SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Aula 3 de 4 Versão Aluno
As Comunidades Indígenas
Agora vamos conhecer um pouco das características naturais que atraíram essas diferentes ocupações
humanas ao longo dos séculos para a Região da Bacia do Rio Tietê?
Se você estivesse com fome aonde procuraria comida? Na geladeira? No supermercado? Na
lanchonete?
Imagine se você vivesse exatamente no mesmo lugar, mas há 500 anos.
Nesse tempo não existiam geladeiras nem lanchonetes, tampouco supermercados. Você teria que
conseguir alimentos caçando ou plantando, assim como os indígenas faziam.
A sobrevivência nas florestas era muito difícil, por isso, os índios possuíam grande conhecimento do
local em que estavam e seus arredores, para se defenderem de predadores e para cultivar uma vida
tranquila.
Os indígenas habitam nosso país muito antes dos
portugueses colonizarem o atual território
brasileiro. As sociedades indígenas são sociedades
complexas e estruturadas que possuem grande
conhecimento da natureza e contribuíram na
domesticação de muitas plantas hoje consumidas
mundialmente (batata-doce, pimentão, amendoim,
milho e muitas outras!).
Ocupação indígena
A ocupação do território em torno da bacia do Rio Tietê vem de muito antes da chegada dos europeus
na América. Diversos grupos indígenas passaram por aqui e deixaram vestígios materiais, os quais
estudamos para produzir conhecimento sobre a história antiga desta região.
As sociedades de caçadores e coletores são as mais antigas e ainda não dominavam a agricultura. Os
sítios arqueológicos destas comunidades podem ser encontrados tanto em lugares abertos como em
abrigos rochosos e cavernas. As antigas aldeias ou acampamento (sítios arqueológicos) encontrados
ligados aos grupos caçadores-coletores podem estar localizados em regiões próximas
a rios ou isolados em topos de montanhas. Tinham um grande território de caça.
Os Caçadores-coletores são nômades ou semi-nômades, ou
seja, possuem um grande território onde circulam durante o
ano. Vivem em pequenas aldeias e acampamentos a céu
aberto ou em abrigos sob rochas. Vivem da caça de animais
da floresta e coleta de alimentos do local em que se instalam,
mas não havia a prática do cultivo. Ainda no Brasil existem
sociedades caçadoras-coletoras, tais como os Maku da
Amazônia e os Awá-Guajá do Maranhão.
Líticos
Ponta de projétil de sílex.
Este vestígio é uma ponta de projétil usado por alguma etnia indígena
de caçadores-coletores feita em sílex, que é uma rocha sedimentar
muito dura e com densidade elevada. Este era um instrumento
comumente utilizado no dia a dia desses povos. Para fazer essa ponta
de projétil era necessário a rocha de sílex e uma outra rocha como
esta:
Percutor em quartzito
Este vestígio é um percutor, uma rocha dura (no caso um quartzito)
muito utilizada pelos indígenas para lascar as outras rochas, através do
impacto em outra rocha, esse processo se chama lascamento.
Líticos
raspador em sílex.
Este objeto, como você pode perceber, tem as extremidades
mais finas e afiadas, elas serviam para raspar e cortar frutas,
legumes, carne de animais, etc.
Este objeto é uma machadinha feita de pedra polida. Era
utilizada na caça de animais selvagens e para derrubar grandes
árvores.
machadinha de pedra polida
Ocupações Indígenas
Além dos sítios arqueológicos de comunidades caçadoras-coletoras, existem os sítios ligados a povos
que conheciam a prática do cultivo e confeccionavam peças em cerâmica. Estes grupos ocupavam áreas
mais abertas, pois suas aldeias eram maiores e eles necessitavam de terras para plantar. Esta era a
característica de uma ocupação de grupos indígenas ligados ao que, na Arqueologia, é chamado de
“Tradição Tupiguarani”.
Já outros povos indígenas cultivadores e ceramistas, denominados de “Tradição Itararé“, instalavam
suas moradias tanto em regiões de relevo mais planos como em relevo mais alto e, até mesmo, em
abrigos rochosos e entradas de cavernas .
Estas diferenças no aproveitamento e uso da paisagem está relacionado à maneira como cada povo
ocupava e necessitava do meio ambiente, e também às suas características culturais.
Vestígios cerâmicos
Os vestígios encontrados nos sítios arqueológicos cerâmicos,
como o próprio nome diz, eram compostos por fragmentos de
utensílios de cerâmica. Em alguns destes fragmentos é possível
observar a existência de decoração e pintura na cor
avermelhada. Estes vestígios estão ligados aos antigos grupos
indígenas agricultores-ceramistas, que ocuparam a região nos
últimos 800 anos na região do Rio Tietê.
Cerâmica é o nome que damos à matéria resultante da produção e queima de objetos de argila.
Primeiramente os objetos são moldados e em seguida são queimados, para que aquela massa
pastosa se solidifique. Essa técnica não foi utilizada por várias sociedades no mundo, e até hoje
produzimos muitos objetos de cerâmica: vasos, telhas, estátuas, etc.
Fragmento de carena cerâmica, apresentando vestígios de pintura vermelha.
Exemplo de fragmento
cerâmico coletado.
Os Indígenas Brasileiros hoje
Segundo o Censo do IBGE de 2010, o Brasil indígena é hoje composto por mais de 220 povos indígenas
que falam mais de 180 línguas distintas, que se dividem em várias aldeias e cidades ao longo do
território brasileiro de norte a sul.
Nos dias atuais, tornou-se comum a presença indígena nas cidades: é que para que seus direitos sejam
respeitados, a forma mais efetiva de lutar por sua cultura é montar organizações e traduzir sua cultura à
sociedade envolvente, assim como compreender e aprender sobre a sociedade que o envolve. Mas as
tradições, a língua e os costumes, na cidade ou na aldeia, devem sempre ser mantidas e respeitadas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As Primeiras Comunidades Recoletoras
As Primeiras Comunidades RecoletorasAs Primeiras Comunidades Recoletoras
As Primeiras Comunidades RecoletorasAlexandra12silva
 
