1. O documento descreve a Teoria da Deriva Continental proposta por Alfred Wegener em 1912, na qual ele sugeriu que os continentes se moviam através dos oceanos ao longo do tempo geológico.
2. Wegener observou evidências como a correspondência entre fósseis e formações geológicas em continentes separados e o encaixe das costas dos continentes para apoiar sua teoria.
3. Sua teoria foi inicialmente rejeitada, mas estudos posteriores das placas tectônicas confirmaram os princípios fundamentais da
7. “ A primeira ideia de translações continentais veio-me ao espírito em 1910. Ao considerar o mapa do globo, fui subitamente atingido pela concordância das costas do Atlântico, mas ao princípio não me detive, pois achava semelhantes translações inverosímeis. No Outono de 1911, tive conhecimento de conclusões paleontológicas que admitiam a existência de uma antiga ligação por terra entre o Brasil e a África. Isto levar-me-ia a fazer um exame prévio e sumário dos resultados relacionados com o problema das translações. ” in WEGENER, A., A Génese dos continentes e dos oceanos. Teoria das Translações Continentais Teoria da Deriva Continental
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9. Baseada nas diferentes litologias dos continentes e dos fundos oceânicos (Isostasia)- Suess contraccionista e catastrofista Teoria da Deriva Continental
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11. Teoria da Deriva Continental Se existem movimentos verticais, porque não admitir movimentos laterais dos continentes?
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13. Segundo a sua teoria, Wegener propôs a existência de um supercontinente ao qual denominou de PANGEIA . Teoria da Deriva Continental 250 milhões de anos
14. A quebra deste originaria várias massas... Teoria da Deriva Continental 180 milhões de anos 135 milhões de anos 65 milhões de anos
15. ...e levaria à formação dos continentes tais como os conhecemos hoje! Teoria da Deriva Continental
16. Segundo Wegener, as massas continentais (menos densas), flutuam sobre as massas oceânicas (mais densas)
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18. Teoria da Deriva Continental Através do estudo de fósseis, Wegener encontrou, nos actuais continentes, vários exemplares dos mesmos fósseis, que demonstra uma distribuição de seres vivos, no passado, em continentes que, actualmente, se encontram muito afastados .
19. Teoria da Deriva Continental Wegener afirmava que se existiam movimentos verticais dos continentes, porque não admitir movimentos horizontais destes. Assim, os continentes podiam mover-se devido à actuação continuada de forças, ao longo dos tempos geológicos. Este argumento foi proposto tendo em conta a bordadura dos continentes africano e América do Sul.
20. Teoria da Deriva Continental A paleoclimatologia é a ciência que estuda os climas das terras primitivas. Wegener observou a existência de depósitos sedimentares, como por exemplo, vestígios de glaciares (frequentes em regiões de clima frios) ou de carvão (frequentes em regiões de climas quentes), em regiões com climas onde não é usual a sua existência.
21. Teoria da Deriva Continental Wegener encontrou correspondência entre as rochas que se encontravam de um e de outro lado do Atlântico. Verificou que a natureza, a idade e as semelhanças estruturais entre as rochas deformadas na África do Sul são idênticas às existentes em Buenos Aires na Argentina.
22. Teoria da Deriva Continental A Geodesia estuda a forma, o tamanho e a localização precisa de pontos na superfície terrestre. Estimou o afastamento duas ilhas da Gronelândia (Beer e Sabine) na ordem dos 11 a 21m/ano, com o auxílio de da técnica de ondas rádio. Usando o mesmo princípio, Wegener estimou um afastamento entre a Gronelândia e a Europa da ordem dos 20 m/ano.
24. Conclusões 1 . As rochas continentais são fundamentalmente diferentes, menos densas, mais afins e menos altamente magnetizadas do que aquelas do fundo do mar. Os blocos mais leves dos continentes bóiam numa camada viscosa do manto; 2. Os continentes estavam unidos num único supercontinente, a Pangeia , que dividiu-se em placas menores que moveram-se, flutuando no manto superior. A quebra da Pangeia começou no Mesozóico, mas a América do Norte ainda ficou conectada à Europa até o Terciário ou ainda até o Quaternário ; 3. A quebra do Pangeia começou num vale que gradualmente foi-se alargando num oceano. A distribuição dos maiores terremotos, regiões de vulcanismo activo e elevação está relacionada aos movimentos destas placas na crosta terrestre ; Teoria da Deriva Continental
25. 4. Os blocos continentais mantêm ainda seus limites iniciais, excepto nas regiões de elevação de montanhas, de tal maneira que se fossem unidos, haveria similaridades em relação à estratigrafia, fósseis, paleoclimas, etc. Estes padrões são inconsistentes com qualquer explicação que assuma a posição fixa dos continentes e oceanos; 5. Estimativas da velocidade de movimentação dos continentes mostra que a Groenlândia separou-se da Europa há apenas 50.000 a 100.000 anos atrás; 6. O aquecimento radiactivo do manto pode ser a causa primária da movimentação gradual dos blocos, mas outras forças podem estar envolvidas . Teoria da Deriva Continental
26. Que força é capaz de fazer mover os continentes ?!? A acção das marés terrestres, isto é, a atracção da lua e do sol sobre o próprio magma. Fuga dos pólos, resultante da rotação da Terra em torno do seu eixo. Teoria da Deriva Continental
28. Teoria da Deriva Continental O movimento de rotação da Terra origina uma força centrífuga que, em conjugação com a força de atracção gravítica, origina uma força - que Wegener designou polflucht - dirigida para o Equador, responsável pela deslocação, nesta direcção, dos continentes.
29. Alfred Wegener morre durante uma expedição meteorológica à Gronelândia que ensaiava as técnicas do “eco” para medição da espessura da camada de gelo o que, mais tarde, vieram a ser úteis para a obtenção de dados confirmativos da sua teoria e que hoje é conhecida como a “Tectónica de Placas” Algumas outras contribuições de Wegener diziam respeito à idade do soalho oceânico onde afirmava que os oceanos mais rasos são os mais jovens, ou seja, que a crosta oceânica mais profunda é a mais velha. ...ano 1930... Teoria da Deriva Continental
35. Chamberlin , um dos opositores de Wegener, afirmava que: “… se acreditarmos na hipótese de Wegener, devemos esquecer tudo o que temos aprendido nos últimos 70 anos e começar tudo de novo outra vez.” (b. Sept. 25, 1843, Mattoon, U.S.—d. Nov. 15, 1928, Chicago)
43. Teoria da Deriva Continental joides resolution Glomar Challenger JOIDES = J oint O ceanographic I nstitutions for D eep E arth S ampling
44. Teoria da Deriva Continental Harry Hess (1906–1969) in his World War II Naval uniform. Photo courtesy of Princeton University, Department of Geosciences. Pag. 24
51. Paleomagnetismo Padrão "zebrado" de anomalias do assoalho oceânico Rochas que guardam um registro magnético do campo vigente na sua formação Minerais ferromagnesianos Vine e Mathews-1963 Bandas de rochas “normais”, alternado com rochas magnetizadas inversamente. Explicação Expansão do fundo oceânico e Reversões do campo geomagnético Como?
63. Não existe dúvida de que a maior contribuição para a biogeografia moderna foi a aplicação da teoria sobre a Tectónica de Placas . Com ela, houve a possibilidade de explicações sobre a distribuição de muitos táxons , que até então não passavam de mera especulação e de teorias que hoje parecem absurdas, como a das "Pontes Continentais ". Wegener é então considerado como o “Pai da tectónica de placas” Teoria da Deriva Continental
64. A tectónica de placas tornou-se o novo paradigma na teoria revolucionária das ciências da terra e tem conseguido com êxito a explicação de fenómenos interligados. Contudo, certos cientistas continuam convencidos que os continentes não derivam! Teoria da Deriva Continental