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MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI
FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO
SEMINÁRIO
TRANSPORTES TURISTICOS
Discente: Eveline do Rosário Santos
Seminário apresentada ao curso de Turismo, da Faculdade
Interdisciplinar de Humanidades, da Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e Mucuri como parte dos requisitos
necessários à aprovação na disciplina “Transportes Turísticos”,
turma A.
Docente responsável: Gustavo Araujo
Diamantina, 2013
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Eveline do Rosário Santos
Estudo dirigido: Transporte e Turismo: Perspectivas Globais
Diamantina-MG
Dezembro de 2013
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Livro: PAGE, Stephen J. Transportes e turismo: perspectivas globais- 2. Ed. – Porto
Alegre: Bookman, 2008
1. Em que extensão o transporte turístico é considerado uma área de estudo para o
transporte e para o turismo?
R: Segundo Page (2008) existe uma controvérsia em relação á extensão na qual o turismo
pode ser definido, se como uma atividade industrial ou de serviços, o que se sabe é que o
turismo combina uma amplitude de atividades econômicas e serviços designados para atender
ás necessidades dos clientes turistas. O turismo é um termo amplo que engloba diversas
questões, tais como acomodação, alimentação, transportes e serviços de apoio. Neste sentido,
utilizar um termo especifico pode ofuscar o significado mais amplo do setor de transportes no
turismo, devido á tendência de generalizar o seu papel e significado. Considerando que o
transporte é um dos fatores que mais contribuíram com o desenvolvimento do turismo
doméstico e internacional, se destacando principalmente na Europa, o turismo também é uma
atividade que vem gerando inúmeros empregos direta e indiretamente, além de aumentar o
PIB mundial e impulsionar a melhoria na renda das pessoas, que passam a se deslocar com
mais freqüência, e conseqüentemente contribuem para o aumento na necessidade de
transporte para o turismo. Sendo assim, o autor coloca que mesmo havendo controvérsia sobre
a extensão na qual o turismo seja definido, se como atividade industrial ou de serviços, já
sabemos que este combina uma amplitude de atividades econômicas e serviços designados
para atender às necessidades dos turistas. O transporte turístico pode ser visto como um
componente essencial para o desenvolvimento do setor turístico. Esta inter-relação pode ser
vista sob uma perspectiva econômica, como gasto turístico com transporte, geração de
empregos, dentre outros; e também com um elemento chave da experiência turística , já que é
o transporte que fornece a ligação essencial entre locais de origem e destino do turismo,
facilitando o deslocamento de pessoas. Portanto o transporte turístico é considerado uma área
de estudo para o transporte e para o turismo a medida que consideramos estas relações , ou
seja, a necessidade de acesso adequado aos locais, o deslocamento e o desenvolvimento do
transporte , em suas diferente formas como facilitadores da expansão do turismo, além disso o
transporte para o turismo é visto como um “serviço” cada vez mais avaliado pelos
consumidores e fornecedores em relação à qualidade, aos padrões e níveis de satisfação que
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envolve. Porém apesar de demonstrada a nítida inter relação entre os transportes e o turismo,
ainda não se tem uma bibliografia ampla sobre estas interconexões, e as que temos possuem
apenas uma referência limitada ao transporte. O autor coloca ainda que há uma atenção
limitada pelos estudiosos tanto do transporte como do turismo, dispensando a pesquisa
científica para aprofundar os conhecimentos desta área, pouco contribuindo para o seu
desenvolvimento conceitual; hoje a situação não mudou muito, a utilização mais ampla do
transporte no turismo se dá ao enfocar o transporte aéreo e mesmo assim não atendem ás
necessidades específicas dos estudantes de turismo devido o seu foco e ênfase nos aspectos
econômicos, juntamente com a análise de políticas. E esta dificuldade se justifica justamente
pelo problema conceitual do que de fato seja a atividade turística e ou o turismo em si, e de
saber se o transporte é para uso turístico ou não.
2. Quais são as principais relações entre transportes e turismo?
R: O transporte pode ser considerado o ponto principal da atividade turística. A relação
existente entre o transporte e turismo é demonstrada por Lamb e Davidson (1996: 264) uma
vez que o transporte é um dos três componentes fundamentais do turismo> Os outros dois são
o produto turístico (a oferta) e o mercado turístico (demanda). Sem transporte, a maioria das
formas de turismo não existiria. Em alguns casos, a experiência com o transporte é a
experiência turística, por exemplo cruzeiro, viagens de trem em cenários pitorescos e
históricos, automóvel e bicicleta. Neste sentido, o meio de transporte escolhido pelo turista
pode ser um fator essencial da sua viagem ou experiência turística. O transporte bem com seu
desenvolvimento histórico e avanços, estão diretamente relacionados com o desenvolvimento
do turismo, já que ele possui este papel de facilitador da experiência turística, e é um dos
componentes fundamentais do turismo, sendo os outros dois , o produto turístico ( oferta) e o
mercado turístico(demanda). O transporte fornece a ligação entre os locais de origem e o
destino do turismo, entre os destinos e em seu limites internos. Em muitos casos a experiência
com o transporte é a experiência turística, como os cruzeiros marítimos, viagens de trem,
bicicletas e etc. E como o desenvolvimento e a expansão dos destinos turísticos estão
baseados na necessidade de acesso adequado aos locais, fica evidente que o turismo e o
transporte estão inter relacionados, além disso o avanço dos transportes e suas diferentes
formas (aéreo, terrestre, ferroviário, marítimo, e etc.) contribuíram ainda mais para esta
expansão, já que possibilitaram por exemplo reduzir custos, tempo de viagem, capacidade
aprimorada, dentre outras.
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3. Qual é o valor de uma abordagem sistêmica para análise do transporte turístico?
R: Segundo Page (2008), o sistema de transporte turístico é uma estrutura de análise das
interações entre turistas e transporte, quais são os fatores e processos envolvidos e os seus
efeitos no componente deslocamento, como parte da experiência turística. Esta estrutura de
análise deve considerar o uso do transporte por partes dos turistas desde a etapa anterior
viagem, na efetivação das reservas, até o término da mesma reconhecendo o como
componente do serviço. Esta abordagem por sistemas permite entender as relações de forma
mais ampla, já que estamos falando de "um conjunto de elementos inter relacionados e
coordenados para formar um todo organizado e unificado, para cumprir um série de etapas. O
sistema turístico possui os seguintes elementos: o turista, a região geradora de turistas,regiões
de destinos turísticos, rotas de trânsito para os turistas em deslocamento entre os locais de
origem e destino, e o setor de viagens e turismo ( acomodação, transporte, empresas e
fornecedoras de serviços e produtos para os turistas. Assim esta abordagem sistêmica tem
valor analítico, já que permite entender todo o processo da viagem turística da perspectiva do
fornecedor e do comprador, e identifica as organizações que influenciam e regulamentam o
transporte turístico, para tanto o transporte está diretamente relacionado à experiência do
turista.
4. Quais são as principais características de um sistema turístico?
R: Segundo Beni (2000), a constituição do sistema turístico destaca cinco elementos: os
objetivos- organização do plano de estudos da atividade do turismo, o ambiente que está fora
do controle do sistema, mas que determina em parte o seu funcionamento ( ambiente de
negócios externo, as preferências do consumidor,fatores políticos,, questões econômicas e
etc.); os recursos- os meios utilizados para desempenhar as tarefas; os componentes - são os
subsistemas identificados nos conjuntos das relações ambientais, da organização estrutural e
ações operacionais e por fim a administração, ou seja, a criação de planos que envolvam os
objetivos globais, o ambiente, a utilização dos recursos e os componentes.
Enfim, o sistema é um conjunto dos elementos e das relações entre eles e entre seus atributos,
este conjunto precisa se encontrar organizado em virtude de suas inter relações,esse grau de
organização permite que assuma a função de um todo que é maior que a soma de suas partes.
No caso do turismo as variáveis do sistema são a área de captação do consumidor, os meios
de transportes utilizados, a motivação para a viagem, o tempo de permanência na destinação,
a freqüência da visita, os equipamentos receptivos solicitados, preferências e necessidades do
consumidor, da origem do destino, dentre outros.
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Neste sistema maior também são identificados uma série de subsistemas menores, como por
exemplo o sistema de transportes, sendo uma estrutura que contempla toda a experiência
turística de viajar em um meio de transporte em particular, ou seja, permite entender todo o
processo da viagem turística, da perspectiva do consumidor-turistas e do fornecedor, e
identifica as organizações que influenciam e regulamentam o transporte turístico.
5. Quais São os conceitos que caracterizam a forma como os ecossistemas, os
geógrafos, os profissionais de marketing e os pesquisadores da área de gestão
(por ex. os turismólogos) abordam o transporte turístico?
R: De acordo com Page (2008), a abordagem de economistas para a analise do transporte
turístico é baseada em duas áreas distintas sendo elas a economia do transporte e economia
do turismo é cada área se utiliza de conceitos similares para entender o funcionamento do
transporte turístico , a economia tem como um tema central de estudo o problema da alocação
de recursos ( naturais, humanos, capital), e da demanda e a oferta, associadas ao uso e
provisão dos diferentes tipos de transporte e a implicação deste no futuro . Os economistas do
transporte turístico se preocupam ainda com os efeitos macroeconômicos na economia
nacional. Os geógrafos se preocupam com a questão da análise espacial, com os padrões da
atividade humana associada a viagens turísticas e como os diferentes processos levam a
formação de padrões geográficos da viagem turística em diferentes escalas, variando do
global ao nacional, eles tem se dedicados a pesquisas de diferentes escalas em relação ao tipo
de transporte, rotas, e tipos de operação , os processos e as redes que facilitam a viagem
turística , tornando a dessa forma os destinos mais acessíveis.Os profissionais do marketing
abordam o transporte turístico a partir da analise de três áreas chaves: O planejamento
estratégico, a pesquisa de marketing, e o mix de marketing, ajustando os objetivos e as
habilidades da empresa e as suas oportunidades , e dentro do transporte turístico ele se faz
necessário para a organização de como se chegar a um publico alvo da empresa, metas e
objetivos que se deseja alcançar,produtos e concorrências, preferências do consumidor e etc.
Assim a preocupação maior é com a qualidade dos serviços. E em relação á gestão, a
preocupação maior é com a organização, onde as funções de controle,liderança e
planejamento são necessárias para garantir uma organização rentável e funcional.
6. Prepare uma análise SWOT de um serviço de transporte turístico com o qual
você esteja familiarizado.
