papel que o diafragma, a sua utilização está recomendada para as mulheres que não
podem utilizar este último dispositivo devido à presença de defeitos anatómicos do útero, como
por exemplo a retroversão ou um prolapso, que dificultem a retenção do mesmo. Em relação à
eficácia contraceptiva, é semelhante em ambos os métodos.
17. ESPONJA VAGINAL
É uma esponja de poliuretano impregnada com
uma substância química, o que aumenta seu
efeito contraceptivo. Deve ser colocada na
profundidade da vagina para que cubra
completamente o colo do útero.
O índice de eficácia é de 85%. Não é necessária
prescrição médica, mas exige explicações
médicas iniciais e certo conhecimento dos
órgãos genitais.
18. VANTAGENS
•Proteção duradoura de até 24
horas;
•Não requer tempo de espera para o
início do efeito contraceptivo, depois
da colocação;
•É fácil de usar;
•Não requer a associação de outros
agentes espermicidas.
19. DESVANTAGENS
Requer algum treinamento da usuária para
correta utilização, especialmente em relação à
colocação e retirada;
Pode provocar lesões vaginais se não
permanecer no local adequado;
Se for deixado por longo tempo, pode
causar odores desagradáveis;
Não protege contra a AIDS e as Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST).
Esponja contraceptiva
20. ESPERMICIDAS
São produtos que combinam uma substância
química espermicida com uma base de gel, creme, óvulos, espumas ou
comprimidos vaginais que se dissolvem na vagina para inativar os
espermatozoides.
O índice de eficácia chega a 63%. Não é necessária a prescrição
médica, mas requer esclarecimentos médicos mínimos.
21. VANTAGENS
Fácil de usar;
Protege contra algumas doenças de transmissão sexual
(DST);
Úteis no caso de relações sexuais pouco frequentes;
Aumentam a eficácia de outros métodos de barreira (por
exemplo, quando usado junto com preservativos).
22. DESVANTAGENS
A aplicação pode ser incômoda para alguns casais;
O efeito contraceptivo é de curta duração;
Baixo índice de eficácia;
Podem provocar irritações genitais;
Não protegem contra a AIDS e as Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST).
25. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ao procurar o serviço de saúde para realizar o planejamento familiar, a mulher, o homem ou o
casal pode não possuir conhecimento algum sobre os métodos contraceptivos disponíveis, pode
conhecê-los e ter o desejo de iniciar o uso de um método específico, ou, ainda, pode já fazer uso
de algum método sem (ou com) indicação de um profissional de saúde.
Em todos esses casos, é imprescindível que o enfermeiro realize uma minuciosa investigação a
fim de verificar se o usuário está apto a utilizar algum método contraceptivo e qual o método
que oferecerá maiores benefícios com menor ou nenhum risco á saúde. Isso considerando as
aspirações, angústias e dúvidas do usuário.
26. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os principais aspectos que devem ser observados na primeira consulta de planejamento familiar se
referem à verificação de uma possível gravidez já instalada, se há contraindicação a algum método e se
existem condições que, embora não contraindiquem um método contraceptivo, exigem
acompanhamento mais frequente.
Essa avaliação não deve constituir, contudo, barreira ao acesso dos usuários à assistência no
planejamento familiar. Quando não for possível a realização de uma avaliação mais complexa e quando
não for identificada uma necessidade importante, os métodos anticoncepcionais podem ser oferecidos
com base na avaliação clínica.
Um dos aspectos mais importantes da avaliação da mulher consiste na verificação da existência de
gravidez já instalada. Para isso, não é necessário o teste de gravidez, pois, muitas vezes, este exame
apresenta-se dispendioso, adiando a utilização do método contraceptivo.