Revolucao neolitica
Revolucao neoliticaRevolucao neolitica
Revolucao neoliticaDiabzie
 
Os primeiros habitantes do rio grande do sul
Os primeiros habitantes do rio grande do sulOs primeiros habitantes do rio grande do sul
Os primeiros habitantes do rio grande do sulFelipe Franco
 
Origens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
Origens da agricultura: Revolução Agrícola NeolíticaOrigens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
Origens da agricultura: Revolução Agrícola NeolíticaJosemar da Silva Alves Bonho
 
A vida no neolítico
A vida no neolíticoA vida no neolítico
A vida no neolíticoceufaias
 
Aula pré história do brasil
Aula pré história do brasilAula pré história do brasil
Aula pré história do brasilBruno Machado
 
O Neolítico
O NeolíticoO Neolítico
O Neolíticocattonia
 
05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano
05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano
05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-anoLucas Degiovani
 
Unidade 3 o povoamento da america.
Unidade 3   o povoamento da america.Unidade 3   o povoamento da america.
Unidade 3 o povoamento da america.Jovania Zanotelli
 
Prevupe - Pré-História do Brasil
Prevupe - Pré-História do BrasilPrevupe - Pré-História do Brasil
Prevupe - Pré-História do BrasilRodrigo Ferreira
 
A pré história no brasil
A pré história no brasilA pré história no brasil
A pré história no brasilhistoriando
 
As primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogueAs primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogueVítor Santos
 

Mais procurados (19)

As Primeiras Comunidades Recoletoras
As Primeiras Comunidades RecoletorasAs Primeiras Comunidades Recoletoras
As Primeiras Comunidades Recoletoras
 
Revolucao neolitica
Revolucao neoliticaRevolucao neolitica
Revolucao neolitica
 
Pre historia
Pre historiaPre historia
Pre historia
 
Neolítico
NeolíticoNeolítico
Neolítico
 
00 pre historia america brasil
00 pre historia america brasil00 pre historia america brasil
00 pre historia america brasil
 
