O documento discute como o poder político influencia a formulação de estratégias dentro e entre organizações. A política pode ser usada para negociar estratégias entre indivíduos e grupos dentro de uma organização e também para que organizações influenciem seu ambiente externo e outros grupos de interesse. A análise dos interessados e manobras estratégicas são abordadas como formas de exercer influência política.
1. A formação de estratégia como um processo de
negociação.
2. Escola que usa o poder político
como forma de influenciar as
estratégias das organizações.
3. A escola do posicionamento diz:
A finalidade de uma organização é concorrer
legitimamente em um mercado econômico, o que é
de certa forma é transpassado pela Escola do Poder.
4. Relações de poder cercam as organizações e podem
perolá-las das formas mais variadas
Existe uma fina linha entre metas econômicas e
intenções políticas
5. Divisão do Poder
Micro: ( ilegítimo ) ocorre dentro das
organizações. Ex.: disputa por posições
Macro: usado pelas organizações em si.
Ex.: pressão sobre o governo
6. Poder Micro
Administração voltada para a realidade básica da
empresa.
Indivíduos são diferentes e tem interesses diferentes,
nunca são imparciais perante uma decisão.
7. Formulação da Estratégia como Processo Político:
Se ela pode ser cognitiva, analítica, etc. também pode
ser um processo de negociação entre os indivíduos.
Impossível formular estratégias ótimas.
8. Zald e Berg citam 3 jogos políticos
Golpe de Estado:
Insurgência:
Movimento de massa:
9. Demais jogos Políticos
Patrocínio
Formação de alianças
Construção de impérios
Ornamentação
Pericia
Domínio
Linha x Acessória
Lados Rivais
Candidatos estratégicos
Soprar o apito
Fofoqueiros
10. Interferência de subordinados na estratégia
A escola pressiona quanto o conhecimento sobre o
individuo
Analogia com o poder político do governo
Épocas de mudanças difíceis ou crises surgem ou
aumentam a tensão nas “arenas” políticas.
11. Quanto mais importante a estratégia e descentralizada
a organização, mais provável a existência de manobras
políticas.
12. Dificuldade ao chegar à uma
estratégia
Estratégia deliberada -
Realização coletiva de intenções X Interesses
Estratégia Emergente -
Consistência nas ações X acasos da barganha
13. Todavia as estratégias podem
emergir de processos políticos
Em alguns casos, uma única decisão à qual se chegou
por meios políticos pode estabelecer um precedente e,
a partir deste um padrão.
14. Quando as estratégias surgem fora dos processos
políticos, elas tendem a ser mais emergentes do que
deliberadas e vêm, provavelmente, mais na forma de
posições do que de perspectiva.
Ter-se chegado a uma estratégia de maneira política,
em geral, significa tê-lo feito passo a passo, através de
processos de negociações e assemelhados.
15. Ela é divisiva e onerosa; consome energias que
poderiam ser dedicadas ao atendimento dos clientes
16. Sistemas legítimos
Autoridade formal
Cultura estabelecida
Expertise certificado
Porém esses meios são, as vezes, usados na busca de
fins ilegítimos (por exemplo, resistindo a mudanças
necessárias). Então, um quarto sistema, a política cujos
meios não são formalmente legítimos, pode ser usado
em busca de fins que são de fato, legítimos.
17. 4 pontos
1° - A política como sistema de influência pode atuar
de forma darwiniana.
2° - A política pode assegurar que todos os lados de
uma questão sejam plenamente debatidos, ao passo
em que outros sistemas de influência podem promover
somente um.
3° - A política pode ser exigida para estimular as
mudanças necessárias que estão bloqueadas pelo
sistemas de influencia mais legítimos.
4° - A política pode facilitar o caminho para mudanças.
18. Usando a política para conseguir
aceitação das estratégias
A – Reconhecer as realidades políticas e administrá-las;
B – Reconhecer o caráter essencial do empenho da
gerência intermediária;
C – Aprender a usar instrumentos políticos clássicos;
D – Administrar o comportamento das coalizões;
E – Tomar providências diretas contra a coalizão
oponente.
19. Assim a política pode nos irritar,
mas também pode nos ser útil.
20. O poder micro trata de indivíduos e grupos
dentro da organização. O poder macro,
comparativamente, reflete a interdependência de uma
organização com seu ambiente.
21. Controle externo por organizações
Pfeffer e Salancik afirmaram que as organizações podem
adaptar-se e mudar para cumprir requisitos ambientais, ou
podem tentar alterar o ambiente de forma que este fique
adequado às capacidades delas.
Pfeffer e Salancik afirmaram que o quadro tradicional do
mercado como uma arena aberta, para usar uma expressão
de Porter, na qual as organizações manobram livremente
por posições , tem sido em grande parte substituída, nas
economias avançadas, por sistemas organizacionais,
reguladores e profissionais de consideráveis
interdependência e complexidade.
22. Controle externo por organizações
Uma organização tem três estratégias básicas à sua
disposição :
Uma organização pode simplesmente lidar com cada
demanda à medida que ela surge.
Uma organização pode ocultar e revelar
estrategicamente as informações
Uma organização pode jogar um grupo contra outro.
23. Controle externo por organizações
Segundo Mintzberg ( 1982 ), as organizações
poderão terminar em diferentes lugares. Em um
extremo, algumas irão se tornar instrumentos
de um grupo de poder externo. No outro
extremo, estão as organizações relativamente
fechadas à influência externa.
24. Análise dos interessados
Freeman ( 1984 ) reuniu algumas idéias em um modelo
chamado de “Processo de Formulação de Estratégia
dos interessados”, descrita a seguir.
Análise do comportamento dos interessados, que é
dividido em três categorias: comportamento real ou
observado; potencial cooperativo; ameaça competitiva.
Explicação do comportamento dos interessados.
Análise de coalizões
25. Análise dos interessados
As manobras são usadas para comunicar os
rivais que seria mais sensato negociar arranjos
mutuamente benéficos do que lutar. Elas são a
contrapartida da diplomacia, a mistura de
ameaças com promessas visando à obtenção de
vantagem.
26. Análise dos interessados
Excertos de Porter sobre manobras estratégicas:
como em um oligopólio, uma empresa é
parcialmente dependente do comportamento
de seus rivais, a seleção do movimento
competitivo correto envolve a descoberta de um
cujo resultado seja rapidamente determinado.
27. Análise dos interessados
Bruce Henderson enfatizou dois pontos a
respeito de manobras estratégicas: “O primeiro
é que a gerência de uma empresa deve
persuadir cada concorrente a não fazer o
máximo de esforço para obter clientes e lucros.
O segundo ponto é que a persuasão depende de
fatores emocionais e intuitivos, não de análise
ou dedução”.
28. Análise dos interessados
Paul Hirsch (1975 ), tendo vindo do lado
sociológico e não do econômico, forneceu uma
descrição particularmente viva de como as
organizações manobram politicamente para
estabelecer e proteger suas estratégias.