R: Análise SWOT da Gol:
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Oportunidades: Transporte aéreo - o mercado tem crescido muito.
Controle das tarifas, por controlar uma boa fatia de mercado.
Ameaças: Problemas de infra estrutura e desregulamentação do setor.
Força: Frota padrão, Boeing 737-700 e 737-800 – redução do custo de manutenção, modelo
Comercial, sistema de vendas reais (não de reserva), na maior parte pela internet ou telefone
(0300 ,operação em rotas curtas no eixo Rio - São Paulo e Brasília - Belo Horizonte que
concentram 70% do tráfego aéreo, estratégia de negócio de baixo-custo, baixa-tarifa (low-
cost,low-fare).
Fraquezas: Fluxo de caixa ( diminuição do patrimônio), estabilidade financeira, instalações e
concorrência.
7. Como a utilização do yield management (gerenciamento de lucros) auxilia os
operadores de transporte turístico a maximizar sua receita?
R: O Yield management se baseia-se na lei da oferta e a procura , os preços tende a cair
quando a oferta excede a demanda subir quando se percebe o oposto , assim o Yield
Management ou Gerenciamento de receitas, é uma técnica de maximização de receitas, com o
objetivo de aumentar o lucro líquido, por meio da alocação prévia da capacidade disponível
para os diversos segmentos de mercado a um preço ótimo. Esta técnica auxilia a maximizar
os lucros a partir da venda de ativos perecíveis controlando preço e inventário e, ao mesmo
tempo, melhorando o nível de qualidade dos serviços.
8. Quais são as principais qualidades necessárias para administrar um negocio de
transporte turístico?
R: As principais qualidades pode ajudar na administração e desenvolver a fidelidade do
consumidor em relação ao transporte turístico, uma vez que competitivo o mercado do
transporte turístico se intensifica, o consumidor é um elemento chave no processo do
serviço, sendo um participante ativo e um juiz de qualidade, assim um negócio de
transportes turísticos deve ser organizado, ter uma boa relação interpessoal, visão de
futuro, planejamento, entre outros fatores que são importantes basicamente para controle
de funcionários, de alocação de recursos, visão de mercado e etc; portando um bom
administrador tem que saber planejar, organizar e controlar.
9. Como os governantes garantem que as políticas de transportes são formuladas
para tender o turista e o viajante a lazer?
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R: Segundo Starkie (1976 et al) para alcançar as metas dos governos no setor de transporte
com o objetivo de facilitar as viagens turísticas, as políticas são formuladas para guiar a
organização, gestão e desenvolvimento de transporte turístico e não turístico, os governos,e
os políticos devem exercer papel crítico em julgamento de projetos, tornando a avaliação
deste e de políticas um processo complexos. Os governos necessitam desenvolver políticas e
medidas de planejamento que aumentem e desenvolvam infra estrutura nacional, regional e
local para acomodar as viagens turísticas e recreacionais, simultaneamente com deslocamento
não relacionado ao turismo. De acordo com Page (2008), a política de transporte é um
elemento reativo da atividade governamental, uma vez que as mudanças na sociedade e a
demanda por viagens turísticas e não requerem certo nível de continuidade, ao mesmo tempo
em que precisam acompanhar os padrões da demanda e as novas tendências.
10. O processo de privatização está impactando muitos componentes dos serviços de
transporte turístico em escala global?
R:
11. Como o processo de privatização irá influenciar a experiência da viagem para
turistas e viajantes a lazer?
R: Page (2008) coloca que o grau de privatização e o modelo escolhido para a política de
transporte determinam o estilo da concorrência e possíveis benefícios que resultarão para
os consumidores, segundo ele ,com um nível de envolvimento do setor privado e da
concorrência, o resultado deveria ser de melhores serviços e diminuição dos subsídios
públicos. A concorrência pós privatização aprimoram as pesquisas de mercado e possuem
maior foco no consumidor, percebendo o valor agregado e a maior atenção aos detalhes
nas viagens, tem se também o aprimoramento na prestação dos serviços, opções virtuais
de reservas, equipe mais acessível, maiores investimentos, expansão dos serviços e
monitoramento, dentre outros benefícios que irá facilitar as viagens.
12. Por que os governos dos países menos desenvolvidos ainda retêm a propriedade
dos serviços de transportes turísticos?
R:
13. Quais são as principais fontes de dados publicadas e disponíveis aos
pesquisadores para avaliar a demanda por viagens domesticas e internacionais?
R: As fontes mais abrangentes e mais utilizadas, que examinam direta ou indiretamente a
viagem turística internacional, são produzidas pela Organização Mundial do Turismo (OMT)
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e pela OECD (Pearce 1987, 1995a) Os governos nacionais também compilam estatísticas
sobre o turismo do seu próprio país (turismo doméstico) e as destinações escolhidas por
turistas estrangeiros. Essas informações geralmente são encomendadas por organizações
nacionais de turismo como forma especializada de pesquisa dependendo de cada país e de
como é a organização da gestão do turismo no setor publico. A OMT oferece uma série de
publicações anuais incluindo o Yearbook of Tourism Statistics (publicado, desde 1947 como
InternationalTravel Statistis, depois como World Travel Statistics e atualmente como World
Travel and Tourism Statistics). Além da OMT, a OECD produz o Tourism Policy and
International Tourism im OECD Member Coutries. Page (2008) cita diversos estudos
estatísticos sobre o tema transporte, e cada um dos abordando especificamente um tipo de
transporte. Segundo Pages (2008), uma das melhores fontes documentadas de informações
sobre as tendências no fornecimento de transportes turísticos é o United Nations statistical
Yearbook, o qual registra grande parte do crescimento na aquisição de veículos em todo o
mundo. Em nível regional temos a United Nations Economic e Social Committee for Asia,
que produziram o Statistical Abstract of Transport in Asia (Nações Unidas 2003),
documentando as tendências do transporte asiático entre 1990-2001 para todos os meios de
transportes, contendo algumas estatísticas do turismo domestico e internacional. As
organizações como a International Civil Aviation Organization (ICAO) e a International Air
Transport Association (IATA) publicam estatísticas anuais sobre a viagem aérea internacional
para suas campainhas aéreas membro. O Airport Council International documentam
informações referentes á escalas dos passageiros nos principais aeroportos mundiais. Já as
estatísticas coletadas por organizações nacionais como a Civil Aviation Authority UK Aiports
do Reino Unidos, destacam a origem e os destinos dos passageiros, tais dados são
relacionados aos deslocamentos com transporte aéreo nos aeroportos do Reino Unido. Em
relação às viagens de ônibus de linha e de turismo, segundo o autor a documentação bastante
dispersa, com exceção o UN Statistis Yearbook, que fornece uma visão genérica. Segundo
Page as viagens de ônibus de turismo geralmente estão ligadas a viagens interurbanas e rurais.
Em nível de UE, o relatório Energy and Transport in Figures documenta as tendências desde
1970 em veículos transportando nove ou mais passageiros. Outros estudos que também
documenta informações uteis a respeito das viagens de ônibus estão em Jane’s Urban
Transport Systems Handbook juntamente com diversos periódicos publicados sobre o setor
de ônibus de linha e ônibus de turismo que fornecem informações sobre o mercado, por
exemplo a revista Coach and Bus Week no Reino Unido. Em escala global, os dados mais
utilizados são aqueles quando existe. Estudos mais especializados como o The Europen
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Tourist: a Market Profile (TRP Associates 1999) forneceram evidencias de que o uso turístico
de serviços de ônibus de linha e ônibus de turismo em nível regional na UE, esta entre pessoas
saindo de férias por quatro noites ou mais. Já em relação as estatísticas das viagens
ferroviárias, pode-se dizer com base no que foi dito pelo autor que, esta em comparação com
os outros meios de transporte e visivelmente bem documentada, com uma serie de pesquisas
anuais ( por exemplo, Janes’s World Raiways, relatórios das Nações Unidas) e os da UIC, que
é a associação ferroviária mundial. Estudos como o do OECD (2002), intitulado Trends in the
Transport Sector 1970-2000, fornecem dados interessantes, assim como o documento da EU,
Energy and Transport in Figures. Outros relatórios de agencias de inteligência oferecem
excelentes dados específicos para cada país, principalmente para o Reino Unido. Os governos
nacionais também oferecem dados documentais uteis, por exemplo, o National Transport
Estatistics do Reino Unido, no entanto, os melhores dados encontram-se nos relatórios anuais
e em sites dos reguladores ferroviários, como a Strategic Rail Authority no Reino Unido.
Para cruzeiros e transportes de barcos, segundo informações de Page, o United Statistics
Yearbook é uma boa referencia para compreender o uso deste tipo de transporte. Segundo ele
A maioria dos governos oferecem dados estatísticos sobre trajetos de barco, dados estes que
são compilados a partir de portos e serviços de propriedade do próprio governo ou da
iniciativa.
14. Por que os fornecedores de transportes turísticos dos setores públicos e privado
encomendam pesquisas sobre a demanda por seus serviços?
Os fornecedores de transportes turísticos do setor publico privado encomendam
pesquisas sobre a demanda por seus serviços a fim de deter as melhores fontes de
inteligência do mercado para entender como está o desempenho dos mercados
turísticos e as suas mudanças, com o objetivo de se manterem competitivos. A
intenção e entender as necessidades dos clientes a fim de criar produtos que possam
atende-lo. Os fornecedores devem conhecer a opção, o comportamento e as intenções
do viajante nos destinos para entender amplamente as exigências de transporte, para
alem dos simples padrões agregados de estatísticas de viagens. A implicação das
pesquisas sobre a motivação e a demanda é que os governos e os operadores de
transportes devem saber quais os fatores econômicos, sociais e psicológicos estão
estimulando a viagem turística.
15. Por que as organizações de transporte realizam previsões?
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R: As organizações de transportes turísticos realizam previsões com o intuito de estabelecer
programas de investimento futuros em novas rotas e infraestrutura. Para os gerentes e para
aqueles que tomam decisões e que estão envolvidos na prestação de serviços de transportes
turísticos as previsões são essenciais. Através dela esses profissionais buscam garantir que a
oferta adequada está disponível para atender a demanda, ao mesmo tempo em que evitam
oferta excessiva, pois poderia acorrer a rentabilidade das suas operações. As previsões de
demanda turística são fundamentais para o planejamento eficiente para linhas aéreas,
companhias de navios, linhas ferroviárias, operadores de ônibus e operadores de turismo em
geral. A previsão é o processo associado á avaliação sobre as mudanças futuras na demanda
por transportes turísticos. Realizar previsões e procurar estabelecer como a demanda do
consumidor por transportes turísticos moldou as tendências anteriores e como estas podem
mudar no futuro.
