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A formação de estratégia como um processo de
                                 negociação.
Escola que usa o poder político
como forma de influenciar as
estratégias das organizações.
 A escola do posicionamento diz:
 A finalidade de uma organização é concorrer
 legitimamente em um mercado econômico, o que é
 de certa forma é transpassado pela Escola do Poder.
 Relações de poder cercam as organizações e podem
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 intenções políticas
Divisão do Poder
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  Macro: usado pelas organizações em si.
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 Se ela pode ser cognitiva, analítica, etc. também pode
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 Impossível formular estratégias ótimas.
Zald e Berg citam 3 jogos políticos


 Golpe de Estado:


 Insurgência:


 Movimento de massa:
Demais jogos Políticos
 Patrocínio
 Formação de alianças
 Construção de impérios
 Ornamentação
 Pericia
 Domínio
 Linha x Acessória
 Lados Rivais
 Candidatos estratégicos
 Soprar o apito
 Fofoqueiros
 Interferência de subordinados na estratégia
 A escola pressiona quanto o conhecimento sobre o
  individuo
 Analogia com o poder político do governo
 Épocas de mudanças difíceis ou crises surgem ou
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Quanto mais importante a estratégia e descentralizada
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  Porém esses meios são, as vezes, usados na busca de
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  em busca de fins que são de fato, legítimos.
4 pontos
 1° - A política como sistema de influência pode atuar
  de forma darwiniana.
 2° - A política pode assegurar que todos os lados de
  uma questão sejam plenamente debatidos, ao passo
  em que outros sistemas de influência podem promover
  somente um.
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  mudanças necessárias que estão bloqueadas pelo
  sistemas de influencia mais legítimos.
 4° - A política pode facilitar o caminho para mudanças.
Usando a política para conseguir
aceitação das estratégias
 A – Reconhecer as realidades políticas e administrá-las;
 B – Reconhecer o caráter essencial do empenho da
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 C – Aprender a usar instrumentos políticos clássicos;
 D – Administrar o comportamento das coalizões;
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   oponente.
Assim a política pode nos irritar,
mas também pode nos ser útil.
O poder micro trata de indivíduos e grupos
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Controle externo por organizações

 Pfeffer e Salancik afirmaram que as organizações podem
  adaptar-se e mudar para cumprir requisitos ambientais, ou
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  mercado como uma arena aberta, para usar uma expressão
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Segundo Mintzberg ( 1982 ), as organizações
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Análise dos interessados
Freeman ( 1984 ) reuniu algumas idéias em um modelo
  chamado de “Processo de Formulação de Estratégia
  dos interessados”, descrita a seguir.
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As manobras são usadas para comunicar os
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mutuamente benéficos do que lutar. Elas são a
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Estratégia empresarial escola de poder

