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A dinâmica da Terra era explicada por:

 CONTRACCIONISTA
 PERMANENTISTA ou                        Período Pré-Wegeneriano
    IMOBILISTAS



           Homem sempre esteve preocupado
           com a origem da Terra e dos oceanos.



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Período Pré-Wegeneriano
   Até ao séc. XVII, a perspectiva que
    melhor explicava os processos
    geológicos do nosso planeta era o
    "catastrófico" .
   No séc. XVIII, (1785) James Hutton,
    um geólogo Escocês, ao defender que
    "...o presente é a chave para o
    passado..." propõe a primeira teoria
    verdadeiramente científica da
    geologia, a "Teoria do uniformismo".
   Esta teoria assumia, na sua
    formulação inicial, que as forças e
    processos geológicos que actuavam
    sobre a Terra no presente são os
    mesmo que actuaram no seu passado
    geológico.                                James Hutton



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Período Pré-Wegeneriano
   No início séc. XIX, após um longo
    período em que se verifica a
    coexistência das duas teorias, o
    catastrofismo cedeu perante a
    corrente uniformista, em grande
    parte devido à influência
                                              Charles Lyell
    exercida pelos trabalhos de
    Charles Lyell.
   Expressos na sua obra máxima
    "Princípios da geologia" (1830),
    em que foram lançadas as bases
    da geologia moderna, e onde o
    limiar do tempo geológico da
    Terra foi irremediavelmente
    alargado para várias centenas de
    milhões de anos.
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Período Pré-Wegeneriano
   Apesar das perspectivas defendidas por
    Hutton e Lyell, serem revolucionárias,
    não contemplavam na sua concepção a
    ocorrência de alterações dinâmicas
    profundas no planeta.
   De facto, apesar de tudo, tanto Hutton
    como Lyell, e ainda outros geólogos
    influentes à época, encontravam-se            Charles Lyell
    impregnados de ideais conservadores.
    A conduta científica destes investigadores
    era, apesar de tudo, regida por ideais
    "fixistas", o que fazia com que
    defendessem uma intransigente corrente
    de pensamento "permanentista", segundo
    a qual tanto os continentes como as
    bacias oceânicas se teriam mantido em
    posições similares até à actualidade...       James Hutton

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Período Pré-Wegeneriano
   Em meados do séc. XIX, surge
    uma linha de pensamento
    também "fixista" conhecida por
    "contraccionismo", defendida por
    cientistas como Cuvier, Lord
    kelvin e outros, que, admitiam
    uma possível movimentação
    lateral das massas continentais,
    como consequência de uma
    progressiva contracção da Terra.
   Segundo a teoria da contracção, à
    medida que a Terra arrefecia             Georges Cuvier
    solidificava diminuía de volume o          (1769-1832)

    que conduzia a uma contracção.


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Período Pré-Wegeneriano
   Esta contracção teria começado
    depois da superfície do globo já
    ter solidificado, de modo que, ao
    reajustar-se à diminuição de
    volume do globo, a superfície
    teria sofrido enrugamentos que
    explicariam também a origem
    das formações orogénicas da sua           Lord kelvin
    superfície.




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Período Pré-Wegeneriano

         Contracção da Terra




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Período Pré-Wegeneriano
Em meados do séc. XIX (1859) Pellegrini,
foi o primeiro cientista a defender
explicitamente a fragmentação e deriva
dos continentes vizinhos do Atlântico,
baseando-se :
   na correspondência morfológica entre
    as linhas de costa dos dois continentes;
   em observações paleontológicas
    relativas a certos tipos de fósseis que
    se podiam encontrar nos dois
    continentes;
   nas observações de Ortellius e Bacon
    onde referem a possível união dos
    continentes.


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Explicações para o mecanismo
de separação dos continentes

Francis Bacon - reconheceu, em
1620, as semelhanças entre o limite
das costas da América do Sul e de
África, tendo especulado que estes
continentes correspondiam a
fragmentos da Atlântida.




                                             Francis Bacon
                                               1561-1626

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Explicações para o mecanismo
de separação dos continentes

Frances Placet - em 1668, afirmou que
os continentes se encontravam unidos,
antes da ocorrência de uma cheia
catastrófica.
Esta cheia poderia ter permitido a
flutuação do continente americano,
facilitando a sua migração.
Em alternativa, os continentes podiam
ter sido separados pela destruição
parcial da Atlântida.                        Frances Placet




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Explicações para o mecanismo
de separação dos continentes

Von Humboldt - propunha, em 1801,
que a Atlântida tinha sido escavada
pelo fluxo de água, formando, assim,
um vale profundo entre os diferentes
continentes.




                                             Alexander von Humboldt




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Explicações para o mecanismo de separação dos
 continentes
 Em 1858, o geógrafo António Snider-Pellegrini elaborou estes
 dois mapas representando a sua versão da forma como as
 Américas e o continente Africano poderiam, no passado, ter
 estado juntos.




A- os continentes juntos antes da sua separação.       B- os continentes depois da sua separação.
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Alfred Wegener (1880-1930):
 Nascido em Berlim em 1880, filho de
  um pastor evangelista, formou-se em
  astronomia. Foi este meteorologista
  alemão quem propôs a Teoria da
  Deriva Continental.
 Em 1912, parte com o dinamarquês J.
  P. Koch (que sugeriu ter sido a partir da
  observação da ruptura das placas de
  gelo no mar, que Wegener teceu a ideia
  da Deriva dos Continentes) e realizam
  juntos, pela primeira vez, a mais longa
  travessia da calote glaciária.
Alfred Wegener (1880-1930):

   Na sua obra Entstehung der
    Kontinente and Ozeane (1924) –
    A Origem dos Continentes e
    Oceanos - expôs a teoria
    continental, segundo a qual os
    continentes do mundo actual se
    formaram a partir de um único
    primeiro continente e foram
    mudando as suas posições
    relativas por deslocação geral
    sobre uma camada semilíquida.
                                             Wegener en Groenlandia

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Alfred Wegener:
   Realizou três expedicões na
    Groenlandia com fim
    meteorológicos.
   Wegener morre na sua última
    expedição em 1930 sem ver a
    sua teoria aprovada pela
    comunidade científica, apesar
    de existirem alguns adeptos.
   Muitos cientistas ridiculizaram          The last photo of Alfred Wegener and
    a Wegener pelas suas ideas.              Rasmus Villumsen, taken on 1 November
                                             1930 (Wegener's 50th birthday) as they
                                             were leaving the "Eismitte" Station.
                                             (Photograph copyright Alfred-Wegener
                                             Institute for Polar and Marine Research)

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Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener

                      A Teoria da Deriva dos
                Continentes defendia o mobilismo
                         dos continentes.