16. Quais são os principais tipos de técnicas de previsão que os pesquisadores
utilizam quando avaliam o potencial futuro do mercado para serviços de
transporte turístico?
R: A gama de técnicas de previsão em turismo é determinada pelos métodos de análise
empregados. Existem dois tipos básicos de métodos de previsão: aqueles baseados em
técnicas qualitativas, tais como o método Delphi, que podem ser consideravelmente menos
rigorosos que os métodos quantitativos de previsão, os quais utilizam técnicas desenvolvidas
a partir de estatísticas e teorias econômicas. Segundo estudos de Lyons et AL (2002),
devemos considerar a predição do futuro utilizando uma gama variada de técnicas que vão
desde métodos mais leves com um grau de ambiguidade, usando abordagem intuitiva baseada
no aprendizado, até métodos analíticos e quantitativos mais fechados, podendo incluir:
redação de ficção informada; simulação comportamental; cenários, adaptação; previsão;
extrapolação. Os principais métodos de previsão são:
 A projeção por extrapolação de tendências históricas (i.e como o desempenho anterior
da demanda pode moldar os futuros padrões)
 Extrapolação, sujeita à aplicação de análises estatísticas utilizando pesos ou variáveis.
 Discussões estruturadas em grupos com um painel de conhecedores em transporte
turístico podem ser utilizadas para avaliar os fatores que determinam as previsões
futuras de tráfego (conhecido como Método Delphi)
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De acordo com o nível de sua complexidade estatística e matemática as técnicas podem ser
classificadas em :
 Análise temporal das tendências, a qual envolve cálculos estatísticos simples para
considerar como as tendências do passado podem ser aplicadas no futuro;
 Modelos de teoria econômica utilizados na econometria.
17. Como o conceito da cadeia da oferta impacta na análise da experiência de viagem
do turista?
R: As cadeias de transações se desenvolvem para conectar o turista com fornecedores dos
serviços em turismo e o “serviço ou produto turístico” é definido como a soma dessas
transações. Segundo o autor, a ascensão da análise de transação é uma forma interessante
de visualizar a cadeia de oferta nos sistemas de transporte turístico e as relações
contratuais que existem entre consumidores e fornecedores. No entanto, é importante
entender as questões que dizem respeito a oferta turística, com destaque para as condições
e os mercados competitivos nos quais as empresas de transportes turísticos operam. De
acordo com informações de Page (2008), a influência gerada pelo setor de operações
turísticas na oferta de pacotes de férias e a compra de serviços de transportes está a favor
dos consumidores, uma vez que permite preços diferenciados.Porém, o transacionalismo
da aplicação na cadeia de oferta também levanta questões importantes em relação a
qualidade da prestação de serviços. Segundo o autor, as implicações para a qualidade do
serviço são notáveis, uma vez que se uma companhia aérea independente torna-se
integrada verticalmente, e a matriz controladora deveria gerencia-la mesmo sem não
possui experiência na atividade especializada, questiona-se como a matriz poderá garantir
o controle da qualidade na busca do serviço ao longo da cadeia de oferta. Page diz que,
existem arranjos contratuais que são utilizados para garantir que essa qualidade dos
serviços seja continua ao longo da cadeia de oferta. Neste sentido grandes empresas do
ramo são operadas como organizações independentes dentro do grupo de empresas, tendo
como opção um sistema administrado de forma corporativa para garantir que seja
alcançado um marco especial na qualidade do serviço para a experiência do turista ao
longo da cadeia da oferta. Isso iniciara com a venda de um serviço, ou diretamente através
da empresa e incluiria o voo e a recepção no destino, onde um representante da empresa
que encontraria os turistas e os acompanharia durante seu translado para o local de
acomodação. Em seguida haveria o momento de boas vindas, onde seriam passadas
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informações gerais do destino juntamente com uma função de vendas, através da
promoção de roteiros. Durante o passeio, o representante da empresa se responsabiliza por
lidar com assuntos referentes ao consumidor na localidade e organizar o translado de
retorno ao aeroporto. Durante o voo de retorno será aplicado um questionário para analisar
o grau de satisfação do cliente com os serviços fornecidos, especialmente com o
transporte. Assim as empresas terão uma forma barata de inteligência de mercado sobre os
padrões de qualidade coorporativa, destacando as áreas que merecem atenção para reduzir
as interrupções no serviço e a insatisfação dos clientes.
18. O mercado de transporte turístico pode operar em condições de concorrência
perfeita?
R: Não. O transporte turístico opera como concorrência imperfeita. Williams destaca
que “o turismo possui uma estrutura setorial altamente dualista, polarizada entre um grande
número de pequenas empresas e um pequeno número de grandes companhias.” (2009). No
caso do Brasil, os transportes turísticos atuam como oligopólio, uma vez que as empresas
controlam o preço de oferta de acordo com os preços concorrentes, e o grau de concentração
do mercado. No caso do transporte aéreo internacional, por exemplo, diversas empresas
atendem determinadas rotas altamente competitivas,o sendo a maior parte das demais
atendidas por pelo menos duas empresas. No transporte aéreo brasileiro, duas empresas
dominam a oferta, sendo estas a GOL e a TAM, juntas liderando 76,3 % do mercado.
19. Qual é o valor de se utilizar relatórios anuais de empresas para atender a
estrutura operacional e organizacional dos fornecedores de transportes
turísticos?
Serve para relatar os fatos de maior destaque ocorridos dentro da empresa a cada ano, bem
como os principais avanços e conquistas obtidas pelas companhias de transporte turístico.
Visando foco principal no gerenciamento do lucro anual e gastos.
Operacional: Esta relacionado com os métodos operacionais e alocação de recursos da
empresa. O planejamento operacional também é responsável pela elaboração de planos cuja
função é gerenciar os recursos do sistema e visar objetivos globais da empresa.
Organizacional: As organizações têm sido estruturadas de acordo com as funções exercidas
pelos seus respectivos órgãos e do relacionamento hierárquico e funcional entre eles. A
estrutura organizacional é composta pela organização de toda a empresa, por meio de:
estrutura, processo e resultados.
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20. Como a abordagem do estudo de caso pode ser utilizada para uma análise de
fornecedores de transporte turístico?
R: O estudo de caso trata-se de uma análise aprofundada de uma empresa, bem como, o
desempenho de suas respectivas atividades, em relação aos: recursos internos, forças
competitivas externas, relacionamentos interorganizacionais, entre outros.Ele permite
entender as diferentes características da experiência da viagem turística e a interação entre
consumidor e fornecedor no sistema de transportes, sendo possível observar que as empresas
se adeqüem as mudanças do mercado e, sobretudo as necessidades do viajante, buscando
assim: oferecer serviços de qualidade, obter credibilidade dentro do mercado de transportes,
etc.
21. Qual é o papel da logística para a provisão de serviços de transporte?
R: A Logística é o processo de gestão da oferta de um determinado produto. Podendo ser
compreendida desde a produção até os canais de distribuição para o consumidor. Seu processo
perpassa pelo planejamento da demanda, planejamento dos materiais, inventário e, após estas
fases, as informações passam a ser disponibilizadas no mercado e a partir dos compradores,
inicia-se o fluxo de produtos até o consumidor. A logística e as Tecnologias da Informação
permitem aos fornecedores de transporte alcançarem seus objetivos em um ambiente
competitivo, isto se estes forem capazes de manterem as informações acerca de seus produtos,
atualizados. O setor de Turismo gera muitas informações que necessitam serem geridas e
utilizadas dentro da perspectiva da logística, auxiliando na coordenação do serviço prestado,
inovando e possibilitando a empresa de se sobressair das demais. Para um bom desempenho
da logística, segundo Christopher (1994) é fundamental que o fornecedor tenha a “provisão
consistente e utilização do tempo e do espaço” (PAGE, 2008, p.251), com isto seu produto
poderá ser consumido dentro do prazo estabelecido, otimizando tempo e poupando custos
adicionais. Um exemplo de segmento dentro do setor de transportes onde se utiliza a parceria
das TI’s e a logística é a Aviação, e pensando em Turismo, pode-se exemplificar o caso dos
GDS – Sistema de Distribuição Global, onde o as informações sobre os mais variados
produtos turísticos estão disponibilizados para compras, vendas e reservas.
22. Como as empresas de transporte utilizam a TIC (tecnologia da informação e a
comunicação) na venda deste serviço?
R: As Tecnologias da informação e comunicação ( TIC) é uma ferramenta para aprimorar o
fluxo de informações, auxiliando na gestão e na prestação de serviços ao consumidor. A
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crescente importância da TIC é demonstrada pela concorrência no setor aéreo, principalmente
porque ajuda a ganhar vantagens de competitividade, esta inovação em processos fica
aparente no uso da internet para as vendas em companhias aéreas, como forma de reduzir
custos e ao mesmo tempo inovar em produtos e serviços. Sheldon(1997) apud Page 2008,
traça o desenvolvimento da TIC no setor aéreo, na década de 50, como forma de sistema de
reservas online, segundo ele esta tecnologia permite uma reação estratégica mais oportuna ao
ambiente comercial complexo e altamente volátil que caracteriza o turismo global.Portanto o
uso da TIC contribui para a melhoria em eficiência, produtividade e competitividade tanto de
sistemas interorganizacionais com intra organizacionais, tendo se assim a maximização na
interação entre consumidor e fornecedor, redução de tempo e custos, já que as vendas são
online, publicidade online, limitação de comissões,entre outros benefícios.
23. Como a WWW (World wide web), o e-commerce e as vendas online em geral
influenciaram o setor de transportes?
R: A WWW, o e-commerce e as vendas online influenciaram todo os setor de transportes,
principalmente o aéreo já que possibilitou uma integração de forma estratégica do setor,
permitindo o aprimoramento de sua eficiência e eficácia interna, interagindo com o
consumidor de forma produtiva, ao mesmo tempo em que permitiu o surgimento de novos
modelos de negócios, sendo possível maximizar seu desempenho, gerenciar toda a cadeia da
oferta eletronicamente, teve redução de custos operacionais, aumento na exatidão das
transações e otimização de tempo, tanto por partes dos clientes como da empresa. Enfim, o
uso da tecnologia melhorou roda a experiência da viagem do consumidor.