Neolítico
NeolíticoNeolítico
Neolítico
 
Os primeiros habitantes do rio grande do sul
Os primeiros habitantes do rio grande do sulOs primeiros habitantes do rio grande do sul
Os primeiros habitantes do rio grande do sul
 
Origens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
Origens da agricultura: Revolução Agrícola NeolíticaOrigens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
Origens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
 
A vida no neolítico
A vida no neolíticoA vida no neolítico
A vida no neolítico
 
Aula pré história do brasil
Aula pré história do brasilAula pré história do brasil
Aula pré história do brasil
 
O Neolítico
O NeolíticoO Neolítico
O Neolítico
 
05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano
05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano
05 o-neolitico-e-a-revolucao-agricola-6-ano
 
Unidade 3 o povoamento da america.
Unidade 3   o povoamento da america.Unidade 3   o povoamento da america.
Unidade 3 o povoamento da america.
 
Prevupe - Pré-História do Brasil
Prevupe - Pré-História do BrasilPrevupe - Pré-História do Brasil
Prevupe - Pré-História do Brasil
 
A pré história no brasil
A pré história no brasilA pré história no brasil
A pré história no brasil
 
As primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogueAs primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogue
 
Brasil
BrasilBrasil
Brasil
 
Objetios ficha-3
Objetios ficha-3Objetios ficha-3
Objetios ficha-3
 
O neolítico e a revolução agrícola
O neolítico e a revolução agrícolaO neolítico e a revolução agrícola
O neolítico e a revolução agrícola
 

Destaque

Segmento de clientes
Segmento de clientesSegmento de clientes
Segmento de clientesMoizez Morgan
 
SwitchMedConnect Barcelona October 2016
SwitchMedConnect Barcelona October 2016SwitchMedConnect Barcelona October 2016
SwitchMedConnect Barcelona October 2016Montse Framis
 
Diapositiva 2
Diapositiva 2Diapositiva 2
Diapositiva 2lulu1994
 
Tres fragmentos obras de Shakespeare en vídeo
Tres fragmentos  obras de Shakespeare en vídeoTres fragmentos  obras de Shakespeare en vídeo
Tres fragmentos obras de Shakespeare en vídeorcms9
 
Ryan bilodeau bricks plus clicks owner
Ryan bilodeau bricks plus clicks ownerRyan bilodeau bricks plus clicks owner
Ryan bilodeau bricks plus clicks ownerRyan Bilodeau
 
HuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted Murderers
HuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted MurderersHuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted Murderers
HuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted MurderersJonSutzSTW
 
Непрерывное экологическое образование
Непрерывное экологическое образованиеНепрерывное экологическое образование
Непрерывное экологическое образованиеMike Bakanov
 
Capacity Planning For LAMP
Capacity Planning For LAMPCapacity Planning For LAMP
Capacity Planning For LAMPJohn Allspaw
 
Iata y-america-central
Iata y-america-centralIata y-america-central
Iata y-america-centralMoizez Morgan
 
Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406
Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406
Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406Electricidad Automotriz
 
195846452 work-study-layout
195846452 work-study-layout195846452 work-study-layout
195846452 work-study-layouthomeworkping3
 
Prodea eocene slide
Prodea eocene slideProdea eocene slide
Prodea eocene slidejessiejek
 

Destaque (18)

Segmento de clientes
Segmento de clientesSegmento de clientes
Segmento de clientes
 
SwitchMedConnect Barcelona October 2016
SwitchMedConnect Barcelona October 2016SwitchMedConnect Barcelona October 2016
SwitchMedConnect Barcelona October 2016
 