                 Os continentes estiveram unidos
                  no início da formação da Terra
                num único continente - a Pangea.


                     O movimento dos blocos         Alfred Wegener
                                                    (1880-1930)
                   continentais só era possível
                porque os continentes são menos
                  densos do que o material que
                   compõe a crusta oceânica.
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Segundo Alfred Wegener:
   Há cerca de 300 milhões de anos
    os continentes estiveram unidos
    numa única grande massa de terra
    firme (supercontinente) que
    denominou de Pangeia, rodeado
    por um único oceano – a
    Pantalassa.
   A Pangeia fragmentou-se dando
    origem a novos continentes
    sujeitos a deformação e deriva
    que ainda perdura.
   Que argumentos teriam suportado
    a teoria de Wegener?


                   Prof(a). Isabel Henriques   21
Especialidades afectadas pela deriva continental




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ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Geofísicos:
Se a Teoria Contraccionista
previa apenas a ocorrência de
movimentos verticais, seria
impossível a ocorrência de
movimentos horizontais (laterais)
que possibilitassem o
desenvolvimento das estruturas
identificadas nas cadeias
montanhosas.


                Prof(a). Isabel Henriques   23
ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Morfológicos:
   O encaixe das linhas das costas dos
    continentes africano e sul-
    americano é mais perfeito quando
    se inclui as plataformas
    continentais, comparativamente
    às linhas de costa actuais.
   “Não encaixariam as costas de
    África e da América do Sul como
    duas peças de um puzzle se as
    aproximarmos, fechando o oceano
    Atlântico?”
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ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos geodésicos
 Wegener afirmou que medindo a
  transmissão de ondas de rádio era
  possível concluir que a
  Gronelândia se tinha afastado 180
  metros do continente Europeu.
 Wegener fez medições do
  afastamento entre duas ilhas da
  Gronelândia e entre a Gronelândia
  e a Europa (11 a 21 m/ano).


               Prof(a). Isabel Henriques   25
ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos geodésicos

 Este argumento não foi suficiente
  para defender esta teoria, tendo-
  se verificado que não era
  correcto.
 Hoje com os mesmos princípios,
  mas com métodos diferentes
  estes cálculos foram feitos 
  Europa da América do Norte
  afastam-se 23mm/ano.


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ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Geológicos:
nn




    Continuidade ao nível
     orogénico (cadeias
     montanhosas) e litológico
     (rochas da mesma natureza e
     idade).
    Esta semelhança também está
     presente nas cadeias
     montanhosas da costa Este dos
     continentes norte-americano e
     europeu.


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ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Paleontológicos:
Foram encontrados fósseis de
organismos do mesmo género em
continentes actualmente
distanciados, sugerindo que estes
continentes já tenham estado
juntos, dada a impossibilidade física
de deslocação destes seres através
dos oceanos actuais.




                  Prof(a). Isabel Henriques   28
Argumentos Paleontológicos


                                           Lystrosaurus: réptil parecido com
                                           um mamífero. Viveu no Triásico.




                                                            Cynognathus: réptil
                                                            parecido com um
                                                            mamífero. Viveu no
                                                            Triásico, media 1 m.


                                                Glossopteris:
                    Mesosaurus: pequeno         planta fóssil do
                    réptil fluvial do           Paleozoico.
                    Carbónico e Pérmico.

             Prof(a). Isabel Henriques                         29
Argumentos Paleontológicos




                                       2 - Lystrosaurus
1- Cynognathus




                                         4 - Glossopteris
 3 - Mesosaurus
                  Nuno Correia 08/09        30
ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Paleoclimáticos:

A descoberta de rochas (tilitos)
formadas pela acção dos glaciares
em regiões tropicais (próximas do
equador) levou os cientistas a
considerar que estas rochas já se
encontraram mais a Sul, sujeitas a
condições climáticas muito distintas
das actuais, sob extensos glaciares,
que ainda estão presentes na
Antárctida.


                 Prof(a). Isabel Henriques   31
ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Paleoclimáticos

   Jazigos de carvão encontrados no
    hemisfério Norte só poderiam ter
    sido formados a partir de grandes
    florestas tropicais (mais a Sul).
   Sedimentos glaciários (tilitos)
    formados durante o Carbónico e o
    Pérmico repetem-se em
    continentes hoje situados em
    latitudes muito diferentes.



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ARGUMENTOS DE WEGENER
Argumentos Paleoclimáticos
   As moreias, estrias e sulcos atestam a
    presença de glaciares no final do
    Paleozóico em largas regiões do
    hemisfério Sul.
   O sentido do deslocamento dos gelos,
    na maioria dos casos para o interior
    das actuais massas continentais, não
    poderia ser explicado pelas posições
    actuais desses continentes.
   Wegener propôs a migração do polo
    Sul desde o Cretácico até à
    actualidade.
                   Prof(a). Isabel Henriques   33
A Teoria das Pontes Continentais
   Procurava explicar a semelhança existente, ao nível do
    registo fóssil animal e vegetal, entre a América do Sul,
    a África e a Antárctida.
   Esta semelhança também era conhecida entre a Europa
    e a América do Norte e entre Madagáscar e a Índia.




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A Teoria das Pontes Continentais
   Alguns cientistas da época (séc. XIX)
    sugeriram a existência de pontes
    continentais que estabeleciam a
    ligação entre os diferentes continentes
    e que permitiam a migração das
    diferentes espécies.
   Eduard Suess (1831-1914) defendia que
    os continentes antigos eram mais
    vastos do que os actuais e que os seus
    fragmentos jazem hoje no fundo dos
    oceanos.
   À medida que a Terra foi arrefecendo e
    contraindo ocorreram abatimentos da
    crusta, cujos vestígios se encontram
    nos fundos dos oceanos.                     Eduard Suess
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Pontos fracos da teoria de Wegener
   Wegener não conseguiu responder de uma
    forma satisfatória à à questão mais           Harol Jeffreys
    fundamental levantada pelos críticos: que
    tipo de forças poderiam ser suficientemente
    poderosas para mover enormes massas de
    rocha sólida como os continentes a tão
    grandes distâncias?
   Wegener sugeriu que os continentes
    simplesmente deslizariam sobre os fundos
    oceânicos.
   Harol Jeffreys, um geofísico Inglês de
    renome, contrapôs, acertadamente, que
    seria fisicamente impossível mover uma
    grande massa de rocha sólida em
    deslizamento sobre o fundo oceânico sem
    que esta se partisse.
                    Prof(a). Isabel Henriques          36
Pontos fracos da teoria de Wegener
  Baixo estatuto da meteorologia entre os cientistas da
   época;
 Apresentação da teoria na sua língua natal - o alemão;
 Momento da apresentação ter coincidido com advento da
   primeira guerra mundial.
  Estes factos fizeram com que as suas ideias demorassem a
ser conhecidas, e, posteriormente, a ter aceitação por parte
da comunidade científica anglo-americana.
  Desta forma a teoria de Wegener deparou com forte
contestação, sendo, a partir de 1924, contrariada por um
movimento "liderado" pelo próprio Jeffreys para quem o
contraccionismo continuava, apesar de tudo, a explicar a
morfologia e distribuição dos continentes de maneira
satisfatória.

                 Prof(a). Isabel Henriques           37
Avanços da Geologia
   Geologia começa por ser uma
    ciência meramente descritiva.
   O interesse por matérias minerais
    leva à Cartografia Geológica
    sistemática.
   A Estratigrafia e Paleontologia
    dão-nos a conhecer a sucessão das
    paisagens que povoaram a Terra –
    Paleogeografia.
   O desenvolvimento da Sismologia
    (1930 – 1950) permitem
    estabelecer o Modelo da
    Estrutura da Terra.
                 Prof(a). Isabel Henriques   38
Avanços da Geologia
   Com a 2ª Guerra Mundial desenvolvem-
    se os sonares. Após a guerra EUA e URSS
    investem em navios oceanográficos
    (recolhem sedimentos, rochas duras,
    medem campo magnético terrestre, …)
   Mais tarde mede-se também fluxos de
    calor que se escapam através dos
    fundos oceânicos e estuda-se a geofísica
    dos materiais.
   1948 – radiocronologia permite a
    datação absoluta das formações.
   Avanços da tecnologia permitem a
    produção de rochas em laboratório =>
    origem do granito e do basalto =>
    compreender a formação da crusta e do
    núcleo terrestres.
                  Prof(a). Isabel Henriques    39
Prof(a). Isabel Henriques   40
Renascer da teoria de Wegener
   Em 1925, a teoria de Wegener ganha
    um novo fôlego quando Holmes, um
    físico que fazia investigações
    radiométricas, argumentou, baseado
    nestas investigações, que a terra não
    poderia estar a arrefecer
    continuamente.
   No entanto, anos mais tarde, novas
    evidências, relacionadas com a
    exploração da superfície dos fundos
    oceânicos, assim como outros estudos,
    revitalizaram o interesse na teoria de
    Wegener, conduzido à sua reavaliação
    e, finalmente, ao desenvolvimento da
    Teoria da Tectónica de placas.


                   Prof(a). Isabel Henriques   41
Tectónica de placas
   Demonstração da superfície irregular e
    juventude geológica dos fundos oceânicos;
   Confirmação de reversões repetitivas do
    campo magnético da Terra ao longo do seu
    passado geológico e a interpretação do
    padrão de bandas magnéticas dos fundos
    oceânicos ;
    Emergência da hipótese do alastramento
    do fundo oceânico associada a fenómenos
    de "reciclagem" da crosta;
   Acumulação de documentação precisa
    sobre a distribuição da actividade sísmica e
    vulcânica sobretudo ao longo das fossas e
    cadeias montanhosas submarinas.

                   Prof(a). Isabel Henriques       42
Para observar os movimentos da Terra e saber mais
sobre o aspecto que o mundo poderá ter no futuro,
podes visitar www.scotese.com/newpage13.htm




              Prof(a). Isabel Henriques   43
Contributos tecnológicos
para a formulação da
Teoria da Tectónica de
Placas:

 Oceanografia.

 Paleomagnetismo.




             Prof(a). Isabel Henriques   44
Oceanografia
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a
tecnologia para a detecção de submarinos permitiu
recolher novos dados sobre o relevo dos oceanos.




               Prof(a). Isabel Henriques   45
 Oceanografia




            Prof(a). Isabel Henriques   46
 Oceanografia




            Prof(a). Isabel Henriques   47
 Oceanografia




            Prof(a). Isabel Henriques   48
Oceanografia
   O estudo da morfologia dos fundos
    oceânicos permitiu descobrir novas
    cadeias montanhosas submersas que
    constituem importantes
    alinhamentos por todo o globo,
    como por exemplo a dorsal médio-
    oceânica presente no Oceano
    Atlântico .




                  Prof(a). Isabel Henriques   49
Oceanografia
   Em 1962, o geólogo Harry Hess constatou que as montanhas de
    um dos lados do rifte eram um perfeito espelho das que existiam
    do outro lado.
   As cadeias montanhosas contrastavam com as planícies abissais,
    que se caracterizavam por serem profundas e planas.
   A existência de ilhas vulcânicas na proximidade dos riftes e das
    fossas oceânicas permitiu estudar as rochas vulcânicas expelidas
    pelos vulcões.
   Com base nestes estudos, Hess defendia a expansão da crusta
    oceânica ao nível dos riftes e a sua destruição nas fossas
    oceânicas, originando os arcos insulares.