  • 1. A formação de estratégia como um processo de negociação.
  • 2. Escola que usa o poder político como forma de influenciar as estratégias das organizações.
  • 3.  A escola do posicionamento diz:  A finalidade de uma organização é concorrer legitimamente em um mercado econômico, o que é de certa forma é transpassado pela Escola do Poder.
  • 4.  Relações de poder cercam as organizações e podem perolá-las das formas mais variadas  Existe uma fina linha entre metas econômicas e intenções políticas
  • 5. Divisão do Poder  Micro: ( ilegítimo ) ocorre dentro das organizações. Ex.: disputa por posições  Macro: usado pelas organizações em si. Ex.: pressão sobre o governo
  • 6. Poder Micro  Administração voltada para a realidade básica da empresa.  Indivíduos são diferentes e tem interesses diferentes, nunca são imparciais perante uma decisão.
  • 7.  Formulação da Estratégia como Processo Político:  Se ela pode ser cognitiva, analítica, etc. também pode ser um processo de negociação entre os indivíduos.  Impossível formular estratégias ótimas.
  • 8. Zald e Berg citam 3 jogos políticos  Golpe de Estado:  Insurgência:  Movimento de massa:
  • 9. Demais jogos Políticos  Patrocínio  Formação de alianças  Construção de impérios  Ornamentação  Pericia  Domínio  Linha x Acessória  Lados Rivais  Candidatos estratégicos  Soprar o apito  Fofoqueiros
  • 10.  Interferência de subordinados na estratégia  A escola pressiona quanto o conhecimento sobre o individuo  Analogia com o poder político do governo  Épocas de mudanças difíceis ou crises surgem ou aumentam a tensão nas “arenas” políticas.
  • 11. Quanto mais importante a estratégia e descentralizada a organização, mais provável a existência de manobras políticas.
  • 12. Dificuldade ao chegar à uma estratégia Estratégia deliberada - Realização coletiva de intenções X Interesses Estratégia Emergente - Consistência nas ações X acasos da barganha
  • 13. Todavia as estratégias podem emergir de processos políticos  Em alguns casos, uma única decisão à qual se chegou por meios políticos pode estabelecer um precedente e, a partir deste um padrão.
  • 14.  Quando as estratégias surgem fora dos processos políticos, elas tendem a ser mais emergentes do que deliberadas e vêm, provavelmente, mais na forma de posições do que de perspectiva.  Ter-se chegado a uma estratégia de maneira política, em geral, significa tê-lo feito passo a passo, através de processos de negociações e assemelhados.
  • 15. Ela é divisiva e onerosa; consome energias que poderiam ser dedicadas ao atendimento dos clientes
  • 16. Sistemas legítimos  Autoridade formal  Cultura estabelecida  Expertise certificado Porém esses meios são, as vezes, usados na busca de fins ilegítimos (por exemplo, resistindo a mudanças necessárias). Então, um quarto sistema, a política cujos meios não são formalmente legítimos, pode ser usado em busca de fins que são de fato, legítimos.
  • 17. 4 pontos  1° - A política como sistema de influência pode atuar de forma darwiniana.  2° - A política pode assegurar que todos os lados de uma questão sejam plenamente debatidos, ao passo em que outros sistemas de influência podem promover somente um.  3° - A política pode ser exigida para estimular as mudanças necessárias que estão bloqueadas pelo sistemas de influencia mais legítimos.  4° - A política pode facilitar o caminho para mudanças.
  • 18. Usando a política para conseguir aceitação das estratégias A – Reconhecer as realidades políticas e administrá-las; B – Reconhecer o caráter essencial do empenho da gerência intermediária; C – Aprender a usar instrumentos políticos clássicos; D – Administrar o comportamento das coalizões; E – Tomar providências diretas contra a coalizão oponente.
  • 19. Assim a política pode nos irritar, mas também pode nos ser útil.
  • 20. O poder micro trata de indivíduos e grupos dentro da organização. O poder macro, comparativamente, reflete a interdependência de uma organização com seu ambiente.
  • 21. Controle externo por organizações  Pfeffer e Salancik afirmaram que as organizações podem adaptar-se e mudar para cumprir requisitos ambientais, ou podem tentar alterar o ambiente de forma que este fique adequado às capacidades delas.  Pfeffer e Salancik afirmaram que o quadro tradicional do mercado como uma arena aberta, para usar uma expressão de Porter, na qual as organizações manobram livremente por posições , tem sido em grande parte substituída, nas economias avançadas, por sistemas organizacionais, reguladores e profissionais de consideráveis interdependência e complexidade.
  • 22. Controle externo por organizações Uma organização tem três estratégias básicas à sua disposição :  Uma organização pode simplesmente lidar com cada demanda à medida que ela surge.  Uma organização pode ocultar e revelar estrategicamente as informações  Uma organização pode jogar um grupo contra outro.
  • 23. Controle externo por organizações Segundo Mintzberg ( 1982 ), as organizações poderão terminar em diferentes lugares. Em um extremo, algumas irão se tornar instrumentos de um grupo de poder externo. No outro extremo, estão as organizações relativamente fechadas à influência externa.
  • 24. Análise dos interessados Freeman ( 1984 ) reuniu algumas idéias em um modelo chamado de “Processo de Formulação de Estratégia dos interessados”, descrita a seguir.  Análise do comportamento dos interessados, que é dividido em três categorias: comportamento real ou observado; potencial cooperativo; ameaça competitiva.  Explicação do comportamento dos interessados.  Análise de coalizões
  • 25. Análise dos interessados As manobras são usadas para comunicar os rivais que seria mais sensato negociar arranjos mutuamente benéficos do que lutar. Elas são a contrapartida da diplomacia, a mistura de ameaças com promessas visando à obtenção de vantagem.
  • 26. Análise dos interessados Excertos de Porter sobre manobras estratégicas: como em um oligopólio, uma empresa é parcialmente dependente do comportamento de seus rivais, a seleção do movimento competitivo correto envolve a descoberta de um cujo resultado seja rapidamente determinado.
  • 27. Análise dos interessados Bruce Henderson enfatizou dois pontos a respeito de manobras estratégicas: “O primeiro é que a gerência de uma empresa deve persuadir cada concorrente a não fazer o máximo de esforço para obter clientes e lucros. O segundo ponto é que a persuasão depende de fatores emocionais e intuitivos, não de análise ou dedução”.
  • 28. Análise dos interessados Paul Hirsch (1975 ), tendo vindo do lado sociológico e não do econômico, forneceu uma descrição particularmente viva de como as organizações manobram politicamente para estabelecer e proteger suas estratégias.