Diapositiva 2
Diapositiva 2Diapositiva 2
Diapositiva 2
 
Gender Studies
Gender StudiesGender Studies
Gender Studies
 
Ahmed Bahnasi 1
Ahmed Bahnasi 1Ahmed Bahnasi 1
Ahmed Bahnasi 1
 
Tres fragmentos obras de Shakespeare en vídeo
Tres fragmentos  obras de Shakespeare en vídeoTres fragmentos  obras de Shakespeare en vídeo
Tres fragmentos obras de Shakespeare en vídeo
 
✧ Soul Level Based Communications ✧
✧ Soul Level Based Communications ✧✧ Soul Level Based Communications ✧
✧ Soul Level Based Communications ✧
 
SathishKannan
SathishKannanSathishKannan
SathishKannan
 
Ryan bilodeau bricks plus clicks owner
Ryan bilodeau bricks plus clicks ownerRyan bilodeau bricks plus clicks owner
Ryan bilodeau bricks plus clicks owner
 
DEPOTEKK.COM
DEPOTEKK.COMDEPOTEKK.COM
DEPOTEKK.COM
 
HuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted Murderers
HuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted MurderersHuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted Murderers
HuffPost's Sympathetic Treatment of Convicted Murderers
 
Непрерывное экологическое образование
Непрерывное экологическое образованиеНепрерывное экологическое образование
Непрерывное экологическое образование
 
Capacity Planning For LAMP
Capacity Planning For LAMPCapacity Planning For LAMP
Capacity Planning For LAMP
 
Planning Theory and Ideas
Planning Theory and IdeasPlanning Theory and Ideas
Planning Theory and Ideas
 
Iata y-america-central
Iata y-america-centralIata y-america-central
Iata y-america-central
 
Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406
Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406
Electro, inyeccion, diagramas, peugeot 106, 206, 306, 406
 
195846452 work-study-layout
195846452 work-study-layout195846452 work-study-layout
195846452 work-study-layout
 
Prodea eocene slide
Prodea eocene slideProdea eocene slide
Prodea eocene slide
 

Semelhante a Bacia do Rio Tietê - Aula 3 - Versão Aluno

Comunidades recolectoras e_agro-pastoris
Comunidades recolectoras e_agro-pastorisComunidades recolectoras e_agro-pastoris
Comunidades recolectoras e_agro-pastorisMargarida Mendonça
 
Comunidades recolectoras e agro pastoris
Comunidades recolectoras e agro pastorisComunidades recolectoras e agro pastoris
Comunidades recolectoras e agro pastoriscruchinho
 
Hgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastoris
Hgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastorisHgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastoris
Hgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastorisRosa Silva
 
3. capítulo 03 os primeiros habitantes do brasil 2
3. capítulo 03   os primeiros habitantes do brasil 23. capítulo 03   os primeiros habitantes do brasil 2
3. capítulo 03 os primeiros habitantes do brasil 2dayvid
 
Capítulo 03 Os primeiros habitantes do Brasil 2
Capítulo 03   Os primeiros habitantes do Brasil 2Capítulo 03   Os primeiros habitantes do Brasil 2
Capítulo 03 Os primeiros habitantes do Brasil 2dayvid
 
Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............ocg50
 
Tribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºaTribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºajuzaurizio
 
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraRaphael Lanzillotte
 
QUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docx
QUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docxQUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docx
QUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docxmara778510
 
Os seres humanos povoam a américa
Os seres humanos povoam a américaOs seres humanos povoam a américa
Os seres humanos povoam a américaRODRIGO Cicéro
 

Semelhante a Bacia do Rio Tietê - Aula 3 - Versão Aluno (20)

Comunidades recolectoras e_agro-pastoris
Comunidades recolectoras e_agro-pastorisComunidades recolectoras e_agro-pastoris
Comunidades recolectoras e_agro-pastoris
 
Comunidades recolectoras e agro pastoris
Comunidades recolectoras e agro pastorisComunidades recolectoras e agro pastoris
Comunidades recolectoras e agro pastoris
 
Hgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastoris
Hgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastorisHgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastoris
Hgp copia de comunidades_recolectoras_e_agro-pastoris
 