                    Prof(a). Isabel Henriques            50
Prof(a). Isabel Henriques   51
Oceanografia
   Dorsal médio-oceânica
    Elevação contínua nos fundos das principais bacias oceânicas.
   Rifte
    Fissura por onde ocorre a emissão de elevados volumes de
    magma. No geral, os riftes localizam-se na dorsal médio-
    oceânica onde ocorre a expansão dos oceanos.
   Planície abissal
    Grande extensão plana do fundo oceânico muito profundo.
   Ilhas vulcânicas
    Ilhas resultantes da acumulação de lava. Tendem a localizar-
    se na proximidade dos riftes ou fossas oceânicas.
           Plataforma Continental
                          Planície Abissal        Dorsal   Planície Abissal




                      Prof(a). Isabel Henriques                               52
Paleomagnetismo
   A Terra possui um campo magnético,
    comportando-se como um íman
    gigante.
   Uma das explicações mais aceites
    para a origem deste magnetismo
    deve-se ao facto de os materiais
    (ferro e níquel) existentes no núcleo
    externo estarem em rotação.
   Este movimento produz uma
    corrente eléctrica responsável pela
    existência do campo magnético
    terrestre.


                   Prof(a). Isabel Henriques   53
Paleomagnetismo
   Esta propriedade magnética é
    responsável pela orientação de todos
    os objectos magnetizáveis, como por
    exemplo as bússolas, no sentido do
    pólo norte magnético.
   Quando o pólo norte magnético está
    perto do pólo norte geográfico origina
    uma anomalia positiva ou normal
   Quando o pólo norte magnético sofre
    uma inversão de polaridade e passa a
    apontar para Sul ocorre uma anomalia
    negativa ou inversa.
   Actualmente, o pólo norte magnético
    não coincide totalmente com o pólo
    norte geográfico, existindo uma
    anomalia positiva com desfasamento.

                   Prof(a). Isabel Henriques   54
Paleomagnetismo




           Prof(a). Isabel Henriques   55
Paleomagnetismo
   Alguns minerais sofrem
    magnetização quando se formam.
   Na magnetite, mineral rico em ferro
    e comum nas rochas basálticas, as
    partículas magnéticas alinham-se
    paralelamente ao campo magnético
    quando a temperatura desce abaixo
    dos 580 °C.
   Com o abaixamento progressivo da
    temperatura os minerais deixam de
    sofrer magnetização, mantendo a
    orientação magnética do momento
    da sua formação.
   Esta propriedade é essencial para
    estudar o paleomagnetismo.
                 Prof(a). Isabel Henriques   56
Paleomagnetismo
   A presença de minerais magnetizáveis
    torna os basaltos importantes para o
    estudo do paleomagnetismo dos
    fundos oceânicos.
   O registo do magnetismo presente nas
    rochas só foi possível com o
    desenvolvimento de aparelhos
    altamente sensíveis para detectar a
    orientação magnética dos minerais das
    rochas.
   Este avanço deve-se ao físico Patrick
    Blackett, que foi laureado com o
    prémio Nobel da Física em 1948. Para
    além desses instrumentos, diversos
    navios foram essenciais para estudar
    os inacessíveis fundos oceânicos,
    destacando-se o JOIDES RESOLUTION.
                                              JOIDES RESOLUTION
                  Prof(a). Isabel Henriques          57
Paleomagnetismo
   Magnetismo remanescente nas
    rochas desde o momento da sua
    formação e que permite
    determinar a localização dos pólos
    magnéticos e a posição das rochas
    quando se formaram.
   A cartografia do paleomagnetismo
    nos fundos oceânicos permitiu
    verificar a alternância de
    anomalias magnéticas sob a forma
    de bandas paralelas nas duas
    margens da dorsal médio-oceânica.
   Estas observações permitiram
    concluir que ocorre a expansão dos
    fundos oceânicos ao nível das
    dorsais médio-oceânicas.
                  Prof(a). Isabel Henriques   58
 Paleomagnetismo
Os dados de
paleomagnetismo
revelaram a existência de
um padrão de bandas
dispostos simetricamente
em relação às cristas das
dorsais.




               Prof(a). Isabel Henriques   59
Paleomagnetismo




           Prof(a). Isabel Henriques   60
Paleomagnetismo




           Prof(a). Isabel Henriques   61
 Em 1928, Arthur Holmes
 propõe a hipótese de
 movimentos de convecção no
 manto como motor da deriva
 dos continentes.




           Prof(a). Isabel Henriques   62
A expansão dos fundos
                                                              oceânicos explica a
                                                            presença de crusta de
                                                           idades mais recentes na
                                                            proximidade dos riftes.




 Na proximidade das fossas
   oceânicas detecta-se a
presença da crusta oceânica
mais antiga, cuja idade pode
     atingir os 180 M.a.



                               Prof(a). Isabel Henriques             63
Grandes falhas
                                                               formavam uma
                                                               rede global que
                                                              dividia a litosfera
                                                                 terrestre em
                                                                      placas
                                                                  litosféricas.
Limite divergente   Limite convergente Limite transformante




                         Prof(a). Isabel Henriques                     64
Limite Divergente
   Ocorre a formação de nova
    crusta oceânica, ao longo do
    rifte.
   As duas placas litosféricas
    deslocam-se em sentidos
    opostos.
   A maioria destes limites localiza-
    se nos fundos oceânicos, nas
    bacias dos oceanos Atlântico,
    Índico e Pacífico.
   Nestes limites que ocorre a
    expansão dos fundos oceânicos.
                  Prof(a). Isabel Henriques   65
Limite Convergente
   Cada uma das placas desloca-se no
    sentido da outra, chocando entre si.
   No limite entre uma placa continental
    e uma placa oceânica forma-se uma
    região de subducção, com mergulho
    da placa oceânica, que destruída
    (por exemplo, os Andes).
   Na colisão de duas placas de natureza
    oceânica forma-se um arco insular
    vulcânico (por exemplo, Arquipélago
    das Marianas).
   Quando duas placas continentais
    chocam formam cadeias montanhosas
    (por exemplo, os Himalaias).
                   Prof(a). Isabel Henriques   66
Limite Conservativo
   As placas deslizam uma em
    relação outra, no ocorrendo
    formação ou destruição de placas
    litosféricas.
   A falha de Santo André, na
    Califórnia (EUA), um exemplo em
    que duas placas deslizam,
    movimentando-se lateralmente.
   São abundantes na proximidade
    dos riftes.
   Estes limites são classificados por
    falhas transformantes.
                  Prof(a). Isabel Henriques   67
A Teoria da Tectónica de Placas permite explicar:


O movimento das placas litosféricas à superfície do globo.



O padrão dos fenómenos vulcânicos e sísmicos, bem como a sua variação ao
longo do tempo, em resultado da modificação dos limites de placas.

A formação de novos oceanos, por instalação de um rifte, bem como a sua
evolução para bacias sedimentares de dimensões variáveis.


O fecho dos oceanos, num quadro tectónico de limite convergente, em que os
materiais rochosos sofrem intensa deformação, originando montanhas.


                      Prof(a). Isabel Henriques               68
Professora Isabel
                                  Henriques
                            Disciplina de Geologia
                                    12º Ano
Prof(a). Isabel Henriques          69

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Deriva Continental

  • 4. A dinâmica da Terra era explicada por:  CONTRACCIONISTA  PERMANENTISTA ou Período Pré-Wegeneriano IMOBILISTAS Homem sempre esteve preocupado com a origem da Terra e dos oceanos. Prof(a). Isabel Henriques 4
  • 5. Período Pré-Wegeneriano  Até ao séc. XVII, a perspectiva que melhor explicava os processos geológicos do nosso planeta era o "catastrófico" .  No séc. XVIII, (1785) James Hutton, um geólogo Escocês, ao defender que "...o presente é a chave para o passado..." propõe a primeira teoria verdadeiramente científica da geologia, a "Teoria do uniformismo".  Esta teoria assumia, na sua formulação inicial, que as forças e processos geológicos que actuavam sobre a Terra no presente são os mesmo que actuaram no seu passado geológico. James Hutton Prof(a). Isabel Henriques 5
  • 6. Período Pré-Wegeneriano  No início séc. XIX, após um longo período em que se verifica a coexistência das duas teorias, o catastrofismo cedeu perante a corrente uniformista, em grande parte devido à influência Charles Lyell exercida pelos trabalhos de Charles Lyell.  Expressos na sua obra máxima "Princípios da geologia" (1830), em que foram lançadas as bases da geologia moderna, e onde o limiar do tempo geológico da Terra foi irremediavelmente alargado para várias centenas de milhões de anos. Prof(a). Isabel Henriques 6
  • 7. Período Pré-Wegeneriano  Apesar das perspectivas defendidas por Hutton e Lyell, serem revolucionárias, não contemplavam na sua concepção a ocorrência de alterações dinâmicas profundas no planeta.  De facto, apesar de tudo, tanto Hutton como Lyell, e ainda outros geólogos influentes à época, encontravam-se Charles Lyell impregnados de ideais conservadores.  A conduta científica destes investigadores era, apesar de tudo, regida por ideais "fixistas", o que fazia com que defendessem uma intransigente corrente de pensamento "permanentista", segundo a qual tanto os continentes como as bacias oceânicas se teriam mantido em posições similares até à actualidade... James Hutton Prof(a). Isabel Henriques 7
  • 8. Período Pré-Wegeneriano  Em meados do séc. XIX, surge uma linha de pensamento também "fixista" conhecida por "contraccionismo", defendida por cientistas como Cuvier, Lord kelvin e outros, que, admitiam uma possível movimentação lateral das massas continentais, como consequência de uma progressiva contracção da Terra.  Segundo a teoria da contracção, à medida que a Terra arrefecia Georges Cuvier solidificava diminuía de volume o (1769-1832) que conduzia a uma contracção. Prof(a). Isabel Henriques 8
  • 9. Período Pré-Wegeneriano  Esta contracção teria começado depois da superfície do globo já ter solidificado, de modo que, ao reajustar-se à diminuição de volume do globo, a superfície teria sofrido enrugamentos que explicariam também a origem das formações orogénicas da sua Lord kelvin superfície. Prof(a). Isabel Henriques 9
  • 10. Período Pré-Wegeneriano Contracção da Terra Prof(a). Isabel Henriques 10
  • 11. Período Pré-Wegeneriano Em meados do séc. XIX (1859) Pellegrini, foi o primeiro cientista a defender explicitamente a fragmentação e deriva dos continentes vizinhos do Atlântico, baseando-se :  na correspondência morfológica entre as linhas de costa dos dois continentes;  em observações paleontológicas relativas a certos tipos de fósseis que se podiam encontrar nos dois continentes;  nas observações de Ortellius e Bacon onde referem a possível união dos continentes. Prof(a). Isabel Henriques 11
  • 12. Explicações para o mecanismo de separação dos continentes Francis Bacon - reconheceu, em 1620, as semelhanças entre o limite das costas da América do Sul e de África, tendo especulado que estes continentes correspondiam a fragmentos da Atlântida. Francis Bacon 1561-1626 Prof(a). Isabel Henriques 12
  • 13. Explicações para o mecanismo de separação dos continentes Frances Placet - em 1668, afirmou que os continentes se encontravam unidos, antes da ocorrência de uma cheia catastrófica. Esta cheia poderia ter permitido a flutuação do continente americano, facilitando a sua migração. Em alternativa, os continentes podiam ter sido separados pela destruição parcial da Atlântida. Frances Placet Prof(a). Isabel Henriques 13
  • 14. Explicações para o mecanismo de separação dos continentes Von Humboldt - propunha, em 1801, que a Atlântida tinha sido escavada pelo fluxo de água, formando, assim, um vale profundo entre os diferentes continentes. Alexander von Humboldt Prof(a). Isabel Henriques 14
  • 15. Explicações para o mecanismo de separação dos continentes Em 1858, o geógrafo António Snider-Pellegrini elaborou estes dois mapas representando a sua versão da forma como as Américas e o continente Africano poderiam, no passado, ter estado juntos. A- os continentes juntos antes da sua separação. B- os continentes depois da sua separação. Prof(a). Isabel Henriques 15
  • 17. Alfred Wegener (1880-1930):  Nascido em Berlim em 1880, filho de um pastor evangelista, formou-se em astronomia. Foi este meteorologista alemão quem propôs a Teoria da Deriva Continental.  Em 1912, parte com o dinamarquês J. P. Koch (que sugeriu ter sido a partir da observação da ruptura das placas de gelo no mar, que Wegener teceu a ideia da Deriva dos Continentes) e realizam juntos, pela primeira vez, a mais longa travessia da calote glaciária.
