1. Report Diário: impactos do Covid-19 no
agronegócio brasileiro
Overview 13/04/2020
Consolidado: 20h33
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➢ O dólar à vista fechou em alta de 1,75%, cotado a R$ 5,1833, após ceder 4,3% na
semana passada, em quatro sessões seguidas de baixa.
➢ Em dia de feriado na Europa e aumento da aversão a ativos de risco nos EUA, com
investidores realizando ganhos recentes em pregão marcado por aumento da
cautela, o dólar chegou a superar os R$ 5,20, levando o Banco Central a intervir
novamente no mercado, injetando US$ 500 milhões por meio de contratos de swap.
➢ O dia foi negativo para moedas emergentes no exterior e o Real foi uma das divisas
com pior desempenho no mercado internacional, junto com a lira turca e o peso
mexicano, com um sentimento de forte incerteza no exterior.
➢ O dólar caiu ante divisas emergentes de forma generalizada.
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OVERVIEW 13/04/2020: INDICADORES
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➢ Petróleo Brent subiu 0,95%, para US$ 31,74 o barril, após o acordo firmado pela
Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) que prevê
corte de 9,7 milhões de barris por dia (bpd) na produção entre maio e junho.
➢ Embora autoridades tenham estimado que a redução total deve ficar próximo de 20
milhões de bpd, juntando os cortes de outros países, os esforços podem não ser
suficientes para estabilizar o mercado.
➢ Após intensas negociações, a Opep+ superou impasse com o México e chegou ao
pacto sobre corte na oferta, para fazer frente à contínuo queda na demanda.
➢ O México se recusou a diminuir 400 mil bpd e fará ajuste menor, de 100 mil bpd,
com o restante compensado pelos Estados Unidos.
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OVERVIEW 13/04/2020: INDICADORES
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➢ Ibovespa fechou em alta de 1,49%, para 78.835 pontos
➢ O Ibovespa conseguiu encerrar a sessão não apenas em terreno positivo como
também na máxima, descolado de Nova York, onde os índices de Wall Street
mostravam queda de até 1,39% (Dow Jones) no encerramento do dia.
➢ Agora, o Ibovespa acumula alta de 7,97% no mês, mas queda de 31,83% no ano.
➢ As ações do setor de alimentos foram destaque de alta do Ibovespa neste início de
semana, com investidores de olho em possível impacto positivo para as empresas
em meio ao avanço do coronavírus nos Estados Unidos.
➢ As ações ON de Marfrig subiram 5,98%, os papéis da Minerva 5,68% e a JBS +4,0%.
➢ A exceção ficou com BRF, que fechou o dia com queda de 1,27%.
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OVERVIEW 13/04/2020: INDICADORES
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➢ Todas as atividades da cadeia produtiva de frutas e hortaliças, consideradas
essenciais ao abastecimento e à segurança alimentar da população, estão
autorizadas a operar normalmente no Brasil, com base em decreto federal editado
pelo Ministério da Agricultura no dia 26 de março.
➢ As atividades de campo, transporte e comercialização estão cada vez mais
regulares nesta primeira quinzena de abril.
➢ A demanda por hortifrútis está relativamente melhor, porém, no caso do transporte,
ainda há relatos de desestímulos de caminhoneiros à viagem, devido à falta de
carga para fretes de retorno (principalmente do Nordeste para Sul e Sudeste), mas
essa situação é cada vez mais incomum.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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➢ O abastecimento nas principais centrais atacadistas do Brasil ocorreu
normalmente na segunda semana de abril, embora a demanda siga enfraquecida,
devido ao fechamento de bares e restaurantes, importantes compradores do
segmento, e das idas menos frequentes de consumidores às compras.
➢ A suspensão das aulas também afeta a demanda para a merenda escolar.
➢ A realização de feiras livres, especificamente, ainda está limitada ou até
interrompida em algumas localidades brasileiras.
➢ Até o momento, a ocorrência deste tipo de comercialização não está proibida por
decreto federal, desde que os feirantes sigam rigorosamente as medidas de
segurança e de prevenção apresentadas pelo Ministério da Saúde e pelo MAPA.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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TOMATE
➢ Após uma forte queda dos preços na segunda quinzena de março, o mercado dá
sinais consistentes de recuperação.
➢ Na última semana (06 a 10/04), a demanda continuou fraca, mas houve redução da
oferta, o que permitiu alta das cotações.
➢ A caixa do tomate salada longa vida 3A de 18 a 20 Kg foi comercializada em média
a R$ 78,71 na Ceagesp, alta de 32%; a R$ 70,63 (+25%) em Campinas (SP); a R$
62,00 (+20%) no Rio de Janeiro (RJ) e a R$ 58,50 (+4%) em Belo Horizonte (MG).