3. capítulo 03 os primeiros habitantes do brasil 2
3. capítulo 03   os primeiros habitantes do brasil 23. capítulo 03   os primeiros habitantes do brasil 2
3. capítulo 03 os primeiros habitantes do brasil 2
 
Capítulo 03 Os primeiros habitantes do Brasil 2
Capítulo 03   Os primeiros habitantes do Brasil 2Capítulo 03   Os primeiros habitantes do Brasil 2
Capítulo 03 Os primeiros habitantes do Brasil 2
 
3_Caminhos do Cerrado.pdf
3_Caminhos do Cerrado.pdf3_Caminhos do Cerrado.pdf
3_Caminhos do Cerrado.pdf
 
Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............
 
Dia do índio
Dia do índioDia do índio
Dia do índio
 
Geo21
Geo21Geo21
Geo21
 
Geo21
Geo21Geo21
Geo21
 
Tribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºaTribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºa
 
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
 
Povo e cultura
Povo e culturaPovo e cultura
Povo e cultura
 
QUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docx
QUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docxQUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docx
QUEM SAO OS POVOS RIBEIRINHOS.docx
 
Caminhos do cerrado
Caminhos do cerradoCaminhos do cerrado
Caminhos do cerrado
 
Os seres humanos povoam a américa
Os seres humanos povoam a américaOs seres humanos povoam a américa
Os seres humanos povoam a américa
 
Nações indígenas no brasil
Nações indígenas no brasilNações indígenas no brasil
Nações indígenas no brasil
 
Arte e cultura indgena
Arte e cultura indgenaArte e cultura indgena
Arte e cultura indgena
 
íNdios keynote
íNdios keynoteíNdios keynote
íNdios keynote
 
1 prova de história 2 ano
1 prova de história   2 ano1 prova de história   2 ano
1 prova de história 2 ano
 

Mais de Erika Marion Robrahn-González

Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo Staudt
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo StaudtApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo Staudt
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo StaudtErika Marion Robrahn-González
 
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe Sobral
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe SobralApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe Sobral
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe SobralErika Marion Robrahn-González
 
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian Rodrigues
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian RodriguesApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian Rodrigues
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian RodriguesErika Marion Robrahn-González
 
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika González
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika GonzálezApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika González
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika GonzálezErika Marion Robrahn-González
 
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto AripuanãMétodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto AripuanãErika Marion Robrahn-González
 
Cartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SP
Cartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SPCartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SP
Cartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SPErika Marion Robrahn-González
 

Mais de Erika Marion Robrahn-González (20)

Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo Staudt
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo StaudtApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo Staudt
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Eduardo Staudt
 
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe Sobral
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe SobralApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe Sobral
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Felipe Sobral
 
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian Rodrigues
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian RodriguesApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian Rodrigues
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Marrian Rodrigues
 
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika González
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika GonzálezApresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika González
Apresentação do Workshop Colaborativo com Professores - Erika González
 
Aula Didática Completa - Programa de Porto Maravilha
Aula Didática Completa - Programa de Porto MaravilhaAula Didática Completa - Programa de Porto Maravilha
Aula Didática Completa - Programa de Porto Maravilha
 
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto AripuanãMétodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Métodos de pesquisa em patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
 
Patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
Patrimônio cultural -  Projeto AripuanãPatrimônio cultural -  Projeto Aripuanã
Patrimônio cultural - Projeto Aripuanã
 
Métodos de estudo arqueológico - Projeto Aripuanã
Métodos de estudo arqueológico - Projeto AripuanãMétodos de estudo arqueológico - Projeto Aripuanã
Métodos de estudo arqueológico - Projeto Aripuanã
 
O que é arqueologia - Projeto Aripuanã
O que é arqueologia - Projeto AripuanãO que é arqueologia - Projeto Aripuanã
O que é arqueologia - Projeto Aripuanã
 