  • 18. Alfred Wegener (1880-1930):  Na sua obra Entstehung der Kontinente and Ozeane (1924) – A Origem dos Continentes e Oceanos - expôs a teoria continental, segundo a qual os continentes do mundo actual se formaram a partir de um único primeiro continente e foram mudando as suas posições relativas por deslocação geral sobre uma camada semilíquida. Wegener en Groenlandia Prof(a). Isabel Henriques 18
  • 19. Alfred Wegener:  Realizou três expedicões na Groenlandia com fim meteorológicos.  Wegener morre na sua última expedição em 1930 sem ver a sua teoria aprovada pela comunidade científica, apesar de existirem alguns adeptos.  Muitos cientistas ridiculizaram The last photo of Alfred Wegener and a Wegener pelas suas ideas. Rasmus Villumsen, taken on 1 November 1930 (Wegener's 50th birthday) as they were leaving the "Eismitte" Station. (Photograph copyright Alfred-Wegener Institute for Polar and Marine Research) Prof(a). Isabel Henriques 19
  • 20. Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener A Teoria da Deriva dos Continentes defendia o mobilismo dos continentes. Os continentes estiveram unidos no início da formação da Terra num único continente - a Pangea. O movimento dos blocos Alfred Wegener (1880-1930) continentais só era possível porque os continentes são menos densos do que o material que compõe a crusta oceânica. Prof(a). Isabel Henriques 20
  • 21. Segundo Alfred Wegener:  Há cerca de 300 milhões de anos os continentes estiveram unidos numa única grande massa de terra firme (supercontinente) que denominou de Pangeia, rodeado por um único oceano – a Pantalassa.  A Pangeia fragmentou-se dando origem a novos continentes sujeitos a deformação e deriva que ainda perdura.  Que argumentos teriam suportado a teoria de Wegener? Prof(a). Isabel Henriques 21
  • 22. Especialidades afectadas pela deriva continental Prof(a). Isabel Henriques 22
  • 23. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Geofísicos: Se a Teoria Contraccionista previa apenas a ocorrência de movimentos verticais, seria impossível a ocorrência de movimentos horizontais (laterais) que possibilitassem o desenvolvimento das estruturas identificadas nas cadeias montanhosas. Prof(a). Isabel Henriques 23
  • 24. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Morfológicos:  O encaixe das linhas das costas dos continentes africano e sul- americano é mais perfeito quando se inclui as plataformas continentais, comparativamente às linhas de costa actuais.  “Não encaixariam as costas de África e da América do Sul como duas peças de um puzzle se as aproximarmos, fechando o oceano Atlântico?” Prof(a). Isabel Henriques 24
  • 25. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos geodésicos  Wegener afirmou que medindo a transmissão de ondas de rádio era possível concluir que a Gronelândia se tinha afastado 180 metros do continente Europeu.  Wegener fez medições do afastamento entre duas ilhas da Gronelândia e entre a Gronelândia e a Europa (11 a 21 m/ano). Prof(a). Isabel Henriques 25
  • 26. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos geodésicos  Este argumento não foi suficiente para defender esta teoria, tendo- se verificado que não era correcto.  Hoje com os mesmos princípios, mas com métodos diferentes estes cálculos foram feitos  Europa da América do Norte afastam-se 23mm/ano. Prof(a). Isabel Henriques 26
  • 27. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Geológicos: nn  Continuidade ao nível orogénico (cadeias montanhosas) e litológico (rochas da mesma natureza e idade).  Esta semelhança também está presente nas cadeias montanhosas da costa Este dos continentes norte-americano e europeu. Prof(a). Isabel Henriques 27
  • 28. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Paleontológicos: Foram encontrados fósseis de organismos do mesmo género em continentes actualmente distanciados, sugerindo que estes continentes já tenham estado juntos, dada a impossibilidade física de deslocação destes seres através dos oceanos actuais. Prof(a). Isabel Henriques 28
  • 29. Argumentos Paleontológicos Lystrosaurus: réptil parecido com um mamífero. Viveu no Triásico. Cynognathus: réptil parecido com um mamífero. Viveu no Triásico, media 1 m. Glossopteris: Mesosaurus: pequeno planta fóssil do réptil fluvial do Paleozoico. Carbónico e Pérmico. Prof(a). Isabel Henriques 29
  • 30. Argumentos Paleontológicos 2 - Lystrosaurus 1- Cynognathus 4 - Glossopteris 3 - Mesosaurus Nuno Correia 08/09 30
  • 31. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Paleoclimáticos: A descoberta de rochas (tilitos) formadas pela acção dos glaciares em regiões tropicais (próximas do equador) levou os cientistas a considerar que estas rochas já se encontraram mais a Sul, sujeitas a condições climáticas muito distintas das actuais, sob extensos glaciares, que ainda estão presentes na Antárctida. Prof(a). Isabel Henriques 31
  • 32. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Paleoclimáticos  Jazigos de carvão encontrados no hemisfério Norte só poderiam ter sido formados a partir de grandes florestas tropicais (mais a Sul).  Sedimentos glaciários (tilitos) formados durante o Carbónico e o Pérmico repetem-se em continentes hoje situados em latitudes muito diferentes. Prof(a). Isabel Henriques 32
  • 33. ARGUMENTOS DE WEGENER Argumentos Paleoclimáticos  As moreias, estrias e sulcos atestam a presença de glaciares no final do Paleozóico em largas regiões do hemisfério Sul.  O sentido do deslocamento dos gelos, na maioria dos casos para o interior das actuais massas continentais, não poderia ser explicado pelas posições actuais desses continentes.  Wegener propôs a migração do polo Sul desde o Cretácico até à actualidade. Prof(a). Isabel Henriques 33
  • 34. A Teoria das Pontes Continentais  Procurava explicar a semelhança existente, ao nível do registo fóssil animal e vegetal, entre a América do Sul, a África e a Antárctida.  Esta semelhança também era conhecida entre a Europa e a América do Norte e entre Madagáscar e a Índia. Prof(a). Isabel Henriques 34
  • 35. A Teoria das Pontes Continentais  Alguns cientistas da época (séc. XIX) sugeriram a existência de pontes continentais que estabeleciam a ligação entre os diferentes continentes e que permitiam a migração das diferentes espécies.  Eduard Suess (1831-1914) defendia que os continentes antigos eram mais vastos do que os actuais e que os seus fragmentos jazem hoje no fundo dos oceanos.  À medida que a Terra foi arrefecendo e contraindo ocorreram abatimentos da crusta, cujos vestígios se encontram nos fundos dos oceanos. Eduard Suess Prof(a). Isabel Henriques 35
  • 36. Pontos fracos da teoria de Wegener  Wegener não conseguiu responder de uma forma satisfatória à à questão mais Harol Jeffreys fundamental levantada pelos críticos: que tipo de forças poderiam ser suficientemente poderosas para mover enormes massas de rocha sólida como os continentes a tão grandes distâncias?  Wegener sugeriu que os continentes simplesmente deslizariam sobre os fundos oceânicos.  Harol Jeffreys, um geofísico Inglês de renome, contrapôs, acertadamente, que seria fisicamente impossível mover uma grande massa de rocha sólida em deslizamento sobre o fundo oceânico sem que esta se partisse. Prof(a). Isabel Henriques 36
  • 37. Pontos fracos da teoria de Wegener  Baixo estatuto da meteorologia entre os cientistas da época;  Apresentação da teoria na sua língua natal - o alemão;  Momento da apresentação ter coincidido com advento da primeira guerra mundial. Estes factos fizeram com que as suas ideias demorassem a ser conhecidas, e, posteriormente, a ter aceitação por parte da comunidade científica anglo-americana. Desta forma a teoria de Wegener deparou com forte contestação, sendo, a partir de 1924, contrariada por um movimento "liderado" pelo próprio Jeffreys para quem o contraccionismo continuava, apesar de tudo, a explicar a morfologia e distribuição dos continentes de maneira satisfatória. Prof(a). Isabel Henriques 37
  • 38. Avanços da Geologia  Geologia começa por ser uma ciência meramente descritiva.  O interesse por matérias minerais leva à Cartografia Geológica sistemática.  A Estratigrafia e Paleontologia dão-nos a conhecer a sucessão das paisagens que povoaram a Terra – Paleogeografia.  O desenvolvimento da Sismologia (1930 – 1950) permitem estabelecer o Modelo da Estrutura da Terra. Prof(a). Isabel Henriques 38
  • 39. Avanços da Geologia  Com a 2ª Guerra Mundial desenvolvem- se os sonares. Após a guerra EUA e URSS investem em navios oceanográficos (recolhem sedimentos, rochas duras, medem campo magnético terrestre, …)  Mais tarde mede-se também fluxos de calor que se escapam através dos fundos oceânicos e estuda-se a geofísica dos materiais.  1948 – radiocronologia permite a datação absoluta das formações.  Avanços da tecnologia permitem a produção de rochas em laboratório => origem do granito e do basalto => compreender a formação da crusta e do núcleo terrestres. Prof(a). Isabel Henriques 39
  • 41. Renascer da teoria de Wegener  Em 1925, a teoria de Wegener ganha um novo fôlego quando Holmes, um físico que fazia investigações radiométricas, argumentou, baseado nestas investigações, que a terra não poderia estar a arrefecer continuamente.  No entanto, anos mais tarde, novas evidências, relacionadas com a exploração da superfície dos fundos oceânicos, assim como outros estudos, revitalizaram o interesse na teoria de Wegener, conduzido à sua reavaliação e, finalmente, ao desenvolvimento da Teoria da Tectónica de placas. Prof(a). Isabel Henriques 41
  • 42. Tectónica de placas  Demonstração da superfície irregular e juventude geológica dos fundos oceânicos;  Confirmação de reversões repetitivas do campo magnético da Terra ao longo do seu passado geológico e a interpretação do padrão de bandas magnéticas dos fundos oceânicos ;  Emergência da hipótese do alastramento do fundo oceânico associada a fenómenos de "reciclagem" da crosta;  Acumulação de documentação precisa sobre a distribuição da actividade sísmica e vulcânica sobretudo ao longo das fossas e cadeias montanhosas submarinas. Prof(a). Isabel Henriques 42
  • 43. Para observar os movimentos da Terra e saber mais sobre o aspecto que o mundo poderá ter no futuro, podes visitar www.scotese.com/newpage13.htm Prof(a). Isabel Henriques 43
  • 44. Contributos tecnológicos para a formulação da Teoria da Tectónica de Placas:  Oceanografia.  Paleomagnetismo. Prof(a). Isabel Henriques 44
  • 45. Oceanografia Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a tecnologia para a detecção de submarinos permitiu recolher novos dados sobre o relevo dos oceanos. Prof(a). Isabel Henriques 45
  • 46.  Oceanografia Prof(a). Isabel Henriques 46
  • 47.  Oceanografia Prof(a). Isabel Henriques 47
  • 48.  Oceanografia Prof(a). Isabel Henriques 48
  • 49. Oceanografia  O estudo da morfologia dos fundos oceânicos permitiu descobrir novas cadeias montanhosas submersas que constituem importantes alinhamentos por todo o globo, como por exemplo a dorsal médio- oceânica presente no Oceano Atlântico . Prof(a). Isabel Henriques 49
  • 50. Oceanografia  Em 1962, o geólogo Harry Hess constatou que as montanhas de um dos lados do rifte eram um perfeito espelho das que existiam do outro lado.  As cadeias montanhosas contrastavam com as planícies abissais, que se caracterizavam por serem profundas e planas.  A existência de ilhas vulcânicas na proximidade dos riftes e das fossas oceânicas permitiu estudar as rochas vulcânicas expelidas pelos vulcões.  Com base nestes estudos, Hess defendia a expansão da crusta oceânica ao nível dos riftes e a sua destruição nas fossas oceânicas, originando os arcos insulares. Prof(a). Isabel Henriques 50