➢ O preço nos atacados carioca e mineiro são mais baixos frente a São Paulo pela
qualidade inferior e à maior oferta do fruto.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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TOMATE
➢ O início da safra na região de Paty do Alferes (RJ) aumentou a oferta e a colheita
das diversas regiões de MG (Araguari, Sul de Minas, Pará de Minas e Pimentas)
manteve o atacado abastecido.
➢ Nos atacados de SP (capital e Campinas), a melhor qualidade e a redução da oferta
nas regiões de Itapeva (SP) e Caçador (SC) resultaram em alta dos preços.
➢ Riscos para os produtores: com o início da colheita da safra de inverno, a oferta
deve ser superior em abril frente à de março.
➢ As regiões de Paty do Alferes (RJ), Sumaré e Mogi Guaçu (SP) iniciam a colheita da
temporada de inverno em abril.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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TOMATE
➢ Riscos para os produtores: com a quarentena se estendendo em abril, os preços
podem recuar mais do que na 2ª quinzena de março, pois a oferta deverá aumentar.
➢ Oportunidades: a safra de verão terá 95% da colheita concluída até final de abril.
➢ Optar pela comercialização direta de produtores com os varejistas, pois a oscilação
na demanda deve persistir durante o período de quarentena.
➢ No atacado, ainda não houve melhora nítida na demanda, porque boa parte dos
compradores são escolas, restaurantes e cozinhas industriais.
➢ Os estoques nas casas e no varejo se reduziram nas últimas duas semanas.
➢ No médio prazo, a demanda tende a ser gradualmente normalizada.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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CEBOLA
➢ O baixo volume de cebolas no Nordeste, insuficiente para abastecimento regional,
associado à redução dos estoques no Sul, contribuiu para elevar com força as
cotações ao longo do mês de março.
➢ No dia 1º/04, a Argentina liberou os carregamentos de caminhões de cebolas
destinados à exportação e, na última semana (06 a 10/04), a cebola daquele país
voltou a entrar em maior volume no Brasil.
➢ Com a redução dos estoques de Santa Catarina, o preço de comercialização (R$
49,00 por saca de 20 Kg – R$ 2,45/Kg) na fronteira de Porto Xavier (RS) segue
atrativo aos exportadores argentinos.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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CEBOLA
➢ Os impactos causados pelo novo coronavírus são os principais empecilhos ao
aumento das exportações da Argentina ao Brasil.
➢ Além de reduzir a demanda nacional, o distanciamento social impede a
aglomeração de trabalhadores argentinos nos campos e nos galpões para
processamento dos bulbos, mantendo a oferta limitada.
➢ Na região de Ituporanga (SC), o preço médio é de R$ 2,03/Kg, estável em relação à
semana anterior – esse valor segue elevado diante da oferta nacional reduzida.
➢ Nos últimos dias, houve melhora no escoamento devido aumento de pedidos pelo
Nordeste, principalmente da caixa tipo 2 (bastante consumida na região).
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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CEBOLA
➢ As caixas de cebola tipo 4 são as mais afetadas até o momento, devido à falta de
procura de restaurantes e escolas – principais consumidores de bulbos graúdos.
➢ A proximidade do término da safra de SC em maio e a baixa oferta nacional geram
perspectivas otimistas ao produtor da Argentina, que, provavelmente, será o
principal responsável a suprir a demanda brasileira e deve garantir bons preços.
➢ Riscos aos produtores: as cotações podem recuar mais com o início da colheita no
Nordeste na segunda quinzena de abril.
➢ Oportunidades: a alta do dólar encarece as importações e abre espaços para o
escoamento do produto nacional que começa a ser colhido agora no Nordeste.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MANGA
➢ As vendas de manga do Vale do São Francisco (PE/BA) para o mercado interno
tiveram melhora frente às semanas anteriores.
➢ Apesar do feriado da sexta-feira passada, dia 10, a oferta relativamente baixa neste
período e a demanda mais firme por parte de supermercados permitiram a
valorização, após sete semanas consecutivas de queda.
➢ Há um aumento na procura pela variedade tommy, que teve média de R$ 0,95/Kg
na região, alta de 22% em relação à semana anterior – já acima dos custos de
produção, em média de R$ 0,71/Kg para essa variedade; já a palmer foi
comercializada em média a R$ 1,04/kg, alta de 17% na mesma comparação.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MANGA
➢ A tendência é que, mesmo no atual cenário de incerteza envolvendo o Covid-19, a
demanda do mercado interno se estabilize nas próximas semanas, evitando
quedas nas cotações e mantendo preços acima dos custos de produção.
➢ Riscos para os produtores: a colheita deve ter maior ritmo no Vale do São
Francisco (PE/BA) e na região norte de MG, elevando a oferta neste mês de abril.
➢ Oportunidades: as exportações estão em ritmo ainda muito lento.