Cartilha Patrimonial PCH´s do Rio Juruena
Cartilha Patrimonial PCH´s do Rio JuruenaCartilha Patrimonial PCH´s do Rio Juruena
Cartilha Patrimonial PCH´s do Rio Juruena
 
Cartilha Patrimonial Aqwa Corporate
Cartilha Patrimonial Aqwa CorporateCartilha Patrimonial Aqwa Corporate
Cartilha Patrimonial Aqwa Corporate
 
Cartilha Patrimonial Seropédica
Cartilha Patrimonial SeropédicaCartilha Patrimonial Seropédica
Cartilha Patrimonial Seropédica
 
Cartilha Patrimonial PCH Bocaiúva
Cartilha Patrimonial PCH BocaiúvaCartilha Patrimonial PCH Bocaiúva
Cartilha Patrimonial PCH Bocaiúva
 
Cartilha Patrimonial da Baía de Santos
Cartilha Patrimonial da Baía de SantosCartilha Patrimonial da Baía de Santos
Cartilha Patrimonial da Baía de Santos
 
Cartilha Patrimonial do Metropolitano de São Paulo
Cartilha Patrimonial do Metropolitano de São PauloCartilha Patrimonial do Metropolitano de São Paulo
Cartilha Patrimonial do Metropolitano de São Paulo
 
Cartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SP
Cartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SPCartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SP
Cartilha Patrimonial do Programa Embraport, Santos, SP
 
Bacia do Rio Tietê - Aula 4 - Versão Professor
Bacia do Rio Tietê -  Aula 4 - Versão ProfessorBacia do Rio Tietê -  Aula 4 - Versão Professor
Bacia do Rio Tietê - Aula 4 - Versão Professor
 
Bacia do Rio Tietê - Aula 4 - Versão Aluno
Bacia do Rio Tietê -  Aula 4 - Versão AlunoBacia do Rio Tietê -  Aula 4 - Versão Aluno
Bacia do Rio Tietê - Aula 4 - Versão Aluno
 
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Professor
Bacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão ProfessorBacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão Professor
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Professor
 
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Aluno
Bacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão AlunoBacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão Aluno
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Aluno
 

Último

GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 

Último (20)

GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 

Bacia do Rio Tietê - Aula 3 - Versão Aluno

  • 1. Aula 3 de 4 Versão Aluno
  • 2. As Comunidades Indígenas Agora vamos conhecer um pouco das características naturais que atraíram essas diferentes ocupações humanas ao longo dos séculos para a Região da Bacia do Rio Tietê? Se você estivesse com fome aonde procuraria comida? Na geladeira? No supermercado? Na lanchonete? Imagine se você vivesse exatamente no mesmo lugar, mas há 500 anos. Nesse tempo não existiam geladeiras nem lanchonetes, tampouco supermercados. Você teria que conseguir alimentos caçando ou plantando, assim como os indígenas faziam. A sobrevivência nas florestas era muito difícil, por isso, os índios possuíam grande conhecimento do local em que estavam e seus arredores, para se defenderem de predadores e para cultivar uma vida tranquila. Os indígenas habitam nosso país muito antes dos portugueses colonizarem o atual território brasileiro. As sociedades indígenas são sociedades complexas e estruturadas que possuem grande conhecimento da natureza e contribuíram na domesticação de muitas plantas hoje consumidas mundialmente (batata-doce, pimentão, amendoim, milho e muitas outras!).
  • 3. Ocupação indígena A ocupação do território em torno da bacia do Rio Tietê vem de muito antes da chegada dos europeus na América. Diversos grupos indígenas passaram por aqui e deixaram vestígios materiais, os quais estudamos para produzir conhecimento sobre a história antiga desta região. As sociedades de caçadores e coletores são as mais antigas e ainda não dominavam a agricultura. Os sítios arqueológicos destas comunidades podem ser encontrados tanto em lugares abertos como em abrigos rochosos e cavernas. As antigas aldeias ou acampamento (sítios arqueológicos) encontrados ligados aos grupos caçadores-coletores podem estar localizados em regiões próximas a rios ou isolados em topos de montanhas. Tinham um grande território de caça. Os Caçadores-coletores são nômades ou semi-nômades, ou seja, possuem um grande território onde circulam durante o ano. Vivem em pequenas aldeias e acampamentos a céu aberto ou em abrigos sob rochas. Vivem da caça de animais da floresta e coleta de alimentos do local em que se instalam, mas não havia a prática do cultivo. Ainda no Brasil existem sociedades caçadoras-coletoras, tais como os Maku da Amazônia e os Awá-Guajá do Maranhão.
  • 4. Líticos Ponta de projétil de sílex. Este vestígio é uma ponta de projétil usado por alguma etnia indígena de caçadores-coletores feita em sílex, que é uma rocha sedimentar muito dura e com densidade elevada. Este era um instrumento comumente utilizado no dia a dia desses povos. Para fazer essa ponta de projétil era necessário a rocha de sílex e uma outra rocha como esta: Percutor em quartzito Este vestígio é um percutor, uma rocha dura (no caso um quartzito) muito utilizada pelos indígenas para lascar as outras rochas, através do impacto em outra rocha, esse processo se chama lascamento.
  • 5. Líticos raspador em sílex. Este objeto, como você pode perceber, tem as extremidades mais finas e afiadas, elas serviam para raspar e cortar frutas, legumes, carne de animais, etc. Este objeto é uma machadinha feita de pedra polida. Era utilizada na caça de animais selvagens e para derrubar grandes árvores. machadinha de pedra polida
  • 6. Ocupações Indígenas Além dos sítios arqueológicos de comunidades caçadoras-coletoras, existem os sítios ligados a povos que conheciam a prática do cultivo e confeccionavam peças em cerâmica. Estes grupos ocupavam áreas mais abertas, pois suas aldeias eram maiores e eles necessitavam de terras para plantar. Esta era a característica de uma ocupação de grupos indígenas ligados ao que, na Arqueologia, é chamado de “Tradição Tupiguarani”. Já outros povos indígenas cultivadores e ceramistas, denominados de “Tradição Itararé“, instalavam suas moradias tanto em regiões de relevo mais planos como em relevo mais alto e, até mesmo, em abrigos rochosos e entradas de cavernas . Estas diferenças no aproveitamento e uso da paisagem está relacionado à maneira como cada povo ocupava e necessitava do meio ambiente, e também às suas características culturais.
  • 7. Vestígios cerâmicos Os vestígios encontrados nos sítios arqueológicos cerâmicos, como o próprio nome diz, eram compostos por fragmentos de utensílios de cerâmica. Em alguns destes fragmentos é possível observar a existência de decoração e pintura na cor avermelhada. Estes vestígios estão ligados aos antigos grupos indígenas agricultores-ceramistas, que ocuparam a região nos últimos 800 anos na região do Rio Tietê. Cerâmica é o nome que damos à matéria resultante da produção e queima de objetos de argila. Primeiramente os objetos são moldados e em seguida são queimados, para que aquela massa pastosa se solidifique. Essa técnica não foi utilizada por várias sociedades no mundo, e até hoje produzimos muitos objetos de cerâmica: vasos, telhas, estátuas, etc. Fragmento de carena cerâmica, apresentando vestígios de pintura vermelha. Exemplo de fragmento cerâmico coletado.
  • 8. Os Indígenas Brasileiros hoje Segundo o Censo do IBGE de 2010, o Brasil indígena é hoje composto por mais de 220 povos indígenas que falam mais de 180 línguas distintas, que se dividem em várias aldeias e cidades ao longo do território brasileiro de norte a sul. Nos dias atuais, tornou-se comum a presença indígena nas cidades: é que para que seus direitos sejam respeitados, a forma mais efetiva de lutar por sua cultura é montar organizações e traduzir sua cultura à sociedade envolvente, assim como compreender e aprender sobre a sociedade que o envolve. Mas as tradições, a língua e os costumes, na cidade ou na aldeia, devem sempre ser mantidas e respeitadas.