24. Que problemas os operadores de transportes turísticos enfrentam em países
menos desenvolvidos?
R: Page (2008), comenta que geralmente os países menos desenvolvidos passam por
problemas relacionados à oferta de transportes turísticos e não turísticos, e ainda falta
conexão no desenvolvimento deste transporte com os destinos, ainda mais quando pensamos
na acessibilidade como fator essencial.. Segundo Predeaux (2002) apud Page (2008), a taxa
de crescimento de um destino é dependente de investimentos em infra estrutura e em serviços
de transporte, já que os visitantes esperam bons sistemas de transporte, considerando que o
mesmo contempla parte importante da experiência turística.
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25. Porque os terminais de transporte são uma parte vital da experiência de viagem
dos turistas?
R: Porque é o primeiro contato ou experiência que o turista vai ter para sua viagem antes do
destino final, que é o deslocamento, sendo assim os terminais de transporte tem que ter uma
infra-estrutura adequada para oferecer.
Segundo Page, 2008:
Também é amplamente reconhecido que, sob uma perspectiva da psicologia, a
“experiência de viagem” inicia quando o turista chega a um terminal, pronto para
embarcar para uma jornada. Inclusive, alguns críticos até mesmo sugerem que a
experiência efetivamente inicia quando o viajante deixa o ambiente da sua casa.
(PAGE, 2008, pag. 278)
26. Quais são as funções primarias de um aeroporto?
R: Segundo Page, uma das funções é garantir a integração balanceada das conexões de
transporte terrestre com o aeroporto. “Doganis (1992) afirma que a função primária de um
aeroporto é servir de interface entre a aeronave e os passageiros ou a carga.”
“Doganis vai adiante ao distinguir entre as três atividades principais de um aeroporto: serviços
operacionais, serviços relacionados ao trafego e atividades comerciais.”
As funções primárias de um aeroporto são:
 Mudanças do modo de transporte
Exemplo: Do modal terrestre para o aéreo.
 Processamento do passageiro e bagagem
O processamento é a principal ligação entre o acesso ao aeroporto e a aeronave. É aonde
também que o passageiro é preparado para começar ou terminar uma viagem.
27. Como a introdução da privatização de aeroportos influenciou a gestão e a
operação dos mesmos em nível global?
R: O ingresso da privatização nos aeroportos obteve sua importância alicerçada na melhoria
da administração. Uma vez que, a privatização ocasionou na adoção de princípios de negócios
para as gestões administrarem a infra-estrutura dos aeroportos de maneira mais viável
economicamente e assim como interligadas ao desenvolvimento do mesmo. De acordo com
Carter (1996), a privatização se dá por interessante paras os gestores procurarem por
financiamentos do setor privado para investir na estratégia de desenvolvimento necessário
para a competição dos novos tempos. Dessa forma, os aeroportos privatizados seriam mais
que uma utilidade pública, pois teria uma abordagem retornada também ao setor comercial.
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Sendo assim, os serviços dos aeroportos privatizados tornariam sua abrangência não limitada
aos ofícios das viagens em si, mas ainda iria convir das prestações comerciais de diversos
segmentos para dinamizar sua funcionalidade, concomitante a administração estrategicamente
organizada para o seu desenvolvimento benéfico.
28. É possível que o aeroporto do futuro seja consideravelmente diferente em termos
de design, organização interna, layout e funcionalidade?
R: Com o constante avanço da tecnologia, deve-se considerar que todas as mudanças
sejam cada vez mais precisas, eficientes e práticas. O desenvolvimento do aeroporto faz
alusão às necessidades de modo que a modernização auxilie para as mudanças. No
entanto, considera-se que a função do aeroporto se mantêm na prestação de serviços aéreo,
lazer e entretenimento, planejada e organizada conforme a precisão do funcionamento
tanto no interno, quanto no setor externo, de acordo com o crescimento da oferta. Segundo
French (1996), o desenvolvimento dos aeroportos deve atender à demanda futura em
novos postos, assim como as questões ambientais. Assim sendo, é possível considerar que,
por conseqüência da modernidade, os aeroportos do futuro terão sua incumbência
dinamizada envolvida no tráfego aéreo e demais serviços que atendem o público não
somente no momento da transportação.
29. Como você classificaria os impactos negativos do transporte turístico?
R: Os impactos negativos dos transportes turísticos, como a poluição do ar, com a emissão de
CO² e NOx no congestionamento; a poluição sonora com ruídos; e ainda o desperdício de
materiais, energia e água, que podemos classificar como impactos diretos e indiretos de curto,
médio e longo prazo, geradores de grandes prejuízo a saúde humana. Porém considera-se
parte reversíveis quando inseridos num processo sustentável.
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30. O que é sustentabilidade? Como ela pode ajudar um operador de transporte
turístico a avaliar os impactos ambientais?
R: A sustentabilidade é um produto que se resulta da integração do presente da continuidade
de futuro do turismo em nível macro e micro nos fatores socioeconômicos, culturais, políticos
e ambientais, um termo relativo e não um fato absoluto.
Segundo (BARNER 1998), a sustentabilidade deve ser vista como um processo em relação a
forma como interagem os diferentes sistemas, sistema biológico e de recurso, o sistema
econômico e o sistema social, através de um processo dinâmico e adaptável de trocas, ou seja,
as atividades econômicas, como turismo, devem tentar atingir um equilíbrio com o ambiente
natural para que este possa suportar a atividade sem gerar impactos inaceitáveis, que afetam a
base de recursos do futuro. Visto como “Novo Turismo”, a maneira como a operadoras de
viagem e os fornecedores de transportes turísticos encontraram foi de reduzir o número de
turistas com preços maiores, justificados pela menor ação nociva ao ambiente, além de
divulgação de seus meios que protegem o ambiente, mostrando a empresa como sustentável e
apresentando resultados obtidos.
31. O ciclismo é a única forma sustentável de transporte turístico com mínimo
impacto negativo?
R: É a forma mais sustentável de transporte, não a única, pois já existem auto moveis
elétricos e combustíveis sustentáveis, a utilização da bicicleta é economicamente viável,
ecologicamente correta, socialmente justa e culturalmente aceita, por evitar toneladas de CO²
no ar e não atrapalhar o trânsito. Porém a utilização da bicicleta requer reforma na
infraestrutura das cidades, como o corredor Verde de Paris.
32. O que é uma auditoria ambiental? Como ela pode ajudar um operador de
transporte turístico a avaliar os impactos ambientais?
R: A auditoria ambiental é um exercício que as operadoras de turismo, as quais contratam
serviço de transporte para os clientes, podem realizar para avaliar o quanto suas atividades
afetam o meio ambiente e como esses impactos podem ser reduzidos através de modificações
nas praticas existentes de negócio. Elas podem ajudar a operadoras a partir da elaboração de
políticas corporativas com etapas de consideração, formulação, implementação e decisão, o
que determina a natureza da auditoria.
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33. O que é globalização e como os operadores de transportes estão respondendo
para atuarem em uma economia de turismo global?
R: A globalização provocou grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas
no mundo. A partir de 1980, observamos uma intensificação do processo de
internacionalização das economias capitalistas, que se convencionou chamar de globalização.
Algumas das características distintivas desse processo são a enorme integração dos mercados
financeiros mundiais e crescimento do comércio internacional, principalmente dentro de
grandes blocos econômicos. Um de seus traços marcantes é a crescente presença de empresas
transnacionais. Estas diferem bastante das multinacionais, típicas das décadas de 1960 e 1970,
constituindo um fenômeno novo.
34. Que tipos de problemas podem incidir na qualidade dos serviços do sistema de
transporte turístico?
R: De acordo com Witt; Muhleman,1995 apud Page, 2001, alguns fatores podem
trazer problemas específicos no sistema de transporte turístico quanto a qualidade do
serviço prestado, como: a mistura de públicos – lazer e negócios; falta de controle
direto sobre os fatores que influenciam na experiência dos viajantes: compra de
passagens; vivências em aeroportos; impacto dos convênios entre companhias aéreas;
congestionamento e disponibilidade de vagas; restrições versus desregulamentação;
diferenciação do produto, dentre outros. Daí a importância dos prestadores de serviços
de transporte, conhecerem o mercado e terem informações estatísticas de alta
qualidade, imprescindíveis no processo de planejamento estratégico e no
gerenciamento cotidiano do transporte, de forma que os serviços oferecidos
respondam às necessidades dos consumidores e estejam e sejam compensadores em
termos de custos e eficientes. (PAGE, 2001)
35. O que é hiperconcorrência? Como os operadores de transportes estão
respondendo a tal questão?
R: Hiperconcorrentes ou hipercompetidores são empresas que entram no mercado com
um valor muito a baixo que as demais empresas do mesmo setor cobram por determinado
produto ou serviço. Empresas afetadas pelos hipercompetidores podem tomar decisões
antiquadas, tomando por base regras antigas de concorrência. Globalização e
hipercompetição são fatores que afetam o setor de transporte turístico.
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36. Os viajantes estão criando expectativas irreais sobre os fornecedores de
transportes turísticos? O que os operadores de transporte podem fazer para
evitar o hiato entre a expectativa e a prestação de serviço na experiência da
viagem turística?
R: Com a globalização e com o crescente aumento da concorrência entre os prestadores de
serviços turísticos, o consumidor cada vez mais se torna exigente, esperando um serviço de
alta qualidade e baixo custo o que Page (2001, p.372) evidencia:
“(...) fica claro, a partir dos processos que afetam o turista como um
consumidor, que a qualidade do serviço está assumindo um papel mais
importante para sua decisão de compra e comportamento de viagem.” e ainda
“também deve ser enfatizado que, em alguns casos as expectativas dos
turistas estão além do alcance dos fornecedores de transporte de massa e além
de sua capacidade de atender essas necessidades.” Page (2001, p.375).
Segundo Page, um dos grandes desafios para GVT nos sistemas de transportes turístico é o de
definir o que o consumidor considera como excelência em prestação de serviços e o estilo dos
sistemas de prestação de serviços para lidar com os desejos individuais dos turistas, pedidos e
necessidades. (PAGE, 2001, p. 377). Por meio do estudo de caso é possível observar que é
importante que os fornecedores de transportes turísticos se adequem as mudanças do mercado
e, sobretudo as necessidades do viajante. Buscando assim a execução de serviços de qualidade
e tratar este segmento como componente de um sistema maior que as inter-relações das partes
é essencial para o sucesso da experiência do turista.