➢ Como o volume de mangas do Peru já é menor, a expectativa é de que os envios
brasileiros para a Europa sejam gradualmente intensificados, principalmente se
não houver maiores entraves comerciais devido à pandemia.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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UVA
➢ Em março, os preços da uva de mesa nas Ceasas caíram entre 10% e 22%.
➢ Nas regiões produtoras, os pedidos ainda são menores e os valores caíram para os
produtores, mas não há grandes sobras de uvas.
➢ No Vale do São Francisco (PE/BA), para a uva nordestina, além da baixa demanda,
houve significativo impacto da qualidade nas cotações: as chuvas frequentes
causaram problemas fitossanitários, especialmente míldio.
➢ O cenário poderia ter sido pior, caso a oferta nacional de uva fosse alta.
➢ Os produtores de uva das regiões de Louveira/Indaiatuba (SP) começaram a
safrinha 2020 da niagara nos últimos dias, com preço médio de R$ 4,20/Kg.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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UVA
➢ A região de Louveira/Indaiatuba (SP) é a única que oferta niagara em abril, mas a
colheita ainda não está intensa, o que traz alívio, dada a baixa demanda.
➢ O pico de safra deve ocorrer apenas em maio, com manutenção da oferta até
meados de junho, ainda havendo relatos de dificuldades em escoar as produções.
➢ Riscos para os produtores: a intensificação da colheita nas regiões de Marialva
(PR) e Vale do São Francisco (PE/BA) deve elevar a oferta no próximo mês.
➢ Oportunidades: as exportações cresceram 120% em março em relação ao mesmo
período de 2019 e há espaços para manter exportações aos EUA e à Europa, mas
ainda com incertezas quanto ao impacto do Covid-19 no mercado internacional.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MELÃO
➢ Março foi marcado pelo fim da safra de exportações do melão brasileiro, que tem
produção concentrada no Rio Grande do Norte/Ceará.
➢ Apesar de o crescimento da receita ter sido limitado pelos menores preços da fruta,
os resultados foram positivos, em decorrência do aumento de 10% no volume
exportado – que totalizou 235 mil toneladas entre agosto/2019 e março/2020.
➢ O principal destino continuou sendo a Europa, que recebeu 227 mil toneladas do
melão brasileiro neste período.
➢ A Holanda, o principal país importador, consumiu 40% do total exportado pelo
Brasil ao continente, seguido por Espanha, com 29%, e Reino Unido, com 24%.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MELÃO
➢ Para a safra 2020/2021, ainda é cedo para previsões mais concretas, porém, os
produtores do RN/CE estão cautelosos em relação ao planejamento da nova
campanha, cujo plantio deve se iniciar nos próximos meses.
➢ A pandemia da Covid-19 está enfraquecendo a economia global, gerando receio
quanto ao fechamento de contratos internacionais e pagamentos.
➢ Apesar do agravamento de casos do Covid-19 ao redor do mundo ter se iniciado em
um período em que as exportações de melão brasileiro estavam finalizadas – o que
minimizou os impactos –, cenário bastante preocupante tem sido observado nos
países da América Central, que exportam a fruta de fevereiro a maio.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MELÃO
➢ Na Ceagesp, na primeira semana de abril, houve desvalorização do melão amarelo.
➢ O consumo recuou diante da paralisação de escolas e restaurantes.
➢ Dessa forma, os atacadistas deram descontos e o melão amarelo de tipos 6 e 7 foi
negociado a R$ 32,50/caixa 13 Kg, queda de 8% do preço frente à semana anterior.
➢ Porém, na última semana, já houve leve aumento do preço em decorrência da
menor oferta da fruta.
➢ A entrada de melões segue controlada na Ceagesp, por conta do fim da safra no
Rio Grande do Norte/Ceará e da demora para intensificação dos envios do Vale do
São Francisco (BA/PE).
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MELÃO
➢ Os envios da fruta embalada para o Sudeste ainda estão bastante limitados por
conta da atual situação econômica do País e a oferta, que já deveria estar grande
na região do Vale, ainda está contida.
➢ Riscos para os produtores: no curto e médio prazo, tudo indica que a demanda
dessa fruta, que tem maior valor agregado, deve continuar pressionada.
➢ Oportunidades: a colheita de melão amarelo deve aumentar no Vale (BA/PE), mas
a oferta de pele de sapo tende a diminuir nos próximos meses, por conta do fim da
safra principal no RN/CE (maior região produtora); e os produtores do Vale voltam a
distribuir frutas embaladas para os grandes centros consumidores.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MELANCIA
➢ Após uma queda acentuada dos preços, a melancia da região de Teixeira de Freitas
(BA) teve forte valorização na última semana (06 a 10/04), enquanto o aumento foi
mais brando nas regiões produtoras de SP.