  • 52. Oceanografia  Dorsal médio-oceânica Elevação contínua nos fundos das principais bacias oceânicas.  Rifte Fissura por onde ocorre a emissão de elevados volumes de magma. No geral, os riftes localizam-se na dorsal médio- oceânica onde ocorre a expansão dos oceanos.  Planície abissal Grande extensão plana do fundo oceânico muito profundo.  Ilhas vulcânicas Ilhas resultantes da acumulação de lava. Tendem a localizar- se na proximidade dos riftes ou fossas oceânicas. Plataforma Continental Planície Abissal Dorsal Planície Abissal Prof(a). Isabel Henriques 52
  • 53. Paleomagnetismo  A Terra possui um campo magnético, comportando-se como um íman gigante.  Uma das explicações mais aceites para a origem deste magnetismo deve-se ao facto de os materiais (ferro e níquel) existentes no núcleo externo estarem em rotação.  Este movimento produz uma corrente eléctrica responsável pela existência do campo magnético terrestre. Prof(a). Isabel Henriques 53
  • 54. Paleomagnetismo  Esta propriedade magnética é responsável pela orientação de todos os objectos magnetizáveis, como por exemplo as bússolas, no sentido do pólo norte magnético.  Quando o pólo norte magnético está perto do pólo norte geográfico origina uma anomalia positiva ou normal  Quando o pólo norte magnético sofre uma inversão de polaridade e passa a apontar para Sul ocorre uma anomalia negativa ou inversa.  Actualmente, o pólo norte magnético não coincide totalmente com o pólo norte geográfico, existindo uma anomalia positiva com desfasamento. Prof(a). Isabel Henriques 54
  • 55. Paleomagnetismo Prof(a). Isabel Henriques 55
  • 56. Paleomagnetismo  Alguns minerais sofrem magnetização quando se formam.  Na magnetite, mineral rico em ferro e comum nas rochas basálticas, as partículas magnéticas alinham-se paralelamente ao campo magnético quando a temperatura desce abaixo dos 580 °C.  Com o abaixamento progressivo da temperatura os minerais deixam de sofrer magnetização, mantendo a orientação magnética do momento da sua formação.  Esta propriedade é essencial para estudar o paleomagnetismo. Prof(a). Isabel Henriques 56
  • 57. Paleomagnetismo  A presença de minerais magnetizáveis torna os basaltos importantes para o estudo do paleomagnetismo dos fundos oceânicos.  O registo do magnetismo presente nas rochas só foi possível com o desenvolvimento de aparelhos altamente sensíveis para detectar a orientação magnética dos minerais das rochas.  Este avanço deve-se ao físico Patrick Blackett, que foi laureado com o prémio Nobel da Física em 1948. Para além desses instrumentos, diversos navios foram essenciais para estudar os inacessíveis fundos oceânicos, destacando-se o JOIDES RESOLUTION. JOIDES RESOLUTION Prof(a). Isabel Henriques 57
  • 58. Paleomagnetismo  Magnetismo remanescente nas rochas desde o momento da sua formação e que permite determinar a localização dos pólos magnéticos e a posição das rochas quando se formaram.  A cartografia do paleomagnetismo nos fundos oceânicos permitiu verificar a alternância de anomalias magnéticas sob a forma de bandas paralelas nas duas margens da dorsal médio-oceânica.  Estas observações permitiram concluir que ocorre a expansão dos fundos oceânicos ao nível das dorsais médio-oceânicas. Prof(a). Isabel Henriques 58
  • 59.  Paleomagnetismo Os dados de paleomagnetismo revelaram a existência de um padrão de bandas dispostos simetricamente em relação às cristas das dorsais. Prof(a). Isabel Henriques 59
  • 60. Paleomagnetismo Prof(a). Isabel Henriques 60
  • 61. Paleomagnetismo Prof(a). Isabel Henriques 61
  • 62.  Em 1928, Arthur Holmes propõe a hipótese de movimentos de convecção no manto como motor da deriva dos continentes. Prof(a). Isabel Henriques 62
  • 63. A expansão dos fundos oceânicos explica a presença de crusta de idades mais recentes na proximidade dos riftes. Na proximidade das fossas oceânicas detecta-se a presença da crusta oceânica mais antiga, cuja idade pode atingir os 180 M.a. Prof(a). Isabel Henriques 63
  • 64. Grandes falhas formavam uma rede global que dividia a litosfera terrestre em placas litosféricas. Limite divergente Limite convergente Limite transformante Prof(a). Isabel Henriques 64
  • 65. Limite Divergente  Ocorre a formação de nova crusta oceânica, ao longo do rifte.  As duas placas litosféricas deslocam-se em sentidos opostos.  A maioria destes limites localiza- se nos fundos oceânicos, nas bacias dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.  Nestes limites que ocorre a expansão dos fundos oceânicos. Prof(a). Isabel Henriques 65
  • 66. Limite Convergente  Cada uma das placas desloca-se no sentido da outra, chocando entre si.  No limite entre uma placa continental e uma placa oceânica forma-se uma região de subducção, com mergulho da placa oceânica, que destruída (por exemplo, os Andes).  Na colisão de duas placas de natureza oceânica forma-se um arco insular vulcânico (por exemplo, Arquipélago das Marianas).  Quando duas placas continentais chocam formam cadeias montanhosas (por exemplo, os Himalaias). Prof(a). Isabel Henriques 66
  • 67. Limite Conservativo  As placas deslizam uma em relação outra, no ocorrendo formação ou destruição de placas litosféricas.  A falha de Santo André, na Califórnia (EUA), um exemplo em que duas placas deslizam, movimentando-se lateralmente.  São abundantes na proximidade dos riftes.  Estes limites são classificados por falhas transformantes. Prof(a). Isabel Henriques 67
  • 68. A Teoria da Tectónica de Placas permite explicar: O movimento das placas litosféricas à superfície do globo. O padrão dos fenómenos vulcânicos e sísmicos, bem como a sua variação ao longo do tempo, em resultado da modificação dos limites de placas. A formação de novos oceanos, por instalação de um rifte, bem como a sua evolução para bacias sedimentares de dimensões variáveis. O fecho dos oceanos, num quadro tectónico de limite convergente, em que os materiais rochosos sofrem intensa deformação, originando montanhas. Prof(a). Isabel Henriques 68
  • 69. Professora Isabel Henriques Disciplina de Geologia 12º Ano Prof(a). Isabel Henriques 69