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Referências bibliográficas
Beni Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora SENAC, 2000.
Page, Stephen J. Transporte e turismo: perspectivas globais. 2 ed-Porto Alegre: Bookman,
2008.
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Referências
BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora SENAC, 2000.
Page, Stephen J. Transporte e turismo: perspectivas globais. 2 ed-Porto Alegre: Bookman,
2008.

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Transportes e Turismo

  • 1. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO SEMINÁRIO TRANSPORTES TURISTICOS Discente: Eveline do Rosário Santos Seminário apresentada ao curso de Turismo, da Faculdade Interdisciplinar de Humanidades, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri como parte dos requisitos necessários à aprovação na disciplina “Transportes Turísticos”, turma A. Docente responsável: Gustavo Araujo Diamantina, 2013
  • 2. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Eveline do Rosário Santos Estudo dirigido: Transporte e Turismo: Perspectivas Globais Diamantina-MG Dezembro de 2013
  • 3. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Livro: PAGE, Stephen J. Transportes e turismo: perspectivas globais- 2. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2008 1. Em que extensão o transporte turístico é considerado uma área de estudo para o transporte e para o turismo? R: Segundo Page (2008) existe uma controvérsia em relação á extensão na qual o turismo pode ser definido, se como uma atividade industrial ou de serviços, o que se sabe é que o turismo combina uma amplitude de atividades econômicas e serviços designados para atender ás necessidades dos clientes turistas. O turismo é um termo amplo que engloba diversas questões, tais como acomodação, alimentação, transportes e serviços de apoio. Neste sentido, utilizar um termo especifico pode ofuscar o significado mais amplo do setor de transportes no turismo, devido á tendência de generalizar o seu papel e significado. Considerando que o transporte é um dos fatores que mais contribuíram com o desenvolvimento do turismo doméstico e internacional, se destacando principalmente na Europa, o turismo também é uma atividade que vem gerando inúmeros empregos direta e indiretamente, além de aumentar o PIB mundial e impulsionar a melhoria na renda das pessoas, que passam a se deslocar com mais freqüência, e conseqüentemente contribuem para o aumento na necessidade de transporte para o turismo. Sendo assim, o autor coloca que mesmo havendo controvérsia sobre a extensão na qual o turismo seja definido, se como atividade industrial ou de serviços, já sabemos que este combina uma amplitude de atividades econômicas e serviços designados para atender às necessidades dos turistas. O transporte turístico pode ser visto como um componente essencial para o desenvolvimento do setor turístico. Esta inter-relação pode ser vista sob uma perspectiva econômica, como gasto turístico com transporte, geração de empregos, dentre outros; e também com um elemento chave da experiência turística , já que é o transporte que fornece a ligação essencial entre locais de origem e destino do turismo, facilitando o deslocamento de pessoas. Portanto o transporte turístico é considerado uma área de estudo para o transporte e para o turismo a medida que consideramos estas relações , ou seja, a necessidade de acesso adequado aos locais, o deslocamento e o desenvolvimento do transporte , em suas diferente formas como facilitadores da expansão do turismo, além disso o transporte para o turismo é visto como um “serviço” cada vez mais avaliado pelos consumidores e fornecedores em relação à qualidade, aos padrões e níveis de satisfação que
  • 4. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO envolve. Porém apesar de demonstrada a nítida inter relação entre os transportes e o turismo, ainda não se tem uma bibliografia ampla sobre estas interconexões, e as que temos possuem apenas uma referência limitada ao transporte. O autor coloca ainda que há uma atenção limitada pelos estudiosos tanto do transporte como do turismo, dispensando a pesquisa científica para aprofundar os conhecimentos desta área, pouco contribuindo para o seu desenvolvimento conceitual; hoje a situação não mudou muito, a utilização mais ampla do transporte no turismo se dá ao enfocar o transporte aéreo e mesmo assim não atendem ás necessidades específicas dos estudantes de turismo devido o seu foco e ênfase nos aspectos econômicos, juntamente com a análise de políticas. E esta dificuldade se justifica justamente pelo problema conceitual do que de fato seja a atividade turística e ou o turismo em si, e de saber se o transporte é para uso turístico ou não. 2. Quais são as principais relações entre transportes e turismo? R: O transporte pode ser considerado o ponto principal da atividade turística. A relação existente entre o transporte e turismo é demonstrada por Lamb e Davidson (1996: 264) uma vez que o transporte é um dos três componentes fundamentais do turismo> Os outros dois são o produto turístico (a oferta) e o mercado turístico (demanda). Sem transporte, a maioria das formas de turismo não existiria. Em alguns casos, a experiência com o transporte é a experiência turística, por exemplo cruzeiro, viagens de trem em cenários pitorescos e históricos, automóvel e bicicleta. Neste sentido, o meio de transporte escolhido pelo turista pode ser um fator essencial da sua viagem ou experiência turística. O transporte bem com seu desenvolvimento histórico e avanços, estão diretamente relacionados com o desenvolvimento do turismo, já que ele possui este papel de facilitador da experiência turística, e é um dos componentes fundamentais do turismo, sendo os outros dois , o produto turístico ( oferta) e o mercado turístico(demanda). O transporte fornece a ligação entre os locais de origem e o destino do turismo, entre os destinos e em seu limites internos. Em muitos casos a experiência com o transporte é a experiência turística, como os cruzeiros marítimos, viagens de trem, bicicletas e etc. E como o desenvolvimento e a expansão dos destinos turísticos estão baseados na necessidade de acesso adequado aos locais, fica evidente que o turismo e o transporte estão inter relacionados, além disso o avanço dos transportes e suas diferentes formas (aéreo, terrestre, ferroviário, marítimo, e etc.) contribuíram ainda mais para esta expansão, já que possibilitaram por exemplo reduzir custos, tempo de viagem, capacidade aprimorada, dentre outras.
  • 5. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO 3. Qual é o valor de uma abordagem sistêmica para análise do transporte turístico? R: Segundo Page (2008), o sistema de transporte turístico é uma estrutura de análise das interações entre turistas e transporte, quais são os fatores e processos envolvidos e os seus efeitos no componente deslocamento, como parte da experiência turística. Esta estrutura de análise deve considerar o uso do transporte por partes dos turistas desde a etapa anterior viagem, na efetivação das reservas, até o término da mesma reconhecendo o como componente do serviço. Esta abordagem por sistemas permite entender as relações de forma mais ampla, já que estamos falando de "um conjunto de elementos inter relacionados e coordenados para formar um todo organizado e unificado, para cumprir um série de etapas. O sistema turístico possui os seguintes elementos: o turista, a região geradora de turistas,regiões de destinos turísticos, rotas de trânsito para os turistas em deslocamento entre os locais de origem e destino, e o setor de viagens e turismo ( acomodação, transporte, empresas e fornecedoras de serviços e produtos para os turistas. Assim esta abordagem sistêmica tem valor analítico, já que permite entender todo o processo da viagem turística da perspectiva do fornecedor e do comprador, e identifica as organizações que influenciam e regulamentam o transporte turístico, para tanto o transporte está diretamente relacionado à experiência do turista. 4. Quais são as principais características de um sistema turístico? R: Segundo Beni (2000), a constituição do sistema turístico destaca cinco elementos: os objetivos- organização do plano de estudos da atividade do turismo, o ambiente que está fora do controle do sistema, mas que determina em parte o seu funcionamento ( ambiente de negócios externo, as preferências do consumidor,fatores políticos,, questões econômicas e etc.); os recursos- os meios utilizados para desempenhar as tarefas; os componentes - são os subsistemas identificados nos conjuntos das relações ambientais, da organização estrutural e ações operacionais e por fim a administração, ou seja, a criação de planos que envolvam os objetivos globais, o ambiente, a utilização dos recursos e os componentes. Enfim, o sistema é um conjunto dos elementos e das relações entre eles e entre seus atributos, este conjunto precisa se encontrar organizado em virtude de suas inter relações,esse grau de organização permite que assuma a função de um todo que é maior que a soma de suas partes. No caso do turismo as variáveis do sistema são a área de captação do consumidor, os meios de transportes utilizados, a motivação para a viagem, o tempo de permanência na destinação, a freqüência da visita, os equipamentos receptivos solicitados, preferências e necessidades do consumidor, da origem do destino, dentre outros.
  • 6. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Neste sistema maior também são identificados uma série de subsistemas menores, como por exemplo o sistema de transportes, sendo uma estrutura que contempla toda a experiência turística de viajar em um meio de transporte em particular, ou seja, permite entender todo o processo da viagem turística, da perspectiva do consumidor-turistas e do fornecedor, e identifica as organizações que influenciam e regulamentam o transporte turístico. 5. Quais São os conceitos que caracterizam a forma como os ecossistemas, os geógrafos, os profissionais de marketing e os pesquisadores da área de gestão (por ex. os turismólogos) abordam o transporte turístico? R: De acordo com Page (2008), a abordagem de economistas para a analise do transporte turístico é baseada em duas áreas distintas sendo elas a economia do transporte e economia do turismo é cada área se utiliza de conceitos similares para entender o funcionamento do transporte turístico , a economia tem como um tema central de estudo o problema da alocação de recursos ( naturais, humanos, capital), e da demanda e a oferta, associadas ao uso e provisão dos diferentes tipos de transporte e a implicação deste no futuro . Os economistas do transporte turístico se preocupam ainda com os efeitos macroeconômicos na economia nacional. Os geógrafos se preocupam com a questão da análise espacial, com os padrões da atividade humana associada a viagens turísticas e como os diferentes processos levam a formação de padrões geográficos da viagem turística em diferentes escalas, variando do global ao nacional, eles tem se dedicados a pesquisas de diferentes escalas em relação ao tipo de transporte, rotas, e tipos de operação , os processos e as redes que facilitam a viagem turística , tornando a dessa forma os destinos mais acessíveis.Os profissionais do marketing abordam o transporte turístico a partir da analise de três áreas chaves: O planejamento estratégico, a pesquisa de marketing, e o mix de marketing, ajustando os objetivos e as habilidades da empresa e as suas oportunidades , e dentro do transporte turístico ele se faz necessário para a organização de como se chegar a um publico alvo da empresa, metas e objetivos que se deseja alcançar,produtos e concorrências, preferências do consumidor e etc. Assim a preocupação maior é com a qualidade dos serviços. E em relação á gestão, a preocupação maior é com a organização, onde as funções de controle,liderança e planejamento são necessárias para garantir uma organização rentável e funcional. 6. Prepare uma análise SWOT de um serviço de transporte turístico com o qual você esteja familiarizado. R: Análise SWOT da Gol:
  • 7. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Oportunidades: Transporte aéreo - o mercado tem crescido muito. Controle das tarifas, por controlar uma boa fatia de mercado. Ameaças: Problemas de infra estrutura e desregulamentação do setor. Força: Frota padrão, Boeing 737-700 e 737-800 – redução do custo de manutenção, modelo Comercial, sistema de vendas reais (não de reserva), na maior parte pela internet ou telefone (0300 ,operação em rotas curtas no eixo Rio - São Paulo e Brasília - Belo Horizonte que concentram 70% do tráfego aéreo, estratégia de negócio de baixo-custo, baixa-tarifa (low- cost,low-fare). Fraquezas: Fluxo de caixa ( diminuição do patrimônio), estabilidade financeira, instalações e concorrência. 7. Como a utilização do yield management (gerenciamento de lucros) auxilia os operadores de transporte turístico a maximizar sua receita? R: O Yield management se baseia-se na lei da oferta e a procura , os preços tende a cair quando a oferta excede a demanda subir quando se percebe o oposto , assim o Yield Management ou Gerenciamento de receitas, é uma técnica de maximização de receitas, com o objetivo de aumentar o lucro líquido, por meio da alocação prévia da capacidade disponível para os diversos segmentos de mercado a um preço ótimo. Esta técnica auxilia a maximizar os lucros a partir da venda de ativos perecíveis controlando preço e inventário e, ao mesmo tempo, melhorando o nível de qualidade dos serviços. 8. Quais são as principais qualidades necessárias para administrar um negocio de transporte turístico? R: As principais qualidades pode ajudar na administração e desenvolver a fidelidade do consumidor em relação ao transporte turístico, uma vez que competitivo o mercado do transporte turístico se intensifica, o consumidor é um elemento chave no processo do serviço, sendo um participante ativo e um juiz de qualidade, assim um negócio de transportes turísticos deve ser organizado, ter uma boa relação interpessoal, visão de futuro, planejamento, entre outros fatores que são importantes basicamente para controle de funcionários, de alocação de recursos, visão de mercado e etc; portando um bom administrador tem que saber planejar, organizar e controlar. 9. Como os governantes garantem que as políticas de transportes são formuladas para tender o turista e o viajante a lazer?
  • 8. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO R: Segundo Starkie (1976 et al) para alcançar as metas dos governos no setor de transporte com o objetivo de facilitar as viagens turísticas, as políticas são formuladas para guiar a organização, gestão e desenvolvimento de transporte turístico e não turístico, os governos,e os políticos devem exercer papel crítico em julgamento de projetos, tornando a avaliação deste e de políticas um processo complexos. Os governos necessitam desenvolver políticas e medidas de planejamento que aumentem e desenvolvam infra estrutura nacional, regional e local para acomodar as viagens turísticas e recreacionais, simultaneamente com deslocamento não relacionado ao turismo. De acordo com Page (2008), a política de transporte é um elemento reativo da atividade governamental, uma vez que as mudanças na sociedade e a demanda por viagens turísticas e não requerem certo nível de continuidade, ao mesmo tempo em que precisam acompanhar os padrões da demanda e as novas tendências. 10. O processo de privatização está impactando muitos componentes dos serviços de transporte turístico em escala global? R: 11. Como o processo de privatização irá influenciar a experiência da viagem para turistas e viajantes a lazer? R: Page (2008) coloca que o grau de privatização e o modelo escolhido para a política de transporte determinam o estilo da concorrência e possíveis benefícios que resultarão para os consumidores, segundo ele ,com um nível de envolvimento do setor privado e da concorrência, o resultado deveria ser de melhores serviços e diminuição dos subsídios públicos. A concorrência pós privatização aprimoram as pesquisas de mercado e possuem maior foco no consumidor, percebendo o valor agregado e a maior atenção aos detalhes nas viagens, tem se também o aprimoramento na prestação dos serviços, opções virtuais de reservas, equipe mais acessível, maiores investimentos, expansão dos serviços e monitoramento, dentre outros benefícios que irá facilitar as viagens. 12. Por que os governos dos países menos desenvolvidos ainda retêm a propriedade dos serviços de transportes turísticos? R: 13. Quais são as principais fontes de dados publicadas e disponíveis aos pesquisadores para avaliar a demanda por viagens domesticas e internacionais? R: As fontes mais abrangentes e mais utilizadas, que examinam direta ou indiretamente a viagem turística internacional, são produzidas pela Organização Mundial do Turismo (OMT)
  • 9. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO e pela OECD (Pearce 1987, 1995a) Os governos nacionais também compilam estatísticas sobre o turismo do seu próprio país (turismo doméstico) e as destinações escolhidas por turistas estrangeiros. Essas informações geralmente são encomendadas por organizações nacionais de turismo como forma especializada de pesquisa dependendo de cada país e de como é a organização da gestão do turismo no setor publico. A OMT oferece uma série de publicações anuais incluindo o Yearbook of Tourism Statistics (publicado, desde 1947 como InternationalTravel Statistis, depois como World Travel Statistics e atualmente como World Travel and Tourism Statistics). Além da OMT, a OECD produz o Tourism Policy and International Tourism im OECD Member Coutries. Page (2008) cita diversos estudos estatísticos sobre o tema transporte, e cada um dos abordando especificamente um tipo de transporte. Segundo Pages (2008), uma das melhores fontes documentadas de informações sobre as tendências no fornecimento de transportes turísticos é o United Nations statistical Yearbook, o qual registra grande parte do crescimento na aquisição de veículos em todo o mundo. Em nível regional temos a United Nations Economic e Social Committee for Asia, que produziram o Statistical Abstract of Transport in Asia (Nações Unidas 2003), documentando as tendências do transporte asiático entre 1990-2001 para todos os meios de transportes, contendo algumas estatísticas do turismo domestico e internacional. As organizações como a International Civil Aviation Organization (ICAO) e a International Air Transport Association (IATA) publicam estatísticas anuais sobre a viagem aérea internacional para suas campainhas aéreas membro. O Airport Council International documentam informações referentes á escalas dos passageiros nos principais aeroportos mundiais. Já as estatísticas coletadas por organizações nacionais como a Civil Aviation Authority UK Aiports do Reino Unidos, destacam a origem e os destinos dos passageiros, tais dados são relacionados aos deslocamentos com transporte aéreo nos aeroportos do Reino Unido. Em relação às viagens de ônibus de linha e de turismo, segundo o autor a documentação bastante dispersa, com exceção o UN Statistis Yearbook, que fornece uma visão genérica. Segundo Page as viagens de ônibus de turismo geralmente estão ligadas a viagens interurbanas e rurais. Em nível de UE, o relatório Energy and Transport in Figures documenta as tendências desde 1970 em veículos transportando nove ou mais passageiros. Outros estudos que também documenta informações uteis a respeito das viagens de ônibus estão em Jane’s Urban Transport Systems Handbook juntamente com diversos periódicos publicados sobre o setor de ônibus de linha e ônibus de turismo que fornecem informações sobre o mercado, por exemplo a revista Coach and Bus Week no Reino Unido. Em escala global, os dados mais utilizados são aqueles quando existe. Estudos mais especializados como o The Europen
  • 10. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Tourist: a Market Profile (TRP Associates 1999) forneceram evidencias de que o uso turístico de serviços de ônibus de linha e ônibus de turismo em nível regional na UE, esta entre pessoas saindo de férias por quatro noites ou mais. Já em relação as estatísticas das viagens ferroviárias, pode-se dizer com base no que foi dito pelo autor que, esta em comparação com os outros meios de transporte e visivelmente bem documentada, com uma serie de pesquisas anuais ( por exemplo, Janes’s World Raiways, relatórios das Nações Unidas) e os da UIC, que é a associação ferroviária mundial. Estudos como o do OECD (2002), intitulado Trends in the Transport Sector 1970-2000, fornecem dados interessantes, assim como o documento da EU, Energy and Transport in Figures. Outros relatórios de agencias de inteligência oferecem excelentes dados específicos para cada país, principalmente para o Reino Unido. Os governos nacionais também oferecem dados documentais uteis, por exemplo, o National Transport Estatistics do Reino Unido, no entanto, os melhores dados encontram-se nos relatórios anuais e em sites dos reguladores ferroviários, como a Strategic Rail Authority no Reino Unido. Para cruzeiros e transportes de barcos, segundo informações de Page, o United Statistics Yearbook é uma boa referencia para compreender o uso deste tipo de transporte. Segundo ele A maioria dos governos oferecem dados estatísticos sobre trajetos de barco, dados estes que são compilados a partir de portos e serviços de propriedade do próprio governo ou da iniciativa. 14. Por que os fornecedores de transportes turísticos dos setores públicos e privado encomendam pesquisas sobre a demanda por seus serviços? Os fornecedores de transportes turísticos do setor publico privado encomendam pesquisas sobre a demanda por seus serviços a fim de deter as melhores fontes de inteligência do mercado para entender como está o desempenho dos mercados turísticos e as suas mudanças, com o objetivo de se manterem competitivos. A intenção e entender as necessidades dos clientes a fim de criar produtos que possam atende-lo. Os fornecedores devem conhecer a opção, o comportamento e as intenções do viajante nos destinos para entender amplamente as exigências de transporte, para alem dos simples padrões agregados de estatísticas de viagens. A implicação das pesquisas sobre a motivação e a demanda é que os governos e os operadores de transportes devem saber quais os fatores econômicos, sociais e psicológicos estão estimulando a viagem turística. 15. Por que as organizações de transporte realizam previsões?
  • 11. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO R: As organizações de transportes turísticos realizam previsões com o intuito de estabelecer programas de investimento futuros em novas rotas e infraestrutura. Para os gerentes e para aqueles que tomam decisões e que estão envolvidos na prestação de serviços de transportes turísticos as previsões são essenciais. Através dela esses profissionais buscam garantir que a oferta adequada está disponível para atender a demanda, ao mesmo tempo em que evitam oferta excessiva, pois poderia acorrer a rentabilidade das suas operações. As previsões de demanda turística são fundamentais para o planejamento eficiente para linhas aéreas, companhias de navios, linhas ferroviárias, operadores de ônibus e operadores de turismo em geral. A previsão é o processo associado á avaliação sobre as mudanças futuras na demanda por transportes turísticos. Realizar previsões e procurar estabelecer como a demanda do consumidor por transportes turísticos moldou as tendências anteriores e como estas podem mudar no futuro. 16. Quais são os principais tipos de técnicas de previsão que os pesquisadores utilizam quando avaliam o potencial futuro do mercado para serviços de transporte turístico? R: A gama de técnicas de previsão em turismo é determinada pelos métodos de análise empregados. Existem dois tipos básicos de métodos de previsão: aqueles baseados em técnicas qualitativas, tais como o método Delphi, que podem ser consideravelmente menos rigorosos que os métodos quantitativos de previsão, os quais utilizam técnicas desenvolvidas a partir de estatísticas e teorias econômicas. Segundo estudos de Lyons et AL (2002), devemos considerar a predição do futuro utilizando uma gama variada de técnicas que vão desde métodos mais leves com um grau de ambiguidade, usando abordagem intuitiva baseada no aprendizado, até métodos analíticos e quantitativos mais fechados, podendo incluir: redação de ficção informada; simulação comportamental; cenários, adaptação; previsão; extrapolação. Os principais métodos de previsão são:  A projeção por extrapolação de tendências históricas (i.e como o desempenho anterior da demanda pode moldar os futuros padrões)  Extrapolação, sujeita à aplicação de análises estatísticas utilizando pesos ou variáveis.  Discussões estruturadas em grupos com um painel de conhecedores em transporte turístico podem ser utilizadas para avaliar os fatores que determinam as previsões futuras de tráfego (conhecido como Método Delphi)
  • 12. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO De acordo com o nível de sua complexidade estatística e matemática as técnicas podem ser classificadas em :  Análise temporal das tendências, a qual envolve cálculos estatísticos simples para considerar como as tendências do passado podem ser aplicadas no futuro;  Modelos de teoria econômica utilizados na econometria. 17. Como o conceito da cadeia da oferta impacta na análise da experiência de viagem do turista? R: As cadeias de transações se desenvolvem para conectar o turista com fornecedores dos serviços em turismo e o “serviço ou produto turístico” é definido como a soma dessas transações. Segundo o autor, a ascensão da análise de transação é uma forma interessante de visualizar a cadeia de oferta nos sistemas de transporte turístico e as relações contratuais que existem entre consumidores e fornecedores. No entanto, é importante entender as questões que dizem respeito a oferta turística, com destaque para as condições e os mercados competitivos nos quais as empresas de transportes turísticos operam. De acordo com informações de Page (2008), a influência gerada pelo setor de operações turísticas na oferta de pacotes de férias e a compra de serviços de transportes está a favor dos consumidores, uma vez que permite preços diferenciados.Porém, o transacionalismo da aplicação na cadeia de oferta também levanta questões importantes em relação a qualidade da prestação de serviços. Segundo o autor, as implicações para a qualidade do serviço são notáveis, uma vez que se uma companhia aérea independente torna-se integrada verticalmente, e a matriz controladora deveria gerencia-la mesmo sem não possui experiência na atividade especializada, questiona-se como a matriz poderá garantir o controle da qualidade na busca do serviço ao longo da cadeia de oferta. Page diz que, existem arranjos contratuais que são utilizados para garantir que essa qualidade dos serviços seja continua ao longo da cadeia de oferta. Neste sentido grandes empresas do ramo são operadas como organizações independentes dentro do grupo de empresas, tendo como opção um sistema administrado de forma corporativa para garantir que seja alcançado um marco especial na qualidade do serviço para a experiência do turista ao longo da cadeia da oferta. Isso iniciara com a venda de um serviço, ou diretamente através da empresa e incluiria o voo e a recepção no destino, onde um representante da empresa que encontraria os turistas e os acompanharia durante seu translado para o local de acomodação. Em seguida haveria o momento de boas vindas, onde seriam passadas
  • 13. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO informações gerais do destino juntamente com uma função de vendas, através da promoção de roteiros. Durante o passeio, o representante da empresa se responsabiliza por lidar com assuntos referentes ao consumidor na localidade e organizar o translado de retorno ao aeroporto. Durante o voo de retorno será aplicado um questionário para analisar o grau de satisfação do cliente com os serviços fornecidos, especialmente com o transporte. Assim as empresas terão uma forma barata de inteligência de mercado sobre os padrões de qualidade coorporativa, destacando as áreas que merecem atenção para reduzir as interrupções no serviço e a insatisfação dos clientes. 18. O mercado de transporte turístico pode operar em condições de concorrência perfeita? R: Não. O transporte turístico opera como concorrência imperfeita. Williams destaca que “o turismo possui uma estrutura setorial altamente dualista, polarizada entre um grande número de pequenas empresas e um pequeno número de grandes companhias.” (2009). No caso do Brasil, os transportes turísticos atuam como oligopólio, uma vez que as empresas controlam o preço de oferta de acordo com os preços concorrentes, e o grau de concentração do mercado. No caso do transporte aéreo internacional, por exemplo, diversas empresas atendem determinadas rotas altamente competitivas,o sendo a maior parte das demais atendidas por pelo menos duas empresas. No transporte aéreo brasileiro, duas empresas dominam a oferta, sendo estas a GOL e a TAM, juntas liderando 76,3 % do mercado. 19. Qual é o valor de se utilizar relatórios anuais de empresas para atender a estrutura operacional e organizacional dos fornecedores de transportes turísticos? Serve para relatar os fatos de maior destaque ocorridos dentro da empresa a cada ano, bem como os principais avanços e conquistas obtidas pelas companhias de transporte turístico. Visando foco principal no gerenciamento do lucro anual e gastos. Operacional: Esta relacionado com os métodos operacionais e alocação de recursos da empresa. O planejamento operacional também é responsável pela elaboração de planos cuja função é gerenciar os recursos do sistema e visar objetivos globais da empresa. Organizacional: As organizações têm sido estruturadas de acordo com as funções exercidas pelos seus respectivos órgãos e do relacionamento hierárquico e funcional entre eles. A estrutura organizacional é composta pela organização de toda a empresa, por meio de: estrutura, processo e resultados.
  • 14. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO 20. Como a abordagem do estudo de caso pode ser utilizada para uma análise de fornecedores de transporte turístico? R: O estudo de caso trata-se de uma análise aprofundada de uma empresa, bem como, o desempenho de suas respectivas atividades, em relação aos: recursos internos, forças competitivas externas, relacionamentos interorganizacionais, entre outros.Ele permite entender as diferentes características da experiência da viagem turística e a interação entre consumidor e fornecedor no sistema de transportes, sendo possível observar que as empresas se adeqüem as mudanças do mercado e, sobretudo as necessidades do viajante, buscando assim: oferecer serviços de qualidade, obter credibilidade dentro do mercado de transportes, etc. 21. Qual é o papel da logística para a provisão de serviços de transporte? R: A Logística é o processo de gestão da oferta de um determinado produto. Podendo ser compreendida desde a produção até os canais de distribuição para o consumidor. Seu processo perpassa pelo planejamento da demanda, planejamento dos materiais, inventário e, após estas fases, as informações passam a ser disponibilizadas no mercado e a partir dos compradores, inicia-se o fluxo de produtos até o consumidor. A logística e as Tecnologias da Informação permitem aos fornecedores de transporte alcançarem seus objetivos em um ambiente competitivo, isto se estes forem capazes de manterem as informações acerca de seus produtos, atualizados. O setor de Turismo gera muitas informações que necessitam serem geridas e utilizadas dentro da perspectiva da logística, auxiliando na coordenação do serviço prestado, inovando e possibilitando a empresa de se sobressair das demais. Para um bom desempenho da logística, segundo Christopher (1994) é fundamental que o fornecedor tenha a “provisão consistente e utilização do tempo e do espaço” (PAGE, 2008, p.251), com isto seu produto poderá ser consumido dentro do prazo estabelecido, otimizando tempo e poupando custos adicionais. Um exemplo de segmento dentro do setor de transportes onde se utiliza a parceria das TI’s e a logística é a Aviação, e pensando em Turismo, pode-se exemplificar o caso dos GDS – Sistema de Distribuição Global, onde o as informações sobre os mais variados produtos turísticos estão disponibilizados para compras, vendas e reservas. 22. Como as empresas de transporte utilizam a TIC (tecnologia da informação e a comunicação) na venda deste serviço? R: As Tecnologias da informação e comunicação ( TIC) é uma ferramenta para aprimorar o fluxo de informações, auxiliando na gestão e na prestação de serviços ao consumidor. A
  • 15. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO crescente importância da TIC é demonstrada pela concorrência no setor aéreo, principalmente porque ajuda a ganhar vantagens de competitividade, esta inovação em processos fica aparente no uso da internet para as vendas em companhias aéreas, como forma de reduzir custos e ao mesmo tempo inovar em produtos e serviços. Sheldon(1997) apud Page 2008, traça o desenvolvimento da TIC no setor aéreo, na década de 50, como forma de sistema de reservas online, segundo ele esta tecnologia permite uma reação estratégica mais oportuna ao ambiente comercial complexo e altamente volátil que caracteriza o turismo global.Portanto o uso da TIC contribui para a melhoria em eficiência, produtividade e competitividade tanto de sistemas interorganizacionais com intra organizacionais, tendo se assim a maximização na interação entre consumidor e fornecedor, redução de tempo e custos, já que as vendas são online, publicidade online, limitação de comissões,entre outros benefícios. 23. Como a WWW (World wide web), o e-commerce e as vendas online em geral influenciaram o setor de transportes? R: A WWW, o e-commerce e as vendas online influenciaram todo os setor de transportes, principalmente o aéreo já que possibilitou uma integração de forma estratégica do setor, permitindo o aprimoramento de sua eficiência e eficácia interna, interagindo com o consumidor de forma produtiva, ao mesmo tempo em que permitiu o surgimento de novos modelos de negócios, sendo possível maximizar seu desempenho, gerenciar toda a cadeia da oferta eletronicamente, teve redução de custos operacionais, aumento na exatidão das transações e otimização de tempo, tanto por partes dos clientes como da empresa. Enfim, o uso da tecnologia melhorou roda a experiência da viagem do consumidor. 24. Que problemas os operadores de transportes turísticos enfrentam em países menos desenvolvidos? R: Page (2008), comenta que geralmente os países menos desenvolvidos passam por problemas relacionados à oferta de transportes turísticos e não turísticos, e ainda falta conexão no desenvolvimento deste transporte com os destinos, ainda mais quando pensamos na acessibilidade como fator essencial.. Segundo Predeaux (2002) apud Page (2008), a taxa de crescimento de um destino é dependente de investimentos em infra estrutura e em serviços de transporte, já que os visitantes esperam bons sistemas de transporte, considerando que o mesmo contempla parte importante da experiência turística.
  • 16. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO 25. Porque os terminais de transporte são uma parte vital da experiência de viagem dos turistas? R: Porque é o primeiro contato ou experiência que o turista vai ter para sua viagem antes do destino final, que é o deslocamento, sendo assim os terminais de transporte tem que ter uma infra-estrutura adequada para oferecer. Segundo Page, 2008: Também é amplamente reconhecido que, sob uma perspectiva da psicologia, a “experiência de viagem” inicia quando o turista chega a um terminal, pronto para embarcar para uma jornada. Inclusive, alguns críticos até mesmo sugerem que a experiência efetivamente inicia quando o viajante deixa o ambiente da sua casa. (PAGE, 2008, pag. 278) 26. Quais são as funções primarias de um aeroporto? R: Segundo Page, uma das funções é garantir a integração balanceada das conexões de transporte terrestre com o aeroporto. “Doganis (1992) afirma que a função primária de um aeroporto é servir de interface entre a aeronave e os passageiros ou a carga.” “Doganis vai adiante ao distinguir entre as três atividades principais de um aeroporto: serviços operacionais, serviços relacionados ao trafego e atividades comerciais.” As funções primárias de um aeroporto são:  Mudanças do modo de transporte Exemplo: Do modal terrestre para o aéreo.  Processamento do passageiro e bagagem O processamento é a principal ligação entre o acesso ao aeroporto e a aeronave. É aonde também que o passageiro é preparado para começar ou terminar uma viagem. 27. Como a introdução da privatização de aeroportos influenciou a gestão e a operação dos mesmos em nível global? R: O ingresso da privatização nos aeroportos obteve sua importância alicerçada na melhoria da administração. Uma vez que, a privatização ocasionou na adoção de princípios de negócios para as gestões administrarem a infra-estrutura dos aeroportos de maneira mais viável economicamente e assim como interligadas ao desenvolvimento do mesmo. De acordo com Carter (1996), a privatização se dá por interessante paras os gestores procurarem por financiamentos do setor privado para investir na estratégia de desenvolvimento necessário para a competição dos novos tempos. Dessa forma, os aeroportos privatizados seriam mais que uma utilidade pública, pois teria uma abordagem retornada também ao setor comercial.
  • 17. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Sendo assim, os serviços dos aeroportos privatizados tornariam sua abrangência não limitada aos ofícios das viagens em si, mas ainda iria convir das prestações comerciais de diversos segmentos para dinamizar sua funcionalidade, concomitante a administração estrategicamente organizada para o seu desenvolvimento benéfico. 28. É possível que o aeroporto do futuro seja consideravelmente diferente em termos de design, organização interna, layout e funcionalidade? R: Com o constante avanço da tecnologia, deve-se considerar que todas as mudanças sejam cada vez mais precisas, eficientes e práticas. O desenvolvimento do aeroporto faz alusão às necessidades de modo que a modernização auxilie para as mudanças. No entanto, considera-se que a função do aeroporto se mantêm na prestação de serviços aéreo, lazer e entretenimento, planejada e organizada conforme a precisão do funcionamento tanto no interno, quanto no setor externo, de acordo com o crescimento da oferta. Segundo French (1996), o desenvolvimento dos aeroportos deve atender à demanda futura em novos postos, assim como as questões ambientais. Assim sendo, é possível considerar que, por conseqüência da modernidade, os aeroportos do futuro terão sua incumbência dinamizada envolvida no tráfego aéreo e demais serviços que atendem o público não somente no momento da transportação. 29. Como você classificaria os impactos negativos do transporte turístico? R: Os impactos negativos dos transportes turísticos, como a poluição do ar, com a emissão de CO² e NOx no congestionamento; a poluição sonora com ruídos; e ainda o desperdício de materiais, energia e água, que podemos classificar como impactos diretos e indiretos de curto, médio e longo prazo, geradores de grandes prejuízo a saúde humana. Porém considera-se parte reversíveis quando inseridos num processo sustentável.
  • 18. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO 30. O que é sustentabilidade? Como ela pode ajudar um operador de transporte turístico a avaliar os impactos ambientais? R: A sustentabilidade é um produto que se resulta da integração do presente da continuidade de futuro do turismo em nível macro e micro nos fatores socioeconômicos, culturais, políticos e ambientais, um termo relativo e não um fato absoluto. Segundo (BARNER 1998), a sustentabilidade deve ser vista como um processo em relação a forma como interagem os diferentes sistemas, sistema biológico e de recurso, o sistema econômico e o sistema social, através de um processo dinâmico e adaptável de trocas, ou seja, as atividades econômicas, como turismo, devem tentar atingir um equilíbrio com o ambiente natural para que este possa suportar a atividade sem gerar impactos inaceitáveis, que afetam a base de recursos do futuro. Visto como “Novo Turismo”, a maneira como a operadoras de viagem e os fornecedores de transportes turísticos encontraram foi de reduzir o número de turistas com preços maiores, justificados pela menor ação nociva ao ambiente, além de divulgação de seus meios que protegem o ambiente, mostrando a empresa como sustentável e apresentando resultados obtidos. 31. O ciclismo é a única forma sustentável de transporte turístico com mínimo impacto negativo? R: É a forma mais sustentável de transporte, não a única, pois já existem auto moveis elétricos e combustíveis sustentáveis, a utilização da bicicleta é economicamente viável, ecologicamente correta, socialmente justa e culturalmente aceita, por evitar toneladas de CO² no ar e não atrapalhar o trânsito. Porém a utilização da bicicleta requer reforma na infraestrutura das cidades, como o corredor Verde de Paris. 32. O que é uma auditoria ambiental? Como ela pode ajudar um operador de transporte turístico a avaliar os impactos ambientais? R: A auditoria ambiental é um exercício que as operadoras de turismo, as quais contratam serviço de transporte para os clientes, podem realizar para avaliar o quanto suas atividades afetam o meio ambiente e como esses impactos podem ser reduzidos através de modificações nas praticas existentes de negócio. Elas podem ajudar a operadoras a partir da elaboração de políticas corporativas com etapas de consideração, formulação, implementação e decisão, o que determina a natureza da auditoria.
  • 19. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO 33. O que é globalização e como os operadores de transportes estão respondendo para atuarem em uma economia de turismo global? R: A globalização provocou grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas no mundo. A partir de 1980, observamos uma intensificação do processo de internacionalização das economias capitalistas, que se convencionou chamar de globalização. Algumas das características distintivas desse processo são a enorme integração dos mercados financeiros mundiais e crescimento do comércio internacional, principalmente dentro de grandes blocos econômicos. Um de seus traços marcantes é a crescente presença de empresas transnacionais. Estas diferem bastante das multinacionais, típicas das décadas de 1960 e 1970, constituindo um fenômeno novo. 34. Que tipos de problemas podem incidir na qualidade dos serviços do sistema de transporte turístico? R: De acordo com Witt; Muhleman,1995 apud Page, 2001, alguns fatores podem trazer problemas específicos no sistema de transporte turístico quanto a qualidade do serviço prestado, como: a mistura de públicos – lazer e negócios; falta de controle direto sobre os fatores que influenciam na experiência dos viajantes: compra de passagens; vivências em aeroportos; impacto dos convênios entre companhias aéreas; congestionamento e disponibilidade de vagas; restrições versus desregulamentação; diferenciação do produto, dentre outros. Daí a importância dos prestadores de serviços de transporte, conhecerem o mercado e terem informações estatísticas de alta qualidade, imprescindíveis no processo de planejamento estratégico e no gerenciamento cotidiano do transporte, de forma que os serviços oferecidos respondam às necessidades dos consumidores e estejam e sejam compensadores em termos de custos e eficientes. (PAGE, 2001) 35. O que é hiperconcorrência? Como os operadores de transportes estão respondendo a tal questão? R: Hiperconcorrentes ou hipercompetidores são empresas que entram no mercado com um valor muito a baixo que as demais empresas do mesmo setor cobram por determinado produto ou serviço. Empresas afetadas pelos hipercompetidores podem tomar decisões antiquadas, tomando por base regras antigas de concorrência. Globalização e hipercompetição são fatores que afetam o setor de transporte turístico.
  • 20. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO
  • 21. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO 36. Os viajantes estão criando expectativas irreais sobre os fornecedores de transportes turísticos? O que os operadores de transporte podem fazer para evitar o hiato entre a expectativa e a prestação de serviço na experiência da viagem turística? R: Com a globalização e com o crescente aumento da concorrência entre os prestadores de serviços turísticos, o consumidor cada vez mais se torna exigente, esperando um serviço de alta qualidade e baixo custo o que Page (2001, p.372) evidencia: “(...) fica claro, a partir dos processos que afetam o turista como um consumidor, que a qualidade do serviço está assumindo um papel mais importante para sua decisão de compra e comportamento de viagem.” e ainda “também deve ser enfatizado que, em alguns casos as expectativas dos turistas estão além do alcance dos fornecedores de transporte de massa e além de sua capacidade de atender essas necessidades.” Page (2001, p.375). Segundo Page, um dos grandes desafios para GVT nos sistemas de transportes turístico é o de definir o que o consumidor considera como excelência em prestação de serviços e o estilo dos sistemas de prestação de serviços para lidar com os desejos individuais dos turistas, pedidos e necessidades. (PAGE, 2001, p. 377). Por meio do estudo de caso é possível observar que é importante que os fornecedores de transportes turísticos se adequem as mudanças do mercado e, sobretudo as necessidades do viajante. Buscando assim a execução de serviços de qualidade e tratar este segmento como componente de um sistema maior que as inter-relações das partes é essencial para o sucesso da experiência do turista.
  • 22. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Referências bibliográficas Beni Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora SENAC, 2000. Page, Stephen J. Transporte e turismo: perspectivas globais. 2 ed-Porto Alegre: Bookman, 2008.
  • 23. MINISTÉRIO DAEDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI FACULDADE INTERDICIPLINAR EM HUMANIDADE- FIH- CURSO DE TURISMO Referências BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora SENAC, 2000. Page, Stephen J. Transporte e turismo: perspectivas globais. 2 ed-Porto Alegre: Bookman, 2008.