➢ A safra baiana deve ser finalizada nos próximos dias, o que já reduziu a oferta.
➢ Em relação à safrinha paulista, produtores das regiões de Marília/Oscar Bressane
também já estão próximos de encerrar as atividades e, com isso, a região de
Itápolis (SP) deve abastecer os centros de distribuição nas próximas semanas.
➢ A melancia graúda (>12 kg) foi comercializada a R$ 0,80/Kg na Bahia, alta de 68%
frente à semana anterior – essa melancia chegou a cair para até R$ 0,47/Kg.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MELANCIA
➢ Já em SP, o preço médio foi de R$ 0,72/Kg, aumento de 4% no mesmo período.
➢ Riscos para os produtores: o plantio na região de Uruana (GO) se intensifica neste
mês de abril, após o ritmo mais lento em março.
➢ Os produtores de Tocantins iniciaram o preparo de solo e plantio da safra 2020 em
abril e a previsão é de recuperação das áreas plantadas frente a 2019.
➢ A safrinha deve atingir o pico na região de Itápolis (SP) neste mês de abril.
➢ Os produtores se preocupam com o escoamento em meio à pandemia.
➢ Oportunidades: com a oferta mais restrita, a tendência no curto prazo é de preços
mais firmes.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: SITUAÇÃO DOS MERCADOS
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MAIOR OFERTA DE HF EM ABRIL/MAIO
➢ A disponibilidade de frutas e hortaliças será maior a partir de meados deste mês de
abril e em maio, o que pode resultar em desvalorizações e perdas.
DÓLAR EM ALTA VAI ENCARECER OS CUSTOS
➢ O dólar elevará os custos dos principais insumos, mas o produtor deve controlar os
custos sem comprometimento da produtividade e da qualidade.
REDUÇÃO DE INVESTIMENTOS COMPROMETERÁ A OFERTA FUTURA
➢ A maior restrição de demanda e as incertezas na comercialização devem reduzir os
investimentos em áreas cultivadas, impactando na oferta nos próximos meses e,
quem manter plantios, poderá ter boas oportunidades de mercado logo à frente.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: OS DESAFIOS PARA O SEGMENTO
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PLANEJAMENTO
➢ A demanda por hortaliças e frutas deve oscilar em função da restrição ou
flexibilidade da circulação de pessoas. Assim, é importante que o setor tenha um
planejamento prévio e conectado com o ritmo da circulação de pessoas.
Importante estar atento a todas as deliberações de governos estaduais e
municipais, bem como do MAPA.
APELO NUTRICIONAL
➢ A maior demanda por produtos com forte apelo nutricional, como o de melhorar a
imunidade (vitamina C), pode estimular o consumo de frutas e hortaliças. A procura
por limão e suco de laranja já aumentou por conta dessa tendência.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: AS OPORTUNIDADES PARA O SEGMENTO
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ENCURTAR AS CADEIAS DE DISTRIBUIÇÃO
➢ As cadeias de comercialização mais curtas e integradas (do produtor direto para o
varejo) estão com maior facilidade de distribuição e mais agilidade.
INOVAÇÃO
➢ A cadeia está encontrando novas formas de atender compradores e consumidores,
como a comunicação digital e o delivery direto ao consumidor, como os aplicativos
de entrega no domicílio e as redes varejistas com aplicativos próprios.
EXPORTAÇÃO
➢ O segundo semestre trará excelentes oportunidades para a exportação, por conta
do dólar atrativo e da maior demanda externa por frutas e sucos.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: AS OPORTUNIDADES PARA O SEGMENTO
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➢ Pesquisa da Kantar Thermometer mostra que 75% dos brasileiros têm preferido
fazer compras em mercados mais próximos de suas casas, evitando ambientes de
grande aglomeração de pessoas, como supermercados de maior porte.
➢ 68% dos brasileiros preferem os meios eletrônicos de pagamento, como cartões e
celular, em vez do uso do dinheiro e o manuseio das cédulas com as mãos.
➢ 77% dos entrevistados passaram a prestar mais atenção ao preço: as incertezas na
economia têm feito as pessoas se preocuparem mais com os preços.
➢ 53% dos entrevistados estão usando a opção de serviços de delivery entre duas a
três vezes por semana: com o fechamento dos estabelecimentos comerciais, os
serviços de delivery se tornaram a principal solução em termos de alimentação.
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HORTIFRUTIGRANJEIROS: A MUDANÇA DE HÁBITOS DO CONSUMIDOR
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Fontes de Consultas
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Agências: Broadcast Agro, Reuters, Agência Brasil, Valor Econômico e Bloomberg
Cepea – Centro de Pesquisas Econômicas da Esalq/USP
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
CNA – Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária
ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
OMS – Organização Mundial da Saúde
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO